Penúltima sessão da bolsa abre em terreno positivo impulsionada pela energia

A praça lisboeta abriu a sessão a subir 0,30%, impulsionada essencialmente pelas empresas energéticas.

Na penúltima sessão do ano, a bolsa de Lisboa abriu esta quinta-feira em terreno positivo, impulsionada essencialmente pela energia. O PSI-20 está a valorizar 0,30% para os 5.589,45 pontos, com dez cotadas no verde.

São os pesos pesados como a EDP, Galp e BCP que dão impulso ao índice. A EDP avançava 0,35% para os 4,85 euros, a EDP Renováveis somava 0,65% para os 21,70 euros, enquanto a Galp valoriza 0,12% para os 8,15 euros por ação. Ainda no setor da energia, a Greenvolt valorizava 0,32% para os 6,35 euros e a REN mantêm-se inalterada.

Destaque ainda para a Jerónimo Martins, que avança 0,20%, e o BCP, a subir 0,07%.

Em queda na abertura da sessão está a Impresa que cai 2,80%, a Teixeira Duarte que desvaloriza 2,11% e a a F.Ramada que desce 1,41% para 7,00 euros. A Sonae e a Mota-Engil também estão em queda, 0,49% e 0,24%, respetivamente. A Corticeira Amorim e a Pharol mantêm-se inalteradas.

Na Europa, a tendência também é positiva, com as principais praças a negociarem no verde, embora com ganhos ligeiros, à semelhança do que acontece com o PSI-20. O índice Stoxx 600, referência para as ações europeias, ganhava 0,08%, com destaque para os setores do retalho e o das tecnologias.

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PAN admite entendimentos com PS ou PSD após 30 de janeiro

  • ECO
  • 30 Dezembro 2021

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, admitiu a possibilidade de diálogo com qualquer força política que necessite de maioria no Parlamento para formar Governo, uma equação que exclui o Chega.

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, continua a rejeitar o rótulo de esquerda ou direita para o partido e admite estar disponível para entendimentos com qualquer força política que necessite de maioria parlamentar para formar Governo após o resultado eleitoral de 30 de janeiro, traçando o Chega como a “linha vermelha”.

“A perceção que temos é que qualquer força política que esteja no Governo e não tenha maioria absoluta vai precisar sempre das forças políticas que estão na Assembleia da República para poder passar os seus orçamentos”, afirmou a líder do PAN, em entrevista à Renascença (acesso livre) e ao Público (acesso condicionado). Inês de Sousa Real não escondeu a vontade de o partido que lidera integrar o Executivo, admitindo um “especial apreço” pela pasta do Ambiente.

A líder do PAN apontou ainda que o partido parte para as legislativas “com confiança” e a ambição de eleger deputados “em novas geografias”, acreditando que a polémica em torno da empresa da sua família não penalizará o partido nas urnas. A revisão dos escalões do IRS será uma “prioridade” do programa eleitoral, tal como “um apoio mais eficaz às empresas”, o combate aos paraísos fiscais e à corrupção e a transição climática.

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BE quer continuar terceira força política para afastar maioria de direita mas abstenção maior será derrota

  • Lusa e ECO
  • 30 Dezembro 2021

A coordenadora do BE considerou que marcar esta posição é “uma garantia de que a maioria de direita será afastada e é também uma garantia de que se vence a extrema-direita” em Portugal.

A coordenadora do BE considerou que é “muito importante” que o partido continue como terceira força política do país para afastar uma maioria de direita, mas um aumento da abstenção será uma derrota nas legislativas.

“É muito importante que o BE seja a terceira força política do país. O Bloco de Esquerda enquanto terceira força política é a garantia de uma exigência muito grande num programa de Governo que resolva os problemas do país”, disse Catarina Martins, em entrevista à agência Lusa.

A dirigente bloquista sustentou que a manutenção enquanto terceira força política vai ser “uma garantia de que a maioria de direita será afastada e é também uma garantia de que se vence a extrema-direita” em Portugal.

Questionada sobre como encarava um cenário de diminuição do número de mandatos que fizesse o partido ‘cair’ enquanto terceira força política, dando lugar, por exemplo, ao Chega, Catarina Martins referiu que “não alcançar objetivos é sempre uma derrota”, seja “pessoal ou coletiva”, mas o partido está convicto de que vai conseguir impedir uma alteração de maioria na Assembleia da República.

Uma possível ascensão do partido de extrema-direita, que atualmente tem em André Ventura o único deputado, é consequência de anos de desmoralização face à persistência dos mesmos problemas, considerou.

“Um dos problemas da falta de resposta à vida concreta das pessoas é o desânimo. E quando instalada, às vezes, a raiva toma o lugar da força e da esperança de construir soluções. Isso é o que tem acontecido um pouco no resto da Europa. Por isso é que é muito importante que a política sirva para resolver problemas das pessoas”, concretizou.

Contudo, uma derrota, na ótica da coordenadora do BE, não está associada à redução do número de mandatos, está no aumento da abstenção e no descrédito na política.

“Um mau resultado é as pessoas não irem votar. Um mau resultado é as pessoas desistirem do país, no meio desta confusão, da pandemia, do cansaço… Isso seria o pior. Este é um momento muito complicado, sentimo-lo todos, estamos todos cansados com a pandemia. Não se criaram as soluções que era preciso e as pessoas ficam fartas com isso”, elaborou.

BE antecipa PS a queimar pontes à esquerda e quer forçar “caminho negociado”

Catarina Martins antevê uma campanha eleitoral em que o PS tentará “queimar as pontes possíveis” com a esquerda, à procura de maioria absoluta, cenário que o BE quer impedir para obrigar os socialistas a um “caminho negociado”.

“António Costa quer uma maioria absoluta e fará todo um discurso de campanha queimando pontes possíveis numa espécie de “eu sozinho sou uma boa solução”, resta saber se o país acha que isso é uma boa ideia”, antecipou, em entrevista à agência Lusa, a propósito das eleições legislativas de 30 de janeiro.

Para a coordenadora nacional bloquista, independentemente de quem teve culpa pelo chumbo do Orçamento do Estado para 2022 – para o BE, foi o PS – continua a ser possível a construção de “maiorias parlamentares de esquerda” em que tudo vai depender “da relação de forças” resultantes dos votos dos portugueses.

“Independentemente da apreciação do momento da crise – [o PS] foi falso, foi precipitado nesta vontade de ter uma maioria absoluta – independentemente desse julgamento, toda a gente percebe em Portugal que a situação de impasse político e a situação de uma espécie de pântano na vida nacional, em que os problemas não são resolvidos, é uma situação que não pode continuar”, considerou.

Para Catarina Martins, “é preciso um ciclo novo” que não será trazido nem por uma maioria absoluta do PS nem “pela direita ou pela extrema-direita” que, resume, “acha sempre que o salário mínimo é alto” e não quer “reforçar os serviços públicos”.

Face à posição do secretário-geral do PS, António Costa, que pediu “metade mais um” dos votos, por outras palavras, a maioria absoluta, Catarina Martins responde que “as pessoas sabem o que é a maioria absoluta do PS”.

Esse é também o argumento que utiliza quando questionada sobre se receia perder votos para o PS e o efeito do chamado “voto útil”: “As pessoas têm memória” e “bem sabem o que é uma maioria absoluta do PS, são recibos verdes, são privatizações”.

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Hoje nas notícias: sondagens, veículos elétricos e Rendeiro

  • ECO
  • 30 Dezembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Uma sondagem do ISCTE e do ICS, a um mês das legislativas, revela uma distância de sete pontos percentuais entre António Costa e Rui Rio. À Renascença, a líder do PAN admitiu que o partido pode entender-se tanto com o PS como com o PSD para haver maioria governativa após o resultado eleitoral de 30 de janeiro. A defesa de João Rendeiro, na África do Sul, quer que o ex-banqueiro aguarde em liberdade a decisão sobre o pedido de extradição das autoridades portuguesas. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Diferença entre Costa e Rio cai para metade em apenas um mês

A um mês das eleições legislativas, o PS está a perder vantagem e tem 38% das intenções de voto, contra 31% do partido liderado por Rui Rio. Isto significa que António Costa e Rui Rio só estão separados por sete pontos percentuais, de acordo com uma sondagem do ISCTE e do ICS. Quanto aos restantes partidos, o Chega surge em terceiro lugar, com 7% das intenções de voto, seguido da CDU, com 6%, e Bloco de Esquerda, com 5%.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

PAN admite entendimentos com PS ou PSD após 30 de janeiro

O PAN parte para as eleições legislativas “com confiança” e a ambição de eleger deputados em “novas geografias”, disse a porta-voz do partido. Em entrevista à Renascença, Inês Sousa Real considerou que a polémica em torno da empresa da sua família não penalizará o PAN nas urnas e admitiu a possibilidade de entendimentos com o PS ou com o PSD após o resultado eleitoral de 30 de janeiro. “O PAN estará sempre disponível para fazer avançar as suas causas”, declarou, traçando o Chega como a “linha vermelha”.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre)

Carregar veículos elétricos fica mais caro a partir do próximo ano

A partir de 1 de janeiro, os carregamentos de veículos elétricos na rede pública vão ficar mais caros. O motivo? A subida de praticamente 79% na tarifa da Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica (EGME), que passa dos 0,1657 euros, que vigoravam desde 1 de maio, para os 0,2964 euros. A Associação de Utentes de Veículos Elétricos classifica a subida da taxa uma “mensagem totalmente errada”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

 

PRR vai financiar empresas com até 20 milhões para descontaminar solos

O regulamento do sistema de incentivos para a descarbonização da indústria, uma área para a qual o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) reserva 715 milhões de euros, foi aprovado pelo Governo e prevê auxílios “ao investimento a favor da reabilitação de sítios contaminados”. De acordo com a portaria publicada na quarta-feira, cada empresa e cada projeto poderá ter até 20 milhões de euros para descontaminar solos, sendo elegíveis os “custos incorridos com os trabalhos de reabilitação, uma vez deduzido o aumento do valor dos terrenos”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Defesa quer João Rendeiro livre para decidir sobre pedido de extradição

A defesa de João Rendeiro pretende que o ex-banqueiro esteja em liberdade enquanto se decide o pedido de extradição das autoridades portuguesas. Só assim, sem a pressão de estar numa das piores cadeias da África do Sul, é que Rendeiro poderá decidir se aceita ou não a extradição para Portugal, alega a defesa. Advogada de Rendeiro entrega esta quinta-feira o recurso contra a decisão do Tribunal de Verulam, que rejeitou a libertação de Rendeiro sob fiança.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Diferença entre Costa e Rio cai para metade em apenas um mês 

  • ECO
  • 30 Dezembro 2021

António Costa e Rui Rio estão separados por sete pontos percentuais. A esquerda soma, em conjunto, 51% dos votos contra 44% da soma dos partidos à direita, diz sondagem da ISCTE e ICS.

A um mês das eleições, o PS está a perder vantagem e tem 38% das intenções de voto, contra 31% do partido liderado por Rui Rio. Isto significa que António Costa e Rui Rio só estão separados por sete pontos percentuais, de acordo com uma sondagem do ISCTE e ICS realizada para a SIC e Expresso.

Os socialistas caem dois pontos, enquanto os social-democratas conquistam cinco pontos. Quanto aos restantes partidos, o Chega está em terceiro lugar com 7% das intenções de voto, seguido da CDU com 6% e Bloco de Esquerda com 5% (quase metade do resultado de 2019).

O Iniciativa Liberal tem 4% das intenções de voto, o CDS e o PAN, ambos recolhem 2% das preferências dos eleitores. As contas mostram que os partidos à esquerda, incluindo o PAN, reúnem 51% dos votos contra 44% da soma dos partidos à direita.

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Quer mudar de emprego? 5 dicas para usar o LinkedIn a seu favor

2022 será um ano de forte atividade de recrutamento das empresas. Altura de, caso esteja a equacionar mudar de emprego, de potenciar a sua presença na rede profissional LinkedIn.

Os empregadores têm sido unânimes em relação a 2022: este será um ano de forte atividade de recrutamento em todos os setores, aponta a generalidade dos estudos. Se anseia por um novo desafio profissional, talvez seja esta a altura de ‘limpar o pó’ ao seu velho currículo, atualizar a sua presença no LinkedIn e saber tirar partido desta rede social usada por recrutadores em todo o mundo para encontrar os candidatos perfeitos para as suas organizações.

Os resultados não são garantidos, mas aumentam substancialmente se souber usar corretamente o LinkedIn, o que significa pensar e construir a sua marca pessoal para se destacar aos olhos dos potenciais empregadores. A Adecco, recrutadora especializada, deixa algumas sugestões que podem servir de guia para exponenciar a sua presença nesta rede social.

  • Comece por construir o seu perfil e marca pessoal

Comece pela configuração do seu perfil no LinkedIn, mas não descure a presença em outras redes sociais, já que há fortes probabilidades de os recrutadores fazerem também uma análise da atividade em outras plataformas públicas. Pense na sua marca pessoal e no que pretende que o seu perfil transmita do ponto de vista profissional. “Construa o seu perfil respondendo a estas questões: Qual é o meu foco? Sou honesto na exposição das minhas competências e ambições? Como contar a minha história e projetos de forma genuína, sintética e atrativa? Sou coerente e consistente no meu percurso e ambições? Pondere nas respostas a nestas questões e torne o seu perfil atrativo para potenciais empregadores, colocando conteúdos valiosos relacionados com o seu campo profissional”, recomenda a Adecco.

E use o mesmo crivo de relevância nas suas publicações, de modo a gerar interação na sua rede de seguidores, o que, por sua vez, levará a que o seu perfil seja mais visto por mais pessoas. “Os recrutadores do seu segmento de atividade terão mais probabilidade de ‘tropeçar’ no seu perfil. Se gostarem do que veem, aumenta muito as oportunidades de ser contactado se tiverem uma posição adequada ao seu perfil”.

“Se a sua profissão é passível de ser desempenhada fora do país, deverá eleger o inglês como língua de comunicação no perfil, o que permitirá alargar a possibilidade de encontrar o emprego que ambiciona”, aconselha ainda a Adecco.

A construção da sua marca pessoal é um trabalho contínuo, por isso, mantenha a sua atividade na rede social de modo a amplificar o alcance do seu perfil junto a potenciais empregadores. “A marca pessoal é o grande recurso a longo prazo no percurso profissional. Nunca deixe de partilhar as dinâmicas que reforçam a sua marca pessoal e relevância na área de atividade”, defende a recrutadora.

  • Ative alertas de emprego

Crie alertas de emprego personalizados no LinkedIn, garantindo que recebe notificações de novas vagas que correspondem às suas competências na área de notificações da rede. Pode criar alertas de emprego para empresas, locais ou funções específicos poupando-lhe tempo e esforço na sua procura, já que o LinkedIn faz a triagem das ofertas ajustadas ao seu perfil de entre as oportunidades de emprego publicadas.

  • Siga empresas alvo e líderes de setor

Se ambiciona trabalhar numa determinada empresa, siga-as e mantenha-se a par das notícias e atividades das empresas. Seguir empresas dá-lhe acesso mais rápido às publicações de vagas disponíveis, aumentando a possibilidade de ser uma das primeiras pessoas a candidatar-se.

É ainda recomendável que siga também os líderes do segmento de mercado em que pretende trabalhar. “Os gestores e líderes publicam frequentemente nos seus perfis vagas prioritárias, pelo este tipo de ligação ajuda a manter-se atento a quaisquer posições que possam adequar-se ao seu perfil. Seja proativo na pesquisa de recrutadores e head hunters, que podem ter informação privilegiada sobre vagas que precisam de ser preenchidas com urgência, e que podem contactá-lo se acharem que as suas competências e experiência são adequadas à função”, recomenda a Adecco.

  • Junte-se a grupos profissionais de interesse

Aderir a grupos de profissionais de áreas na sua mira profissional é uma forma simples de conhecer as tendências e novidades no setor, bem como eventuais ofertas de emprego. “A sua atividade dentro do grupo pode demonstrar que é um candidato a ter em conta e suscitar o interesse de alguém que tem uma oportunidade de emprego à sua medida.”

  • Use a rede para preparar entrevistas

Use esta rede profissional em seu benefício no momento em que for chamado para uma entrevista. Consulte as publicações mais recentes da empresa ou do seu CEO para estar a par das novidades e potenciais tópicos de conversa. Veja ainda o perfil do recrutador. “Poderá até descobrir na plataforma que frequentaram a mesma faculdade, que têm interesses profissionais semelhantes ou outros pontos de identificação que ajudam a construir empatia numa primeira conversa”, lembra a Adecco.

“Fazer este tipo de pesquisa irá mostrar ao seu potencial empregador que tem interesse em preencher a vaga disponível, mas também se importa com a empresa como um todo.”

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📹 Provámos o 5G. A quinta geração é rápida, mas ainda sabe a verde

O ECO experimentou o 5G da Nos, a primeira operadora a lançar a rede em Portugal. A quinta geração já faz a diferença em Lisboa. Noutras regiões, ainda tem muita margem para amadurecer.

Desde 26 de novembro que os clientes da Nos com telemóveis mais modernos têm acesso à rede 5G. A Vodafone também já lançou a tecnologia, e ambas as operadoras vão continuar a disponibilizá-la gratuitamente aos clientes até 31 de janeiro. Depois disso, quem quiser 5G vai pagar mais ao fim do mês. Valerá a pena?

https://videos.sapo.pt/uP8hK0ZG0IgFvGwf4zwh

Nota: Se estiver a aceder via app, carregue aqui para ver o vídeo

O ECO experimentou o 5G num iPhone 13 Pro Max cedido temporariamente pela empresa. No coração de Lisboa, foi possível registar uma velocidade de download em torno dos 750 Mbps, que é realmente rápido. A principal diferença é que as páginas na web e os vídeos no YouTube carregam de forma praticamente instantânea.

Para os clientes que precisam de net muito rápida, ter 5G pode fazer já hoje a diferença — pelo menos se estiverem em Lisboa. Porque, noutras regiões, a cobertura ainda é bastante limitada. Em zonas do interior, longe da capital, o que parece 5G pode, no fim de contas, ser outra coisa qualquer.

Créditos

Jornalista: Flávio Nunes

Imagem e edição: Hugo Amaral

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Após falhar venda a árabes, Banco Efisa atrai interesse português

A FIRMA, de Bernardo Theotónio-Pereira e Francisco Mendes-Palma, pretende adquirir a licença bancária do banco do antigo BPN. É a terceira tentativa de venda do Efisa desde 2015.

Depois de falhada a venda ao grupo árabe IIBG, o Banco Efisa atrai agora o interesse português. A FIRMA, de Bernardo Theotónio-Pereira e Francisco Mendes-Palma, pretende adquirir a licença bancária do banco ex-BPN para lançar uma nova instituição financeira “de capital nacional com parceiros internacionais e totalmente digital”, segundo adianta ao ECO.

“Após vários contactos com os parceiros internacionais de banca de investimento da FIRMA, existe o forte interesse estratégico para a aquisição de um banco ou licença bancária nacional para a execução e implementação da visão de “investment & merchant bank” que a FIRMA concebeu no primeiro semestre de 2020”, acrescenta esta agência de investimento e negócios.

O alvo está definido: o Banco Efisa. A FIRMA não quer avançar para já com os valores que estão em cima da mesa neste momento. A Parvalorem não respondeu até à publicação do artigo.

O banco está novamente no mercado depois de ter caído o negócio de 27 milhões de euros com o grupo do Bahrein IIBG Holdings. A operação foi chumbada pelo Banco de Portugal por não estarem reunidas as condições para a sua aprovação, de acordo com o Jornal Económico.

Esta é mesmo a terceira tentativa de venda, depois de não se ter concretizado a alienação do banco à Pivot, constituída por um grupo de investidores onde se incluía a Aethel, de Ricardo Santos Silva e Aba Schubert, ou o ex-ministro Miguel Relvas, em 2015. A oferta era de 38,3 milhões de euros, mas o Banco Central Europeu (BCE) nunca chegou a dar luz verde à operação.

O Banco Efisa fechou 2020 com capitais próprios de 28,5 milhões de euros, uma descida de 2,2 milhões em relação ao ano anterior e que se deveu aos prejuízos naquele montante. Gere um ativo superior a 30 milhões.

Para a FIRMA, que desde 2016 já esteve presente em transações de mais de mil milhões de euros, a nova instituição financeira deverá responder “com rapidez e eficácia” aos “problemas de liquidez e financiamento das empresas nacionais e/ou atuar em Portugal”.

Bernardo Theotónio-Pereira e Francisco Mendes-Palma salientam que “a FIRMA tem a responsabilidade de gerar em Portugal o que não existe e estar focada em trazer o bom dinheiro e, por isso, o bom investimento para o tecido empresarial nacional”.

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Coreanos triplicam produção e empregos no Porto de Aveiro

A CS Wind ASM, especializada na produção de torres eólicas e fundações offshore, vai investir 265 milhões de euros até 2025 na fábrica de Ílhavo, onde tem um cais privativo com 200 metros.

A CS Wind ASM vai investir perto de 265 milhões de euros durante os próximos quatro anos com o objetivo de triplicar a capacidade de produção de torres eólicas e de fundações offshore nas instalações industriais ocupadas pelo grupo no Porto de Aveiro, apurou o ECO.

Este é o maior projeto incluído no pacote de 26 contratos fiscais de investimento aprovados esta quarta-feira pelo Governo, prevendo um crédito fiscal máximo de 92 milhões de euros, e que permitem fechar o ano de 2021 com um valor recorde de 2,7 mil milhões de euros de investimento estrangeiro contratualizado pela AICEP.

O grupo controlado desde o verão passado pela gigante sul-coreana CS Wind, que é a maior fabricante mundial de torres eólicas – comprou uma participação de 60% na portuguesa ASM Industries por 46,5 milhões de euros –, vai beneficiar de um crédito fiscal até 16,6 milhões de euros e estima contratar cerca de 400 pessoas até 2025.

A unidade dedicada ao segmento offshore (no mar) conta atualmente com uma capacidade de produção inferior a uma centena de equipamentos por ano e uma área total de 72 mil metros quadrados na chamada Zona de Atividades Logísticas e Industriais do Porto de Aveiro (ZALI), situada no concelho de Ílhavo. O grupo detém ainda uma fábrica em Sever do Vouga, que faz anualmente perto de 200 torres onshore, para instalar em parques eólicos em terra.

Foi nesta zona do Porto aveirense que foi construído um cais privativo com 200 metros para a CS Wind ASM, apresentado como o único a nível nacional dedicado a cargas offshore. O primeiro navio atracou neste local a 26 de dezembro para descarregar 12 componentes para torres eólicas. Para afirmar-se como “hub estratégico para a indústria offshore”, a administração portuária planeia aumentar o comprimento do cais para 1.000 metros.

Faturar 100 milhões e liderar na Europa

No total, a CS Wind ASM soma hoje perto de 350 trabalhadores, dos quais 140 estão nesta unidade mais recente integrada na zona portuária. Adelino Costa Matos, que passou a acionista minoritário, mas manteve o cargo de presidente executivo após a venda da participação, prevê chegar aos 100 milhões de euros de faturação no próximo ano, antecipando assim o cumprimento da meta fixada antes para 2025. Direta ou indiretamente, exporta 99% da produção sobretudo para a Europa e alguns países da América Latina, como Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Adelino Costa Matos, CEO da CS Wind ASM

Numa visita realizada a 10 de dezembro à fábrica de estruturas de construção metálica em Ílhavo, o ministro do Ambiente e da Ação Climática dizia estar “convencido de que uma das razões pelas quais [a CS Wind] veio para Portugal tem a ver com o know-how que esta empresa já tinha e que a A. Silva Matos [empresa-mãe fundado em 1980 pelo histórico industrial metalúrgico Adelino da Silva Matos, pai do atual CEO] sempre teve, e com a sua capacidade profissional e ganhadora de mercados”.

“Mas quero acreditar que não foi só por isso. Que foi também pelo facto de os investidores olharem para Portugal como um país líder nesta transição [energética], que aposta decididamente e vai fazer muitos destes investimentos, e ser cliente de muitas destas torres que aqui se fazem. Dá toda a estabilidade aos investimentos que são feitos em prol da sustentabilidade de Portugal e do mundo”, completou João Pedro Matos Fernandes.

Estou convencido de que uma das razões pelas quais veio para Portugal tem a ver com o know-how que esta empresa já tinha (…) e com a sua capacidade profissional e ganhadora de mercados.

João Pedro Matos Fernandes

Ministro do Ambiente e da Ação Climática

Cotada em bolsa, a CS Wind fatura mil milhões de dólares por ano e tem uma capitalização de mercado de 3 mil milhões. Tem também fábricas na China, Vietname, Taiwan, Malásia e nos EUA, onde comprou este ano a maior fábrica do mundo à dinamarquesa Vestas. Quando adquiriram a ASM Industries para passar a ter uma base industrial na Europa, os coreanos definiram como objetivo torná-la na maior fabricante europeia do setor.

Metade dos investimentos promovidos por estrangeiros

A IKEA Industry (mobiliário), a Bondalti (indústria química), a Ferpinta (tubos de aço), a BorgWarner (componentes automóveis), a Renault Cacia (automóvel), a Renova (papel), a Amorim Cork Flooring (cortiça) e a Vila Galé (hotelaria) são algumas das outras empresas que, em conjunto, se comprometem a investir 937,5 milhões de euros em Portugal, ao abrigo deste último pacote de incentivos fiscais aprovado pelo Governo.

De acordo com a informação disponibilizada ao ECO pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, dos 26 contratos de concessão de benefícios fiscais, 22 vão ser celebrados pela AICEP e quatro pelo IAPMEI. A maioria vai ser realizada num prazo de 24 a 36 meses e, em conjunto, criam 1.886 postos de trabalho e mantêm outros 9.442 empregos.

Metade destes investimentos são promovidos por empresas de capital nacional e os restantes são projetos de IDE (investimento direto estrangeiro) da Alemanha, Bélgica, Brasil, Coreia do Sul, França, EUA, Suécia e Suíça, o que, segundo a mesma fonte, “comprova a confiança que os investidores mantêm em Portugal e nos seus fatores competitivos, que se mantêm intactos”.

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5 coisas que vão marcar o dia

Portugal vai atingir novo recorde nos casos diários de Covid-19? O INE divulga índices de produção industrial e BdP publica indicador das viagens e turismo da balança de pagamentos.

A pandemia continua a marcar a atualidade. Será que quinta-feira vai ser marcada por um novo recorde de casos de Covid-19? O Banco de Portugal publica o indicador preliminar das viagens e turismo da balança de pagamentos, enquanto o INE divulga os índices de produção industrial.

BdP publica indicador das viagens e turismo da balança de pagamentos

O Banco de Portugal publica esta quinta-feira o indicador preliminar das viagens e turismo da balança de pagamentos referente a novembro de 2021. Em outubro de 2021, o indicador preliminar das viagens e turismo apontou para uma aceleração das exportações e das importações das viagens e turismo relativamente a setembro. Apesar da aceleração, os valores continuam abaixo dos registados no período pré-pandemia: as exportações corresponderam a cerca de 79% e as importações correspondem a 89% dos respetivos valores observados em outubro de 2019.

Portugal vai atingir recorde no número de casos Covid-19?

A variante Ómicron continua a não dar tréguas em Portugal. Na quarta-feira o país registou mais 26.867 casos de Covid-19, um novo recorde de contágios. A ministra da Saúde alertou na terça-feira que está previsto que Portugal chegue aos 37 mil casos diário na primeira semana de janeiro.

INE divulga índices de produção industrial

O Instituto Nacional de Estatística (INE) atualiza esta quinta-feira os índices de preços na produção industrial, uma atualização estatística relativa a novembro. Em outubro, o índice de produção industrial registou uma queda homóloga de 6,7%. Esta evolução foi influenciada pelo agrupamento de energia, com uma descida de 26,1% no décimo mês do ano.

Comprar ou arrendar casa, eis a questão

O Eurostat vai divulgar informação para responder à velha pergunta: comprar ou arrendar casa? “Isto pouco depois de um retrato do Eurostat sobre a habitação na UE ter mostrado que os preços das casas e as rendas sobem há sete anos, assim como as despesas com a água, gás e luz. Em 2020, 69,7% das famílias dos Estados-membros viviam numa casa comprada, enquanto apenas 30,3% arrendavam. Portugal aparece mais ou menos a meio da tabela, acompanhando a tendência europeia, com 77,3% de proprietários e 22,7% de inquilinos.

EUA medem pulso ao mercado laboral

O Departamento do Trabalho vai divulgar o número de pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA na última semana, um indicador muito usado pelos investidores para medir o pulso ao mercado laboral. Os dados permitirão aferir o impacto do avanço da variante Ómicron na economia, e podem ter influência nos mercados de capitais. Os analistas antecipam que o número ronde os 208 mil, uma subida ligeira face à semana passada, de acordo com o portal Investing.com.

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Santander vende antiga sede do ex-Popular em Lisboa por mais de 50 milhões

Santander vai vender a antiga sede do ex-Banco Popular à espanhola Incus Capital por mais de 50 milhões de euros, sabe o ECO. Negócio vai ser fechado no início do próximo ano.

Quatro anos depois de ter adquirido o Banco Popular, o Santander está prestes a vender o edifício onde estava a sede daquela instituição. Mesmo ao lado da atual sede do Santander, na Praça de Espanha, em Lisboa, o edifício vai ser vendido à espanhola Incus Capital Advisors por mais de 50 milhões de euros, sabe o ECO. O negócio vai ser fechado no início do próximo ano.

O imóvel no número 51 da rua Ramalho Ortigão esteve no mercado entre final de outubro e 30 de novembro e atraiu cerca de uma dezena de interessados nacionais e internacionais, tais como a Square Asset Management, a Finsolutia e o Grupo Violas. O Santander fixou um preço base de 40 milhões de euros para o edifício, sendo que os interessados tinham de apresentar propostas iguais ou superior a este valor.

A proposta mais alta foi feita pela Incus Capital, que ofereceu mais de 50 milhões de euros, e acabou mesmo por ser a escolhida pelo Santander, sabe o ECO. A antiga sede do ex-Popular será, assim, adjudicada a esta empresa de crédito de risco espanhola.

O negócio deverá ser fechado no início do próximo ano, uma vez que a vontade do Santander era assinar o contrato de compra e venda até final de janeiro, tal como consta do teaser que foi enviado pelo banco ao mercado, ao qual o ECO teve acesso. Apesar desta venda, o Santander vai ocupar o edifício até 30 de junho de 2022, suportando até lá os custos com o imóvel.

A antiga sede do ex-Popular foi remodelada em 2019 e 2020 e tem uma área total de 25.446 metros quadrados, espalhada por dez pisos acima do solo e cinco subterrâneos. Conta ainda com 206 lugares de estacionamento e oito elevadores.

Antiga sede do ex-Popular, na Praça de Espanha, em Lisboa.Google Maps

O ECO contactou o Santander para saber mais detalhes sobre a operação, mas até ao momento de publicação deste artigo não obteve resposta. A Incus, por sua vez, recusou fazer comentários.

A Incus Capital está em território nacional desde 2012 e, em fevereiro do ano passado, lançou um fundo com 600 milhões de euros para investir no imobiliário da Península Ibérica, como referiu o responsável da empresa em Portugal, numa entrevista ao ECO. “Estamos muito empenhados na estratégia de escritórios”, disse na altura Tiago Brandão.

No ano passado, a Incus adquiriu os edifícios de escritórios Arquiparque II e Atlas III, em Miraflores, e comprou à Caixa Geral de Depósitos o edifício GreenPark, onde está a Maló Clinic. Este ano juntou à carteira o edifício de escritórios D. Manuel II, no Porto, que comprou à holandesa NIPA Capital e cujo principal inquilino é a Tranquilidade.

O Grupo Santander adquiriu no final de 2017 o Banco Popular, numa operação que foi fechada por um euro no âmbito de uma medida de resolução. Isto depois de um ultimato feito pela Comissão Europeia. Neste processo estava ainda incluído um aumento de de capital de sete mil milhões de euros por parte do Santander, um reforço necessário para cobrir o capital e as provisões necessárias para fortalecer o Popular.

Com esta operação, a marca “Popular Portugal” foi descontinuada e todos os balcões passaram a ter a imagem do Santander. O Santander “herdou” vários ativos do Popular — como a sede que será agora vendida –, mas optou por se desfazer deles. É o caso de uma carteira de imóveis no valor de 600 milhões de euros, que acabou vendida ao fundo norte-americano Cerberus em fevereiro de 2019, tal como o ECO noticiou na altura.

O Santander registou um lucro de 172,2 milhões de euros até setembro, uma descida de 32% face ao mesmo período do ano passado. O banco justificou este resultado com a contínua redução das margens financeiras, devido às baixas taxas de juro. As receitas recorrentes de natureza comercial continuaram a ser afetadas por um “contexto adverso, fruto da conjuntura económica incerta decorrente da pandemia”.

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DGS prepara-se para reduzir dias de isolamento, avança Graça Freitas

  • ECO
  • 29 Dezembro 2021

A Direção-Geral da Saúde vai anunciar na quinta-feira de manhã a redução do período de isolamento para pessoas infetadas com Covid-19. Há previsões de 50 mil novos casos por dia.

A diretora-geral da Saúde adiantou esta quarta-feira na RTP3 que esta quinta-feira de manhã será anunciada a redução do período de isolamento, atualmente nos dez dias, para quem está infetado ou para quem teve um contacto de risco. Não haverá diferença entre quem está ou não vacinado, mas o período pode ser diferente para os positivos assintomáticos. Os números da Direção-Geral da Saúde (DGS) apontam para a possibilidade de se atingir os 50 mil casos diários.

Portugal (…) está a equacionar a redução do período de isolamento, com segurança obviamente“, afirmou Graça Freitas, referindo que “está em fase de avaliação” saber se são cinco ou sete dias. A justificação desta mudança “é com base na informação que nos vai chegando que se consegue prever qual é o período ideal para haver um equilíbrio entre a segurança e evitar que fiquem retidas em isolamento demasiado tempo”. A líder da DGS garantiu que “as pessoas não vão perder nenhum privilégio”, nomeadamente as baixas, mesmo que venha a propor que os assintomáticos façam uma autovigilância.

Relativamente à hipótese de se apostar na disseminação do vírus na comunidade como defenderam alguns especialistas nos últimos dois anos, a diretora-geral da Saúde admite que a Covid-19 se torne uma doença sazonal, mas rejeita “que se tirem conclusões tão prematuramente”.

“Nós já vamos na quinta vaga e cada uma das vagas teve associada uma variante diferente e nada nos garante que a Ómicron é a última que vamos ter. Não quer dizer que vai continuar a perder intensidade, não há um caminho linear”, alerta, referindo que é preciso “precaução científica” para com este vírus, dado as variantes que já produziu.

Graça Freitas considera que ainda não é possível dizer que estamos na reta final da pandemia.

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