Crescimento da produção da construção mantém-se em 2,1% em outubro

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

O Índice de Produção na Construção aumentou 2,1% em outubro face ao mesmo mês de 2020, variação idêntica à do mês anterior, anunciou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O Índice de Produção na Construção aumentou 2,1% em outubro face ao mesmo mês de 2020, variação idêntica à observada no mês anterior, anunciou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o INE adianta que o emprego e as remunerações apresentaram crescimentos de 1,6% e 6,0% em outubro face ao mesmo mês de 2020, abaixo das variações de 2,0% e 6,2% em setembro.

Por segmentos, a construção de edifícios aumentou 1,1% em outubro face ao mesmo mês de 2020, contra 0,3% em setembro, e a engenharia civil desacelerou 1,3 pontos percentuais para uma taxa de variação de 3,5%, adianta o INE.

O INE refere ainda que face a setembro, o emprego diminuiu 0,4% em outubro, enquanto as remunerações cresceram 1,1%, contra variações nula e de 1,3% em outubro de 2020.

Índices de Emprego e de Remunerações

Variação homóloga (valores em %) Fonte: INE

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Produção de madeira redonda na UE sobe 21% em 20 anos

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Dezembro 2021

Os cinco maiores produtores da indústria em 2020, nomeadamente Alemanha, Suécia, Finlândia, França e Polónia, totalizam 63% da produção de madeira redonda da União Europeia.

A União Europeia (UE) produziu 488 milhões de metros cúbicos (m3) de madeira redonda em 2020, o que, apesar de representar uma descida de 2% face a 2019, corresponde a um aumento de 21% desde 2000, revelou esta segunda-feira o Eurostat.

Alemanha (84 milhões de m3), Suécia (74 milhões de m3), Finlândia (60 milhões de m3), França (48 milhões de m3) e Polónia (41 milhões de m3) foram os cinco maiores produtores da indústria no ano passado, perfazendo, no seu conjunto, 63% da produção de madeira redonda do bloco comunitário nesse período.

Porém, a quota total desses cinco países diminuiu ligeiramente nas últimas duas décadas, depois de atingir um máximo de 67% por volta de 2010, devido à “diminuição constante da produção em França” e ao “aumento da produção em países com uma produção total tradicionalmente baixa”, indica o gabinete de estatísticas da UE.

Os Países Baixos foram o Estado-membro onde a produção de madeira redonda mais aumentou desde 2000 (+185%), seguindo-se a Eslovénia (+73%), a Alemanha (+57%), a Polónia (+56%), a Croácia (+43%) e a Roménia (+37%). Pelo contrário, a maior diminuição relativa da quantidade de madeira abatida registou-se no Chipre (-58%), na França (-28%) e na Hungria (-16%).

Portugal ficou ligeiramente acima da média da UE (aproximadamente 21%) quanto ao aumento da produção de madeira redonda nos últimos 20 anos, registando um crescimento de quase 25%. Em 2020, Portugal produziu quase 13,5 milhões de m3 de madeira redonda.

Onde é usada a madeira?

A madeira tem sido cada vez mais utilizada como uma fonte de energia renovável. O Eurostat indica que 23% da produção de madeira redonda da UE no ano passado foi utilizada como lenha, enquanto a restante foi madeira redonda industrial utilizada para madeira serrada e folheados, ou para a produção de pasta e de papel. Estes valores representam um aumento de seis pontos percentuais na quota relativa da produção de lenha em relação a 2000.

Em alguns Estados-membros, a lenha representou a maior parte da produção de madeira redonda em 2020, especificamente nos Países Baixos (78%) e Chipre (74%). Já na Eslováquia e na Suécia, mais de 90% da sua produção total de madeira redonda destinou-se a madeira industrial.

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Sorteio anulado punha Sporting em Turim e Benfica em Madrid nos “oitavos” da Champions

  • ECO e Lusa
  • 13 Dezembro 2021

Os leões iriam ter pela frente a Juventus e as águias o Real Madrid nos oitavos de final da Liga dos Campeões, mas o sorteio foi anulado por causa de um erro técnico.

Os representantes portugueses Benfica e Sporting conheceram os adversários que iriam ter pela frente nos oitavos de final da Liga dos Campeões… até o sorteio ter sido anulado pela UEFA, por causa de um “erro técnico”. A escolha cancelada punha os leões a defrontar a Juventus de Allegri e as águias o Real Madrid de Ancelotti.

A formação comandada por Jorge Jesus, que ficou no segundo lugar do Grupo E, atrás do Bayern Munique e à frente do FC Barcelona, joga o primeiro jogo em 15, 16, 22 ou 23 de fevereiro, e o segundo fora, em 8, 9, 15 ou 16 de março.

Os encarnados estão pela quinta vez nos oitavos de final, que ultrapassaram em 2005/06 (Liverpool), 2011/12 (Zenit) e 2015/16 (Zenit) e nos quais “caíram” apenas em 2016/17 (Borussia Dortmund).

Quanto ao atual campeão nacional, a equipa comandada por Rúben Amorim, que terminou no segundo lugar do Grupo C, atrás do Ajax e à frente do Borussia Dortmund, começa em 15, 16, 22 ou 23 de fevereiro, e realiza o segundo jogo em 8, 9, 15 ou 16 de março.

Os leões estão pela segunda vez nos oitavos de final, depois de em 2008/09 terem sido goleados por 1-12 (0-5 em casa e 1-7 fora) pelos alemães do Bayern Munique, na mais desequilibrada eliminatória da história da ‘Champions’.

Estes eram os resultados do sorteio da Liga de Campeões, que acabou por ser anulado:

  • Benfica – Real Madrid
  • Villarreal – Manchester City
  • Atlético Madrid – Bayern Munique
  • Inter de Milão – Ajax
  • Sporting – Juventus
  • Chelsea – Lille
  • Paris Saint-Germain – Manchester United

(Notícia atualizada às 13h27 com anulação do sorteio pela UEFA)

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Apritel diz que OCDE não conhece setor português das telecomunicações

Depois das críticas da OCDE às operadoras portuguesas, associação que representa empresas como Meo, Nos e Vodafone diz que a organização não conhece o setor em Portugal.

A OCDE “não demonstra um conhecimento efetivo do setor” português das telecomunicações. É assim que Pedro Mota Soares, secretário-geral da Apritel, responde ao relatório da organização, conhecido na sexta-feira, que tece fortes críticas às principais empresas de telecomunicações portuguesas.

No mais recente Economic Survey sobre Portugal, a OCDE, um clube de países ricos, afirma que os preços das comunicações eletrónicas em Portugal, no geral, são “relativamente altos” no contexto da União Europeia (UE) e que existem “problemas de concorrência”. A OCDE diz ainda que as fidelizações prejudicam os consumidores.

No rescaldo da divulgação do relatório, o secretário-geral da Apritel, a associação que representa empresas como a Meo, Nos e Vodafone, começa por dizer que “vai disponibilizar à OCDE dados e estudos sobre a realidade do mercado das comunicações eletrónicas em Portugal, de forma a dar um retrato mais fidedigno sobre o que é o setor”.

“A OCDE destaca a qualidade e capacidade das redes de comunicações, mas não demonstra um conhecimento efetivo do setor, nomeadamente sobre a competitividade dos preços das comunicações em Portugal” face aos 27 Estados-membros da UE e “sobre o atual quadro legal para as fidelizações”, acrescenta Pedro Mota Soares.

Por fim, o responsável reforça uma ideia que tem vindo a transmitir noutras ocasiões: “A solução de fidelização atual equilibra interesses de consumidores e necessidades de investimento dos operadores e permitiu maximizar a penetração de redes e serviços avançados de comunicações eletrónicas e potencia a maior digitalização da economia e desenvolvimento da inclusão social e territorial.”

No relatório da OCDE, a organização elogia a infraestrutura de telecomunicações instalada em Portugal, que está “bem desenvolvida” e cobre a “maioria das áreas” com banda larga “rápida e ultrarrápida”. No entanto, sublinha que os preços “são relativamente altos em Portugal no geral”.

“Problemas de concorrência no setor das telecomunicações certamente desempenham um papel, o que sugere que as forças de mercado poderiam ajudar a melhorar a acessibilidade da banda larga”, lê-se também no documento, onde a OCDE refere ver indícios de que “as pressões de concorrência são relativamente baixas em Portugal”, pois os mercados estão “concentrados em três operadores com quotas de mercado significativas”.

A OCDE critica também as “margens elevadas de lucro” no setor e refere que “as operadoras oferecem, sobretudo, serviços em pacote, e, ao fazê-lo, tendem a copiar as ofertas dos concorrentes” ou tentar “aumentar as ofertas para serviços mais caros, em vez de descerem os preços”.

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L’Oréal com liderança ibérica. Juan Alonso de Lomas é o novo CEO

Novo CEO assume funções a 1 de janeiro de 2022. Gonçalo Nascimento é o novo country coordinator em Portugal. A até aqui CEO Cátia Martins passa a gerir divisão de produtos profissionais na Europa.

Juan Alonso de Lomas é o novo CEO da L’Oréal em Portugal e Espanha.

Juan Alonso de Lomas vai assumir o cargo de CEO do novo cluster L’Oréal Portugal e L’Oréal Espanha, sucedendo a Cátia Martins na liderança da L’Oréal Portugal, que passa a general manager da divisão de produtos profissionais para toda a Europa. Mas há mais mudanças nos quadros da companhia: Gonçalo Nascimento é o novo country coordinator em Portugal. Mudanças surgem depois de a multinacional ter decidido avançar com um cluster ibérico, que implicou a saída de 10% da força de trabalho em Portugal.

“Esta nova abordagem permitirá à L’Oréal melhorar a eficiência e agilidade no ambiente altamente competitivo em que opera. Juntos seremos mais fortes para antecipar e liderar as mudanças no mercado de ambos os países para reforçarmos a nossa quota de mercado. Promoveremos também para os nossos colaboradores uma experiência intercultural mais rica, percursos de carreira mais apelativos e oportunidades de desenvolvimento para as equipas, bem como maiores responsabilidades em muitas das funções”, afirma Juan Alonso de Lomas, citado em comunicado.

A partir de 1 de janeiro de 2022, a L’Oréal Portugal e a L’Oréal Espanha irão criar um cluster para o crescimento em ambos os mercados, alavancando as sinergias e complementaridades existentes. Cerca de 50 colaboradores vão transitar, no início do ano, de Portugal para funções a partir dos escritórios de Madrid em equipas do cluster. Nova organização implica a dispensa que cerca de 10%, de um total de cerca de 400, da força de trabalho em Portugal.

Com mais de 30 anos de carreira no setor de beleza, 23 dos quais no Grupo L’Oréal, Juan Alonso de Lomas ocupou vários cargos de responsabilidade no grupo. Depois de ingressar na L’Oréal Espanha, em 1998, passou os seus primeiros dez anos em vários cargos comerciais e de gestão na divisão de produtos de grande público (DPGP), que tem marcas como L’Oréal Paris, Garnier ou Maybelline. Esteve dois anos na equipa de gestão da zona oeste da Europa e quatro anos como diretor-geral da divisão de grande consumo da zona América Latina, antes de assumir a liderança da L’Oréal Espanha, em 2017.

L´Oréal em Portugal com equipa de ativação mais forte

A L’Oréal permanecerá em Portugal, na sua sede em Miraflores, reforçando a sua equipa de ativação, mantendo 300 trabalhadores para promover uma proximidade local e impulsionar a estratégia de consumer-centricity, que passará a ser liderada por Gonçalo Nascimento, que integra o comité executivo da nova entidade e assume a função de country coordinator para Portugal, mantendo igualmente a responsabilidade como market director para a divisão dos produtos profissionais.

“Portugal é um mercado com bastante potencial de crescimento. Vamos trabalhar numa estratégia de ativação local junto do consumidor português, maior proximidade com nossos parceiros retalhistas, ao mesmo tempo que continuamos a transformação digital já iniciada. Os nossos objetivos passam pela conquista de mais consumidores para o universo da beleza, fortalecendo nossa quota de mercado em Portugal”, diz Gonçalo Nascimento.

O profissional português entrou na L’Oréal Portugal em 1998 no departamento de marketing e, posteriormente, na área comercial, onde assumiu a direção. Em 2011, assume a direção de mercados e grandes contas profissionais em Espanha. Em 2014 muda-se para a sede em Paris, onde é promovido a diretor de L’Oréal Professionnel e Matrix para a Europa de Leste. De regresso Portugal, assume uma posição comercial de grandes contas nacionais e internacionais na divisão de produtos grande consumo e, em abril de 2017, é nomeado diretor-geral da divisão profissional, com a missão de liderar a transformação da beleza profissional, estabelecer fortes parcerias on e offline e potenciar uma organização ágil, empreendedora e moderna.

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Eles Vêm Aí: Empreendedorismo tem os dias contados?

Como é que a pandemia afetou a forma como encaramos o risco e, à boleia, a nossa abertura para o empreendedorismo? Ouça o novo episódio do podcast Eles Vêm Aí.

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A pandemia mudou a forma como os portugueses encaram o risco, tornando clara a necessidade de se fazerem “avaliações mais abrangentes e holísticas“. Quem o diz é Nuno Oliveira, diretor de recursos humanos da Zurich Portugal e convidado do novo episódio do podcast Eles Vêm Aí.

Nuno Oliveira é também um dos porta-vozes de um estudo recente da Universidade de Oxford e do Grupo Zurich sobre o futuro do trabalho pós crise pandémica, no qual se destacam como principais mudanças a rápida digitalização da economia, a necessidade de se reforçar a proteção social especialmente dos profissionais autónomos e a crescente sensibilidade ao risco das gerações Millennial e Z.

Neste episódio do Eles Vêm Aí, o responsável fala ainda sobre a inovação no seio das empresas e sobre a necessidade de os recursos humanos se requalificarem face aos desafios do mundo laboral.

O podcast “Eles Vêm Aí” é um projeto da jornalista do ECO Isabel Patrício. Pode ouvir os episódios e seguir o projeto aqui.

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É oficial: IAS sobe para 443,2 euros em 2022

O Indexante de Apoios Sociais (IAS) vai ser atualizado em linha com a taxa de inflação, o que aumentará o valor de uma série de prestações sociais no próximo ano.

Já é oficial: o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) vai subir dos atuais 438,81 euros para os 443,2 euros em 2022. A atualização é feita em linha com a taxa de inflação registada até novembro. A portaria que define o valor a aplicar-se a partir do próximo ano foi publicada esta segunda-feira em Diário da República.

“Considerando que a média da taxa de crescimento médio anual do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos dois anos terminados no terceiro trimestre de 2021, apurada a partir das contas nacionais trimestrais do Instituto Nacional de Estatística (INE), foi inferior a 2%, a atualização do IAS para o ano de 2022 corresponde ao valor da variação média do índice de preços no consumidor (IPC), sem habitação, nos últimos 12 meses, disponível em novembro de 2021, que foi de 0,99 %, arredondada até à primeira casa decimal, ou seja, uma taxa de atualização de 1%”, explica o Governo na portaria.

O IAS é um referencial que determina o cálculo e a atualização de vários apoios sociais e outras despesas públicas, tendo substituído o salário mínimo que até 2006 era o referencial. São vários os apoios ligados ao IAS, como é o caso do valor de referência do Rendimento Social de Inserção (RSI) e o montante do subsídio social de desemprego, destinado a agregados de baixos rendimentos.

Como o ECO já noticiou, o subsídio social de desemprego aumentará cerca de quatro euros por mês em 2022 à boleia do IAS. Esta prestação — que é disponibilizada a quem tenha esgotado o subsídio (normal) de desemprego ou a quem não tenha descontos suficientes para aceder a esse apoio — é calculado com base no IAS e na situação do agregado familiar. O subsídio por morte e o subsídio de doença também deverão subir.

Além disso, o valor mínimo do subsídio de desemprego, que em vez de equivaler a 1 IAS passa a ser de 1,15 IAS, aumentará para 509,68 euros. O aumento do valor mínimo do subsídio de desemprego foi legislado inicialmente no Orçamento do Estado para 2021, como uma exceção, e iria manter-se no Orçamento do Estado para 2022. Mas, como este foi rejeitado, a ministra do Trabalho disse que o Governo decidiu avançar com uma mudança permanente, por achar urgente dar esta resposta.

“A presente portaria produz efeitos a partir de 1 de janeiro de 2022”, lê-se na legislação publicada esta segunda-feira em Diário da República.

De notar ainda que o IAS afeta o Rendimento Social de Inserção na medida em que determina quem tem ou não direito a esta prestação. O acesso a esta prestação depende de o valor património mobiliário, que não pode ser superior a 60 vezes o valor do IAS, isto é, 26.328,6 euros em 2021 e 26,589,25 euros em 2022.

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Vacinação das crianças não vai tirar lugar aos adultos, garante Graça Freitas

Graça Freitas disse estar à espera de uma "adesão progressivamente boa" ao processo de vacinação das crianças dos cinco aos 11 anos, tal como aconteceu com as crianças de 12 anos.

A vacinação das crianças não vai tirar lugar aos adultos que podem ser reprogramados para dias anteriores”, garantiu esta segunda-feira a diretora geral da Saúde, Graça Freitas, em entrevista à RTP.

No dia em que chegaram a Portugal as primeiras doses pediátricas da vacina contra a Covid-19, Graça Freitas lembrou que Portugal tem garantidas um milhão e meio de doses, apesar da população infantil ser pouco mais de 640 mil. “Temos cerca de 640 mil crianças. Já se sabe que vamos adquirir um milhão e meio de vacinas pediátricas por isso vamos ter capacidade para vacinar todas as crianças com as duas doses que são necessárias”, garantiu a responsável. As vacinas que sobrarem serão usadas em “mecanismos de doação para outros países”. “Portugal vai adquirir mais vacinas do que a população pediátrica entre os cinco e os 11 anos, porque temos feito sempre esse percurso”, explicou.

À chegada do primeiro carregamento de 300 mil doses pediátricas (e mais 500 mil para adultos) esta segunda-feira em Arazede, o secretário de Estado da Saúde escusou-se a definir uma meta para a vacinação das crianças dos cinco aos 11 anos, lembrando a “consciência cívica dos portugueses” e que tem “ultrapassado as expectativas”. “Continuamos na expectativa de superar as nossas expectativas e de que vamos ter uma grande adesão dos pais”, disse Lacerda Sales, aproveitando para anunciar que ficou disponível o regime de casa aberta para os maiores de 70 anos e de autoagendamento para os maiores de 65 anos.

Graça Freitas, na RTP, frisou que “o processo de vacinação como um todo não fica comprometido” porque o país está a dedicar vários fins de semana à vacinação de crianças. De acordo com o calendário apresentado por Lacerda Sales, na sexta-feira, de 6 a 9 de janeiro serão vacinadas crianças entre os 9 e os 7 anos, ficando reservados os dias 15 e 16 para vacinar o grupo dos 6 e 7 anos, enquanto a 22 e 23 deste mês serão vacinadas as crianças de 5 anos. Sendo que o autoagendamento se inicia esta segunda-feira. Graça Freitas disse estar à espera de uma “adesão progressivamente boa” tal como aconteceu com as crianças de 12 anos.

O reforço da vacina das “pessoas com a Jassen foi adiantado para esta quinta e sexta-feira”, frisou a diretora-geral da Saúde. “Para estas e as pessoas adultas que estariam agendadas para esses fins de semana têm oportunidade de vir nos dias anteriores”, acrescentou, garantindo que o país tem “capacidade para dar resposta a essa antecipação” porque presentemente estão a ser vacinadas, em média, 70 mil pessoas, mas essa fasquia pode ser aumentada, disse.

Graça Freitas apelou ainda a que neste período de Natal, os mais idosos vão fazer o reforço da vacinação, que os pais adiram à vacinação, porque esta “tem benefício para a criança, com vantagens diretas na sua saúde física mental e social”.

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Agricultura e Floresta: os setores no PRR

  • ECO + Millennium bcp
  • 13 Dezembro 2021

Os setores Agrícola e Florestal, pela sua importância estratégica, serão contemplados com inúmeras medidas no PRR, que visam a sustentabilidade, a modernização e o crescimento dos mesmos. Conheça-as.

Ao longo dos anos, as medidas aplicadas ao ordenamento da floresta têm-se mostrado ineficazes, evidenciando a vulnerabilidade dos territórios florestais. De acordo com a Direção-geral do Território e o Agroportal, a alteração ao ordenamento florestal implica a implementação de medidas programáticas que configurem uma estratégia para os territórios vulneráveis da floresta e que contribuam para ordenar o território, através da transformação da paisagem, promovendo uma floresta mais resiliente ao fogo. São necessárias ações de gestão, ordenamento e reconversão florestal que visem ajudar a reduzir o “risco de incêndio” e a promover a “proteção de pessoas e bens”.

Agricultura e Floresta no PRR

Em parceria com a AGRO.GES, o Millennium bcp analisáou o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na perspetiva de aferir quais as medidas com maior impacto potencial na atividade das empresas que atuam no âmbito da Agricultura e da Floresta. Conheça-as aqui.

É tempo de pôr a economia a andar. Vamos lá!

Se antecipa poder vir a beneficiar destas medidas, seja por via da candidatura a apoios diretos, seja pela oportunidade de fornecimento das necessidades públicas de investimento, o Millennium bcp presta apoio na candidatura com as soluções de que necessita e o aconselhamento especializado. Enquanto Banco do Plano de Recuperação e Resiliência, o Millennium bcp é o banco que está ao lado das empresas.

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João Rendeiro quer sair da prisão sob fiança

O ex-banqueiro que foi preso no sábado ia ser ouvido esta segunda-feira, mas a sua defesa pediu um adiamento de um dia. Medidas de coação serão só conhecidas na terça-feira.

O tribunal de Verulam, na África do Sul, só vai ouvir João Rendeiro, que foi detido no sábado, esta terça-feira, após a sua defesa ter pedido um adiamento. A advogada June Stacey Marks disse à SIC Notícias que não teve tempo para ler todo o processo e para reunir-se com o ex-banqueiro. Para já, a defesa pediu a atribuição de uma fiança, para que Rendeiro possa sair em liberdade.

A advogada revelou à estação televisiva que pretende reunir-se com Rendeiro esta segunda-feira de tarde, antes de o ex-banqueiro ser ouvido pelo tribunal pela primeira vez desde que foi detido num hotel em Durban no sábado.

“Ele está bem”, disse a advogada. “Mas tenho ainda de ler o processo”, disse. A defesa pede a libertação de Rendeiro sob fiança.

O ex-líder do BPP foi detido este sábado na África do Sul, depois de anunciar ao mundo no dia 28 de setembro que estava fora de Portugal e que não regressaria para cumprir pena de prisão. Após a detenção, esperava-se que João Rendeiro fosse ouvido esta segunda-feira no tribunal, perante o juiz de instrução criminal sul-africano. Mas só será ouvido na terça-feira. Daí sairá a decisão face à medida de coação e ainda será dito pelo próprio Rendeiro se pretende opor-se à extradição ou não.

Portugal não tem, em concreto, um acordo de extradição com a África do Sul, mas assinou uma convenção europeia de extradição que o país africano também assinou e que permite uma cooperação direta que, em termos práticos, facilita em muito a extradição de qualquer cidadão entre os países assinantes.

A audiência estava marcada para João Rendeiro as 11h locais (9h em Portugal), altura em que, no tribunal que tem oito juízos, começam a ser distribuídos os novos casos, explicou à Lusa fonte da instituição. Só nessa altura é que se saberá qual o juiz que vai ouvir o ex-banqueiro.

Até lá, decorrem dezenas de outros casos cujos intervenientes fazem fila na rua, à porta das instalações.

Em entrevista à CNN Portugal no passado dia 22, Rendeiro escusou-se a revelar a sua localização, mas a sua mulher, entretanto constituída arguida e em prisão domiciliária, já tinha dito à justiça que Rendeiro estava na África do Sul, pista que, à data, foi publicamente desvalorizada. Rendeiro afirmou-se injustiçado e comparou a sua situação com a de Ricardo Salgado, que disse ser “protegido pelo sistema”. “Como nunca paguei nada a ninguém e não tenho segredos de Estado, sou um poderoso fraco”.

João Rendeiro foi condenado em três processos autónomos em tribunal. Se somarmos todas as sentenças, o ex-presidente do BPP foi condenado a 18 anos. Tem duas dessas decisões em recurso e outra já transitada em julgado.

A mais recente condenação foi de três anos e seis meses de prisão efetiva por burla qualificada. A decisão foi conhecida no dia 28 de Setembro e diz respeito a um processo em que o embaixador Júlio Mascarenhas exigia que João Rendeiro e os outros dois ex-administradores do BPP, Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital, fossem condenados a pagar-lhe uma indemnização de mais de 377 mil euros. Esta sentença ainda está em recurso.

As autoridades portuguesas já tinham emitido dois mandados de detenção, europeu e internacional, para o antigo presidente do BPP, para que o ex-banqueiro cumpra a medida de coação de prisão preventiva.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, aconteceu em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa.

O BPP originou vários processos judiciais, envolvendo crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e falsidade informática, assim outro um processo relacionado com multas aplicadas pelas autoridades de supervisão bancárias.

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Nas notícias lá fora: sanções contra a Rússia, elétricas e lira turca

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Dezembro 2021

A UE, o Reino Unido e os EUA estão a preparar novas sanções económicas contra a Rússia. Em Espanha, as grandes elétricas perderam um milhão de clientes em três anos. A lira turca voltou a afundar.

A União Europeia está a planear um novo pacote de sanções económicas contra a Rússia, em conjunto com o Reino Unido e os EUA, caso o Kremlin ataque a Ucrânia. No mundo da covid-19, o primeiro-ministro britânico anunciou que os maiores de 18 anos receberão uma dose de reforço da vacina, enquanto um novo estudo revelou que dois terços das empresas norte-americanas quer obrigar alguns dos seus funcionários a vacinarem-se. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional esta segunda-feira.

Reuters

UE discute sanções contra a Rússia com Reino Unido e EUA

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, revelou que está a ser discutido um possível novo pacote de sanções económicas contra a Rússia, a par com os Estados Unidos e o Reino Unido. “Estamos em modo de desencorajamento”, disse Borrell aos jornalistas à chegada ao Conselho de Negócios Estrangeiros desta segunda-feira, apontando, contudo, que nenhuma decisão será tomada nesse encontro. “Em qualquer caso, enviaremos um sinal claro de que qualquer agressão contra a Ucrânia terá um custo elevado para a Rússia”, reiterou.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês).

BBC

Maiores de 18 anos vão receber vacina de reforço contra a Covid-19 no Reino Unido devido à Ómicron

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou que todos os cidadãos com mais de 18 anos vão receber uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a partir desta semana, devido à elevada propagação da nova variante ómicron no país. “Ninguém deve ter qualquer dúvida, está a chegar uma onda gigantesca da [variante] ómicron”, disse Boris Johnson no domingo, após o alerta Covid no país ter subido para o nível quatro, que significa um nível de transmissão elevado ou crescente. Além disso, o Governo britânico apelou às pessoas para, “se puderem”, trabalharem em casa a partir desta segunda-feira.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Grandes elétricas perdem mais de um milhão de clientes em três anos

Nos últimos três anos, as grandes empresas de eletricidade (Endesa, Iberdrola e Naturgy) perderam 1,12 milhões de clientes para outros fornecedores devido à pandemia de Covid-19. Os dados do terceiro trimestre de 2018 da CNMC e os revelados pelas elétricas a 30 de setembro deste ano mostram que a situação foi mais grave para a Endesa, que perdeu 786.535 contratos neste período, o que representa 7,5% da carteira de clientes, tanto no mercado livre como no mercado regulamentado. Esta evolução permitiu à Iberdrola ultrapassar a Endesa, pela primeira vez, em termos de quota de mercado em Espanha.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Bloomberg

Lira turca atinge novo mínimo histórico

A moeda turca voltou a afundar esta segunda-feira — cede mais de 4%, para 14,47 dólares — para um novo mínimo histórico, em antecipação da reunião do banco central da Turquia esta semana. A expectativa é que o banco central baixe os juros a pedido do presidente Recep Tayyip Erdogan, numa tentativa de reduzir os custos de financiamento para estimular o crescimento económico. Recentemente, a S&P Global Ratings baixou a perspetiva (outlook) do rating do país para negativo, sinalizando que poderá baixar a notação financeira do soberano em breve. A lira já caiu 48% face ao dólar este ano e é a moeda dos mercados emergentes com o pior desempenho anual.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês).

Financial Times

Dois terços das empresas nos EUA querem tornar vacinação obrigatória para os funcionários

Cerca de dois terços das empresas dos Estados Unidos planeia obrigar pelo menos alguns dos seus funcionários a vacinarem-se contra a covid-19, mesmo que essa obrigação não tenha cobertura legal, de acordo com um inquérito feito a mais de seis mil empregadores. Estes resultados representam não só um aumento face a um inquérito semelhante realizado há uns meses, como revelam valores superiores aos das empresas na Europa, onde as taxas de vacinação são maiores. A condicionar estas respostas pode estar também a decisão do Presidente norte-americano, Joe Biden, de obrigar todas as empresas com 100 ou mais funcionários a exigir a vacina aos funcionários ou a apresentar um teste negativo todas as semanas. Porém, a validade desta medida está a ser decidida pelos tribunais, antes de poder avançar.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

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Pandemia terá provocado perdas de 37 mil milhões de euros em 2020

  • ECO
  • 13 Dezembro 2021

"São custos que não sabemos quando vamos acabar de pagar, porque não sabemos quando vai acabar a doença, nem os efeitos tardios da mesma", considera o presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão.

A Covid-19 terá tido um custo de 37,2 mil milhões de euros em 2020, um valor quase 11 vezes maior que a despesa das doenças respiratórias em 2019, ano em que terão representado uma perda económica de 3,5 mil milhões de euros, revela o relatório de 2020 do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR). A notícia é avançada pelo Público (acesso condicionado).

Segundo as estimativas, feitas pelo professor Álvaro Almeida do Centro de Economias e Finanças da Universidade do Porto (CEF.UP), as perdas do ano passado devem-se quer aos custos indiretos, que poderão representar mais de 10% do PIB, quer ao valor dos DALYs (anos de vida ajustados pela morbilidade) perdidos, que poderá corresponder a cerca de metade desse valor.

O presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, José Alves, aponta a existência de dois custos diferentes, nomeadamente o custo da doença e os custos económicos, da paragem da economia. “São custos que não sabemos quando vamos acabar de pagar, porque não sabemos quando vai acabar a doença, nem os efeitos tardios da mesma. Vamos precisar de diagnosticar, de fazer reabilitação respiratória e há coisas que estamos a ver agora como a dificuldade de obter matérias-primas”, disse.

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