Aumento de capital de 62 milhões previsto para a SATA concluído até final do ano

  • Lusa
  • 4 Novembro 2022

“Esta verba, que estava prevista nos Transportes, já não está em 2023. Já processamos o aumento do capital e está, neste momento, no lado das Finanças”, disse Berta Cabral.

A secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, afirmou esta sexta-feira que o aumento de capital de 62 milhões de euros previsto para a transportadora aérea açoriana SATA vai ficar concluído até ao final do ano.

O capital da SATA vai ser aumentado em 62 milhões de euros. Nós já processamos esta verba. Parte já entrou nas contas da SATA, outra vai entrar até ao final do ano. Tem a sua programação estabelecida pelas [secretaria das] Finanças”, afirmou Berta Cabral, em audição na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa dos Açores sobre o Plano e Orçamento da Região para 2023, que será discutido e votado em plenário a partir de 21 de novembro.

As declarações da governante foram motivadas pelas questões de António Lima, do BE, e de Carlos Silva, do PS, que notaram que a verba prevista para a injeção de capital na SATA não consta da proposta de Orçamento para 2023, ao contrário do que aconteceu este ano.

Esta verba, que estava prevista nos Transportes, já não está em 2023. Já processamos o aumento do capital e está, neste momento, no lado das Finanças”, reforçou Berta Cabral. A secretária regional reiterou ainda a privatização do handling da SATA, apesar de tal não estar programado para 2023, ao contrário do que acontece com a alienação da Azores Airlines (companhia do grupo SATA responsável pelas deslocações de e para o exterior do arquipélago), prevista no Orçamento.

A 21 de julho, o Conselho de Governo dos Açores autorizou a injeção de capital de 144,5 milhões de euros na SATA Air Açores e a “posterior conversão em capital social da empresa”, no âmbito do processo de reestruturação aprovado em junho pela Comissão Europeia.

Desses 144,5 milhões, 82,5 milhões são um aumento de capital por conversão de um empréstimo e 62 milhões “por entrada em dinheiro, a subscrever e a realizar integralmente pela Região Autónoma dos Açores”, segundo a publicação em Jornal Oficial.

A proposta de Decreto Legislativo Regional do Orçamento da Região Autónoma dos Açores para 2023 autoriza a “alienação da maioria da participação social indireta” da região na SATA Internacional – Azores Airlines, a companhia aérea do grupo SATA responsável pelas ligações com o exterior do arquipélago.

O “desinvestimento de uma participação de controlo (51%) na Azores Airlines” está previsto no plano de restruturação da companhia aérea açoriana aprovado em junho pela Comissão Europeia. O Orçamento Regional para 2023, de 1,9 mil milhões de euros, prevê 753,5 milhões de euros de despesa em investimento público, dos quais 641 milhões de euros são da responsabilidade direta do Governo Regional dos Açores.

O Orçamento Regional dos Açores para 2022 foi de cerca de dois mil milhões de euros (800 milhões dos quais destinados ao investimento) e previa um endividamento de 152 milhões de euros.

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Theneo vence Pitch da Web Summit

Startup da Geórgia concorria ao Pitch com a espanhola Gataca e a austríaca Biome Diagnostics.

Theneo é a vencedora do Pitch da Web Summit 2022, acaba de ser anunciado no palco principal da cimeira tecnológica. A startup da Geórgia concorria com a espanhola Gataca e a austríaca Biome Diagnostics ao pitch principal da cimeira.

As três startups eram as finalistas ao pitch, no qual participaram inicialmente 110 startups, entre as presentes na sétima edição da Web Summit, em Lisboa.

No ano passado, a portuguesa Smartex foi a vencedora do Pitch — este ano anunciou na cimeira uma ronda de mais de 20 milhões de euros –, mas este ano a escolha recaiu sobre a startup da Geórgia.

A fundadora, Ana Robakidze, não escondeu a satisfação e emoção pela vitória. “É incrível”, disse, recordando que no ano anterior estava na audiência. “É muito bom estar aqui a representar não só a minha empresa como também o meu país.”

 

A startup — que gera documentos com integração API — concorria com a Biome Diagnostics (que aplica machine learning à oncologia, de modo a prevenir a doença e os tratamentos) e com a startup de cibersegurança espanhola, Gataca.

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“Cerca de duas dezenas” de militares portugueses vão treinar ucranianos

  • Lusa
  • 4 Novembro 2022

"Apontamos para cerca de duas dezenas de militares, de formadores, que poderão participar nas atividades de treino", sempre a pedido de Kiev, disse a ministra da Defesa.

A ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, anunciou esta sexta-feira que Portugal deverá participar com “cerca de duas dezenas” de militares na missão da União Europeia que visa treinar soldados ucranianos.

“A missão está a ser definida, mas apontamos para cerca de duas dezenas de militares, de formadores, que poderão participar nas atividades de treino nas áreas em que foram identificadas as nossas capacidades, de acordo sempre com o que é o pedido da Ucrânia”, afirmou Helena Carreiras, que foi ouvida no parlamento, nas comissões de Orçamento e Finanças e de Defesa Nacional, sobre o Orçamento do Estado para 2023.

A ministra vincou que o apoio dado por Portugal à Ucrânia já ultrapassou as 315 toneladas em material militar letal e não letal, sendo feito “com rigor” e “solidariedade” dentro da disponibilidade que o país tem. Francisco César, vice-presidente da bancada do PS, elogiou a proposta do Governo do Orçamento para 2023 na área da Defesa e questionou a ministra, entre outros temas, sobre a presença portuguesa no flanco leste numa altura de conflito entre a Ucrânia e a Rússia.

Não apenas mantemos a intenção de continuar com as nossas forças com as missões que temos em curso, como poderá haver ajustamentos pontuais no sentido de reforço, por exemplo, das missões de policiamento aéreo como já fizemos na Lituânia ou na Islândia, e ajustamentos desta força que temos na Roménia”, respondeu Helena Carreiras.

Será um reforço ajustado às “solicitações da NATO em termos do novo modelo de forças” que está “a ser desenhado”, acrescentou. No entanto, Helena Carreiras salientou que Portugal continua, em conjunto com outros aliados, a ter uma “visão de 360 graus” no âmbito da Defesa e preocupações “a sul”, nomeadamente em África, no Sahel e no Mediterrâneo.

“Haverá também notícias até ao final do ano sobre a nova projeção para o próximo ano”, afirmou. Pedro Pessanha, do Chega, questionou a governante sobre os objetivos do Governo quanto ao valor a atingir do PIB [Produto Interno Bruto] em despesas militares, mencionando os 2% pedidos pela NATO aos aliados.

“Nós temos o compromisso de cumprir os 2% até ao final da década, foi o compromisso assumido pelo primeiro-ministro e é esse o compromisso realista que temos tendo em conta que, para além desse compromisso financeiro, há compromissos em duas outras áreas: de capacidades e de contribuições em tropas, em missões, que julgamos terem que ser vistos em conjunto”, referiu Helena Carreiras, acrescentando que existem outros aliados que concordam com esta visão.

A ministra vincou que o compromisso antecipado do Governo de atingir os 1,66% do PIB em Defesa em 2023 se mantém e vincou: “Vamos cumpri-lo”.

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Empresas que exportam para alimentos para os EUA têm de renovar registo até dezembro

  • Lusa
  • 4 Novembro 2022

A renovação é gratuita, mas caso as empresas não a efetuem no prazo estabelecido, a FDA vai considerar o registo caducado. Há 1.206 estabelecimentos portugueses registadas na FDA.

As empresas portuguesas que exportam para os EUA géneros alimentícios ou comida para animais têm de renovar o registo junto da Food and Drug Administration até ao final do ano, indicou a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). “[…] As empresas nacionais que exportam géneros alimentícios ou alimentos para animais para os EUA que ainda não solicitaram o pedido de renovação do seu registo deverão fazê-lo até 31 de dezembro”, alertou hoje a DGAV.

A renovação é gratuita, mas caso as empresas não a efetuem no prazo estabelecido, a FDA vai considerar o registo caducado. No total, 1.206 estabelecimentos portugueses estavam registados na base de dados da FDA até setembro. Desde 2003, é obrigatória a renovação deste registo a cada dois anos.

As empresas devem submeter o pedido de renovação, através do site da FDA Industry Systems, “a não ser que tenham sido expressamente autorizadas a submeter o pedido de renovação por correio”. A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.

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Fotogaleria: a ‘marca’ Portugal na Web Summit

Entre gigantes tecnológicas e marcas multinacionais, os stands portugueses na Web Summit aproveitam para comunicar os seus valores e captar a atenção dos milhares de visitantes.

Num evento de escala global como a Web Summit, marcas e empresas apostam tudo na sua visibilidade e capacidade de captar a atenção dos milhares de pessoas que visitam os pavilhões da FIL por estes dias.

O ECO foi espreitar alguns dos stands portugueses espalhados pelo recinto. Há foguetões capazes de “lançar a sua startup para o espaço” depois de um pitch de dois minutos, corredores percorridos com óculos de realidade virtual que terminam com a oferta de gomas de morango, um espaço onde pode deixar a sua marca impressa na areia depois de assumir o compromisso de tornar o planeta num lugar mais verde e muita, muita informação para ajudar empreendedores e empresas a acelerar os seus negócios.

Veja na fotogaleria abaixo alguns dos stands de marcas e empresas portuguesas na Web Summit.

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Ministra rejeita guerra com Tribunal de Contas sobre navios-patrulha

  • Lusa
  • 4 Novembro 2022

Aquisição dos seis navios patrulha oceânicos vai avançar, mas será gerida pela Marinha e pela Direção-Geral de Recursos, disse Helena Carreiras durante audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado.

A ministra da Defesa afirmou esta sexta-feira que a aquisição dos seis navios patrulha oceânicos vai avançar, mas será gerida pela Marinha e pela Direção-Geral de Recursos, e rejeitou qualquer guerra com o Tribunal de Contas.

“Não há nenhuma guerra com o Tribunal de Contas, como se quer fazer parecer. Há uma divergência de opiniões, nós acatamos a decisão do Tribunal de Contas e a consequência política é que vamos avançar com o programa com a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) e a Marinha, e ele será concretizado”, disse Helena Carreiras, no parlamento.

O Diário de Notícias (DN) avançou esta sexta-feira que o Tribunal de Contas (TdC) chumbou pela segunda vez o visto do contrato que o Ministério da Defesa Nacional pretendia fazer com a holding estatal IdD-Portugal Defence para a gestão do programa de aquisição de seis navios de patrulha oceânicos.

“O Tribunal de Contas pronunciou-se, entendemos que valia a pena apresentar recurso, na medida em que estava em causa um modelo que nos parece muito importante para promover a economia da defesa, para racionalizar a gestão cada vez mais exigente destes projetos complexos (…). Não foi esse o entendimento do Tribunal e sempre disse que, se não fosse esse o entendimento, naturalmente prosseguiríamos com aquilo que é o mais importante, que é desenvolver este programa”, afirmou Helena Carreiras.

De acordo com este jornal, após o primeiro chumbo em junho deste ano, os juízes do TdC “mantiveram a decisão alegando, entre outros, que a “violação” dos procedimentos da contratação pública estava “fulminada de nulidade””.

Ouvida na comissão de Orçamento e Finanças, no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2023, Helena Carreiras acrescentou que o Executivo vai avançar com a aquisição destes navios “nos moldes em que já foram feitos noutras ocasiões, sem as otimizações que decorreriam da aplicação deste novo modelo”.

Mais à frente, a deputada da Iniciativa Liberal, Patrícia Gilvaz perguntou à ministra que “ilações políticas” retirava deste chumbo, dizendo que o ministério saiu “derrotado” deste processo e principalmente o secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira que, antes de assumir o cargo, era presidente da administração da IdD Portugal Defence.

Sobre a recente polémica relacionada com um pedido da GNR à Frontex (Agência de Fronteiras Europeia) para colocar uma aeronave para patrulhamentos do mar dos Açores, tema que foi trazido a debate pelo social-democrata Jorge Paulo Oliveira e pelo comunista João Dias, Helena Carreiras vincou a necessidade de aprofundar uma articulação entre instituições.

Helena Carreiras apontou que “há novidades do ponto de vista do sistema europeu de gestão integrada de fronteiras” às quais as instituições e a legislação terão que se “ajustar”, acrescentando que “entre a GNR e a Força Aérea está em curso um planeamento coordenado de missões de patrulhamento para este e para o próximo ano”.

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“Este ano temos um plano muito ambicioso de recrutamento na Accenture Portugal”, diz Mónica Rosendo

No ano fiscal passado a consultora contratou 2.600 pessoas. Está na Web Summit à caça de jovens talentos e em breve vai mudar-se para uma nova sede na região de Santos, em Lisboa.

Mónica Rosendo, DRH Accenture PortugalHugo Amaral/ECO

No ano (fiscal) passado contratamos 2.600 pessoas na Accenture Portugal. Este ano temos um plano muito ambicioso de recrutamento“, adiantou Mónica Rosendo, diretora de recursos humanos da Accenture Portugal, à Pessoas/ECO. A consultora está na Web Summit à caça de jovens talentos. A Accenture está prestes a mudar a sua sede para Santos, em Lisboa.

Com mais de 5.000 colaboradores em Portugal, a Accenture contratou no ano fiscal passado mais de 2.000 pessoas, mas para este ano – — que iniciou em setembro — a DRH da consultora prefere não apontar um objetivo. “Temos um volume importante, poderá oscilar mais um volume acima ou abaixo, mas estamos a falar de mais de 2.000 vagas. Teremos de ir ajustando consoante o mercado. À data de hoje estamos a contratar e a expectativa é continuarmos a contratar”, diz à Pessoas/ECO.

A consultora regressou à Web Summit para mais uma iniciativa de recrutamento de jovem talento. Dois talent busters têm percorrido o pavilhão 2 para contactar potenciais candidatos. “Dependendo do tipo de perfil que os nossos talent busters encontram fazemos uma seleção e convidamos as pessoas que nos interessam para uma sessão em metaverso, one-o-one, com a nossa equipa de recrutamento”, descreve a DRH.

“Temos uma experiência, o One Accenture Park, que permite que em metaverso as pessoas conheçam um bocadinho da Accenture. Temos vídeos sobre a Accenture, jogos. Uma experiência que permite aos potenciais candidatos imergir no mundo Accenture”, continua.

Em dois dias foram feitos mais de 400 contactos, maioritariamente de perfis de tecnologia e gestão, mas Mónica Rosendo frisa que a abrangência do recrutamento na consultora é ampla.

“Neste momento estamos a contactar para a área de tecnologia — SAP, Salesforce, Cloud Security, várias frentes de Java — consultadoria de gestão, para a área de operações e temos algumas posições para a área de funções corporativas para a área de recursos humanos e área de digital”, adianta.

“Estamos a contratar neste momento para o universo da Accenture 360º, o leque de talento para a Accenture em Portugal traduz-se em oportunidade para todas as áreas de negócio e corporate”, diz ainda.

No site da consultora estão listadas cerca de 200 oportunidades.

Nova sede em Santos

Os futuros colaboradores a integrar a consultora irão trabalhar num modelo flexível. “Temos equipas que trabalham full remote, equipas em full office e equipas em modelo misto, híbrido. Depende do serviço que estamos a prestar. Há serviços que as nossas pessoas podem prestar remotamente, outros em que têm de estar no escritório ou na casa do cliente. Grande parte da nossa organização está no modelo híbrido, que permitem que as pessoas trabalhem a partir de casa e no escritório”, adianta.

“Temos na Accenture a experiência omniconectada. Entendemos que para as regressarem ao escritório tem de haver um motivo que pode ser um workshop, um team building, um team work, uma conversa com supervisor, com o seu mentor. Queremos que a experiência de escritório traga mais do que o resultado da entrega do trabalho das nossas pessoas, traga a experiência, a cultura e relação. É muito nesta base que as pessoas estão a regressar.”

“Em breve” irão mudar-se para a nova sede em Santos. “A nossa sede passará para Santos. Vamos (também) abrir um escritório em Lisboa, no Parque das Nações, em breve“, adianta Mónica Rosendo. “A nossa expectativa é que, muito rapidamente, tanto Santos como o novo edifício do Parque das Nações (alguns pisos) abra e faça parte da pool de talento do escritório de Lisboa.”

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Walk Talks. E porque não bloquear a agenda para ter uma semana sem reuniões?

  • Trabalho
  • 4 Novembro 2022

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

Parar para redefinir o foco. E, porque não, experimentar rotinas diferentes durante uma semana ou um mês? Esta semana, João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, sugerem que organize a sua agenda de modo a conseguir ter uma semana sem reuniões. Ou — mais simples ainda — dois dias por semana sem reuniões.

Experimente e avalie o impacto dessa medida na sua performance.

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

https://videos.sapo.pt/3NOUY5o8G9r5f6Hp9F2F

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Candidaturas aos 90 milhões para startups abrem até 25 de novembro

Os avisos para a primeira fase de 45 milhões de euros estão publicados. Candidaturas abrem até 25 de novembro no site do IAPMEI.

Os avisos para as candidaturas aos vouchers digitais, que vão apoiar com 90 milhões de euros cerca de 3.000 startups nos próximos quatro anos, já foram publicados, adiantou ao ECO António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, à margem da apresentação das startups vencedores do programa Road 2 Web Summit. As candidaturas abrem no site do IAPMEI até 25 de novembro.

“Foi lançado ontem (quinta-feira à noite) os primeiros avisos para os 90 milhões para as startups. Cumprimos o nosso objetivo de, durante a Web Summit, serem publicados os avisos. Significa que os candidatos a este (programa) vão saber as regras que vão ter de cumprir nas candidaturas”, diz António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal. “Dos 90 milhões para startups vamos fazer em duas fases: uma de 45 milhões, e uma segunda, logo quando estiverem gastos, de 45 milhões”, explica.

António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, tinha anunciado na abertura da Web Summit que, “em breve”, as candidaturas aos 90 milhões para as startups, no âmbito do PRR, iriam ser publicadas, tendo o anúncio das candidaturas à medida Vouchers para Startups – Novos Produtos Verdes e Digitais sido publicado ainda durante a cimeira tecnológica.

A abertura de candidaturas deverá acontecer até 25 de novembro no site do IAPMEI.

Fim dos vistos gold

António Dias Martins reage com “total naturalidade e sem qualquer tipo de preocupação” ao fim dos vistos gold anunciado pelo primeiro-ministro António Costa durante a sua visita à cimeira tecnológica.

“Há muitas outras oportunidades para além dos vistos gold e há muitos outros atrativos para vir para Portugal. Encaramos com naturalidade essa situação. Temos muitos outros argumentos, temos muita capacidade de atrair investidores e startups para além dessas”, conclui.

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EBA e BCE preocupados com propostas de Bruxelas sobre requisitos de capital para a banca

  • Lusa
  • 4 Novembro 2022

De acordo com a Autoridade Bancária Europeia e o Banco Central Europeu, há apelos para se desviar das normas internacionais do regulamento de Basileia III nas discussões sobre o pacote bancário da UE.

A Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) e o Banco Central Europeu (BCE) estão preocupados com as propostas da Comissão Europeia relativas aos requisitos de capital para os bancos.

O presidente da EBA, José Manuel Campa, o vice-presidente do BCE Luis de Guindos e o presidente do BCE para a Supervisão, Andrea Enria, expressaram num blogue no site do BCE a sua preocupação sobre “as discussões legislativas no Conselho da União Europeia e no Parlamento Europeu sobre o pacote bancário da União Europeia (UE)”.

Nestas discussões, há apelos para se desviar das normas internacionais do regulamento de Basileia III, segundo Campa, de Guindos e Enria no blogue, publicado esta sexta-feira. O regulamento de Basileia III, aprovado pelos líderes do G20, exige que os bancos detenham um nível suficientemente elevado de capital em instrumentos de alta qualidade para absorver perdas, e quanto maior for o risco, maior será o capital.

A Comissão Europeia propôs no ano passado isenções da aplicação dos requisitos de capital e liquidez.

O BCE e a EBA são a favor de uma implementação plena, atempada e justa de Basileia III, um conjunto de medidas acordadas internacionalmente em resposta à crise financeira de 2007-2009. O objetivo destas medidas é reforçar a regulação, supervisão e gestão do risco dos bancos.

“As regras foram cuidadosamente articuladas para assegurar uma rede de segurança mínima global contra a pletora de riscos que sofremos durante a crise financeira global”, dizem Campa, de Guindos e Enria.

A EBA e o BCE advertem que os desvios propostos por Bruxelas deixariam os riscos por considerar e poderiam aumentar os riscos para a estabilidade financeira. A EBA estima que a proposta do Executivo comunitário reduziria em 3,2 pontos percentuais, no final do período de transição até à sua implementação, o aumento esperado do requisito agregado de capital de nível 1 do regulamento de Basileia III.

O regulamento de Basileia III estabelece um prazo para a implementação, mas a Comissão Europeia quer alargá-lo e dar aos bancos mais tempo para se prepararem. As isenções propostas por Bruxelas subestimam os riscos de algumas classes de ativos importantes, nomeadamente as exposições a bens imóveis e a empresas não cotadas.

Por outro lado, as isenções afetam a ponderação do risco de exposições de capital intragrupo, dívida subordinada, aquisição de terrenos, exposições de desenvolvimento e construção e exposições comerciais extrapatrimoniais. Se estas isenções entrarem no pacote legislativo final, o Comité de Supervisão Bancária de Basileia classificará a UE como “não conforme”, a classificação mais baixa possível.

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“Portugal tem potencial” para incluir baterias em projetos renováveis, diz CEO da EDP

No que toca aos limites aos lucros do setor energético, o CEO da EDP mostrou aceitação do tema, mas apontou Roménia e Polónia como maus exemplos de implementação da legislação europeia.

O acoplamento de baterias a parques solares ou eólicos não está tão desenvolvido na Europa como nos Estados Unidos, mas o CEO da EDP, Miguel Stilwell, considera que Portugal tem potencial para tal.

Em Portugal, achamos que existe potencial a prazo para começar a juntar baterias. Acreditamos na hibridização [ligar mais que uma tecnologia ao mesmo ponto de rede]. Portugal é um bom case study nisso”, afirmou Miguel Stilwell, em declarações aos jornalistas na Web Summit.

“O tema das baterias e o armazenamento em geral é fundamental para a transição energética. E é um bom complemento às outras tecnologias, eólica ou solar”, considerou. O Expresso avançou esta semana que a concorrente Galp se prepara para testar um sistema de baterias de larga escala na sua central solar em Alcoutim.

Questionado sobre os limites aos lucros do setor energético que proliferam na Europa, Miguel Stilwell mostrou aceitação do tema: “O conceito percebemos, não discutimos, é uma decisão política”. No entanto, indicou que “a Roménia e Polónia são bons exemplos de uma má implementação regulatória“, pois nesses países a EDP poderá vir a ser taxada também sobre lucros que não são obtidos, o que terá um impacto na ordem dos três dígitos para a elétrica no que diz respeito à Roménia, segundo o CEO admitiu na semana passada, numa conferência telefónica com analistas. “Estamos a dialogar com os vários reguladores e legisladores”, admitiu.

Em oposição, o CEO da EDP considera que “o Brasil tem conseguido uma estabilidade regulatória grande”, pelo que a mudança de Governo não deverá interferir com a presença da elétrica no país.

Sobre os preços da eletricidade que a empresa vai aplicar no próximo ano, Miguel Stilwell remeteu para o final de novembro, início de dezembro, o período em que comummente são apresentadas as tarifas. Mas ressalvou: “Portugal tem conseguido manter preços estáveis“, e aproveitou para comparar a proposta para as tarifas do próximo ano apresentada pelo regulador, que prevê uma subida de 2,8%, com o cenário noutros países europeus, nos quais os aumentos estão na ordem dos dois dígitos, disse.

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Investimento em tecnologia climática perto dos 40 mil milhões, mas proteção dos oceanos fica para trás

Tecnologia climática é considerada uma "classe de ativos que está a amadurecer rapidamente" e, embora esteja a atrair investimento, existem preocupações relativamente à proteção dos oceanos.

O investimento na indústria das tecnologias verdes ascendeu aos 26 mil milhões de dólares em 2022 e, ao que tudo indica, deverá voltar a ultrapassar a margem dos 40 mil milhões de dólares, registada em 2021, até ao final deste ano.

Segundo Seth Bannon, fundador e partner do fundo de investimento climático norte-americano Fifty Years, a tendência revela que o mercado das tecnologias climáticas está a acompanhar as necessidades da atualidade, tanto na mitigação como na prevenção contra as alterações climáticas. E, embora as previsões inicias apontassem para um abrandamento neste tipo de investimento, o norte-americano admitiu “estar aliviado” por estar errado, uma vez que os dados mais recentes do setor indicam o contrário.

“Em 2021, existiam 72 fundos de investimento em climate tech que investiram 40 mil milhões de dólares em tecnologia climática”, respondeu durante a sua intervenção na a sessão dedicada ao tema na Web Summit. “No início deste ano, previa que esse valor fosse inferior, mas estou feliz por dizer que tudo indica que vou estar errado. Na primeira metade deste ano já tinham sido investidos 26 mil milhões de dólares. Parece-me que estamos a aproximar-nos de mais uns 40 mil milhões em climate tech este ano. Existe um claro interesse em querer investir neste mercado”, frisou.

Numa análise publicada pela PwC, a consultora afirmava que o mercado da tecnologia climática era “uma classe de ativos que está a amadurecer rapidamente, oferecendo aos investidores retornos financeiros significativos”. Segundo o documento, a tecnologia climática foi muito além de uma prova de conceito e a análise encontra “novos investidores a entrarem, cada vez mais, no mercado todos os anos”.

Entre as soluções mais desenvolvidas e com maior atratividade, estão as tecnologias viradas para a adaptação contra fenómenos extremos potenciados pelas alterações climáticas. Mas para Seth Bannon, o importante é que a prioridade seja o desenvolvimento de tecnologias que visam mitigar os efeitos ao invés de os “aceitar”, tal como permitem as tech de adaptação. “Adaptação é a solução pré-definida. A energia [da Fifty Years] está focada em prevenir a crise climática”, frisou.

Questionado sobre se esta indústria, avaliada em três biliões de dólares (cerca de 2,94 biliões de euros), tem estado a alocar esforços para proteger também os países que, por norma, estão mais expostos e vulneráveis aos efeitos climáticos mais extremos – nomeadamente, os países insulares, costeiros ou do continente africano ou asiático – o fundador respondeu afirmativamente, argumentando que se for retirada “uma tonelada de CO2 da atmosfera, independentemente de onde seja, estamos a ajudar toda a gente, em todo o lado”.

Apesar de estar claro que a inovação e tecnologia virada para o clima estão a florescer, existem algumas preocupações relativamente à proteção dos oceanos, tal como já tinha sido alertado durante a Cimeira dos Oceanos promovida pelas Nações Unidas e que decorreu, este ano, em Lisboa.

Num pequeno workshop na Web Summit, a bióloga marinha Deborah Brosnan reuniu cerca de 20 espetadores – jovens participantes, investidores, jornalistas entre outros curiosos de várias nacionalidades – e levantou a questão que deixou muitos sem resposta por breves instantes: “quando falamos na proteção dos oceanos, por onde devemos começar?”.

Após o compasso de espera, ouvia-se “mais investimento”, “mais interesse” e uma “maior aposta no desenvolvimento de novas tecnologias” que visam proteger este recurso como algumas das soluções. No entanto, para a cientista também é importante que seja feita “mais investigação” sobre os oceanos e o estado de degradação deste recurso. “Perdemos mais corais num dia do que aqueles que restauramos numa década”, alertou a britânica.

A falta de conhecimento sobre o fundo do mar já tinha sido alertada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em Lisboa, onde alertaram que “a atual descrição [dos oceanos] está muito incompleta” e que “a falta de referências de confiança sobre o conhecimento” deste recurso comprometem os objetivos que visam protegê-los.

A preocupação foi também destacada pelo CEO da Startup Portugal como um dos problemas que tem impedido um melhor desenvolvimento deste setor. “Precisamos de conhecer melhor o fundo do mar para saber onde e como temos de agir”, dizia António Dias Martins, numa sessão na Web Summit sobre a economia azul.

Certo é que é na Europa onde residem a maioria das startups dedicadas à economia azul e Portugal é o país de referência para este setor.

Segundo os dados da Startup Genome, apresentados na Web Summit, Sillicon Valley, nos Estados Unidos, deixou de ser a principal casa destas tecnologias e atualmente 29% de todas as tecnologias com atividade na economia azul residem no bloco europeu. Entre os setores que atraem mais investimento, destacam-se a aquacultura, energia marinha e transporte, ainda que para o CEO da Startup Portugal, a produção de materiais reciclados, investigação e recolha de dados sobre o fundo do mar e tecnologias marinha sejam as três áreas “com maior potencial de crescimento nos próximos anos”.

Para António Dias Martins, “Portugal é uma referência no setor da economia azul”, mas “existem outros desafios” que impedem “colocar este setor como uma prioridade”. Além da falta de conhecimento, Dias Martins apela a uma maior participação e interesse do setor privado. “Não seremos capazes de fazer deste setor uma área de negócio atrativa e sustentável se não tivermos investimento”. Para tal, argumenta, as empresas e fundos privados de investimento devem começar a olhar para o potencial deste setor, deixando a garantia de que é “rentável” e que é possível “recuperar o valor do investimento”.

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