Ana Botin, Jose Mária Álvarez-Pallete e Dimas Gimeno. Os CEO espanhóis mais influentes e ativos no Linkedin

  • Servimedia
  • 5 Abril 2022

Os executivos nº1 do Banco Santander, da Telefonica e da Kapita foram os que conseguiram criar maior interação com os seus seguidores na rede social Linkedin em 2021, segundo um ranking da Epsilon.

O último “Panel Epsilon Icarus Analytics de CEO” no Linkedin em 2021, que analisa 115 executivos espanhóis, revela que os três executivos com mais interações na rede social são Ana Botin (Banco Santander), que é também quem tem mais seguidores, seguida por José María Alvarez Pallete (Telefónica) e Dimas Gimeno (Presidente da Kapita e fundador da WOW), noticia a Servimedia.

O relatório salienta que estes executivos conseguem ligar-se aos seus seguidores e audiência com reflexões pessoais, conteúdo original, comentários sobre assuntos atuais e compromisso social. Além disso, em termos de eficiência das publicações, a aposta é feita nos conteúdos humanizados, acessíveis e transparentes.

No ranking elaborado pela consultora internacional, Ignacio Rivera (Estrella de Galicia), Antonio Huertas (Mapfre), Alexandre de Palmas (Carrefour España) e Hortensia Roig (EDEM Escuela de Empresarios) são os seguintes da lista.

Para os autores do estudo, ter um CEO altamente ativo no LinkedIn é fundamental porque gera negócios para a empresa, pode atrair talento, fideliza a audiência e gera opinião.

Outra das questões básicas para o sucesso dos gestores nesta rede é partilhar artigos externos e publicações relevantes que melhorem o posicionamento e a confiança dos seguidores e ser interativo, respondendo sempre aos comentários.

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WeWork abre primeiro espaço de ‘flex offices’ em Portugal este verão

O primeiro inquilino será a Organon, e ocupará três dos seis andares deste novo local destinados à WeWork Portugal.

A WeWork acaba de anunciar o seu plano para abrir o primeiro espaço em Lisboa. O edifício, no número 50 da Rua Alexandre Herculano, será inaugurado no verão de 2022 e marcará o 39.º país para a WeWork a nível global. O primeiro inquilino do espaço de trabalho flexível será a Organon.

“Estamos muito satisfeitos por abrir a nossa primeira unidade em Lisboa e receber a Organon como o nosso primeiro inquilino na WeWork Portugal. Em Lisboa vimos a procura por espaços de trabalho flexíveis e identificámos a oportunidade certa para continuar a executar os nossos planos estratégicos de crescimento Estamos entusiasmados por trazer soluções de espaços de trabalho flexível para este novo e enérgico mercado”, afirma Samit Chopra, presidente e COO da WeWork International, em comunicado.

A abertura do primeiro espaço em Portugal reflete a estratégia de crescimento da empresa, que passa pela expansão para mercados com forte procura de espaços de trabalho flexíveis.

A Organon — que tem, atualmente, uma parceria com a WeWork em 34 cidades, distribuídas por 26 países na Europa, Estados Unidos, América Latina e Ásia — ocupará três andares deste novo local.

“Na Organon reconhecemos o valor de espaços de trabalho inspiradores em locais que permitam capacitar a equipa e atrair os melhores talentos. À medida que expandimos a nossa presença e construímos uma presença numa nova cidade, estamos também entusiasmados em continuar a nossa parceria com a WeWork em Lisboa e ansiosos para nos instalarmos no nosso novo espaço na WeWork”, admite John Wilkinson, AVP, head of global real estate & facilities management da Organon.

Para encontrar e abrir a sua primeira localização em Portugal, a WeWork associou-se à CBRE. “Procurámos uma solução que respondesse aos requisitos e necessidades da WeWork em termos de espaço e oferta de serviços existentes na sua envolvente, nomeadamente no que diz respeito a transportes públicos, ammenities e serviços”, explica André Almada, diretor de offices advisory & transaction services da CBRE Portugal.

“É uma excelente localização, pois o edifício está localizado na esquina entre a Rua Alexandre Herculano 50 e a Rua Braamcamp, numa cidade de inegável atratividade para a atividade da WeWork”, conclui.

A WeWork ocupará seis andares do edifício, incluindo a galeria e os andares cinco a nove, com um terraço ao ar livre no último andar, com vista para o rio e para o Castelo de São Jorge.

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Pedro Nuno Santos admite subsídios para aumentar rotas aéreas para o Porto

A perda de voos da TAP no aeroporto Sá Carneiro face a 2019 tem motivado críticas. Ministro das Infraestruturas responde que a companhia não pode operar rotas que perdem dinheiro.

A diminuição do número de rotas e voos operados pela TAP face a 2019 voltou a merecer críticas de autarcas do Norte. O ministro das Infraestruturas responde a elas no Fórum da TSF desta manhã, argumentando que a companhia não pode operar rotas deficitárias. Apontou como alternativa a concessão de subsídios, reforçando os que já existem.

A polémica sobre a presença da transportadora aérea no Porto regressou a propósito de um artigo publicado este sábado no Jornal de Notícias, que conclui que a TAP perdeu sete rotas e 705 mil lugares no aeroporto da cidade face a 2019. No mesmo dia, Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, acusou o Governo de querer transformar a TAP numa “companhia regional” para servir Lisboa e “abandonar mais uma vez” o aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Pedro Nuno Santos contestou as comparações e garantiu que “a TAP está a duplicar voos em relação a 2021. Temos hoje a TAP a reforçar voos a partir do Porto”. E acrescentou que “se a TAP não tivesse sido intervencionada era zero”.

“Não podemos estar a dizer que não podemos investir tanto dinheiro público na TAP e ao mesmo momento exigir que faça rotas que dão prejuízo”, disse o ministro. E deu como exemplo a ligação entre o Porto e Milão.

É lamentável que alguns políticos sintam necessidade, para se afirmar como defensores da sua região, de estar a atacar a TAP, quando a TAP está a recuperar de uma situação profundamente difícil.

Pedro Nuno Santos

Ministro das Infraestruturas e da Habitação

“Ouvi o exemplo da rota de Milão, de não se estar a prestar um serviço aos empresários. Conheço a rota de Milão como a palma da minha mão. A minha família depende do setor do calçado. A rota tem procura durante a MICAM, a feira de calçado, durante o resto do ano temos poucos empresários a voar. Isso faz com que a rota não seja rentável durante o ano. E não se faz uma rota por causa de um evento. Para um evento fretam-se aviões. Tínhamos um prejuízo entre um milhão e tres milhões de euros na rota de Milão por ano”, disse no Fórum da TSF.

“É lamentável que alguns políticos sintam necessidade, para se afirmar como defensores da sua região, de estar a atacar a TAP, quando a TAP está a recuperar de uma situação profundamente difícil e está a recuperar também a partir do Porto”, disse o ministro. “Também sou uma força viva do Norte. Nasci em São João da Madeira”.

Solução passa por subsídios, diz ministro

A alternativa pode passar por apoios de entidades locais que permitam atrair novas rotas, defendeu Pedro Nuno Santos. “Se o presidente da Câmara do Porto quer defender mais voos a partir do Porto, o caminho não é o ataque à TAP. Defender o Porto e defender o Norte é defender com inteligência. E defender com inteligência é, quando muito, exigir apoios para fazer rotas que se entendam necessárias e não existem a partir do Porto”, sugeriu.

Esses apoios [locais] já são dados hoje. Hoje há dezenas de rotas do Porto que são subsidiadas. Os políticos que atacam a TAP sabem bem”, afirmou. Os subsídios não virão necessariamente do Governo. “O meu ministério não dá apoios nem subsidia rotas”, disse.

No entanto, diz que “é um tema sobre o qual tem de se trabalhar: o que se pretende, qual a disponibilidade das empresas para fazer rotas?” Afirmou que está disponível para reunir com autarcas e associações para avaliar soluções.

Deu, ainda assim, o exemplo das regiões autónomas, onde há ligações subsidiadas pelo Governo. “Se entendermos que há rotas que são do interesse público [no Porto], estamos disponíveis para conversar“.

Modelo da TAP obriga a concentrar em Lisboa

Outro argumento usado por Pedro Nuno Santos é o facto de a TAP ter um modelo de negócio “hub & spoke”, com um aeroporto base que recebe passageiros de outros destinos e os redistribui. Ora o hub da TAP é Lisboa.

“Voar de cidade para cidade [o chamado ponto a ponto] é um negócio que foi ganho pelas low cost, que conseguem ter uma estrutura de custos que as companhias de bandeira não conseguem”, justifica. E deu como exemplo a Iberia, que diz ter uma presença residual no aeroporto de Barcelona.

Apesar deste modelo de negócio, a TAP é a única companhia que liga o Porto diretamente ao Rio de Janeiro, São Paulo e Nova Iorque. E tem dezenas de rotas regulares para a Europa. É determinante para o Norte”, disse.

Segundo um comunicado divulgado pela TAP no sábado, a companhia aumentou em 98% o número de voos que vai operar a partir deste mês e assim se manterá até ao final do verão. “O crescimento agora registado dá seguimento à estratégia de recuperação da companhia aérea a partir do Porto, que já no inverno 21/22 tinha crescido 122% face ao inverno anterior”, acrescenta.

Apesar deste reforço, a TAP tem vindo a perder importância no Sá Carneiro para outras companhias, que têm recuperado mais rapidamente o tráfego. Segundo dados da ANAC, a TAP tinha uma quota de 13% nos passageiros transportados no Porto no último trimestre de 2021, o que compara com 20% no mesmo período de 2019.

As companhias de baixo custo lideram na Invicta com a Ryanair a conseguir uma quota de 37% e a easyJet de 17%.

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Farfetch vai investir até 200 milhões de dólares na Neiman Marcus

A conclusão desta parceria estratégia entre as duas empresas que atuam no mercado de luxo é apontada para o terceiro trimestre de 2022.

A Farfetch acaba de anunciar que vai investir de 200 milhões de dólares no grupo Neiman Marcus (NMG), no âmbito de uma parceria estratégia para apoiar crescimento digital e projetos de inovação do grupo de marcas de luxo. A conclusão desta parceria estratégia é apontada para o terceiro trimestre de 2022.

“Acredito que o mercado de luxo nos Estados Unidos está num momento de viragem”, diz José Neves, fundador e CEO da Farfetch. “Enquanto os EUA comprovam ser uma fonte duradoura de crescimento para a indústria de luxo, alimentada por gerações mais jovens altamente envolvidas com a categoria, as empresas terão que atualizar significativamente suas capacidades digitais – impulsionando as jornadas de clientes online e offline – para responder a essas novas expectativas dos clientes e ficar à frente no que será um espaço competitivo nos próximos anos”, insiste o CEO da unicórnio luso-britânica.

O gestor diz partilhar a “mesma visão inabalável para o futuro do luxo, com o cliente no centro” com o grupo Neiman Marcus, com quem agora estabelece uma parceria que “visa revolucionar o cenário do luxo globalmente, tanto online quanto offline, combinando a presença icónica da NMG nos EUA e a visão e tecnologia de luxo e novo retalho da Farfetch”.

“Estamos entusiasmados com a parceria com a Farfetch para acelerar a nossa estratégia de comércio eletrónico, criando uma experiência perfeita para o cliente”, frisa Geoffroy van Raemdonck, CEO do Neiman Marcus Group, em comunicado. “O José e toda a equipe da Farfetch construíram uma plataforma de tecnologia de ponta e são o parceiro ideal para nos ajudar a crescer a Bergdorf Goodman, para ser um retalhista de luxo digital global ainda mais forte.”

No âmbito desta parceria, a Farfetch Platform Solutions (FPS) irá reformular as plataformas da Bergdorf Goodman, marca própria do NMG, incluindo o website e a aplicação mobile; e a Neiman Marcus compromete-se a usar módulos selecionados da FPS, incluindo serviços internacionais de base.

A unicórnio com cores nacionais compromete-se ainda a fazer um investimento minoritário de até 200 milhões de dólares no grupo Neiman Marcus, para apoiar o seu crescimento digital e os projetos de inovação, juntando-se aos acionistas PIMCO, Davidson Kempner Capital Management e Sixth Street, entre outros. A conclusão desta parceria estratégia é apontada para o terceiro trimestre de 2022, sujeita a condições.

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Startup portuense Tatara Razors regista patente de aparelho de barbear

A empresa fundada por João Gomes, Luís Oliveira e André Guimarães, ex-colegas do curso de Engenharia Mecânica na Universidade do Porto, já vendeu mais de 5.000 exemplares para 60 países.

A Tatara Razors, uma startup incubada na UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, registou a patente de um inovador sistema de placas deslizáveis ajustáveis para os aparelhos de barbear, que diz ser “único no mundo” por permitir ajustar a exposição e o declive da lâmina.

A empresa cofundada e liderada por João Gomes, sublinha que a solução patenteada “diferencia-se pela capacidade de modificar o ponto de contacto entre a lâmina e a pele, apenas ao rodar o manípulo do aparelho”, tendo esta invenção portuguesa já vendido mais de 800 exemplares para vários países, como Espanha, Itália, Reino Unido ou EUA.

Desde o início do projeto em 2017, quando João Gomes, Luís Oliveira e André Guimarães, ex-colegas do curso de Engenheira Mecânica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) lançaram o primeiro modelo dos aparelhos de barbear, a Tatara Razors já comercializou um total de cerca de 5.000 exemplares para 60 países. Tem atualmente três modelos, desenvolvidos e produzidos em Portugal, que vende online com preços que variam entre 149 e 361 euros.

“Com a Muramasa [aparelho criado pela Tatara Razors] é possível – durante o barbear – fazer vários ajustes que compreendem uma combinação de folga da lâmina e valores de exposição da lâmina. Assim, o utilizador pode barbear-se com conforto em todos os contornos do rosto, apenas rodando o manípulo sem ter de desmontar o aparelho ou adicionar alguma peça extra”, resume João Gomes, citado numa nota enviada às redações.

A sustentabilidade é outro argumento comercial utilizado pela startup portuense, em contraponto com a alternativa das máquinas e lâminas descartáveis. Os empreendedores calculam ainda que os aparelhos de barbear, que têm garantia vitalícia, “podem ser usados infinitas vezes e cada lâmina pode durar entre cinco e oito utilizações”, o que, com um custo unitário de 20 a 40 cêntimos, se “traduz numa poupança a longo prazo”.

Recorde anual de patentes portuguesas

Os pedidos de patentes feitos em Portugal junto do Instituto Europeu de Patentes (IEP) aumentaram 14% em 2021, invertendo a tendência negativa do ano anterior, quando tinham caído 7,7%. “É o crescimento mais forte na Europa – de entre os países com mais de 200 pedidos de patentes – e mais de cinco vezes a taxa média da União Europeia a 27 de 2,7%”, destacou o IEP num comunicado de imprensa.

De acordo com o Índex de Patentes do IEP 2021, as empresas, organizações de investigação e universidades portuguesas apresentaram um total de 286 pedidos de patentes ao IEP, o volume anual mais elevado de sempre.

Entre os principais requerentes estão a Feedzai (17), a Universidade do Minho (13), a Sword Health (12), a Novadelta do Grupo Nabeiro (11), a Universidade do Porto (9), o Instituto Politécnico de Leiria (7), a Universidade de Aveiro (7), a OLI (6), a Instituto de Investigação da Floresta e do Papel RAIZ (6) e a empresa de tecnologia marinha Abyssal (5).

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Corredor de hidrogénio do Ebro vai instalar 1,5 GW de capacidade até 2030

  • Joana Abrantes Gomes
  • 5 Abril 2022

Projeto quer instalar uma capacidade de 400 MW em 2025 e 1,5 GW em 2030, além de produzir anualmente 250 mil toneladas de produtos derivados de hidrogénio renovável até 2030.

A Repsol, através da Rede Espanhola de Hidrogénio (Shyne), lançou na segunda-feira o corredor de hidrogénio do Ebro, que tem como objetivo a instalação de 1,5 GW de capacidade de produção de hidrogénio renovável até 2030 e a produção anual de 250 mil toneladas de produtos derivados do hidrogénio.

Em comunicado, a energética espanhola explica que este novo corredor permitirá “reforçar a coordenação interterritorial” e “promover a ligação” entre as iniciativas regionais de hidrogénio renovável já em curso no nordeste espanhol, tais como o Vale do Hidrogénio de Aragão (Iniciativa GetHyGA), o Vale do Hidrogénio da Catalunha (H2Valley- Cat), o Corredor Basco de Hidrogénio (BH2C) e a Agenda do Hidrogénio Verde de Navarra.

Para a produção de hidrogénio renovável, o projeto pretende instalar uma capacidade de 400 MW em 2025 – o que implica 1,5 GW de capacidade de produção renovável associada – e 1,5 GW em 2030 (6 GW de energias renováveis).

O consórcio pretende ainda produzir anualmente 250 mil toneladas de produtos derivados de hidrogénio renovável até 2030, entre os quais metanol, amoníaco ou combustíveis sintéticos, e criar uma rede de infraestruturas com 20 estações de abastecimento de hidrogénio até 2025, com a instalação de até 100 pontos até 2030. O objetivo é “facilitar a utilização de hidrogénio renovável no transporte terrestre, marítimo e ferroviário”, lê-se no comunicado.

Ao mesmo tempo serão promovidos projetos transfronteiriços de armazenamento e transporte de hidrogénio renovável com o sul de França, de modo a favorecer a interligação com a Europa e posicionar Espanha como produtor relevante no mercado continental de hidrogénio. A coordenação ficará a cargo da Comunidade de Trabalho dos Pirenéus, uma organização transfronteiriça e interterritorial.

“Devido à sua localização, o Corredor de Hidrogénio do Ebro será uma alavanca fundamental para desenvolver com eficácia todo o potencial desta área geográfica, e com uma dimensão transfronteiriça da futura economia do hidrogénio, permitindo uma maior integração das cadeias de valor a nível europeu”, afirmou o CEO da Repsol, Josu Jon Imaz, citado no comunicado.

A Shyne (Rede Espanhola de Hidrogénio), que impulsionou a criação deste projeto sob a liderança da Repsol, é o maior consórcio multisetorial de hidrogénio renovável em Espanha e foi lançado em janeiro deste ano. Com o objetivo de promover a descarbonização da economia espanhola, implementará projetos em dez comunidades autónomas em Espanha, contando com um investimento total de 3,23 mil milhões de euros.

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Já foram entregues mais de um milhão de declarações de IRS

O número de declarações de IRS submetidas em menos de uma semana já ultrapassou a marca de um milhão. Os portugueses podem esperar os primeiros reembolsos na primeira quinzena de abril.

A campanha de IRS 2022, que se refere aos rendimentos auferidos em 2021, atingiu um marco esta terça-feira: já foram entregues mais de um milhão de declarações de IRS por parte dos portugueses, de acordo com as estatísticas disponíveis no Portal das Finanças. No primeiro dia em que era possível submeter a declaração tinham sido entregues mais de 450 mil até às 18h.

Segundo os dados da Autoridade Tributária, foram entregues até ao momento 1.033.047 declarações de IRS. Esta segunda-feira o balanço apontava para as 836.431 declarações e na sexta-feira, o primeiro dia em que era possível submeter a declaração, estava ligeiramente acima das 450 mil até às 18h, de acordo o comunicado do Ministério das Finanças.

Esta evolução da entrega de declarações de IRS representa uma ligeira aceleração face ao ano passado quando foi preciso esperar até ao sexto dia da campanha IRS para atingir o marco de um milhão de declarações. Este ano a expectativa é que o ritmo dos reembolsos volte ao pré-pandemia, com um prazo médio de 17 dias: 12 dias para o IRS automático e 19 dias para o IRS manual.

No total, é expectável que sejam entregues mais de seis milhões de declarações de IRS, tendo em conta o número fixado em 2021. Os contribuintes têm até ao final de junho para o fazer, mas muitos procuram acelerar este processo, obtendo mais rapidamente o reembolso, caso exista lugar a tal. No máximo, o reembolso tem de ser feito até ao final de julho.

A entrega da declaração de IRS em 2022, referente aos rendimentos auferidos em 2021, é feita exclusivamente através do Portal das Finanças, sendo que os contribuintes podem recorrer à linha de apoio da AT através do 217 206 707. Muitos contribuintes beneficiam do IRS Automático, se preferirem, o que facilita o preenchimento da declaração, mas devem verificar os dados uma vez que pode ser mais vantajoso preencher manualmente.

Este ano a nota de liquidação passa a ter a referência à taxa efetiva de imposto paga pelo contribuinte, já tendo em conta as deduções à coleta e o próprio reembolso (se for caso disso). Tendo em conta que houve um ajuste nas taxas de IRS de retenção na fonte, os fiscalistas antecipam que o reembolso este ano seja menor, em comparação com o do ano passado.

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Galp contrata novo diretor de Recursos Humanos na Deutsche Telekom

O novo executivo da empresa de energia transita da Deutsche Telekom, onde assumia as funções de vice-presidente da área de Recursos Humanos para a Europa.

Marco Serrão assume a partir de junho a direção de Recursos Humanos da Galp, substituindo no cargo Pedro Magarreiro. O novo DRH da companhia de energia transita da Deutsche Telekom, onde assumia as funções de vice-presidente da área de Recursos Humanos para a Europa.

Marco Serrão

“Com uma forte reputação construída na execução de mudanças transformacionais nas empresas por onde passou, Marco Serrão irá aportar a sua vasta experiência à jornada de transformação que a Galp tem em curso, no sentido de regenerar o portfólio de energia que produz e comercializa e de renovar a sua relação com a sociedade. Um processo que implica mudanças dentro da própria Galp, com uma nova cultura na forma de gerir, reconhecer e potenciar o talento das pessoas”, refere a Galp, em comunicado.

O novo DRH da Galp tem um mestrado em Recursos Humanos pela Universidade de Lisboa e uma especialização em Transformação Digital pela Haas School of Business da Universidade da Califórnia, Berkeley.

Transita da operadora alemã Deutsche Telekom, onde tinha a responsabilidade pela agenda estratégica ao nível da gestão de mais de 40.000 pessoas em dez países europeus. Antes de ingressar na operadora, trabalhou ainda na Siemens, na Nokia e na Vodafone, em diferentes mercados.

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Comissão Europeia propõe fim das importações de carvão russo após atrocidades em Bucha

Bruxelas está a estudar propor mais sanções à Rússia, estando já confirmado que uma das medidas passa pela proibição da importação de carvão russo, em resposta às atrocidades cometidas na Ucrânia.

A Comissão Europeia vai propor um novo pacote de sanções à Rússia, incluindo a proibição das importações de carvão russo na região, em resposta às atrocidades alegadamente cometidas pelas forças armadas russas em Bucha, na Ucrânia. A notícia, avançada pela Bloomberg e pelo The Wall Street Journal, foi confirmada por Ursula Von der Leyen esta terça-feira. Para avançar, as medidas ainda carecem da aprovação dos 27 Estados-membros.

Este novo pacote visará o reforço de sanções já existentes e resolver algumas pontas soltas que podem permitir contornar os castigos aplicados ao Kremlin, esperando-se que sejam discutidas pelos responsáveis europeus esta semana. A Rússia é o terceiro maior exportador de carvão do mundo e, em 2019, fornecia 47% de todo o carvão consumido na UE.

Segundo a presidente da Comissão Europeia, o fim das importações de carvão russo terá um impacto de quatro mil milhões de euros por ano, aproximadamente. A Bloomberg refere que a proposta deverá permitir um período de transição de três meses antes de entrar em vigor a proibição a novos contratos.

Uma proibição deste tipo não terá impacto na produção elétrica em Portugal, dado que o país já não tem centrais a carvão em operação. Mas o mesmo não se verifica em países como a Polónia e a Alemanha, que, juntos, consomem quase dois terços de todo o carvão importado pela UE. À luz desta notícia, os preços do carvão na Europa dispararam 7,9%.

Portugal já não consome carvão para produção de eletricidade

O embargo ao carvão russo não é o único trunfo na manga da Comissão. Bruxelas também vai propor impedir a maioria dos camiões e navios russos de entrarem na União Europeia (UE). No entanto, a Bloomberg refere que sanções ao petróleo e gás russos ficam de fora deste pacote de medidas, o que deve ser visto à luz da dependência europeia da energia fóssil com origem naquele país.

A UE tem sido pressionada a aumentar o escopo das sanções contra Moscovo, principalmente depois de o recuo das tropas russas ter posto a descoberto valas comuns e o assassinato de civis inocentes. Os países ocidentais acusam a Rússia de cometer crimes de guerra e estão a trabalhar no sentido de condenar os responsáveis com recurso ao Direito internacional.

Porém, os países europeus estão divididos quanto ao timing e abrangência de novas sanções à Rússia, dado que algumas medidas podem agravar a já severa crise energética em alguns países e aumentar ainda mais a inflação, que tem atingido valores nunca antes vistos na UE e na Zona Euro. Alemanha e Hungria têm sido apontadas como as duas nações que mais têm resistido à aplicação de sanções no setor energético, sendo também dois dos países mais expostos aos efeitos secundários das mesmas.

A agência refere que a Alemanha está disponível para apoiar sanções relacionadas com o carvão da Rússia. Von der Leyen avançou ainda, esta terça-feira, que a Comissão está a trabalhar em mais sanções, incluindo medidas relacionadas com as importações de petróleo russo. “Estamos a refletir sobre algumas ideias apresentadas pelos Estados-membros, como impostos ou canais específicos de pagamento, como contas caucionadas”, detalhou, acrescentando que “estas atrocidades [russas] não podem ficar sem resposta”.

A presidente da Comissão Europeia está de visita a Kiev esta semana, onde deverá reunir com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. A visita oficial tem como objetivo mostrar o apoio da UE ao país.

(Notícia atualizada às 14h19 com confirmação da presidente da Comissão Europeia)

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Bernardo Samuel é o novo diretor da Adecco Recruitment

Profissional diz que tem como meta colocar a Adecco como "um dos principais operadores no mercado do recrutamento de middle e top management em Portugal".

Bernardo Samuel é o novo diretor da Adecco Recruitment para Portugal e entra também para a administração da consultora de recursos humanos.

“Além do crescimento orgânico, temos como meta ser um dos principais operadores no mercado do recrutamento de middle e top management em Portugal, através do desenvolvimento das nossas equipas especializadas no recrutamento, bem como no desenvolvimento de parcerias comerciais e de longo prazo com clientes estratégicos”, aponta Bernardo Samuel.

Formado na Lisbon School of Business and Economics da Universidade Católica, com uma pós-graduação executiva em Management with major on Finance and Administration e uma Master Graduation in Human Resources Management no ISCTE, Bernardo Samuel tem experiência na área da consultoria financeira e no desenvolvimento de negócio, estando no setor do recrutamento especializado desde 2011, em empresas multinacionais.

Claire Foster (2019-2021), Michael Page (2011-2019), Artemide/Fotón (2009-2011) e Hitachi Consulting (2007-Jul 2009) fazem parte do seu percurso profissional.

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Greenvolt lança Energia Unida e promete energia mais limpa e barata

Energia Unida oferece um serviço “chave na mão”, sem investimento inicial, e sem necessidade de mudar de comercializador.

A Greenvolt lançou esta terça-feira a Energia Unida, uma nova empresa na área das energias renováveis, dedicada ao autoconsumo descentralizado e alargado de energia solar.

De forma a garantir a segurança energética, a Energia Unida nasce da necessidade de incentivar uma descentralização da produção de energia, o autoconsumo e uma maior autonomia, esclarece o líder da Greenvolt João Manso Neto, o qual considera que a guerra na Ucrânia veio reforçar estas tendências. “Queremos mais renováveis e mais depressa, e para isso há que ter em conta o rentabilizar dos espaços já humanizados”, esclarece o responsável.

Neto considera estar “claro que as energias renováveis são mais baratas”, razão pela qual a Greenvolt lança uma marca focada em “aproveitar e expandir o autoconsumo”. “Isto é um negócio sustentável, não estamos a falar de uma coisa engraçada. Portugal e Espanha têm índices de radiação solar muito fortes”, esclarece Neto, pelo que considera que a nova marca vem colmatar uma carência no “consumo descentralizado alargado”.

O objetivo da Energia Unida é disponibilizar “energia mais limpa, mais barata, e justa”, avança o CEO da empresa, José Almeida, pelo que o modelo de negócio da marca irá assentar na criação e gestão de “comunidades de energia” como forma de acelerar a transição energética. A adesão à Energia Unida está aberta aos cidadãos e às entidades públicas e privadas, e destina-se tanto a consumidores como a produtores, divulga o CEO.

Neste sentido, Almeida esclarece que através da Energia Unida, o produtor consome a própria energia e distribui a restante pela comunidade. No entanto, existem certos critérios para ser produtor. Manso Neto explica que a produção de energia se destina a “todos os que têm mais telhado, ou terreno anexo, do que aquilo que consomem”. Isto é, os produtores devem ter espaço e consumo energético suficientes para justificar a instalação de painéis solares, diz José Almeida.

Na mesa, da esquerda para a direita: Inês Palhoto, Responsável de Marketing da Energia Unida; João Manso Neto, CEO da GreenVolt, José Queirós de Almeida, CEO da Energia Unida.

 

De modo a incentivar o autoconsumo coletivo e a produção de energia local 100% renovável, e a sua partilha, José Almeida sublinha a necessidade de colocar as pessoas no centro do sistema elétrico. “Para os sistemas funcionarem, há que trazer pessoas para o centro da rede, queremos ser um enabler”, esclarece o CEO.

José Almeida assegura que este modelo de negócio apresenta vantagens diferenciadoras visto fixar o custo da energia, mas também por não ter custos de financiamento junto do consumidor. A empresa oferece a 100% o financiamento para a instalação dos painéis solares, trata da burocracia associada e disponibiliza uma instalação “chave na mão”, apoia na angariação de novos membros da comunidade, e opera a partilha de energia.

O consumidor tem ainda a vantagem de não necessitar de cancelar ou alterar qualquer contrato, passando a receber duas faturas, a da comunidade Energia Unida, e a do seu comercializador de eletricidade. As poupanças permitidas pela Energia Unida são automaticamente descontadas da fatura do comercializador, garante José Almeida, permitindo assim o pagamento do investimento. A empresa garante que produtores e consumidores podem, assim, poupar pelo menos 20% no seu custo mensal com a eletricidade.

A primeira comunidade da empresa arranca no próprio edifício onde a Energia Unida e a Greenvolt estão instaladas, em Lisboa. A Energia Unida conta já com uma capacidade instalada correspondente a cerca de 3,1MW, evitando desta forma a emissão de 1.234 toneladas de gases poluentes para a atmosfera.

Inês Palhoto, responsável de marketing da empresa, esclarece que o portefólio da empresa vai ser constituído por projetos de diferente natureza, seja local, renovável ou partilhada. O objetivo será sempre “ajudar membros a criar própria autonomia”, bem como “desvincular pessoas da variação de preços do mercado grossista”, garante Palhoto.

Além de uma participação ativa no digital, assente na poupança, sustentabilidade, e no papel da comunidade como o caminho para a transição energética, o negócio apresenta como objetivo um modelo B2B (business to business) e B2C (business to consumer). Adicionalmente, Manso Neto avança que é esperado um resultado positivo em 2023, sendo que já foram adjudicados seis projetos de 6,1 MW. “É a revolução em curso”, assegura o líder da Greenvolt.

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Taxa de poupança na Zona Euro recua para 13,3% e aproxima-se dos valores pré-pandemia

A taxa de poupança na Zona Euro caiu para 13,3% no final do quarto trimestre de 2021, aproximando-se dos valores pré-pandemia. Queda é explicada pelo aumento do consumo.

A taxa de poupança na Zona Euro caiu para 13,3% no final do quarto trimestre de 2021, o que representa um recuo de 1,7 pontos percentuais face ao registado no trimestre anterior, e aproximando-se dos valores pré-pandemia. O Eurostat explica esta queda com o aumento do consumo.

A taxa de poupança das famílias na Zona Euro situou-se em 13,3% no quarto trimestre de 2021 (face aos 15% no terceiro trimestre de 2021), aproximando-se dos valores observados imediatamente anteriores do surto de pandemia de Covid-19“, sinaliza o gabinete de estatísticas europeu, esta terça-feira. No quarto trimestre de 2019 estava em 12,4%.

A pandemia forçou os governos europeus a impor confinamentos durante 2020 e também em alguns períodos de 2021, o que condicionou fortemente a atividade de consumo das famílias. Contudo, o avanço nos planos de vacinação, bem como a reabertura gradual das economias permitiu uma normalização da atividade e uma maior utilização do rendimento disponível para o consumo.

Evolução da taxa de poupança das famílias na Zona Euro até ao final de 2021Fonte: Eurostat

Nesse contexto, o Eurostat explica a “diminuição da taxa de poupança das famílias na Zona Euro” com o”aumento do consumo de 0,5%”, sublinhando ainda que “o rendimento disponível bruto das famílias diminuiu 1,4%”.

Recorde-se que, em Portugal, a taxa de poupanças das famílias se situava nos 10,9% em 2021, após ter atingido um máximo histórico anual de 12,6% em 2020, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatísticas. Está, portanto, abaixo do valor observado na Zona Euro.

A quebra na poupança na Zona Euro ocorreu simultaneamente com o aumento do investimento das famílias, cuja taxa subiu de 9,6% para 9,9% no último trimestre do ano passado, isto é, o valor mais alto desde 2009, tal como tinha sucedido no trimestre anterior. Esta subida é explicada pelo “aumento de 2,2% na formação de bruta de capital fixo”, aponta ainda o gabinete de estatísticas.

Lucros das empresas aumentaram 40,7%

No plano empresarial, o Eurostat salienta ainda que, no quatro trimestre, os lucros da empresas (excluindo entidades financeiras) aumentaram de de 40,4% para 40,7%.

No último trimestre de 2021, também a taxa de investimento empresarial aumentou para 24%, o que representa um avanço de 1,1 pontos percentuais face ao registado no terceiro trimestre desse ano (estava nos 22,9%).

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