Como trabalhador independente, obtive, em 2021, um rendimento bruto de 13.500 euros. Como serei tributado?

Para os contribuintes que ainda não entregaram o IRS e têm dúvidas sobre este processo, o ECO escolheu 20 dicas do Guia Fiscal da Deco para o ajudar. Será partilhada uma dica por dia.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, alargado no ano passado, mas mesmo assim certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2022, da Deco Proteste.

Agora, os “recibos verdes” já têm acesso ao IRS automático, e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se vai sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o IVA dos ginásios, que passou a ser possível descontar no IRS.

Assim, o ECO selecionou 20 das dicas disponibilizadas pela Deco para ajudar a esclarecer todas as dúvidas. Será partilhada uma diariamente ao longo deste mês.

Como trabalhador independente, obtive, em 2021, um rendimento bruto de 13.500 euros. Como serei tributado?

Indique o rendimento obtido no campo 403 do quadro 4A do anexo B. Não tendo atingido um rendimento anual bruto superior a 27.360 euros, as Finanças consideram que 25% daquele montante (3.375 euros, neste caso) não devem ser sujeitos a imposto, pois acredita que terão sido gastos com despesas de âmbito profissional. Apenas os 75% restantes (10 125 euros, no seu caso) são sujeitos a tributação.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Abril 2022

O Governo apresenta aos partidos as linhas gerais da proposta do OE2022, no mesmo dia em que se reunirá com a concertação social para discutir o documento.

A semana inicia com a apresentação pelo Governo das linhas gerais da proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) aos partidos na Assembleia da República e com uma discussão sobre o documento com os parceiros sociais. A Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) junta investidores e analistas financeiros para discutir os seus resultados de 2021. Há ainda dados do gabinete nacional de estatística – sobre o volume de negócios e o emprego nos serviços em fevereiro – e do Banco de Portugal – sobre as contas nacionais financeiras.

Governo apresenta linhas gerais da proposta do OE2022 aos partidos

Esta segunda-feira, o Executivo liderado por António Costa apresenta aos grupos parlamentares e deputados únicos de partidos as linhas gerais da sua proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, e a equipa do Ministério das Finanças liderada por Fernando Medina representam o Governo nestas reuniões. Segundo o primeiro-ministro, o documento será divulgado esta semana.

Como evolui o volume de negócios e o emprego nos serviços?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta segunda-feira os dados do índice de volume de negócios, emprego, remunerações e horas trabalhadas nos serviços relativos a fevereiro de 2022. No primeiro mês deste ano, o índice de volume de negócios nos serviços teve um aumento homólogo de 22,1%, justificado pelas “restrições decorrentes da pandemia, que afetaram especialmente as atividades de transportes e alojamento e restauração” em janeiro de 2021.

BdP divulga contas nacionais financeiras do último trimestre de 2021

O Banco de Portugal (BdP) publica esta segunda-feira as contas nacionais financeiras relativas ao quarto trimestre de 2021. Os dados relativos ao ano acabado no terceiro trimestre do ano passado indicam que a economia portuguesa apresentou uma capacidade de financiamento de 0,6% do PIB. O BdP revela ainda informação sobre interligações entre setores atualizadas para o quarto trimestre de 2021 e para o ano de 2021.

TAP reúne investidores para discutir resultados de 2021

A TAP realiza, pelas 14 horas desta segunda-feira, uma conference call sobre os resultados de 2021, destinada apenas a investidores e analistas financeiros. Em janeiro, uma fonte oficial da companhia aérea portuguesa revelou ao ECO que os números provisórios de 2021 indicavam um desempenho operacional acima do que consta no plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia no final do ano passado.

Parceiros sociais discutem OE2022

As confederações sindicais e patronais reúnem-se esta segunda-feira com o Governo para discutir o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). Esta será a primeira reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) desde a formação do novo Governo, sendo que Ana Mendes Godinho continua como ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. A última reunião da CPCS ocorreu no dia 8 de março, com caráter de urgência, para debater a situação de crise na Ucrânia, na sequência da invasão pela Rússia.

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Finanças cortam dotação da linha Retomar em 82% por fraca utilização

Os dados mais recentes revelam utilização de 4% a 31 de dezembro de 2021, três meses após a sua criação. Ou seja, foram usados apenas 40 milhões de euros. A dotação inicial de mil milhões foi cortada.

Perante a fraca adesão à linha Retomar, criada para ajudar as empresas após o fim das moratórias, o Ministério das Finanças, ainda sob a gestão de João Leão, decidiu cortar a dotação inicial de mil milhões de euros para 177 milhões, ou seja, em 82%.

O ECO questionou o Banco Português de Fomento sobre a atual taxa de utilização desta linha, mas até à publicação deste artigo não obteve resposta. Os dados mais recentes dão conta de uma utilização de 4% a 31 de dezembro de 2021, um trimestre após a sua criação. Ou seja, foram usados apenas 40 milhões de euros.

O pouco recurso a esta linha, que regista 4% de utilização a 31 de dezembro de 2021, um trimestre após a sua criação, é um sinal de que a maioria das empresas portuguesas nos setores mais afetados pela crise não sentiu a necessidade de recorrer a este programa após o fim das suas moratórias de crédito, pois está a conseguir cumprir as suas obrigações com os credores, ou está a encontrar soluções alternativas que consideraram mais vantajosas”, revela fonte oficial do banco liderado por Beatriz Freitas, no início de fevereiro, quando fez o primeiro balanço da linha.

Uma justificação contestada pelos empresários que apontam antes a burocracia da linha e o receio de ficarem “marcadas” junto do Banco de Portugal. Os créditos reestruturados no âmbito deste programa são considerados como uma reestruturação “normal”, o que tem implicações para as duas partes: exige mais capital à banca e cria um estigma às empresas no sistema financeiro. Contudo o Banco de Fomento garante que a marcação não é automática.

Perante este desempenho o então ministro das Finanças, João Leão, decidiu autorizar apenas 20 milhões de euros de garantia pessoal do Estado para a Linha Retomar, lançada em outubro, o que implicou uma drástica redução da dotação da linha. No preâmbulo do despacho, publicado ainda em fevereiro, o responsável explica que, numa primeira fase, “se considera suficiente e mais adequado” o montante global máximo de garantias de 177,77 milhões de euros para a linha e não os mil milhões de euros inicialmente previstos.

A redução em 823 milhões de euros já é visível no site do Banco Português de Fomento, mas o documento de divulgação de acesso à linha continua a apresentar os mil milhões de dotação.

Esta linha de apoio serve para emitir garantias para apoiar as operações de reestruturação dos créditos das empresas dos setores vulneráveis em situação de moratória, cujo regime terminou em setembro do ano passado. “O objetivo da linha é apoiar as empresas mais afetadas pela pandemia, que, terminada a moratória, não estejam em condições de retomar imediatamente as suas obrigações de pagamento, pelo que têm que iniciar conversações com os seus credores no sentido de acordarem reestruturações dos seus créditos”, frisou na altura fonte oficial do banco.

Desde o lançamento da linha que os bancos têm vindo a dar nota de uma fraca adesão, culpando as muitas “restrições” impostas ao seu acesso, mas também pelo receio de que os clientes fiquem marcados negativamente pelo sistema. Um receio que o banco já tentou dissipar explicando que a marcação não será automática, mas dependerá da “avaliação individual” feita pelo banco credor. “As características, as restrições foram tantas que há poucas empresas — haverá algumas, e que precisam — a qualificarem-se para o programa”, criticou Paulo Macedo, um mês depois de o programa ter sido lançado.

Esta linha permite apoiar até cinco mil milhões de euros em moratórias e são as empresas que decidem o montante a reestruturar, o prazo mínimo e a tipologia da reestruturação. Além disso, não é permitido um aumento de taxas de juro ou comissionamentos, sem contratação prévia, e os bancos estão impedidos de adicionar “quaisquer custos aos existentes”.

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Guerra na Ucrânia leva empresas a desistir de fundos europeus

Em fevereiro houve uma contração de 30 milhões de euros nos incentivos aprovados às empresas. Perante o elevado grau de incerteza as empresas decidiram mudar de estratégia e desistir de projetos.

A incerteza gerada pela guerra na Ucrânia está a levar as empresas portuguesas a desistir dos projetos que já tinham recebido luz verde para obter apoio comunitário. “Temos tido quebras muito significativas”, admitiu Jorge Brandão, vice-presidente da CCDR Centro.

“Perante o elevado grau de incerteza as empresas decidiram mudar de estratégia”, disse o responsável esta sexta-feira numa conferência em Coimbra, citando o caso de empresas que até já tinham os termos de aceitação prontos para assinar, mas optaram por não o fazer.

Apesar desta elevada taxa de quebra, Jorge Brandão garante que Portugal se mantém fiel à máxima de “não devolver nem um euro a Bruxelas”. O Programa Operacional do Centro tem uma taxa de overbooking de 112%, explicou. Ou seja, tem mais projetos aprovados do que a dotação de que dispõe – uma prática comum e aconselhável para suprir eventuais desistências ou revisões em baixa dos valores de investimento que venham a ocorrer — e por isso vai agora usar essa folga para compensar as quebras. Se do lado das empresas há hesitações, os municípios estão a avançar com projetos sobretudo ao nível das infraestruturas, explica.

E “não se está a ‘gastar dinheiro por gastar’, porque os projetos aprovados são pertinentes e enquadram-se na estratégia que queremos financiar”, assegura.

Os dados mais recentes do Sistema de Incentivos – que agrega os apoios dados às empresas através do Compete, mas também dos programas operacionais regionais – já dão uma imagem do que se está a passar. Em fevereiro houve uma contração de 30 milhões de euros nos incentivos aprovados. A invasão da Ucrânia por tropas russas foi a 24 de fevereiro e desde então a situação económica tem-se vindo a agravar com uma escalada dos preços da energia, escassez de algumas matérias-primas, um aumento da inflação e uma quebra na confiança de empresários e consumidores. Para travar a subida de preços, os bancos centrais já iniciaram a subida das taxas de juro e todas as instituições internacionais reviram em baixa as perspetivas de crescimento.

Desde que o Portugal 2020 foi aprovado só houve dois meses piores: fevereiro de 2019 (-37 milhões de euros) e fevereiro de 2020 (-32 milhões). No primeiro caso foi um culminar de quatro meses de quebras consecutivas e no segundo seguiram-se mais dois meses de quebras que coincidiram com a chegada da pandemia a Portugal e com a decisão do Executivo de suspender a operação limpeza que estava em curso para libertar fundos de projetos que já estavam há muito aprovados, mas que teimavam em não sair do papel.

Fonte: Sistema de Incentivos

Com previsões que apontavam para uma contração da economia que podia ir até 10% este ano, o Executivo avançou com uma série de medidas de apoio às empresas que passaram por moratórias de crédito, linhas de crédito, diferimento de obrigações fiscais e da Segurança Social, mas também algumas medidas de flexibilização do Portugal 2020.

Depois da pandemia, a guerra

Portugal, com os seus 72% de taxa de execução em janeiro, está na dianteira da Europa. Mas há muitos países atrasados. Por isso, já se alvitra a possibilidade de os fundos remanescentes do PT 2020 – que têm de estar totalmente executados até 2023 – possam ser usados para ajudar a mitigar o impacto da guerra na Ucrânia. Não existem ainda conversas formais nesse sentido, garante Jorge Brandão, mas admite que se “podia fazer um paralelismo com a pandemia”. “Quando tivemos o Covid nós próprios [o Centro 2020] fizemos duas reprogramações em 2020 e 2021 para medidas de resposta à situação pandémica. Não ponho de parte que isso possa vir a acontecer: haver uma margem para que, dentro das dotações que temos, reajustar alguma coisa para responder à crise decorrente desta situação”.

“Mas para já não há nada, por isso a resposta à crise é executar o que temos à nossa disposição”, aconselha.

Em breve Portugal vai ter mais 23 mil milhões de euros do Portugal 2030. O Acordo de Parceria já foi entregue formalmente em Bruxelas, em março, e os programas operacionais já estão a ser desenhados. Jorge Brandão avançou, na mesma conferência, que a CCDR Centro entregou na quinta-feira à Agência para o Desenvolvimento e Coesão o primeiro draft do Programa Operacional Regional do Centro para o período de programação 2021-2027 que foi submetido esta sexta-feira à Comissão Europeia. As primeiras discussões serão feitas a 27 de abril.

O ECO sabe que o primeiro esboço para análise informal do PO Norte também “está por dias”. E questionou a AD&C para saber o ponto de situação dos restantes programas operacionais, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo.

A expectativa, se tudo correr muito bem, é termos o PO aprovado depois do verão, se não, no final do ano e lançar os primeiros concursos para apoiar as empresas”, antecipa o vice-presidente do Centro 2020, recordando que não existem concursos de apoio às empresas desde setembro do ano passado e por isso, “quase de certeza” o primeiro investimento será de Inovação Produtiva, como é habitual. O responsável garante que o novo quadro comunitário vai ter os mesmos instrumentos que existiam até aqui, como por exemplos os Vales Inovação, que permitem o recurso aos fundos de uma forma muito mais simplificada. A simplificação é uma marca que se pretende no PT 2030 e por isso haverá uma aposta maior nos custos simplificados.

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Sondagens à boca das urnas: Macron vence com 28,1% e vai com Le Pen à segunda volta

Na primeira volta das eleições presidenciais francesas, Emmanuel Macron conseguiu 28,1% do votos, acima dos 23,3% de Marine Le Pen. Os dois vão disputar a segunda volta a 24 de abril.

As projeções à boca das urnas divulgadas às 19h (20h em França) pela Ipsos/France24 indicam que o atual presidente francês, o liberal Emmanuel Macron, venceu a primeira volta das eleições presidenciais francesas com 28,1% dos votos. A candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, ficou em segundo lugar com 23,3% dos votos. Ambos seguem para a segunda volta, tal como aconteceu em 2017, que se realiza daqui a duas semanas, a 24 de abril.

A concretizar-se, esta diferença de quase cinco pontos percentuais é maior do que o previsto pelas últimas sondagens que colocavam a candidata da Frente Nacional mais perto do candidato a República Em Marcha.

Em 2017, na primeira volta, Macron conseguiu 24% face a 21,3% de Le Pen e 20% de François Fillon (Republicanos). Na segunda volta, Macron venceu com 66,1% dos votos face a 33,9% de Le Pen. Porém, as últimas sondagens mostravam uma distância mais curta entre os dois na segunda volta de 2022: Macron poderá ficar pelos 54% e Le Pen chegar aos 46%. Ainda assim, as probabilidades do incumbente vencer novamente as eleições continuam a ser elevadas.

No discurso de vitória, Macron disse que nas próximas semanas vai tentar convencer quem se absteve ou votou noutros candidatos a votar em si, assinalando que será uma escolha sobre o futuro de França na União Europeia — e avisou que “nada é certo”, de forma a mobilizar os eleitores. Já Le Pen pediu a “todos os que não votaram em Emmanuel Macron” para lhe dar o voto na segunda volta. Nas próximas duas semanas, os dois vão disputar a eleição.

Segundo a mesma sondagem à boca das urnas, o terceiro lugar é ocupado pelo candidato da extrema-esquerda, Jean-Luc Mélenchon (19,6% em 2017), da França Insubmissa, com 20,1%. Segue-se Éric Zemmour, com 7,2%, Valérie Pécresse (Republicanos) e Yannick Jadot (Verdes) ambos com 5% e 4,4%. Anne Hidalgo, a presidente da câmara de Paris e candidata do Partido Socialista francês, não passou dos 2% — é o pior resultado de sempre do PS.

Os resultados oficiais ainda não foram apurados, sendo necessário esperar mais algumas horas.

Concedendo a derrota, a republicana Pécresse já admitiu que irá votar em Macron na segunda volta e, apesar de não dar uma recomendação, disse a todos os votantes para pensarem nas “consequências” de escolher a extrema-direita. O líder do partido comunista, Fabien Roussel, também já apoiou publicamente Macron, assim como o líder dos Verdes, Yannick Jadot.

No seu discurso, Melénchon pediu aos votantes para não fazerem decisões irracionais por causa da “raiva” que sente neste momento. “Sabemos em quem nunca devemos votar“, afirmou o candidato da extrema-esquerda, concretizando logo a seguir que “não devem votar na senhora Le Pen”. “A senhora Le Pen não deve ter nenhum voto“, repetiu diversas vezes. Porém, não deu apoio público a Macron.

Em 2017, o candidato que ficou em quarto lugar não deu uma indicação sobre o voto, mas disse que votar na extrema-direita seria um “erro tremendo”. Tal como há cinco anos, Melénchon já se comprometeu a consultar os seus apoiantes, que terão de escolher entre não votar, votar em branco ou votar Macron. Em 2017, ganhou o votar em branco.

Já Zemmour vai recomendar o voto em Le Pen na segunda volta, segundo Marion Maréchal, porta-voz da sua candidatura e sobrinha da candidata da Frente Nacional. A razão dada por Maréchal é que Macron é o principal oponente da sua candidatura.

De acordo com a mesma sondagem à boca das urnas, a taxa de abstenção terá ficado nos 26,5% nesta primeira volta, mais quatro pontos percentuais do que em 2017.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h)

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Corretora Verspieren compra mediadora Macedo’s

  • ECO Seguros
  • 10 Abril 2022

A multinacional francesa alarga a sua implantação no norte de Portugal adquirindo 100% da já histórica empresa de Famalicão com cerca de 1700 clientes.

A Verspieren Portugal acabou de adquirir 100% da Macedo’s – Mediação de Seguros, empresa com implantação em Vila Nova de Famalicão e que gere mais de 1.700 clientes. A mediadora foi fundada em 1986 por Joaquim Azevedo Macedo que agora cede o capital à multinacional francesa.

Para Rogério Dias, administrador da Verspieren, a compra da Macedo’s aumenta a rede de distribuição e faz chegar soluções e know-how a outras zonas do país.

“Esta sinergia vai permitir aos clientes da Macedo’s’ beneficiarem de uma oferta mais completa, dando margem para um crescimento orgânico deste mediador”, afirma Rogério Dias, administrador da Verspieren Portugal, “permitindo-nos, em simultâneo, aumentarmos a rede de distribuição e fazer chegar as nossas soluções e know-how a outras zonas do país”, conclui.

A Verspieren Portugal resultou da fusão realizada, em 2019, das corretoras portuguesas históricas Mediator e Credite-EGS e sua posterior entrada no Grupo Verspieren, o terceiro maior corretor francês, constituído por 21 empresas e mais de 2 000 colaboradores, presente em mais de 140 países, com um volume de negócios superior a 400 milhões de euros.

Antes desta aquisição, a Verpieren contava com escritórios em Lisboa, Moscavide, Leiria e Vila do Conde, a que junta agora Vila Nova de Famalicão, e tem como principais áreas de especialização o Imobiliário, Construção, Médico, Agricultura e Agro-alimentar, Transporte e Logística, Energias Renováveis, Aviação, Retalho.

Em 2020 a Verspieren Portugal registou um volume de negócios de cerca de 3,8 milhões de euros, sendo a 11ª maior no ranking nacional. Nesse ano trabalhou principalmente com as seguradoras Fidelidade, Tranquilidade, AIG Europe e Zurich. Fazem ainda parte da Verspieren Portugal, as empresas CRE2M – Critical Risk Evaluation, Monitoring and Management, Cristina Pereira – Mediação de Seguros e a EGSA SA, empresa participada em Angola.

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Irão aceita restabelecer acordo se EUA garantirem que não voltam a romper pacto

  • Lusa
  • 10 Abril 2022

O Irão pretende, igualmente, que o novo acordo não inclua um mecanismo sancionatório, como o anterior.

O parlamento iraniano estabeleceu este domingo um conjunto de condições para restabelecer o pacto nuclear, entre elas a garantia de que os Estados Unidos não rompam o novo acordo, como ocorreu em 2018, segundo a agência EFE.

A agência espanhola cita uma carta dirigida ao presidente do Irão, Ebrahim Raisí, por 250 dos 290 deputados do parlamento iraniano, exigindo que os Estados Unidos garantam “legalmente” que não voltarão a abandonar o acordo.

Os Estados Unidos devem estabelecer garantias legais, aprovadas pelo seu Congresso, de que não abandonarão o pacto mais tarde”, pode ler-se na missiva, ressalvando que não serão suficientes “promessas verbais”.

O Irão pretende, igualmente, que o novo acordo não inclua um mecanismo sancionatório, como o anterior. “As sanções eliminadas, num novo pacto, não devem ser reintroduzidas e o Irão não deve sofrer novas sanções”, defende o parlamento iraniano.

As negociações para o restabelecimento de um novo pacto nuclear iniciaram-se há um ano, mas as conversações encontram-se paradas, com o Irão a atribuir a culpa aos Estados Unidos. Hoje, o ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, instou os Estados Unidos a demonstrar “gestos de boa vontade para fechar o acordo”.

O governante afirmou que, nas últimas semanas, os Estados unidos fizeram “novas e excessivas exigências”, entre elas a exigência de manter conversações diretas entre Teerão e Washington. “Os representantes norte-americanos defendem a necessidade de manter conversações diretas connosco, mas não temos interesse”, ressalvou o ministro iraniano.

O pacto nuclear de 2015 limitava o programa atómico do Irão em troca do levantamento de sanções ao país do médio oriente. Contudo, o anterior presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, rompeu em 2018 o acordo e voltou a impor sanções ao Irão. Um ano depois, em resposta a esta decisão dos Estados Unidos, o Irão decidiu acelerar os seus esforços nucleares.

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📹Estas são as 10 pessoas mais ricas do mundo

Estão no top 10 da Forbes e são CEO's, investidores e acionistas de grandes empresas multinacionais, na sua maioria, tecnológicas. Eis os mais ricos de 2022.

O que têm em comum Jeff Bezos, Elon Musk, Warren Buffett ou Bill Gates? São bilionários e têm presença assídua no ranking anual das pessoas mais ricas do mundo elaborado pela Forbes. No top 10 deste ano houve algumas trocas de lugar em relação ao ano passado e quase todas as personalidades (com exceção de Jeff Bezos) aumentaram a sua fortuna, apesar da pandemia e do recente conflito na Ucrânia.

Veja o vídeo: http://videos.sapo.pt/PSM6aZ2Z9oqJIhPjPujp

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Rui Rio insta JSD a combater endividamento do país e cultura “antirreformista” do PS

  • Lusa
  • 10 Abril 2022

O presidente do PSD, Rui Rio, instou hoje os jovens sociais-democratas a contestarem mais o “excesso de endividamento” do país e a combaterem o que classificou como “cultura antirreformista” do PS.

O presidente do PSD, Rui Rio, instou este domingo os jovens sociais-democratas a contestarem mais o “excesso de endividamento” do país e a combaterem o que classificou como “cultura antirreformista” do PS. “Quem vai pagar esse endividamento são vocês”, disse o líder social-democrata perante uma plateia reunida no 27.º Congresso da Juventude Social Democrata (JSD), em Almada.

Rui Rio incentivou também os jovens a empenharem-se na luta contra o aquecimento global e considerou que os próximos tempos serão marcados pela guerra na Ucrânia e por uma governação socialista de mais quatro anos, que, na sua perspetiva, será marcada por austeridade.

O Dr. [António] Costa já mandou às malvas as promessas que fez numa campanha eleitoral que terminou há muito pouco tempo e já disse que os salários não vão acompanhar a inflação”, afirmou Rui Rio. O presidente do PSD considerou ainda que o PS se recusa a fazer reformas, cuja ausência terá “consequências perversas no futuro”.

Aos jovens sociais-democratas pediu uma reflexão sobre os resultados eleitorais nas eleições legislativas e para que se mantenham fiéis à ideologia do partido: “O PSD é social-democrata, deve continuar a ser social-democrata. A diferença do PSD para a [Iniciativa Liberal] é muito grande e estamos muito longe do Chega também”.

Rui Rio reiterou que Portugal vive “uma democracia do ponto de vista formal”, mas cuja qualidade é hoje inferior ao que era há 30 anos. “A solução é termos coragem de fazer as reformas estruturais que temos de fazer… Se isto não for feito, os principais prejudicados serão vocês”, defendeu, alegando que o regime se mantém quase imutável há 40 anos.

De acordo com Rui Rio, o desenvolvimento de Portugal está condicionado pelas consequências da guerra na Ucrânia e por mais quatro anos de governação socialista. “Esta política do PS é uma política adversa à juventude, porque não fomenta o crescimento”, disse.

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Participação nas eleições francesas baixa para 65% até às 17h. Taxa de abstenção deve subir

Até às 17h tinha votado uma menor percentagem dos eleitores em França do que em 2017 na primeira volta das presidenciais. Os resultados são conhecidos às 19h.

França está a caminho de registar uma taxa de abstenção mais elevada na primeira volta das eleições presidenciais deste domingo, em comparação com a de 2017. Segundo os dados do Ministério do Interior, até às 17h tinha votado uma menor percentagem dos eleitores: 65%, em comparação com 69,4% há cinco anos.

É uma diferença de 4,4 pontos percentuais face às eleições de 2017 e confirma a tendência de subida da abstenção. Em 2007, a esta hora, a taxa de participação era de 73,9%. Em 2012, era de 70,6%.

Até às 12h, também tinha votado uma menor percentagem dos eleitores: 25,48%, em comparação com 28,54% há cinco anos. Porém, continuava acima do nível mais baixo já registado, de 21,4%, em 2002.

Os dados mostram que há uma maior taxa de participação em algumas regiões francesas mais rurais (superior a 40% até às 12h), ao passo que é inferior na metropolitana Paris com apenas 15% até às 12h.

As urnas vão fechar às 19h (20h em França), sendo que nessa altura serão divulgadas as primeiras projeções dos resultados.

De acordo com a sondagem das sondagens do jornal europeu Politico, o atual presidente liberal, Emmanuel Macron, está na frente com 26%. Segue-se a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, com 23%, e o candidato da extrema-esquerda, Mélenchon, com 17%. Em quarto lugar está o candidato da extrema-direita, Zemmour, com 9% e só depois surge a candidata da direita conservadora, Pécresse.

Os dois candidatos mais votados na primeira volta irão defrontar-se a 24 de abril numa segunda volta onde um deles será eleito. Perto de 49 milhões de pessoas são elegíveis para votar nesta eleição.

(Notícia atualizada às 16h32 com mais informação)

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Ageas e Europacolon associam-se em campanha para rastreio do cancro colorretal

  • ECO Seguros
  • 10 Abril 2022

No âmbito do Movimento 50+, a campanha de rastreio gratuito reencaminha as pessoas interessadas para os laboratórios aderentes onde solicitam um kit para colheita destinada a análise.

Depois do sucesso da primeira iniciativa, concretizada há cerca de um ano, e para sinalizar a importância de adoção de medidas de prevenção de forma a evitar mais mortes, o Grupo Ageas Portugal, a Médis e a Fundação Ageas e a Europacolon dão seguimento ao esforço de sensibilização para o Cancro Colorretal, através da iniciativa Movimento 50+, cujos objetivos visam promover o diagnóstico precoce; contribuir para o tratamento atempado do cancro; melhorar o conhecimento da população portuguesa sobre a doença, os fatores de risco e o diagnóstico precoce; e referenciar e acompanhar as pessoas com resultado positivo.

O nosso propósito é salvar o maior número de vidas possível. É por isso imperativo a realização deste tipo de campanhas que por um lado visam à prevenção e deteção precoce de um dos tipos de cancro mais mortais e, por outro, procuram aumentar o conhecimento da população sobre a doença. Incentivamos todos os portugueses, com 50 anos ou mais, a realizar este rastreio, que é um procedimento muito simples e rápido e que pode salvar vidas,” reforça Patrícia Ramalho, Responsável do programa Movimento 50+.

Iniciada a 31 de março e até 13 de maio, a Campanha Nacional de Sensibilização para a prevenção e deteção precoce do Cancro Colorretal (CCR) promove o rastreio para pessoas entre os 50 e os 74 anos, assintomáticas, sem histórico de neoplasia e/ou pólipos colorretais; doença inflamatória intestinal (exemplo: colite ulcerosa ou doença de Crohn) ou história familiar em 1.º ou 2.º grau de cancro colorretal ou adenoma.

Em 2020, foram diagnosticados 10.501 novos casos de cancro colorretal, em Portugal, e mais de 2.972 mortes, sendo a segunda neoplasia mais comum em ambos os sexos. Referindo dados da International Agency for Research on Cancer, o grupo Ageas nota que 90% dos casos foram detetados a partir dos 50 anos e 85% dos casos surgem sem qualquer relação familiar. Este tipo de cancro tem uma progressão lenta e silenciosa, assintomática, que muitas vezes pode ser superior a 10 anos. No entanto, a realização de rastreios, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, diminui a mortalidade por cancro colorretal em aproximadamente 16%.

O rastreio “é um processo simples, rápido e gratuito,” acrescenta a Ageas. Para realizarem os rastreios as pessoas devem dirigir-se a um dos laboratórios e postos de colheita aderentes à campanha (Redes Germano de Sousa e Unilabs) e solicitar um kit de pesquisa de sangue oculto nas fezes. “A recolha é feita em casa pelo próprio e deve ser entregue no respetivo laboratório/posto de colheita, que posteriormente comunicará o resultado. Se o resultado for positivo para sangue oculto nas fezes, as pessoas serão posteriormente contactadas pela Europacolon para saberem quais os passos a seguir”.

Ainda, para assinalar o apoio à causa, o novo edifício do Grupo Ageas Portugal iluminar-se-á simbolicamente, durante o mês de abril, com a cor azul – associada a este tipo de cancro – e a campanha com o mote “Queremo-lo por cá!” estará presente na rádio e meios digitais.

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Papeleiras querem novos apoios em vigor na próxima semana

  • ECO
  • 10 Abril 2022

A associação que representa o setor, incluindo a Renova, Altri e Navigator, pede celeridade na execução das medidas anunciadas pelo primeiro-ministro no Parlamento.

A CELPA (Associação da Indústria Papeleira) quer que o novo pacote de medidas anti-inflação anunciado por António Costa na quinta-feira entre em vigor já na próxima semana. Em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, o diretor-geral da associação, Francisco Gomes da Silva, diz que o “impacto [da inflação] é muito significativo” nas empresas e nos fornecedores, pedindo uma especial atenção aos fornecedores uma vez que são empresas pequenas onde “o risco de disrupção é real”.

A expectativa é que este pacote — e tenho a certeza que assim será porque o Governo fará o seu melhor, estou certo — venha a ser aplicado rapidamente“, disse Francisco Gomes da Silva, apontando como data “já para a semana”. Em causa estão medidas aprovadas esta sexta-feira pelo Conselho de Ministros, onde se inclui um apoio para suportar, “por via de ajudas de Estado, uma parte dos aumentos dos custos com gás das empresas intensivas em energia” e a flexibilização dos pagamentos fiscais e das contribuições para a Segurança Social dos setores mais vulneráveis (incluindo o da pasta e papel).

Cada dia que passa, em termos de custo nas empresas e nos fornecedores, o impacto é muito significativo“, queixa-se o responsável, reconhecendo que se pode colocar a questão sobre “durante quanto tempo é que é possível manter medidas com esta robustez”. A concretizarem-se as medidas, a CELPA admite que pode haver “uma redução dos preços da pasta de papel e dos diferentes tipos de papel”, após os aumentos anunciados nos últimos meses.

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