Centrais a carvão não vão ser reativadas, diz Cordeiro. Seria mais caro e dependeria da Rússia

O ministro do Ambiente e Ação Climática mantém a opção de não reativar as centrais a carvão, apesar do apelo de alguns. Cordeiro alerta que preço será mais elevado e cria dependência face à Rússia.

Mantendo a opção do seu antecessor, Duarte Cordeiro confirmou esta sexta-feira no debate do programa de Governo que não pretende reabrir as centrais a carvão, apesar do apelo de alguns. O ministro do Ambiente e da Ação Climática alerta que essa opção traria mais custos para os consumidores portugueses e colocaria Portugal mais dependente em termos energéticos da Rússia uma vez que é quem domina o mercado do carvão.

Não pretendemos reativar as centrais a carvão que tantos, tantas vezes, insistem que consideremos“, afirmou Duarte Cordeiro no discurso na Assembleia da República, dando continuidade às posições defendidas por João Pedro Matos Fernandes, ex-ministro do Ambiente e da Ação Climática, que tinha dito que “seria um disparate absoluto” regressar à produção de energia com carvão porque “custaria muito dinheiro”. Por exemplo, segundo Matos Fernandes, o país pagava 100 milhões de euros por mês só para o funcionamento da central do Pego.

O novo ministro deixou dois argumentos para convencer quem pede a abertura das centrais a carvão: “Esses, os defensores de uma economia dependente e de uma descarbonização adiada, nem pensam no preço absurdo que a eletricidade atingiria, tendo em conta os seus custos da produção“, disse, acrescentando que “também não consideraram a falta de segurança que representaria a dependência de um mercado, o do carvão, dominado pela Rússia“.

No final de março, o CEO da REN, Rodrigo Costa, disse que seria “muito bom ter planos alternativos” quando foi questionado sobre a hipótese de reativar as centrais a carvão. “Achamos que tudo o que está a ser feito, está a ser bem feito, mas estamos em situação de grande perigo, pode mudar dia a dia, achamos que é muito bom ter planos alternativos”, acrescentou, citado pela Lusa.

Uma semana antes, o Expresso tinha noticiado que a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) estava a estudar a possibilidade de reativar as centrais termoelétricas de Sines e do Pego. A entidade terá pedido à EDP “para suspender o desmantelamento da termoelétrica de Sines, de modo a que os dois grupos geradores que ainda estão de pé (dos quatro que existiam) possam vir a ser reativados em caso de necessidade”, segundo o semanário. Uma das dificuldades seria ter fornecedores externos de carvão, o que levará tempo.

No discurso no Parlamento, Duarte Cordeiro garantiu que “no topo” das prioridades do seu Ministério “encontra-se a resposta à crise energética”. Contudo, notou que “não queremos uma resposta qualquer, mas uma que acautele os limites do sistema natural“. A aposta passa, por isso, pelas renováveis, acelerando os projetos em curso.

O ministro do Ambiente elencou quatro áreas de atuação:

  1. “Negociar mecanismos que nos permitam desligar o preço da eletricidade do preço do gás natural”;
  2. “Acelerar, sem diminuir os controlos ambientais, os projetos de fontes renováveis, nomeadamente a partir da energia solar e eólica, permitindo poupar a hídrica e conquistando maior autonomia face aos combustíveis fosseis”;
  3. “Criar almofadas para diminuir o preço junto dos consumidores, domésticos e industriais”;
  4. “Reforçar a diversificação de fornecedores de produtos energéticos, aumentar as interligações, evitando a armadilha de dependência da Rússia e apostando na nossa soberania e progressiva autonomia”.

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Altri dá 25 ações da Greenvolt por cada 100 títulos

  • ECO
  • 8 Abril 2022

Altri prepara-se para entregar aos seus acionistas a participação de 43,2% que detém diretamente na Greenvolt. Cada 100 títulos da Altri dão direito a 25 ações da Greenvolt. Também há dividendos.

A Altri quer entregar aos seus acionistas a participação de 43,27% que detém diretamente na Greenvolt. E pretende dar 25 ações da empresa de renováveis por cada 100 títulos da Altri.

De acordo com a proposta, que ainda terá de ser aprovada pelos acionistas na assembleia geral marcada para 29 de abril, a Altri está a considerar um fator de 0,25604641 para determinar o número de ações da Greenvolt que cada acionista da Altri tem direito. Isto significa que cada 100 títulos da Altri corresponderão 25 ações da Greenvolt, resultante do arredondamento ao número inteiro por defeito.

Aos acionistas relativamente aos quais seja efetuado o arredondamento por defeito será dada “uma compensação financeira na proporção dos respetivos arredondamentos”, explica a proposta enviada ao mercado.

Por outro lado, importa ter em conta o impacto da fiscalidade no número de ações que cada investidor irá receber – os impostos variam em função do tipo de investidor.

Por exemplo, aplicando-se uma taxa de imposto de 28%, o investidor só receberá 18 ações da Greenvolt (arredondado de 18,43534) por cada 100 títulos da Altri, em vez de 25. Este investidor teria direito a um pagamento em dinheiro correspondente a 0,43534 ações da Greenvolt (que resulta da diferença entre 18,43534-18).

A Altri também propõe a distribuição de um dividendo num montante de 51,2 milhões de euros, em contrapartida de reservas, o que implicará o pagamento de 0,25 euros brutos por ação.

Contudo, a Altri explica que a remuneração total em dinheiro e em espécie nunca poderá superar o valor da totalidade do lucro e das reservas livres da Altri, até um valor de 112,75 milhões de euros. Isto significa que o dividendo poderá ser inferior ao valor proposto e que depende da taxa de retenção média aplicada ao investidor e da cotação da ação da Greenvolt.

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Walk Talks. Quando dizer a tudo sim é apenas um ‘nim’

  • Trabalho
  • 8 Abril 2022

João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, falam-nos do impacto positivo da caminhada. Junte-se a esta caminhada semanal.

Rápido e bem, não há quem. O adágio popular também se aplica ao mundo das empresas. Na hora de decidir tarefas como é que se define o muito ou o pouco para entregar a um determinado colaborador?

Há que ter critério e foco do lado da liderança no momento de decidir o que realmente é importante e, do lado dos colaboradores, ponderar se dizer sempre sim não é apenas um ‘nim’ com reflexo na qualidade do trabalho e no desempenho.

João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, acompanham-nos em mais uma Walk Talks. A caminhada começa com uma questão: “Qual é o mínimo indispensável?”

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

http://videos.sapo.pt/sqtrsVImfMM0vzFJZI5z

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Kremlin diz que “operação especial” na Ucrânia pode ser concluída num “futuro próximo”

Porta-voz do Kremlin admite que a "operação especial" russa na Ucrânia pode acabar num "futuro próximo", alegando que os objetivos russos estão a ser cumpridos.

O porta-voz do Kremlin disse esta sexta-feira que a “operação especial” na Ucrânia pode ser concluída num “futuro próximo”, alegando que os objetivos da Rússia estão a ser cumpridos e que o trabalho necessário está a ser levado a cabo pelas forças armadas e pelos negociadores russos.

A declaração de Dmitry Peskov foi noticiada pela Reuters. Reagindo também à suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o responsável disse que Moscovo entende que alguns países que tentaram adotar posições mais equilibradas terão sido pressionados a votar a favor da suspensão.

A Rússia foi suspensa do Conselho de Direitos Humanos por “grosseiras e sistemáticas violações dos direitos humanos” na Ucrânia, justificou a assembleia geral da ONU. A suspensão, que se seguiu à descoberta de eventuais crimes de guerra em Bucha, levou o país liderado por Vladimir Putin a decidir deixar permanentemente este organismo.

Desde que as tropas russas cruzaram a fronteira da Ucrânia que o Kremlin nega que se trata de uma invasão. Na ótica de Putin, a guerra, que já fez milhares de mortos e milhões de refugiados, não passa de uma “operação militar especial”.

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PARES | Advogados assessora aquisição da Casa Achilles

A operação foi liderada pelo sócio responsável pela área de Corporate e M&A, António Juzarte Rolo, e pelos associados João Fernandes Thomaz (M&A) e Maria Norton dos Reis (Tax).

A PARES | Advogados assessorou uma joint venture de uma participada do atelier Aires Mateus na aquisição da loja/oficina Casa Achilles. A outra parceira na transação foi a Mais Arte, uma oficina de conservação e restauro, detida por Estêvão Azevedo.

A operação foi liderada pelo sócio responsável pela área de Corporate e M&A, António Juzarte Rolo, e pelos associados João Fernandes Thomaz (M&A) e Maria Norton dos Reis (Tax).

A Casa Achilles tem um acervo histórico de quase cinco séculos de moldes dos grandes estilos europeus e é a última casa comercial a fazer reprodução por molde em liga de cobre.

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Fiscalização mais apertada dos rendimentos dos juízes já em vigor

As alterações ao diploma que obriga a declarar rendimentos a todos os órgãos de soberania entram em vigor esta sexta-feira.

A partir desta sexta-feira, dia 8 de abril, entram em vigor novas regras do Regulamento das Obrigações Declarativas dos Magistrados Judiciais. O diploma, que obriga a declarar rendimentos a todos os órgãos de soberania, foi publicado na quinta-feira em Diário da República.

Foi em 2020 que foi aprovada esta obrigação de declarar rendimentos, património e interesses junto do CSM por parte dos magistrados judiciais, mas uma queixa por parte da Associação Sindical de Juízes Portugueses (ASJP) levou a ter que serem feitas alterações. O Supremo Tribunal de Justiça considerou em 2021 que as regras definidas pelo CSM precisavam de ser alteradas devido ao risco de divulgação de informações pessoais que pudessem colocar em causa a segurança ou a imparcialidade dos magistrados.

Desta forma, o CSM alterou esta norma relativa às informações de cariz pessoal e condicionou a sua divulgação. “Não são objeto de consulta ou de acesso público dados pessoais sensíveis, como a morada, excetuando a indicação do município, números de identificação civil e fiscal, números de telemóvel e telefone e endereço telefónico, endereço de email, nome do cônjuge ou unido de facto, número de identificação da conta bancária ou equivalente, bem como dados que permitam a identificação individualizada da residência […] ou dados de viaturas”, refere o regulamento.

O período de entrega das declarações foi um dos aspetos alterados, passando de terem de ser entregues de dois em dois anos para cinco em cinco anos. Sempre que o juiz cesse ou suspenda funções no lugar ou cargo que determinou a apresentação da declaração vai passar a ser preciso submeter uma nova declaração.

Os magistrados judiciais possuem ainda 20 dias para apresentar esclarecimentos sempre que ocorra um aumento patrimonial significativo nas declarações subsequentes “cuja justificação não resulte da própria declaração”. Caso haja lugar a um procedimento, o CSM pode ditar o arquivamento ou a comunicação dos factos apurados às entidades competentes para efeitos de eventual responsabilidade criminal, fiscal ou disciplinar” do visado.

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Alicante traz padel feminino de volta aos holofotes mundiais

  • Servimedia
  • 8 Abril 2022

Open de Alicante certifica o World Padel Tour como o primeiro e único circuito profissional feminino do mundo após a polémica com a Federação Internacional (FIP) e o Qatar.

Alicante, em Espanha, volta a reunir as melhores jogadoras de padel do mundo após a celebração do Getafe Challenger no Tau Cerámica, com a vitória para o par de Marta Ortega e Beatriz Gonzalez, noticia a Servimedia.

Um novo evento que certifica o World Padel Tour como o primeiro e único circuito profissional feminino do mundo após a Federação Internacional (FIP) ter decidido não incluir as melhores jogadoras do ranking no seu controverso projeto de circuito alternativo, liderado por Al-Khelaifi e o fundo de investimento QSI.

Ao contrário do Major de Doha, realizado na semana passada, o Open de Alicante apresentará os melhores pares masculinos e femininos do mundo e, como já é habitual no World Padel Tour, os jogadores masculinos e femininos partilharão a mesma bolsa de prémios. Uma melhoria salarial que indica que este é apenas o primeiro passo para que o padel feminino continue a crescer como tem vindo a fazer nos últimos anos.

Na época mais internacional e inclusiva da sua história, o WPT programou 23 torneios femininos em toda a Europa, Ásia e América, onde a visibilidade das jogadoras será projetada exponencialmente. E não só nos 13 países que visitarão, mas também em casas e dispositivos em todo o mundo, graças à plataforma de transmissão de vídeo WorldPadelTourTV, que disponibilizará todos os jogos e torneios do campeonato feminino em sinal aberto e de forma gratuita.

O firme compromisso com o padel feminino do WPT destacou as políticas que alguns setores descrevem como “rupturistas” do presidente do FIP, Luigi Carraro, pois entendem que no seu segundo mandato optou pelo caminho do confronto directo com o principal circuito internacional do padel para satisfazer os interesses do seu novo parceiro, Nasser al-Khelaïfi.

Recordam que este comportamento contrasta com as relações fluidas que Carraro tornou visível com o World Padel Tour há pouco mais de um ano, numa reunião em Madrid para introduzir novas características no sistema de pontuação, entre outros pontos.

O Cluster Internacional de Padel, com sede em Espanha e mais de 80 marcas internacionais de padel a ele associadas, fez uma declaração nesse sentido numa carta aberta lamentando que a federação líder mundial se tenha tornado “parte” numa disputa em que “deveria atuar como árbitro” e ofereceu-se para atuar como “mediador” no conflito originado pelos jogadores sob o conselho do QSI.

O World Padel Tour quebrou o seu silêncio voluntário com uma carta aberta na qual chamou “os jogadores e a própria Federação Internacional ao diálogo”, assegurou que se limitava a “defender os seus interesses face a violações contratuais pelos jogadores em Doha” e negou “qualquer tipo de ameaça”.

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Importações cresceram o dobro das exportações antes da guerra na Ucrânia

As exportações portuguesas aumentaram 20,3% em fevereiro, mas as importações de bens subiram 42,3%, também em termos homólogos, penalizando em 1.412 milhões de euros o défice da balança comercial.

As exportações e as importações de mercadorias registaram em fevereiro variações de 20,3% e 42,3%, respetivamente, face ao mesmo mês do ano passado. O Instituto Nacional de Estatística (INE) destaca os acréscimos ao nível dos fornecimentos industriais e na compra de combustíveis e lubrificantes.

Já na comparação com aquele que tinha sido o primeiro mês do ano, os dados divulgados esta sexta-feira pelo INE mostram uma progressão de 6,1% nas exportações e de 7,3% nas importações durante o mês de fevereiro. A guerra na Ucrânia começou no dia 24.

O défice da balança comercial atingiu assim os 2.154 milhões de euros no período em análise, o que representa uma subida de 1.412 milhões de euros em relação ao mesmo mês de 2021. Excluindo a rubrica dos combustíveis e lubrificantes, o saldo teria engordado “apenas” 807 milhões de euros face a fevereiro do ano passado.

A análise às grandes categorias económicas de bens mostra que o principal aumento nas exportações, em termos homólogos, verificou-se nos fornecimentos industriais (+30,8%; +38,8% face a 2020), sobretudo de produtos transformados, e principalmente para o mercado espanhol.

Em sentido contrário, as compras de Portugal aumentaram nesta mesma categoria do abastecimento industrial (44,2%) e na área dos combustíveis e lubrificantes com um acréscimo de 133,5%, em termos homólogos, que o INE comprova refletir o aumento dos preços. Em ambas as categorias, a subida mais expressiva foi sentida na origem Espanha.

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J. Pereira da Cruz adquire a PRI em Angola

A J. Pereira da Cruz em Angola está "apta para apoiar as empresas quer no país, quer além-fronteiras, aproveitando a experiência no setor de mais de 70 anos".

A J. Pereira da Cruz, fundada em 1949 em Portugal acaba de adquirir a PRI, líder em Angola.

“Angola é um país chave e de grande aposta na expansão internacional para a J. Pereira da Cruz, S.A., que olha para o país com grandes objetivos e com um grande potencial de crescimento”, segundo comunicado da empresa enviado à Advocatus.

Assumindo que, desta forma, a A J. Pereira da Cruz em Angola está “apta para apoiar as empresas quer no país, quer além-fronteiras, aproveitando a experiência no setor de mais de 70 anos. Os profissionais da J. Pereira da Cruz estão prontos para apoiar os seus clientes em diversas áreas de atuação da propriedade intelectual: Propriedade Industrial, Patentes e Modelos de Utilidade, Desenhos ou Modelos, Marcas e Logótipos, Denominações de Origem, Direitos de Autor, Domínios, Denominações Sociais, Arbitragem, Franchinsing e Transferência de Tecnologia”, conclui a mesma fonte.

Atualmente, o investimento da empresa está centrado apenas em Luanda, mas a J. Pereira da Cruz tem planos a médio e a longo prazo para a expansão no restante território nacional.

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Costa Silva admite taxar lucros excecionais das energéticas

O ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, admitiu que o Estado poderá taxar, numa base pontual, os lucros acrescidos que as energéticas venham a ter com o aumento dos preços.

António Costa Silva, o novo ministro da Economia, admitiu esta sexta-feira na Assembleia da República que o Governo pode seguir a recomendação da Comissão Europeia e da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE) de taxar os lucros extraordinários das energéticas. No entanto, o ministro não revelou detalhes sobre o formato que esta medida pode vir a ter, caso avance.

Quando se preocupa com a questão dos impostos, sobretudo com os lucros aleatórios que as empresas têm, nós em primeiro lugar não podemos hostilizar as empresas. O que vamos fazer é falar com elas e provavelmente considerar um imposto, um windfall tax, para os lucros aleatórios e inesperados que elas estão a ter“, afirmou António Costa Silva, em resposta à questão de Mariana Mortágua que tinha criticado a distribuição de dividendos por parte da EDP e da Galp Energia.

Numa intervenção posterior, Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, elogiou essa afirmação de Costa Silva, mas pediu detalhes: “Qual taxa? Para que setores? Em que dimensão? Qual a duração? Essas são as perguntas essenciais que as pessoas precisam de saber“, disse o deputado bloquista, desafiando o Governo a esclarecer os deputados “até ao final deste debate”. “É para levar a sério a promessa do Governo?”, questiona, pedindo ao Executivo para esclarecer se há ou não “lucros abusivos”.

Um windfall tax é um imposto de base pontual, que não se repete, e que, neste caso, iria incidir sobre o acréscimo de lucros face a uma situação normal. Esta hipótese para gerar receitas para pagar a crise atual foi sugerida tanto pela Comissão Europeia como pela OCDE. “A Comissão também confirma que os Estados-membros podem considerar medidas fiscais temporárias sobre os lucros excecionais e, excecionalmente, decidir capturar uma parte desses rendimentos para os consumidores“, escreveu a Comissão Europeia no plano “REPowerEU” divulgado em março.

Porém, o executivo comunitário explicava que esta maior tributação dos lucros excecionais das energéticas tem de cumprir certos critérios para “assegurar que é proporcional, limitada no tempo e que se evite distorções de mercado indesejadas”. A Comissão Europeia deu orientações mais específicas aos países sobre isto no plano apresentado, assim como recordou da possibilidade de usar as receitas adicionais do sistema de comércio de emissões para aliviar a pressão sobre os consumidores domésticos.

Estamos a acompanhar evidentemente com muita preocupação [o aumento do preço da energia], já passamos por muitas outras crises como as dos anos 70, temos aqui quase uma reprodução dessa crise com tudo o que ela tem de impacto na vida das pessoas“, acrescentou o ministro. Na quinta-feira o primeiro-ministro anunciou uma série de medidas para compensar parcialmente a aceleração da taxa de inflação em Portugal, nomeadamente aplicando uma redução no ISP equivalente à descida do IVA dos combustíveis para 13% enquanto espera pela luz verde da Comissão Europeia.

Contudo, o ministro da Economia e do Mar garantiu que não será tomada nenhuma medida para hostilizar as empresas. “A economia é extremamente complexa, ninguém sabe tudo. Mas a vida ensinou-me em relação à economia que não podemos ver só uma parte da realidade e esquecer a outra”, disse, assinalando o papel de “propulsor” das empresas no crescimento económico.

Também a OCDE defendeu em março um aumento de impostos sobre empresas de eletricidade, usando as receitas para atenuar faturas dos consumidores e empresas, e salientou que a medida já foi aprovada na Itália e na Roménia. “Dados os lucros das empresas de energia – associados ao forte aumento dos preços – há capacidade para aumentar o nível dos impostos pagos pelas empresas deste setor e redirecionar parte desse dinheiro para a aplicação de medidas para amortecer o impacto”, disse o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.

(Notícia atualizada às 11h30 com mais informação)

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Habitação mais cara na última década. Preços das casas aumentaram 65% e rendas subiram 25% desde 2010

Ter habitação está mais caro do que há dez anos, tanto para quem arrenda como para quem compra. Em Portugal, as rendas aumentaram 25% e os preços das casas subiram 65%.

Desde 2010, as rendas subiram cerca de 25%, enquanto os preços das casas aumentaram 65% em Portugal. Em ambos os casos, o país registou subidas acima da média europeia durante este período, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, que faz um retrato sobre os custos com a habitação na última década.

Na União Europeia, as casas valorizaram 42% desde 2010 até ao final de 2021, quando as rendas tiveram um aumento de 16%.

Portugal está longe das maiores subidas entre os Estados membros, tanto nas rendas como nos preços das casas.

Por exemplo, em países como a Estónia, a Hungria, a Luxemburgo, a Letónia, a República Checa, a Áustria e a Lituânia, os preços das casas mais do que duplicaram neste período. No caso da Estónia e da Lituânia, também tiveram subidas de mais de 100% nas rendas desde 2010.

Enquanto os dados não deixam dúvidas de que os custos com a habitação estão globalmente mais altos na Europa, tanto para quem arrenda como para quem compra casa, há países em que a tendência foi divergente.

No Chipre e na Grécia, as rendas e os preços das casas caíram na última década. Sobretudo na Grécia, onde as quedas superam os 20%.

Na Itália, se as rendas subiram nem 10%, as casas estão 11% mais baratas do que em 2010.

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Morais Leitão assessora EDP Renováveis

A equipa da Morais Leitão envolvida nesta operação incluiu o sócio Ricardo Andrade Amaro e a associada principal Joana Alves de Abreu.

A Morais Leitão assessorou a EDP Renováveis na participação do procedimento concorrencial para atribuição de reserva de capacidade de injeção em pontos de ligação à Rede Elétrica de Serviço Público para eletricidade a partir da conversão de energia solar por centros eletroprodutores fotovoltaicos flutuantes a instalar em albufeiras.

“No âmbito do referido procedimento, foi adjudicado à EDP Renováveis o lote 1, que corresponde à albufeira do Alqueva e a uma capacidade de receção disponível de 100 MVA”, explicou o escritório.

A EDP Renováveis pretende instalar um centro electroprodutor solar flutuante com capacidade instalada de 70 MW e ainda 14 MW de sobreequipamento solar e hibridização de 70 MW de capacidade eólica, estimando-se que o projeto entre em exploração em 2025.

A equipa da Morais Leitão envolvida nesta operação incluiu o sócio Ricardo Andrade Amaro e a associada principal Joana Alves de Abreu.

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