Lucro da Caixa sobe 61% e projeta “maior dividendo da história”

O lucro da Caixa subiu 61% para 692 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Banco público projeta dar ao Estado o "maior dividendo da sua história".

O lucro da Caixa Geral de Depósitos (CGD) subiu 61% para 692 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, com o banco público a perspetivar entregar ao Estado o “maior dividendo da sua história”.

A instituição liderada por Paulo Macedo destaca a subida da rentabilidade dos capitais próprios para o valor mais alto em 14 anos, com o ROE a atingir os 10,8% no final de setembro.

O banco explica o disparo nos lucros com a redução das imparidades para a crise Covid-19, além do negócio internacional. A atividade doméstica contribuiu com 537 milhões de euros, enquanto o negócio lá fora — Angola e Moçambique — gerou um resultado de 155 milhões de euros.

“Uma geração de resultados saudável, em linha com as expectativas de custo de capital”, sublinhou Maria João Carioca, administradora financeira da Caixa.

De acordo com o banco, tendo em conta a política de distribuição de 40% dos lucros, os resultados até setembro correspondem a um montante máximo distribuível de 286 milhões de euros – o Governo conta com 350 milhões de dividendos do banco. “Projeta-se, referente à totalidade da atividade do ano, e não se verificando qualquer impacto doméstico proveniente da evolução da situação internacional, o maior dividendo da história da Caixa, a liquidar em 2023, com impacto positivo no Orçamento do Estado, continuando a devolver aos contribuintes o esforço tido no âmbito do processo de recapitalização“, frisa.

Negócio cresce a dois dígitos

O negócio core do banco cresceu a dois dígitos nos primeiros nove meses do ano. A margem financeira líquida aumentou 25% para 930 milhões de euros, “uma evolução de 185 milhões de euros com forte contributo da atividade internacional (+28%) e das operações de tesouraria (incluindo o programa TLTRO do BCE) e gestão da carteira que contribuíram com 60 milhões de euros”.

Os resultados com comissões subiram quase 11% para 459 milhões de euros, com o setor a beneficiar do aumento das transações por conta do alívio das restrições que tivemos durante a pandemia.

Isto fez com que produto global da atividade tivesse crescido 21,7% para 1.594 milhões de euros.

Este negócio também está sustentado num aumento do volume de crédito e depósitos, totalizando os 153,6 mil milhões de euros. A carteira de empréstimos aumentou 3% para 54,2 mil milhões de euros. Os recursos de clientes subiram 2% para 91,7 mil milhões, com os depósitos a aumentarem quase 4%.

Com as perspetivas de deterioração das condições económicas, os receios no setor residem no aumento do crédito malparado. Na Caixa, o rácio de NPL desceu para 2,6%, enquanto o rácio de NPL líquido de imparidades permaneceu em 10%. O rácio de cobertura de NPE (rácio EBA) a supera os 104%.

Em termos de posição de capital, a Caixa diz ser “robusta” e que os rácios se situam acima da média dos bancos portugueses e europeus: o Tier 1 e Total situaram-se em 18,7% e 20,1%, respetivamente, incluindo o resultado líquido deduzido do montante máximo distribuível.

Caixa fala com mais 500 particulares para reestruturar

Maria João Carioca deixou números sobre aquilo que poderá ser o impacto da subida dos juros no banco público. A prestação média é inferior a 250 euros e o rácio de serviço da dívida face ao rendimento, a chamada taxa de esforço, é de 33% em média. Cerca de 90% dos contratos pagavam uma prestação abaixo dos 432 euros — é nas prestações mais altas que mais se sentirá o aumento das Euribor.

Mais tarde, Paulo Macedo adiantou que o banco está em conversas com mais de 500 clientes particulares para reestruturar o crédito devido à subida das Euribor, a quem está a propor soluções que vão desde o alongamento dos prazos do contrato, consolidações de crédito e reduções do spread. O CEO do banco argumentou que os bancos não querem ficar com as casas das famílias.

(Notícia atualizada às 18h11)

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Renova troca “engenheiro por cidadão” até chegar ao TikTok

Paulo Pereira da Silva desconstruiu uma empresa tradicional de papel higiénico, transformou-a numa "startup desafiadora para todo o mundo" e espera "não ver a mesma Renova nos próximos dez anos".

Assente em mais de 200 anos de história, a Renova é uma empresa portuguesa que se transformou nos últimos anos numa multinacional que é um caso de estudo em escolas de negócio internacionais e que tem sabido abraçar as novas gerações de cidadãos. Tudo isso foi possível por causa da abertura da empresa a parceiros, segundo o presidente executivo, Paulo Pereira da Silva.

“Tive de desestruturar a Renova. Tornou-se numa startup desafiadora para todo o mundo. Temos estruturas pequenas mas extremamente versáteis, sobretudo para lidar com toda a complexidade. Temos de nos habituar a viver num mundo cada vez mais complexo. É um processo que vai continuar”, salientou o líder da empresa, numa conversa que encerrou a conferência anual do ECO, Fábrica 2030, realizada na Alfândega do Porto.

Paulo Pereira da Silva, presidente executivo da Renova.

Gosto muito de ver a empresa como um sistema aberto. Aberta para as faculdades e muitos outros parceiros. É preciso trabalhar com pessoas de diferentes países. É preciso saber ler e gerir essa informação”, acrescenta o executivo.

Há mais de 20 anos na liderança da Renova, Paulo Pereira da Silva lembrou que a empresa teve de ser mais ambiciosa na escala de negócio, passando a ter “concorrência mundial” em vez de limitar-se a ter “alguma dimensão em Portugal, que é um mercado mínimo à escala global”.

Gosto muito de ver a empresa como um sistema aberto, aberta para as faculdades e muitos outros parceiros. É preciso trabalhar com pessoas de diferentes países. É preciso saber ler e gerir essa informação.

Paulo Pereira da Silva

Presidente executivo da Renova

O alargamento do mercado foi depois conjugado com o design. “O que posso fazer para tornar o meu produto mais sexy, mais interessante e com maior valor, não do ponto de vista do engenheiro, mas sim do cidadão? Olhámos para a evolução do mundo e como ele está a mudar. Tentámos trazer essa informação e conhecimento para o nosso produto”, recordou.

Olhar para o cidadão também implicou estar mais próximo das novas gerações, sobretudo no mercado internacional e nas novas plataformas. “Para a China só vendemos através da área digital. Temos lá uma conta no TikTok, que tem feito bastante sucesso”. A Renova tem ainda equipas de vendas em outros seis países; nos restantes tem parcerias com distribuidores.

E em relação ao futuro? “Espero não ver a mesma Renova nos próximos 10 anos”, antecipa Paulo Pereira da Silva. “Vai ser uma Renova mais internacional do que é hoje, também do ponto de vista da produção”, respondeu o gestor.

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Fectrans e Metro Transportes do Sul chegam a acordo sobre salários

  • Lusa
  • 10 Novembro 2022

O acordo sobre os salários de 2023 prevê uma “atualização média na tabela em 7,4%, com garantia de aumento mínimo de 80 euros”. Mas os maquinistas da MTS mantêm greve entre 15 e 19 de novembro.

Os trabalhadores da Metro Transportes do Sul (MTS) chegaram a acordo com a empresa relativamente aos salários para 2023, anunciou esta quinta-feira a Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS).

Num comunicado, a FECTRANS indica que foi alcançado um acordo relativamente aos salários de 2023, com “atualização média na tabela em 7,4%, com garantia de aumento mínimo de 80 euros”.

“Para a generalidade dos trabalhadores significa um aumento de 9,6% e de 7% nas restantes rubricas, que garante a cada trabalhador mais de 100 euros de aumento no seu rendimento mensal”, acrescenta a federação. Segundo o sindicato, este acordo tem efeitos a partir de 01 de janeiro de 2023.

Os maquinistas da MTS, empresa que opera o metro ligeiro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, no distrito de Setúbal, têm uma greve agendada entre 15 e 19 de novembro para exigir a abertura de negociações, aumentos salariais, progressão na carreira e melhor manutenção dos equipamentos.

Esta greve mantém-se, apesar deste acordo, porque a estrutura sindical que a convocou – Sindicato dos Maquinistas – não teve negociações com a administração da empresa. “Se houve acordo, desconheço. Não fomos contactados pela empresa, portanto, a greve mantém-se”, disse à agência Lusa o presidente da direção do Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), António Domingues.

O sindicalista referiu ainda que o SMAQ é o “único sindicato com legitimidade” para negociar as condições de trabalho dos maquinistas da MTS. À Lusa, o coordenador da FECTRANS, José Manuel Oliveira, distanciou-se da paralisação, afirmando que a federação “não avançou com nenhuma greve”.

“Não é connosco”, frisou. A greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ) decorrerá entre as 00:00 do dia 15 de novembro e as 24:00 do dia 19 de novembro e será feita ao trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal e a todos os serviços com duração superior a oito horas. Paralelamente, entre as 00:00 do dia 16 e as 24:00 do dia 18 os trabalhadores farão greve total. A MTS é a empresa que explora o metro ligeiro de superfície nos concelhos de Almada e Seixal, no distrito de Setúbal.

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Inflação desacelera para 7,7% em outubro nos EUA

  • Lusa e ECO
  • 10 Novembro 2022

Inflação homóloga nos EUA abrandou para 7,7% em outubro, o nível mais baixo desde janeiro, depois de ter atingido 8,2% em setembro.

A taxa de inflação homóloga nos Estados Unidos abrandou para 7,7% em outubro, o nível mais baixo desde janeiro, depois de ter atingido 8,2% em setembro, indicou esta quinta-feira o Departamento do Trabalho.

O aumento de preços em relação ao mês anterior foi de 0,4%, segundo o índice CPI.

Excluindo os preços dos produtos alimentares e da energia, que são os mais voláteis, a inflação subjacente ficou em 6,3% na comparação homóloga (com o mesmo período do ano anterior) e em 0,3% face a setembro.

E reação, no Twitter, Joe Biden afirmou que os números da inflação mostram que “o seu plano está a funcionar” e que, embora os últimos dois anos tenham sido difíceis, a economia norte-americana está a criar novos empregos.

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Inflação traz problemas à execução do PRR, admite ministra da Presidência

A execução do PRR "é um dos temas onde estamos mais empenhados e vamos avaliando, acompanhando e tomando as medidas necessárias", garantiu Mariana Vieira da Silva.

Não escondemos que o momento de inflação que vivemos tem consequências e traz problemas à execução do Plano de Recuperação e Resiliência, mas do ponto de vista da execução das metas e marcos, com que estamos comprometidos, estão em linha.” Foi assim que Mariana Vieira da Silva responde às críticas de Marcelo Rebelo de Sousa e de Mário Centeno aos atrasos na execução do PRR.

Na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, a ministra da Presidência, que tem a tutela do PRR – e não Ana Abrunhosa, apesar de ter sido pessoalmente visada no puxão de orelhas do Presidente da República – sublinhou que em todos os Conselho de Ministros são aprovadas matérias relativas ao PRR. “É uma matéria de permanente acompanhamento por parte do Governo. O acompanhamento das 20 componentes é da responsabilidade da generalidade dos ministros e a responsabilidade do PRR é efetivamente minha”, disse Mariana Vieira da Silva.

Portugal pagou apenas mil milhões de euros aos beneficiários finais, apesar de já ter recebido 3,3 mil milhões de Bruxelas através de adiantamentos e do pagamento do primeiro cheque de 1,2 mil milhões após o cumprimento de 38 marcos e metas, o que tem feito soar os alarmes. O Presidente da República, o governador do Banco de Portugal e a presidente do Conselho de Finanças Públicas têm feito alertas veementes sobre esses atrasos.

Mas, tentando contextualizar os números de execução do PRR, a ministra da Presidência sublinha que Portugal é um dos nove países que já submeteu o pedido de pagamento do segundo cheque, por acreditar que cumpriu as 20 metas e marcos com que se comprometeu junto da Comissão Europeia. Um pedido que ainda está a ser analisado.

Para o Governo, a implementação do PRR é uma dimensão fundamental da sua atividade“, disse Mariana Vieira da Silva. “Em todos os Conselhos de Ministros, é fácil consultar os comunicados, ou se aprovam diplomas onde se procura flexibilizar e acelerar a capacidade de execução do investimento público ou despesas relativas ao PRR”, acrescenta, sublinhando que esta quinta-feira foram aprovadas despesas nas áreas das infraestruturas e da edução.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros foi aprovada “a reprogramação da despesa relativa aos investimentos da Metro do Porto, bem como a realização da despesa decorrente da manutenção da BRT Boavista” e o Instituto de Gestão Financeira da Educação foi autorizado a realizar a despesa no âmbito da Escola Digital.

Sabemos as dificuldades que temos pela frente”, admitiu a ministra da Presidência. “É um dos temas onde estamos mais empenhados e vamos avaliando, acompanhando e tomando as medidas necessárias”, garantiu.

A responsável foi ainda confrontada com a contratação de um jovem de 21 anos para seu adjunto que saiu da Faculdade de Direto do Porto, diretamente, para o Governo sem qualquer experiência política. “Existe uma legislação desde 2012 que diz tudo o que há a dizer sobre constituição de gabinetes, os critérios de seleção, o pagamento que é devido a cada secretário, adjunto ou motorista, a forma de publicitar estes contratos e os calendário em que deve ocorrer”, disse a ministra da Presidência.

Neste como noutros casos, foram seguidos esses critérios, dizendo respeito a um trabalho que tem dimensões técnicas e politicas que é o trabalho que um gabinete de um ministro também faz”, disse ainda Mariana Vieira da Silva a propósito da contratação de Tiago Cunha, que tem uma intensa atividade de militância na Juventude Socialista e no próprio PS.

Em mais outra exceção à regra definida pela própria de não abordar temas laterais aos discutidos em Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva disse sobre o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves, envolto num pagamento duvidoso enquanto presidente da Câmara de Caminha que está a ser investigado pelo Ministério Público, que são “questões relacionadas com a Justiça”. “Não é a nós que nos dizem respeito”, disse. “O secretário de Estado deu esclarecimentos e é tempo agora de nos dedicarmos ao trabalho”, concluiu sem comentar o coro de pedidos de demissão de Miguel Alves entre os partidos da oposição.

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Atlantica teve receita de 858 milhões de dólares até setembro

  • Servimedia
  • 10 Novembro 2022

Face ao ano anterior, a Atlantica Sustainable Infrastructure registou um aumento de 4,9% nas receitas que obteve até setembro de 2022. Ao todo, a empresa recebeu 858,4 milhões de dólares.

A Atlantica Sustainable Infrastructure registou receitas de 858,4 milhões de dólares nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 4,9% comparativamente a 2021, noticia a Servimedia. A empresa também aumentou o seu EBITDA em 4,3%, numa base anual, para 630,6 milhões de dólares nos nove meses até Setembro.

O fluxo de caixa operacional atingiu 515,7 milhões nos primeiros nove meses de 2022, um aumento de 16,7% em comparação com o mesmo período em 2021. O fluxo de caixa disponível para distribuição (CAFD) foi de 179 milhões de dólares, um aumento de 6,2% em relação ao ano anterior.

Além disso, o Conselho de Administração da Atlantica aprovou um dividendo trimestral de 0,445 dólares por ação, que está programado para ser pago a 15 de Dezembro.

Plano de investimento

Nos primeiros nove meses, Atlantica continuou a sua intensa atividade de investimento, ao comprometer-se a investir cerca de 150 milhões de dólares em novos recursos.

A par deste projeto, destacam-se outras operações, tais como a recente aquisição da Chile PV 3, uma central solar fotovoltaica de 73 MW, onde a empresa espera adicionar um sistema de baterias de 100 MWh (2 horas) em 2023.

A empresa sublinha na apresentação dos seus resultados financeiros que “a sua prudente política de financiamento lhe proporciona uma boa posição para enfrentar os atuais riscos do mercado”.

Especificamente, 94% da sua dívida consolidada está a uma taxa fixa ou coberta a uma taxa fixa, pelo que a Atlantica está protegida contra aumentos de taxas. Do mesmo modo, e em relação à inflação, assinala que 50% do seu negócio está indexado a índices de inflação, a uma fórmula baseada na inflação ou a um valor fixo.

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Diogo da Silveira é o novo diretor não executivo independente da Savannah Resources

O atual presidente do Conselho de Administração da Floene Energias assume esta quinta-feira o cargo de diretor não executivo independente da Savannah Resources.

Diogo da Silveira é, a partir de hoje, o diretor não executivo independente da Savannah Resources, empresa europeia de desenvolvimento de lítio. O profissional — antigo CEO da Navigator e atual presidente do conselho de administração da Floene Energias (antiga Galp Gás Natural Distribuição) — passa, também, a integrar os comités de remuneração e de auditoria e risco.

“Tenho a honra de contribuir para a jornada de auto-suficiência energética da Europa através do desenvolvimento dos recursos de lítio no norte de Portugal. Espero trazer conhecimentos sobre energia e mobilidade, experiência de sustentabilidade, perspetivas portuguesas e europeias ao Projeto Lítio do Barroso. Estou realmente entusiasmado por fazer parte de um projeto de transição energética tão importante, num momento tão singular”, refere o novo diretor não-executivo da Savannah, citado em comunicado.

Já o chairman da Savannah, Matthew King, considera que Diogo da Silveira é “líder empresarial altamente experiente com vasta experiência em Portugal e na Europa”. “Esperamos, em particular, aproveitar a sua experiência no setor da indústria primária, através do seu cargo anterior com o principal operador florestal português, Navigator, cujas operações enfrentam desafios de licenciamento semelhantes aos das empresas mineiras, e no setor da transição energética, através do seu papel como presidente da Floene Energias”, admite.

Diogo da Silveira é, a apartir de hoje, diretor não executivo independente da Savannah Resources, cargo que acumula com o de presidente do conselho de administração da Floene Energias.

“Esta nomeação reforça o nosso papel na contribuição vital de Portugal para a transição global para as energias renováveis”, reforça.

Diogo da Silveira, de 61 anos e com dupla nacionalidade (portuguesa e francesa), é presidente do conselho de administração da Floene Energias e, nos últimos 20 anos, assumiu a liderança de várias empresas privadas e cotadas, enquanto CEO, como é o caso da Navigator, Açoreana Seguros, ONI telecom, Isoroy e Novis. Na Sonae Indústria, Sonaecom, ModeloContinente, Sonae Investimentos e BanifBank foi diretor executivo.

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Randstad abre mais de 1.000 vagas para responder a procura na Black Friday e Natal

As oportunidades de trabalho surgem para fazer face à crescente procura de bens e serviços impulsionada pela Black Friday e pela quadra natalícia.

A Randstad Portugal anunciou 1.100 oportunidades de emprego em todo o país, para fazer face à crescente procura de bens e serviços impulsionada pela Black Friday, que acontece ainda este mês, e pela quadra natalícia que se aproxima.

“Os últimos meses do ano são genericamente conhecidos como uma época de maior consumo, seja no comércio local, centros comerciais ou compras online e, por conseguinte, de elevada procura de recursos humanos, principalmente, nas áreas de retalho, logística e distribuição e apoio ao cliente”, lê-se em comunicado.

Para responder a esta necessidade, por ocasião da Black Friday que, este ano, decorre a 25 de novembro, a Randstad tem 300 vagas para atender a esta altura de pico de atividade, com 200 oportunidades para o setor da logística e 100 na área de apoio ao cliente, que inclui áreas como e-commerce, chat e telefone, um pouco por todo o país.

Já para a época de Natal, o número de vagas sobe para 800 nas mesmas áreas de trabalho.

Os interessados podem consultar as vagas aqui.

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Indústria portuguesa desafia gigantes com agilidade, inovação e talento

Com orçamentos mais baixos e um “passaporte” menos valioso face aos concorrentes no setor automóvel e farmacêutico, os líderes da TMG e Bial apontam as armas industriais para competir no palco global.

Grandes em Portugal, mas de pequena ou média dimensão à escala mundial, as empresas industriais com “coração” nacional só conseguem competir com as gigantes internacionais se mantiverem a agilidade e a flexibilidade por que sempre foram conhecidas, e adicionarem as “camadas” do investimento na digitalização, na atração de talento e na inovação. E os alicerces? Planeamento e liderança.

“Temos de ser capazes de nos posicionar, seja na transformação digital, na atração de talento ou na inovação. Isso é algo enraizado internamente na Bial. Temos de ser melhores do que empresas que normalmente tem muitíssima mais capacidade financeira e escala. Vamos procurando focar-nos no que é mais importante, mediante os recursos que temos. Há coisas que fazemos de forma mais acelerada: a investigação e desenvolvimento (I&D) é a área em que investimos mais depressa”, descreve o CEO, António Portela.

A maior farmacêutica portuguesa triplicou a faturação na última década, para cerca de 330 milhões de euros, o que só foi possível com os dois medicamentos desenvolvidos na Trofa – para a epilepsia (Zebinix) e para o Parkinson (Ongentys) –, que vende sobretudo na Europa e nos EUA, mas que está a levar também para mercados como Israel e Austrália. “A inovação tem um peso enorme para nós. A parte industrial muito menos, embora estejamos a fazer investimentos [de 30 milhões de euros] em eficiência, processos, pessoas e espaços”, notou.

António Portela, CEO da Bial

Durante a conferência Fábrica 2030, organizada pelo ECO na Alfândega do Porto, o empresário valorizou a atração, retenção e formação de trabalhadores, em particular numa fase em que, dada a expansão internacional da empresa, também o talento interno ficou mais exposto às concorrentes, que conseguem “pagar salários de Londres ou suíços”. Por outro lado, nos últimos três anos conseguiu recrutar 15 portugueses que estavam no estrangeiro, “com o projeto e o pacote salarial certos”.

Portela aconselha os industriais a focarrm-se em serem bons no que traz valor acrescentado e a não dispersar esforços. Nos processos, agilidade é a palavra-chave. No caso concreto da farmacêutica, dramatiza o encurtamento dos prazos de desenvolvimento dos medicamentos, “matando o mais cedo possível os projetos” que não vão vingar. “Nos últimos 25 anos sintetizamos 15 a 16 mil moléculas e só duas é que chegaram ao mercado. Se não funciona, é para deitar fora para nos focarmos nas que têm mais hipóteses. E os modelos preditivos ajudam a descartá-las mais depressa”, resume.

Nos últimos 25 anos sintetizamos 15 a 16 mil moléculas e só duas é que chegaram ao mercado. Se não funciona, é para deitar fora para nos focarmos nas que têm mais hipóteses. E os modelos preditivos ajudam a descartá-las mais depressa.

António Portela

CEO da Bial

Ao lado do gestor que em 2011 substituiu o pai Luís Portela na liderança da Bial, num painel de debate dedicado à engenharia digital como resposta da indústria, Isabel Furtado está habituada a ser a “mulher, baixa e do outro lado da Europa” que aparece junto dos grandes construtores automóveis alemães – BMW e Mercedes são os maiores clientes da TMG Automotive. Sendo o principal concorrente (Continental) muito maior, detendo 63% da quota de mercado, e, além disso, também germânico.

Isabel Furtado, CEO da TMG AutomotiveHugo Amaral / ECO

“Não nos podemos inibir por sermos pequenos. Há 12 anos éramos conhecidos por sermos smart followers. Pequenos, flexíveis. Mas demos um passo gigantesco para sermos nós quem dita tendências. Este é um processo muito alavancado em inovação”, explica a gestora da empresa nortenha, que soma 56 patentes registadas. Estreou-se no estrangeiro em 1971 com a SAAB – os suecos tinham maior abertura a Portugal por causa do têxtil convencional –, e andou “muito tempo a bater com a cabeça e a perder dinheiro até conseguir crescer”. Ostenta atualmente o título de número 2 na Europa. E aquele que lidera o mercado, enumera, mostra algumas desvantagens: é menos flexível, dispersa-se mais, demora mais tempo a tomar a tomar decisões.

Não nos podemos inibir por sermos pequenos. Há 12 anos éramos conhecidos por sermos smart followers. Pequenos, flexíveis. Mas demos um passo gigantesco para sermos nós quem dita tendências. Este é um processo muito alavancado em inovação.

Isabel Furtado

CEO da TMG Automotive

Como será a TMG em 2030? “Vai continuar portuguesa, possivelmente na mesma família [Gonçalves]. Vai crescer em valor, em diferenciação, em reconhecimento e em notoriedade, que é algo importante na indústria automóvel. O carro é uma coisa muito emocional e a perceção e o posicionamento são muito importantes”, responde Isabel Furtado, relevando as empresas de grande dimensão para “puxar pela economia e pela inovação” em Portugal. “Não é pecado ser grande, ter valor e ter uma presença mundial. Quero deixar a TMG para a geração seguinte, de preferência maior e em melhores condições do que a que recebi”, promete.

Liderança, formação e investimento

Para ter uma fábrica sustentável e limpa, a digitalização é essencial. Entre outros aspetos, para produzir dados que possam ser analisados. Nas fábricas da TMG, em Vila Nova de Famalicão, há máquinas a produzir 400 dados por segundos, que são interpretados por uma equipa dedicada especificamente a esta área – “não basta ter máquinas a deitar cá para fora toneladas de dados” – e que fornecem capacidade preditiva, por exemplo, ao nível da manutenção industrial. Como explicou também o CEO da Bial, tudo isto só pode ter sucesso com a requalificação dos trabalhadores.

António Pires, Portugal Industry X Lead da Accenture PortugalHugo Amaral / ECO

António Pires, Portugal Industry X Lead da Accenture, concorda que “esta transformação não se faz se não houver um plano de formação das pessoas que a empresa tem e se não conseguir atrair perfis novos”, como data scientists ou programadores. A par igualmente da tecnologia, a cultura organizacional e a liderança foram os outros tópicos destacados pelo especialista nesta conferência sobre o futuro da indústria, realizada na cidade Invicta.

“Não é relevante fazer um ‘piloto’ numa máquina, num caso específico. Não conseguimos retirar as vantagens que podíamos porque a linha de montagem tem processos a montante e a jusante. É preciso uma visão sobre o que se quer transformar, qual o caminho. E não é preciso fazer tudo ao mesmo tempo, mas priorizar o que tem mais valor para ir financiando o resto do plano”, ilustra António Pires.

É preciso uma visão sobre o que se quer transformar, qual o caminho. E não é preciso fazer tudo ao mesmo tempo, mas priorizar o que tem mais valor para ir financiando o resto do plano.

António Pires

Portugal Industry X Lead da Accenture

No início desta 4ª revolução industrial, as empresas nacionais têm tomado contacto com algumas tecnologias, numa fase de experimentação, mas ainda não há uma “transformação de larga escala”. Isto porque, acrescenta o responsável da Accenture, no chão de fábrica essa mudança tem ocorrido de forma lenta, pela natureza dos ativos. “As fábricas não trocam as suas máquinas todos os anos. Estamos também a aguardar que a maturidade tecnológica seja atingida, ao nível da robustez e também das análises custo-benefício. Estamos a dar os primeiros passos nessa revolução”, concluiu.

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Meo lança loja no metaverso

O Meo é o primeiro operador a marcar presença no metaverso, com um projeto desenvolvido pela Instinct to Innovate. O lançamento coincide com a remodelação da loja no edifício sede, em Picoas.

A Meo chegou ao metaverso, espaço virtual no qual lançou uma loja, sendo o primeiro operador do país a fazê-lo. “Em linha com o espírito pioneiro e de inovação que tem caracterizado a história do Meo, a inauguração deste novo espaço, acessível a todos os consumidores, marca uma nova era no setor das comunicações eletrónicas. O Meo é o primeiro operador em Portugal a embarcar nesta viagem tecnológica, que visa responder a duas necessidades: a experimental e a humana, proporcionando novas experiências e gerando novas relações virtuais a todos os consumidores”, diz a empresa.

O utilizador, que não tem que ser cliente da marca, pode criar o seu avatar, através de uma fotografia ou de um configurador. O ponto de partida é uma praça central, que ao longo de toda a experiência, irá dar acesso a vários espaços, tais como, uma pop-up store Meo, um auditório, para a realização de várias iniciativas e encontros, um showroom virtual com os produtos e serviços da marca, constituída por uma sala, decorada com obras de arte de João Noutel, pertencentes à Fundação Altice, uma cozinha, uma lavandaria e três quartos. Há também quadros expostos, criados com inteligência artificial, e com ligação aos cinco sentidos da marca: sente, ouve, vê, saboreia e inspira, descreve a marca.

O lançamento do espaço da operadora no metaverso realizou-se no em simultâneo com a inauguração da nova loja Meo em Picoas, no edifício sede da Altice Portugal. “Com um novo conceito de proximidade, sem barreiras físicas entre os clientes e os profissionais de atendimento, e com condições logísticas orientadas para a experimentação, a nova loja Meo foi redesenhada para melhorar a vida dos portugueses e das suas famílias“, descreve a operadora.

Hoje damos mais um passo no sentido do futuro ao inaugurar esta loja física que dispõe da mais moderna tecnologia de retalho a nível mundial que permite, por exemplo, medir o nível de atratividade da experimentação dos diferentes equipamentos expostos e nos permite otimizar a experiência de cliente. Hoje apresentamos ainda o nosso novo parceiro exclusivo Bang & Olufsen que passara a integrar o portefólio de soluções disponíveis nas lojas Meo e em meo.pt. Neste evento abrimos também a todas as pessoas o nosso inovador mundo no metaverso, composto por 3 espaços distintos, um anfiteatro, uma loja e claro uma casa onde os nossos visitantes podem experienciar toda a nossa capacidade tecnológica, interagir com a equipa de suporte através do nosso serviço de vídeochat, ou mesmo adquirir produtos e serviços. Este lançamento inovador a nível nacional e internacional, passa a ser mais uma plataforma de proximidade que faz jus ao nosso propósito de “ligar pessoas a vida””, diz citado em comunicado João Epifânio, administrador para o segmento de consumo da Altice Portugal.

Até ao final do ano vão ser abertas mais seis lojas remodeladas. A renovação das lojas a nível nacional começou em 2021 e implica um investimento, nestes dois anos, de 25 milhões de euros. Mensalmente, de acordo com números da operadora, passam pelas lojas 1,5 milhões de clientes.

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Wall Street aplaude alívio na inflação. Nasdaq dispara mais de 4%

Dados do Índice de Preços do Consumidor (IPC) de outubro aumentaram as esperanças de que a inflação norte-americana tenha atingido o pico.

Os principais índices de Wall Street abriram com ganhos significativos esta quinta-feira, depois de os dados do Índice de Preços do Consumidor (IPC) em outubro terem aumentado as esperanças de que a inflação norte-americana tenha atingido o pico.

O S&P 500 está a somar 3,11%, para 3.865,13 pontos, acompanhado pelo industrial Dow Jones, que avança 2,25%, para 33.245,88 pontos. Pelo mesmo caminho segue o tecnológico Nasdaq, ao valorizar 4,29%, para 10.797,10 pontos.

O IPC de outubro subiu apenas 0,4% face a setembro e 7,7% face ao mesmo mês do ano passado, naquele que foi o menor aumento anual desde janeiro, diz a CNBC. Os economistas esperavam aumentos de 0,6% e 7,9%, segundo a Dow Jones. Excluindo os custos voláteis dos alimentos e da energia, a inflação aumentou 0,3% face a setembro e 6,3% face a outubro de 2021, também abaixo do esperado.

“Isso certamente mostra o quanto os mercados estão preocupados”, diz John Briggs, do NatWest, citado pela CNBC. “Isto apenas traz à tona a ideia de um pico de inflação”, acrescenta o especialista.

Os juros da dívida caíram após a publicação dos dados da inflação, com a yield a dez anos a recuar mais de 18 pontos base, para 3,946%, abaixo da fasquia dos 4%. Os juros a dois anos caíram mais de 23 pontos base, para 4,395%.

No mercado de ações, os títulos do setor tecnológico — que foram os mais atingidos este ano pelo aumento da inflação e das taxas de juro — lideraram os ganhos antes da abertura dos mercados. A fabricante de chips Nvidia está a subir 7,03% e a Tesla avança 4,45%.

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Enfermeiros terão aumentos de 200 a 400 euros com descongelamento da progressão salarial

Governo aprovou o descongelamento da progressão salarial dos enfermeiros e "o pagamento das devidas atualizações salariais com retroativos a janeiro de 2022".

O Governo já aprovou o decreto-lei que “levará ainda este ano ao descongelamento da progressão salarial dos enfermeiros e ao pagamento das devidas atualizações salariais com retroativos a janeiro de 2022″, anunciou o ministro da Saúde após o Conselho de Ministros. Medida dará aumentos de 200 euros para aqueles com pontos para subir uma posição e 400 euros euros para aqueles que sobem duas posições.

“Era um compromisso central do programa do Governo, este é um dia muito importante no caminho da valorização das carreiras”, reiterou Manuel Pizarro, em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

Estão abrangidos nesta medida cerca de 20 mil enfermeiros, que contempla aumentos de cerca de 200 euros para os profissionais com pontos suficientes para subir uma posição e 400 euros euros para aqueles que podem subir duas posições, explicou o ministro. Pizarro destaca ainda que a medida tem um “impacto orçamental significativo, 72 milhões de euros no OE2022”.

Este avanço resulta de “negociações com as estruturas representativas dos trabalhadores e é um enorme esforço de dialogo e responsabilidade orçamental do SNS”, nota o ministro. Fica expressa também a “garantia de que os enfermeiros são tratados de forma equitativa, independentemente do vinculo ao SNS”, já que se aplica tanto a enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho como Contrato de Trabalho em Funções Públicas.

(Notícia atualizada às 14h55)

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