PSD indica Pinto Balsemão e Miguel Cadilhe para Conselho de Estado

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

PSD volta a indicar para o Conselho de Estado o militante número um Francisco Pinto Balsemão e, como novidade, o antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe.

O PSD vai voltar a indicar para o Conselho de Estado o militante número um Francisco Pinto Balsemão e, como novidade, o antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe.

O anúncio foi feito no parlamento pelo presidente do PSD, Rui Rio, que assim deixará de integrar o órgão de aconselhamento do Presidente da República.

Questionado se chegou a admitir indicar o seu nome para este órgão, como foi noticiado, Rio respondeu afirmativamente.

Eu era o único que tinha condições para o PSD me propor e, depois, eu me demitir e permitir que o meu sucessor pudesse estar no Conselho de Estado, era uma hipótese que eu não descartava e admitia fazer”, disse.

A partir do momento em que desataram a sair notícias a dizer que eu não tinha o direito que propusessem o meu nome, ficou completamente impossibilitada essa ajuda que pudesse eventualmente dar ao meu sucessor. Não posso indicar alguém e dizer ‘vá lá 3 ou 4 meses’, o único que podia fazer isso era eu”, frisou.

Para Rui Rio, essa hipótese ficou “inviabilizada logo de entrada”, lamentando que não tenha havido “sentido de Estado e de responsabilidade” para a permitir.

Questionou se acertou as escolhas hoje anunciadas com algum candidato à sua sucessão, o presidente do PSD respondeu negativamente.

“Falei com algumas pessoas, se deveria ser A, B ou C, sempre dentro do parâmetro de poderem ser personalidades que possam dar ao Presidente da República um contributo útil”, afirmou.

Rui Rio desvalorizou que o próximo presidente do PSD – a escolher em eleições diretas em 28 de maio – não esteja no Conselho de Estado, lembrando que foi assim na maioria dos casos.

Quanto aos critérios na escolha de Balsemão e Cadilhe, o presidente do PSD salientou que “a tradição é nomear pessoas experientes, seja do ponto de vista político, académico e profissional”.

As duas personalidades indicadas pelo PSD irão integrar uma lista conjunta de cinco nomes (os restantes são indicados pelo PS) e que irão a votos no parlamento em 29 de abril, tendo de obter dois terços dos votos para a sua aprovação.

Por enquanto, os conselheiros eleitos pelo parlamento são Carlos César, Francisco Louçã e Domingos Abrantes, por indicação do PS, e Francisco Pinto Balsemão e Rui Rio, indicados pelo PSD.

O Conselho de Estado é um órgão de consulta do Presidente da República composto por 19 membros, cinco dos quais eleitos pela Assembleia da República.

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Estrangeiros gastam mais do dobro dos portugueses a comprar casas em Lisboa

  • Joana Abrantes Gomes
  • 21 Abril 2022

Preço mediano da habitação foi de 4.283 euros/m2 para compradores com domicílio fiscal no estrangeiro e de 1.858 euros/m2 para compradores com domicílio fiscal em Portugal, revela o INE.

Os estrangeiros gastam bem mais do que os portugueses a comprar imóveis para habitação na Área Metropolitana de Lisboa. O preço mediano da habitação adquirida por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro foi de 4.283 euros/m2 no último trimestre de 2021, mais do dobro do valor para a adquirida por compradores com domicílio fiscal no território nacional (1.858 euros/m2).

Trata-se de uma diferença de 2.425 euros/m2, segundo revelam as Estatísticas de Preços da Habitação ao nível local do 4.º trimestre de 2021, publicadas esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A região do Algarve também registou um valor médio mais elevado na habitação adquirida por compradores com domicílio fiscal fora de Portugal (2.547 euros/m2) face à adquirida por compradores com residência fiscal em território nacional (1.969 euros/m2). Porém, a diferença entre as duas categorias de compradores é de 578 euros/m2, bem menor em comparação com a Área Metropolitana de Lisboa.

Além dos valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador, estas duas sub-regiões também apresentaram os preços medianos da habitação mais elevados do país: 1.904 euros/m2 para a Área Metropolitana de Lisboa e 2.144 euros/m2 para o Algarve.

No quarto trimestre de 2021, o preço médio de alojamentos familiares em Portugal adquiridos pelas famílias foi de 1.388 euros/m2, enquanto pelos compradores pertencentes aos restantes setores institucionais foi de 1.097 euros/m2.

Algarve, Área Metropolitana de Lisboa e Região Autónoma da Madeira foram as únicas sub-regiões que apresentaram preços medianos de habitação superiores ao do país em ambas as categorias do setor institucional do comprador.

O preço mediano de alojamentos familiares adquiridos pelas famílias na Área Metropolitana do Porto (1.481 euros/m2) foi superior ao valor médio de referência nacional (1.388 euros/m2). No Alentejo Litoral, o preço mediano das transações com compradores não pertencentes ao setor institucional famílias foi superior ao respetivo valor nacional (1.225 euros/m2 e 1.097 euros/m2, respetivamente).

Já o Oeste, a região de Aveiro e as duas áreas metropolitanas apresentaram uma diferença superior a 400 euros/m2 entre o preço mediano de alojamentos familiares adquiridos por famílias e o preço da habitação dos compradores pertencentes aos restantes setores institucionais.

Esta é uma nova série de dados do INE, com início em 2019, lançada ao abrigo de um novo protocolo de colaboração entre o instituto e a Autoridade Tributária, “que passou a incluir o envio de novas variáveis ao INE associadas ao Imposto Municipal por Transações Onerosas (IMT), nomeadamente a identificação dos compradores segundo o seeu setor institucional e domicílio fiscal”, explica o INE num comunicado.

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Governo acaba com máscara obrigatória, exceto em lares e transportes

Depois da contestação da comunidade escolar, o Governo cedeu e vai acabar com o uso obrigatório das máscaras nas escolas. A máscara continua a ser obrigatória nos lares e transportes públicos.

Após dois anos de pandemia e com uma população quase totalmente vacinada, o Conselho de Ministros desta quinta-feira decidiu acabar com a obrigação do uso de máscara em espaços fechados, incluindo nas escolas, mas vai manter a obrigatoriedade nos transportes e nos lares. Foi exatamente em abril de 2020 que o uso de máscaras passou a ser obrigatório.

Não estamos no patamar ideal, mas entendemos assumir com transparência que o caminho feito permite neste momento alterar o enquadramento que tínhamos. Estamos a assumir que as circunstâncias da pandemia mudaram“, explicou Marta Temido na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, anunciando o fim do uso da obrigatoriedade de máscaras, exceto nos transportes públicos e nos lares (e estruturas de saúde).

A ministra da Saúde admitiu que Portugal tem uma “dupla circunstância”: a mortalidade ainda não está abaixo da linha vermelha definida, mas a ocupação das camas de cuidados intensivos está. Perante este contexto, o Governo decidiu, “seguindo o princípio da proporcionalidade” face ao “risco que se enfrenta” e após “auscultar os peritos”, que “estão reunidas as condições para a não obrigatoriedade do uso de máscara” nos espaços fechados.

Porém, há duas exceções: os locais frequentados por “pessoas especialmente vulneráveis” como as estruturas de saúde, os lares, os locais de cuidados continuados e outras estruturas desta tipologia; e os locais caracterizados pela “elevada intensidade de utilização, difícil de arejamento e inexistência de alternativas, como é caso dos transportes coletivos de passageiros”, explicou Temido, o que inclui os aviões, os táxis e os transportes TVDE.

São estas as duas circunstâncias em que se mantém a obrigatoriedade de utilização de máscaras, sem prejuízo da sua utilização recomendável em termos de medida de saúde pública em determinadas circunstâncias“, acrescentou a ministra da Saúde, recordando que “sazonalmente” podem vir a ser adotadas medidas mais restritivas, nomeadamente se surgir uma nova variante com elevada transmissibilidade. Além disso, referiu em específico que é recomendável o uso da máscara quando estamos em casa com um doente Covid-19” e que a “pandemia ainda não acabou”.

Quanto ao dia em que esta decisão entra em vigor, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, indicou que a resolução deverá ser publicada esta sexta-feira e as medidas entram em vigor no dia seguinte à sua publicação, ou seja, sábado. Contudo, Vieira da Silva notou que há também alterações a um decreto-lei, o qual tem de ser promulgado pelo Presidente da República e isso demora mais tempo. É esse o caso do fim das máscaras, acrescentou a ministra.

Para avançar para a “libertação total” das restrições, levantando a obrigatoriedade de uso de máscara na generalidade dos espaços públicos fechados, o Governo tinha definido como meta atingir o limiar das 20 mortes por Covid-19 por milhão de habitantes a 14 dias. No último relatório semanal da DGS, datado de 15 de abril, ainda havia 28,8 óbitos em 14 dias por milhão de habitantes. Esta quinta-feira Temido referiu que estava nos 27,9 óbitos, ligeiramente abaixo.

Numa das primeiras reuniões do Conselho de Ministros do novo Governo, o Executivo decidiu prorrogar a declaração da situação de alerta, no âmbito da pandemia da doença Covid-19, até às 23h59 do dia 22 de abril de 2022, mantendo inalteradas as medidas atualmente em vigor, incluindo o uso obrigatório das máscaras. Agora essa situação de alerta é prorrogada até 5 de maio, mas há alterações às medidas.

Além de deixar cair o uso obrigatório das máscaras em espaços fechados, com as devidas exceções, também deixa de ser obrigatório o preenchimento do formulário de localização de passageiros (Passenger Locator Form) por parte de quem passa ou tem destino final em Portugal, tanto nos voos como nos cruzeiros.

O Governo decidiu também acabar com as regras para a realização obrigatória de testes, passando a ser por decisão das autoridades de saúde (Linha SNS24), e deixa de ser necessário a apresentação do certificado digital Covid para o acesso aos lares ou a estruturas de prestação de cuidados de saúde.

“Deixa de ser exigido o Certificado Digital Covid da UE na modalidade de teste ou de recuperação ou outro comprovativo de realização laboratorial, teste negativo nos termos definidos pela DGS e INSA ou certificado de dose de reforço de vacinação, para acesso às estruturas residenciais e para visitas a estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde, sendo encarregue a DGS da determinação das normas e orientações específicas para a proteção das populações de maior vulnerabilidade”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

(Notícia atualizada às 14h37 com mais informação)

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Governo disponibiliza comunicações gratuitas para refugiados ucranianos

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

O Governo anunciou a assinatura de um acordo de colaboração com a Apritel e com a Nowo para a atribuição de serviços de comunicações eletrónicas a refugiados ucranianos.

O Governo anunciou esta quinta-feira a assinatura de um acordo de colaboração com a Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas (Apritel) e com a Nowo para a atribuição de serviços de comunicações eletrónicas a refugiados ucranianos em Portugal.

Na quarta-feira, durante uma conferência de imprensa sobre o lançamento de um novo serviço, a presidente executiva da Altice Portugal, Ana Figueiredo, tinha referido a assinatura de um protocolo no seio da Apritel com outros operadores “para disponibilizar um pacote de telecomunicações” durante o prazo de três meses.

O gabinete da ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares anunciou que o Governo assinou um acordo de colaboração com a Apritel “e seus associados Meo [Altice Portugal], Nos e Vodafone, bem como com a operadora Nowo, para a atribuição de serviços de comunicações eletrónicas aos beneficiários de proteção temporária provenientes da Ucrânia, em território nacional”.

“No total serão distribuídos 16 mil cartões de comunicações (5.000 pela Altice; 5.000 pela Nos; 1.000 pela Nowo; 5.000 pela Vodafone) nas lojas identificadas pelas operadoras”, mediante a apresentação de determinados documentos.

Estes documentos são o de identificação e o número do processo atribuído pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e o preenchimento de uma declaração produzida para este efeito.

Com este acordo, os cidadãos maiores de idade terão acesso, todos os meses, durante três meses, a “500 minutos de comunicações de voz para redes fixas e móveis nacionais; 200 minutos de comunicações de voz para redes fixas e móveis da Ucrânia; 5GB de comunicações de dados; 10 GB de comunicações de dados para apps de messaging, adianta o comunicado.

“Com esta ação, que envolve as áreas governativas da Digitalização e da Modernização Administrativa, Proteção Civil, Igualdade e Migrações e Infraestruturas, o Governo pretende facilitar e promover a comunicação dos cidadãos ucranianos com o seu país de origem e o seu processo de acolhimento em Portugal”, conclui o Governo.

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Há uma “clara quebra das promessas eleitorais do PS”, diz Rui Rio

O líder do PSD acusou esta quinta-feira o Partido Socialista de não cumprir as promessas que fez durante a campanha eleitoral. Rui Rio diz que portugueses vão perder meio salário com inflação a 4%.

O ainda líder do PSD diz não estar admirado: há uma “clara quebra das promessas eleitorais do PS”, afirmou Rui Rio esta quinta-feira, referindo-se à não atualização dos salários da Função Pública à taxa de inflação, a qual vai acelerar para 4% este ano, segundo as previsões do Governo. António Costa prometeu uma atualização em 2023, mas notou que tal dependerá da natureza da inflação, se é temporária ou mais persistente, e da capacidade orçamental do país.

Segundo as contas do social-democrata, a perda de poder de compra provocada pela taxa de inflação de 4% corresponde ao corte de meio salário no conjunto de um ano. “Qual é o termo que o PS utiliza para isto? É austeridade”, disse, argumentando que há uma “contradição” entre o que os socialistas prometeram nas eleições em janeiro e o que estão a fazer agora.

As pessoas acreditaram no que o PS ia fazer, mas logo no primeiro Orçamento já estão a fugir àquilo com que se comprometeram“, disse à saída de uma reunião do grupo parlamentar do PSD, antecipando que os portugueses vão viver pior nos próximos meses por causa da erosão do poder de compra. “Se [o PS] entende que em termos de política económica não é o mais adequado, então teria pensado antes das eleições e não teria prometido”, assinala, referindo que o PSD teve esse “cuidado”.

Esta quarta-feira o primeiro-ministro condicionou o valor da atualização dos salários da Função Pública em 2023 da evolução da inflação e da capacidade orçamental: “Dependerá seguramente de se confirmar ou infirmar aquilo que são hoje as previsões sobre a evolução da inflação“, disse António Costa, acrescentando que depende “também de quais são as circunstâncias económicas e a capacidade orçamental que o país terá”. Certo é que, com estas condicionantes, o Governo deixa cair o critério de atualizar os salários com base na inflação a 12 meses registada em novembro do ano anterior.

Rui Rio já tinha atacado António Costa sobre este tema no debate do Programa de Governo. “Rendeu votos seguramente, porque parece muito dinheiro, mas a inflação em Portugal já passou 5% e 7% na zona euro”, disse o líder do PSD. “Se não ajustar, tiramos uma conclusão óbvia: enganou as pessoas”, concluiu. O primeiro-ministro argumentou que é preciso atacar o problema na raiz e evitar uma espiral inflacionista, remetendo o valor dos aumentos para uma negociação com os parceiros sociais ao longo do ano.

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Mudanças na direção geral da Nestlé. Anna Lenz sucede a Paolo Fagnoni

Antiga responsável do negócio da Nespresso em Portugal, Anna Lenz é a primeira mulher a liderar a multinacional no país.

A Nestlé Portugal terá a partir de julho uma nova liderança. Anna Lenz, responsável do negócio da Nespresso na Europa, irá substituir Paolo Fagnoni, que vai assumir o cargo de zone Europe food category head. A nomeação marca o regresso da profissional ao mercado nacional onde dirigiu o negócio da Nespresso. É a primeira mulher a liderar a multinacional no país.

“É uma enorme alegria estar de volta a Portugal com o meu marido e os nossos três filhos, para assumir novas responsabilidades que me vão permitir ter maior influência na forma como a Nestlé cria e partilha valor económico e valor social no país. O grupo Nestlé tem em Portugal uma posição de liderança única e uma reputação invejável, fruto de um compromisso continuado com os consumidores portugueses. É assim que queremos prosseguir, com fortes parcerias no retalho e no Horeca, empenhados no desenvolvimento das nossas pessoas, dos nossos produtos e das nossas marcas e firmemente comprometidos com uma cultura de sustentabilidade em todas as nossas atividades”, diz Anna Lenz, citada em comunicado.

O grupo Nestlé tem em Portugal uma posição de liderança única e uma reputação invejável, fruto de um compromisso continuado com os consumidores portugueses. É assim que queremos prosseguir, com fortes parcerias no retalho e no Horeca, empenhados no desenvolvimento das nossas pessoas, dos nossos produtos e das nossas marcas e firmemente comprometidos com uma cultura de sustentabilidade em todas as nossas atividades.

Anna Lenz

Diretora geral da Nestlé Portugal

A profissional irá substituir Paolo Fagnoni na liderança da filial em Portugal, cargo que ocupava desde 2018.

“Foram quatro anos e meio incrivelmente enriquecedores, quer do ponto de vista pessoal, quer do ponto de vista profissional e que sempre recordarei como um dos melhores períodos da minha vida e da da minha família. Ultrapassámos com sucesso uma pandemia que afetou profundamente a nossa forma de viver, trabalhar e de fazer negócios. Procurei, por isso, promover uma cultura de antecipação que nos permitiu ser mais resilientes, alavancando sinergias com os nossos parceiros de negócio e antecipando as necessidades dos consumidores e de todos os nossos stakeholders”, diz Paolo Fagnoni.

“Estou igualmente muito satisfeito com os progressos que fizemos em termos dos nossos compromissos de sustentabilidade e da nossa orientação para a importância da inovação. Creio que os consumidores têm reconhecido esse esforço da Nestlé e por isso desfrutamos de uma reputação ímpar em Portugal. A minha mais calorosa gratidão vai para toda a comunidade empresarial da Nestlé em Portugal, cujo empenho e atitude entusiasmada permitiram de facto realizar tudo o que concretizámos ao longo destes anos. Quero, por isso, agradecer a todos os meus colegas e também aos nossos parceiros e Clientes pelo apoio e pela confiança que depositaram na Nestlé e em mim”, acrescenta.

O gestor irá assumir a responsabilidade europeia da categoria de culinários, baseado na sede da Nestlé, em Vevey, na Suíça.

A liderança da companhia em Portugal fica assim a cargo de Anna Lenz. É a primeira mulher a liderar o grupo Nestlé em Portugal. Regressa a este mercado num “contexto de recuperação do turismo e dos hábitos tradicionais de consumo e do mercado após as fases mais agudas da pandemia”, refere a Nestlé.

A empresa fechou o ano passado com receitas de 625 milhões, uma subida de 9,3% e mais 60 milhões de euros do que em relação a 2020, à conta dos aumentos das categorias cafés em cápsula, produtos plant-based, nutrição clínica e petfood. A companhia atingiu uma quota de mercado de 35,4% em 2021, nas categorias onde a opera, um aumento de dez pontos percentuais face a 2020.

Licenciada em matemática teórica, Anna Lenz iniciou a sua carreira na Nestlé em 2004, na área internacional de auditoria do grupo. Após diversas funções na área de Finanças, em 2017 assume como Business Executive Officer para a Nespresso em Portugal. No início de 2020, foi promovida à sua atual posição, integrando a Leadership Team da Nespresso a nível global.

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Vice-presidente do BCE admite subida das taxas de juro na Zona Euro em julho

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, vê como possível um aumento das taxas de juro na zona euro em julho.

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, vê como possível um aumento das taxas de juro na Zona Euro em julho.

Guindos disse numa entrevista à Bloomberg, publicada esta quinta-feira, que “teoricamente tudo é possível”, quando questionado se uma subida das taxas de juro pode acontecer em julho.

No entanto, Guindos sublinhou que a subida das taxas de juro não tem de ser aplicada “automaticamente uma vez concluídas as compras da dívida”.

“Temos algum tempo no intervalo e dependemos dos dados económicos. A minha opinião é que o programa de aquisição de ativos deve terminar em julho e que para a primeira subida das taxas de juro devemos olhar para as nossas projeções, para os diferentes cenários e só depois decidir. De momento nada foi decidido”, acrescentou o vice-presidente do BCE.

Se o BCE vai aumentar as taxas de juro em julho, disse Guindos, isso dependerá dos dados de junho.

“Da perspetiva de hoje, o mês de julho é possível e setembro ou mais tarde também é possível. Vamos olhar para os dados e só então decidiremos”, disse.

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Fundação EDP promove diálogo sobre emergência climática entre os jovens

O programa de conversas inicia-se a 28 de abril com Carlos Moedas. Nesta primeira sessão estarão alunos do 11.º ano do Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre, de Lisboa. 

A Fundação EDP está empenhada em fomentar a literacia energética entre os jovens. Para isso, está a lançar um programa de “Conversas com Energia” para a promover o conhecimento e o diálogo sobre os desafios da emergência climática, junto de alunos a partir do 5.º ano e também de estudantes universitários. A iniciativa pretende ser abrangente, chegando a escolas públicas e privadas e incluindo escolas TEIP (programa destinado a Territórios Educativos de Intervenção Prioritária).

“A educação é um dos pilares da estratégia global de impacto social do grupo EDP, Y.E.S. (“You Empower Society”). Na Fundação EDP, em particular, queremos ser um player relevante na formação e promoção do debate sobre os temas da transição energética, das energias renováveis, da emergência climática e da sustentabilidade, especialmente junto de públicos mais jovens”, explica Vera Pinto Pereira, presidente da Fundação EDP, em comunicado.

Entre os oradores convidados para dar estas “aulas” estão figuras públicas de diferentes áreas de intervenção, como Carlos Moedas (presidente da Câmara Municipal de Lisboa), Júlia Seixas (pró-reitora da Universidade Nova de Lisboa), Vera Pinto Pereira (presidente da Fundação EDP), Duarte Cordeiro (ministro do Ambiente e da Ação Climática), José Eduardo Martins (ex-secretário de Estado do Ambiente) e Joana Vasconcelos (artista plástica).

O programa de conversas inicia-se já no dia 28 de abril com Carlos Moedas. Nesta primeira sessão estarão alunos do 11.º ano do Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre, de Lisboa.

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AESE distingue Paulo Macedo com o Prémio Aluno Notável 2022

Este prémio destaca, entre os diversos setores de atividade, quem se evidenciou no mundo empresarial e na comunidade em que se insere.

A primeira edição do Prémio Aluno Notável, atribuído pelo Agrupamento de Alumni da AESE Business School, será entregue ao presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo. Este prémio destaca, entre os diversos setores de atividade, quem se evidenciou no mundo empresarial e na comunidade em que se insere.

“O atual presidente da comissão executiva da CGD e Alumnus do 26.º PADE – Programa de Alta Direção de Empresas da AESE reúne um conjunto de atributos que refletem bem a marca da AESE, como sejam a excelência profissional, a capacidade de inovação, a dimensão social, materializada na sua continuada dedicação ao serviço público e, naturalmente, a sua forte relação com a escola”, justifica a Dean da AESE Business School, Fátima Carioca, em comunicado.

O prémio pretende celebrar o mérito na carreira do profissional, bem como a capacidade de empreendedorismo e de inovação, a visibilidade e notoriedade pública, o empenho na solidariedade social e, naturalmente, a relação intensa com a instituição.

“O meu percurso tem sido pautado pela convicção de que o sucesso das organizações está nas pessoas certas. Na sua permanente qualificação, na sua valorização, na incorporação da ética ao serviço da gestão”, afirma Paulo Moita de Macedo.

Money Conference/EY - 22NOV19

Paulo Macedo tem um longo percurso de gestor, no setor público e privado. É licenciado em Gestão de Empresas pelo ISEG, completou o Programa de Alta Direção de Empresas – PADE da AESE/IESE e participou em diversas formações executivas (“Closing the Gap Between Strategy and Execution”, MIT, “Leading Professional Service Firms”, Harvard
Business School, “Complexities of Chairing in Modern Banking Governance”, INSEAD, Breakthrough Program for Senior Executives”, IMD).

É ainda professor catedrático convidado no ISCSP e no ISEG, onde recebeu o prémio Alumni Económicas.

A eleição do Aluno Notável 2022 ficou a cargo de um júri constituído pelo presidente do Agrupamento de Alumni da AESE, António Pita de Abreu, pelo presidente da AESE, José Ramalho Fontes, pela dean da AESE, Maria de Fátima Carioca, pelo presidente do conselho académico da AESE, Adrián Caldart, e por dois membros da comissão executiva do Agrupamento.

A cerimónia de entrega do galardão decorre, esta quinta-feira, no edifício sede da AESE Business School, em Lisboa, e coincide com o Dia Alumni AESE.

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Fórum para a Competitividade revê PIB em baixa para entre 2,5% e 4% em 2022

No melhor cenário do Fórum, o PIB cresce tanto quanto o FMI prevê, desacelerando face aos 4,9% de 2021. Já na taxa de inflação e no desemprego as previsões estão mais alinhadas com as do Governo.

O Fórum para a Competitividade reviu em baixa o crescimento económico de Portugal para o intervalo entre 2,5% e 4%, com um ponto central no 3,3%, o que compara com a previsão anterior que admitia uma variação do PIB de 4,5%. Esta nova projeção fica bastante abaixo dos 4,9% estimados pelo Governo e o Banco de Portugal, mas vai ao encontro dos 4% estimados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) esta semana.

“Em linha com o crescimento moderado esperado para os nossos parceiros comerciais e com a margem para recuperar da recessão de 2020, o Fórum para a Competitividade estima um abrandamento do crescimento, de 4,9% em 2021, para entre 2,5% a 4% em 2022 e uma nova desaceleração em 2023, para entre 1,5% a 3%, com a eliminação da folga da economia”, lê-se nas perspetivas empresariais divulgadas esta quinta-feira, notando que em março registou-se “uma queda generalizada da confiança, com destaque para o caso dos consumidores e também da indústria”.

Quando divulgou previsões para o primeiro trimestre, no início de abril, o Fórum referia que “em 2022, a desaceleração do PIB face às anteriores estimativas deverá ser inferior a um ponto percentual e a aceleração da inflação deverá rondar os dois pontos percentuais”. Em janeiro, a previsão para o conjunto do ano definia um intervalo de 2,5% a 4,5%. A revisão em baixa é justificada pela invasão russa na Ucrânia, o que “deverá impedir um crescimento tão forte como inicialmente esperado”.

Em relação à inflação, o Fórum aponta para um intervalo que engloba a nova previsão do Governo (4%): a taxa de inflação deve acelerar para entre 3% a 4,5% em 2022. “É provável a persistência de tensões inflacionistas significativas até meados de 2022, mas que deverão abrandar posteriormente”, explica a publicação trimestral, antecipando que em 2023 a taxa de inflação irá desacelerar para entre 1% a 2,5%.

Já o mercado de trabalho deverá manter a forte dinâmica que tem tido, com a taxa de desemprego a situar-se entre 6% a 6,5% em 2022 e entre 5,5% e 6% em 2023, sem que tal leve a uma espiral de salários e inflação. “Há três razões significativas que impedem que, no curto prazo, os salários possam acompanhar a subida dos preços: estarmos perante uma inflação da oferta; a perda de rendimento com o aumento dos preços das importações de energia; para não criar uma espiral inflacionista, em que se tenta correr atrás da própria sombra”, explica o diretor do Gabinete de Estudos do Fórum para a Competitividade, Pedro Braz Teixeira, no relatório das Perspetivas Empresariais relativas ao primeiro trimestre de 2022 divulgado esta quinta-feira.

Quanto ao Orçamento do Estado para 2022, o Fórum aproveita para fazer um alerta sobre os impostos: “A atualização das tabelas de IRS abaixo da inflação constitui um aumento dos impostos sobre as famílias, que não se compreende num momento em que o consumo já está a ser penalizado pela inflação e pela guerra“, critica.

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Associação de Alojamento Local desvaloriza impacto de acórdão do Supremo

Eduardo Miranda, presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal, diz que a legislação já permite aos condomínios oporem-se ao uso turístico das habitações e que a conflitualidade é residual.

O presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal reconhece, em declarações à RTP, que o acórdão do Supremo Tribunal sobre a atividade reforça os direitos dos condomínios, mas desvaloriza o impacto da decisão. A lei já permite, desde 2018, a oposição ao uso turístico e a conflitualidade é quase inexistente, argumenta.

Um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, noticiado pelo Público esta quinta-feira, veio estabelecer que “no regime da propriedade horizontal, a indicação no título constitutivo de que certa fração se destina a habitação deve ser interpretada no sentido de nela não ser permitida a realização de alojamento local”.

Apesar de ter sido aprovado por unanimidade, na decisão constam duas declarações de voto. Numa delas, o juiz Rijo Ferreira alerta que do acórdão resulta “a ilicitude de todas as explorações de alojamento local instaladas em frações autónomas de imóveis constituídos em propriedade horizontal destinadas a habitação, ainda que registadas e com título de abertura ao público, podendo qualquer condómino isoladamente exigir a cessação de tal atividade”. Rijo Ferreira antecipa, por isso, “uma avalanche de processos dessa natureza e uma disrupção significativa nesse não despiciendo setor da atividade económica”.

O presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal teme as consequências da mediatização desta decisão, mas não acredita que ela venha a provocar uma avalanche de processos, até porque a legislação atual já dá uma ferramenta simples aos condomínios.

“O que diz o acórdão é que nos conflitos que vão parar ao tribunal será dada preferência aos condomínios. Mas na lei de 2018 esse assunto acabou por ser em grande parte ultrapassado“, argumenta Eduardo Miranda. “A lei, justamente para evitar conflitos em tribunal, criou um mecanismo, chamado de oposição, que permite ao condomínio fazer um pedido de cancelamento, que é simples, gratuito e relativamente fácil”, acrescenta.

Sustenta ainda que apesar da nova legislação, foram poucos os pedidos de cancelamento. “Em quatro anos temos cerca de 50 pedidos, sendo que a maior parte ficou resolvido através da mediação. É perfeitamente irrisório o número de casos que vai para tribunal“, afirmou. Pelas contas da associação, há alojamento local em cerca de 60 mil apartamentos.

“São poucos os casos que hoje chegam a tribunal porque têm custos elevados, são morosos e o condomínio tem uma via mais fácil de fazer oposição”, insiste. “Acho que já há uma normalização do alojamento local na maior parte dos condomínios”, defendeu.

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Aldi investe 60 milhões no maior centro de distribuição do país. Cria 20 postos de trabalho

Novo centro visa apoiar o projeto de expansão da empresa que, até 2025, quer atingir as 200 lojas em Portugal.

Centro da Aldi na MoitaD.R.

A Aldi investiu 60 milhões no novo centro de distribuição na Moita, o maior do país da cadeia de retalho alimentar, criando 20 novos postos de trabalho que se irão juntar aos atuais 280 colaboradores, adianta fonte oficial da empresa à Pessoas. Novo centro visa apoiar o projeto de expansão da empresa que, até 2025, quer atingir as 200 lojas em Portugal.

“Este novo Centro de Distribuição é um símbolo do nosso crescimento e uma amostra do que ainda podemos e queremos atingir em Portugal. Para além de uma maior capacidade de fornecimento e melhoria nos processos diários associados à operação logística, outro dos objetivos deste novo edifício era o de proporcionar melhores condições de trabalho para as nossas equipas, com espaços mais amplos e confortáveis, com muita luz natural, mais zonas de convívio, copas totalmente equipadas e estacionamento privativo para todos os colaboradores”, refere fonte oficial da cadeia alemã à Pessoas.

“Procurámos que a localização do novo Centro fosse próxima da anterior para facilitar a transição para todos os nossos colaboradores. Conseguimos manter todos os postos de trabalho, tendo as nossas equipas mostrado um grande entusiasmo desde o início das obras”, continua. A nova infraestrutura veio permitir a centralização de toda a operação logística, anteriormente repartida em duas plataformas — Montijo e Quinta do Anjo — acolhendo os atuais 280 colaboradores.

“Neste momento, prevemos criar cerca de 20 novos postos de trabalho, sendo que contamos com cerca de 300 colaboradores no concelho da Moita (Centro de Distribuição e loja) e quase 600 pessoas na margem sul”, adianta.

Situado na Moita, o novo Centro de Distribuição possui uma área total de 57 mil metros quadrados, conta com 89 cais de carga e descarga, 60 lugares de estacionamento para camiões e uma capacidade de armazenamento de 14.000 metros quadrados de câmaras refrigeradas. A nova estrutura foi desenhada para suportar o abastecimento a mais de 150 lojas no país, e apoiar plano de expansão da companhia.

Além do investimento em infraestrutura física, a companhia investiu em tecnologia. “A nova operação logística é suportada pelo mais recente WMS (Warehouse Management System) utilizado em todo o grupo ALDI Nord e todo o sistema de preparação de encomendas é suportado por um robusto sistema de tecnologia de voz (Pick by Voice)”, descreve a cadeia em nota de imprensa.

Melhorias operacionais que irão resultar num “ganho de eficiência nos processos diários da operação, o que se traduz numa maior rentabilização de custos e na otimização de produtividade das equipas.”

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