Nas notícias lá fora: Meta, Honda e Epic Games

  • ECO
  • 12 Abril 2022

Meta testa ferramentas para venda de bens digitais no "metaverso". A Honda vai apostar em modelos híbridos em detrimento dos elétricos. A Epic Games angariou mais dois mil milhões de dólares.

A dona do Facebook está a testar ferramentas para a venda de bens e experiências digitais dentro da sua plataforma de realidade virtual. A Honda vai acelerar a aposta nos modelos híbridos, acreditando que vão dominar o mercado automóvel num futuro próximo. A criadora do jogo Fortnite foi avaliada em quase 32 mil milhões de dólares. Conheça as notícias que marcam a atualidade internacional esta terça-feira.

Bloomberg

Está quase tudo a cair nos mercados

Os investidores estão preocupados com alguns sinais de quebra nos mercados de capitais. Depois de uma recuperação inesperada das bolsas em março, a maioria dos ativos está a cair este mês. As ações estão a perder valor, há pressão vendedora no mercado obrigacionista e até o petróleo chegou a transacionar abaixo dos 99 dólares na segunda-feira. A Bloomberg vê semelhanças com o selloff que ocorreu em outubro de 2018, justificando este cenário com o novo ciclo de subida dos juros, inflação muito elevada e a possibilidade de uma recessão no horizonte.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Reuters

Meta vai começar a testar ferramentas de fazer dinheiro no seu metaverso

A Meta, dona do Facebook, está a testar ferramentas que permitam a venda de bens e experiências digitais dentro da sua plataforma de realidade virtual, Horizon Worlds, uma parte do seu plano para criar um “metaverso”, uma espécie de mundo paralelo. Em comunicado, a empresa liderada por Mark Zuckerberg explica que, numa fase inicial, as ferramentas estarão disponíveis para um conjunto de utilizadores que estejam a criar classes, jogos e acessórios de moda virtuais dentro da plataforma imersiva da empresa, acessível através dos óculos de realidade virtual comercializados pela Meta, os Oculus Quest 2.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Financial Times

Honda aposta nos híbridos em detrimento dos elétricos

A Honda vai dedicar 40 mil milhões de dólares ao fabrico de veículos elétricos durante a próxima década. No entanto, a fabricante japonesa de automóveis considera que vão ser os híbridos a dominar o mercado num futuro próximo. Esta terça-feira, o presidente executivo da Honda, Toshihiro Mibe, disse que vai fabricar os seus veículos híbridos com um sistema a gasolina e energia elétrica até que a infraestrutura esteja pronta para suportar mais carros 100% elétricos nas estradas, uma decisão idêntica à tomada pelas concorrentes Toyota e BMW.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Epic Game avaliada em quase 32 mil milhões

A Epic Games, a criadora do jogo Fortnite, levantou dois mil milhões de dólares numa nova ronda de financiamento, que envolveu investidores como a Sony, naquele que representa o valor mais alto angariado nas últimas duas décadas para uma empresa de videojogos. O financiamento significa que a Epic Games está agora avaliada em 31,5 mil milhões de dólares, depois de a Sony e a Kirkbi A/S, holding da família Kirk Kristiansen, terem investido mil milhões de dólares cada.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Negócio das vacinas Covid rende menos do que o esperado

Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca, Janssen e Novavax obtiveram 64,2 mil milhões de euros, 20% abaixo dos 75 mil milhões que eram estimados pela Airfinity, uma consultora. A quebra nas vendas face ao que era a expectativa está relacionada com a menor procura por doses de reforço das vacinas da Covid-19.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

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Zelenskiy trava visita do presidente alemão a Kiev

  • ECO
  • 12 Abril 2022

Ao 49º dia de guerra na Ucrânia, teme-se que Moscovo já tenha recorrido a armas químicas em Mariupol. Presidente ucraniano deixa claro que o homólogo alemão não é bem-vindo a Kiev.

O Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, tencionava visitar Kiev juntamente com uma comitiva com os presidentes da Polónia, Estónia, Lituânia e Letónia “para enviar um forte sinal de solidariedade europeia à Ucrânia”. Steinmeier admitiu, no entanto, que não seria bem-vindo na capital ucraniana. “Eu estava pronto para isso. Mas aparentemente – e tenho que admitir – isso não era desejado em Kiev”, disse o Presidente germânico.

As regiões perto de Kiev, a capital da Ucrânia, continuam a ser devastadas pelas tropas russas. Mas, esta terça-feira, as atenções voltaram-se de novo para Mariupol. Surgiram relatos de um possível ataque químico naquela cidade portuária, sendo que vários países estão a trabalhar para tentar apurar os factos.

A somar à preocupação estão duras declarações de um comandante separatista numa entrevista transmitida pela televisão estatal russa: segundo o The New York Times, Eduard Basurin disse que as forças ucranianas escondem-se em fortificações subterrâneas numa fábrica de aço na cidade, pelo que as forças russas terão de bloquear as saídas e “recorrer às tropas químicas, que encontrarão forma de fazer com que as toupeiras saiam dos seus buracos”.

Os combates no leste da Ucrânia vão intensificar-se nas próximas duas a três semanas, de acordo com o Ministério da Defesa ucraniano.

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Rui Moreira quer Porto fora da ANMP por “fracasso” na descentralização

  • ECO e Lusa
  • 12 Abril 2022

Autarca acusa associação que representa os municípios de não ouvir as câmaras e de ser conivente com o Governo na descentralização.

O presidente da Câmara do Porto vai propor a saída da autarquia da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), acusando a organização de não ouvir os autarcas e de ser conivente com o Governo no processo de descentralização, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

O JN cita um documento em que Rui Moreira justifica esta decisão com “o total fracasso da ANMP em desempenhar as funções que lhe estão estatutariamente atribuídas”. Após a cimeira sobre a descentralização, realizada em março de 2018, a proposta apresentada ao Governo pelas duas áreas metropolitanas (Lisboa e Porto) não teve efeitos, explica o autarca. “Num ato de absoluto boicote (…), a ANMP fez acordos com o Governo sem ouvir os municípios e sem estar para tal mandatada, ignorando os seus interesses e preocupações legítimas”, escreve Rui Moreira.

No final de março, a Câmara do Porto avançou com uma providência cautelar no Supremo Tribunal Administrativo para travar o processo de descentralização, devido à verba dedicada à Educação, fixada em 20 mil euros anuais por escola para conservação e manutenção dos edifícios.

Autarquia vota saída da ANMP na próxima terça-feira

A Câmara do Porto discute na próxima terça-feira (dia 19) a saída da ANMP em consequência do processo de descentralização de competências, o qual pretende assumir de forma “independente” e “sem qualquer representação”.

A proposta que será votada pelo Executivo municipal prevê que o município abandone a ANMP, perdendo a qualidade de membro. Caso venha a ser aprovada, a saída deverá ser comunicada ao Conselho Geral da ANMP.

Paralelamente, o documento propõe que, em consequência da desta saída, seja o município a assumir de forma “independente e autónoma” todas as negociações com o Estado no âmbito do processo de descentralização de competências, “sem qualquer representação”.

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36 mil profissionais mudaram de trabalho até março. Farfetch foi a que mais contratou

Farfetch foi quem mais contratou mas também está no Top 3 das organizações de onde mais profissionais saíram no 1.º trimestre, segundo dados recolhidos através do LinkedIn Sales Navigator.

Durante o primeiro trimestre do ano, 36 mil profissionais mudaram de emprego. A maioria das mudanças de empresa ocorreram na área das tecnologias de informação e serviços, seguindo-se software, marketing e publicidade. A Farfetch, a MC e a Microsoft foram as três companhias em Portugal que mais contratam novos colaboradores entre janeiro e março. O unicórnio português está também no Top 3 das empresas de onde mais colaboradores saíram neste período, revela o “Relatório LinkedIn Emprego Portugal – 1.º Trimestre 2022”, elaborado por Pedro Caramez, consultor, formador e especialista da rede profissional LinkedIn em língua portuguesa, com recurso a dados recolhidos através do LinkedIn Sales Navigator.

Entre as organizações em Portugal que recrutaram através do LinkedIn durante o primeiro trimestre do ano, a Farfetch ocupa o primeiro lugar do pódio, com 355 utilizadores desta rede social a terem mencionado a empresa como sendo o seu local de trabalho atual. O pódio fica completo com a MC (161 novos colaboradores) e a Microsoft (154 talentos contratados).

A AIESEC in Portugal, Capgemini Engineering, NOS SGPS, Talkdesk, Adidas, NTT Data e Capgemini fazem parte do Top 10 das empresas com maior número de novos colaboradores neste

Cerca de 13 mil profissionais ingressaram em empresas com mais de 10.000 colaboradores. E apenas 388 tornaram-se trabalhadores autónomos.

Estes profissionais saíram sobretudo, de empresas como a MC (555), Teleperformance (429), Farfetch (416), Deloitte (367), Sonae (339), NOS SGPS (311), Accenture (273), Caixa Geral de Depósitos (232), EDP (218) e EY (181).

Já no que toca aos setores de atividade das empresas recrutadoras, a área das tecnologias de informação e serviços foi a que recebeu maior número de novos colaboradores, cerca de 3.500 profissionais. Seguem-se os setores de software (1.500), marketing e publicidade (1.500), saúde, bem-estar e educação física (1.000) e hotelaria (1.000).

Os serviços financeiros, recursos humanos, consultoria de gerenciamento, indústria automotiva e indústria farmacêutica completam o Top 10 dos setores de atividade com maior movimentações no que toca a contratações.

Entre as funções mais recrutadas no primeiro trimestre estão operações, engenharia e educação, revela ainda o relatório do LinkedIn. Os anos de experiência contaram bastante nas mudanças: dez mil do total de profissionais que mudaram de emprego tinham mais de dez anos de experiência, 7.500 tinham entre seis a dez anos de experiência e outros 7.500 tinha entre três a cinco.

A nível académico, as instituições que aparecem como sendo o local de estudo mais recente dos profissionais em questão são, sobretudo, a Universidade do Minho, que surge no primeiro lugar no pódio, com 1.500 profissionais a mencionarem esta instituição no seu perfil de LinkedIn como sendo a última que frequentaram.

Na mesma posição do ranking estão, por sua vez, a Universidade do Porto, o Instituto Superior Técnico, a Universidade de Coimbra, a Universidade Católica Portuguesa e o ISCTE.

Consulte o relatório completo aqui.

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“Nunca escondi a disponibilidade” de continuar no Governo, diz Alexandra Leitão

  • ECO
  • 12 Abril 2022

"As decisões são do primeiro-ministro, é o seu Governo", sublinhou a antiga ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública.

Alexandra Leitão era apontada como futura ministra da Justiça, mas terá sido António Costa que não quis. “Nunca escondi a disponibilidade, mas naturalmente que estas coisas não se esperam nem se planeiam“, revela a ex-ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, uma pasta extinta no novo Governo, em entrevista ao Público.

Após não integrar o novo Governo, Alexandra Leitão recusou o convite do primeiro-ministro para liderar a bancada socialista no Parlamento por, conforme afirmou à Lusa, considerar ter um “perfil mais executivo”. Agora, apontou apenas “razões estritamente pessoais” e disse que é um “assunto encerrado”. Além disso, não foi reconduzida no secretariado nacional do partido: “São novos ciclos. […] Não faço nenhuma interpretação especial“.

“Uma maior assertividade de uma mulher na política, como em geral na vida, é-lhe mais prejudicial do que o mesmo nível de assertividade num homem”, considerou ainda a agora deputada socialista, revelando que foi aconselhada pelas assessoras “a ter cuidado para não passar uma imagem de zangada”. “Acho que há mais a preocupação quando é uma mulher a correr o risco de perder o controlo”, afirmou.

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“Claro que não escolheria uma low-cost” para os slots, diz CEO da TAP

  • ECO
  • 12 Abril 2022

Christine Ourmières-Widener não tem dúvidas de que "não escolheria" uma companhia low-cost para ficar com os 18 slots que a TAP tem de ceder no aeroporto de Lisboa.

Christine Ourmières-Widener preferia que não fosse uma companhia aérea low-cost a ficar com os 18 slots diários que a TAP tem de ceder no aeroporto de Lisboa, por considerar que um aumento de companhias de baixo custo em Lisboa prejudicaria a economia. Em entrevista ao Jornal de Negócios, a presidente executiva da TAP reconhece também que “não há margem para falhar” no plano de restruturação.

“Claro que não”, responde Christine Ourmières-Widener quando questionada se escolheria uma companhia low-cost para ficar com os slots da TAP na Portela. “Acho que não haver um aumento das low-cost poderá beneficiar a economia em geral”, justificou. Sobre o impacto que isso poderia ter na operação da companhia, a responsável afirma que “não há novidades”, uma vez que empresas como a Ryanair ou a easyJet “já estão no hub”.

Na mesma entrevista, Christine Ourmières-Widener falou no plano de recuperação, afirmando que “não há margem para falhar”. “O plano é absolutamente consistente com a expectativa de um potencial crescimento”, diz a CEO, um dia depois de a transportadora ter reportado um prejuízo recorde de 1.600 milhões de euros em 2021.

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EUA pressionam Índia a repensar compra de petróleo à Rússia

  • Lusa
  • 12 Abril 2022

Embora a Índia compre pouco petróleo à Rússia, intensificou recentemente as relações comerciais com uma grande compra, numa fase em que outras nações têm procurado isolar o Presidente russo.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, incentivou na segunda-feira a Índia a não aumentar a compra de petróleo à Rússia, embora o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, continue sem se comprometer publicamente com um boicote a Moscovo.

Norte-americanos e outras nações ocidentais têm procurado reunir apoio, desde a invasão russa da Ucrânia, para cortar a fonte de receita da Rússia, através da energia.

A administração liderada por Joe Biden tem também pressionado em particular a Índia para adotar uma posição mais dura contra a Rússia.

Numa reunião por videochamada, Biden transmitiu a Modi que os EUA podem ajudar a Índia a diversificar as suas fontes de energia, segundo revelou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

Embora a Índia compre pouco petróleo à Rússia, intensificou recentemente as relações comerciais com uma grande compra, numa fase em que outras nações têm procurado isolar o Presidente russo, Vladimir Putin.

O Iraque é o principal fornecedor da Índia, com 27% do total das importações, enquanto a Arábia Saudita está em segundo lugar, com cerca de 17%, seguida pelos Emirados Árabes Unidos com 13% e os EUA com 9%, segundo dados divulgados pela agência de notícias Press Trust of India.

O Presidente [Joe Biden] também deixou claro que não acredita que seja do interesse da Índia acelerar ou aumentar as importações de energia russa ou outros produtos”, realçou Psaki.

Embora os dois países tenham encerrado a reunião de alto nível com um compromisso de fortalecerem o seu relacionamento, fontes da Casa Branca não confirmaram se a Índia se tinha comprometido com o pedido de Biden na condenação a Moscovo pela invasão da Ucrânia, referindo que essa escolha cabe ao governo de Modi.

Os dois líderes têm um encontro pessoal marcado para 24 de maio, em Tóquio, durante uma cimeira da aliança ‘Quad’, que junta ainda a Austrália e o Japão.

A postura neutra da Índia durante o conflito tem causado preocupação em Washington e já foi alvo de elogios em Moscovo, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov.

No arranque da conversa entre os líderes, Biden sublinhou a parceria na área da Defesa entre os dois países, assegurando que se irá manter “o estreito diálogo sobre como gerir os efeitos desestabilizadores da guerra” na área alimentar e de energia.

“A raiz da nossa parceria é uma profunda ligação entre o nosso povo, laços de família, de amizade e de valores partilhados”, afirmou Biden.

Narendra Modi classificou esta terça-feira a situação na Ucrânia como “muito preocupante” e lembrou que um estudante indiano morreu durante o conflito. Modi apontou ainda conversas com Putin e Zelensky, onde apelou a ambos à paz, e acrescentou que a Índia condenou as mortes descobertas na cidade ucraniana de Bucha, onde pediu uma investigação independente.

Segundo fonte da Casa Branca, o diálogo entre Biden e Modi foi “caloroso e produtivo”.

Também esta terça-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, encontrou-se pessoalmente com o ministro da Defesa indiano, Rajnath Singh, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reuniu-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Índia, Subrahmanyam Jaishankar.

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Bolsas europeias em queda, PSI sem energia

As bolsas europeias estão a cair. O alemão DAX chega a desvalorizar quase 2%. Recuo do PSI é menor, mas pressão da banca e da energia levam PSI a cair 0,7%.

As bolsas europeias abriram em queda, refletindo as perdas significativas registadas em Wall Street na sessão anterior. O alemão DAX chega a perder 1,7%, mas o deslize em Lisboa é mais moderado: o PSI recua 0,71% ainda assim, para 6.082,44 pontos.

Os investidores encaram com nervosismo a perspetiva de que uma subida mais acelerada dos juros nos EUA acabe por resultar numa recessão. Além disso, existem dúvidas sobre o efeito que a redução do balanço da Fed pode vir a ter nos mercados de capitais.

Numa semana em que o BCE promove mais uma reunião de política monetária, o Stoxx 600 cai 1% esta terça-feira. E além do recuo dos índices alemão e português, o francês CAC-40 destaca-se com uma quebra de 1,5%.

Na praça portuguesa, só a Galp Energia escapa à “maré vermelha”, valorizando uns tímidos 0,08% (para 11,83 euros), uma reação à subida do preço do petróleo em Londres. A Mota-Engil e a Semapa negoceiam inalteradas face à sessão anterior.

Todas as restantes cotadas registam perdas. A GreenVolt é a que perde mais, ao cair 2,9%. Segue-se a operadora Nos, que perde 1,04%, para menos de 4 euros por ação.

Na liga dos “pesos pesados”, o BCP pressiona Lisboa de forma expressiva, recuando 1,66%, para 15,99 cêntimos cada título. A família EDP também contribui para a queda do PSI. A EDP cede 0,84% e a EDP Renováveis desvaloriza 1%.

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Gazprom continua a fornecer gás natural à Europa através da Ucrânia

Apesar das ameaças de Putin, a estatal russa ainda não parou de responder aos pedidos dos clientes, continuando a enviar gás natural por gasoduto à Europa através da Ucrânia.

A estatal russa Gazprom continua a fornecer gás natural à Europa através da Ucrânia, apesar do ultimato do Kremlin de que fechará a torneira se os países europeus recusarem pagar o combustível em rublos, noticia a Reuters.

Os pedidos fixam-se em 74,5 milhões de metros cúbicos de gás esta terça-feira, de acordo com dados do operador do gasoduto ucraniano, citados pela agência noticiosa russa Interfax. O fornecimento continua a realizar-se de acordo com os pedidos dos clientes.

Ao início da manhã em Lisboa, os futuros do holandês TTF para entrega em maio, o contrato de gás natural que serve de referência na Europa, subiam 3,16%, para 103,3 euros/MWh. Já o contrato para entrega em junho transacionava abaixo de 100,5 euros/MWh, uma queda intradiária de 3,52%.

Na segunda-feira, a Reuters indicava que a perspetiva de temperaturas mais amenas no continente, a redução da procura, a manutenção de fluxos sólidos de gás e o aumento das descargas de Gás Natural Liquefeito (GNL) por navios metaneiros têm aliviado o preço deste combustível.

Os traders estão, porém, expectantes quanto à segunda metade do mês de abril, altura em que novos contratos de fornecimento com a Rússia entram em vigor, já sob a exigência do Kremlin de que sejam pagos em rublos.

No final de março, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o fornecimento de gás será interrompido se o pagamento não for feito na divisa exigida, algo que a maioria dos líderes europeus já disse rejeitar.

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Hoje nas notícias: TAP, combustíveis e Ferrovia 2020

  • ECO
  • 12 Abril 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A presidente executiva da TAP diz que, se pudesse, “não escolheria uma companhia aérea low-cost” para ocupar as 18 faixas horárias que a TAP vai ceder no aeroporto de Lisboa. O Executivo prepara-se para limitar as margens de lucro nos combustíveis. A marcar a atualidade está também a notícia de que, por cada dia de atraso nos projetos do Ferrovia 2020, os comboios a diesel gastam mais 14 mil litros de combustível. Saiba quais as notícias que marcam o dia esta terça-feira.

“Claro que não escolheria uma low-cost” para os slots da TAP, diz CEO

A TAP tem de ceder 18 slots diários no aeroporto de Lisboa e, em caso de empate, tem uma palavra a dizer na escolha da companhia aérea que as herdará. A presidente executiva diz que, se pudesse, “não escolheria uma companhia low-cost“, por considerar que não entregar esses slots a uma companhia de baixo custo “beneficiaria a economia em geral”.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível)

Governo limita margens de lucro nos combustíveis

O Governo vai mesmo limitar administrativamente as margens de lucro dos combustíveis, naquela que representa mais uma medida para parar o aumento da gasolina e do gasóleo, garante o CM. Como o ECO noticiou, a ERSE vai apreciar e revelar, trimestralmente, as margens de lucro praticadas pelas petrolíferas, de modo a dar uma informação transparente a todos os consumidores. Com base naquela informação, o Governo ajustará a margem. O CM escreve também que o Executivo acredita agora que a Comissão Europeia não vai aprovar a descida do IVA dos combustíveis para 13%, por não estar alinhada com a política de sustentabilidade europeia, mas não indica a origem da informação.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso condicionado).

Rui Moreira bate com a porta contra “fracasso” da ANMP na descentralização

O presidente da Câmara do Porto vai propor a saída da autarquia da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), acusando a organização, agora presidida por Luísa Salgueiro, de não ouvir os autarcas e de manter “uma postura de cumplicidade e total conivência com as medidas adotadas pela administração central” no âmbito do processo de descentralização. A proposta apresentada ao Governo pelas duas áreas metropolitanas (Lisboa e Porto) não teve efeitos, alega Rui Moreira.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado).

“Nunca escondi a disponibilidade” de continuar no Governo, diz Alexandra Leitão

A ex-ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, uma pasta agora extinta, conta, em entrevista ao Público, que nunca escondeu a disponibilidade em continuar no novo Governo. Alexandra Leitão era apontada como futura ministra da Justiça, mas terá sido António Costa que não quis. Além disso, recusou ser líder parlamentar do PS – por “razões estritamente pessoais” – e não foi reconduzida no secretariado nacional do partido. “São novos ciclos. […] Não faço nenhuma interpretação especial”, afirmou. A agora deputada considera ainda que uma mulher mais assertiva “é-lhe mais prejudicial” do que o mesmo nível de assertividade num homem.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Atrasos no Ferrovia 2020 fazem CP gastar mais 14 mil litros de combustível por dia

Os projetos de 268 quilómetros de vias férreas eletrificadas nas linhas do Algarve, Oeste e Douro do Ferrovia 2020 estão, neste momento, com um atraso de quatro anos e três meses, prevendo-se que estas linhas sejam concluídas com um total de nove anos e meio de atraso. Segundo o Público, a manutenção de comboios a diesel nestas três linhas, durante este período, equivale à emissão de 45.626 toneladas de CO2, correspondente a um custo de 3,7 milhões de euros. Por cada dia de atraso no Ferrovia 2020, são mais 14 mil litros de gasóleo gastos.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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Petróleo acelera para 103 dólares após alívio de restrições da Covid em Xangai

Situação pandémica em algumas unidades residenciais de Xangai é agora de "baixo risco". Notícia aliviou a perspetiva de quebra da procura na China, puxando pelos preços do petróleo.

Um dia depois de ter chegado a transacionar abaixo dos 99 dólares em Londres, o preço do petróleo que serve de referência para as importações portuguesas volta a ultrapassar a fasquia dos 100 dólares. Por volta das 14h30 em Lisboa, o Brent disparava 5%, para 103 dólares o barril. Em Nova Iorque, os futuros do WTI subiam 4,8%, para 99 dólares.

Esta subida das cotações do petróleo é justificada pelos últimos desenvolvimentos da pandemia na China, depois de o levantamento de algumas restrições ligadas à Covid-19 em Xangai terem aliviado a perspetiva de uma quebra na procura. Na segunda-feira, a região atribuiu o grau de “baixo risco” de infeção a mais de 7.000 unidades residenciais, onde não foi detetado qualquer novo caso nos últimos 14 dias, segundo a Reuters.

Petróleo volta a subir

Em simultâneo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) avisou na segunda-feira que é impossível aumentar a oferta de matéria-prima de forma a compensar totalmente a oferta russa, numa altura em que a União Europeia avalia a hipótese de avançar com o embargo ao petróleo vendido pela Rússia no próximo pacote de sanções a Moscovo.

Nos cálculos da OPEP, sanções ou medidas voluntárias contra o petróleo russo podem tirar cerca de sete milhões de barris de petróleo diários do mercado. “O mercado petrolífero ainda está vulnerável a um choque enorme se a energia russa for sancionada, e esse risco continua em cima da mesa”, disse à Reuters Edward Moya, analista sénior de mercados da Oanda.

Os preços do petróleo aceleram pouco depois de ter sido anunciado que a taxa de inflação homóloga nos EUA acelerou para 8,5% em março. É a taxa mais alta em 40 anos.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h27)

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Autovoucher ou redução do ISP, qual é a medida mais vantajosa?

O Autovoucher, que dá um apoio de 20 euros às famílias para compensar os preços dos combustíveis, vai dar lugar à redução do ISP. Mais pessoas podem beneficiar, mas consumos menores ficam a perder.

As medidas do Governo para fazer face ao aumento dos preços dos combustíveis têm vindo a evoluir conforme a situação se tem agravado. Por um lado, o Executivo decidiu dar um montante mensal a quem fizesse uma compra num posto de abastecimento, que começou por ser de cinco euros e foi de 20 euros em março e abril. A medida do Autovoucher termina este mês e dá lugar a uma descida do ISP, correspondente à redução do IVA de 23% para 13%. Qual será a opção mais vantajosa?

Ambas as medidas têm alguns prós e contras. Para o Autovoucher, quem fizer uma compra recebe automaticamente um “subsídio” de 20 euros, sem estar dependente de consumos. Este desconto era correspondente a 10 cêntimos por litro para um consumo médio de 50 litros por mês quando surgiu, tendo evoluído para 40 cêntimos por litro nos últimos dois meses.

Segundo as contas do ECO, compensa os efeitos da guerra nos preços dos combustíveis para consumos mensais de até 75 litros de gasóleo e 115 litros de gasolina. É assim mais eficaz a atenuar os efeitos para quem tem um consumo de combustível mais baixo.

Já para fazer as contas do ISP, é preciso notar que já está em vigor um corte neste imposto, de 4,7 cêntimos por litro de gasóleo e 3,7 cêntimos por litro de gasolina. O Governo desenhou uma fórmula, aplicada todas as semanas, para reduzir o ISP na mesma medida do aumento de receita de IVA devido à subida dos preços. No entanto, em várias semanas o ISP não mexeu, já que era prevista uma queda dos combustíveis, em vez de uma subida.

Quanto à redução anunciada mais recentemente, correspondente ao IVA a 13%, esta deverá dar um desconto de cerca de 15,7 cêntimos no preço do gasóleo e de 16,2 cêntimos no preço da gasolina, tendo em conta dos preços médios praticados na semana passada.

De acordo com um documento do gabinete do primeiro-ministro enviado às redações, com a junção destas duas medidas no ISP, “com base nos preços de hoje [da semana passada], a redução no PVP ascenderia a 0,215 euros por litro no gasóleo e 0,207 euros por litro na gasolina”.

Desta forma, para um consumo de 50 litros, os descontos no ISP equivalem a praticamente metade daqueles do Autovoucher. Já se alguém atestar 100 litros de combustível por mês, as medidas são quase equivalentes, oferecendo um desconto de cerca de 20 euros. É assim nos consumos mais elevados que as reduções do ISP se provam mais eficazes, até porque, ao contrário do Autovoucher, varia consoante o consumo.

As mexidas no ISP têm também outro ponto a seu favor: não requerem uma inscrição, como a que é necessária na plataforma inicialmente desenhada para o IVAucher, o que limitava a sua utilização. Segundo os dados mais recentes das Finanças, o Autovoucher alcançou os 2.952.896 aderentes, um número que é pouco mais de metade do universo elegúvel, de 5,3 milhões de contribuintes. Além disso, o Autovoucher implica também a utilização de um cartão bancário, e o reembolso não é imediato, sendo depositado na conta no prazo de dois dias úteis.

Quanto aos custos para o Estado, também de acordo com as últimas estatísticas das Finanças, os reembolsos do Autovoucher ultrapassaram os 90 milhões de euros pagos, desde o início da medida. Já a baixa do ISP irá custar mais de 80 milhões por mês, não estando ainda definido quanto tempo irá durar. Pelo seu caráter mais abrangente, até porque inclui também empresas enquanto o Autovoucher era para particulares, vai custar mais aos cofres do Estado.

Foi também por isso que quando anunciou o fim do Autovoucher, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, salientou que será substituído por “uma medida mais agressiva em termos de descida dos impostos”. Quanto à entrada em vigor da medida, tal deverá ocorrer em maio, já que tem de passar pelo Parlamento (o que não será um desafio, com a maioria absoluta do PS).

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