Receitas do turismo disparam 70% para 608 milhões em setembro

Setor registou 2,9 milhões de hóspedes em setembro, alcançando 608,2 milhões de euros em proveitos. Receitas estão 21,3% acima de 2019.

Os estabelecimentos turísticos nacionais receberam 2,9 milhões de hóspedes em setembro, o que corresponde a um aumento de 41% face ao mesmo mês do ano passado. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no nono mês do ano, os proveitos dispararam 70% para 608,2 milhões de euros, uma subida de 21,3% face a 2019. O rendimento médio por quarto ocupado atingiu 115,6 euros, também superando setembro de 2019.

Dos 2,9 milhões de hóspedes recebidos em setembro, 1,12 milhões foram turistas nacionais (aumento de 4% face a setembro de 2021) e 1,78 milhões de turistas estrangeiros (+82,6% do que em setembro de 2021). Aqui, o Reino Unido manteve-se como o principal mercado emissor (1,10 milhões de turistas), à frente do mercado alemão (628 mil turistas) e do espanhol (485 mil turistas).

Em setembro, contaram-se 7,7 milhões de dormidas, um aumento de 37,4% face a 2021 e de 0,7% face a 2019, refere o INE. O mercado interno assegurou 2,44 milhões de dormidas, enquanto as dormidas dos estrangeiros totalizaram 5,23 milhões. Houve subidas no número de dormidas em todas as regiões, mais notórias em Lisboa (+201,9%) e no Norte (+117%).

A estada média caiu 2,7% para 2,65 noites — estada média dos residentes foi de 2,18 noites e dos estrangeiros foi de 2,94 noites. O rendimento médio por quarto ocupado atingiu 115,6 euros, também superando setembro de 2019.

Nos estabelecimentos de alojamento turístico, os proveitos totais ascenderam a 608,4 milhões de euros em setembro, um aumento de 70,3% face a 2021, enquanto os proveitos de aposento totalizaram 469,2 milhões de euros (+74,5%), refere o INE. Face a 2019, registaram-se subidas de 21,3% e 22,5%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 11h50 com mais informação)

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Anacom aplica multa recorde de 15 milhões às operadoras por violarem regras das subidas de preços

Meo, Nos, Vodafone e Nowo foram multadas em "mais de 15 milhões de euros" no total. Anacom entende que não comunicaram devidamente aos clientes subidas de preços entre 2016 e 2017. Empresas contestam.

A Anacom decidiu aplicar uma multa recorde de “mais de 15 milhões de euros” às quatro principais operadoras de telecomunicações em Portugal, por entender que Meo, Nos, Vodafone e Nowo não avisaram devidamente os clientes, entre 2016 e 2017, de que as mensalidades dos serviços iriam subir. A decisão foi anunciada pelo regulador esta segunda-feira, mais de cinco anos depois da ocorrência dos factos, e chega numa altura em que estas empresas se preparam para anunciar novos aumentos de preços para 2023. Aliás, a Anacom avisa que estará especialmente atenta a essas subidas.

“À Meo foi aplicada uma coima de 6,677 milhões de euros, valor que no caso da Nos foi de 5,2 milhões de euros e de 3,082 milhões no caso da Vodafone. À Nowo foi aplicada uma coima de 664 mil euros”, avança a Anacom num comunicado. A coima à Meo é a maior de sempre já aplicada pelo regulador das comunicações, confirmou o ECO junto de fonte da entidade reguladora. A Altice, a Vodafone e a Nos disseram ao ECO que vão impugnar judicialmente a decisão.

Em causa estão aumentos de preços promovidos pelas operadoras entre 2016 e 2017. Na altura, a Anacom entendeu que as operadoras tinham violado o estipulado pela nova Lei das Comunicações Eletrónicas de 2016, em matéria de comunicação dessas atualizações aos respetivos clientes.

A condenação desta segunda-feira diz respeito a vários “comportamentos”, explica agora o regulador. Primeiro, a Anacom fala em “falta de informação, no prazo contratualmente previsto, sobre o direito de os assinantes poderem rescindir os seus contratos sem qualquer encargo, no caso de não concordarem com o aumento de preços proposto”. Em 2017, obrigou as operadoras a darem um prazo aos clientes para poderem rasgar os contratos sem custos, no âmbito de um pacote de “medidas corretivas”.

Segundo, está ainda em causa “a não comunicação da proposta de aumento de preços de forma adequada, pois, nuns casos, o valor concreto do aumento só foi dado a conhecer aos assinantes muito depois destes terem sido informados que os preços iriam aumentar e, em outros casos, pelo facto de o valor concreto do aumento proposto não ter sido disponibilizado na forma e no local indicado na comunicação da alteração contratual”.

Há ainda um terceiro ponto que só diz respeito à Nos. A Anacom diz que os clientes desta empresa não foram “informados da proposta de aumento de preços com uma antecedência mínima de 30 dias”, como ditavam as regras.

As violações identificadas afetaram “um elevado número de assinantes” e corresponderam à “prática de contraordenações graves”, explica a Anacom. Nesse ano, a Deco estimou que as operadoras terão cobrado indevidamente, pelo menos, 50 milhões de euros aos clientes, noticiou o Diário de Notícias, que notava, contudo, que as medidas corretivas da Anacom não determinavam o reembolso dos montantes cobrados a mais.

“Os comportamentos padronizados adotados são especialmente gravosos, tendo em conta que as obrigações de informação sobre o direito de os assinantes rescindirem o seu contrato sem penalidade, no prazo fixado no contrato, e de comunicação, por forma adequada, das alterações contratuais que o prestador de serviços pretende introduzir, asseguram a possibilidade de os utilizadores finais adotarem uma decisão, livre e esclarecida, quanto à continuidade do respetivo contrato e a possibilidade de poderem contratar a prestação do serviço com outro operador que tenha melhores condições contratuais, ou, pelo menos, condições iguais às que tinham antes da alteração do contrato, podendo, assim, beneficiar de um mercado verdadeiramente concorrencial”, justifica a Anacom num comunicado. Há que notar, porém, que as quatro operadoras decidiram aumentar os preços praticamente em simultâneo.

A entidade liderada por João Cadete de Matos explica ainda que esta decisão protege a “segurança jurídica dos assinantes nas condições inicialmente contratadas”, assegurando a “proteção da parte mais fraca da relação contratual”. Impede, assim que “os assinantes fiquem sujeitos a obrigações que não contrataram e com as quais não concordam”.

O ECO pediu comentários às quatro operadoras visadas. Fonte oficial da Altice Portugal avançou que vai “impugnar judicialmente a decisão” do regulador: “A Meo foi notificada da decisão da Anacom de aplicação de uma coima única de cerca de seis milhões de euros, no âmbito de um processo contraordenacional relativo à prestação de informações aos clientes durante o ano de 2016. Discorda a Meo totalmente das imputações que lhe são apontadas pela Anacom, pelo que irá impugnar judicialmente aquela decisão.”

Também a Vodafone vai “contestar” a decisão do regulador. “A Vodafone não se revê em qualquer comportamento ilegal ou em desconformidade com a defesa dos interesses dos seus clientes, e está convicta de que atuou de forma diligente e legal nas comunicações efetuadas aos seus clientes aquando das alterações contratuais objeto da presente decisão da Anacom. Para melhor compreensão da matéria que está em causa, a esmagadora maioria dos casos analisados refere-se ao conteúdo da comunicação via SMS enviada a clientes pré-pagos (que foi complementada com informação áudio nos serviços de atendimento e/ou no site Vodafone) onde se entendeu omissa a referência, no SMS, à possibilidade de rescisão do serviço pré-pago, o qual — pela sua própria natureza — não é objeto de fidelização ou de qualquer complexidade extra de desativação. A Vodafone está convicta da legalidade da sua atuação e contestará esta decisão nas instâncias judiciais competentes.”

O mesmo se sucede com a Nos, que diz apenas: “A Nos não se revê nesta decisão que remonta a 2016 e reagirá nos tribunais em conformidade.” O ECO aguarda ainda uma eventual resposta da Nowo.

Anacom aperta fiscalização às subidas de preços

O timing desta decisão da Anacom é particularmente relevante: apesar de se referir a subidas de preços feitas entre 2016 e 2017, as operadoras preparam-se, neste mesmo momento, para anunciar subidas de preços a realizar em 2023, depois de um ano de inflação galopante. Por isso, o regulador aproveita a ocasião para avisar Meo, Nos, Vodafone e Nowo de que vai apertar a fiscalização ao cumprimento da lei no anúncio dessas mesmas atualizações.

“O tema da alteração/aumento de preços é um dos mais reclamados no setor e merecerá por parte da Anacom um acompanhamento muito próximo que vise garantir o cumprimento das regras contratuais associadas às relações comerciais existentes entre empresas e consumidores”, lê-se no comunicado veiculado esta segunda-feira.

Foi logo no final de agosto que o ECO noticiou que as operadoras estavam a preparar subidas de preços para 2023, resistindo ao anúncio desses aumentos. Nesse momento, a Meo já tinha indicado que 75% dos clientes têm contratos indexados à inflação e a Vodafone disse que não pode prometer que vai manter os preços em 2023. A Nos não tem feito declarações sobre este assunto.

Em 28 de outubro, a Anacom emitiu um extenso conjunto de recomendações às operadoras por causa do contexto de inflação elevada. O principal pedido foi no sentido de contenção e consciência social no momento de implementar subidas de preços nesta conjuntura.

Poucos dias depois, a dona da Meo decidiu avançar e confirmar que os preços vão efetivamente subir no próximo ano. Segundo a presidente executiva da Altice Portugal, a empresa vai proceder “a uma atualização dos preços da Meo a partir de fevereiro de 2023”, porque é quando saberá “qual é efetivamente o Índice de Preços no Consumidor (IPC). A empresa fez algumas simulações com base na previsão de 7,4% de inflação inscrita pelo Governo na proposta de Orçamento do Estado para 2023, que, segundo o Conselho das Finanças Públicas, já deverá estar “ultrapassada”.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h13 com reação da Nos)

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Moscovo desmente hospitalização de Sergey Lavrov em Bali

  • Lusa
  • 14 Novembro 2022

Associated Press citou três fontes oficiais indonésias que afirmavam que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo foi tratado de imediato no local onde se encontrava hospedado, em Bali.

A Rússia desmentiu notícias sobre a hospitalização do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, que segundo a Associated Press sofreu esta segunda-feira um problema de saúde à chegada à Cimeira do G20, em Bali.

“É uma notícia falsa de alto nível”, disse através da rede de mensagens digital Telegram a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, minutos após a difusão das notícias sobre a hospitalização de Lavrov em Bali, Indonésia.

De seguida, a porta-voz, difundiu imagens vídeo que mostram o ministro, vestido de calções, sentado numa varanda em que critica alegados rumores sobre o estado de saúde e aconselha os “jornalistas ocidentais a escreverem a verdade com mais frequência”.

Anteriormente, a Associated Press (AP), publicou uma notícia indicando que o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, tinha sido hospitalizado “com problemas de saúde” após a chegada a Bali, onde vai participar na Cimeira do G20.

A Associated Press citava três fontes oficiais indonésias que afirmavam que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo foi tratado de imediato no local onde se encontrava hospedado, em Bali. Na notícia, as fontes não quiseram ser identificadas e não forneceram mais detalhes, segundo a AP.

Mesmo assim, duas fontes indonésias disseram à AP que Lavrov estava a ser tratado a “um problema de coração”.

A embaixada da Rússia em Jacarta declinou qualquer comentário à Associated Press.

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Preço do gás natural sobe 6% para 103,8 euros por MWh

Na semana passada, a Reuters noticiou que a Comissão Europeia ia propor um "mecanismo de correção" do preço do gás natural para os 27 Estados-membros.

Os contratos de gás natural para entrega em dezembro estão a subir 6,48% para 104,19 euros por MWh, mas continuam a tendência de queda desde o pico no final de agosto, quando cotaram na casa dos 350 euros por MWh. Nos últimos cinco dias, a desvalorização acumulada é de mais de 5%.

Apesar das quedas recentes, de cerca de 100 euros por MWh, os futuros europeus de gás natural ainda estão mais de 100% acima dos níveis de outubro do ano passado, quando as economias começaram a reabrir após as restrições à pandemia e a procura por gás natural aumentou, diz a CNN.

Na passada sexta-feira, a Reuters noticiou que a Comissão Europeia ia propor um “mecanismo de correção” do preço do gás natural para os 27 Estados-membros, uma medida destinada a aliviar os aumentos de preços, mas evitando o teto máximo proposto por muitos países.

No sábado, o presidente da Aker BP, empresa norueguesa de exploração de petróleo, adiantou que os compradores europeus de gás natural se deveriam comprometer a pagar um preço mínimo se quiserem obter acordos de fornecimento de longo prazo que evitem picos de preços como os observados este ano.

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Portugal entre os 20 países com melhor nota climática

Portugal melhorou a prestação dentro de um ranking que engloba 59 países. No entanto, fica abaixo de países produtores de petróleo, gás e carvão.

Portugal melhorou a posição no Índice de Desempenho das Alterações Climáticas. Ficou, na tabela referente a 2023, no 14.º lugar, entre 59 países, acima do 16.º conseguido no ano anterior.

Portugal melhorou nas emissões de gases poluentes, que agora são avaliadas como estando num nível médio, permitindo a esta categoria escalar 16 lugares face ao ano anterior. A classificação do país também é média nos restantes três critérios que são avaliados: uso de energia, energias renováveis e política climática.

O cessar do uso de carvão para a produção de energia elétrica em 2021 foi uma “grande melhoria”. No que diz respeito à política climática, apesar do reforço da Lei do Clima, esta “carece de ambição nalguns aspetos”, por exemplo, o estar previsto que os subsídios aos combustíveis fósseis só terminem em 2030. É também apontado que as emissões relacionadas com transportes continuam a aumentar, apesar dos investimentos previstos nos transportes públicos. É ainda criticada a falta de apoio para expandir a agricultura sustentável ou para prevenir fogos florestais.

Nas energias renováveis a classificação é “alta” mas “é necessária mais energia solar descentralizada”, lê-se no relatório. São necessárias também iniciativas para descarbonizar o setor elétrico e promover a eficiência energética. Estas avaliações são da autoria de Francisco Ferreira e Pedro Nunes da Zero, e Laura Carvalho, da Quercus, que colaboram na elaboração do Índice.

Ninguém merece o pódio

Este índice tem uma peculiaridade: os primeiros três lugares, os únicos a que corresponde um desempenho “muito alto”, estão vazios. Isto porque estão reservados para países cujo desempenho esteja alinhado com o objetivo de manter o aquecimento global abaixo dos 1,5ºC, e nenhum dos países avaliados se encaixa neste critério. O país com melhor classificação, a Dinamarca, aparece em quarto lugar, na mesma categoria de Portugal, ou seja, ambos têm um desempenho “alto”.

Tanto a Dinamarca como a Suécia mantêm-se nos lugares mais elevados, que já ocupavam no ano anterior. A Dinamarca está comprometida com uma redução de 70% nas emissões poluentes até 2030, em comparação com os níveis de 1990, e destaca-se pelo desempenho em termos de emissões, energias renováveis e política climática, embora no que toca ao uso de energia se fique pelo 26.º lugar. O país nórdico é aplaudido por ter introduzido uma nova taxa sobre o carbono em junho de 2022, mas criticado por apostar “demasiado” na captura de carbono, indica o relatório.

Logo a seguir, a Suécia, também tem alta classificação na categoria de emissões poluentes e na energia renovável, mas a política climática já só recebe a nota média e o uso de energia fica-se pelo nível “muito baixo”.

Grandes produtores fósseis saem bem classificados

No patamar de “alto” desempenho, figuram, ainda, três países que são, simultaneamente, do grupo dos maiores produtores de petróleo, gás e carvão. São eles a Índia, Noruega e Reino Unido, que ficam em oitavo, décimo e 11.º lugares, respetivamente. Todos à frente de Portugal

A Índia “beneficia de níveis de emissões e de utilização de energia per capita muito baixos, e também tem apostado nas energias renováveis”, justifica a Zero. O país obtém nota “média” na política climática, apesar de estar a planear aumentar a produção de combustíveis fósseis até 2030.

No relatório, evidencia-se que a Noruega tem um desempenho “muito alto” em energias renováveis, que representa mais de 50% da produção energética do país. As emissões poluentes e a política climática merecem nota “média”. Há uma taxa de carbono “muito elevada” para vários setores e apoio à aquisição de carros elétricos. Mas não existem ainda planos para o cessar da extração de petróleo e gás, aliás, o plano é aumentar a produção de gás em 5% até 2030.

Por fim, o Reino Unido consegue uma elevada classificação no que diz respeito às emissões e ao uso de energia, seguidos de nota “média” nas energias renováveis. O plano é duplicar o uso de energia renovável em 15 anos e terminar a venda de veículos a diesel até 2030. Mas também não tem planos para terminar a extração de combustíveis fósseis e continua a subsidiá-los.

China e Estados Unidos reúnem-se no final da tabela

Entre os piores desempenhos está a China, que desceu mesmo 13 posições. Está em 51.º lugar, ainda assim acima dos Estados Unidos, que ocupam o 53.º. A China “mostrou um forte desenvolvimento nas energias renováveis, mas investiu em centrais a carvão” e planeia aumentar a produção de gás e carvão em comparação com 2019, em 5%, até 2030. “Devido a novos investimentos em centrais elétricas a carvão, a China registou a maior descida de todas no ranking”, evidencia a Zero, em comunicado.

Os Estados Unidos estão no nível “muito baixo” em quase todos os critérios: emissões, renováveis e uso de energia. Apenas a política climática merece um “médio” no relatório, e suporta a subida do país na tabela.

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Indústria de criptomoedas precisa de clarificar regulamentos, avisa CEO da Binance

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Novembro 2022

"Precisamos de alguns regulamentos, precisamos de fazer isto corretamente e de uma forma estável", afirmou Changpeng Zhao.

O presidente executivo da Binance, Changpeng Zhao, apelou esta segunda-feira a novos regulamentos para a indústria das criptomoedas, que sejam estáveis e transparentes, à luz dos recentes acontecimentos com a corretora FTX, que avançou com um pedido de falência nos EUA depois de uma corrida aos levantamentos ter provocado graves problemas de liquidez à companhia.

Estamos numa nova indústria. Vimos na semana passada (como) as coisas enlouquecem na indústria“, disse Changpeng Zhao aos líderes presentes numa reunião do G20, na véspera da cimeira do grupo em Bali. “Precisamos de alguns regulamentos, precisamos de fazer isto corretamente e de uma forma estável”, instou, citado pela Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

As declarações de Changpeng Zhao surgem numa altura em que os seus parceiros da indústria criptográfica planeiam os próximos passos para lidar com o colapso da rival FTX, que declarou falência na última sexta-feira após os seus clientes retirarem ativos e a Binance desistir do acordo de fusão com a plataforma, alegando existirem fundos “mal administrados” e “investigações”.

“Penso que a indústria tem coletivamente um papel a desempenhar para proteger os consumidores, para proteger toda a gente. Portanto, não se trata apenas de reguladores. Os reguladores têm um papel, mas não é 100% da sua responsabilidade“, acrescentou o CEO da Binance.

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Zelensky denuncia “atrocidades” russas em Kherson e “mais de 400 crimes de guerra”

  • Lusa
  • 14 Novembro 2022

Em Kherson, o exército russo "deixou para trás as mesmas atrocidades que em outras regiões onde conseguiu entrar", afirmou o Presidente da Ucrânia.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse na noite de domingo que o exército russo fez “as mesmas atrocidades” em Kherson que em outras regiões do país durante a sua ocupação, e afirmou que já foram documentados “mais de 400 crimes de guerra russos”.

Zelensky disse, na habitual intervenção diária na televisão, que o exército russo “deixou para trás as mesmas atrocidades que em outras regiões onde conseguiu entrar” e que “os investigadores já documentaram mais de 400 crimes de guerra russos e estão a ser encontrados corpos de civis e soldados”. “Vamos encontrar e levar à justiça todos os assassinos. Sem dúvida”, garantiu.

O Presidente ucraniano adiantou que as autoridades ucranianas estão a recuperar as comunicações, a Internet e a televisão, e estão a fazer “todo o possível para restabelecer as capacidades técnicas normais de fornecimento de eletricidade e água, o mais rapidamente possível”, acrescentou.

“A região de Kherson ainda é muito perigosa. Em primeiro lugar, existem minas. Infelizmente, um dos nossos sapadores foi morto e outros quatro ficaram feridos enquanto limpavam as minas”, advertiu ainda o Presidente ucraniano.

Zelensky referiu igualmente que os combates na região de Donetsk são tão intensos quanto nos dias anteriores. “O nível de ataques russos não está a diminuir”, sublinhou.

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Entrada de acionista no Banco CTT “não pode ser feita abaixo do justo valor”

  • Lusa
  • 14 Novembro 2022

Maxyield - Clube dos Pequenos Acionistas defendeu que a entrada de novos acionistas no Banco CTT "não pode ser feita abaixo do justo valor".

A Maxyield – Clube dos Pequenos Acionistas defendeu esta segunda-feira que a entrada de novos acionistas no Banco CTT “não pode ser feita abaixo do justo valor” e que a operação da Tranquilidade/Generali Seguros reflete “nova desvalorização” com “consequências irreparáveis”.

Esta é uma das conclusões da análise da Maxyield, registada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A Maxyield manifesta as suas preocupações com o “fraco desempenho empresarial e desalinhamento com interesses de longo prazo dos CTT” e que “a negociação da entrada de novos acionistas nas empresas subsidiárias do grupo CTT não pode ser feita abaixo do justo valor“.

O Clube dos Pequenos Acionistas sublinha que “causa muitas dúvidas a venda pelo Banco CTT, no dia 08 de julho de 2022, da Pay Shop aos CTT, após esta subsidiária ter sido transferida na sua totalidade, em 04 de janeiro de 2018, para o universo da entidade bancária a título de aumento de capital social no montante de 6.400.000 euros, com o valor de emissão de um euro, sendo que a sua ‘concretização está ainda dependente da assinatura do contrato com o comprador e da não oposição do regulador, que se espera que venha a ocorrer no prazo de um ano'”, lê-se no documento.

Além disso, “causa igualmente surpresa as condições de subscrição de um aumento de capital da subsidiária bancária, reservado de 25 milhões de euros pela Tranquilidade/Generali Seguros anunciadas após a apresentação de resultados trimestrais dos CTT e antes da apresentação de contas do terceiro trimestre pelo grupo Banco CTT, com previsão da conclusão da transação antes do final de 2023”.

Em 07 de novembro foi anunciado que a Tranquilidade/Generali Seguros tinha comprado 8,71% do Banco CTT através de um aumento de capital de 25 milhões de euros. No final de junho, prossegue, o Banco CTT “dispunha de 296,4 milhões de ações, todas com o valor de emissão de um euro, sendo que o capital próprio” totalizava “245,63 milhões de euros, ao qual corresponde o valor contabilístico de 0,83 euros por ação”, refere.

O último aumento de capital do Banco CTT foi realizado em 2021 pelos CTT “no quantitativo de 10 milhões de ações pelo valor unitário de emissão de um euro”.

Ora, na operação anunciada “a Tranquilidade/Generali Seguros ficará com 8,71% que representa 28,3 milhões de ações do novo capital no quantitativo de 324,7 milhões de títulos, pelo que o valor unitário a pagar pelas ações a subscrever é de 0,88 euros”, o que “significa um ‘price-to-Bbook value’ de 1,06 baseado no capital próprio do Banco CTT a 30 de junho” deste ano.

“Estamos perante uma nova desvalorização do Banco CTT, com consequências irreparáveis, contrariando tudo o que tem sido dito pelos seus responsáveis, sendo que este acordo demonstra que não tem atraído investidores bancários interessados numa participação no banco”, critica a Maxyield.

Além disso, aponta, “esta dita parceria, dita estratégica, vai gerar nos próximos seis anos pagamentos fixos anuais ao Banco CTT de 1,5 milhões de euros e à empresa CTT de 166,7 mil euros” e “como os CTT distribuem presentemente seguros de outras companhias, lamenta-se que nada tenha sido dito sobre a forma de desenvolvimento futuro da atividade seguradora na sua rede de lojas e forma de compensação pela perda de rendimentos atuais com a substituição de seguros a distribuir”.

A associação de defesa dos investidores considera ainda que “a canibalização de negócios no grupo CTT, designadamente entre o grupo Banco CTT e os serviços financeiros tradicionais, assim como na relação do correio físico com os negócios Expresso & Encomendas e ‘e-commerce’, deve merecer maior e melhor atenção”.

Apesar “da subestimação e desvalorização a que tem sido sujeito o negócio tradicional (correio e serviços financeiros & retalho), este continua a ser determinante para o desempenho empresarial do universo CTT, representando 75% do EBIT [resultado operacional] recorrente gerado” no final de setembro.

Além disso, “recordamos a existência de fortes indícios de subsidiação cruzada na utilização das lojas dos CTT pelo Banco CTT, com impacto na transparência nas demonstrações financeiras, sendo que este aspeto deve ser objeto de análise antes da conclusão da transação de abertura do capital do Banco CTT”, aponta.

Para a Maxyield – Clube dos Pequenos Acionistas, “é questionável o alinhamento da gestão com os interesses de longo prazo dos CTT, visando a sustentabilidade da companhia, determinante para a remuneração variável LP dos membros da Comissão Executiva, sendo que o processo de composição do novo Conselho de Administração a eleger na próxima assembleia-geral, não pode ignorar ou subestimar este assunto”.

Considera ainda “incompreensível a ausência de explicação para os extravios, danos nos objetos e erros nas entregas contribuírem para indemnizações a clientes num montante superior a 1,2% dos rendimentos de Expresso & Encomendas”.

Ao longo de mais de uma dezena e meia de pontos, a associação elenca as suas preocupações e avisa que vai transmitir aos reguladores CMVM e Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) as mesmas.

“Cabe divulgar que este clube de investimento tem encontrado disponibilidade na obtenção de esclarecimentos pela generalidade das sociedades cotadas, não se tendo verificado relativamente aos CTT idêntica abertura”, remata.

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Mais de dois mil médicos de família estão fora do SNS. Bastavam mil para pôr fim a carências

  • ECO
  • 14 Novembro 2022

Números foram avançados pelo presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. Nuno Jacinto considera que criar unidades de saúde familiar de modelo C até podia ter algum impacto.

Há mais de dois mil médicos de família fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Se pelo menos mil tivessem optado por ficar nos centros de saúde, as carências de 1,3 milhões de portugueses seriam resolvidas, avança o Público (acesso condicionado), citando as contas feitas pelo presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Nuno Jacinto.

Em outubro, contabilizavam-se 5.575 médicos de família com ficheiro de utentes nos cuidados de saúde primários, mas este número será maior devido aos que assumem cargos de chefia no SNS. De acordo com a base de dados Pordata, havia 8.198 especialistas em medicina geral e familiar no final de 2021. Sendo assim, serão mais de dois mil os médicos de família fora do serviço público, ou seja, pelo menos um quarto do total, quando em outubro contavam-se mais de 1,3 milhões de cidadãos sem clínico assistente atribuído nos centros de saúde.

Para fazer face à carência existente, surgiu a ideia de criar unidades de saúde familiar (USF) de modelo C, segundo a qual existiriam cooperativas de médicos reformados, que, de forma temporária, responderiam a carências localizadas. Na semana passada, o ministro da Saúde admitiu a hipótese, enquanto a secretária de Estado de Promoção da Saúde rejeitou posteriormente a possibilidade de privatizar os cuidados de saúde primários, numa entrevista ao Público. Para Nuno Jacinto, as USF tipo C até poderiam ter algum impacto, mas só se não forem pensadas apenas para prazos curtos e se forem abertas a todos os profissionais e não apenas a reformados.

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Farmácias do país com centenas de medicamentos esgotados

  • ECO
  • 14 Novembro 2022

Fármacos para hipertensão e diabetes são os mais difíceis de encontrar. Há ainda falhas em xaropes não sujeitos a receita médica para a febre ou dores.

As farmácias portuguesas estão com roturas em várias centenas de medicamentos, sobretudo para hipertensão e diabetes, avança o Correio da Manhã (acesso pago). Há ainda falhas em xaropes não sujeitos a receita médica para a febre ou dores.

O Inderal, indicado para controlar a hipertensão, está em falta há várias semanas, apesar de a solução encontrada de o disponibilizar com o rótulo em espanhol. A dificuldade é reportada pelo presidente da Associação de Lares e Casas de Repouso (ALI), João Ferreira de Almeida, que acrescentou ter sido informado que “só em janeiro será regularizado”.

Em aberto está também a solução para o Ozempic (semaglutida), indicada para a diabetes, que esgotou devido ao uso no combate à obesidade. A presidente da Federação Portuguesa das Associações de Pessoas com Diabetes, Emiliana Querido, sublinha que “os doentes não podem ser prejudicados” e reclama medidas que assegurem a medicação. Há doentes que procuram o medicamento em Espanha.

O Infarmed reconhece a falta destas substâncias. Em outubro, foram identificadas 858 apresentações de falta de medicamentos. Lorenin, Inderal, Ovestin, Ozempic e Cloxam são alguns dos exemplos, mas o Infarmed afirma que a “maioria tem alternativas disponíveis”.

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Hoje nas notícias: Medicamentos, médicos e Qatar Airways

  • ECO
  • 14 Novembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há vários medicamentos esgotados nas farmácias do país, sobretudo para a hipertensão e a diabetes. Dois mil médicos de família estão fora do SNS, mas bastavam pelo menos metade para combater as carências nos centros de saúde. Conheças as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Farmácias com centenas de medicamentos esgotados

De norte a sul do país, há vários medicamentos esgotados nas farmácias, um cenário reconhecido pela própria Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde – Infarmed. A hipertensão e a diabetes são as doenças para as quais existem maiores dificuldades em encontrar alternativas, mas as ruturas de stock atingem também a medicação não sujeita a receita médica para tratar a febre ou dores.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso condicionado)

Mais de dois mil médicos de família estão fora do SNS. Bastavam mil para pôr fim a carências

Há mais de dois mil médicos de família fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Se pelo menos mil optassem por ficar nos centros de saúde, as carências de 1,3 milhões de portugueses seriam resolvidas, de acordo com as contas do presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF). Nuno Jacinto desvaloriza a recente polémica sobre as unidades de saúde familiar (USF) de modelo C, que, a ser adotada nos moldes anunciados, apenas serviria para dar resposta temporária a carências muito localizadas.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Qatar Airways quer regressar a Portugal mas deixou vazio para o Mundial

A Qatar Airways está em conversações com a ANA para retomar a operação em Portugal, que ficou suspensa em 2021 durante a pandemia. A companhia aérea estatal do Qatar já manifestou interesse em recuperar as ligações de Lisboa com Doha, a capital do país, mas a falta de slots na Portela está a atrasar o processo. E, tendo em conta que já não é possível fazer alterações à operação em curso para a temporada de inverno IATA, a Qatar Airways só pode retomar os voos a partir do final de março de 2023, quando arranca a temporada de verão IATA.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Lisboa só deve ter Plano de Mobilidade Urbana Sustentável a partir de 2024

Criar um Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, rever o Plano Municipal de Segurança Rodoviária, criar uma Comissão para a Mobilidade e Transportes e fazer uma auditoria à rede de ciclovias tendo em vista a sua expansão são algumas das medidas que a Câmara de Lisboa está ou pretende implementar. Já houve uma reunião com a MUBi – Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta, mas esta mostra preocupação pelo facto de o Plano de Mobilidade só começar a ser implementado em 2024.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

No mesmo dia, CML assinou três contratos por ajuste direto com Miguel Alves

Quando António Costa era presidente da Câmara de Lisboa, entre 2007 e 2015, foram assinados três ajustes diretos com Miguel Alves no mesmo dia. Os contratos visaram a prestação de serviços de consultoria com Miguel Alves e ultrapassam os 80 mil euros. Na altura, em 2010, o ex-secretário de Estado adjunto tinha saído há apenas cinco meses do cargo de adjunto do então autarca de Lisboa.

Leia a notícia completa na CNN Portugal (acesso livre)

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Fed derruba Wall Street. Barril de petróleo cai 4%

  • ECO
  • 14 Novembro 2022

Wall Street fechou em baixa, após comentários de responsável da Fed. A bolsa nacional fechou em terreno positivo, acompanhando o sentimento europeu e impulsionada pelos ganhos do BCP. 

As bolsas americanas encerraram em baixa, com os investidores a digerirem os comentários dos responsáveis da Reserva Federal sobre as subidas das taxas de juro e depois dos ganhos acentuados na semana passada.

O S&P 500 caiu 0,89%, enquanto o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq perderam 0,63% e 1,12%, respetivamente.

Já a bolsa de Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira em terreno positivo, acompanhando a tendência europeia e impulsionada pelos ganhos do BCP e da Jerónimo Martins.

Já do outro lado do Atlântico, os principais índices norte-americanos abriram em baixa, depois de os comentários agressivos de um responsável da Reserva Federal norte-americana terem colocado algum travão no entusiasmo dos investidores em relação a um abrandamento nas subidas das taxas de juro.

As perspetivas da economia mundial são ainda mais sombrias do que o previsto no mês passado, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI). O agravamento dos inquéritos mensais aos gestores de compras (PMI) nos últimos meses explica este maior pessimismo.

A instituição liderada por Kristalina Georgieva justifica a deterioração das perspetivas com a política monetária mais restritiva adotada pelos bancos centrais num esforço para controlar a inflação, que é já de base alargada, mas também a níveis de crescimento mais fracos na China e perturbações nas cadeias de fornecimento e insegurança alimentar causadas pela invasão da Rússia à Ucrânia.

O FMI, no mês passado, cortou as previsões de crescimento mundiais para 2023 para 2,7%, face aos anteriores 2,9%. Mas agora, em particular na Europa, “estas previsões estão mais sombrias”, pode ler-se no blog preparado pelo FMI para a cimeira do G20.

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