José Sócrates fica sujeito a apresentações quinzenais na esquadra

  • Lusa
  • 1 Julho 2022

O ex-primeiro-ministro José Sócrates ficou sujeito a apresentações quinzenais às autoridades, além do Termo de Identidade e Residência, decidiu a juíza Margarida Alves.

O ex-primeiro-ministro José Sócrates ficou sujeito a apresentações quinzenais às autoridades, além do Termo de Identidade e Residência (TIR), decidiu a juíza Margarida Alves no âmbito do processo separado da Operação Marquês.

“Entendemos, neste momento, mostrar-se adequada e proporcional fixar a periodicidade das referidas apresentações em quinzenais. Assim sendo, decide-se (…) que o arguido aguarde os ulteriores termos do processo sujeito a TIR (já prestado) e à medida de coação de obrigação de efetuar apresentações quinzenais na esquadra/posto policial da área da respetiva residência”, lê-se no despacho da juíza.

O agravamento das medidas de coação do antigo governante foi pedido pelo Ministério Público (MP) na sequência da divulgação de viagens ao Brasil por José Sócrates por um período superior a cinco dias sem comunicar ao tribunal, quando lhe foi aplicado a medida de coação de TIR no processo Operação Marquês. O TIR prevê que um arguido saiba da obrigação de não mudar de residência nem se ausentar por mais de cinco dias sem comunicar essa situação ao tribunal.

José Sócrates foi acusado no processo Operação Marquês pelo MP, em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 09 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar José Sócrates de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.

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Inflação na Zona Euro dispara para 8,6% em junho. Um recorde desde a introdução da moeda única

Consumidores continuam a sentir forte aperto no custo de vida, com inflação a escalar para 8,6% em junho, o valor mais elevado desde a criação da moeda única e acima do esperado pelos analistas.

A taxa de inflação na Zona Euro voltou a subir em junho, registando um novo valor recorde desde introdução da moeda única há duas décadas. Os preços registaram uma aceleração de 8,6% no mês passado, acima do esperado pelos analistas (8,5%) e pressionando ainda mais as finanças das famílias.

Junho marca assim uma aceleração dos preços em relação ao mês anterior, quando a taxa de inflação se havia fixado nos 8,1%, encostando ainda mais o Banco Central Europeu (BCE) à parede. O BCE já anunciou que vai subir as taxas em 25 pontos base na reunião de 21 de julho para controlar os preços, mas admitiu que o aumento previsto para setembro poderá ser maior se as pressões inflacionistas se deteriorarem, o que parece ser o caso agora, perspetivando-se um maior agravamento das condições financeiras para as famílias e empresas na região.

A energia voltou a ser o principal fator para a escalada preços, como tem vindo a suceder desde a reabertura da economia após a pandemia e, de forma ainda mais pronunciada, após o início do conflito da Rússia contra a Ucrânia: a componente energética registou um disparo de 41,9% em junho, comparado com os 39,1% em maio, mostra a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Eurostat – os dados finais serão divulgados a 19 de julho.

Outras componentes do índice dos preços também estão a subir: alimentação, álcool e tabaco registou uma taxa de inflação de 8,9% (face aos 7,5% em maio) e os bens industriais não energéticos tiveram uma taxa de inflação de 4,3% (face aos 4,2% em maio). A subida dos preços nos serviços aliviou dos 3,5% em maio para 3,4% no mês passado.

A inflação subjacente — o indicador de referência para as decisões do BCE, pois exclui os preços da energia e alimentação, por serem mais voláteis — avançou em junho para os 4,6%, acima da meta de médio prazo de 2% do banco central.

Os dados do Eurostat mostram ainda a disparidade das taxas de inflação registadas entre os Estados-membros que partilham a mesma moeda do euro, variando entre um máximo de 22% (Estónia) e 20,5% (Lituânia) e um mínimo de 6,1% (Malta) e 6,5% (França). Estas diferenças refletem as características das economias da Zona Euro, algumas mais dependentes da energia russa (como os países do Báltico) ou com fortes laços comerciais à Rússia, outras com maior recurso a outro tipo de energia que não o petróleo e o gás, como a França no nuclear.

No caso de Portugal, a taxa de inflação de 9% ficou 0,4 pontos percentuais acima da média da Zona Euro.

(Notícia atualizada às 10h34)

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Produção das fábricas da Zona Euro cai pela primeira vez em dois anos

Indicador que é visto como "termómetro" da economia aponta para contração na Zona Euro em junho, com subida dos preços e incerteza a pesarem na confiança dos consumidores.

A produção das fábricas da Zona Euro caiu pela primeira vez desde o início da pandemia, há dois anos, com a subida dos preços e a deterioração das perspetivas económicas a pesarem no sentimento dos consumidores.

O índice de compras dos gestores (PMI) da S&P Global caiu para 52,1 em junho em relação aos 54,6 registados em maio, marcando o ponto mais baixo desde agosto de 2020, embora tenha ficado acima da leitura inicial de 52.

Já o índice que mede a produção, sendo considerado um bom indicador do estado da atividade económico, caiu para valores abaixo dos 50 – que traça a divisão entre expansão e contração –, fixando-se nos 49,3 no mês passado, o valor mais baixo em dois anos. Em maio estava nos 51,3.

“A atividade manufatureira na Zona Euro esteve em queda em junho, com a produção a cair pela primeira vez em dois anos perante uma queda acentuada da procura”, explica Chris Williamson, economista da S&P Global. “A procura está a enfraquecer com as empresas a reportarem que os consumidores estão mais cautelosos em relação aos seus gastos devido ao aumento dos preços e à incerteza da economia”, acrescentou.

O índice de novas encomendas afundou-se ainda mais em relação à fasquia dos 50, tendo caído para os 45,2 em junho, o nível mais baixo desde maio de 2020.

Estes dados surgiram uma hora antes de o Eurostat divulgar a estimativa rápida para a taxa de inflação na região no mês de junho. Em maio, a inflação estava nos 8,1%.

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UE já recebe mais gás natural dos EUA do que da Rússia

  • ECO
  • 1 Julho 2022

Pelo menos 17 pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas na sequência de um ataque de mísseis das tropas russas perto de Odessa. Bruxelas pediu à Ucrânia para acelerar a luta contra a corrupção.

As tropas russas lançaram mísseis junto a edifícios residenciais perto do porto de Odessa, no Mar Negro. Na sequência deste ataque, pelo menos 17 pessoas morreram e outras 30 ficaram feridas.

Também esta sexta-feira, as forças russas intensificaram a ofensiva militar contra a cidade de Lysychansk, o último reduto ucraniano na região oriental de Lugansk, com ofensivas “em quatro direções”, disse o representante da Rússia da autoproclamada república popular.

No plano político, a presidente da Comissão Europeia pediu à Ucrânia para acelerar a luta contra a corrupção, garantindo ainda o apoio da União Europeia no “longo caminho” para a adesão ao bloco comunitário.

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Nas notícias lá fora: criptomoedas, pandemia e greves

  • ECO
  • 1 Julho 2022

Vários aeroportos franceses, incluindo Charles-de-Gaulle e Orly vão ser afetados por novas greves esta sexta-feira e no fim de semana.

O cerco aperta-se às moedas digitais. A União Europeia fechou os detalhes de um acordo provisório que regula a transação de moedas digitais. O objetivo é assegurar um mercado harmonizado, dar segurança jurídica aos emissores criptográficos e garantir condições equitativas para os prestadores de serviços. Também nos Estados Unidos o regulador financeiro processou uma plataforma especulativa sul-africana, bem como o seu gestor, e reclama a devolução de 1,7 mil milhões de dólares depositados em moedas digitais por clientes. Por outro lado, o Banco Mundial aprovou a criação de um fundo para financiar investimentos para fortalecer as capacidades de prevenção, preparação e resposta à pandemia.

NBC News

União Europeia avança com regulamentação sobre transações de moedas digitais

A União Europeia acertou na quinta-feira os pormenores para firmar um acordo provisório que regula a transação de moedas digitais, numa altura em que os preços caíram e se pede um escrutínio mais rigoroso das criptomoedas. Os negociadores concluíram o acordo sobre um pacote de regras abrangente que vai regular a transação de moedas digitais a aplicar aos 27 Estados-membros, conhecidos como Mercados em Ativos Cripto (MiCA). “No Oeste selvagem do mundo das criptomoedas, o MiCA será um definidor de padrões global”, disse o legislador líder da UE na negociação das regras, Stefan Berger, em comunicado. As regras da UE sobre moedas digitais “assegurarão um mercado harmonizado, proporcionarão segurança jurídica aos emissores criptográficos, garantirão condições equitativas para os prestadores de serviços e assegurarão padrões elevados de proteção do consumidor”, acrescentou Berger.

Leia a notícia completa na NBC News (acesso livre, conteúdo em inglês)

US News Money

Regulador financeiro dos EUA reclama 1,7 mil milhões de dólares a fundo de moedas digitais

Uma agência de regulação financeira dos EUA (CFTC, na sigla em Inglês) processou uma plataforma especulativa sul-africana, bem como o seu gestor, e reclama a devolução de 1,7 mil milhões de dólares depositados em moedas digitais por clientes. Colocada em liquidação judicial em julho de 2021, a Mirror Trading International (MTI) garantia aos investidores rendimentos potenciais superiores a 100% por ano, graças a um algoritmo que permitiria efetuar operações no mercado cambial, mas que afinal era imaginário. Segundo a CFTC, a MTI e o seu principal responsável, o sul-africano Cornelius Johannes Steynberg, teriam aceitado mais de 1,7 mil milhões de dólares de depósitos na forma de bitcoins, dos quais uma parte proveniente de alguns 23 mil norte-americanos. Esta trata-se da “maior importante fraude compreendendo moedas digitais alguma vez tratada pela CFTC”, diz o regulador.

Leia a notícia completa no US News Money (acesso livre, conteúdo em inglês)

Franceinfo

Aeroportos franceses afetados por greves esta sexta-feira e no fim de semana

Vários aeroportos franceses, incluindo Charles-de-Gaulle e Orly, perto de Paris, serão afetados por novas greves esta sexta-feira e no fim de semana. As greves, que acontecem num contexto de inflação elevada e de forte retoma do tráfego, na sequência da pandemia de Covid-19, vão obrigar ao cancelamento esta sexta-feira de cerca de 17% dos voos com partida ou chegada ao aeroporto Charles-de-Gaulle (CDG), de acordo com a Autoridade Francesa de Aviação Civil (DGAC). Além disso, esta sexta-feira e durante todo o fim de semana, os trabalhadores das plataformas aeroportuárias parisienses estão a ser chamados por um grupo intersindical para se juntarem a uma greve multissetorial.

Leia a notícia completa na Franceinfo (acesso livre, conteúdo em francês)

France 24

Banco Mundial cria fundo para prevenir e responder a pandemias

O Conselho de Administração do Banco Mundial aprovou a criação de um fundo para financiar investimentos para fortalecer as capacidades de prevenção, preparação e resposta à pandemia (PPR). O foco deve ser em países de baixo e médio rendimento e o objetivo é lançar este fundo no outono. “O devastador custo humano, económico e social da Covid-19 destacou a necessidade urgente de uma ação coordenada para fortalecer os sistemas de saúde e mobilizar recursos adicionais”, defendeu o Banco Mundial em comunicado. “Mais de mil milhões de dólares (cerca de 955 milhões de euros) em compromissos financeiros foram já anunciados” para este fundo, incluindo contribuições dos Estados Unidos, União Europeia, além da Indonésia, Alemanha, Reino Unido, Singapura, Fundação Gates e Wellcome Trust.

Leia a notícia completa na France 24 (acesso livre, conteúdo em inglês)

The Japan Times

Desemprego sobe em maio e confiança dos empresários piora no Japão

A taxa de desemprego no Japão subiu uma décima em maio para 2,6%, depois de três meses a cair, enquanto a confiança dos empresários nipónicos piorou pelo segundo trimestre consecutivo. No final de maio, o número de desempregados no país era de 1,8 milhões, o que representa um aumento de 40 mil pessoas, ou 2,3%, em relação ao mesmo mês de 2022, de acordo com os dados do Ministério da Administração Interna e Comunicação japonês. Também o banco central do Japão anunciou que a confiança dos empresários na evolução da economia japonesa piorou pelo segundo trimestre consecutivo, devido à guerra na Ucrânia, aos prolongados confinamentos na China e à crescente inflação.

Leia a notícia completa no The Japan Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Embalagens de plástico no takeaway pagam taxa de 30 cêntimos

  • Lusa e ECO
  • 1 Julho 2022

Medida destina-se a fomentar embalagens reutilizáveis na restauração e promover a redução de recipientes de utilização única. Supermercados criticam "forma e conteúdo" da nova contribuição.

As embalagens de plástico de uso único para refeições prontas a consumir estão a partir desta sexta-feira sujeitas a uma taxa de 30 cêntimos, uma medida que tinha sido anunciada para janeiro e adiada devido à pandemia de covid-19.

Segundo a lei, a taxa aplica-se a partir de 1 de julho a embalagens de utilização única de plástico ou multimaterial com plástico, e aplica-se a partir de 01 de janeiro de 2023 nas embalagens de alumínio ou multimaterial com alumínio.

Em causa estão nomeadamente as embalagens para takeaway e as das entregas a domicílio.

A medida destina-se a fomentar a introdução de sistemas de embalagens reutilizáveis na restauração e promover a redução de embalagens de utilização única.

“O fornecimento de refeições em regime de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio revela uma clara tendência de crescimento tendo como resultado direto o aumento do consumo de embalagens de utilização única, o que torna ainda mais premente a introdução de medidas que permitam dissociar este crescimento do consumo de recursos e da produção de resíduos”, diz a portaria que regulamenta a mudança que agora entra em vigor.

O documento lembra que os estabelecimentos que forneçam refeições prontas a consumir em regime de pronto a comer e levar já são obrigados a aceitar que os seus clientes utilizem os seus próprios recipientes, pelo que há uma alternativa ao pagamento da contribuição.

As receitas da taxa serão dirigidas em metade para o Estado e 40% para o Fundo Ambiental, pode ler-se também na portaria.

O Governo já tinha proibido a partir de novembro do ano passado a colocação no mercado de outros produto de plástico de uso único, como a palhinhas ou cotonetes, talheres e pratos, varas para balões ou copos, transpondo parcialmente uma diretiva europeia.

Na norma que entra hoje em vigor há algumas exceções, uma delas para as embalagens que acondicionem refeições prontas a consumir que não são embaladas no estabelecimento de venda ao consumidor final, “uma vez que o estabelecimento não controla nestes casos o embalamento do produto, não permitindo assim que o consumidor tenha uma alternativa”, justifica-se.

Supermercados criticam “forma e conteúdo” da nova contribuição

Quem não está satisfeita com esta nova contribuição é a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que “sempre se mostrou comprometida com medidas que fomentem a utilização responsável do plástico”, mas considera “incompreensível a forma e o conteúdo da entrada em vigor” desta medida, num comunicado enviado às redações.

“Neste caso estamos perante uma decisão apressada sobre um diploma que não se adequa à realidade, penaliza operadores e consumidores e surge numa altura de enorme pressão sobre a atividade económica e o consumo, com níveis de inflação crescentes e instabilidade devido à situação de conflito na Ucrânia e respetivos impactos na cadeia de fornecimento e logística”, justifica.

A associação liderada por Gonçalo Lobo Xavier fala num diploma que tem “vários problemas de operacionalização, conceito e legitimidade”, atestada pela “dificuldade das entidades oficiais ligadas ao processo em explicar o seu âmbito, a sua fiscalidade e mesmo implementação, em data próxima da entrada em aplicação”. “A APED tudo fez para sensibilizar o Ministério do Ambiente e da Ação Climática para as dificuldades que uma implementação apressada poderia produzir no consumidor. Infelizmente o Ministério não foi sensível ao impacto nos consumidores”, conclui.

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Petróleo a caminho da terceira semana de quedas

Medo de uma recessão continua a pressionar os preços do petróleo. Depois da desvalorização de 3% na véspera, barril volta a cair esta sexta.

Os receios de uma recessão que baixe a procura e o consumo energético continuam a pressionar os preços do petróleo, que voltam a recuar na sessão desta sexta-feira, depois de terem afundado cerca de 3% na véspera.

O brent cede 0,4% para 108,6 dólares por barril em Londres e o crude WTI está em baixa de 0,6% para 105,16 dólares. Ambos os contratos caíram cerca de 3% na quinta.

“A incerteza em relação à política da OPEP em setembro e depois e os receios que subidas agressivas das taxas de juro pela Reserva Federal possam levar a uma recessão nos EUA e baixe a procura estão a penalizar o sentimento”, explica Tsuyoshi Ueno, economista do NLI Research Institute, citado pela agência Reuters.

Petróleo em queda

A OPEP+, que inclui os principais produtores de petróleo mundiais e a Rússia, anunciou esta quinta-feira que vai manter a estratégia de aumento da produção nas próximas duas reuniões, mas evitou desvendar o que se seguirá depois de setembro.

O Presidente americano, Joe Biden, irá fazer uma visita ao Médio Oriente em meados deste mês, incluindo uma visita à Arábia Saudita, com a política energética no topo da agenda perante a subida dos preços que estão a afetar os EUA e outros países. “Todas as atenções estão viradas para a Arábia Saudita ou outro país do Médio Oriente, se vão aumentar a produção a pedido dos EUA”, disse Ueno.

Entretanto, a Noruega prepara-se para uma greve de 74 trabalhadores das plataformas da Equinor Gudrun, Oseberg Sul e Oseberg Este no dia 5 de julho, com impacto em 4% da produção norueguesa.

Os analistas antecipam que o preço do petróleo se mantenha acima dos 100 dólares este ano na Europa e noutras regiões.

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Franceses da Vivalto Santé escolhidos para comprar Grupo Lusíadas

  • ECO
  • 1 Julho 2022

A Vivalto Santé ganhou a corrida e está em negociações para comprar o Grupo Lusíadas. Operação está avaliada em cerca de 200 milhões de euros e está a ser assessorada pelo Bank of America em Madrid.

A Vivalto Santé ganhou a corrida e está em negociações exclusivas para comprar o Grupo Lusíadas. Entre as propostas vinculativas apresentadas, o preço oferecido pelo grupo privado de saúde francês superou largamente as outras propostas, noticia o Jornal Económico (acesso pago).

Além deste grupo francês, estavam também na corrida à compra do Grupo Lusíadas o consórcio composto pela Ageas e Tranquilidade e a Ramsay Générale de Santé. O grupo de saúde português é detido pela norte-americana United Healthcare, que pretende fechar o negócio até 30 de julho.

A operação está avaliada em cerca de 200 milhões de euros e está a ser assessorada pelo Bank of America em Madrid. Em março, tinha sido noticiado que havia seis interessados na Lusíadas, incluindo a Luz Saúde. No início deste ano, o Grupo Lusíadas avançou com uma reorganização das unidades em Lisboa, com a Clínica de Santo António a mudar de designação, para Hospital Lusíadas Amadora, noticiou o ECO na altura.

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“Podia ter tido mais um bocadinho de jogo de cintura”, admite Rui Rio

  • ECO
  • 1 Julho 2022

Rui Rio assume que “podia ter tido mais um bocadinho de jogo de cintura” durante a liderança do PSD, mas apesar de admitir alguns erros, garante, que, nas “grandes questões” não se arrepende de nada.

A poucos dias de abandonar a liderança do PSD, Rui Rio assume ter gostado de ter sido líder dos social-democratas, referindo que este período foi “uma vivência muito intensa”, mas admite que “podia ter tido mais um bocadinho de jogo de cintura”. Em entrevista ao Público (acesso condicionado), reitera que no plano das “grandes questões” não se arrepende de nada.

“Muita gente diz que tenho de ter mais jogo de cintura. Acho que tive algum jogo de cintura, podia ter tido mais um bocadinho aqui e acolá…“, admite o antigo presidente da Câmara do Porto, sublinhando que teve “um jogo de cintura contido de molde a nunca perder a [sua] maneira de ser e as [suas] convicções”.

Passando a “pente fino”, os últimos quase cinco anos, Rui Rio considera que foram anos com “uma vivência muito intensa” e de “coisas positivas e coisas negativas”. Apesar de admitir alguns erros, o social-democrata reitera que no plano das “grandes questões” não se arrepende de nada. “Naquilo que é estratégia, linha de rumo, naquilo que é verdadeiramente relevante, não me arrependo de nada. Não é pelo facto de o resultado das eleições legislativas de janeiro [que deram a maioria ao PS] ter sido mau que vou dizer que mudava tudo para conseguir um resultado melhor”, sublinha. Quanto ao futuro, ainda não sabe o que quer “verdadeiramente” fazer.

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Bolsas abrem em baixa à espera da inflação na Zona Euro

Economistas antecipam subida da taxa de inflação na Zona Euro pra 8,5% em junho. Investidores aguardam pela divulgação deixando mercados à mercê da pressão vendedora.

Os principais índices de ações na Europa abriram a última sessão da semana em baixa, arrastando a bolsa de Lisboa, com os investidores atentos à atualização do valor da taxa de inflação na Zona Euro que será divulgada ainda esta manhã pelo Eurostat.

O PSI abriu a cair 0,52% para 6.013,47 pontos, com praticamente todas as cotadas abaixo da linha de água, sendo que BCP, EDP, EDP Renováveis e Jerónimo Martins – os pesos pesados nacionais – estão entre os piores desempenhos do dia e a pressionar ainda mais a praça portuguesa.

O banco cai 0,91% para 0,1635 euros, as quedas na família EDP situam-se entre 0,6% e 0,8% e a dona do Pingo Doce desliza 0,48% para 20,64 euros.

Lisboa acompanha o mau início dos pares europeus. O Stoxx 600, o índice de referência na Europa, está em queda de 0,8%, as praças de Paris e Madrid recuam entre 0,7% e 0,8% e é a praça de Frankfurt que regista a maior descida nos primeiros minutos: o DAX perde 1,2%.

Os investidores aguardam pelos novos dados da inflação na Zona Euro, na medida em que eles são importantes naquilo que será o rumo da subida das taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE). Depois de ter ficado nos 8,1% em maio, o Eurostat divulga a estimativa rápida para junho. Os economistas apontam para uma aceleração da taxa para os 8,5%.

O BCE já anunciou que vai aumentar as taxas de juro de referência em 25 pontos base na reunião de 21 de julho. Também vai subir na reunião de setembro, mas ainda não se sabe a dimensão da subida, pois dependerá da persistência das tensões inflacionistas, segundo disse esta semana a presidente da instituição, Christine Lagarde, em Sintra. No entanto, a francesa admitiu que o banco central poderá ser mais agressivo, sinalizando uma subida de mais de 25 pontos base, caso a inflação não registe sinais de alívio.

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Segurança Social alvo de 3.300 queixas por ano

  • ECO
  • 1 Julho 2022

Em causa estão atropelos aos direitos dos cidadãos, em casos que vão desde erros do sistema, falta de articulação entre os serviços da própria Segurança Social ou com outros organismos públicos.

A Provedoria da Justiça recebe 3.300 queixas por ano relativamente à Segurança Social, noticia o Expresso (acesso pago). Em causa estão atropelos aos direitos dos cidadãos, em casos que vão desde erros do sistema, falta de articulação entre os serviços da própria Segurança Social ou com outros organismos públicos, representando danos financeiros ou testando a paciência dos cidadãos.

Entre os problemas detetados constam atrasos na prestação social de inclusão, que apoia pessoas com uma deficiência grave, da qual resulte uma incapacidade acima de 60%. Esta prestação só é concedida mediante a apresentação do atestado médico. No entanto, segundo o semanário, as juntas médicas estão atrasadas, pelo que há quem espere mais de dois anos pelo atestado e, consequentemente, pelo apoio. Nos primeiros cinco meses deste ano, a Provedoria da Justiça já recebeu 133 queixas sobre esta matéria.

Outro dos problemas apontados dizem respeito a atrasos na atribuição do abono de família, tendo já sido detetadas 200 queixas. A forma como são geridos os processos de dívida é outro problema, havendo casos de salários e contas penhoradas por dívidas inexistentes. Desde 2019, a Segurança Social já foi alvo de dez mil queixas, mas haverá muitas mais reclamações que não chegaram à Provedoria.

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Hoje nas notícias: Segurança Social, Rio e Lusíadas

  • ECO
  • 1 Julho 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há 3.300 queixas por ano contra a Segurança Social. A poucos dias de abandonar a liderança do PSD, Rui Rio admite que “podia ter tido mais um bocadinho de jogo de cintura”. No plano empresarial, os franceses da Vivalto Santé ganharam a corrida para comprar grupo Lusíadas. Os distritos do Porto e de Braga são onde se verifica uma maior desigualdade nos preços da água.

Segurança Social alvo 3.300 queixas por ano

A Provedoria da Justiça recebe 3.300 queixas por ano relativamente à Segurança Social. Em causa estão atropelos aos direitos dos cidadãos, em casos que vão desde erros do sistema, falta de articulação entre os serviços da própria Segurança Social ou com outros organismos públicos, representando danos financeiros ou testando a paciência dos cidadãos. Desde 2019, a Segurança Social já foi alvo de dez mil queixas, mas haverá muitas mais reclamações que não chegaram à provedoria.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

“Podia ter tido mais um bocadinho de jogo de cintura”, admite Rui Rio

A poucos dias de abandonar a liderança do PSD, Rui Rio assume ter gostado de ter sido líder dos social-democratas, com “uma vivência muito intensa”, mas admite que “podia ter tido mais um bocadinho de jogo de cintura”. “Tive um jogo de cintura contido de molde a nunca perder a minha maneira de ser e as minhas convicções”, afirma, em entrevista ao Público. Ainda assim, e apesar de admitir alguns erros, Rui Rio reitera que no plano das “grandes questões” não se arrepende de nada.

Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado)

Franceses da Vivalto Santé escolhidos para comprar grupo Lusíadas

A Vivalto Santé ganhou a corrida e está em negociações exclusivas para comprar o Grupo Lusíadas. Entre as propostas vinculativas apresentadas, o preço oferecido pelo grupo privado de saúde francês superou largamente as outras propostas. A operação está avaliada em cerca de 200 milhões de euros e está a ser assessorada pelo Bank of America em Madrid.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Turcos e americanos tornam-se acionistas da antiga Triunfo e evitam falência

O grupo espanhol Cerealto, dono da antiga Triunfo, está à beira da falência, tendo registado prejuízos de 47 milhões de euros em 2021 e com dívidas a credores. Para evitar a insolvência, o fundo de investimento turco Afendis e o norte-americano Davidson Kempner tornaram-se esta semana acionistas maioritários do grupo espanhol. Novos donos vão injetar 130 milhões de euros na empresa, dos quais 80 para saldar as dívidas dos credores e os remanescentes 50 milhões para fornecer liquidez.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Diferença no preço da água penaliza consumidores do Porto e de Bragança

Os distritos do Porto e de Braga são onde se verifica uma maior desigualdade nos preços da água. As conclusões constam no ranking elaborado pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) e indicam que o município de Gondomar é o mais penalizador. Já São Vicente, na Madeira, é onde se verifica mais equidade.

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