Governo aprova despesa de 39 milhões de euros para manutenção de navios da Marinha

  • Lusa
  • 15 Março 2023

O Governo autorizou a Marinha a proceder a uma despesa de 39 milhões de euros, entre 2023 e 2025, para adquirir serviços de manutenção de navios e "reparação e aquisição de sobressalentes".

O Governo autorizou a Marinha a proceder a uma despesa de 39 milhões de euros, entre 2023 e 2025, para adquirir serviços de manutenção de navios e “reparação e aquisição de sobressalentes”.

De acordo com uma resolução do Conselho de Ministros, que data de 2 de março mas foi esta quarta-feira publicada em Diário da Republica, os 39 milhões destinam-se à manutenção dos navios de patrulha oceânica da classe Viana do Castelo e das fragatas das classes Vasco da Gama e Bartolomeu Dias.

Fica assim de fora a manutenção do NRP Mondego, navio patrulha que pertence à classe Tejo (e que no sábado não cumpriu uma missão de acompanhamento de um navio russo após 13 militares se terem recusado embarcar invocando razões de segurança).

Segundo a resolução do Conselho de Ministros, assinada pelo primeiro-ministro, António Costa, a verba servirá para planear ações de manutenção, “reparação e aquisição de sobressalentes”.

“Esse planeamento não pode incidir unicamente sobre os navios enquanto tal, mas também sobre os respetivos sistemas integrantes, tais como motores, sistemas militares de sensores e armas, componentes diversos, sistemas e subsistemas associados“, lê-se no documento.

Nesta resolução, refere-se que “é indispensável para a sustentação e operação dos navios da Marinha” que sejam adquiridos, para 2023, 2024 e 2025, bens e serviços que incluem “docagens, revisões intermédias e pequenas revisões, material de estaleiro necessário aos trabalhos”, assim como “serviços de reparação inopinada de natureza eventual e urgente”.

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Inflação é “desafio enorme”. Estratégia do Governo é “atacar as suas causas”, diz Costa

Costa admite que a escalada da inflação "é um desafio enorme", mas sublinha que a "estratégia" do Governo tem passado por "atacar as suas causas". Recusa que maioria esteja "requentada".

O primeiro-ministro admite que a escalada da inflação “é um desafio enorme”, mas sublinha que a “estratégia” do Governo tem passado por “atacar as suas causas”, lembrando ainda as medidas tomadas que visam o setor energético.

“A inflação é um desafio enorme e a estratégia que temos tentado adotar tem visado atacar a inflação nas suas causas”, afirmou António Costa, em conferência de imprensa, após a 34.ª cimeira ibérica, em Lanzarote. “A primeira causa deste ciclo inflacionista parecia ser o preço da energia”, acrescentou o primeiro-ministro, lembrando as medidas tomadas, nomeadamente a criação do mecanismo ibérico da eletricidade.

Não obstante, o chefe de Governo admite que “já não é o custo da energia que está a alimentar a inflação”, mas antes “o outras causas”, pelo que sublinha que “é preciso analisá-las e ver causa a causa qual é a melhor forma de lhe dar resposta”. “Se relativamente aos outros setores tivesse havido a possibilidade de haver um quadro regulatório tão forte como aquele que temos na energia seguramente hoje a inflação estaria mais controlada do que aquilo que está“, considerou ainda.

O primeiro-ministro criticou ainda a proposta anunciada na terça-feira pela Comissão Europeia para o mercado de eletricidade, apelidando-a de “muito tímida” e defendendo que “fica muito aquém do que é necessário”, dado que, para António Costa, deveria ser possível separar o mercado elétrico do mercado do gás.

Costa rejeita maioria “requentada”

Já sobre as declarações do Presidente da República, que em entrevista à RTP e Público considerou que a maioria absoluta está “requentada”, o primeiro-ministro sublinha que não lhe compete “fazer comentário político”, mas sim governar.

“Se a crise financeira, défice excessivo, a inflação, a Covid era o cenário de sonho para governar? Não”, riposta, lembrando ainda que a última vez que houve maioria absoluta tinha sido em 2009 e que “a maioria de 2022 não é seguramente requentada”. Questionado sobre algum eventual cansaço do Executivo diz ainda que ~”a generalidade dos ministros são novos”. “Era o que faltava estarem cansados”, atira.

Portugal e Espanha assinaram esta quarta-feira 11 acordos, abrangendo áreas como a cultura, a coesão territorial, a justiça e a educação. No documento, com 66 pontos, os dois governos reiteraram o alinhamento de Portugal e Espanha nos fóruns internacionais, tanto a nível da UE, como da NATO (a organização de cooperação e defesa de países da Europa e da América do Norte) ou no contexto ibero-americano e das relações da Europa com África e com a América Latina, bem como insistem na necessidade da luta contra as alterações climáticas e do cumprimento de acordos assumidos a este nível pela comunidade internacional, sobretudo, no seio da Europa e das Nações Unidas.

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Da literacia empreendedora à transição geracional. Conheça as “recomendações” dos jovens empresários ao Governo

Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) apresentou ao secretário de Estado da Economia uma “carta de recomendações”, divididas por seis “premissas” para uma política pública para a juventude.

Criar, atrair e reter talento; diminuir a burocracia; aumentar a participação cívica e empresarial dos jovens; conferir literacia financeira e empreendedora nas escolas; comunicar com e para os jovens; e realizar a transição geracional dos decisores. Estes são alguns dos problemas identificados como “urgentes” pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e que devem ser “premissas” para uma política pública para a juventude.

A associação que acaba de contratar um ex-assessor de Fernando Medina para diretor executivo e que se apresenta como a “instituição pioneira na promoção do empreendedorismo jovem” em Portugal, apresentou esta quarta-feira na Casa de Santa Maria, em Cascais, uma “carta de recomendações” ao novo secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio. Confira as propostas da ANJE para cada uma destas seis áreas de atuação.

Criar, atrair e reter talento

  • Benefícios fiscais para as empresas na contratação dos jovens qualificados;
  • Incentivos à mobilidade dos jovens em território nacional;

Diminuir a burocracia

  • Criação de uma plataforma num conceito de “explicador” integrando todas as necessidades de uma jovem empresa, incluindo a criação, financiamento e aspetos legais;
  • Constituição de uma comissão interdisciplinar entre organismos do Estado, entidades que representam os jovens e os jovens empresários para estudar e propor novas formas de relação entre ambos;

Aumentar a participação cívica e empresarial dos jovens

  • Criação de uma rede internacional de municípios, ligados para promover o empreendedorismo jovem, através de uma plataforma que integra o compromisso de todo o ecossistema empreendedor e as políticas de incentivo ao empreendedorismo jovem dos municípios; tudo com vista à integração de esforços e à certificação das políticas juvenis e empreendedoras locais.
  • Criação de uma plataforma de participação dos jovens, focada no digital, onde os mesmos possam interagir com os decisores, nomeadamente o desenvolvimento de um Concurso de Empreendedorismo Nacional Anual para Jovens, através de uma plataforma digital técnico-pedagógica educativa, composta por programas de aceleração com jovens empreendedores inspiradores, com a atribuição de prémios para alavancar os projetos vencedores, entre outros. Não existe nenhum concurso deste género para jovens, em que haja um programa de aceleração para estimular valências empreendedoras e a ANJE disponibiliza-se desde já para desenvolver essa plataforma em conjunto com o Governo e com stakeholders nacionais na área do Empreendedorismo.
  • Criar um programa nacional de financiamento e levantamento de capital que permita os jovens criarem as suas empresas e realizarem a transferência de conhecimento.

Conferir literacia financeira e empreendedora nas escolas

  • Um contrato programa com entidades para a educação de jovens em contexto escolar, desde o 1º ciclo do ensino básico até ao ensino universitário, em questões de empreendedorismo e literacia financeira, focado em ensinar a elaborar planos de negócio, dominar as ferramentas básicas de gestão, ter noção da lógica do mercado, desenvolver a sua criatividade e ser inovador, assumir riscos e saber gerir o sucesso e o insucesso.

Comunicar com e para os jovens

  • Introduzir o empreendedorismo como um dos principais vetores do Plano Nacional para a Juventude;
  • Desenvolver um programa nacional para alteração da forma de comunicação das entidades públicas com os jovens, envolvendo os próprios jovens a desenvolverem este programa.

Realizar a transição geracional dos decisores

  • Acelerar a transição geracional na sociedade portuguesa para, por um lado, rentabilizar melhor as competências especializadas dos jovens e a sua maior disponibilidade para o risco, a inovação e a criatividade e, por outro, para que os anseios e expectativas das novas gerações sejam devidamente acautelados. Não se trata de promover uma rutura entre gerações, mas sim de dar maior diversidade geracional aos centros de decisão.
  • No caso das empresas há todo o interesse em integrar profissionais de diferentes faixas etárias, de modo a tirar partido da pluralidade de perfis sociais, comportamentais e culturais que cada geração representa. Esta diversidade geracional favorece a produtividade, a transmissão de conhecimentos e competências, a boa tomada de decisões, a motivação profissional e o compromisso com a empresa, a tolerância e abertura a novas ideias, a qualidade da organização interna e a cultura laboral.

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Rússia poderá suspender acordos de dupla tributação com países hostis

  • Lusa
  • 15 Março 2023

A Rússia pode vir a suspender acordos de dupla tributação com países que lhe impuseram sanções por ter invadido a Ucrânia, incluindo os Estados-membros da UE.

A Rússia poderá suspender acordos de dupla tributação com países que lhe impuseram sanções por ter invadido a Ucrânia, incluindo os Estados-membros da União Europeia (UE), anunciou esta quarta-feira o Ministério das Finanças russo.

“Os ministérios das Finanças e dos Negócios Estrangeiros da Rússia propuseram ao presidente da Federação Russa a emissão de um decreto sobre a suspensão dos acordos para evitar a dupla tributação com todos os países que introduziram sanções económicas unilaterais”, disse o ministério num comunicado.

Mais especificamente, sugere que Vladimir Putin suspenda estes acordos “até que os direitos violados da Rússia sejam restabelecidos”, segundo a agência espanhola EFE. A Rússia está a ser alvo de sanções de vários países desde que invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.

O ministério liderado Anton Siluanov referiu que em fevereiro deste ano, a UE colocou a Rússia na lista de jurisdições fiscais não cooperantes, a chamada “lista negra”. “A introdução unilateral de medidas restritivas é uma violação do Direito internacional. Consequentemente, a Rússia tem motivos para introduzir medidas de retaliação”, justificou.

Se a proposta dos dois ministérios for aprovada por Putin, a aplicação de taxas reduzidas de retenção na fonte (isenções fiscais) em relação aos rendimentos sujeitos a acordos será suspensa a partir do momento em que o decreto for emitido, segundo a agência russa TASS.

O Governo russo elencou a 8 de março de 2022, após ter sido alvo das primeiras sanções, uma lista de países e territórios “não cooperantes”. Essa lista inclui todos os Estados-membros da UE, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Ucrânia, Montenegro, Suíça, Albânia, Andorra, Islândia, Liechtenstein, Mónaco, Noruega, São Marino, Macedónia do Norte, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Micronésia, Nova Zelândia, Singapura e Taiwan.

A invasão russa da Ucrânia mergulhou a Europa na pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Os aliados ocidentais da Ucrânia têm aplicado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar que a Rússia fique sem meios de financiar o seu esforço de guerra.

Além das sanções, os aliados da Ucrânia têm fornecido armamento a Kiev.

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Marcelo espera que fundamentação jurídica para demissão de gestores da TAP seja “legal”

O presidente da República considera que a fundamentação jurídica usada no acordo entre a TAP e Alexandra Reis é "abstrusa". Agora, na demissão dos gestores da companhia, espera que seja "legal".

O presidente da República espera que a fundamentação jurídica usada para demitir a CEO e o presidente do conselho de administração da TAP não ofereça dúvidas legais. E recomenda à companhia aérea uma reflexão futura sobre a forma como recorre ao apoio jurídico.

Os gestores da TAP que o Governo pretende demitir na sequência das conclusões do relatório da Inspeção Geral de Finanças (IGF) sobre o acordo celebrado com antiga administradora Alexandra Reis já foram notificados, dispondo agora de dez dias úteis para responder ao Governo. Um processo que Marcelo Rebelo de Sousa espera que corra sem mais sobressaltos legais.

“Isto é o início do processo. A entidade competente para decidir é a assembleia geral, que vai decidir com base na fundamentação jurídica que eu espero que seja uma fundamentação jurídica legal“, afirmou esta quarta-feira o Presidente da República, em declarações transmitidas pelas televisões.

Marcelo Rebelo de Sousa, não tem, no entanto, dúvida sobre a ilegalidade da desvinculação negociada entre a TAP e Alexandra Reis. “Como sabem a minha opinião é de que a fundamentação jurídica do acordo a que se chegou com aquela gestora é abstrusa“, afirmou. “O relatório da IGF conclui que não tem lógica nenhuma numa entidade pública. Numa entidade privada seria diferente”, acrescentou.

O ministro das Finanças afirmou na segunda-feira que a decisão estará “juridicamente blindada, naquilo que é a avaliação de quem a toma”. “Como em todas as decisões é uma decisão criticável ou sindicável por um meio judicial de quem o entenda fazer. Não nos poderíamos era inibir de tomar as decisões que se impunha para virar a página na TAP se ficássemos nesta discussão hipotética”, afirmou Fernando Medina.

O ofício da DGTF enviado esta terça-feira aos gestores sustenta a demissão na “violação grave, por ação ou por omissão, da lei ou dos estatutos da empresa”, conforme prevê a alínea b) do n.º 1 do artigo 25.º do Estatuto do Gestor Público. O Governo considera existir “justa causa” para a demissão dos gestores. A ainda presidente executiva da companhia aérea já contratou apoio legal para contestar esta conclusão, como avançou o ECO.

O Presidente da República deixou também uma crítica implícita aos advogados responsáveis pela solução jurídica adotada, a Morais Leitão do lado de Alexandra Reis e a SRS Legal, do seu irmão Pedro Rebelo de Sousa, pelo lado da TAP. Além de considerar o acordo “abstruso”, Marcelo Rebelo de Sousa considera que o caso deve servir de lição: “Quem se fundou nessa opinião deve fazer reflexão sobre se para o futuro é bom ter ou não apoios jurídicos que levam àquelas conclusões”.

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Pagamentos com cartão bancário crescem 30% no último ano

  • ECO
  • 15 Março 2023

O crescimento nos pagamentos foi superior nas opções pela internet (+46%) do que nas lojas físicas (+27%).

O pagamento com cartões bancários aumentou 30% nos últimos 12 meses em Portugal. No entanto, o valor médio por operação estabilizou nos 36,2 euros. Foi analisado o período entre março de 2022 e fevereiro de 2023, revelam dados divulgados nesta quarta-feira pela SIBS, gestora da rede Multibanco.

O crescimento nos pagamentos foi superior nas opções pela internet (+46%) do que nas lojas físicas (+27%). Entre as soluções de pagamento digitais, o MB Way teve o maior crescimento, de 90%.

Por regiões, o maior aumento no número de pagamento online por consumidor registou-se no distrito de Lisboa (8,5 pagamentos por consumidor), seguindo-se Setúbal e Porto (7,2), Coimbra (7,1) e Braga (6,4).

Os distritos com maior crescimento nos pagamentos online, no entanto, foram Portalegre (+73%), Bragança (+62%), Região Autónoma da Madeira (+58%), Região Autónoma dos Açores (+58%) e Coimbra (+56%).

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Fox procura avatares para short-videos

Os escolhidos vão resultar de um casting, lançado esta quarta-feira pelos canais da The Walt Disney Company (TWDC). Será o primeiro casting de avatares feito em Portugal, garante a Fox.

Os canais Fox estão à procura de avatares para uma série de short-videos a ser emitido no verão. Os escolhidos vão resultar de um casting, lançado esta quarta-feira pelos canais da The Walt Disney Company (TWDC). Será o primeiro casting de avatares feito em Portugal, garante a Fox.

Campanhas como esta permitem um envolvimento mais direto dos fãs com a marca, e isto é algo que se reflete também no nosso posicionamento enquanto grupo líder em canais de entretenimento no pay tv”, diz, citada em comunicado, Teresa Rio, diretora de marketing da TWDC em Portugal.

“Queremos que os nossos espectadores estejam sempre connosco, que façam parte do nosso universo televisivo através dos avatares inspirados nas histórias e personagens dos nossos canais. Queremos que as pessoas participem sem preconceitos, que se inspirem e criem uma personagem com a qual se identifiquem e onde cada um pode ser aquilo que quiser”, prossegue a responsável.

Para criar os avatares, que devem ser inspirados nos personagens das séries da Fox, Fox Life, Fox Crime, Fox Comedy ou Fox Movies, é necessário seguir o perfil da Fox no TikTok, gravar um vídeo original (até 30 segundos) na pele de uma personagem e publicá-lo mencionando o canal.

O casting vai decorrer até 23 de abril e os short-videos, com a participação dos avatares escolhidos, vão ser transmitidos durante o verão.

Ao +M, Hellington Vieira, diretor criativo da TWDC em Portugal, explica que “é difícil falar de expectativas quando se trata de uma campanha inédita”. “É certo que a envolvência do nosso público é o ponto de partida e acreditamos que esta interatividade, que trabalha a relação entre o mundo real e o digital terá os seus frutos. Acima de tudo, o objetivo é estamos mais próximos daqueles que nos seguem diariamente e nos trazem a liderança em canais de entretenimento no pay tv. Para isso, nada melhor do que trazer os fãs para este lado e convidá-los a trabalhar connosco no primeiro conjunto de short-videos protagonizado por avatares na televisão nacional“, prossegue.

Sobre os short-videos, Hellington Vieira não avança muitos detalhes. “O resultado será um conteúdo inédito, provavelmente num tom mais humorístico. Prefiro, para já, não dizer mais nada. Na Fox, evitamos sempre os spoilers”, diz apenas.

Esta iniciativa vai começar a ser comunicada esta quarta-feira em televisão, rádio, out-of-home e digital. A campanha é assinada pelas equipas criativa e de marketing da The Walt Disney Company em Portugal.

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PJ confirma três detidos por suspeita de corrupção na sequência de buscas em Torres Novas

  • Lusa
  • 15 Março 2023

Três pessoas "fortemente indiciados pelos crimes de corrupção, ativa e passiva, e recebimento indevido de vantagem" foram detidos pela PJ na sequência das buscas realizadas na Câmara de Torres Novas.

Uma mulher e dois homens, “fortemente indiciados pelos crimes de corrupção, ativa e passiva, e recebimento indevido de vantagem“, foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ), na sequência das buscas realizadas terça-feira nos serviços de Urbanismo da Câmara de Torres Novas.

Em comunicado, a PJ refere que, a operação, a que foi dado o nome “Constrói Primeiro”, foi desenvolvida pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria, tendo sido cumpridos cinco mandados de busca domiciliária, dois mandados de busca não domiciliária e três mandados de detenção, emitidos pelo Departamento de Investigação e Ação Penal do Ministério Público de Tomar.

Segundo a PJ, a investigação iniciou-se no verão de 2021, na sequência de uma denúncia anónima, estando em causa licenciamentos para construção nova e requalificação de imóveis, com “manipulação das ações prévias de conformidade dos processos, no decurso das fiscalizações previstas”.

Dois dos detidos, um quadro superior e outro quadro intermédio do município, “violando os seus deveres funcionais”, obtinham, “por essa via, proveitos financeiros”, indica a PJ.

A investigação desenvolvida permitiu a recolha de fortes elementos indiciários dos factos denunciados que culminaram com a emissão pelas Autoridades Judiciárias competentes dos mandados“, lê-se na nota.

No comunicado é ainda referido que os três detidos, de 68, 63 e 62 anos, serão presentes para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

Fonte da Câmara de Torres Novas (Santarém) disse esta quarta-feira à Lusa que a Polícia Judiciária esteve durante todo o dia de terça-feira nos serviços de Urbanismo do município, no âmbito de um processo que envolve dois funcionários municipais e um projetista externo.

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Há mais pessoas a trabalhar num município diferente de onde vivem. Ir de transportes demora o dobro do tempo

Mais de um terço da população empregada trabalha num município diferente de onde reside. Aumentou também a proporção de pessoas que optam pelo carro na deslocação até ao emprego.

O número de pessoas que trabalha num município diferente daquele onde vive aumentou, para 34,1% em 2021, revelam os dados dos Censos divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira. As estatísticas mostram também que, em média, as pessoas que usam transportes coletivos demoram mais do dobro do tempo a chegar ao trabalho do que as que usam o carro.

Os Censos permitiram assim concluir que mais de um terço da população empregada trabalha num município distinto da residência, o que sugere “um alargamento do âmbito territorial das mobilidades por motivos de trabalho”, como nota o INE.

Durante a pandemia, devido à possibilidade (e por vezes obrigatoriedade) de fazer teletrabalho, várias pessoas decidiram mudar-se para casas mais espaçosas longe do local original de trabalho, o que pode estar refletido nestes dados. Além disso, mostra também que há mais pessoas que foram para as periferias das grandes cidades, numa altura em que se vive uma crise na habitação que forçou o Governo a avançar com um pacote de medidas.

“Em 40 municípios, o número de empregados era superior à população residente empregada, destacando-se Lisboa e Porto”, adianta o gabinete de estatísticas nacional. Já Moita, Seixal e Odivelas tinham um nível de emprego correspondente a menos de metade da população residente empregada, segundo os dados de 2021, afigurando-se como locais mais residenciais.

Tendo em conta este contexto, em todas as regiões, de mais de metade da população residente empregada utilizava o automóvel ligeiro como principal meio de transporte para as deslocações casa-trabalho. O peso relativo deste meio de transporte registou mesmo um aumento em todas as sub-regiões do país, sendo que mais pessoas trabalham longe do sítio onde vivem.

Os dados dos Censos de 2021 mostram ainda que quem opta por transportes públicos demora mais do dobro a chegar ao trabalho, em média, do que quem vai carro. “A população residente empregada que utilizava o automóvel ligeiro no trajeto casa-trabalho demorava em média 18,8 minutos, enquanto a população empregada que recorria ao transporte coletivo despendia 43,5 minutos”, diz o INE.

Os números variam segundo as regiões, sendo que “a Área Metropolitana de Lisboa foi a sub-região onde se verificou a maior amplitude no tempo médio de deslocação casa-trabalho entre municípios (14,9 minutos): o menor valor registou-se em Lisboa (21 minutos) e o maior no Barreiro (35,9 minutos)“. As diferenças entre municípios também são superiores a dez minutos na Região Autónoma da Madeira, no Tâmega e Sousa e na Área Metropolitana do Porto.

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Passadiços do Mondego são maior ponto de atração turística da região da Guarda

  • Lusa
  • 15 Março 2023

 Câmara da Guarda diz que Passadiços do Mondego são a maior atração turística da região. Já teve 45 mil visitantes desde que abriu em novembro de 2022.

O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, considerou, esta quarta-feira, que os Passadiços do Mondego são “talvez, neste momento, o maior ponto de atração” turística da região. Desde a abertura, em novembro de 2022, já foram visitados por cerca de 45 mil pessoas.

Os Passadiços do Mondego representaram um investimento na ordem dos quatro milhões de euros, cofinanciados em 85% por fundos europeus, no âmbito do Centro 2020, FEDER. “Com aquele grande investimento que fizemos na promoção e divulgação […], os Passadiços do Mondego são falados em todo o país e em toda a Espanha“, sublinhou Sérgio Costa.

Para o autarca, é “muito importante” que o município continue a promover a afirmação dos Passadiços do Mondego e da região. “[O local] é, talvez, neste momento, o maior ponto de atração na nossa região. E queremos que continue assim, durante muitos e bons anos”. Os Passadiços do Mondego estão integrados no Parque Natural da Serra da Estrela e no Estrela Geopark Mundial da UNESCO.

“E, estando a Guarda considerada como o Grande Destino Gastronómico do ano, tudo isto deve-se associar tudo isto para as pessoas virem e fazerem as suas caminhadas nos Passadiços do Mondego, tirarem as suas fotografias, deliciarem-se com os nossos belíssimos pratos regionais”, afirmou.

Sérgio Costa adiantou que os Passadiços do Mondego, que foram inaugurados a 6 de novembro de 2022, tiveram inicialmente o acesso gratuito. Mas agora já está a ser cobrada entrada pelo valor de um euro. O autarca espera ter um elevado número de visitantes na Páscoa, primavera e verão.

Por ocasião da inauguração, Sérgio Costa considerou tratar-se de um “investimento fundamental para o turismo da Guarda e para toda a região” e que seria “a âncora regional para o turismo e para o lazer no território.

Com um percurso pelas margens do rio Mondego e os seus afluentes de cerca 12 quilómetros, os passadiços começam junto à barragem do Caldeirão, estendendo-se depois pelo vale do Mondego, nos territórios das localidades de Trinta, Vila Soeiro. e terminando já na montanha, em Videmonte.

“O percurso aproveita cinco quilómetros de caminhos já existentes e integra uma zona de sete quilómetros de travessias, passadiços e três pontes suspensas com paisagens de cortar a respiração e onde abundam as veredas, açudes, cascatas, levadas e moinhos”, segundo o município da Guarda.

O itinerário compreende geossítios como o Miradouro do Mocho Real, escombreiras e cascalheiras do Alto Mondego e ainda os vestígios de património industrial de antigas fábricas e engenhos de lanifícios. Ou de produção de eletricidade (na aldeia de Trinta), “testemunhos de um passado ligado à indústria têxtil deste território, onde teve origem o afamado cobertor de papa”.

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14 dicas para poupar quando vai ao supermercado

Faça uma lista de compras, defina o valor máximo que pode gastar, compare preços e quantidades e não vá com pressa. No dia mundial dos direitos do consumidor conheça 14 dias para poupar no super.

A invasão russa à Ucrânia veio acelerar ainda mais a subida de preços da energia, aliando-se à subida dos preços das matérias-primas, o que tem vindo a pesar na fatura das famílias portuguesas na hora de ir ao supermercado. Da lista de compra à comparação dos preços e quantidades, no dia mundial dos direitos do consumidor conheça 14 dicas para poupar na ida às compras.

Em fevereiro, a inflação abrandou para 8,2%, isto é, o quarto mês consecutivo de abrandamento de preços. Contudo, a taxa de inflação dos produtos alimentares não transformados voltou a subir em fevereiro pelo terceiro mês consecutivo, fixando-se em 20,09%. É o valor mais elevado em 38 anos. Há nove meses que os preços dos alimentos estão nos dois dígitos.

Esta tendência é, aliás, sinalizada pela Deco que adianta que o cabaz de bens alimentares subiu, na última semana, para 230,76 euros, isto é, um recorde desde o início da monitorização (a 5 de janeiro de 2022). Se compararmos com há um ano atrás (a 9 de março de 2022) este cabaz encareceu 47,12 euros, isto é, um aumento de 25,66%.

O ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, chegou a dizer que existe uma “divergência muito grande em alguns produtos entre os preços de aquisição e de venda ao público”, notando que isso “não é criminoso” mas “é um alerta”. Porém, o setor do retalho assegura que “não há especulação”. Para tentar controlar os preços, o Governo garante que tomará “todas as medidas” necessárias, mas o ministro das Finanças já veio afastar a hipótese de, tal como Espanha, eliminar a taxa de IVA em certos produtos, justificando que isso não resolve o problema. Além disso, a ASAE tem apostado no reforço das fiscalizações, sendo que só esta quarta-feira estão 45 brigadas e 90 inspetores no terreno.

Mas afinal, que estratégias devem ser seguidas para poupar na fatura do supermercado? A Deco tem 14 dicas para aliviar a fatura:

  • Faça uma lista de compras e não saia de casa sem ela. Defina e estabeleça prioridades para fugir ao desperdício de dinheiro, comprando apenas o que realmente necessita. Quando estiver a fazer a lista, olhe para a dispensa e verifique os prazos de validade;
  • Defina o valor máximo do que pode gastar, tendo em conta o que necessita;
  • Não vá com pressa, é bom ter tempo para analisar as melhores escolhas;
  • Faça uma análise prévia de mercado. Compare preços por quilo, litro ou unidade para ver as opções mais baratas;
  • Opte por formatos familiares, no caso de produtos muito consumidos em casa e com prazos alargados, como o café, os cereais de pequeno-almoço e as massas, por exemplo. Mas nunca se esqueça de comparar o preço por quilo, litro ou quantidade, dada a reduflação;
  • Avalie se há produtos frescos que pode substituir por ultracongelados mais baratos ou vice-versa;
  • Se costuma comprar produtos em conserva, os frascos de vidro são até 40% mais baratos do que as latas, segundo a Deco. Ainda assim, as leguminosas, como o feijão e o grão, ficam a metade do preço se as comprar secas e as preparar em casa;
  • Os alimentos prontos a usar, como, por exemplo, cebola e o alho já picados ou os cogumelos laminados, são geralmente mais caros do que os inteiros;
  • Evite ir às compras de supermercado com o estômago vazio. A tentação é mais forte;
  • Leia cuidadosamente os folhetos promocionais, cupões e cartões de descontos. Verifique se o preço compensa, se precisa do produto e o valor registado na caixa corresponde ao anunciado;
  • Evite levar crianças. Em certas lojas, os produtos para os mais pequenos estão ao nível dos olhos, podem, por isso, tentar influenciar a compra de artigos mais atrativos que nem sempre são a melhor opção;
  • Os produtos de “marca própria”, vulgarmente designados de “marca branca”, podem ser boas alternativas;
  • O comércio local pode ser uma boa opção para comprar frescos, já que é possível encontrar produtos mais baratos;
  • Após a compra, lembre-se de ser precavido e responsável. Leve os seus sacos e guarde os talões da compra.

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Idanha-a-Nova pede 1,8 milhões de euros ao Banco Europeu de Investimento de

  • Lusa
  • 15 Março 2023

Câmara de Idanha-a-Nova pede 1,8 milhões de euros ao Banco Europeu de Investimento para executar várias obras cofinanciadas por programas comunitários.

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova aprovou, por unanimidade, um financiamento reembolsável do Banco Europeu de Investimento (BEI), no valor de 1,8 milhões de euros, para executar várias obras cofinanciadas por fundos europeus.

“Com o financiamento conseguido, é possível viabilizar obras que garantem que a vila e o concelho de Idanha-a-Nova ficam com excelentes equipamentos e infraestruturas para o futuro”, referiu, em comunicado, este município do distrito de Castelo Branco.

Entre estes investimentos está a requalificação e o aumento da eficiência energética da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova, do Centro Cultural Raiano — ambas prontas a serem adjudicadas — e das piscinas municipais.

A autarquia possui ainda um nível de endividamento muito equilibrado face à sua estrutura financeira, nunca fazendo perigar a sua capacidade de endividamento.

Armindo Jacinto

Presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova

O novo Centro Municipal de Proteção Civil, o “GreenValley FoodLab” – Área de Acolhimento Empresarial de Base Rural (na Herdade do Couto da Várzea) e a ciclovia de Idanha-a-Nova com requalificação da rede pública de água e saneamento estão também incluídos neste financiamento. Além da valorização do Parque Icnológico de Penha Garcia e do projeto Idanha@Mobilidade + Verde.

Citado no documento, o presidente do município de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, disse que todos estes investimentos são cofinanciados por programas comunitários, “aos quais só é possível aceder devido à boa situação económico-financeira da Câmara Municipal“.

“A autarquia possui ainda um nível de endividamento muito equilibrado face à sua estrutura financeira, nunca fazendo perigar a sua capacidade de endividamento”, concluiu o autarca.

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