Credit Suisse adia publicação oficial dos resultados a pedido dos EUA

  • Lusa
  • 9 Março 2023

O banco suíço adiou a publicação oficial das contas de 2022 depois de a comissão de valores mobiliários dos EUA ter pedido mais informações sobre os relatórios financeiros de 2019 e 2020.

O Credit Suisse anunciou esta quinta-feira que vai adiar a publicação oficial dos resultados financeiros de 2022, embora estes já sejam conhecidos há um mês, devido a um pedido de esclarecimento por parte da comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla original em inglês).

O regulador norte-americano pediu, na quarta-feira, mais informações sobre os relatórios financeiros de 2019 e 2020, esclareceu o banco suíço em comunicado.

Os gestores consideram prudente “atrasar ligeiramente” a publicação das contas para melhor compreender os esclarecimentos pela “comissão norte-americana a este respeito”, disse a instituição financeira, sem precisar a data em que o relatório oficial dos resultados financeiros de 2022 será publicado.

O Credit Suisse garantiu que este atraso “não terá impacto nos resultados financeiros”, já divulgados em 9 de fevereiro, segundo os quais o banco teve um prejuízo de 7.293 milhões de francos suíços (cerca de 7.350 milhões de euros) em 2022, mais 4,5 vezes que no ano anterior.

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KGSA assessora a constituição da Santa Casa da Misericórdia de Quarteira

A KGSA esteve presente na operação de constituição da Santa Casa da Misericórdia de Quarteira, que culminou com a sua fundação em fevereiro de 2023.

A sociedade de advogados KGSA assessorou a constituição da Santa Casa da Misericórdia de Quarteira. Na fundação em fevereiro de 2023, a Santa Casa da Misericórdia de Quarteira contou com a presença da União das Misericórdias Portuguesas, do Município de Loulé e da Diocese do Algarve.

“Esta Misericórdia é a corporização de um conjunto de projetos de inovação social criados por elementos da Junta de Freguesia da Quarteira, com o apoio ativo do seu presidente. Os projetos ganharam uma dimensão tal, sobretudo no apoio à população idosa, que foi necessário encontrar uma organização própria. Decidiram seguir o modelo de Misericórdia, inspiradas pelos projetos da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo e pelo modelo de instituição contado através da experiência do seu provedor, Armindo Vicente”, refere o escritório em comunicado.

Para Armindo Vicente, presidente do Secretariado Regional de Faro da União das Misericórdias Portuguesas, “a fundação desta Misericórdia vem confirmar que as Misericórdias continuam, passados 500 anos, a ser organizações capazes de inspirar e desenvolver projetos de inovação social”. “É uma demonstração de que é natural em nós a prática da solidariedade e do altruísmo, num entusiasmo muito positivo e sempre presente. Quando se alia este entusiasmo com os propósitos de transparência e sustentabilidade das Misericórdias, percebemos que temos aqui uma plataforma para construir um futuro melhor para a nossa sociedade”, acrescentou.

Já Gonçalo Simões de Almeida, sócio da KGSA, explicou que o escritório acompanham várias instituições que se fundem, convertem, reorganizam e constituem. “Tem sido muito grato assistir à vivacidade deste setor e das suas pessoas, mas uma Misericórdia é um ato raro e muito simbólico. É contagiante mesmo, enquanto houver pessoas com vontade e capacidade de criar e manter instituições como esta, continuaremos a estar com igual vontade e capacidade no apoio às organizações da economia social”, sublinhou.

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Ex-CEO da Galp entra para conselho de administração da gigante dinamarquesa de eólicas offshore

Ex-CEO da Galp integrou o conselho de administração da dinamarquesa Orsted, "número um nas eólicas offshore", aponta Andy Brown.

Três meses depois de ter sido substituído por Filipe Silva na direção da Galp, Andy Brown anuncia que vai integrar o conselho de administração da dinamarquesa Orsted.

“Estou encantado e honrado por ter sido nomeado para a direção da Orsted”, anunciou o gestor britânico, na rede social LinkedIn, apontando que esta estabeleceu-se “como uma das mais impressionantes empresas líderes na transição energética, ocupando a posição número um nas eólicas offshore a nível mundial, mas também expandindo-se para eólicas em terra, solar e mais recentemente o hidrogénio e gases renováveis”.

“Estou entusiasmado com a oportunidade de trabalhar com o conselho de administração e o conselho executivo para os ajudar a inovar mais e a acelerar lucrativamente os seus negócios em benefício dos seus acionistas, mas também do mundo” sublinhou.

Em comunicado, emitido a 10 de fevereiro, após a assembleia geral, a gigante das eólicas sobre o mar explica que Andy Brown possui uma “vasta experiência executiva internacional de posições de liderança em grandes organizações, operações e projetos globais”, fazendo referência à sua passagem pela liderança da Galp.

Andy Brown foi substituído por Filipe Silva em janeiro de 2023 depois de menos de dois anos no cargo de CEO da petrolífera, e antes do fecho do prazo do plano estratégico da companhia.

A nomeação acontece seis meses antes de o Governo lançar o primeiro leilão eólico offshore, que tem como objetivo instalar, até 2030, cerca de 10 gigawatts (GW) de potência. Entre as empresas que já manifestaram interesse em ingressar neste concurso público, surge a Orsted, que soma quase 8 GW de potência instalada nos vários mercados onde está presente, como a Dinamarca, Alemanha ou os Estados Unidos.

Em 2022, a dinamarquesa instalou no Reino Unido o Hornsea 3, o maior parque eólico offshore do mundo, cuja potência ascende aos 3 GW, o suficiente para abastecer 3,2 milhões de casas no Reino Unido. O investimento foi de 9 mil milhões de euros.

 

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BCE vai testar resistência dos bancos aos ataques informáticos

  • ECO
  • 9 Março 2023

Supervisor insta bancos a reforçarem as suas defesas na área da segurança informática perante aumento de ataques e vai avançar com teste de esforço temático no próximo ano.

Até à data, o aumento dos ataques informáticos ainda não trouxe problemas de maior aos bancos, “mas é necessário reforçar as defesas nesta área”, defendeu o presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu (BCE), Andrea Enria, anunciando que o supervisor vai avançar com teste de esforço temático no próximo ano para testar a resistência cibernética das instituições.

“Vamos lançar no próximo ano um teste de esforço temático sobre a resiliência cibernética, que tentará testar como os bancos são capazes de responder e recuperar de um ataque cibernético bem-sucedido”, adiantou Enria em entrevista publicada esta quinta-feira.

“É um exercício novo, ao qual vamos dedicar uma quantidade significativa de tempo e recursos, para entender melhor onde estão os pontos fortes e fracos dos bancos. Planeamos ter os resultados em meados do ano que vem”, acrescentou o responsável.

Enria disse que durante a pandemia e após a invasão da Ucrânia pela Rússia “ocorreram alguns episódios” que levou o supervisor a dedicar maior atenção à área da cibersegurança. E deu o exemplo de um banco nos Países Baixos, o Amsterdam Trade Bank, que era uma subsidiária do Alfa Bank, uma instituição russa que foi colocada na lista de sanções. Com as medidas restritivas, “o Amsterdam Trade Bank deixou de receber serviços essenciais de IT dos seus fornecedores nos EUA, e isso significou que o banco quebrou da noite para o dia”, contou.

Em Portugal, o BCP foi alvo de um ciberataque há seis meses por parte de “entidades mal-intencionadas a partir do exterior”, afetando durante algumas horas o funcionamento do site e da app.

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ASAE vai intensificar fiscalização aos preços em todo o país. Já instaurou 51 processos-crime por especulação

"É tempo da fiscalização, regulação e interação com toda a cadeia para identificar as causas deste comportamento completamente dissonante", disse Costa Silva. ASAE já instaurou 51 processos-crime.

O Governo vai intensificar as operações de fiscalização dos preço em todo o país. A ASAE, que já instaurou 51 processos-crime por especulação, vai fazer esta quinta-feira uma nova ação de fiscalização idêntica à do passado dia 1 de março, porque a evolução dos preços dos alimentos é completamente oposta à da inflação e há retalhistas com margens de lucro médias superiores a 50%. Desde as 9h00 da manhã estão 38 brigadas da ASAE no terreno. O objetivo é “identificar se há situações anómalas”. “Seremos inflexíveis”, prometeu o ministro da Economia.

“É tempo da fiscalização, da regulação e de interação com toda a cadeia para identificar as causas deste comportamento completamente dissonante”, explicou António Costa Silva, no anúncio da intensificação da fiscalização em todo o território nacional para perceber o que se passa em todos os setores e não apenas na distribuição.

De acordo com os resultados operacionais da ASAE, apresentados esta quinta-feira em conferência de imprensa no Ministério da Economia, a entidade já instaurou 51 processos-crime por “especulação objetiva” no decurso das fiscalizações feitas no mercado, que demonstraram que, apesar de não haver situações de açambarcamento, existem de especulação.

Estes 51 processos resultam de inspeções a 960 operadores económicos, o que representa uma taxa de infração criminal de 5,3%, explicou o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar. Por outro lado, foram ainda instaurados 91 processos contraordenacionais, que resultam de desvios na afixação de preços na área alimentar entre 1,2% e 70%, mas também de diferenças nos pesos.

As ações instantâneas diárias em loja verificam a afixação de preços e a aferição entre o peso (ou medida) efetivo dos produtos, mas a ação desta quinta-feira, é diferente. Os 80 inspetores da ASAE estarão em todo o território para “analisar a situação de forma mais ampla com interações entre vários elementos da cadeia alimentar e perceber o que se passa ao nível da estrutura de preços e em face disso atuar”, explicou Costa Silva. O ministro da Economia sublinhou que existe uma “divergência muito grande em alguns produtos entre os preços de aquisição e de venda ao público, a margem bruta. Não é criminoso”, reconheceu o responsável, “mas é um alerta”. “Depois há que analisar o lucro líquido”, acrescentou sem no entanto revelar qual a receita que o Estado pretende arrecadar com a taxa sobre os lucros excessivos das retalhistas.

Pedro Portugal Gaspar explicou que não há uma definição precisa do que pode ser considerado um lucro excessivo, embora se utilize como baliza os 15%, um valor que pode ser inferior no caso de bens alimentares, dado o seu cariz essencial. O inspetor-geral da ASAE explicou ainda que é sempre possível ver “se ao longo de toda a cadeia se verificam margens muito amplas e fazer a comparação com anos anteriores”.

De acordo com os relatórios mensais da ASAE, o cabaz de bens essenciais aumentou de 74,9 euros em janeiro de 2022, para 96,44 euros em fevereiro deste ano. Mas, além disso, há produtos cujo aumento da margem bruta é muito significativa como é o caso das cebolas (superior a 50%); dos ovos, laranjas, cenouras e febras de porco (entre 40 e 50%); ou das conservas de atum, azeite e couve coração (30 e 40%).

 

Estes valores explicam a aceleração de 18,54% dos bens alimentares face a 17,6% em dezembro, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em contracorrente com a desaceleração verificada na taxa de inflação. Há nove meses que os preços dos alimentos estão nos dois dígitos.

Descida do IVA está “sempre em debate”, mas “eventualmente não será a solução”

Nesta fase temos em aberto todas as opções”, disse Costa Silva, acrescentando que “as medidas serão calibradas de acordo com a informação” que vai sendo recolhida. O Governo está a desenvolver uma estratégia de seis dimensões que passam também por falar com os próprios operadores do mercado.

Ações de fiscalização da ASAE, que vai ser reforçada em meios humanos e técnicos; compreender a estrutura de preços do setor, da produção à comercialização, passando pela distribuição; estabelecer contactos com os representantes dos vários operadores e convocar a PARCA – Plataforma de Acompanhamento nas Relações na Cadeia Agroalimentar ainda este mês são alguns dos pontos dessa estratégia.

Apesar de não excluir a possibilidade de adotar “medida mais musculadas”, Costa Silva alertou para o risco de se adotarem “medidas erradas”. A descida do IVA dos bens essenciais é uma hipótese que está sempre em cima da mesa, mas há sempre risco de a descida ser anulada rapidamente à semelhança do que aconteceu em Espanha.

“A descida do IVA está sempre em debate”, admitiu Costa Silva quando questionada se o Executivo iria seguir as pisadas da vizinha Espanha que optou pelo IVA zero nos produtos essenciais. “Em Espanha, a descida do IVA foi rapidamente absorvida, por isso, eventualmente, também não será a solução”, admitiu.

Costa Silva recordou ainda que em Portugal houve uma redução do IVA das conservas (passou para 6% com a entrada em vigor do Orçamento do Estafo para 2023), mas de acordo com o relatório do ASAE os preços as conservas aumentaram 4%.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Ibersol dispara mais de 6% com subida à primeira liga da bolsa

Empresa que explora a Pizza Hut e Taco Bell vai regressar ao principal índice português. Ações valorizam mais de 6% no arranque de uma sessão que promete ser movimentada para a Ibersol.

As ações da Ibersol disparam 6,21%, para 6,84 euros, um desempenho que surge depois de a empresa que explora as cadeias de restauração Pizza Hut ou Taco Bell ter sido promovida à principal montra da bolsa de Lisboa.

A Euronext anunciou esta quarta-feira a inclusão da Ibersol no PSI, o índice de referência lisboeta, juntando-se às 15 maiores cotadas nacionais a partir do dia 20 de março e um ano depois da despromoção.

Logo no arranque da sessão foram negociados 13 mil títulos da cotada, antecipando-se um dia bastante movimentado para a Ibersol, que normalmente, em média, negoceia 8.700 ações diariamente.

Desde o início do ano, o título acumula uma valorização de 16%, que pode agora ser potenciada pelo facto de ganhar maior visibilidade e notoriedade junto dos investidores com a subida ao PSI.

Os números dos primeiros nove meses do ano dão conta da melhoria significativa dos resultados da Ibersol, que apresenta um valor de mercado de cerca de 300 milhões. As vendas dispararam quase 65% para 398,6 milhões de euros, já acima das receitas obtidas em 2019, antes da pandemia. O lucro mais do que triplicou para 14,6 milhões entre janeiro e setembro.

No ano passado, a Ibersol vendeu os restaurantes Burger King que tinha em Portugal e Espanha à Restaurant Brands Iberia, num negócio que rendeu 160 milhões de euros.

O PSI cai 0,55% para 6.022,72 pontos num arranque negativo um pouco por toda a Europa.

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Ministro da Educação admite que pode não haver acordo global com os sindicatos

Para João Costa, é tempo de partir para uma negociação "serena e construtiva em que os alunos não são prejudicados".

O ministro da Educação admite que pode não existir um acordo global com os sindicatos que representam os professores, mas salienta que “há muitos pontos” em que há aproximação. Para João Costa, é tempo de partir para uma negociação “serena e construtiva em que os alunos não são prejudicados”.

“Temos de olhar para as negociações com realismo”, defende o ministro, em entrevista à RTP3, salientando que “não são frequentes acordos de entendimento globais”. “Temos muitos pontos de aproximação ao longo do processo”, reitera, nomeadamente um “movimento grande de combate a precariedade”.

João Costa destaca medidas como a redução das distâncias, um “grande processo de abertura de vagas, um processo de vinculação dinâmica e a possibilidade de todos os anos [se] fazer recuperação de vagas existentes – como pela reforma”. Além disso, há “aproximações e resposta a questões como o tempo de serviço das educadoras nas creches, que passa a ser contado, e nas escolas artísticas os professores vão ser enquadrados nas carreiras”.

O diploma prevê também a “introdução de mais dois índices remuneratórios para os professores contratados, corresponde a evolução de 1.500 para 1.900 euros e em função do tempo de serviço os professores vão ser reposicionados no escalão correspondente”.

Mesmo com estes avanços, o ministro alerta que a “longevidade desta greve prejudica as aprendizagens dos alunos”. “Temos de ter noção que as greves têm esse impacto”, avisa, defendendo que “é um momento de trazer paz as escolas, é tempo de partirmos para uma negociação serena, e construtiva em que os alunos não são prejudicados”.

Sindicatos admitem algumas melhorias, mas ainda longe de acordo

Já Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, reage também na RTP3 admitindo que “há pontos em que a proposta foi melhorada”. Mas salienta ainda a existência de várias falhas que os professores querem ver colmatadas, neste dia em que arranca mais uma ronda negocial.

“O grande problema é a gestão dos recursos humanos”, diz, já que há “um conselho que vai fazer gestão local e todos os professores podem ter de ficar sujeitos a ter de dar partes do horário”.

Mesmo com estas lacunas, Mário Nogueira refere que o sindicato está sempre disponível para assinar acordo, apesar de alertar que, “com este documento em cima da mesa, não há possibilidade de acordo”. “Como há reunião, vamos ver se há possibilidade” de melhorar a proposta, concede, destacando a importância discutir a contagem do tempo de serviço: “não estamos a exigir que hoje haja proposta, mas ficar calendarizado o processo de negociação”, aponta.

Por sua vez, André Pestana, líder do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop), aponta que a proposta do Ministério da Educação não responde “às principais questões”, elencando como “preocupante” a criação dos Conselho de Quadro de Zona Pedagógica (QZP), que incluem os diretores dos agrupamentos de escolas inseridos na área geográfica do QZP, com a responsabilidade para fazer a distribuição do serviço, bem como a medida prevê que o limite para o qual se considera que um professor tem insuficiência de horário passe a ser de oito horas e possa ser forçado a dar aulas noutras escolas dentro do seu QZP. Para o Stop, esta medida pode “implicar mais distâncias” para os docentes.

Ao mesmo tempo, o Stop aplaude a vinculação de mais de 10 mil docentes já este ano, mas alerta para o facto de os concursos internos passarem a ser anuais. “Temos muitos professores contratados que dizem que assim não querem vincular porque quem vincular agora para o ano vai ter de concorrer a todo o pais“, explicou, em declarações à RTP3.

Já sobre a recuperação do tempo de serviço congelado dos professores, Mário Nogueira espera que o Governo avance ainda hoje com uma calendarização da discussão. Já André Pestana diz que se for marcada uma reunião “estará presente de uma forma construtiva”, mas avisa que não basta uma calendarização”.

(Notícia atualizada com as declarações do líder do Stop às 14h47)

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Ataques russos visam regiões de Kharkiv e Odessa na Ucrânia

  • Lusa e ECO
  • 9 Março 2023

Ataques russos visaram as regiões ucranianas de Kharkiv (leste) e Odessa (sul), mas também o oeste do país, afirmaram hoje as autoridades locais.

Ataques russos visaram as regiões ucranianas de Kharkiv (leste) e Odessa (sul), mas também o oeste do país, afirmaram esta quinta-feira as autoridades locais. Há meses que a Rússia bombardeia, com mísseis e drones, equipamentos ucranianos essenciais para o abastecimento de água e de eletricidade.

“O inimigo efetuou cerca de 15 ataques na cidade e região de Kharkiv”, disse o governador regional Oleg Synegubov, numa declaração divulgada nas redes sociais. “Os ocupantes visaram, mais uma vez, instalações sociais”, acrescentou. “De acordo com as primeiras informações, um imóvel residencial privado na região de Kharkiv foi atingido”, indicou o responsável, anunciando pormenores claros sobre eventuais vítimas e a dimensão dos danos.

Em Kharkiv, principal cidade da região, o presidente da câmara, Igor Terekhov, disse que “a infraestrutura energética” foi visada, criando problemas no fornecimento de eletricidade em algumas zonas da cidade.

Na região de Odessa, no sul do país, o governador, Maksym Marchneko, informou que “mísseis atingiram as infraestruturas energéticas regionais e danificaram edifícios residenciais”, descrevendo um “ataque maciço de mísseis”. “Felizmente, não registámos vítimas”, declarou o responsável, acrescentando terem sido acionadas “restrições no fornecimento de eletricidade”.

A defesa aérea estava a funcionar na região de Kiev, de acordo com a administração militar local. Na zona oeste, o governador da região de Khmelnytskyi, Segiy Gamaliy, pediu aos habitantes que “ficassem nos abrigos”, uma vez que “o inimigo ataca as infraestruturas essenciais do país”.

Explosões registadas em Kiev, diz o presidente da câmara

Explosões foram hoje registadas em Kiev, disse o presidente da câmara da capital ucraniana, Vitali Klitscho, na sequência de vários ataques registados no país. “Explosões no bairro de Holosiivskyi da capital. Todos os serviços [de emergência] estão a deslocar-se para o local”, disse Klitschko nas redes sociais, referindo-se a uma zona no sul da cidade.

O autarca deu ainda conta de uma outra explosão na zona oeste da capital ucraniana, onde pelo menos duas pessoas ficaram feridas. “Uma outra explosão na capital. Bairro de Sviatochyne. [Serviços de] Socorro a caminho do local. Dois veículos estão em chamas no pátio de um edifício residencial”, esreveu Klitschko, na rede social Telegram, precisando que duas pessoas daquele bairro tinham sido feridas e hospitalizadas.

No leste da Ucrânia, 15 mísseis atingiram Kharkiv e a região nordeste, atingindo edifícios residenciais, de acordo com o governador de Kharkiv, Oleg Synegubov. Além de Kharkiv, também infraestruturas energéticas regionais e edifícios residenciais foram atingidos em Odessa, no sul do país, disse o governador, Maksym Marchneko, descrevendo um “ataque maciço de mísseis”.

“Felizmente, não registámos vítimas”, declarou o responsável, acrescentando terem sido acionadas “restrições no fornecimento de eletricidade”. “A segunda vaga é esperada agora, por isso peço aos residentes da região que fiquem em abrigos”, escreveu Marchenko, na rede social Telegram, há cerca de duas horas.

Na zona oeste, o governador da região de Khmelnytskyi, Segiy Gamaliy, pediu aos habitantes que “ficassem nos abrigos”, uma vez que “o inimigo ataca as infraestruturas essenciais do país”.

Foram aplicados cortes preventivos de energia de emergência nas regiões de Kiev, Dnipropetrovsk, Donetsk e Odessa, disse o fornecedor DTEK. Klitschko considerou que 15% dos consumidores de energia da capital ficaram sem energia devido aos cortes de emergência.

Mais explosões foram relatadas na cidade de Chernigiv, no norte e na região ocidental de Lviv, bem como nas cidades de Dnipro, Lutsk e Rivne. Os meios de comunicação ucranianos também noticiaram explosões nas regiões ocidentais de Ivano-Frankivsk e Ternopil.

A Rússia tem vindo a atingir a Ucrânia com ataques maciços de mísseis desde uutubro passado. Inicialmente, visavam infraestruturas energéticas ocorriam semanalmente e mergulhavam cidades inteiras na escuridão, tornando-se menos frequentes ao longo do tempo. O último ataque ocorreu a 16 de fevereiro.

A operação militar da Rússia na Ucrânia começou a 24 de fevereiro do ano passado.

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Subvenções públicas subiram 17% em 2022

  • ECO
  • 9 Março 2023

Na lista de beneficiários, que ainda tem os valores em bruto, as empresas energéticas aparecem no topo devido às medidas para mitigar a subida de preços no ano passado.

As subvenções públicas concedidas pelo Estado no ano passado atingiram os 8.761 milhões de euros, um montante que representa um aumento de 17,3% face a 2021, avança o Jornal de Negócios (acesso pagoo). A lista de beneficiários ainda tem de ser fechada mas as empresas energéticas aparecem no topo.

Apesar da subida, o valor continua longe dos apoios concedidos no primeiro ano da pandemia: foram pagos mais de 12,5 mil milhões de euros em subvenções em 2020. O ano passado foi ainda marcado por algumas medidas de apoio, nomeadamente devido à invasão russa e à subida de preços na energia.

Tendo em conta esse contexto, a lista de beneficiários de IGF, que contempla ainda os dados em bruto, tem a EDP – Serviço Universal (atual SU Eletricidade) no topo. Foram 1.027 milhões de euros transferidos pelo Fundo Ambiental, devido ao apoio para o comércio europeu de licenças de emissão, sendo que este é o comercializador de último recurso. Segue-se a REN, devido à medida que permitiu o acesso às tarifas reguladas de venda de gás natural.

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Hoje nas notícias: subvenções, desemprego e comboios

  • ECO
  • 9 Março 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo deu mais subvenções públicas no ano passado, tendo atingido 8.761 milhões de euros. Já os subsídios de emprego foram perdidos por vários desempregados, nomeadamente por falta de comparência à convocatória mas também por pedidos incorretos. Em Lisboa, o presidente da Câmara insta o Governo a tomar ação nos problemas dos comboios. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Subvenções públicas subiram 17% em 2022

As subvenções públicas concedidas pelo Estado no ano passado atingiram 8.761 milhões de euros, um montante que representa um aumento de 17,3% face a 2021. Ainda assim, o valor continua longe dos apoios concedidos no primeiro ano da pandemia: foram pagos mais de 12,5 mil milhões de euros em subvenções em 2020. Em 2022, a lista de beneficiários ainda tem de ser fechada mas a energia aparece no topo.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Mais de 5.800 perdem subsídio de desemprego em 2022

No ano passado, 5.818 desempregados perderam o direito a estarem inscritos nos centros de emprego e a receber o subsídio, uma subida de 30,5% face a 2021. Em Lisboa e Vale do Tejo, um elevado número de anulamentos esteve relacionado com o pedido incorreto de um certificado de habilitações. Já no “bolo” total, a razão mais comum para a perda do subsídio foi a falta de comparência à convocatória do Serviço de Emprego (79%), seguindo-se a falta de comparência nas entidades de encaminhamento (12%).

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Moedas quer Governo a resolver problemas dos comboios em Lisboa

O executivo de Carlos Moedas na Câmara de Lisboa quer avançar com uma moção para “instar o Governo a tomar as medidas necessárias para a resolução dos problemas que afetam a utilização da ferrovia na cidade de Lisboa e dos concelhos limítrofes”, exigindo também a promoção do debate sobre a política pública de mobilidade na Assembleia da República. A moção foi a votos mas a qualificação do voto do vice-presidente está a ser contestada pelo PS, pelo que a votação final foi adiada.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Governo contrata empresa de filho do consultor de comunicação de Costa na campanha das legislativas

O Governo contratou a LPM Comunicação, empresa do filho do principal consultor de comunicação de António Costa na campanha das últimas legislativas, Luís Paixão Martins, para “assessoria de comunicação” à secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros. O contrato tem o valor de 64 mil euros, contemplando oito meses para assegurar a comunicação de um relatório que Portugal terá de apresentar nas Nações Unidas. Empresas que não foram escolhidas queixara-se do curto prazo dado pela PCM.

Leia a notícia completa no Observador (acesso condicionado)

Funcionários do Fisco ficavam com malas no aeroporto de Lisboa

Dezasseis funcionários da Autoridade Tributária são suspeitos de, entre abril de 2018 e junho de 2020, se terem apropriado de centenas de objetos deixados nos “perdidos e achados” do Aeroporto de Lisboa, estando por isso a ser julgados por peculato. Há ainda um conjunto de sete pessoas que responde por terem ficado com os objetos que receberam dos armazéns da Alfândega. No julgamento, a então coordenadora do setor de controlo de passageiros e bagagens admitiu que após os 90 dias para serem reclamados, a subtração de objetos era uma prática generalizada.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso condicionado)

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Fundo soberano de Singapura já é o 9.º maior investidor do PSI

Com posições no capital da EDP e da EDP Renováveis, o fundo de Singapura tornou-se num dos maiores investidores do PSI e colocou os fundos soberanos entre os maiores acionistas da Bolsa de Lisboa.

Lim Chow Kiat
Lim Chow Kiat, CEO do GIC Private Limited, lidera o fundo soberano de Singapura que gere cerca de 700 mil milhões de euros em 40 países, o último a entrar na lista foi justamente Portugal.@GIC 2022

Através de duas operações no espaço de uma semana, o GIC Private Limited (GIC) tornou-se num dos maiores investidores da Euronext Lisboa. De acordo com cálculos do ECO, o fundo soberano de Singapura conta atualmente com posições avaliadas em mais de 1,3 mil milhões de euros que o tornam no nono maior investidor do PSI, à frente dos chineses da Fosun.

O investimento de mil milhões de euros no capital da EDP Renováveis e a participação no aumento de capital da EDP fazem do fundo liderado por Lim Chow Kiat, através da sua afiliada Lisson Grove Investment, um importante player da praça financeira portuguesa, que além de agregar participações no binómio EDP assume, de forma indireta, uma posição no BCP (através de uma posição de 2,06% da EDP no grupo financeiro).

A entrada de rompante do fundo soberano de Singapura no PSI foi construída da seguinte forma:

  • O aumento de capital da EDP Renováveis no valor de mil milhões de euros gerou a emissão de 50,97 milhões de novas ações, que foram subscritos na quase totalidade pelo GIC e admitidas à negociação a 7 de março. Esta operação gerou um aumento de 5,3% do número de ações da empresa, que atualmente cifra-se em mais de 1 milhão de títulos em negociação, conduzindo o fundo soberano de Singapura a uma posição de 4,3% na maior empresa do PSI. Por oposição, todos os outros acionistas EDP Renováveis viram as suas posições dilatadas na mesma proporção do aumento das ações, inclusive o seu maior acionista, a EDP, que passou a deter 71,2% do capital da empresa em vez dos anteriores 74,98%.
  • No caso do aumento do capital da EDP de também mil milhões de euros, que gerou a emissão de 218,34 milhões de novas ações, 600 milhões de euros foram tomados de forma mais ou menos equitativa por três acionistas selecionados (o já acionista China Three Gorges, o GIC e uma afiliada do fundo soberano Abu Dhabi Investment Authority). Desta forma, o fundo soberano de Singapura juntamente com o fundo soberano Abu Dhabi Investment Authority passam a deter uma posição ligeiramente acima de 1% na elétrica nacional e os chineses da China Three Gorges baixam a sua posição de 21,08% para 20,9%. Todos os restantes acionistas vêm a sua posição dilatar-se na proporção do aumento de capital (5,5%).

Fonte: Refinitiv. Posições diretas e indiretas em empresas do índice PSI. Não se considerou as posições da Blackrock por serem feitas através de fundos de investimento. Valores calculados com base na capitalização bolsista de 8 de março de 2023.

Peso dos fundos soberanos na Bolsa nacional

Há muito que a praça financeira está no radar dos fundos soberanos. Atualmente contam-se cinco destes fundos com posições diretas e indiretas nas 15 empresas do PSI, que agregam investimentos avaliados em mais de 3,8 mil milhões de euros.

Se os fundos soberanos fossem uma só entidade, seriam o terceiro maior acionista da praça portuguesa, logo depois dos chineses da China Three Gorges (maior acionista da EDP EDP 0,43% ) e da família Soares dos Santos, dona de 56% do capital da Jerónimo Martins JMT 0,98% .

O fundo soberano de Singapura é o maior, agregando 35% da exposição de todos os fundos soberanos na praça portuguesa. Porém, aquele com maior influência no PSI é o fundo soberano da Noruega, que detém posições diretas em todas as 15 empresas do principal índice acionista da Euronext Lisboa.

O Norges Bank Investment Management (NBIM), que gera as receitas da exploração do petróleo e dos recursos naturais da Noruega, tem investido em Portugal quase 950 milhões de euros, que se estende a quase 1,3 mil milhões de euros considerando as posições indiretas.

A maior posição do NBIM é a participação de 2,3% na EDP, avaliada atualmente em cerca de 439 milhões de euros, seguida de uma posição de 1% na Jerónimo Martins (126 milhões de euros) e de 0,5% na EDP Renováveis EDPR 0,00% (106 milhões de euros). O fundo soberano da Noruega detém ainda uma outra posição qualificada entre as empresas do PSI – é dono de 3,5% do capital dos CTT CTT 0,17% – e todos os restantes investimentos são garantidos com posições abaixo da fasquia dos 2%.

O pódio fica completo com o fundo soberano do Catar, o Qatar Investment Authority, que através de uma participação de 2,15% na EDP detém uma exposição ao mercado nacional de 717 milhões de euros.

A presença dos fundos soberanos em Lisboa fica completa com dois fundos dos Emirados Árabes Unidos: o Abu Dhabi Investment Authority, que passou a controlar 1,0% da EDP, e o Mubadala Investment Company, que é dono de 5% da NOS NOS 0,44% .

Fonte: Refinitiv. Posições diretas e indiretas em empresas do índice PSI. Valores calculados com base na capitalização bolsista de 8 de março de 2023.

(Texto atualizado às 18h16 com comunicado da EDP Renováveis ao mercado sobre a posição do GIC na estrutura acionista da empresa)

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