Altice seduz investidores com “recital” para vender negócio em Portugal

“Project Recital” será o nome dado internamente pela Altice à venda das operações em Portugal, um negócio que poderá avaliar a dona da Meo entre 7 a 9,5 mil milhões de euros.

Foi em setembro que Patrick Drahi, fundador e acionista maioritário da Altice, deu indicações de que estava aberto a vender alguns negócios do seu império para reduzir a montanha de dívida do grupo, que supera os 55 mil milhões de euros.

Com o nome da empresa em Portugal arrastada para o processo judicial Operação Picoas, no âmbito da investigação que levou à prisão do empresário Armando Pereira, antigo sócio de Drahi na Altice, e implicou outros altos cargos do grupo, Drahi colocou as operações no país na lista de ativos a alienar.

Já com uma lista de potenciais interessados no negócio da operadora de telecomunicações em Portugal, entre os quais a Saudi Telecom, uma apresentação com informações sobre os negócios da Altice Portugal foi enviada a potenciais investidores, uma operação que a empresa batizou internamente de “Project Recital”.

Na apresentação, a que o ECO teve acesso, a Altice mostra os dados da atividade no país e os principais investimentos em que a dona da Meo está ativa.

A Altice apresenta aos investidores um “mercado português de telecomunicações altamente atrativo”, no qual a Meo é líder “indisputável” em todos os segmentos, com provas dadas para resistir à concorrência de novos players e “fluxos de receita altamente diversificados com fortes alavancas de crescimento”.

E o “recital” prossegue com as participações da Meo na rede de fibra ótica, com mais de 50% do capital da FastFiber e outros ativos de infraestruturas.

Com uma quota de mercado de 45% no segmento móvel, 39% na internet e 40% nos serviços de televisão paga, a Altice destaca que a empresa tem mostrado um crescimento consistente da base de novos subscritores. Por outro lado, a Geodesia e a Altice Labs são apontados como alavancas adicionais de crescimento com forte potencial de vendas internacionais.

A Geodesia Alemanha, empresa especializada na construção de redes, “assinou contratos para implantar FTTH (Fiber-to-the-Home) em mais de cinco milhões de casas e está perto de garantir outro grande contrato para implantar em cerca de quatro milhões de residências adicionais, com os valores do contrato totalizando cumulativamente mais de dez mil milhões de euros em receitas”, refere a apresentação a potenciais interessados na compra da Altice Portugal.

A Altice reserva o último ponto da apresentação a investidores para mostrar a evolução dos números do negócio, cujo crescimento foi impulsionado pelo investimento realizado pela empresa nos últimos anos, mas que está agora terminado. Para 2023, a Altice está a antecipar um crescimento das receitas para 2,8 mil milhões de euros, face aos 2,6 mil milhões registados em 2022. Já o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) deverá atingir os mil milhões, no final deste ano, acima dos 900 milhões registados no ano passado.

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Cheque-dentista aumenta para 45 euros e passa a estar disponível nas plataformas digitais do SNS

  • ECO
  • 12 Dezembro 2023

Alterações entram em vigor a 1 de janeiro, abrangendo cheques-dentista já emitidos mas que ainda não tenha sido utilizados.

Os cheques-dentista, guias que dão acesso cuidados de medicina dentária, terão aumentos a partir do próximo ano, anunciou o Ministério da Saúde esta terça-feira.

O cheque-dentista prevenção, diagnóstico e tratamento aumentará dez euros, para 45 euros, enquanto o cheque-dentista para diagnóstico no âmbito do rastreio e identificação precoce do cancro oral é atualizado para 20 euros, anunciou o Executivo em comunicado. As medidas aplicar-se-ão a partir de 1 de janeiro de 2024, abrangendo cheques-dentista já emitidos mas que não tenham sido utilizados até àquela data.

Importa salientar que o cheque-dentista para acesso a biópsia manter-se-á com o valor de 50 euros.

Para além dos aumentos, são introduzidas novidades no acesso ao cheque que passará a estar disponível na linha e serviços digitais do Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS24) e também através de profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde, nomeadamente, enfermeiros, higienistas orais, médicos especialistas em medicina geral e familiar, saúde pública, estomatologia ou por médicos hospitalares e outras especialidades que acompanham os “utentes beneficiários que integrem populações-alvo específicas”, informa o Ministério da Saúde.

A emissão dos “cheques-dentista prevenção e diagnóstico” para todas as crianças entre os dois e seis anos é anual, automática e desmaterializada.

Os beneficiários do cheque-dentista são as grávidas seguidas no SNS, os beneficiários do Complemento Solidário, crianças e jovens até aos 18 anos, utentes portadores da infeção por VIH/SIDA e utentes com lesão suspeita de cancro oral, lê-se no site do Serviço Nacional de Saúde.

As alterações surgem no âmbito do Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO), coordenado pela Direção-Geral de Saúde (DGS), que visa reforçar estratégias no “âmbito da promoção da saúde, da prevenção e do tratamento precoce de doenças orais”. Servindo estas medidas para incentivar o acesso e a adesão aos cuidados de saúde oral, “diminuir algumas barreiras de acesso e a revalorizar o cheque-dentista”.

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CReSAP abre concurso para cargo de diretor-geral das Autarquias Locais

A Direção-Geral das Autarquias Locais demitiu-se em bloco, no início deste ano, com a diretora-geral a alegar motivos pessoais.

Depois da demissão em bloco da direção da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) no início deste ano, a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), que gere o recrutamento de dirigentes da Administração Pública, abre agora concurso público para o cargo de diretor-geral das Autarquias Locais.

De acordo com a publicação da abertura do concurso esta terça-feira, em Diário da República, a “indicação dos requisitos formais de provimento, de perfil pretendido, da composição do júri e dos métodos de seleção será publicitada na Bolsa de Emprego Público (BEP)”. O aviso integral deste procedimento concursal estará disponível no site da CReSAP.

Em audição na Comissão Parlamentar de Ordenamento do Território, em fevereiro deste ano, a ministra da Coesão Territorial confirmou a demissão em bloco da direção da DGAL depois de interpelada pelo deputado do PSD, Luís Gomes.

A então diretora-geral, Sónia Ramalhinho, justificou a sua demissão com motivos pessoais e as subdiretoras-gerais Joana Lucena e Ana Domingos seguiram-lhe os passos. Uma situação que a ministra achou perfeitamente normal, tendo em conta que “as duas subdiretoras foram convidadas pela diretora-geral”.

Na ocasião, Ana Abrunhosa garantiu que a direção seria substituída em março deste ano. Acabou por acontecer a 6 de abril com Paula Costa a liderar a equipa substituta. Já em maio deste ano, a CReSAP repetiu o concurso para selecionar um dos subdiretores-gerais.

A DGAL é um serviço central da administração direta do Estado, integrado no Ministério da Coesão Territorial. Uma das missões da DGAL consiste no acompanhamento do processo de descentralização de competências para as autarquias locais. Assim como “estabelecer critérios, em colaboração com os organismos competentes, relativos às transferências financeiras para as autarquias locais e respetivas associações, as áreas metropolitanas, bem como sistematizar o respetivo processamento”, lê-se na página da internet deste serviço do Estado.

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RGA lança resseguradora sidecar Ruby Re

  • ECO Seguros
  • 12 Dezembro 2023

A resseguradora norte-americana que tem negócios em Portugal, acaba de realizar a retrocessão de 2,5 mil milhões de dólares de responsabilidades para uma nova sidecar financiada por três investidores.

O Reinsurance Group of America (RGA Re) resseguradora de ramos vida e saúde com atividade em Portugal, anunciou o lançamento da Ruby Reinsurance Company (Ruby Re), uma resseguradora de vida terceirizada que visa negócios intensivos em ativos ( asset-intensive).

Tony Cheng, presidente da RGA: “A Ruby Re fornece à RGA capital alternativo que expande nossa capacidade de forma atraente, beneficiando nossos clientes, acionistas e investidores na Ruby”.

Esta nova resseguradora do tipo sidecar – entidade financeira que atrai investimentos privados para cobrir tratados de resseguro – já fechou sua primeira ronda de financiamento, garantindo compromissos de capital dos investidores Golub Capital, HSCM Bermuda e Sammons Financial Group.

A Ruby Re vai ressegurar os negócios da RGA sem lidar com os clientes diretamente. Inicialmente, a RGA fará a retrocessão de um bloco de 2,5 mil milhões de dólares de responsabilidades existentes para a Ruby Re. Por seu lado, a Ruby Re receberá, automaticamente da RGA, uma proporção em todos os futuros tratados de resseguro que observem o cumprimento dos padrões de subscrição e aprovações regulatórias.

“Como pioneiro no negócio asset-intensive, estou entusiasmado com o próximo passo no nosso apoio contínuo a este segmento de mercado em crescimento”, disse Tony Cheng, presidente da RGA, acrescentando que a Ruby Re fornece à RGA capital alternativo que expande nossa capacidade de forma atraente, beneficiando nossos clientes, acionistas e investidores Ruby”.

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Acordo com médicos terá impacto de 90 milhões de euros

Ao ECO, fonte oficial do Ministério da Saúde reitera ainda que está a avaliar a "tramitação necessária à aplicação do acordo" a todos os médicos "em conformidade com os vínculos laborais e direitos".

O Ministério da Saúde estima que o acordo alcançado com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) sobre os aumentos salariais a partir do próximo ano tenha “um impacto orçamental de 90 milhões”. Ao ECO, fonte oficial da tutela liderada por Manuel Pizarro reitera ainda que está a avaliar a aplicação do acordo a todos os médicos “em conformidade com os vínculos laborais e direitos sindicais”.

Em causa está o acordo alcançado a 28 de novembro entre o Ministério da Saúde e o SIM, após cerca de 19 meses de negociações. “Prevê-se que a aplicação desta medida, com efeito a partir de 2024, tenha um impacto orçamental de 90 milhões de euros“, revela fonte oficial do Ministério da Saúde, em resposta ao ECO.

Com este acordo, e no que toca ao regime das 40 horas semanais (o mais comum na carreira médica), os médicos em início de carreira (os assistentes) vão ter um aumento de 14,6% em 2024, enquanto os assistentes graduados [a segunda categoria da carreira] terão um aumento de 12,9% e os assistentes graduados sénior de 10,9%. Contas feitas, e de acordo com a tabela remuneratória divulgada pelo SIM, neste regime os aumentos variam entre 417,66 euros brutos (em inicio de carreira) e os 490,13 euros brutos (no topo da carreira).

No entanto, de fora deste acordo ficou a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), o que tem levantado dúvidas sobre a quem se aplicará. Ao ECO, a tutela liderada por Manuel Pizarro reitera que a “implementação da revisão salarial acordada com o SIM está a ser operacionalizada, nomeadamente no que diz respeito à avaliação da tramitação necessária à aplicação do acordo no universo de profissionais médicos, em conformidade com os vínculos laborais e direitos sindicais”.

O Executivo deixa ainda críticas ao sindicato liderado por Joana Bordalo e Sá, referindo que apesar de este não ter assinado o acordo, “defende que os seus associados tenham direito ao resultado do mesmo”.

De relembrar que o acordo assinado entre o Ministério da Saúde e o SIM prevê ainda um aumento salarial para os internos (médicos que ainda se estão a formar para a especialidade), sendo que no caso do quarto ano e nos seguintes será de 15,7% e de “6,1% para os internos do ano comum”. Já para os médicos que estão a frequentar o primeiro, segundo e terceiro anos da especialidade, o aumento será de 7,9%. Os médicos demoram, pelo menos, seis anos a tirar a especialidade e a poder, efetivamente, entrar para a carreira.

Ao ECO, o Ministério da Saúde sinaliza ainda que a revisão da grelha salarial dos médicos “insere-se numa reforma mais abrangente das carreiras médicas no SNS” que vai arrancar a partir do próximo ano, nomeadamente com a “aplicação do regime de dedicação plena, a generalização das USF-B e a criação de novos centros de responsabilidade integrados, com uma valorização salarial dos profissionais que aderiram aos novos modelos de trabalho acima de 40%”, remata.

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Catch the Sun, a inovação no armazenamento de energia

  • ECO
  • 12 Dezembro 2023

O ECO promove um debate sobre os desafios e inovações no armazenamento de energia, em parceria com a Huawei.

Os desafios e inovações no armazenamento de energia serão alvo de debate em conferência organizada e promovida pelo ECO em parceria com a Huawei.

A conferência, com dois painéis moderados pelo ECO, conta com a participação de oradores nacionais e internacionais em dois painéis distintos que abordarão a área comercial e industrial, assim como o armazenamento de baterias em grande escala: Bouke van der Weerdt, CTO e Head of Digital Energy da Huawei; Duarte Sousa, CEO da Engie Hemera; Alexandre Cruz, Energy Services Director na CME; Pedro Carvalho, Managing Partner at Greenvolt Next Portugal; Edgar Moreira, CEO da EnergyCon; João Amaral, CTO & Country Manager da Voltalia Portugal; Celso Leão, Owner da Ertec.

Programa

10h | Boas-vindas

ECO

10h15 | keynote speaker

Bouke van der Weerdt, CTO e Head of Digital Energy da Huawei

10h45 | Armazenamento de energia C&I

Duarte Sousa, CEO da Engie Hemera

Alexandre Cruz, Energy Services Director na CME

Pedro Carvalho, Managing Partner at Greenvolt Next Portugal

Moderação: ECO

11h30 | Coffee break

11h45 | Armazenamento de baterias em grande escala

Edgar Moreira, CEO da EnergyCon

João Amaral, CTO & Country Manager da Voltalia Portugal

Celso Leão, Owner da Ertec

Moderação: ECO

 

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Mais 470 funcionários nos Registos até 2024

O Plano Plurianual de Recrutamento prevê a admissão de 400 oficiais de registo e de 70 conservadores nos seviços do Registo até ao final de 2024.

Os serviços do Registo vão ser reforçados com mais 470 trabalhadores, dos quais 400 oficiais de registo e 70 conservadores, até ao final de 2024, no âmbito do Plano Plurianual de Recrutamento. Segundo o Ministério da Justiça, no total serão integrados 827 pessoas, somando os 357 trabalhadores das carreiras gerais, que ingressam por via do PRR e da extinção do SEF.

“Este reforço acontece 23 anos depois do último processo de recrutamento para as carreiras especiais dos registos. Tendo em conta o total de aposentações previstas para o período de 2022 a 2024 (cerca de 550), pela primeira vez em mais de duas décadas, o IRN terá um saldo positivo de entradas“, explica em comunicado o Ministério da Justiça.

Com início em junho, a primeira fase deste processo de recrutamento selecionou 290 pessoas, das quais 240 oficiais de registo e 50 conservadores, do conjunto de mais de 4.700 candidatos. Já na segunda fase serão admitidos mais 180 – 160 oficiais de registo e 20 conservadores.

Segundo o Governo, este recrutamento vai permitir “agilizar o procedimento e garantir a entrada em simultâneo dos trabalhadores nos respetivos serviços”.

Assim, no próximo ano, os serviços poderão contar com um número total de trabalhadores superior e 5.000. “Com a contratação de novos trabalhadores, o IRN assegura a cobertura territorial e o serviço de proximidade, canalizando recursos para onde são mais necessários, designadamente para o backoffice e para o atendimento”, sublinham.

Este reforço de meios humanos decorre em simultâneo com o processo de transformação digital, impulsionado pelo investimento de cerca de 42,5 milhões de euros previsto do PRR para a modernização do Registo.

“Até ao início do próximo ano, todo o parque informático dos serviços do Registo será renovado, estando em fase final de aquisição 2.300 equipamentos. Neste momento, estão já contratualizados ou em procedimentos concursais 95% dos investimentos do PRR, que vão permitir substituir todos os sistemas informáticos, incluindo equipamentos e aplicações”, acrescentam.

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Impact Hub abre novo espaço em Lisboa para receber startups clean tech

Novo espaço vai acolher startups que atuam na área de clean tech, tendo ainda um espaço de coworking com capacidade para 160 pessoas. Implicou um investimento de 200 mil euros.

Já foi uma tipografia industrial, uma igreja evangélica e, a partir de dezembro, dá lugar ao segundo Impact Hub Lisbon, na Penha de França. O edifício vai acolher startups que atuam na área de clean tech, tendo ainda um espaço de coworking com capacidade para 160 pessoas. O novo hub implicou um investimento de 200 mil euros.

“Este novo espaço na Penha de França é a cara de uma nova Lisboa empreendedora: onde as startups conciliam escalabilidade com impacto, num ambiente voltado a colaboração e a criatividade, e que junta a comunidade internacional com as pessoas locais”, afirma Francesco Rocca, managing director do Impact Hub Lisbon, em declarações ao ECO.

Com 1.200 metros quadrados — divididos em dois andares, três terraços com vista para a cidade e com um café aberto ao público no piso superior — o novo Impact Hub Lisbon junta-se ao primeiro instalado na Baixa de Lisboa que, neste momento, acolhe 80 empreendedores.

“Desde a Covid, muito dos nossos programas começaram por terem uma forte componente online. Isso permitiu-nos chegar a todo o país e até colaborar com outros países e continentes”, explica Francesco Rocca. “Neste momento, apoiamos mais de 500 empreendedores por ano, muitos deles ainda estão numa fase inicial. Por isso dizemos que a nossa missão está em ‘democratizar o empreendedorismo'”, refere.

Espaço de coworking e startups clean tech

O novo hub aumenta a capacidade de resposta ao nível de coworking. “Depois da Covid, mais empresas procuram espaços flexíveis que permitem acompanhar o seu crescimento e com a procura de coworking a crescer decidimos apostar num espaço adicional numa zona com forte crescimento em Lisboa, a Penha de França. Vamos ser vizinhos de outros projetos incríveis do bairro, como o Café Tati, o restaurante Food Riders, a Tasca Pete e obviamente a Escola 42″, justifica Francesco Rocca.

O espaço para coworking duplica a atual oferta do hub na Baixa. “Vamos expandir o espaço de coworking e eventos: continuamos com o espaço na Baixa que acolhe cerca de 80 membros e o novo espaço na Penha vai permitir aumentar para mais 160 novos membros“, adianta. “Também teremos foco maior em eventos, com salas colaborativas para workshops e uma grande sala central para eventos de até 100 pessoas”, acrescenta.

O hub da Penha de França tem capacidade para receber startups maiores. “Os escritórios têm capacidade para equipas de dez, 25 e 40 pessoas e complementam as instalações da Baixa que estão mais focadas em equipas pequenas (entre quatro e dez pessoas)”, diz.

Ao todo, o novo espaço, com capacidade para 110 pessoas nos escritórios privativos e 50 membros do coworking, tem uma grande sala central de flex desks e zonas de lounge. “Desenhamos o espaço para trabalho colaborativos e cantos de foco, com muitas salas de reunião e phone booths“, diz.

“O edifício tem uma arquitetura icónica no bairro, porque é um dos poucos edifícios industriais num bairro residencial. Já foi uma tipografia industrial, uma igreja evangélica e agora um cowork. Com mais de seis metros de pé direito e grandes janelas, todas as salas tem imensa luz natural e vista de 180 graus sobre a cidade. Partilhamos o edifício com a Escola 42, um outro projeto com uma forte componente de impacto na área da educação”, destaca Francesco Rocca.

O edifício tinha sido renovado em 2021 pela Collective Haus, por isso, as obras estruturais estavam feitas. “Investimos 200 mil euros no fit out para poder dividir o grande open space em escritórios privativos e decidimos apostar em mobiliário de alta qualidade com standing desks e cadeiras ergonómicas Herman Miller, juntas com decoração de design industrial dos anos 60 que traz de volta a história do edifício”, revela o responsável.

Ao nível de startups o Impact Hub tem um público-alvo específico. “Para os escritórios, procuramos startups na área de cleantech, que possam juntar o potencial de impacto com a escalabilidade da tecnologia”. Já para o coworking, “os membros acabam sendo residentes do bairro da Penha de França, e graças ao facto de termos duas localizações, a comunidade terá a oportunidade de escolher trabalhar entre os dois espaços”, aponta o managing director do Impact Hub Lisbon.

Um novo hub na área de impacto na cidade que já recebe outros como o Impact Hub ou a Casa de Impacto da Santa Casa de Misericórdia. O que acrescenta ao ecossistema de empreendedorismo?

“Na nossa visão, quantos mais projetos como o nosso e a Casa de Impacto tivermos, melhor. Ainda há muito para trabalhar no setor e o empreendedorismo de impacto e especialmente em desmistificar o facto de estes projetos serem startups com modelos de negócios rentáveis e não associações ou IPSS”, defende.

“Acreditamos que o nosso ponto de força esteja na comunidade internacional que a rede global do Impact Hub proporciona, neste momento estamos em mais de 110 cidades no mundo, e a nível de programas decidimos ter um foco nas áreas de economia circular e diversidade & inclusão”, diz.

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De Bragança ao Algarve, grupo Melom “repara” rede com 12 novas lojas

Entre as marcas Melom e Querido Mudei a Casa, o grupo cofundado por João Carvalho soma agora 142 lojas e emprega 700 pessoas no país. Na primeira metade do ano faturou 14,2 milhões de euros.

O grupo Melom, que opera em Portugal com as marcas Melom e Querido Mudei a Casa, conta já com um total de 142 franqueados, sendo que 72 pertencem a esta última marca, empregando um total de 700 pessoas. A rede, que reclama a liderança no setor das obras residenciais no país, fechou o primeiro semestre deste ano com uma faturação de 14,2 milhões de euros.

Este ano, o grupo abriu mais 12 franquias em novas localizações de norte a sul do país, com destaque para as pequenas localidades e o interior do país. Com a insígnia Querido Mudei a Casa abriu oito novas lojas em Ourém, Maia, Sines, Almeirim, Lagoa, Cascais (2) e Braga. Oeiras, Lisboa (2) e Braga foram as localizações escolhidas para os novos espaços da Melom.

Fora dos grandes centros urbanos tem um total 28 franchisados Melom e 30 no Querido Mudei a Casa, que são responsáveis pela criação de mais de 200 postos de trabalho diretos e indiretos. As unidades da Melom em Seia, Coimbra, Bragança, Tondela, Évora ou Viseu são apontados, em comunicado, como “exemplos do empenho da marca em proporcionar serviços de qualidade aos clientes em diferentes regiões do país”.

“A rede Melom e Querido Mudei a Casa Obras olha com especial atenção para as localizações no interior, reconhecendo o seu potencial e importância estratégica. Este compromisso reafirma a mensagem de que a Melom não se restringe a Lisboa e ao Porto, e continuará a estender a sua influência e impacto positivo por todo o país, mantendo-se fiel à sua visão de renovar e transformar espaços em todas as regiões de Portugal”, destaca o cofundador João Carvalho.

O responsável felicita “todos os empreendedores que continuam a acreditar no potencial do interior do país” e que “contribuem diariamente para a renovação, melhoria e atratividade dessas regiões”. “O compromisso demonstrado nestas localidades é um indicativo do impacto positivo que a empresa tem gerado. À medida que nos aproximamos do ano de 2024, é hora de refletir e pensar sobre as perspetivas de expansão da marca e reforçarmos o nosso posicionamento”, conclui.

A Melom, que celebrou em outubro o 13º aniversário, contabiliza já ter realizado 215 mil projetos em residências portuguesas, com mais de 451 mil orçamentos entregues.

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Empresas portuguesas vão contratar menos trabalhadores no arranque de 2024

Criação de emprego líquida vai manter-se positiva no primeiro trimestre de 2024, mas abrandará face ao final deste ano. É na Grande Lisboa que as organizações mais pretendem recrutar, revela Manpower.

Num cenário de abrandamento económico, crise política e instabilidade internacional, as empresas portuguesas estão a contar abrandar o ritmo das contratações de trabalhadores no primeiro trimestre de 2024. A previsão consta de um estudo divulgado esta terça-feira pela Manpower, que indica é nos setores das tecnologias de informação, serviços de comunicação e transportes, logística e automóvel que as perspetivas são mais otimistas.

“As preocupações das organizações relativamente à incerteza económica, a par do impacto das tensões geopolíticas – nomeadamente os conflitos entre Israel e o Hamas e a Ucrânia e a Rússia –, parecem refletir-se nas intenções de contratação dos empregadores, que revelam um abrandamento na procura de profissionais para o primeiro trimestre de 2024, a nível nacional e internacional”, sublinha a empresa de recursos humanos, numa nota enviada esta manhã às redações.

Em concreto, 42% das empresas indicam querer aumentar as suas equipas no arranque do próximo ano, o que compara com 14% das empresas que estão a contar reduzir o número de trabalhadores e com 41% das empresas que preveem manter as equipas em níveis estáveis.

Perante estes dados, a Manpower calcula que a criação líquida de emprego deverá ser de +28%, entre janeiro e março de 2024, valor que “traduz uma descida de sete pontos percentuais face ao trimestre anterior“. Ainda assim, face ao período homólogo de 2023, significa um aumento de 16 pontos percentuais.

“Estes valores posicionam Portugal dois pontos percentuais acima da média global e cinco pontos percentuais acima da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África). Portugal é, no entanto, o 5º país a apresentar a maior redução trimestral a nível global e o 2º a nível da região EMEA, a par da África do Sul, e abaixo da Irlanda, que cai 10 pontos percentuais”, realça a Manpower.

O estudo divulgado esta manhã dá conta, por outro lado, que é na Grande Lisboa que a projeção de criação de emprego é mais forte, seguida do Grande Porto e da Região Norte, que revelam um abrandamento moderado.

Além disso, a Manpower avança que são as médias e grandes empresas até 5.000 trabalhadores as que mais esperam contratar nos primeiros três meses de 2024.

Para o próximo ano, o Governo estima que o desemprego deverá estabilizar, mas vários economistas já vieram assinalar que poderá haver aumentos no número de pessoas sem emprego, face à crise política, mas também ao abrandamento da atividade económica e ao impacto que as guerras poderá ter nas exportações.

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Polícia Judiciária quis fazer buscas à Linklaters, mas Ministério Público ignorou o pedido

Cinco anos depois, Fernando Medina, Duarte Cordeiro, Pedro Siza Vieira e Graça Fonseca, atuais ou ex-membros do Governo de António Costa, acabaram ilibados dos alegados ajustes diretos irregulares.

A investigação começou por uma denúncia anónima recebida na Procuradoria-Geral da República em novembro de 2018, com uma notícia em anexo para justificar a investigação. A peça, publicada no Jornal de Notícias a 2 de novembro desse ano, dava conta de que Siza Vieira teria recebido um milhão por ajustes diretos com a Câmara Municipal de Lisboa.

O inquérito foi formalmente aberto em finais de 2018 e o Ministério Público debruçou-se sobre vários ajustes diretos feitos pela autarquia de Lisboa, entre 2014 a 2016, à Linklaters e configuravam potenciais crimes de participação económica em negócio ou prevaricação. Cinco anos depois, Fernando Medina, Duarte Cordeiro, Pedro Siza Vieira e Graça Fonseca, atuais ou ex-membros do Governo de António Costa, acabaram ilibados dos alegados ajustes diretos irregulares e eventual violação das regras da contratação pública.

“Este inquérito conheceu o despacho final de arquivamento relativamente a todos os investigados”, tal como publicou o ECO/Advocatus. Em causa estava um pouco mais de milhão de euros repartidos por vários contratos de prestação de serviços jurídicos, relacionados com a extinção da EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) e com os vários processos judiciais, envolvendo a Bragaparques do empresário Domingos Névoa.

Segundo o que a revista Visão avançou esta terça-feira, a investigação no terreno estava nas mãos da PJ. Mas bastou um pedido de realização de buscas à Câmara Municipal de Lisboa (CML) e à sociedade de advogados Linklaters, para a investigação sair das suas mãos, para nunca mais voltar e, durante três anos, ter ficado ‘a marinar’ na secretária de uma procuradora do Ministério Público (MP). O caso acabaria por ser arquivado, em novembro deste ano, com a magistrada Leonor Cardigo a referir que, “apesar das diligências efetuadas”, não foram recolhidos “outros meios de prova que permitam salvaguardar a tese de que houve intenção de beneficiar a Linklaters”.

Depois do pedido por parte dos inspetores da PJ, no despacho de arquivamento não existe, por parte do Ministério Público, qualquer tipo de referência ao mesmo. O MP ignorou, chamando a si a investigação e pedindo ao Tribunal de Contas a nomeação de um técnico “para coadjuvar a investigação, dada a complexidade e tecnicidade da matéria”.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, estava a ser investigado relativamente ao tempo em que era presidente da Câmara de Lisboa. Em causa estavam ajustes diretos ao escritório de advogados onde o ex-ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, era sócio. Entre 2014 e 2018, a Linklaters teria recebido mais de 800 mil euros por serviços jurídicos contratados pela autarquia. Desde 2013 que a Linklaters fez 25 contratos por adjudicação direta com a Câmara, ainda que apenas dois tenham sido feitos com Siza Vieira no Governo.

Fernando Medina foi presidente da autarquia de Lisboa de abril de 2015 a outubro de 2021. Graça Fonseca e Duarte Cordeiro eram vereadores da mesma. Estes contratos que estavam sob suspeita foram assinados por Medina quando ainda era vereador, e por Duarte Cordeiro e Graça Fonseca, também vereadores, quando Medina já era presidente da Câmara. Suspeitava a investigação que os ajustes diretos teriam lesado o erário público em milhares de euros, ao violarem a lei da contratação pública.

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Turismo do Porto e Norte reclama mais investimento no Aeroporto Francisco Sá Carneiro

  • Lusa
  • 12 Dezembro 2023

Turismo do Porto e Norte apela a mais investimento no aeroporto, "evitando futuros e previsíveis constrangimentos que prejudicariam gravemente a região e o país".

Numa altura em que é apresentado ao país o projeto do novo aeroporto para a região de Lisboa, o Conselho Estratégico do Turismo do Porto e Norte apelou, esta terça-feira, para que “o Norte não seja esquecido”, reclamando que se invista mais no Aeroporto Francisco Sá Carneiro que serve a região, mas também o Centro e a Galiza.

Saudando o crescimento de 16% alcançado em 2023 face ao período homologo, com 15 milhões de passageiros, o presidente do Conselho Estratégico, Bernardo Trindade, defende, citado num comunicado, ser “importante e urgente alertar para a necessidade de investimento” no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Para Bernardo Trindade, o país e a ANA Aeroportos têm de dotar o Aeroporto Francisco Sá Carneiro “de condições de serviço ao cliente, de gestão do espaço aéreo, nas suas áreas de terra e ar, compatíveis com a ambição que caracteriza a região”.

Devemos acautelar, desde já, o investimento neste aeroporto, evitando futuros e previsíveis constrangimentos, que prejudicariam gravemente a região e o país.

Luís Pedro Martins

Presidente do Turismo do Porto e Norte

Também citado no comunicado, o presidente do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, considera imperioso não se repetir “sempre os mesmos erros”. “Por isso, devemos acautelar, desde já, o investimento neste aeroporto, evitando futuros e previsíveis constrangimentos que prejudicariam gravemente a região e o país”, afirma, dizendo esperar que se tenha “aprendido com os erros cometidos no aeroporto de Lisboa”.

O Aeroporto Francisco Sá Carneiro “ficou recentemente em primeiro lugar, no seu segmento, em termos de desempenho, ficando à frente de aeroportos localizados em algumas das principais capitais europeias”, destaca.

Segundo o Ranking AirHelp Score, o aeroporto do Porto foi considerado “o melhor aeroporto português”, ao ocupar a 91.º posição em 194 aeroportos avaliados em todo o mundo.

“No entanto, importa referir que este aeroporto caiu 37 lugares, sendo por isso um alerta a ter em consideração”, realça o Conselho Estratégico do Turismo do Porto e Norte, órgão consultivo da Entidade Regional e da Agência Regional de Promoção Externa do Turismo do Porto e Norte.

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