Arrancou a época dos festivais de música. Como se ativam as marcas?

Os principais festivais de verão do país são habitualmente associados a grandes patrocinadores. Conheça as estratégias e as campanhas de ativação preparadas pelas marcas para as edições de 2023.

Os festivais de música que todos os anos pautam o verão no país são lugares de reunião entre amigos e de diversão para milhares de portugueses e também cada vez mais visitantes estrangeiros. Mas são também um lugar de encontro e promoção das marcas, que apostam neste tipo de eventos para se aproximarem dos clientes.

A Vodafone (Paredes de Coura), a Nos (Alive), a Sumol (Summer Fest), a Meo (Sudoeste/Kalorama) ou a Super Bock (Super Rock Super Rock ) são algumas das marcas que dão nome aos principais festivais de verão em Portugal, sendo algumas já praticamente indissociáveis desses eventos espalhados de norte a sul do país.

Foi em 1995 que a Super Bock deu o primeiro passo na música com o Super Bock Super Rock. E ao longo destes quase 30 anos, refere fonte oficial da marca, em resposta às questões do +M, conseguiu “construir um património único neste território”.

É uma ligação que faz todo o sentido, uma vez que a Super Bock está, desde a sua génese, associada a momentos de emoção e de paixão, onde reinam a autenticidade e a amizade. E se há altura em que estes elementos se cruzam é nos festivais de música, nos concertos e em eventos culturais”, acrescenta a mesma fonte.

Do lado da operadora Nos, Rita Torres Baptista, diretora de marca e comunicação, sublinha que “na música, a Nos ganha vida e partilha com todos experiências inesquecíveis, tendo um sério compromisso de que nada falhe nas ligações para que todos vivam o festival empoderados ao máximo”.

“A longevidade da relação e a afinidade de propósito entre a Nos e o Nos Alive fazem deste evento uma parte do seu ADN, com um nível de reconhecimento muito transversal na população“, acrescenta a gestora.

Já para a Vodafone, a música é encarada como “um território de emoção e de experiência” que permite “criar maior proximidade e cumplicidade” com o público da marca, como explica Leonor Dias, diretora de marca da Vodafone Portugal. E a empresa de telecomunicações, acrescenta, procura estar “ligada a eventos que estão próximos dos clientes e que refletem e potenciam os valores da marca”. “Na Vodafone, queremos estar cada vez mais próximos dos nossos clientes e contribuir para criar memórias inesquecíveis”, conclui Leonor Dias.

Para a Sumol, por outro lado, o Sumol Summer Fest é um evento “revestido de imensa importância”, tendo em conta que “materializa o ADN, apelando à diversidade e à inclusão, envolvendo a comunidade de Sumólicos num ambiente descontraído“, refere Frederico Amores, brand manager desta marca portuguesa de bebidas.

“Esta forma de estar é complementada com a nossa assinatura ‘Orgulhosamente Sumol’, que convida (e incentiva) a celebração da autenticidade, da diversidade e da inclusão, lembrando que quando somos fiéis a nós próprios conseguimos alcançar grandes feitos e conquistas”, explica ainda Frederico Amores. Notando ainda que a essência do festival centra-se na celebração do verão, da praia e da amizade, com uma programação musical “privilegiada”, não esquecendo o skate, o surf, a arte e a dança.

O evento permite-lhe ainda “consolidar a sua presença enquanto marca relevante na vida dos mais jovens, assim como contribuir para que tenham experiências que guardem na memória através de uma celebração inesquecível do verão. Estamos empenhados em criar momentos especiais, onde a diversão e a autenticidade sejam os pilares da experiência com a marca Sumol“, complementa o brand manager.

Luiza Galindo, diretora de comunicação de marketing da Meo, considera que os festivais são “uma oportunidade para as marcas chegarem a públicos diferentes e criarem relações positivas com os seus targets“.

“Continuamos a apostar na música e nos festivais de verão, como forma de nos aproximarmos dos clientes e de todos os portugueses, em geral, disponibilizando experiências inesquecíveis a todos quantos visitam os nossos festivais”, diz Luiza Galindo. O maior desafio passa por conseguir construir uma estratégia “coerente e eficiente”, que “ajude na construção de marca e que entregue sempre as melhores ofertas e as experiências mais diferenciadoras para todos os festivaleiros”.

Como vão as marcas “ativar-se” nos festivais?

No caso do Super Bock Super Rock, este ano as ativações da marca começam ainda antes da abertura de portas no Meco, com a plataforma Super Bock Music Experience. Um novo espaço online onde, além do sorteio de bilhetes, são dadas oportunidades únicas aos consumidores que incluem glamping, acesso ao backstage e à zona VIP e um upgrade para exclusive.

Já no próprio recinto vai ser estreado um Escape Room “para que os amigos se possam divertir, enquanto descobrem mais sobre a mestria cervejeira da marca, numa experiência que culmina com um brinde num rooftop, que oferece uma vista privilegiada para o palco principal”.

A marca vai também ter um balão de ar quente, desta vez com a assinatura da nova cerveja Super Bock Sky. Paralelamente será apresentada a primeira coleção de roupa Super Bock, podendo as peças ser vistas e adquiridas em primeira mão no recinto, através da SB Store.

Vai ainda ser realizada uma nova edição do concurso de criatividade de arte urbana “Coruja para as Artes”, que culmina com uma battle ao vivo, no festival, no dia 15 de julho, disputada entre os três finalistas. A Super Bock adianta ainda, sem revelar mais detalhes, que irá “surpreender com Inteligência Artificial”.

“A tudo isto junta-se, obviamente, a presença das várias marcas do Super Bock Group nos bares e na zona VIP: das cervejas às sidras, passando pelas águas, para que a Amizade e a Música sejam celebradas com um copo na mão – reutilizável, claro”, refere ainda a marca de cerveja, sediada em Leça do Balio (Matosinhos).

Já Rita Torres Baptista refere que, em primeiro lugar, a Nos vai ativar o seu festival ao torná-lo num “centro de comunicações exemplar, evitando os congestionamentos ou bloqueios das grandes concentrações”.

“A infraestrutura de rede no NOS Alive tem mais de 100 quilómetros de fibra nos 11 hectares do recinto, 50 antenas móveis, 10 das quais 5G, que permitirão obter até dez vezes mais velocidade para garantir que o público possa vive as emoções no máximo. É o equivalente a uma média cidade como Coimbra ou Leiria. Suporta o tráfego móvel de todas as operações do festival, dos palcos, à zona de restauração, à zona de imprensa onde centenas de jornalistas fazem a cobertura para todo o mundo, a videovigilância e a transmissão televisiva da RTP”, explica ao +M.

A marca vai também disponibilizar paredes de carregamento de telemóvel e pontos de wi-fi gratuito e oferecer 50 gigas de dados móveis entre os dias 6 e 10 de julho a clientes Nos e WTF.

Fora do recinto, a grande ativação deste ano da marca é o passatempo de bilhetes Nos Alive para os clientes Nos e WTF, naquela que é uma iniciativa que tem como objetivo oferecer 900 bilhetes. Cinco dos contemplados serão ainda coroados “reis do festival”, podendo levar nove amigos aos três dias de festival, com direito a “mordomias” como hotel e motorista.

Assegurar as comunicações móveis e fixas no recinto do festival Vodafone Parede de Coura é também desde logo uma das ativações elencadas pela marca, bem como a disponibilização de pontos de carregamento de telemóveis no campismo e dentro do recinto.

Os Vodafone Shuttle – que asseguram boleias entre o centro da vila do Alto Minho -, as Vodafone Music Sessions ou os showcases que acontecem em lugares secretos, em todos os dias do festival, são outras das ativações programadas pela Vodafone.

Já os festivaleiros que marcarem presença no Sumol Summer Fest podem contar com a realização do projeto “Arte by Sumol”, uma ativação da marca que passa por requalificar o edifício de apoio às casas de banho e balneários, transformando-o num “verdadeiro polo criativo arrojado e dominado pela arte urbana”. A decoração será feita por artistas emergentes selecionados através de um desafio lançado nas escolas secundárias locais e no Instagram da Sumol e do Sumol Summer Fest.

A Sumol promete ainda um conjunto de outras ativações. No entanto, Frederico Amores diz que não pode ainda adiantar quais são, para que o “efeito surpresa” seja preservado.

A marca Meo – responsável pelo naming de um total de cinco festivais – vai pela primeira vez avançar com um conceito de homogeneização da imagem e de layouts, “garantindo uma transversalidade única da marca Meo e uma experiência de continuidade no contacto com a mesma ao longo de cinco festivais que, de julho a setembro, cobrem toda a geografia de Portugal, alavancando, em simultâneo, a identidade muito própria de cada festival, junto dos seus targets específicos”, conta a diretora de comunicação de marketing.

Esta estratégia é inclusivamente levada até cada festivaleiro através de uma nova app Meo Festivais que permite um contacto prévio e imersivo com conteúdos de todos e de cada um dos festivais da marca.

A Meo pretende também ativar a sua marca no universo digital, “um dos territórios onde pretende expandir a capacidade de inovar”. E dá o exemplo da realização recente da primeira conferência de imprensa de um festival de música no Metaverso, mais concretamente a de lançamento do Meo Kalorama 2023, realizada no espaço Meo no Metaverso. Contou com a participação de diversos órgãos de comunicação social, festivaleiros e outros curiosos, explica Luiza Galindo.

Além dos naming sponsors existem muitas outras marcas que se associam aos festivais visando a sua promoção. Por exemplo, o Novobanco é o banco oficial do Nos Alive 2023, marcando presença no festival com um stand próprio que irá dinamizar “iniciativas de ativação inovadoras que fomentam a interação com os participantes, incluindo clientes e colaboradores do banco”.

A Fidelidade também volta a marcar presença nos festivais de verão deste ano, enquanto seguradora oficial do Nos Alive e do Vodafone Paredes de Coura, visando “reforçar a sua estratégia de inovação e de aproximação ao público mais jovem, focando-se em temas como a promoção da poupança, literacia financeira e uma longevidade mais sustentável”.

Também a marca de preservativos Control aposta na marcação de presença em festivais de verão, como já é tradição fazer no Nos Alive e no Rock in Rio. Este ano, a par do Nos Alive, vai também marcar presença pela primeira vez no Festival Comida Continente. Já esteve noutros, mas abandonou essa estratégia. “Prefiro estar em poucos e bem do que estar em mais, mas não estar corretamente presente com a marca”, explicou ao +M Patrícia Nunes Coelho, diretora de marketing.

“O investimento não dá para estar em todos os festivais. Portanto, escolhemos só alguns, táticos, geograficamente também, em que possamos estar e comunicar e interagir com o público. É este o ponto fundamental, conseguimos, naquele momento, falar diretamente com os nossos fãs. Estar naquela interação muito direta”, esclarece a gestora da marca Control.

Embora se associe diretamente determinada marca a um festival, a verdade é que isso também pode mudar. O Primavera Sound, no Porto, é exemplo disso: na edição deste ano, que se realizou entre 7 e 10 de junho, deixou de ser o “Nos Primavera Sound”, depois de o festival ter deixado de ser patrocinado por esta operadora, que estava presente desde a primeira edição do festival em Portugal.

O Primavera Sound contou este ano com o patrocínio da Vodafone, que se tornou na operadora oficial do festival. Já a Lusíadas Saúde assegurou o serviço médico oficial do mesmo festival realizado no Parque da Cidade, na Invicta.

Veja os preços e os artistas dos festivais neste verão:

  • Sumol SummerFest (30 de junho e 1 de julho, passe geral a partir de 52 euros): Popcaan, AyaNakamura, Profjam, Bárbara Bandeira, WizKhalifa, Matuê, Iann Dior.
  • NOS Alive (6 a 8 de julho, passes gerais esgotados, bilhetes diários disponíveis a partir de 74 euros): RedHotChili Pepers, The Black Keys, ArticMonkeys, Lizzo, Lis Nas X, Sam Smith, Queens of Stone Age.
  • Super Bock Super Rock (13 a 15 de julho, passe geral a partir de 125 euros): TheOffspring, Franz Ferdinand, The 1975, Wu-TangClan, CarolinePolachek, Steve Lacy, Kaytranada, Parov Stelar.
  • Meo Sudoeste (9 a 12 de agosto, passe geral a partir de 125 euros): David Guetta, NiallHoran, Metro Boomin, RaeSreemmurd, Bizarrap, Farruko, Hardwll, Steve Aoki.
  • Vodafone Paredes de Coura (16 a 19 de agosto, passe geral a partir de 120 euros): Lorde, LittleSimz, Wilco, Bicep, Fever Ray, LoyleCarner, JessieWare, TheWalkmen.
  • Meo Kalorama (31 de agosto a 2 de setembro, passe geral a partir de 145 euros): Arcade Fire, Florence and the Machine, Yeah Yeah Yeahs, The Blaze, Foals, Metronomy, Pabllo Vittar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portuguesa Tekever vai fornecer drones às tropas ucranianas

  • Lusa
  • 17 Junho 2023

A empresa portuguesa Tekever vai fornecer drones à Ucrânia para apoiar operações terrestres e marítimas através de um fundo liderado pelo Reino Unido.

A empresa portuguesa Tekever vai fornecer drones à Ucrânia para apoiar operações terrestres e marítimas através de um fundo liderado pelo Reino Unido, foi este sábado anunciado.

A informação sobre o fornecimento de drones à Ucrânia foi avançada pela revista “Defense News” e confirmada à Lusa pela empresa portuguesa.

Numa resposta enviada à Lusa, a Tekever referiu que, “por razões de segurança”, está muito limitada na informação que pode transmitir, mas confirmou que drones da empresa portuguesa estão presentes no vídeo partilhado esta semana nas redes sociais pelo Ministério da Defesa do Reino Unido sobre o equipamento militar que está a ser fornecido às tropas ucranianas através do Fundo Internacional para a Ucrânia (IFU).

Segundo o Ministério da Defesa do Reino Unido, o equipamento militar vai começar a chegar à Ucrânia em julho e o fundo é financiado pela Dinamarca, Islândia, Lituânia, Noruega, Suécia, Países Baixos e Reino Unido.

O fabricante português de drones indica que o vídeo do Ministério da Defesa do Reino Unido incluiu imagens de um ‘Tekever AR3’, que é utilizado para operações de longa duração, que podem chegar às 16 horas e possui um sistema em que o operador pode facilmente escolher qual configuração a usar para cada missão específica.

Numa declaração por escrito enviada à Lusa, Ricardo Mendes, presidente executivo (CEO) e cofundador da Tekever, afirma que o grupo está “muito orgulhoso por estar a apoiar a Ucrânia neste momento crítico” e “grato ao Ministério da Defesa do Reino Unido e à IFU por permitir contribuir para uma das causas humana maiores — a liberdade e a defesa de um povo”.

“As nossas equipas estão a trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana, para adaptar continuamente os nossos produtos às condições de campo em constante mudança na Ucrânia, superando dificuldades e desafios tecnológicos a um ritmo diário”, refere ainda.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE alerta Rússia para “consequências” de eleições em zonas ocupadas na Ucrânia

  • Lusa
  • 17 Junho 2023

O SEAE avisa que as eleições em zonas ocupadas na Ucrânia seriam "mais uma violação do direito internacional" e "mais uma tentativa da Rússia para tentar legitimar o seu controlo militar e jurídico".

A União Europeia (UE) alertou este sábado para as “consequências” a Rússia e todos os envolvidos na organização de eleições que o bloco comunitário considera “ilegais”, a 10 de setembro, nas quatro regiões ucranianas anexadas em plena guerra.

“A Rússia, a sua liderança política e todos os envolvidos na organização destas chamadas eleições sofrerão as consequências das suas ações ilegais”, declarou o Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), liderado pelo espanhol Josep Borrell.

O SEAE afirmou que estas eleições seriam “mais uma violação do direito internacional” e “mais uma tentativa da Rússia para tentar legitimar o seu controlo militar e jurídico” e a tentativa de anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, bem como da Crimeia e de Sebastopol.

Na mesma linha, a UE denuncia que estes potenciais processos eleitorais “violam a Carta das Nações Unidas e a independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia”.

“A Rússia não tem legitimidade para um ato destes em território da Ucrânia”, reivindica no comunicado no qual reitera o apoio a Kiev e sublinha que Moscovo deve “retirar imediata, completa e incondicionalmente todas as suas tropas e equipamento militar de todo o território da Ucrânia”.

A Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia anunciou na quinta-feira a realização de eleições locais em 10 de setembro, nas quatro regiões ucranianas anexadas, um anúncio surgido um dia depois de os governadores interinos impostos pelo Kremlin de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, as terem solicitado.

A Rússia apenas controla na totalidade Lugansk, enquanto apenas metade de Donetsk estava sob o seu domínio antes da contraofensiva ucraniana, detendo também 80% de Zaporijia e um terço do sul da província de Kherson.

O Kremlin anunciou em setembro de 2022 a anexação e a sua incorporação como novas regiões russas na Constituição russa, após referendos ocorridos sem garantias de independência e no meio de bombardeamentos.

Além disso, o parlamento russo aprovou na última primavera uma lei que permitirá a realização de referendos e eleições locais e estatais nas regiões russas onde a lei marcial está em vigor, como é o caso destas quatro províncias desde 19 de outubro de 2022.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Public Value Fest 2023: o papel das start-ups na criação de valor para a comunidade

  • Conteúdo Patrocinado
  • 17 Junho 2023

O evento irá decorrer nos dias 19 e 20 de junho na Fábrica de Unicórnios em Lisboa.

A Junta de Freguesia de Estrela organiza, pelo segundo ano, a conferência Public Value, em colaboração com a HHL – Leipzig Graduate School of Management. O tema desta segunda edição do Public Value Fest é o papel das start-ups na criação de valor para a comunidade, tendo um painel específico dedicado às alterações climáticas e à sustentabilidade.

Serão oradores, nos diversos painéis, o Professor Timo Meynhardt, o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais, Miguel Pinto Luz e o CEO do Tagus Park, Eduardo Correia, entre outras personalidades.

Conheça o programa completo e registe-se AQUI.

No dia 18 de junho também discursará o Professor Johann Rockström, uma figura reconhecida internacionalmente pelo seu papel na criação de awareness para as alterações climáticas.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carlos Alexandre, Filipe Marques e José Ranito candidatos finais nacionais a Procurador Europeu

  • Lusa
  • 17 Junho 2023

Os magistrados Carlos Alexandre, Filipe Vilarinho Marques e José Ranito foram os nomes remetidos pelo MP ao Conselho da União Europeia como candidatos nacionais finais ao cargo de Procurador Europeu.

Os magistrados Carlos Alexandre, Filipe Vilarinho Marques e José Ranito foram os nomes remetidos pelo Ministério da Justiça (MJ) ao Conselho da União Europeia como candidatos nacionais finais ao cargo de Procurador Europeu, revelou este sábado o MJ.

Em resposta à agência Lusa, o MJ referiu que na sexta-feira remeteu ao Conselho da União Europeia os nomes daqueles candidatos, previamente selecionados pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) e pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), para que sejam ouvidos por um Comité de seleção da União Europeia, prosseguindo assim o previsto no regulamento europeu para a nomeação do Procurador Europeu nacional.

Depois de todos os candidatos (cinco) terem sido ouvidos na Assembleia da República, o MJ indica que Portugal “designou o desembargador Carlos Manuel Lopes Alexandre, o juiz de Direito Filipe César Vilarinho Marques e o procurador da República José António Lopes Ranito como candidatos nacionais ao cargo de Procurador Europeu“.

O processo de candidatura e seleção do sucessor do procurador José Guerra, cujo mandato como procurador europeu português termina em julho, tem estado envolvido em polémica e reviravoltas, com desistências de candidatos, como foi o caso do juiz Ivo Rosa, que integrou o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) e dirigiu a instrução do megaprocesso “Operação Marquês”, entre outros.

José Guerra foi nomeado em 27 de julho de 2020 procurador europeu nacional na Procuradoria Europeia, órgão independente com competência para investigar, instaurar ações penais e deduzir acusação e sustentá-la na instrução e no julgamento contra os autores das infrações penais lesivas dos interesses financeiros da União, como, por exemplo, fraude, corrupção ou fraude transfronteiriça ao IVA no valor de vários milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD quer que Governo explique nacionalização do fundo Revita

  • Lusa
  • 17 Junho 2023

No dia em que se assinalam 6 anos sobre a tragédia de Pedrogão Grande, o PSD critica o Governo por ter nacionalizado o Fundo Revita, criado para apoiar a reconstrução e reabilitação das áreas afetadas

O secretário-geral do PSD criticou este sábado o Governo por ter nacionalizado o Fundo Revita, criado para apoiar a reconstrução e reabilitação das áreas afetadas pelos incêndios de 2017 em Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera.

Numa visita esta manhã à Associação de Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande (AVIPG), no dia em que passam seis anos sobre os fatídicos fogos, que ceifaram 66 vidas, o Hugo Soares salientou que existe muito por recuperar nos territórios afetados, que devia utilizar aqueles donativos.

O Revita é um fundo com dinheiro, com tantas carências para suprir [nestes territórios] e soubemos agora que foi alvo de uma espécie de governamentalização, retirado de quem aqui pode decidir e sabe quais são as principais necessidades“, disse.

Segundo o dirigente social-democrata, esta é uma “preocupação dos autarcas, da AVIPG e do PSD, que o Governo deve explicar”. “Se não houvesse carências e o fundo não tivesse dinheiro, isto poderia ter alguma lógica, agora quando há dinheiro dos cidadãos e das empresas e muitas carências por suprir, é inacreditável que esse dinheiro não possa ser usado para aquilo que foi doado”, sublinhou.

Hugo Soares lamentou que, seis anos depois, continuem por resolver o ordenamento da floresta e a cobertura de rede móvel, que deixa a população com um sentimento de medo e insegurança, e a reconstrução das habitações destruídas.

“Não posso sair daqui satisfeito, quando ouvimos, ano após ano, as reivindicações do muito que há por fazer e recuperar nestes territórios”, disse.

O secretário-geral do PSD justificou a visita a Pedrógão Grande com a homenagem às vítimas e a necessidade de alertar o poder político para o que está por fazer, procurando que “a tragédia não se volte a repetir”.

Segundo informação disponibilizada no seu sítio na Internet, o Revita, criado pelo Governo, é “de âmbito social, com o objetivo de gerir os donativos entregues no âmbito da solidariedade demonstrada, em estreita articulação” com aqueles três municípios. Aderiram ao Fundo Revita 66 entidades, com donativos em dinheiro, bens e prestação de serviços.

Os donativos em dinheiro ascendem a 5.446.296,31 euros”, refere o 19.º relatório do fundo, de junho de 2022 (o último disponível ‘online’), explicando que, “atendendo à dimensão das responsabilidades assumidas”, o Ministério da Solidariedade e Segurança Social “reforçou o financiamento do Fundo Revita em 2.500.000 euros, que acrescem ao valor mencionado”.

Neste relatório, lê-se ainda que o fundo tinha “o montante de 1.396.431,09 euros, registado em caixa e depósitos bancários”, relativos a “donativos em dinheiro recebidos até 30 de junho de 2022”, o mesmo valor do mês de março anterior.

Em maio, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), que integra, entre outros municípios, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, opôs-se à “nacionalização” do Revita.

“O facto de a Direção-Geral do Orçamento pretender alocar para a esfera do Estado um fundo humanitário e de natureza privada não é mais do que uma nacionalização dos donativos dados por pessoas e entidades após aqueles incêndios”, disse à agência Lusa Paulo Batista Santos, membro do Conselho de Gestão do Fundo Revita em representação daquelas Câmaras e 1.º secretário executivo da CIMRL.

Líder do PSD diz que tragédia de Pedrógão Grande não pode ser esquecida

O presidente do PSD considerou este sábado que o “país não pode esquecer” os incêndios que deflagraram em Pedrógão Grande, e provocaram a morte de 66 pessoas.

Numa publicação na rede social Twitter, Luís Montenegro endereça a sua “mais profunda solidariedade às vítimas e famílias de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera”. “Assinalam-se hoje seis anos e o país não pode esquecer”, salienta o social-democrata.

“Não há ano que passe que nos faça esquecer a tragédia dos incêndios”, diz Costa

Também o primeiro-ministro evocou este sábado a memória das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, em 2017, indicando que uma homenagem acontecerá em data a escolher pela autarquia.

Não há ano que passe que nos faça esquecer a tragédia dos incêndios de 2017. Curvemo-nos perante a memória das vítimas e expressemos sempre respeito pela dor das famílias”, afirma o primeiro-ministro num conjunto de mensagens divulgadas no Twitter em que recorda a tragédia que provocou a morte de 66 pessoas.

O primeiro-ministro aponta igualmente que “a memória deve acima de tudo reanimar a determinação de prosseguir o trabalho de reforma estrutural da floresta e de recordar o dever de todos” prevenir o risco de incêndio.

António Costa refere-se ainda ao memorial de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, da autoria do arquiteto Souto Moura, que foi aberto ao público na quinta-feira, sem cerimónia oficial de inauguração.

“Concluída esta semana a obra projetada por Eduardo Souto Moura, em data a escolher pela Câmara Municipal e de acordo com as famílias, aí devemos homenagear permanentemente os que perdemos”, salientou o chefe de Governo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Consumo dos portugueses cai para níveis abaixo do pré-pandemia

Estudo da Kantar revela que em 2022 o consumo dos lares ficou 2% abaixo dos níveis pré-pandemia. Há mais idas às compras e as marcas próprias estão a atingir máximos históricos.

A inflação está a mudar os hábitos de consumo dos portugueses e a reeditar alguns padrões de compra dos tempos da troika. No ano passado, o consumo dos lares ficou 2% abaixo dos níveis pré-pandemia. Há mais idas às compras e as marcas próprias estão a atingir máximos históricos. Veja o vídeo.

http://videos.sapo.pt/wHtZzmg8RjvtYSsde9sR

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DBRS mantém triplo A do BEI e FEI

  • ECO
  • 17 Junho 2023

A agência de notação financeira canadiana DBRS manteve o rating do Banco Europeu de Investimento e do Fundo Europeu de Investimento em AAA, com perspetiva "estável". 

A agência de notação financeira canadiana DBRS manteve o rating do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do Fundo Europeu de Investimento (FEI) em AAA, com perspetiva “estável”.

Em comunicado divulgado na sexta-feira, a DBRS confirmou o rating de emitente a longo prazo do BEI em AAA e o rating de emitente a curto prazo em R-1 (high). A perspetiva em ambas as classificações é “estável”.

A agência canadiana justifica a decisão com a “resiliência” da instituição face aos riscos desencadeados pelos “ventos contrários da pandemia de Covid-19” e da subida dos preços da energia e da inflação na sequência da invasão russa à Ucrânia.

Por outro lado, a DBRS destaca que o BEI “foi um pilar da resposta da União Europeia à Covid”, apoiando as pequenas e médias empresas, bem como as empresas do setor público e está também “a contribuir para uma importante iniciativa de soberania da UE”, através do REPowerEU. Além disso, está ainda a fornecer pacotes de apoio direto à Ucrânia.

Num outro comunicado divulgado na sexta-feira, a DBRS confirma ainda o rating de emitente a longo prazo do FEI em AAA e o rating de emitente a curto prazo em R-1 (high). Também neste âmbito, a perspetiva em ambas as classificações é “estável”.

A agência sublinha que a decisão é sustentada “pela credibilidade dos seus principais acionistas e pela credibilidade do seu compromisso de apoiar o Fundo, se necessário”. Já a perspetiva como “estável” reflete “a resiliência do Fundo a riscos negativos como resultado dos seus sólidos fundamentos institucionais e financeiros”, bem como a “sua maior importância estratégica para os seus principais acionistas” e “o fortalecimento contínuo da cooperação operacional com o BEI”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alfaiate vai ter mais seis milhões para controlar PRR

Estrutura de Missão Recuperar Portugal terá 6 milhões para implementar sistema de recolha e tratamento de dados e para desenvolver mais módulos de suporte ao seu sistema de acompanhamento.

A Estrutura de Missão Recuperar Portugal vai poder gastar mais seis milhões de euros na gestão e monitorização do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). De acordo com duas portarias publicadas esta sexta-feira em Diário da República a entidade liderada por Fernando Alfaiate, é autorizada a assumir, entre 2023 e 2026, encargos para implementar um sistema de recolha e tratamento de dados e desenvolver mais módulos de suporte ao seu sistema de acompanhamento e monitorização.

“Fica a Estrutura de Missão Recuperar Portugal autorizada a assumir e a reprogramar os encargos relativos ao contrato de aquisição de bolsa de horas para o desenvolvimento de mais módulos de suporte ao Sistema de Acompanhamento e Monitorização da Estrutura de Missão Recuperar Portugal”, pode ler-se na portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República. Uma aquisição que “terá um encargo total de 2.767.440 euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, perfazendo o total de 3.403.951,20 euros”, acrescenta. Sendo que este ano poderá gastar 1,09 milhões de euros, o ano em que está prevista a maior despesa que será suportada pelo Orçamento do Estado, “competindo atualmente à Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros a condução dos procedimentos contratuais”.

Por outro lado, a entidade que acompanha e implementa o PRR também fica “autorizada a assumir os encargos relativos ao contrato de aquisição de serviços para o desenvolvimento e implementação do sistema de recolha e tratamento de dados (SRTD), até ao montante global de 2.220.000 euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor”, ou seja, 2,73 milhões de euros, determina a outra portaria. Da mesma forma os encargos orçamentais serão suportados pelo OE entre 2023 e 2026. Para este ano está prevista uma despesa de 678,22 mil euros, mas será no próximo ano que esta será maior (790,11 mil euros).

Como as despesas vão ser feitas em mais de um ano, “a repartição dos encargos decorrentes da execução do contrato a celebrar não pode exceder, em cada ano económico, os valores” definidos, mas o montante fixado em cada ano pode ser acrescido do saldo apurado no ano anterior.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Números da economia demoram tempo a chegar “ao bolso das famílias”, diz Marcelo

  • Lusa
  • 17 Junho 2023

Chefe de Estado defende que o país vive uma "dupla realidade", onde os números gerais da economia apontados como muito bons demoram tempo a chegar "ao bolso das famílias".

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa defendeu esta sexta-feira que o país vive uma “dupla realidade”, onde os números gerais da economia apontados como muito bons demoram tempo a chegar “ao bolso das famílias”.

Isto são os números gerais, mas a projeção dos números nas famílias demora tempo (…) porque os juros para a habitação e para crédito ao consumo ainda estão elevados“, realçou o chefe de Estado, em declarações aos jornalistas no Seixal, Setúbal.

Marcelo Rebelo de Sousa reagia aos dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal (BdP), que prevê que a economia portuguesa vai crescer 2,7% este ano e 2,4% em 2024, revendo em altas as projeções para o PIB.

O BdP vê também uma melhoria do saldo orçamental mais rápida do que o Governo, apontando para um défice de 0,1% este ano, seguido de um excedente de 0,2% a partir de 2024.

Para o Presidente da República, o crescimento poderá até ser superior.

No entanto, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que os resultados levam tempo a chegar aos portugueses, lembrando que a inflação “ainda é calculada em 5,2% para este ano”. “[A inflação] Ainda é, em termos de certos bens, sobretudo alimentares, um custo apreciável e uma pressão apreciável no rendimento dos que têm menos”, frisou.

“Portanto, há aqui uma dupla realidade, em que de um lado se diz que isto está muito bom e do outro se diz não está tão bem assim”, concluiu.

No “Boletim Económico” de julho, apresentado esta sexta-feira, em Lisboa, pelo governador do supervisor bancário, Mário Centeno, as projeções para o crescimento da atividade foram melhoradas face aos 1,8% para este ano e 2% para 2024 e 2025 esperados em março.

“A economia portuguesa deverá crescer 2,7% em 2023, 2,4% em 2024 e 2,3% em 2025″, pode ler-se no relatório. O regulador está, assim, mais otimista do que o Governo, que prevê um crescimento de 1,8% este ano e de 2% em 2024.

Após um défice de 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, o BdP prevê uma redução para 0,1% em 2023 e excedentes de 0,2% nos anos seguintes.

A previsão da instituição liderada pelo ex-ministro das Finanças — que pela primeira vez em democracia alcançou um excedente orçamental — revela-se mais otimista do que a do Governo, que considera para 2023 a manutenção do défice no valor de 2022 e uma ligeira melhoria para um défice de 0,2% e 0,1% em 2024 e 2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo promete 31 novos centros de saúde com fundos do PRR

O segundo aviso para candidaturas a financiamento no âmbito do PRR foi publicado na sexta-feira, pelo que projetos podem agora ser submetidos pelas autarquias e demais entidades beneficiárias.

O Ministério da Saúde promete construir 31 novos centros de saúde e requalificar outros 176 com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O aviso para candidaturas a financiamento no âmbito dos fundos europeus foi publicado na sexta-feira, pelo que projetos podem agora ser submetidos pelas autarquias e demais entidades beneficiárias.

Os 31 novos centros de saúde juntam-se aos 52 projetos de novas construções aprovados no primeiro aviso do PRR, lançado em julho de 2022, e que estão já a ser implementados no terreno”, adianta a tutela liderada por Manuel Pizarro, em comunicado, divulgado este sábado.

O Governo tenciona construir 100 novos centros de saúde até 2026, sendo que para tal estão agora “publicados e/ou aprovados um total de mais de 120 milhões de euros para novas construções”, o equivalente a 81% da dotação total prevista.

Já aos 176 centros de saúde que serão requalificados estes juntar-se-ão aos 132 projetos já aprovados. “No total, o PRR permitirá renovar ou adaptar 326 instalações de saúde, que vão prestar melhores cuidados de saúde em proximidade, com instalações renovadas e adaptadas em termos de eficiência energética, acessibilidade, segurança e conforto, entre outras dimensões relevantes”, sublinha o Executivo. Neste âmbito e com este aviso, para efeitos de remodelações já estão “publicados e/ou aprovados 102 milhões de euros”, o que representa 65% do valor total inscrito para o efeito.

Numa altura em que há cerca de 1,7 milhão de portugueses sem médico de família, o reforço dos cuidados de saúde primários tem como objetivo reduzir a pressão exercida nas urgências hospitalares. As requalificações e construções dos centros de saúde visam proporcionar “melhores instalações tanto para os profissionais como para os utentes”, bem como dotar estas unidades de “novos equipamentos, que permitem maior capacidade de resolução das necessidades da população, nomeadamente na realização de exames e análises”, realça o Ministério da Saúde. No próximo mês, 300 médicos de família vão iniciar funções, na sequência do concurso onde foram abertas mais de 900 vagas.

Paralelamente, o Executivo está ainda a apostar na criação de mais Unidades de Saúde Familiar do tipo B. Até ao final deste mês, estão a decorrer as negociações com os sindicatos médicos, sendo que até agora não há avanços no que respeita às grelhas salariais e ao regime de dedicação plena. Os sindicatos admitem endurecer as formas de luta, sendo que a contestação poderá passar por uma greve no verão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa faz escala imprevista em Budapeste para assistir à final da Liga Europa ao lado de Orbán

  • ECO
  • 16 Junho 2023

Primeiro-ministro fez paragem em Budapeste para assistir à final entre Sevilha e Roma. Costa queria dar um abraço a José Mourinho, português que treina a equipa italiana.

O primeiro-ministro fez uma paragem em Budapeste para assistir à final da Liga Europa que colocou frente a frente Sevilha e Roma, a 31 de maio, quando estava a caminho da II Cimeira da Comunidade Política Europeia, que se realizou em Chisinau, na Moldova, avança o Observador (acesso pago). Ao lado de António Costa estava sentado o seu homólogo húngaro, Viktor Orbán, na tribuna de honra.

A deslocação não constava na agenda pública do chefe de Governo. Questionado sobre o motivo da viagem e também sobre as razões para a participação no encontro não ter sido pública, o gabinete de António Costa não respondeu. O primeiro-ministro viajou diretamente de Lisboa para Budapeste, tendo chegado uns minutos atrasado ao jogo onde o esperava Viktor Orbán.

Entretanto, o Presidente da República confirmou, em declarações à RTP, que teve conhecimento prévio da paragem de António Costa em Budapeste para assistir à final da Liga Europa. “O primeiro-ministro ia para uma reunião internacional e entendeu que devia dar um abraço a José Mourinho“, treinador português atualmente no Roma, explicou Marcelo Rebelo de Sousa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.