Wall Street abre em terreno misto após economia entrar em recessão técnica

Índice industrial Dow Jones abriu em ligeira baixa, contrariando subidas do S&P 500 e do Nasdaq. Sessão começou minutos após saber-se que economia entrou em recessão técnica.

Wall Street arrancou em terreno misto a sessão desta quinta-feira. O mercado norte-americano abriu portas minutos depois de se saber que a economia entrou em recessão técnica.

O índice tecnológico Nasdaq abriu a subir 0,55%, para 12.499,81 pontos. O índice S&P 500 começou o dia a somar 0,3%, para 4.153,06 pontos. Em sentido contrário, a praça industrial Dow Jones arrancou a sessão a perder 0,03%, para 32.958,13 pontos.

O PIB dos Estados Unidos registou uma contração de 0,6% no segundo trimestre face ao mesmo período de 2021. O desempenho, ainda assim, foi menos negativo do que inicialmente anunciado: na primeira estimativa, divulgada no fim de julho, o recuo do PIB entre abril e junho era de 0,9%, segundo o Departamento do Comércio.

Por ter recuado dois trimestres consecutivos, a economia norte-americana entrou em recessão técnica. O cenário, no entanto, tem sido afastado pela administração norte-americana e por vários economistas, que consideram que a economia não está necessariamente em recessão, tendo outros indicadores mais favoráveis, como a taxa de desemprego, que se mantém muito baixa.

No primeiro trimestre, o PIB norte-americano tinha registado uma contração de 1,6%.

Os investidores também estão à espera do discurso de sexta-feira de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed na sigla original). A intervenção está agendada para as 15 horas de Lisboa e poderá haver novidades sobre o início da retirada dos estímulos à economia norte-americana.

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Coldplay anunciam quarto concerto em Coimbra. “Nunca houve tanta procura para um evento em Portugal”

  • Lusa
  • 25 Agosto 2022

Presidente da Ticketline admite que procura por bilhetes para os concertos de Coldplay, em Portugal, está em níveis históricos. Coldplay juntam quarto concerto em Coimbra a 21 de maio de 2023.

A presidente executiva da plataforma Ticketline, Ana Ribeiro, disse esta quinta-feira à Lusa que a procura por bilhetes para os concertos de Coldplay em Portugal está a atingir um nível histórico, sem precedentes no país.

“É inédito em Portugal, nunca houve tanta procura para um evento em Portugal!”, escreveu Ana Ribeiro, numa curta mensagem enviada à Lusa, depois de questionada sobre se havia registo de procura semelhante em casos anteriores.

Antes das 10h00 desta quinta-feira, momento em que foram postos à venda os bilhetes para o concerto de 17 de maio de 2023 de Coldplay no Estádio Cidade de Coimbra, já havia filas online e em lojas físicas. Depois das 12h00, na Ticketline, havia uma indicação acima de 450 mil senhas para comprar um bilhete especificamente para os concertos dos britânicos.

A plataforma de bilheteira da FNAC estava indisponível, depois de várias tentativas de acesso pela Lusa, e a See Tickets, para onde encaminha o ‘site’ da promotora Everything is New, dava uma resposta de tráfego “muito intenso”, colocando os utilizadores também em fila de espera.

Depois de anunciarem uma primeira data em 17 de maio, já foram entretanto revelados mais dois concertos, nos dias 18 e 20 de maio de 2023, também no Estádio Cidade de Coimbra. Adicionalmente, os Coldplay juntaram um quarto concerto no Estádio Cidade de Coimbra, a 21 de maio de 2023, com os bilhetes já à venda, revelou esta quinta-feira a promotora Everything is New na rede social Instagram.

A promotora alerta que apenas são válidos bilhetes vendidos em pontos oficiais, e que “não são reembolsáveis nem disponíveis para troca”. O preço dos bilhetes varia entre os 65 euros e os 150 euros, mais taxas, passando por 85 euros no relvado do Estádio Cidade de Coimbra.

A digressão europeia dos Coldplay de 2023 arranca em Portugal, com três concertos em Coimbra, seguindo por Espanha, Itália, Suíça, Dinamarca, Suécia e Países, além de incluir espetáculos no Reino Unido, em Manchester e Cardiff, onde já estão a ser também marcadas datas adicionais.

Criados em janeiro de 1998, em Londres, os Coldplay assinaram o primeiro contrato discográfico um ano depois, quando já estavam a abrir para bandas como Catatonia e a passar na Radio 1 da BBC. A banda lançou o primeiro disco, intitulado Parachutes, em 2000, ano em que fizeram a primeira digressão em nome próprio, apenas no Reino Unido, onde esgotaram a totalidade das datas.

Desde então, já lançaram mais oito discos de estúdio e passaram múltiplas vezes por Portugal, desde o festival Paredes de Coura em 2000 até 2012, no Estádio do Dragão, no Porto.

Na semana passada, a banda divulgou o videoclip do tema Humankind, que incluía imagens de Coimbra e de outras cidades europeias, como Barcelona, Milão, Manchester, Copenhaga, Zurique e Amesterdão. Humankind é um dos temas do álbum mais recente dos Coldplay, Music of the Spheres, editado em 2021 e que dá nome à atual digressão mundial do grupo.

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Governo anuncia fim da máscara obrigatória nos transportes públicos, “Ubers” e farmácias

  • Joana Abrantes Gomes
  • 25 Agosto 2022

A ministra da Saúde anunciou o fim do uso de máscara em transportes públicos, táxis, "Ubers" e aviões, bem como em farmácias. Situação de alerta pela Covid-19 prolongada até 30 de setembro.

O uso de máscara em transportes públicos, táxis, aviões, “Ubers” e farmácias vai deixar de ser obrigatório, anunciou esta quinta-feira a ministra da Saúde, Marta Temido, numa conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.

Há uma “tendência estável de casos” de Covid-19 e condições para acabar com o uso obrigatório de proteção nestas situações, embora este se mantenha no caso dos lares e dos estabelecimentos que prestem cuidados de saúde, explicou a governante.

Marta Temido ressalvou, contudo, que a dispensa do uso de máscara em transportes públicos e farmácias “não invalida que em cada momento as pessoas devam fazer essa avaliação e proteger-se se assim for o caso”.

Na resolução do Conselho de Ministros, o Governo justifica a decisão tendo em conta “o desenvolvimento positivo da situação epidemiológica”, considerando oportuno, como tal, “avançar na eliminação de mais medidas restritivas, assegurando sempre a proporcionalidade destas às circunstâncias da infeção que se verificam em cada momento e independentemente da necessidade da sua modelação futura, designadamente em função da sazonalidade”.

Ainda assim, o Governo prolongou até 30 de setembro a situação de alerta no território nacional continental devido à pandemia.

(Notícia atualizada às 14h53)

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Região de Leiria com melhor taxa de execução de fundos europeus do Programa Operacional do Centro

Região de Leiria regista no 1.º semestre de 2022 a melhor taxa de execução de fundos europeus do Programa Operacional do Centro. Assim como o maior fundo per capita.

A Região de Leiria é a que regista a maior taxa de execução de fundos europeus do Programa Operacional do Centro, com 64,6%, avança, em comunicado, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL). Assim como é a que apresenta, no final do mês de junho, “o maior fundo per capita (1.236 euros) devido, na sua maioria, às aprovações dos sistemas de incentivos às empresas”, adianta ainda a CIMRL, apoiada no último boletim mensal publicado pelo Programa Operacional do Centro – Centro 2020.

“No âmbito do designado Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial (PDCT) da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, até 30/06/2022, foram aprovadas 194 operações, com mais de 40 milhões de euros de fundo comunitário atribuídos, que corresponde a uma taxa de execução de 62,2%, conforme o último boletim mensal publicado pelo Programa Operacional do Centro – Centro 2020″, divulga, na mesma nota a CIMRL.

Leiria destaca-se igualmente por dispor da maior taxa de execução da Região Centro, com 64,6% (mais 8 pontos percentuais que a média do Centro), a que corresponde o valor global de fundos aprovados de 364,1 milhões de euros.

Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria

Ainda de acordo com a CIMRL, “na distribuição das aprovações regionalizáveis por NUTS III [Nomenclatura de Unidade Territorial], verifica-se que, no final do mês de junho, a Região de Leiria é a que apresenta maior fundo per capita (1.236 euros) devido, na sua maioria, às aprovações dos sistemas de incentivos às empresas”. O que, para a CIMRL, vem “confirmar a dinâmica empresarial da Região de Leiria”.

Já na componente da territorialização dos fundos, que reúne os fundos aprovados através dos vários sistemas de financiamento a entidades públicas e privadas, “Leiria destaca-se igualmente por dispor da maior taxa de execução da Região Centro, com 64,6% (mais 8 pontos percentuais que a média do Centro), a que corresponde o valor global de fundos aprovados de 364,1 milhões de euros”.

No que concerne ao investimento empresarial, as regiões de Leiria e de Aveiro são aquelas que contam com um maior fundo aprovado (26% e 23%, respetivamente), representando apenas o sistema de incentivos aprovado para as empresas o montante 207,8 milhões de euros, no âmbito do Portugal 2020, frisa ainda a CIMRL.

Ao nível do critério “investimentos municipais”, a comunidade afirma ainda que o Programa Centro 2020 aprovou até ao final de junho deste ano, no território da Região de Leiria, “192 candidaturas de iniciativa municipal, que representam um investimento total de 140,6 milhões de euros e um fundo aprovado de 91,1 milhões de euros”.

Integram a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Leiria, Figueiró dos Vinhos, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós, um território com uma população residente de cerca de 290 mil habitantes, de acordo com os Censos 2021.

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Banco de Fomento já enviou a Centeno pedido de avaliação de idoneidade dos novos gestores

Comissão de Auditoria do Banco Português de Fomento (BPF) já enviou ao Banco de Portugal documentos que permitem começar avaliação de fit & proper dos novos nomes para o Conselho de Administração.

A Comissão de Auditoria do Banco de Fomento já enviou para o Banco de Portugal a documentação para dar início ao processo de fit & proper do novo Conselho de Administração da instituição, apurou o ECO. O board terá Celeste Hagatong como presidente do Conselho de Administração e Ana Carvalho como presidente executiva.

Foi há pouco mais de um mês que o Ministério da Economia anunciou a escolha destes novos nomes, que ocupam, atualmente, os cargos de presidente e administradora executiva da seguradora de crédito Cosec, respetivamente.

Mas a escolha das gestoras ainda tem de passar pela avaliação de idoneidade do Banco de Portugal, um processo de avaliação e pela intervenção da Comissão de Auditoria do Banco Português de Fomento, “para, no respeito escrupuloso pelos procedimentos em vigor, a nomeação ser efetuada em assembleia geral assim que estiverem criadas as condições para tal”, explicou o ministro da Economia na altura.

O dossiê estava nas mãos da comissão de auditoria do Banco de Fomento, tinha confirmado a própria ao ECO na semana passada. Mas, entretanto, a documentação já foi enviada para o supervisor liderado por Mário Centeno, um passo essencial para que os novos nomes assumam a liderança da instituição.

Celeste Hagatong irá ocupar um cargo que está vago desde sempre, porque a contratação de Vítor Fernandes nunca chegou a acontecer dado o seu envolvimento na Operação Cartão Vermelho – o Ministério Público alega que o antigo administrador do Novo Banco terá favorecido Luís Filipe Vieira na dívida de 54 milhões de euros da Imosteps, nomeadamente ao dar informações sobre o processo de venda da dívida –, apesar de até ter passado pelo crivo do Banco de Portugal. Ana Carvalho irá substituir a atual CEO, Beatriz Freitas, que também acumula as funções de presidente do Conselho de Administração.

No final de julho, o ministro António Costa Silva explicava que Beatriz Freitas iria “terminar o seu mandato” e que “os restantes membros da Comissão executiva do Banco” – Tiago Simões de Almeida, Rui Dias e Susana Bernardo – “se mantêm em funções”.

O ECO contactou o Banco de Portugal, que não avançou mais detalhes, estando a aguardar esclarecimentos por parte do Banco de Fomento.

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LeYa, a proposta da NERVO para esta Feira do Livro

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  • 25 Agosto 2022

NERVO é a agência responsável pela criatividade da Praça LeYa na Feira do Livro. A componente visual e a identidade deste espaço assentam no conceito "seja qual for a escolha, Leya".

Para representar a versatilidade literária proporcionada pela LeYa aos seus leitores, a NERVO, em estreita colaboração com a marca, criou o conceito “Seja qual for a escolha, LeYa”, que comunica com o público-alvo como se este estivesse inserido na história que escolheu ler. Seja ela qual for…

"Mais do que comunicar apenas a diversidade literária que a LeYa oferece, materializada na representação das diferentes pessoas que encontram na marca uma resposta para as suas escolhas, quisemos demonstrar que o conteúdo proporcionado pela marca tem a capacidade de envolver. Nas ilustrações criadas, o leitor assume um papel participativo, tornando-se parte da história que lê – através da sua caracterização e dos elementos que o envolvem, que surgem do suporte de leitura. Ler, independentemente do conteúdo, continua a ser a forma mais genuína de exercitar a mente e a imaginação, e é precisamente isso que queremos representar.”

Miguel Pires, Creative Partner da NERVO

Estas afirmações são sustentadas pela oferta da LeYa que, com as suas diferentes chancelas editoriais, tem a capacidade de dar resposta ao gosto de todos os adeptos da leitura.

Na Praça LeYa encontramos este conceito materializado nos pavilhões das editoras, no pavilhão das novas tecnologias, na zona de autores, na zona de checkout, no palco e em photocalls espalhados pelo recinto.

"Interessa-nos que este espaço seja funcional, comunique a marca, potencie o conceito e incentive à leitura. O foco são os suportes de leitura, e tudo o que desenvolvemos aponta neste sentido. Sejam quais forem as preferências dos leitores, queremos que descubram aqui o que vão querer ler de seguida.”

Tiago Tarracha, Managing Partner da NERVO

A LeYa tem a sua praça na Feira do Livro 2022 de 25 de agosto a 11 de setembro.

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Rúben Dias é a cara de campanha de roupa interior da Nike

O atleta português, defesa central e capitão do Manchester City, é o único jogador da Nike que pousou para esta campanha.

Rúben Dias protagoniza a campanha da linha outono/inverno de roupa interior da Nike, marca que patrocina o defesa central e capitão do Manchester City.

“É um prazer e uma honra fazer parte desta campanha global da Nike. Gosto muito desta linha de roupa interior, identifico-me com o estilo, e tenho a certeza que vai ser um sucesso comercial”, diz Rúben Dias, citado em comunicado.

Lançada hoje a nível mundial, com peças fabricadas com 75% de fibras recicladas, o atleta português é uma das caras principais da marca no mercado português e é também o único jogador da Nike que pousou para esta campanha.

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Banco de Fomento apoiou 1.600 empresas com 600 milhões no primeiro semestre

Cerca de 1.600 empresas que asseguram 57 mil postos de trabalho foram apoiadas pelo Banco de Fomento no primeiro semestre do ano com 600 milhões de euros em garantias e instrumentos de capital.

O Banco Português de Fomento (BPF) adianta que apoiou 1.600 empresas portuguesas no primeiro semestre, com um total de 600 milhões de euros, dos quais 556 milhões dizem respeito a financiamento garantido e outros 44,7 milhões a coinvestimento empresarial.

A instituição mobilizou 379 milhões de euros em garantias públicas através das linhas disponibilizadas pelo Estado, permitindo, com “os efeitos multiplicadores deste produto”, apoiar o acesso a financiamento de 556 milhões a cerca de 1.600 empresas que asseguram mais de 57 mil postos de trabalho.

Ao todo, o banco de fomento geria uma carteira de garantias em vigor no valor de mais de nove mil milhões de euros, em benefício de cerca de 85 mil empresas – o BPF foi um dos braços do Governo para apoiar o tecido empresarial durante e na saída da crise pandémica nos últimos dois anos. Estão ativos 15 instrumentos de garantia.

Em relação aos instrumentos de capital, a instituição aprovou 39 operações de capitalização em 37 empresas, que resultam num investimento total de 67,7 milhões de euros, dos quais 44,7 milhões foram alocados pelo BPF.

A expectativa é que o investimento nestas empresas apoie a criação ou manutenção de mais de mil empregos, adianta o banco.

Entre outros destaques, o BPF salienta ainda o lançamento três novos programas de investimento na primeira metade do ano, com uma dotação de 650 milhões de euros. Estes fundos visam a capitalização das empresas portuguesas, quer através do investimento ou coinvestimento direto em empresas, quer através de parcerias com sociedades de capital de risco.

Também dá conta de que já apoiou 46 empresas com instrumentos de dívida desde o início da sua atividade, por via de 49 operações de financiamento aprovado que ascenderam a quase 75 milhões de euros e que asseguraram 860 postos de trabalho. Isto enquanto se prepara para operacionalizar dois novos instrumentos com a dotação de 350 milhões de euros da parte do BPF para projetos na economia social e pequenos negócios.

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Espanha adotará mais medidas de poupança para levar a Bruxelas em setembro

  • Lusa
  • 25 Agosto 2022

O Governo espanhol está "a elaborar um plano de contingência" de poupança de energia mais alargado, que prevê que esteja pronto no final de setembro para apresentar à Comissão Europeia.

O Governo espanhol aprovará mais medidas de poupança de energia para levar um “plano de contingência” completo a Bruxelas no final de setembro, disse esta quinta-feira a ministra dos Transportes, Raquel Sánchez.

A ministra falava no Congresso dos Deputados de Espanha (parlamento) durante o debate do decreto-lei que contém as primeiras medidas de “poupança e eficiência energética em climatização”, com o objetivo de cumprir o corte de consumo em energia acordado entre os países da União Europeia (UE), e que já estão em vigor desde 10 de agosto.

Apesar de já estar em vigor, o decreto-lei, que impõe temperaturas mínimas e máximas ao ar condicionado e aquecimento em espaços públicos, culturais e comerciais tem de ser ratificado ou revogado pelo parlamento, votação que decorre esta quinta-feira, estando já assegurada a aprovação.

Na apresentação e defesa destas medidas, a ministra Raquel Sánchez disse que são apenas “o primeiro passo” e que o Governo espanhol está “a elaborar um plano de contingência” de poupança de energia mais alargado que prevê que esteja pronto no final de setembro para levar aos parceiros europeus, no âmbito do compromisso assumido em Bruxelas pelos países da UE de cortar 15% no consumo global, entre 01 de agosto e 31 de março, em relação à média dos últimos cinco anos.

O compromisso europeu nasceu perante a ameaça russa de cortar o fornecimento de gás aos países europeus e Espanha, menos dependente, como Portugal, do gás que vem da Rússia, assumiu o objetivo de cortar 7% no consumo.

As medidas com que Espanha já avançou estarão em vigor até 01 de novembro de 2023 e incluem também a obrigação de as montras das lojas estarem sem iluminação a partir das 22:00, regra que também e aplica aos edifícios públicos se a essa hora não estiverem a ser usados. Espaços climatizados que dão para a rua vão ter também de ter sistemas que mantenham as portas fechadas.

O caráter “impositivo” do decreto espanhol e a sua vigência para além do acordado com Bruxelas, que tem caráter voluntário, foi esta quinta-feira um dos alvos de crítica de partidos da oposição no parlamento espanhol.

O Governo liderado pelo socialista Pedro Sánchez voltou também a ser criticado por avançar com um decreto-lei – diploma que quando chega ao parlamento já está em vigor e só pode ser ratificado ou rejeitado, mas não alterado – sem dialogar previamente com os partidos, colocando-os “sob chantagem”, como disseram esta quinta-feira diversos deputados.

Também não houve diálogo com os empresários ou regiões autónomas, a quem compete aplicar boa parte das medidas de poupança de energia e garantir o seu cumprimento.

Por outro lado, o decreto-lei tem várias secções, todas justificadas como “medidas urgentes” para responder aos impactos da guerra na Ucrânia, que incluem também descontos em passes de transportes públicos e reforço de bolsas de estudo ou apoios a empresas da área dos transportes especialmente afetadas pela escalada dos preços dos combustíveis.

Também por causa deste aspeto, os partidos da oposição consideraram estar em causa uma chantagem do Governo porque o decreto-lei só pode ser aprovado ou rejeitado no seu conjunto.

O Governo prometeu transformar mais tarde o diploma num projeto-lei que permita alterações e acrescentos dos partidos e garantiu que o plano que vai levar a Bruxelas está a ser elaborado com propostas das empresas, grupos parlamentares e regiões.

O Governo espanhol é uma coligação do partido socialista (POSE) e da plataforma de esquerda Unidas Podemos que não tem maioria absoluta no Congresso dos Deputados, mas habituais parceiros parlamentares, ligados aos nacionalistas bascos ou galegos, entre outros, anunciaram votos a favor ou abstenções suficientes para garantir a validação do decreto. Mas na generalidade, todos apelaram ao Governo para dialogar mais.

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Imobiliário comercial com 600 milhões de investimento até junho

Logística e hotéis foram os segmentos responsáveis pelas maiores fatias dos resultados alcançados, com cerca de 200 milhões de euros de investimento cada um.

O mercado imobiliário comercial fechou o primeiro semestre com 600 milhões de euros de volume de investimento, um aumento de 19% face ao mesmo período do ano passado, mostram os dados da consultora Savills. Logística e hotéis foram os segmentos responsáveis pelas maiores fatias dos resultados alcançados, com cerca de 200 milhões de euros de investimento cada um.

O primeiro semestre “ficou marcado por uma evolução a duas velocidades”, diz a consultora, em comunicado enviado esta quinta-feira. No primeiro trimestre houve um “incremento do consumo pós-pandemia”, mas o cenário mudou no segundo trimestre devido à guerra na Ucrânia. “A subida da inflação, alavancada por fatores externos, veio alterar as regras do jogo, levando o BCE a aumentar as taxas de juro“.

Assim, no segundo trimestre, alcançou-se o patamar dos 391 milhões de euros, 62% acima do mesmo período de 2021, e recuperando da quebra de 21% registada no primeiro trimestre. Os segmentos de Logística e Hotéis foram responsáveis por 65% do volume de investimento no primeiro semestre.

No segmento logístico foram registadas nove transações, num total aproximado de 200 milhões de euros. Aqui, destaque para o fundo logístico lançado pela Aquila Capital no início do ano, com um volume de investimento de 1,5 mil milhões de euros e para a compra de dois ativos pela Bedrock Capital e Europi Property Group (EPG).

Por sua vez, no segmento de Hotéis, foram fechadas oito transações, num montante total de 197 milhões de euros, diz a Savills. A consultora destaca a venda do Hotel Pestana Blue Alvor à Azora como a maior transação do setor hoteleiro, no valor de 75 milhões de euros.

O “e-commerce e o crescente interesse em modernizar o parque logístico nacional têm impactado positivamente o segmento logístico”, que tem registado uma “performance consistente de aumento dos volumes de absorção e dos projetos em pipeline“, lê-se. Já o setor de hotéis foi alavancado pelo bom desempenho do turismo a partir do quarto trimestre de 2021, atraindo principalmente investidores internacionais e nacionais.

Os dados da Savills mostram que o investimento estrangeiro continua a ser dominante no mercado nacional, com 77% de market share, com capital proveniente de países como Espanha, Alemanha, Suíça e China a ser alocado às maiores transações.

O mercado de escritórios “já superou o período pandémico, vendo cada vez mais reforçada a importância dos espaços de escritórios”. As empresas estão a apostar na mudança ou expansão de instalações como ações integradas nas suas estratégias ESG. Os ocupantes internacionais que se deslocam ou expandem a sua atividade para o mercado nacional têm reconhecido em Portugal sólidos fundamentos de mercado.

O setor de retalho “observou comportamentos distintos” no primeiro semestre. No primeiro trimestre, os “planos de expansão dos operadores mantiveram-se estáveis, após um período de contenção provocado pela pandemia”. Contudo, a guerra na Ucrânia, o aumento da inflação e as ruturas nas cadeias de abastecimento “trouxeram uma nova realidade, conduzindo à adoção de estratégias mais conservadoras“.

Paulo Silva, diretor-geral da Savills Portugal, afirma que “a confiança dos investidores em relação às perspetivas económicas atuais irá influenciar a dinâmica do mercado” e que “os dois últimos trimestres de 2022 vão elevar o volume de investimento por via da conclusão da venda de portefólios e ativos de peso”.

O responsável nota ainda que “o mercado de investimento nacional continua a beneficiar dos fortes fundamentos de mercado que sustentam uma procura ativa alavancada por elevados níveis de liquidez“.

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Há duas portuguesas nos prémios europeus de energia sustentável

Os Prémios Europeus de Energia Sustentável (EUSEW2022) da Comissão Europeia reconhecem personalidades e projetos na área da energia sustentável.

duas portuguesas nomeadas nos Prémios Europeus de Energia Sustentável (EUSEW2022) da Comissão Europeia, que reconhecem personalidades e projetos na área da energia sustentável. Andreia Melo Carreiro (Innovation & Energy Advisor da Cleanwatts) e a investigadora Carla Silva Gonçalves estão nomeadas em “Women in Energy” e “Young Energy Trailblazer”, respetivamente. As nomeações estão a votação no site da Comissão Europeia.

Andreia Melo Carreiro concorre na categoria “Women in Energy” com Apostolina Tsaltampsi, presidente da primeira comunidade que apoia líderes mulheres na transição para a energia verde na Grécia, e Brita Schaffmeister, CEO da Dutch Marine Energy Centre (DMEC), uma ONG que visa acelerar soluções para a energia marinha.

Andreia Melo Carreiro

Cofundadora da Kinergy, empresa criada nos Açores, em 2022, para acelerar a transição energética em ilhas, Andreia Melo Carreiro colabora com a Comissão Europeia enquanto especialista externa. Foi adjunta do Secretário de Estado da Energia no XXII Governo Constitucional, tendo participado no desenvolvimento da legislação base do Setor Elétrico Nacional. Dirigiu o programa de Eficiência de Recursos na Administração Pública (ECO.AP) e desenvolveu os programas de incentivo ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com especial destaque na Componente C13 – Eficiência Energética em Edifícios.

Atualmente, integra a equipa da Cleanwatts enquanto Strategic Projects, Innovation & Energy Policy Advisor e é membro dos Future Energy Leader Portugal da APE – Associação Portuguesa da Energia onde participou na criação da iniciativa Women Energy Portugal.

Carla Silva Gonçalves

Carla Silva Gonçalves foi nomeada para “Young Energy Trailblazer”, categoria onde concorre com a romena Timea Farkas (que está a desenvolver programas para melhorar a eficiência energética nas PME) e a francesa Marie Jeanmougin (a desenvolver trabalho na área da eficiência energética na renovação de edifícios).

Investigadora em matemática aplicada, com uma pós-graduação no INESC TEC no Porto, onde trabalha, Carla Silva Gonçalves está atualmente focada no projeto Smart4RES, financiado pelo programa europeu Horizon 2020, onde está a trabalhar dados para melhorar as previsões da geração de energia renovável. Em 2021, o protótipo deste projeto foi um dos cinco finalistas no  EIT Jumpstarter 2021.

Os finalistas foram selecionados para as categorias Innovation, Local Energy Action, Woman in Energy e Young Energy Trailblazer

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Putin destaca aumento das receitas do gás e petróleo apesar das sanções

  • ECO
  • 25 Agosto 2022

O presidente russo assinala que "as receitas do petróleo e do gás estão a crescer". O número de vítimas mortais do ataque à estação ferroviária, perto de Dnipro, subiu para 25.

Vladimir Putin disse hoje que apesar dos problemas que os “detratores e invejosos” tentam criar, o orçamento do país “está a avançar a um ritmo adequado”. Depois de uma reunião com um responsável orçamental, o presidente russo assinalou que “as receitas do petróleo e do gás estão a crescer, e o mais satisfatório é que também as receitas não petrolíferas e de gás estão a aumentar”.

O número de mortos num ataque lançado na quarta-feira pelas forças russas contra uma estação ferroviária na região de Dnipropetrovsk, na Ucrânia, subiu para 25, de acordo com o jornal ucraniano The Kyiv Independent. De acordo com o chefe adjunto do gabinete do Presidente ucraniano, quatro comboios incendiaram-se, sendo que duas crianças foram mortas no ataque.

“A estação de Chaplino é a nossa dor hoje. A partir deste momento, há 22 mortos, cinco deles queimados no carro. Um adolescente de 11 anos morreu, um míssil russo destruiu a sua casa”, escreveu Zelensky na plataforma Telegram, ainda na noite de quarta-feira. De acordo com o chefe de Estado, as operações de busca e salvamento na estação ferroviária continuarão.

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