Energia e BCP impulsionam PSI em dia de ganhos na Europa

As principais bolsas europeias registaram ganhos de mais de 1% nesta sessão. Praça lisboeta também ficou em terreno positivo, com a ajuda da EDP e do BCP.

A bolsa nacional fechou a primeira sessão da semana em alta, acompanhando o sentimento positivo vivido nas congéneres europeias, onde se registaram valorizações de mais de 1%. Em Lisboa, são as cotadas da energia, a par com o BCP, que suportam o desempenho do principal índice de referência nacional.

Na Europa, o dia foi positivo: o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, subiu 1%. O alemão DAX valorizou 1,4%, o francês CAC 40 avançou 1,2%, o espanhol IBEX-35 ganhou 1,3% e o britânico FTSE 100 somou 1,1%.

Por cá, o PSI ganhou 0,82% para os 6.273,37 pontos. Apenas quatro das 15 cotadas do índice de referência português desvalorizaram na sessão desta segunda-feira, enquanto uma — a Corticeira Amorim — permaneceu inalterada e as restantes ficaram em terreno positivo.

Nos ganhos, destaque para as cotadas do setor da energia. A Greenvolt subiu 3,88% para os 7,50 euros, enquanto a EDP Renováveis ganhou 1,36% para os 23,11 euros e a casa-mãe EDP avançou 1,29% para os 4,72 euros.

Greenvolt sobe quase 4%

A impulsionar o índice de referência nacional ficou também o BCP, que subiu 2,57% para os 0,1953 euros, e a Mota-Engil, que somou 2,30% para os 1,33 euros.

Já nas perdas encontra-se a Sonae, que recuou 0,63% para os 1,10 euros, e a Jerónimo Martins, que desvalorizou 0,11% para os 18,92 euros.

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Hotelaria quer monitorização dos balanços das empresas através do Banco de Fomento

  • Lusa
  • 6 Junho 2022

Bernardo Trindade aponta a necessidade de se monitorizar "a qualidade dos balanços das empresas turísticas".

O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Bernardo Trindade, defendeu esta segunda-feira, em Lisboa, ser necessário monitorizar a qualidade dos balanços das empresas turísticas, através do Banco de Fomento “para fazer a economia singrar”.

“Temos referido a necessidade de monitorizarmos a qualidade dos balanços das empresas turísticas. A AHP está disponível, mas existem hoje instrumentos de política pública, como o Banco de Fomento, para olhar para a capitalização das empresas”, apontou Bernardo Trindade, numa conferência de imprensa, em Lisboa.

Para este responsável, só com empresas mais sólidas é possível cumprir o objetivo de “através do turismo, fazer a economia singrar”.

Fazendo um balanço sobre os apoios públicos adotados durante a crise pandémica, Bernardo Trindade notou ainda que, no período em causa, os hotéis estiveram “amputados de receitas” e que, sem estes apoios, teria sido “uma tragédia sem precedentes”.

Ainda assim, as contas das empresas “ficaram piores”, diminuindo a sua capacidade de investimento na recuperação dos hotéis, sendo agora necessário proceder à monitorização da sua capitalização.

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Catarina Avelar é a nova associada coordenadora da SPS

A promoção de Catarina Avelar a associada coordenadora da SPS está enquadrada na "reestruturação estratégica de gestão definida para 2022".

A SPS Advogados nomeou a advogada Catarina Avelar como associada coordenadora. Segundo o escritório, esta promoção está enquadrada na “reestruturação estratégica de gestão definida para 2022”.

“A SPS Advogados aposta numa política de desenvolvimento de carreira, na qual reconhece o trabalho e dedicação dos seus advogados, desenvolvido ao longo de vários anos, contribuindo para a coesão da sua estrutura”, refere o escritório.

Catarina Avelar tem 15 anos de experiência profissional desenvolvida em diversas áreas do direito e integrou a SPS Advogados em 2015, altura a partir da qual aprofundou domínio nas áreas do Direito Bancário e Financeiro, Direito Comercial, Direito Imobiliário e Direito Civil, com destaque em Contencioso e Insolvência onde adquiriu vasta experiência.

“A SPS Advogados mantém o foco no crescimento através da qualidade e serviços cada vez mais customizados, promovido pelo espírito de equipa de todos os seus profissionais. O trabalho de cada um conta para um só objetivo e resultado final”, concluíram.

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Portway interpõe providência cautelar contra greve de 7 meses

  • Lusa
  • 6 Junho 2022

A empresa esclarece que “a providência cautelar interposta pela Portway deve-se à desproporcionalidade da greve, de sete meses

A Portway interpôs uma providência cautelar contra a greve de sete meses convocada pelo STTAMP, que foi parcialmente aceite, estando marcada audiência no tribunal para dia 13, onde será decidida suspensão ou manutenção da greve, disse o sindicato à Lusa.

Os trabalhadores da Portway iniciaram em 1 de junho uma greve, que se vai prolongar até 31 de dezembro, exigindo a adesão ao Acordo da Empresa (AE), depois de o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) ter lamentado a “irredutibilidade” da empresa de assistência em terra nos aeroportos.

Em declarações à Lusa, Catarina Silva, do STTAMP, explicou que o sindicato foi notificado da providência cautelar, onde, disse, a empresa alega insuficiência de serviços mínimos durante a greve. Assim, uma vez que a providência cautelar foi apenas parcialmente aceite, a greve não está suspensa e ficou marcada para 13 de junho uma audiência, no Palácio da Justiça do Porto, onde será decidida a manutenção ou não da paralisação de trabalhadores de assistência em terra em aeroportos.

Em 6 de maio, num comunicado enviado à Lusa, que dava conta da convocação da greve, o STTAMP indicou que, no seguimento dos pedidos de adesão ao AE, que foram recusados pela administração da Portway, solicitou a intervenção da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) para uma tentativa de reconciliação.

Segundo o STTAMP, ainda em sede de mediação na DGERT, a Portway começou por apresentar serviços mínimos que o sindicato entendeu “exagerados”, mas depois acabou por não pedir serviços mínimos, alegando “fraca representatividade do sindicato na empresa”. Para Catarina Silva, a medida levada a cabo pela empresa representa “um atentado à liberdade do direito à greve dos trabalhadores nunca antes visto”, que “roça a má-fé”.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da Portway esclareceu que “a providência cautelar interposta pela Portway deve-se à desproporcionalidade da greve, de sete meses, numa atividade com tanto impacto na economia e na vida das pessoas”. A Portway opera nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Beja e, segundo a sua página na internet, tem mais de 80 companhias aéreas como clientes.

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EY promove 16 novos partners em Portugal, Angola e Moçambique

A decisão insere-se num movimento mais amplo, que se traduziu na promoção de 830 novos partners na organização, a nível global, o maior número de sempre.

A EY promoveu 16 novos partners em Portugal, Angola e Moçambique, que iniciarão as novas funções já a partir de 1 de julho. A decisão insere-se num movimento mais amplo, que se traduziu na promoção de 830 novos partners na organização, a nível global, o maior número de sempre. Dos 16 novos partners, quatro integram a área de tax, três a de strategy and transactions e outros três a de consultoria. Há ainda três novos nomes na área de FSO e um na de assurance.

“É com as pessoas, e com o talento que põem ao serviço da organização e da comunidade, num constante exercício de inteligência, vontade e empenho, que somos capazes de materializar o nosso propósito e de contribuir para ‘construir um mundo de negócios melhor’. 16 profissionais de mão-cheia ascendem hoje à posição de partners da EY Portugal, Angola e Moçambique. Que nesta posição de liderança, à qual ascenderam por mérito na escada da carreira profissional que estão a fazer, possam ser exemplo e inspiração para os que, como eles, encaram o futuro de frente, com ambição e com esperança”, refere João Alves, country managing partner da EY Portugal, em comunicado.

Dos 830 novos partners, a nível global, 35% são mulheres, um número recorde para a consultora. Em termos geográficos, as Américas distinguiram-se como a região com o maior número de promoções (341), seguidas pela Europa, Médio Oriente, Índia e África (EMEIA), com 290, e pela Ásia-Pacífico, com 199.

Por linha de serviço, assurance é a área responsável por um terço dos novos partners (270), dos quais 220 integram a área de auditoria. Seguiu-se a Consultoria, com 205, tax com 189, e strategy and transactions, com 145. Adicionalmente, há 21 novos partners no apoio ao negócio (2%).

“Parabéns a todos os novos partners da EY em todo o mundo por esta conquista excecional. Cada um deles atingiu esse marco em circunstâncias difíceis, o que é uma prova da sua liderança e compromisso com os valores da EY. O sucesso da EY é possibilitado por esses diversos líderes e a sua promoção é o resultado da sua dedicação aos clientes, equipas e ao propósito da EY de construir um mundo de negócios melhor”, afirma Carmine Di Sibio, presidente e CEO da EY Global.

“Estou incrivelmente orgulhoso de comemorar as conquistas de todos os 830 novos partners da EY em todo o mundo. A EY está focada no desenvolvimento da próxima geração de líderes transformadores e em capacitar as pessoas da EY para construírem as carreiras que desejam. Este grupo de novos partners trará a sua experiência e competências diversas para atender melhor os clientes da EY, ao mesmo tempo que permanecerá focado na ambição mais ampla da EY de criar valor de longo prazo para todos”, acrescenta também Trent Henry, vice-presidente da EY Global – Talent.

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Hotéis na Madeira, Açores e Algarve esperam superar receitas de 2019 no verão

Hotelaria está com taxas de ocupação entre os 40% e os 59% para o verão. Setor espera superar números de 2019 nas ilhas e no Algarve.

A hotelaria está com boas perspetivas para o verão. O setor está com taxas de ocupação entre os 40% e os 59% para os meses mais quentes do ano, sobretudo nos hotéis localizados nas ilhas e no Algarve. O inquérito mais recente feito pela Associação de Hotelaria de Portugal (AHP) indica que o mercado nacional vai continuar a liderar, seguido do espanhol e do francês. Para a totalidade do ano, a maioria dos players do setor acredita que será possível no final de 2022 ou início de 2023 alcançar os números registados em 2019, naquele que foi um ano recorde para o turismo nacional.

Num verão que será marcado por reservas last minute, ou seja, em cima da hora, e ainda com possibilidade de cancelamento, o setor hoteleiro aponta para taxas de ocupação entre os 40% e os 59% em julho, mas também em agosto e setembro.

Ainda assim, o Centro é a região “que tem perspetivas menos otimistas em termos de reservas”, explicou a CEO da AHP, Cristina Siza Vieira, esta segunda-feira, numa apresentação aos jornalistas. “Atingiremos os resultados de 2019, com exceção do Centro, que estima que a taxa de ocupação em 2022 seja pior do que em 2019, ainda que igual à de 2021”, notou a responsável.

Em termos de nacionalidades, os portugueses continuam a ter um papel de peso e a marcar presença no top 3 para 80% dos inquiridos pela AHP. Atrás aparecem os turistas espanhóis e franceses, deixando o Reino Unido fora do top 3.

Quanto ao preço médio, “embora a média nacional face a 2019 seja o mesmo preço médio, nos Açores, Madeira, Algarve e Alentejo vamos suplantar o preço médio de 2019“, disse Cristina Siza Vieira, ressalvando que o Centro vai igualar o preço médio de 2019. “O que se sacrificou mais na pandemia não foi tanto o preço médio. Houve uma maior quebra na taxa de ocupação do que no preço médio”, explicou a responsável.

Relativamente às receitas, “sem grandes surpresas”, a associação espera “igualar as receitas alcançadas em 2019”, com a Madeira, os Açores e o Algarve com uma “expectativa de superarem as receitas médias de 2019”, indicam os dados da AHP. “Face a 2021, a única região que se destaca pela negativa é o Centro”, notou a CEO.

Páscoa com taxas de ocupação superiores a 81%

Os dados da Páscoa já estão fechados e o inquérito da AHP revela que a taxa de ocupação média entre 11 e 18 de abril se fixou entre os 81% e os 90% a nível nacional, sendo ainda mais elevada (91% a 100%) na região da Madeira, Lisboa, Algarve e Norte. O Centro foi a região estrela na Páscoa e a Madeira “foi a campeã em termos de taxa de ocupação”, disse Cristina Siza Vieira.

Naquele período, o preço médio nacional ficou entre os 121 euros e 140 euros, enquanto Lisboa, Algarve e Alentejo tiveram um preço médio superior. A estada média fixou-se em 2,6 noites, sendo superior nos Açores, Madeira e Algarve. Para 82% dos inquiridos, o mercado nacional foi o principal mercado emissor, seguido pelo mercado espanhol.

“Relativamente a 2019, já atingimos uma taxa de ocupação igual no mesmo período em 2019”, disse a CEO da associação. “O preço médio por quarto foi melhor, mas não muito melhor do que em 2021. Relativamente a 2019, atingimos o preço médio por quarto que tínhamos atingido em 2019″, notou.

Retoma deverá acontecer no final de 2022 ou início de 2023

Se em 2020 apenas 1% dos inquiridos da AHP acreditava que a retoma (isto é, o regresso aos números de 2019) ia acontecer no segundo semestre de 2021, em 2021 já se contavam 36% dos inquiridos que acreditavam num retomar da atividade apenas no segundo semestre de 2022.

Neste inquérito, 47% dos inquiridos apontam para o mesmo. “O grosso (…) considera que no segundo semestre de 2022 conseguiremos recuperar o ano de 2019”, disse Cristina Siza Vieira, durante a apresentação.

Perspetivas de retoma a níveis de 2019.

O inquérito da AHP revela ainda que a subida da inflação e a escassez de mão-de-obra são os principais fatores apontados como constrangimentos pelo setor. A isto soma-se a instabilidade geopolítica, isto é, a guerra na Ucrânia.

(Notícia atualizada às 16h28 com mais informação)

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Gasóleo e gasolina invertem papéis. Agora a gasolina está acima do “preço eficiente”

Considerados os descontos concedidos pelas bombas de combustíveis, tanto a gasolina como o gasóleo estiveram abaixo do chamado "preço eficiente", acrescenta o regulador.

O regulador da energia informa que a gasolina, na semana passada, apresentou um preço médio de venda ao público acima do preço eficiente, enquanto o gasóleo se situou abaixo. Isto representa uma inversão em relação às conclusões do primeiro relatório, que notavam um preço do gasóleo acima do eficiente e o da gasolina abaixo do mesmo.

“Relativamente à semana anterior verificou-se que a média dos Preços de Venda ao Público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 0,8 cent/l [cêntimos por litro] acima do Preço Eficiente no caso da gasolina 95 simples e 0,2 cent/l abaixo no caso do gasóleo simples”, lê-se no comunicado que a A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) envia semanalmente com esta análise.

O Preço Eficiente é um preço médio semanal determinado pela ERSE e resulta da soma dos preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e dos respetivos fretes marítimos, a logística primária. Nesta última parcela incluem-se as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos.

O preço eficiente calculado para a semana de 30 de maio a 5 de junho, no caso da gasolina, situou-se nos 2,09 euros, enquanto o preço no pórtico (preço médio reportado pelo operadores de postos de abastecimento de venda ao público) foi de 2,098 euros e o preço com descontos de 2,057 euros. O gasóleo registou um preço eficiente de 1,875 euros nessa mesma semana, no pórtico de 1,872 euros e com descontos de 1,794 euros.

A ERSE, além do preço da venda ao público, também faz a análise com base nos preços com descontos, ou seja, os preços comunicados pelos postos de combustível incorporando os descontos por estes praticados, como é o caso dos cartões frota.

No que respeita aos Preços com Descontos, publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), a gasolina 95 simples apresentou um desvio de -1,6% face ao Preço Eficiente e o gasóleo simples -4,5%. Em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, 3,3 cent/l e 8,0 cent/l abaixo dos Preços Eficientes, respetivamente.

Para a semana de 6 a 12 de junho, o Preço Eficiente antes de impostos é de 1,328 euros por litro para a gasolina 95 simples e de 1,278 euros por litro para o gasóleo simples. Após impostos, o Preço Eficiente fica nos 2,203 euros por litro e nos 1,985 euros por litro, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, respetivamente.

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Elon Musk ameaça rasgar acordo de compra do Twitter

Advogados do patrão da Tesla enviaram carta ao Twitter acusando a empresa de não facultar a informação exigida por Elon Musk. Acordo está no fio da navalha.

O negócio da compra do Twitter por Elon Musk está preso por um fio. De acordo com o Financial Times, os advogados do patrão da Tesla escreveram uma carta ao Conselho de Administração da rede social ameaçando rasgar o acordo assinado em abril.

Elon Musk tem exigido que a empresa comprove a alegação de que o número de bots na plataforma – isto é, contas automatizadas – é inferior a 5% do total de utilizadores “monetizáveis” da rede social. O empresário não acredita nisso e já no mês passado tinha anunciado a “suspensão” do negócio até ser prestada esta informação.

“Com base no comportamento do Twitter até à data, e a mais recente correspondência da empresa em particular, o Sr. Musk acredita que a empresa está ativamente a resistir e a impedir o seu direito à informação (e as respetivas obrigações) ao abrigo do acordo”, lê-se na missiva, citada pelo jornal britânico.

Os advogados alegam ainda que tal representa “uma violação clara das obrigações do Twitter” e que, por isso, Musk “reserva todos os direitos que resultarem disso, incluindo o direito de não consumar a transação e o direito de terminar o acordo”.

O jornal contactou o Twitter para obter uma reação, sem sucesso. As ações da empresa estavam a cair cerca de 4% ao início da sessão desta segunda-feira em Wall Street.

Em abril, a imprensa internacional noticiou que o acordo entre Musk e a administração do Twitter prevê que o empresário possa abandonar o negócio pagando ao Twitter uma taxa de mil milhões de dólares – e vice-versa – em certas circunstâncias. Neste caso em particular, é Musk que acusa a empresa de violar o acordo.

Há que recordar também que, desde a primeira hora, o mercado raramente acreditou que a operação se irá concretizar. O acordo de Musk pressupõe o pagamento de 54,2 dólares por cada ação da empresa, valor que, na bolsa, apenas foi superado por um curto período no final de abril.

Desde então, os títulos do Twitter já afundaram mais de 25%, cotando em cerca de 38,52 dólares. Mesmo no cenário em que Musk efetiva a compra do Twitter, se os termos se mantivessem os mesmos, tal significaria que o empresário estaria a pagar um prémio de quase 16 dólares por cada ação – um cenário que é cada vez mais improvável.

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“Não precisamos de mais leis para a corrupção”, diz presidente do Tribunal de Contas

  • Lusa
  • 6 Junho 2022

José Tavares realçou, porém, que tal convicção “não quer dizer que as leis não possam ser aperfeiçoadas”.

O presidente do Tribunal de Contas (TdC), José Tavares, considerou esta segunda-feira que Portugal tem legislação suficiente contra a corrupção e que a criação de uma grande quantidade de leis pode “criar confusão”. “Acho que não precisamos de mais leis para o fenómeno da corrupção, as leis que temos são suficientes, só precisamos de aplicar bem e de ter instituições que funcionem da forma mais célere possível no sentido dessa aplicação. Haver muitas leis também cria confusão e retira clareza”, explicou o presidente do TdC.

Em declarações aos jornalistas num encontro informal realizado na sede do tribunal, em Lisboa, a propósito da apresentação do relatório do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), José Tavares realçou, porém, que tal convicção “não quer dizer que as leis não possam ser aperfeiçoadas”, embora tenha defendido que, no seu entender, há “tudo aquilo que é necessário para prevenir o fenómeno da corrupção” na ordem jurídica portuguesa atual.

O procurador-geral adjunto Orlando Romano, que integra também o CPC, salientou que, apesar de ser necessário acompanhar a “evolução permanente” da sociedade, importa assegurar igualmente uma maior estabilidade a nível legislativo.

“A alteração permanente de leis cria uma instabilidade muito grande. Se estivermos sempre a alterar e não cobrarmos de aplicar devidamente estamos a ir num mau sentido. Não podemos estar sempre a mudar as regras. Não há leis imutáveis, mas não deve haver leis que estejam permanentemente em alteração”, disse o magistrado, acrescentando: “São precisas leis claras. O mais relevante é conseguirmos um ponto de equilíbrio entre a estabilidade e não pararmos”.

Simultaneamente, Orlando Romano relativizou um eventual agravamento das penas para a criminalidade ligada à corrupção, assumindo que equiparar as penas a crimes como homicídio poderia até ser tido como inconstitucional. “Se puníssemos a corrupção com pena igual aos homicídios seria até inconstitucional. A corrupção é grave, mas dentro do seu patamar e a proteção da vida está num patamar mais alto. A repressão tem um papel importante na prevenção, mas nunca terá um papel completo. A sanção não resolve tudo”, sentenciou.

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Brisa fecha acordo com credores da Brisal com perdão de dívida de 350 milhões

Acordo de viabilização da concessionária da A17 inclui perdão de 60% da dívida garantida. Grupo liderado por Pires de Lima contrata financiamento de 183 milhões na Allianz para reestruturar passivo.

A Brisa acabou de fechar um acordo de viabilização da concessionária da Litoral Centro (Brisal) com os maiores credores que determina um perdão na ordem dos 350 milhões de euros, correspondendo a um haircut de mais de 60% da dívida garantida da empresa. O contrato foi celebrado no mês passado e inclui ainda um empréstimo obrigacionista até 183,5 milhões de euros subscrito pela Allianz Global Investors, a título de refinanciamento do passivo, de acordo com os documentos publicados no portal Citius na semana passada.

Este novo financiamento vai ajudar a pagar um montante de 225 milhões de euros (correspondendo a apenas 40% da dívida garantida) aos seis credores aderentes e ainda ao BCP e CaixaBI, por causa das cauções emitidas em 2006 de 5,5 milhões e que serão canceladas no âmbito deste acordo.

Além do empréstimo da Allianz, a Brisa assegurou outros 50,9 milhões de euros em prestações acessórias à Brisal, enquanto a própria concessionária da A17 também dispõe de dinheiro em caixa para se avançar com a operação.

Com este acordo de viabilização, já sancionado pelo Governo, a Brisa mantém-se no controlo da Brisal (detém 70%), ao contrário do que sucedeu com a concessão Douro Litoral (AEDL), cujas ações passaram para os credores no ano passado, tal como estava previsto no acordo de princípio assinado em 2019 para resolver as disputas entre os dois lados.

A Brisal está em incumprimento desde 2012, estando reconhecidos à data de hoje créditos de mais de 840 milhões de euros. Cerca 575 milhões de euros correspondem a créditos garantidos de seis entidades que fecharam agora o acordo com a concessionária e a Brisa: a Emeral Arboretum Designated Activity Company (201 milhões de euros), o Deutsche Bank (197 milhões), a Cross Ocean (115,8 milhões), a JPMorgan Securities (26 milhões), a The Governor and Company of the Bank of Ireland (18,8 milhões) e a SC Lowy P.I. (11 milhões). Com o acordo, cada um destes credores só irá receber cerca 40%.

A Brisa assegura que a implementação da reestruturação e refinanciamento é “essencial” para manutenção da atividade e para a viabilização económica da Brisal, que fechou 2021 com prejuízos de 20 milhões de euros (“revelador das dificuldades vividas”, diz a empresa) e uma situação patrimonial negativa de 440 milhões.

Caso contrário, sem um acordo para reestruturar a pesada dívida, a concessionária da A17 estaria a caminho da falência e de uma situação “manifestamente mais desfavorável” para os credores. Segundo argumenta a Brisa, a insolvência poderia implicar a rescisão do contrato de concessão, pelo que a Brisal deixaria de poder exercer a sua atividade. Nesse cenário, a concessionária seria apenas titular de bens e direitos suscetíveis de alienação para ressarcir os credores no montante de aproximadamente 6,3 mil euros. Na prática, só teria dinheiro para pagar menos de 1% da dívida garantida, estima.

A comissão de negociação criada em 2020 pelo Governo para resolver a situação financeira da Brisal já deu parecer favorável a toda esta operação financeira, sendo que os secretários de Estado das Infraestruturas e do Tesouro já aprovaram o relatório desta comissão por despachos emitidos a 20 e 22 de maio, respetivamente.

Além dos credores garantidos, também os credores subordinados (prestações acessórias de 259 milhões de euros) vão ser afetados por este acordo, com um perdão de dívida a atingir os 70%, o equivalente a 180 milhões de euros.

A Brisa é a mais penalizada: as prestações acessórias de 181 milhões de euros sofrem um haircut de 127 milhões de euros.

Por sua vez, o BCP, que assegura a nova caução, vê as prestações acessórias de 25 milhões de euros cortadas para 7,7 milhões, enquanto as prestações acessórias da SMLN – Concessionárias Rodoviárias de Portugal reduzem-se de 51 milhões para 15 milhões.

Contactada pelo ECO, a Brisa não comenta “uma operação que ainda não está definitiva”.

(Notícia atualizada às 18h15 com reação da Brisa)

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Wall Street em alta com otimismo face à China

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Junho 2022

O Governo chinês suspendeu a proibição sobre as apps da Didi Global, que existia desde julho de 2021, alimentando o otimismo dos investidores nos EUA.

Depois do balanço negativo na semana passada, as principais bolsas norte-americanas arrancaram esta segunda-feira em alta, impulsionadas pelas ações de tecnológicas chinesas cotadas nos EUA, com as quais os investidores estão mais otimistas face à flexibilização das restrições à Covid-19 na segunda maior economia do mundo e um alívio das medidas regulatórias.

Neste contexto, o índice de referência em Wall Street, S&P 500, valoriza 1,02% para 4.150,52 pontos, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,57% para 33.085,61 pontos. O tecnológico Nasdaq regista os maiores ganhos, ao subir 1,62% para 12.207,14 pontos.

Com o alívio de restrições pandémicas nas cidades chinesas de Pequim e Xangai, que enfrentaram um surto de Covid-19 nas últimas semanas, as bolsas da China abriram em terreno positivo, o que aumentou o sentimento dos investidores para comprar ações de cotadas chinesas nos Estados Unidos. A Didi Global, por exemplo, sobe 0,52%, para 2,72 dólares, depois do anúncio de que poderá voltar a ter a sua app nas lojas digitais a partir da próxima semana.

Na tecnologia, destaca-se também a Apple, que avança 1,39%, a Tesla, com ganhos de 1,58%, e a Alphabet, “casa-mãe” da Google, que sobe 3%.

A semana passada foi novamente marcada por fortes quedas nos principais índices dos EUA, com os investidores a digerirem, no final da semana, os dados relativos ao mercado laboral, que indicam que foram criados 390 mil postos de trabalho em maio, excluindo o setor agrícola.

Estes números superaram as expectativas dos analistas, agravando os receios de que a economia norte-americana continue em “sobreaquecimento”, apesar de a Reserva Federal já ter começado a subir as taxas de juro, dando força à tese de que poderá ser necessária uma política monetária mais agressiva para conter a inflação.

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Cruzeiro “Caminho Marítimo de Santiago” faz escala em Peniche e Ria de Aveiro

Cruzeiro inaugural da iniciativa “Caminho Marítimo de Santiago em Portugal”, que termina a 13 de junho, em Santiago de Compostela, fez escala nas estações náuticas de Peniche e da Ria de Aveiro.

As estações náuticas de Peniche e da Ria de Aveiro serviram de cenário para as embarcações que estão a participar no cruzeiro “Caminho Marítimo de Santiago em Portugal”. A visita à caravela Vera Cruz – réplica das antigas embarcações usadas pelos portugueses nos Descobrimentos – foi uma das outras atrações que estive em destaque por estes dias.

O cruzeiro inaugural da iniciativa “Caminho Marítimo de Santiago em Portugal”, que arrancou, no final de maio, em Vila Real de Santo António, termina a 13 de junho, em Santiago de Compostela. Durante 17 dias, os participantes no evento efetuam paragens em nove portos portugueses e três galegos, tendo feito, por estes dias, escala nas estações náuticas de Náuticas de Peniche e da Ria de Aveiro.

Este cruzeiro pretende recriar, na costa portuguesa, a viagem da “Barca de Pedra” que, no ano 40 da Era Cristã, terá transportado o corpo de São Tiago desde Jaffa, hoje em Israel, até Campus Stella, na Galiza”, descreve o Turismo Centro de Portugal numa nota enviada às redações.

A caravela Vera Cruz considerada a estrela do cruzeiro, ancorou no Porto Bacalhoeiro, em Ílhavo, com a presença de João Campolargo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, e Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal. As restantes embarcações ficaram divididas entre o Porto de Pesca Costeira e os cais ROM/Neptune e AVELA.

Em paralelo, o Cais Criativo da Costa Nova teve patente uma mostra alusiva às seis estações náuticas da Ria de Aveiro: Ílhavo, Aveiro, Ovar, Murtosa, Estarreja e Vagos, assim como do patrocinador Águas do Centro de Portugal.

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