PIB da Zona Euro cresce 0,2% no primeiro trimestre

A economia europeia resistiu, para já, ao efeito da guerra e ainda cresceu 0,2% em cadeia no primeiro trimestre. Em termos homólogos o crescimento do PIB foi de 5%.

O PIB da Zona Euro desacelerou no arranque de 2022. Após ter crescido 0,3% em cadeia no quarto trimestre de 2021, a economia europeia cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2022, resistindo aos efeitos iniciais da invasão russa na Ucrânia, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira. Em termos homólogos, o PIB da Zona Euro (19 Estados-membros) cresceu 5%.

No conjunto dos 27 países da União Europeia, o PIB cresceu 0,4% em cadeia (face ao quarto trimestre) nos três primeiros meses do ano e expandiu 5,2% em termos homólogos. O Eurostat não detalha nesta estimativa rápida o que contribuiu ou não para este desempenho da economia europeia.

Portugal destaca-se pela positiva ao ser, entre os 11 Estados-membros (entre 29) para os quais há dados relativos ao primeiro trimestre, a economia com uma variação em cadeia (2,6%) e homóloga (11,9%) mais expressiva. A economia portuguesa surpreendeu face às previsões dos economistas, principalmente graças ao motor do consumo privado numa altura em que as restrições da pandemia foram sendo retiradas.

No “ranking” europeu, segue-se a Áustria com 2,5% em cadeia e 8,7% em termos homólogos e a Letónia com 2,1% e 5,6%. Porém, quando forem integrados os dados de mais Estados-membros, estas conclusões poderão ser diferentes.

Já em Itália (-0,2%) e na Suécia (-0,4%) houve uma contração da economia em cadeia e em França uma estagnação. Em termos homólogos, como seria de esperar por causa do impacto da pandemia no ano passado, todos os Estados-membros com dados disponíveis apresentaram um crescimento do PIB.

A 17 de maio o Eurostat irá divulgar dados mais completos sobre a evolução da economia europeia no primeiro trimestre de 2022.

(Notícia atualizada às 10h21 com mais informação)

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Nas notícias lá fora: Alemanha, Musk e Airbnb

  • ECO
  • 29 Abril 2022

Do embargo ao petróleo russo, passando pela economia francesa e indo até Elon Musk, conheça as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

Do embargo ao petróleo russo, passando pela economia francesa e pelas vendas de ações de Elon Musk, conheça as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

The Wall Street Journal

Alemanha abandona oposição a embargo ao petróleo russo

A Alemanha está pronta para parar de comprar petróleo russo, abrindo assim caminho a uma proibição às importações de petróleo da Rússia na União Europeia. Esta mudança de posição de Berlim, que era um dos principais opositores ao embargo ao petróleo russo, acontece depois de a Alemanha ter fechado um acordo com a Polónia para parar de importar petróleo de Moscovo através dos seus portos no Mar Báltico.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

BFM Business

Economia francesa estagna no primeiro trimestre

O PIB francês registou uma variação em cadeia de 0% no primeiro trimestre do ano, um desempenho que não era esperado pelos economistas e que está relacionado com uma quebra na procura interna, na ordem de 0,6%. O consenso da Reuters apontava para um crescimento de 0,3% no trimestre, depois do crescimento de 0,8% no último trimestre do ano passado, mas o resultado terá sido uma estagnação. O desempenho alimenta assim os receios de um cenário de “estagflação” na Zona Euro, um período caracterizado por inflação elevada e estagnação económica.

Leia a notícia completa na BFM Business (acesso livre/conteúdo em francês).

Bloomberg

Elon Musk vende quatro mil milhões de dólares em ações da Tesla

Elon Musk vendeu cerca de quatro mil milhões de dólares em ações da Tesla, depois de ter fechado um acordo para a compra do Twitter por 44 mil milhões de dólares. O dono da Tesla alienou 4,4 milhões de títulos em 26 e 27 de abril e os analistas e investidores suspeitam que Musk pode vir a precisar de vender mais ações da fabricante para assegurar a parcela de 21 mil milhões de dólares que vai despender do seu próprio bolso para comprar a rede social. Todavia, após a venda destes títulos, Musk afirma que “não há mais vendas da Tesla planeadas”.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

CNN News

Airbnb adotou definitivamente o teletrabalho
O Airbnb deu “luz verde” aos funcionários para que possam trabalhar à distância de de forma permanente e não vai baixar o salário a quem opte por países e cidades onde o custo de vida seja mais reduzido. A informação foi enviada num email aos trabalhadores, assinado pelo CEO e cofundador da plataforma, Brian Chesky.
Leia a notícia completa na CNN (acesso livre/conteúdo em inglês)

Reuters

Xangai alivia restrições para 12 milhões de habitantes
Cerca de 12 milhões de habitantes de Xangai, quase metade da população do centro financeiro da China, estão agora em áreas consideradas de menor risco para a Covid-19, o que significa que estão autorizadas a sair de casa, revelou o governo chinês esta sexta-feira. No início deste mês, toda a população desta cidade chinesa tinha sido colocada em confinamento, na sequência de um surto de SARS-CoV-2 e da política “Zero Covid” delineada pelo governo.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

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Inflação em Portugal dispara para 7,2% em abril, o valor mais alto dos últimos 29 anos

Variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor atinge valor mais elevado desde março de 1993. Preços dos produtos energéticos estão em máximos de maio de 1985.

A taxa de inflação em Portugal acelerou para 7,2% em abril, o valor mais elevado desde março de 1993 e um aumento de 1,9 pontos percentuais face a março, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este aumento é influenciado pelos produtos energéticos e alimentares não transformados.

Os dados indicam que o indicador de inflação subjacente (excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) continuou a acelerar em abril, passando de uma variação homóloga de 3,8% em março para 5% em abril, o registo mais elevado desde setembro de 1995.

Fonte: INEINE

A a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos foi de 26,7%, o “valor mais alto desde maio de 1985”, aponta o INE. Enquanto isso, o índice referente aos produtos alimentares não transformados apresentou uma variação de 9,5% (5,8% em março).

Comparando com março, o IPC teve uma variação de 2,2% (em março, a variação mensal foi 2,5%). “Estima-se uma variação média nos últimos doze meses de 2,8% (2,2% no mês anterior)”, refere o gabinete de estatísticas.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 7,4%, o valor mais elevado registado desde o início do IHPC, em 1996.

Estes valores são provisórios e os valores definitivos serão conhecidos a 11 de maio.

(Notícia atualizada às 10h05 com mais informação)

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PIB cresce 2,6% e supera previsões. Motor do consumo acelera no arranque de 2022

A economia portuguesa não só não contraiu no arranque de 2022 por causa da guerra como acelerou. O PIB cresceu 2,6% em cadeia e 11,9% em termos homólogos.

Após um crescimento de 4,9% em 2021 e apesar do impacto da guerra a partir do final de fevereiro, a economia portuguesa cresceu 2,6% em cadeia (face ao quarto trimestre) nos primeiros três meses deste ano, segundo a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos homólogos, o PIB avançou 11,9% uma vez que no primeiro trimestre de 2021 tinha contraído, assim como no primeiro trimestre de 2020.

O Governo conta com um crescimento do PIB de 4,9% no conjunto do ano, ficando 0,7% acima do nível pré-pandemia, em linha com o Banco de Portugal (4,9%) e o Conselho das Finanças Públicas (4,8%). Contudo, há instituições com previsões mais conservadoras, como é o caso do Fundo Monetário Internacional (FMI) que aponta para os 4%.

Foi o consumo privado a dar este impulso inesperado ao PIB durante o primeiro trimestre de 2022. “Comparando com o 4.º trimestre de 2021, o PIB aumentou 2,6% em volume (crescimento em cadeia de 1,7% no trimestre anterior), verificando-se um contributo mais positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB, em parte motivada pela aceleração do consumo privado, enquanto o contributo da procura externa líquida se manteve ligeiramente positivo”, explica o INE. Tal poderá ser explicado pela retirada gradual das restrições da pandemia.

Fonte: INE

Assim, ao contrário do esperado pela maioria dos economistas, que apontavam para uma travagem da economia no primeiro trimestre, o PIB português até acelerou face ao quarto trimestre de 2021 e superou todas as previsões.

“O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 11,9% no 1º trimestre de 2022 (5,9% no trimestre anterior)”, revela o gabinete de estatísticas, explicando que “a evolução em termos homólogos reflete em parte um efeito de base dado que, em janeiro e fevereiro de 2021, estiveram em vigor várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica“.

O INE detalha que o contributo da procura interna, onde se destaca o consumo privado, aumentou no primeiro trimestre para a variação homóloga do PIB. Quanto à procura externa líquida, também houve um maior contributo porque as importações desaceleraram e as exportações aceleraram, “refletindo a recuperação da atividade turística”.

Fonte: INE

“No 1º trimestre de 2022, a perda nos termos de troca foi mais intensa que nos três trimestres precedentes, em resultado do crescimento pronunciado do deflator das importações”, detalha ainda o INE.

Em reação a estes números, no debate do Orçamento do Estado para 2022 no Parlamento, o ministro das Finanças, Fernando Medina, sublinhou que a economia portuguesa, isolando o primeiro trimestre de 2022, está 3,1% acima do nível do primeiro trimestre de 2021. “Esta é a mensagem fortíssima de confiança que trabalhadores e empresas nos estão a dar”, disse Medina.

Siza Vieira diz que assim “as projeções de crescimento para este ano ficam mais credíveis”

O ex-ministro da Economia, que ocupou o cargo durante o primeiro trimestre deste ano, reagiu no LinkedIn aos números divulgados pelo INE, afirmando que esta é “uma excelente notícia em tempos de grande perturbação da situação internacional e de subida dos preços”. “Portugal voltou a crescer mais que a média europeia e as projeções de crescimento para este ano ficam mais credíveis“, defende Pedro Siza Vieira, que não foi reconduzido no terceiro Governo de António Costa.

Este crescimento do primeiro trimestre, apesar da incerteza do que acontecerá nos trimestres seguintes, dá mais confiança à previsão do Governo de 4,9% para crescimento anual do PIB português e, a continuar esta dinâmica, poderá levar a uma revisão em alta.

“Sobretudo, atingimos ainda durante esse trimestre o nível pre-pandemia, o que significa que tardamos apenas dois anos a recuperar da mais grave crise das últimas décadas”, assinala Siza Vieira, acrescentando que “com os dados do emprego muito positivos e o indicador de clima económico em abril também elevado, espero que estejam criadas condições para enfrentarmos da melhor maneira possível estes tempos conturbados“,

(Notícia atualizada às 13h40 com declarações do ex-ministro da Economia, Pedro Siza Vieira)

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Walk Talks. Como ter uma visão para a vida nos ajuda a ter um propósito

  • Trabalho
  • 29 Abril 2022

João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, falam-nos de como a visão pode ser combustível para a ação. Junte-se a esta caminhada semanal.

Ter uma visão na vida pessoal e no trabalho ajuda-nos a ter um propósito. E o mesmo vale para as empresas. Ter uma visão significa trazer algo de novo, mas não é sinónimo de fantasia, embora tenhamos que acreditar que é possível a sua concretização.

Visão é o combustível para a ação, lembram João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, que esta semana nos acompanham numa nova caminhada de reflexão.

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

http://videos.sapo.pt/Fm3WMeJrA2Oy92er0YPp

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Grupo Himo abre cowork em Setúbal. Investe um milhão em dois novos espaços em Aveiro e Lisboa

Braga, Cascais, Ericeira, Sines, Lagos e Évora estão entre as cidades na mira do grupo Himo para o nascimento de novos espaços de cowork.

O grupo Himo acaba de abrir um cowork em Setúbal e prepara-se para abrir dois novos Sitio em Aveiro e Lisboa. Só nestes três projetos o grupo, que faz gestão de uma rede de coworks e espaços de coliving, investiu cerca de 1,5 milhões de euros. Braga, Cascais, Ericeira, Sines, Lagos e Évora estão entre as cidades onde o grupo pretende investir em novos espaços.

“Estamos neste momento a iniciar as obras em dois novos espaços, um em Aveiro, com cerca de 1.000m2, e outro em Lisboa, com 2.400m2 que será o novo espaço da Fintech House, que está atualmente num outro edifício da rede e que já é uma referência no ecossistema das fintech a nível europeu”, adianta Miguel Ricardo, general manager da rede Sitio, do Grupo Himo, à Pessoas/ECO. “O investimento na reconversão destes dois espaços é de cerca de um milhão de euros”, acrescenta.

“No plano de crescimento temos cidades como Braga, Cascais, Ericeira, Sines, Lagos, Évora, entre outras. Quanto aos modelos de negócio para novos espaços ponderamos profit sharing, arrendamento ou sale and leaseback em que a marca Sitio, enquanto operador, garante a rentabilidade do investidor”, refere ainda o gestor.

Setúbal junta-se a rede de coworks

A rede Sitio é composta por 14 espaços de coworking (dez em Lisboa, três no Porto, um em Setúbal) e oito de coliving (todos em Lisboa). “O rápido crescimento da rede também se deve ao suporte das outras empresas do grupo Himo, em especial a Habita (mediadora imobiliária) na identificação de ativos imobiliários, Roots responsável pelo desenvolvimento e gestão de projetos e CMquadrado na construção”, explica o responsável.

Setúbal acolhe o mais recente Sitio a nascer na rede. “Setúbal tem um enorme potencial para ser das cidades que proporcionam um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional pois alia um importante tecido empresarial a uma posição estratégica entre a serra da Arrábida e o estuário do Sado que permite ótima qualidade de vida”, justifica Miguel Ricardo. “É também um ótimo local de trabalho para todos os que vivem a sul do Tejo e pretendem evitar o stress das deslocações para Lisboa.”

Neste espaço o grupo investiu 420 mil euros, tendo criado dois postos de trabalho diretos e vários indiretos, nomeadamente na cafetaria, lojas e serviços de suporte.

Composto por duas lojas, uma cafetaria — sob a gestão da Casa Borba, com produtos artesanais e café biológico — o Sitio de Setúbal tem quatro salas de reuniões e espaços de trabalho com capacidade para 120 pessoas, divididos entre escritórios e zonas com postos de trabalho dedicados ou flexíveis, para utilização por membros ou por clientes pontuais.

Os preços variam entre diárias de 15 euros para os postos de trabalho flexíveis e mensalidades entre 175 a 200 euros por posto em escritório ou secretária dedicada.

“O preço inclui o que consideramos necessário para que os nossos membros possam chegar, ligar o computador e começar a trabalhar. Entre os serviços incluídos estão internet de alta velocidade, acesso ao espaço 24/7, pacote de horas de utilização das salas de reuniões e utilização da copa onde são disponibilizados de forma gratuita fruta e café“, refere o gestor da rede.

Os membros do Sitio também têm acesso aos eventos em toda a rede e à possibilidade de trabalhar em qualquer um dos outros espaços. “Isto significa que um membro do Sitio Setúbal pode reunir com um cliente num dos espaços do Porto ou passar um dia a trabalhar a Lisboa”, destaca Miguel Ricardo.

Para o espaço em Setúbal, a gestora pretende ainda desenvolver eventos para a comunidade e parcerias que aumentem o bem estar no local de trabalho, como sessões de ioga, massagens, entre outras.

Pretende-se que o espaço seja um ecossistema entre freelancers, nómadas digitais, startups e PME com constantes sinergias entre membros. Toda esta atividade e networking também são cativantes para quem está em teletrabalho e que tem aqui uma alternativa a trabalhar no escritório ou em casa”, refere.

Miguel Ricardo diz-se “muito confiante” como a forma como o mercado está a evoluir e espera taxas de ocupação elevadas. “Esperamos alcançar ocupações entre 85% e 90% quando entrarmos em velocidade cruzeiro.”

Empresas procuram coworks

Com a revolução nos modelos de trabalho imposta pela pandemia, muitas empresas têm adotado modelos híbridos. Com parte dos trabalhadores no escritórios e muitos deles em situação de trabalho à distância tem vindo a ganhar tração o conceito de ‘terceiro espaço’. As empresas têm vindo a procurar os cowork da rede, para funcionar como terceiro escritório para os seus colaboradores?

“Tem sido cada vez mais uma realidade e uma forma de as empresas responderem às necessidades dos trabalhadores no contexto atual”, diz o managing director da rede Sitio sem mais detalhes.

Com o trabalho à distância muitas empresas também estão a aumentar a sua rede de contratação, não se limitando às zonas onde têm os seus escritórios. O Estado português tem ainda inclusive um plano para a criação de uma rede de coworks em zonas do interior do país.

“É uma boa iniciativa para o combate à desertificação do interior, no entanto criar espaços de coworking não chega, é preciso incentivar e dar condições a que as empresas se estabeleçam, criar uma comunidade e desenvolver uma rede entre os vários municípios para que o ecossistema seja sustentável”, alerta Miguel Ricardo.

“Estamos disponíveis para ajudar as autarquias a pensar e desenvolver os seus espaços de coworking, bem como formas de cativar empresas e de lhes proporcionar condições para que se desenvolvam.”

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Retirada de civis da fábrica de Azovstal falha

  • ECO
  • 29 Abril 2022

Estava prevista para esta sexta-feira uma operação de retirada ucranianos na cidade de Mariupol, mas apesar da participação da ONU os civis continuam dentro da fábrica Azovstal.

O Presidente da Ucrânia tinha anunciado para esta sexta-feira uma operação de retirada de civis ucranianos que se encontram nos subterrâneos da fábrica Azovstal, cercada pelas tropas russas na cidade portuária de Mariupol. Mas, apesar da expectativa criada pela presença em Kiev e Moscovo do Secretário-Geral da ONU, os civis continuam dentro da instalação fabril.

Pelo menos uma pessoa morreu e cerca de dez terão ficado feridas na sequência do ataque com mísseis em Kiev, pouco depois da reunião entre o Presidente ucraniano e o secretário-geral da ONU. Em reação a este bombardeamento, António Guterres, disse em entrevista à RTP, que ficou “chocado” com o sucedido, não por ter acontecido durante a sua vista, mas porque “é uma cidade sagrada quer para os ucranianos quer para os russos”.

Já Volodymyr Zelensky referiu que estes ataques “dizem muito sobre a atitude da Rússia para com instituições internacionais”.

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Economia francesa estagnou no primeiro trimestre

PIB francês registou variação em cadeia de 0% no primeiro trimestre do ano, aumentando os receios de um cenário de "estagflação" na Zona Euro.

O Produto Interno Bruto (PIB) francês registou uma variação em cadeia de 0% no primeiro trimestre do ano, um desempenho que não era esperado pelos economistas e que está relacionado com uma quebra na procura interna, na ordem de 0,6%.

O consenso da Reuters apontava para um crescimento de 0,3% no trimestre, depois do crescimento de 0,8% no último trimestre do ano passado, mas o resultado terá sido uma estagnação. O desempenho alimenta assim os receios de um cenário de “estagflação” na Zona Euro, um período caracterizado por inflação elevada e estagnação económica.

À semelhança da generalidade dos países Ocidentais, França também tem assistido a um acelerar da taxa de inflação. No entanto, a inflação francesa mantém-se abaixo da registada em países como Espanha e Alemanha: em abril, a taxa homóloga cifrou-se em 5,4%, contra os 5,1% no mês anterior.

A subida mais lenta estará relacionada com a maior preponderância da energia nuclear no país, ao contrário dos países mais dependentes do gás natural.

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Crescimento do PIB espanhol desacelera no primeiro trimestre para 0,3%

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

Crescimento da economia espanhola desacelerou quase dois pontos percentuais no primeiro trimestre do ano, para 0,3%, que compara com a subida de 2,2% no trimestre anterior.

O crescimento da economia espanhola desacelerou quase dois pontos percentuais no primeiro trimestre do ano, para 0,3%, depois de ter sido de 2,2% no trimestre anterior, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas espanhol (INE).

A instituição estima que o consumo das famílias diminuiu 3,7% no primeiro trimestre, em comparação com um crescimento de 1,5% no último trimestre de 2021.

Trata-se da primeira evolução negativa das despesas das famílias desde o primeiro trimestre de 2021 e o seu maior declínio desde o segundo trimestre de 2020, quando o confinamento provocado pela pandemia de Covid-19 provocaram uma diminuição do consumo das famílias em 20,4%.

Por outro lado, o crescimento anual do PIB (Produto Interno Bruto) acelerou quase um ponto percentual no primeiro trimestre, de 5,5% no último trimestre de 2021 para 6,4%, como resultado de uma maior contribuição do setor externo.

A procura externa contribuiu com 3,1 pontos para o PIB anual no primeiro trimestre, um valor 1,3 pontos superior ao do trimestre anterior, enquanto a procura interna contribuiu com 3,3 pontos, cinco décimos menos.

O INE adverte que futuras revisões destes dados provisórios para o primeiro trimestre poderão ser maiores do que o habitual devido ao atual contexto económico e a mudanças “abruptas”.

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Conversas com energia. A aula de Moedas contra o pessimismo

Moedas fala em tom descontraído com alunos do 11º ano sobre a importância da sustentabilidade energética. Nesta “aula” promovida pela Fundação EDP, o presidente de Lisboa faz apelos à nova geração.

Apresentando-se como um contador de histórias, foi assim que Carlos Moedas deu início à “aula” de abertura do programa “Conversas com Energia”, realizado esta quinta-feira pela Fundação EDP, no museu Maat. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) tomou palco no seio de um auditório onde duas frentes de alunos do Agrupamento de Escolas D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, se fitaram diretamente prontos para o debate. Contudo, no lugar do confronto, Moedas deixou antes uma mensagem solidária e de esperança para com as gerações mais novas.

Num ambiente marcado pela organização, mas também por um tom pessoal, Carlos Moedas considera que os jovens são hoje “inundados com o pessimismo”, em não menor parte pelas advertências e preocupações pelos seus pares. Em mensagem de solidariedade contra este pessimismo, Moedas invoca a era Obama para destacar que o período atual, em termos de tecnologia e na medicina, representa o melhor período existente na história do Homem, pelo que os jovens, num cenário hipotético, não iriam escolher outro período para viver.

Para o dirigente da CML “a pandemia aconteceu no momento certo” pois desde o aparecimento dum novo tipo de vacinas em 2014, “hoje não há vacina que não se consiga fazer para esta nova doença”, esclarece. Em seguida, Moedas passa o holofote para os mais jovens e admite que esta inovação é hoje representada pelas novas gerações.

Apontando o medo paralisador que considera ser incutido aos jovens de hoje, Moedas sublinha que existem formas de combater atualmente as mudanças climáticas sem ceder ao pânico, mas sublinha que para isso é preciso entender o que está em causa e arranjar soluções além das avançadas pela tecnologia, nomeadamente nos hábitos das pessoas.

O presidente da CML sublinha que pouco adianta falar de mudanças climáticas sem “falar do concreto”, e destaca como o conceito de neutralidade carbónica perde o seu sentido se a sua relevância não estiver clara para os jovens. Neste sentido, Moedas apontou ainda para uma das suas apostas junto da União Europeia, um concurso para definir as cem cidades a liderar na descarbonização europeia até 2030.

Moedas destaca que Lisboa concorreu e venceu, garantindo um lugar neste grupo de cem cidades a liderar, pelo exemplo, na neutralidade carbónica, mas para o responsável isto só foi possível através de medidas concretas. O presidente da CML dá como exemplo a troca das 70 mil lâmpadas que iluminam Lisboa, “se eu mudar as lâmpadas todas para lâmpadas LED, eu vou poupar 80% da energia”, garante, tendo sido este o primeiro projeto avançado.

O projeto, diz Moedas, representa uma mudança impactante que cada jovem pode fazer em sua casa, mas não é o único esforço possível. Apontando agora para o esforço energético gasto no tratamento de água potável, o presidente da CML considera não fazer sentido gastar os mesmos recursos no tratamento de água destinada à lavagem das ruas ou para rega. Como tal, o responsável avançou com um sistema de rega, destinado a uma área de 30 hectares no norte do Parque das Nações, através do uso de uma “água inferior”, de modo a poupar energia no seu tratamento.

Para o líder da CML, a identidade política dos jovens já não se distribui entre esquerda e direita, avançando que estes se questionam primeiro sobre “quem está a salvar o planeta?” Neste sentido, medidas como os transportes gratuitos para cidadãos jovens e mais velhos, representam “medidas que vocês percebem”, diz Moedas. Ao incentivar os transportes coletivos e “unirmos toda a gente”, a notícia desta medida tornou-se “imediatamente europeia”, garante o presidente da CML, pelo que é assegurado um exemplo junto dos jovens eleitores.

Em debate com os alunos

Em sessão de perguntas e respostas, o debate ganha contornos práticos com os jovens a apontar para a importância da luta alinhada com a preocupação social. Para o dirigente da CML esta é uma questão essencial, a qual deve estar assente na aposta tecnológica e nas cidades.

Caracterizando o que chama de “estado social local”, Moedas destaca a importância de complementar a proteção social que o Estado já não consegue dar. Para este fim, o responsável aponta para a utilização de energia solar no edifício da CML, e o envio do excedente para os bairros sociais lisboetas, onde residem 60 mil dos mais de 540 mil habitantes de Lisboa; mas também destaca a concessão de alojamento às forças policiais, e professores, de modo a estes conseguirem viver em Lisboa no caso de se deslocarem de outras partes do país.

Notando o interesse na política por parte dos jovens presentes, as questões dirigidas a Moedas centraram-se ainda no uso excessivo de plásticos. Para o dirigente da CML, a pandemia gerou um “retrocesso” nos esforços para a redução do uso do plástico, mas mantém que quem o usa deve ser penalizado, e apela aos jovens a recusarem produtos com este recurso. Sublinhando que os plásticos são uma preocupação pessoal, Moedas apelou aos jovens “recusem palhas de plástico”, um apelo que garantiu sorrisos de parte da plateia.

Por outro lado, confrontado com críticas à qualidade dos transportes públicos, Moedas é direto, e sublinha a necessidade de investir mais em autocarros elétricos e a gás. O responsável político reconhece que “Lisboa tem uma rede muito pobre em transportes”, mas para a sua melhoria, Moedas aposta na utilização de fundos europeus, e de um investimento ainda superior.

No entanto, o presidente da CML também reconhece que embora possa parecer paradoxal, o apoio descontado ao estacionamento em Lisboa, para os seus residentes, trata-se de uma medida necessária, e dirigida principalmente a idosos. “A ideia de fechar todas as ruas de Lisboa não vai acontecer”, esclarece Moedas, mas o motivo disto prende-se com a necessidade da população idosa necessitar de maior flexibilidade e qualidade no transporte, garante.

A reação

Foi a primeira vez que Matilde, Ana Maria, e Carolina, parte do grupo de alunos presente na conversa desta quinta-feira, tiveram uma conversa direta com responsáveis políticos. As três consideram positivo o tema apresentado, e destacam especialmente a forma inovadora de abordar este tema junto dos jovens. Para as alunas, o discurso de Moedas ficou marcado por uma falta de alarmismo no tom do orador, uma característica que consideraram comum nas discussões relativas às mudanças climáticas. Entre todas as medidas ouvidas, agradou em particular ao trio de alunos a gratuidade dos transportes públicos, pois consideram que “esta é a medida que mais nos afeta”, sublinhando o seu carácter positivo.

Já Isabel Ribeiro, professora do Agrupamento de Escolas D. Filipa Lencastre, confessa que as expectativas relativamente à “conversa” foram ultrapassadas. Para a professora a sessão beneficiou de uma interação “muito agradável” entre os alunos e o responsável da CML, e manifestou ainda o interesse no envio de uma carta à câmara com sugestões, por parte dos alunos, para intervenções sustentáveis na cidade.

Isabel Ribeiro admite também que o interesse dos alunos neste tema nasce em parte do projeto do grupo Erasmus, Acting Out For The Future, um programa no qual é incentivada a interação dos jovens na vida civil, nomeadamente na sustentabilidade. Já a caminho da saída, a professora considera que o evento está “de parabéns” e manifesta o expresso interesse na próxima sessão.

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Orçamento do Estado é aprovado hoje na generalidade

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

A Assembleia da República vai aprovar esta sexta-feira a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022, no final do segundo de dois dias de debate em plenário.

A Assembleia da República vai aprovar esta sexta-feira a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022, no final do segundo de dois dias de debate em plenário.

A proposta do executivo será aprovada pela maioria absoluta do PS e terá os votos contra do PSD, Chega, Iniciativa Liberal, PCP e BE. Os deputados únicos do PAN e do Livre ainda não anunciaram o respetivo sentido de voto.

Neste segundo dia de debate, os ministros das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, e da Saúde, Marta Temido, vão abordar o plano de investimentos do Governo nas áreas que tutelam, segundo avançou o primeiro-ministro na abertura do debate na quinta-feira.

No primeiro dia do debate, a sessão foi centrada na perda do poder de compra decorrente da subida da taxa de inflação, com António Costa a antecipar que na segunda-feira a nova descida do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) permitirá baixar a carga fiscal em 20 cêntimos por litro, reduzindo 62% do aumento do preço da gasolina e 42% do gasóleo.

O líder do Executivo afirmou igualmente que em julho haverá “com grande probabilidade” uma redução do preço da eletricidade, num debate em que a oposição atacou o executivo por não aumentar os salários em linha com a inflação deste ano e Costa respondeu com os aumentos das pensões, diminuição do IRS para a classe média, através do desdobramento dos escalões do IRS, ou ainda o aumento do investimento público em 38%.

O Orçamento do Estado para 2022 contém as principais medidas que faziam parte da proposta orçamental do Governo chumbada em outubro passado por PSD, Bloco, PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal. E inclui medidas que o anterior executivo minoritário do PS tinha negociado com a bancada comunista, como o aumento extraordinário das pensões até 1.108 euros.

No plano macroeconómico, a incerteza provocada pela guerra na Ucrânia levou o Governo a cortar o crescimento para 4,9% e a lançar medidas de 1.800 milhões de euros para mitigar a escalada de preços.

A equipa das Finanças, liderada por Fernando Medina, prevê uma redução da dívida pública para 120,7% do Produto Interno Bruto (PIB) face aos 127,4% registados em 2021 e uma descida do défice orçamental para 1,9% do PIB, uma revisão em baixa face aos 3,2% previstos em outubro.

A proposta orçamental mantém a estimativa de taxa de desemprego de 6% para este ano e que significou uma revisão em baixa face aos 6,5% previstos em outubro.

Na terça-feira, na audição na Comissão de Orçamento e Finanças (COF) que antecedeu o debate da proposta na generalidade, o ministro das Finanças defendeu que a proposta do Orçamento está baseada numa estratégia de consolidação das contas públicas e que isso representa o “melhor” escudo protetor perante a incerteza.

Perante as questões dos deputados sobre a previsão de redução do défice num ano em que a disciplina orçamental de Bruxelas ainda se mantém suspensa, Fernando Medina argumentou que “partir para este ano e para os próximos anos que se avizinham com um défice orçamental no limite do que está definido nas regras europeias e sem uma estratégia ativa e rigorosa de redução de dívida pública era colocar o país numa situação de risco”.

Medina sustentou que uma estratégia de consolidação irá permitir ganhar margem orçamental para numa situação de maior abrandamento da economia, caso se registe, o país não ser obrigado a políticas de austeridade.

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Energia e Mota-Engil seguram PSI. Jerónimo Martins trava ganhos

A sustentar os ganhos ligeiros do PSI estão a EDP Renováveis e a Galp Energia, bem como a Mota-Engil. Jerónimo Martins trava ganhos, após apresentar resultados. 

A bolsa de Lisboa começa o último dia útil da semana em terreno positivo, caminhando para a terceira sessão consecutiva de ganhos. A sustentar a subida ligeira do PSI estão a EDP Renováveis e a Galp Energia, assim como a Mota-Engil. A Jerónimo Martins impede uma subida mais expressiva, depois de apresentar resultados.

O europeu Stoxx 600 soma 0,6%, enquanto o alemão DAX e o francês CAC-40 ganham 0,8%, o espanhol IBEX-35 soma 0,7% e o britânico FTSE 100 sobe 0,5%. Lisboa arranca a sessão com ganhos ligeiros, caminhando para a terceira sessão consecutiva em terreno positivo. O PSI soma 0,07%, para 5.937,96 pontos, com nove cotadas no “verde”, uma inalterada e cinco no “vermelho”.

A sustentar o índice de referência nacional estão a EDP Renováveis e a Galp Energia, bem como a Mota-Engil. A subsidiária da EDP soma 0,83%, para 23,06 euros, depois de ter anunciado na quinta-feira que concluiu a venda de um portefólio eólico de 149 megawatts (MW) na Polónia à Mirova, num negócio avaliado em 298 milhões de euros.

Ao mesmo tempo, as ações da petrolífera portuguesa Galp avançam 0,63%, para 11,22 euros, beneficiando da subida das cotações do petróleo nos mercados internacionais. Contudo, a “estrela” da sessão é a Mota-Engil, que vê os respetivos títulos valorizarem 2,05%, para 1,296 euros.

Além destas, sobem também as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. A Altri avança 0,56%, para 6,28 euros; a Navigator ganha 0,67%, para 3,888 euros; e a Semapa valoriza 0,61%, para 13,22 euros.

Em compartida, e a travar ganhos mais expressivos do PSI, está a Jerónimo Martins. As ações da dona do Pingo Doce cedem 2,04%, para 20,16 euros, depois de ter comunicado ao mercado que registou lucros de 88 milhões no primeiro trimestre deste ano — isto é, uma subida homóloga de 52,4%.

Nota final para as ações da REN, cujos títulos desvalorizam 0,68%, para 2,91 euros por ação.

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