Eles lideram a criatividade nacional. Conheça os vencedores

A próxima edição do Festival Clube de Criativos de Portugal já tem data marcada: 28 de junho a 3 de julho de 2022.

O Clube de Criativos (CCP) já revelou o ranking dos profissionais mais criativos em 2021. O Ranking da Criatividade Nacional é uma classificação individual que distingue os melhores profissionais do mercado baseada nos prémios ganhos no XXII Festival CCP 2021. Nesta edição foram distinguidos criativos de agências e produtoras nacionais, em 28 categorias. A próxima edição do Festival CCP já tem data marcada: 28 de junho a 3 de julho de 2022.

Os resultados para o Ranking da Criatividade Nacional são apurados através da contagem dos pontos conquistados pelos profissionais que estão creditados nas fichas técnicas dos trabalhos premiados com Ouro, Prata, Bronze e Shortlist, no Festival CCP, com auditoria da BDO.

Nas agências criativas, a Funny How (6) e a Uzina (6) foram as que colocaram o maior número de profissionais no ranking, na produção a Krypton (2) e a 78 (2), tendo nas agências de meios a Zenith Media, do grupo Publicis, obtido o maior número de distinções.

Os vencedores do Rankings das 28 categorias profissionais são:

Agências

  • Executivo contas: João Gonçalves, Funnyhow
  • Diretor de estratégia: João Ribeiro, SATG
  • Diretor contas: Armanda Santana, Funnyhow
  • Ilustrador: António Segurado, Freelancer
  • Motion designer: Joana Esteves, Uzina
  • Redator: Miguel Durão, SATG
  • Programador: Alexandre Antunes, Groove Digital
  • UX designer: Liliana Guilherme, Uzina
  • UI designer: Liliana Guilherme, Uzina
  • Estratega: António Ataíde, Uzina
  • Arte finalista: André Carreira, Funnyhow
  • Produtor: Ricardo Correia, Funnyhow
  • Diretor arte: Micael Nunes, Uzina
  • Designer: João Mescas, Funnyhow
  • Diretor criativo: César Sousa, Funnyhow
  • Diretor criativo executivo: Susana Albuquerque, Uzina

Produtoras

  • Sound designer: Artur Santos, Skills
  • Compositor: Cristóvam, Freelancer
  • Fotógrafo: Luís Moreira, Freelancer
  • Editor: João Marques, 78
  • Produtor executivo: Pedro de Oliveira, Blanche
  • Direção de arte cinematográfica: Rui Pina, Krypton
  • Diretor de fotografia: João Marques, 78
  • Realizador: Augusto Fraga, Krypton

Agências de Meios

  • Diretor de serviço a clientes: Maria Carvalho, Publicis
  • Diretor de contas de meios: Ana Oliveira, Zenith Media do grupo Publicis
  • Planeador de meios: Marta Barreiros, Zenith Media do grupo Publicis
  • Planeador de meios digitais: Daniel Soares, Zenith Media do grupo Publicis

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Engel & Völkers nomeia Stuart Siegel como novo head of private office

A empresa do ramo imobiliário reforça assim a sua divisão exclusiva de private office, que oferece apoio a potenciais compradores e vendedores de topo de gama do mercado.

O Grupo Engel & Völkers nomeou Stuart Siegel como global head of private office, com efeito imediato. Sob a sua liderança, a empresa do ramo imobiliário reforça a sua divisão exclusiva de private office, que oferece apoio a potenciais compradores e vendedores de topo de gama do mercado.

“Os imóveis de luxo estão a ser alvo de uma forte procura. Estamos a assistir a um aumento do interesse por uma consultoria e conhecimentos perspicazes no que diz respeito a propriedades de luxo em todo o mundo. Em 2021, a Engel & Völkers fechou 90% mais negócios no segmento de imóveis de topo com preços superiores a dez milhões de euros, em comparação com o ano anterior”, começa por dizer Stuart Siegel.

“A nossa base de clientes, que inclui os particulares com elevado património líquido, procura comprar ou vender imóveis absolutamente excecionais. Por isso, tanto a carteira de imóveis como os potenciais clientes neste segmento apenas podem ser obtidos a partir de um domínio muito perspicaz, com alcance global, e precisam de ser geridos com a máxima discrição. A Engel & Völkers tem, atualmente, 241 private office advisors a operar em todo o mundo e o nosso objetivo é adicionar mais pessoas excecionais a esta equipa”, acrescenta, citado em comunicado.

Stuart Siegel será integrado na equipa de gestão por Laura DesMoine, head of private office Américas, e Maximilian Stamm, head of private office da região EMEA.

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Inflação em Portugal acelera para 3,3% em janeiro, um máximo de fevereiro de 2012

A taxa de inflação acelerou em Portugal para 3,3% em janeiro, após se ter fixado em 2,7% em dezembro. Os preços estão a subir ao ritmo mais elevado em dez anos.

A taxa de inflação acelerou em Portugal no início do ano. Em janeiro, os preços subiram mais, com uma taxa de crescimento de 3,3%, o valor mais elevado desde fevereiro de 2012 (3,6%). Em dezembro, a taxa de inflação tinha-se fixado em 2,7%, mas é de notar que a taxa anual em 2021 foi de apenas 1,3%. A previsão do Governo para a taxa de inflação em 2022, segundo o Orçamento do Estado para 2022, era de 0,9%, a qual deverá ter de ser atualizada em alta.

Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 3,3% em janeiro de 2022 (2,7% em dezembro de 2021)“, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira. Esta aceleração no arranque de 2022 era expectável, sendo as previsões apontam para que as subidas dos preços desacelerem na segunda metade do ano.

Porém, como uma parte significativa da inflação é justificada pelo aumento do preço da energia, a inflação core é menor: “O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 2,5% (1,8% no mês anterior), verificando-se acelerações nos preços da generalidade das categorias que compõem o IPC”, refere o INE. É de notar que a inflação subjacente já está acima dos 2%.

Fonte: INE

A influência dos preços da energia continua a ser assinalável, apesar de o aumento dos preços começar a ser mais abrangente. O gabinete de estatísticas revela que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos foi de 12% em janeiro, acima dos 11,2% registados em dezembro. No caso dos produtos alimentares não transformados, o crescimento também acelerou de 3,2% para 3,4%.

A variação média da taxa de inflação nos últimos doze meses é de 1,5%, o que deverá levar o Governo PS — com a maioria absoluta deste domingo, António Costa continuará a ser primeiro-ministro — a rever em alta a estimativa que tinha no OE2022: apenas 0,9% em 2022, a mesma taxa que estimavam para 2021 (o valor final foi 1,3%).

Na comparação de Portugal com a União Europeia, é utilizado o IHPC (Índice Harmonizado de Preços no Consumidor) em vez do IPC (Índice de Preços no Consumidor). Nesse indicador, a inflação fixa-se ligeiramente acima, nos 3,4% em janeiro, face aos 2,8% em dezembro. Esta quarta-feira o Eurostat irá divulgar a estimativa rápida para a taxa de inflação na Zona Euro, a qual determina a ação do Banco Central Europeu — que reúne-se esta quinta-feira — em termos de política monetária.

Os dados definitivos sobre a evolução dos preços em janeiro de 2022 serão divulgados a 10 de fevereiro pelo INE.

Transportes, restaurantes e hotéis voltam a pesar mais

O INE revela nesta destaque que a “a estrutura de ponderação subjacente ao IPC/IHPC para o ano 2022 sofreu alterações relevantes num conjunto de categorias refletindo a utilização de informação preliminar das Contas Nacionais, em linha com as recomendações feitas neste domínio pelo Eurostat”. Ou seja, mudou o peso de cada item no cabaz de bens e serviços que o gabinete de estatísticas usa para medir a evolução dos preços em Portugal.

Entre as alterações, o destaque vai para o aumento do peso relativos dos transportes, restaurantes e hotéis, “compensando parcialmente as fortes reduções ocorridas no ano anterior” uma vez que com a pandemia os portugueses tinham reduzido os gastos nestas categorias.

“As referidas recomendações decorrem da necessidade de incorporar de forma mais tempestiva as alterações na estrutura de consumo final das famílias observadas em 2021 decorrentes dos impactos assimétricos determinados pela pandemia COVID-19 ao longo do tempo”, refere ainda o INE, indicando que dará mais detalhes sobre estas alterações a 10 de fevereiro.

(Notícia atualizada às 11h31 com mais informação)

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Portugal fecha 2021 com 14,5 milhões de turistas, metade dos que teve em 2019

O turismo nacional registou 14,5 milhões de hóspedes em 2021, mais do que em 2020, mas cerca de metade do que registou em 2019.

O turismo nacional recuperou em 2021, superando muito do impacto causado pela pandemia em 2020. A estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que o setor fechou o ano com 37,5 milhões de dormidas e 14,5 milhões de turistas — 39,4% acima do ano passado, mas 46,4% abaixo de 2019, que tinha sido um ano recorde para o turismo.

Os alojamentos turísticos nacionais receberam 1,1 milhões de hóspedes em dezembro, num total de 2,6 milhões de dormidas. Estes números correspondem a subidas de 150% e 170,4%, respetivamente, face a dezembro de 2020, mas a descidas de 28,9% e 26,7% face a dezembro de 2019. Ainda no último mês do ano, as dormidas na hotelaria dispararam 177,6%, destaca o INE.

Em dezembro, 36% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes.

Analisando todo o ano de 2021, contaram-se 14,5 milhões de hóspedes, o equivalente a uma subida de 39,4% face a 2020 mas, ainda assim, a uma descida de 46,4% face a 2019, quando se bateu um recorde de 27 milhões de turistas.

No que toca a dormidas, estas totalizaram 37,5 milhões no ano passado, ou seja, 45,2% acima de 2020, mas 46,6% abaixo de 2019. As dormidas de residentes representaram 50,2% do total, significativamente acima da quota verificada em 2019 (30,1% do total).

Dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico, por mês:

Fonte: INEINE

Nos 12 meses do ano passado, a hotelaria concentrou 80,7% (30,2 milhões) do total de dormidas, tendo crescido 44,5% nas preferências dos hóspedes. O alojamento local (segmento que apresentou maior crescimento) aparece imediatamente atrás com 5,4 milhões de dormidas, seguido do turismo em espaço rural e de habitação com 1,86 milhões.

No conjunto do ano de 2021, o Reino Unido manteve-se como principal mercado emissor, representando 16,6% das dormidas de não residentes e tendo aumentado 54,6% face ao ano anterior, diz o INE. Atrás aparecem os mercados espanhol (14,3% do total), alemão (11,9%) e francês (11,8%). Os principais crescimentos observaram-se nos mercados irlandês (+202,1%), polaco (+169,5%), norte-americano (+141,3%) e suíço (+102,8%).

Numa análise às várias regiões do país, todas apresentaram acréscimos no número de dormidas, com realce para as evoluções apresentadas pelos Açores (+118,6%) e pela Madeira (+79,8%). “Comparando com 2019, todas a regiões apresentaram diminuição do número de dormidas”, sobretudo a Área Metropolitana de Lisboa (-58,2%).

(Notícia atualizada às 11h28 com mais informação)

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Taxa de desemprego desce para 5,9% e atinge mínimos de 2002

A taxa de desemprego fixou-se em 5,9%, em dezembro, indica o INE. Tal valor é o mais baixo desde abril de 2022.

No último mês de 2021, o desemprego desceu para 5,9%, atingindo mínimos de duas décadas. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, é preciso recuar a abril 2002 para encontrar uma taxa mais baixa.

A nota estatística publicada esta segunda-feira dá conta de que em dezembro a taxa de desemprego caiu 0,4 pontos percentuais (p.p) face ao mês anterior e recuou um p.p. em comparação com o período homólogo de 2020, fixando-se em 5,9%. “A população desempregada diminuiu 6,6% [em relação ao mês anterior], 7,4% [relativamente a três meses antes] e 12,3% [comparativamente a um ano antes]”, salienta o INE.

Já a taxa de emprego situou-se em 63,3%, mais 0,2 p.p. do que em novembro e mais 2,2 p.p. do que no mesmo mês de 2020. “A população empregada aumentou 0,3% em relação ao mês anterior, 0,6% relativamente a três meses antes e 3,7% comparativamente a um ano antes”, destaca o gabinete de estatísticas.

Contas feitas, a população ativa recuou 0,2%, em cadeia, para 5.169,9 mil indivíduos, uma vez que a diminuição da população desempregada foi superior ao acréscimo da população empregada. Já face a dezembro de 2020, registou-se um aumento de 2,6%.

Por outro lado, a população inativa aumentou 0,4%, em cadeia, para 2.515,8 mil, o que é explicado pela subida de 5,1% do número de inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego e pelo aumento de 26,6% dos inativos à procura, mas que não estavam disponíveis, salienta o INE. Já face ao mesmo mês de 2020, verificou-se uma redução de 4,7%.

Quanto à taxa subutilização de trabalho, há a notar um “valor idêntico” ao do mês precedente e inferior em dois p.p. ao do mês homólogo de 2020, isto é, fixou-se em 11,7%. “Em dezembro de 2021, a subutilização do trabalho abrangeu 622,1 mil pessoas, número inferior ao do mês anterior (1,2 mil; 0,2%), ao de três meses antes (15,7 mil; 2,5%) e ao do período homólogo (97,8 mil; 13,6%)”, pormenoriza o gabinete de estatísticas.

De notar que a subutilização do trabalho inclui desempregados, subemprego em tempo parcial, inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram um novo posto e inativos que procuram emprego mas não estão disponíveis para começar um novo trabalho.

Em dezembro, Portugal começou a registar um agravamento da pandemia, por efeito da propagação da variante Ómicron. As restrições impostas em resposta — e que podem afetar o mercado laboral — só entraram, contudo, em vigor no final desse mês.

(Notícia atualizada às 11h43)

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Spotify vai ter aviso para prevenir desinformação sobre Covid-19

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2022

Spotify vai incluir um aviso em todos os conteúdos sobre a Covid-19, orientando ouvintes para centro com informações atualizadas, após movimento de boicote lançado por Neil Young.

O Spotify vai tomar medidas para combater a desinformação sobre a Covid-19 na sua plataforma, anunciou a plataforma sueca, após um movimento de boicote lançado pela lenda do folk-rock Neil Young.

O número um do mundo em streaming de música, em particular, vai incluir um aviso em todos os seus conteúdos que falem sobre a Covid-19, em resposta às críticas recebidas pela emissão do programa “The Joe Rogan Experience”, apontado de promover a conspiração sobre a Covid-19.

“Estamos a trabalhar para agregar um aviso de conteúdo a qualquer episódio de um podcast que inclua uma discussão sobre a Covid-19″, afirmou o presidente executivo da plataforma de música e de programas pré-gravados, Daniel Ek, em comunicado, no qual detalha os padrões de divulgação da empresa.

O aviso, salienta a Spotify, irá orientar os ouvintes para um “centro Covid-19, um recurso que fornece acesso fácil a informações atualizadas e orientadas por dados partilhados por cientistas, médicos, académicos e autoridades de saúde pública em todo o mundo, bem como links para fontes confiáveis”.

A polémica em torno do Spotify centra-se no programa “The Joe Rogan Experience”, considerado como o podcast mais popular dos Estados Unidos.

O programa, oferecido exclusivamente nesta plataforma depois de o Spotify ter assinado com Rogan por 100 milhões de dólares (89,6 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), tem sido criticado por promover teorias da conspiração sobre o coronavírus e incentivar a não vacinação.

Uma carta assinada por 270 médicos e cientistas norte-americanos advertia há algumas semanas o Spotify de que estava a permitir a difusão de mensagens que afetavam a confiança pública na investigação científica e nas recomendações sanitárias.

“Tem havido muita conversação sobre informação relativa à Covid-19 no Spotify. Temos escutado as críticas e estamos a implementar mudanças para ajudar a combater a desinformação”, escreveu Ek no Twitter, reconhecendo que, apesar de ter regras para a produção de conteúdos, não foram “transparentes” para que pudessem ser conhecidas por todos.

Os últimos a criticar o Spotify foram o príncipe Harry de Inglaterra e a sua mulher, Meghan Markle, que expressaram a sua preocupação à empresa pela desinformação sobre a Covid-19 na plataforma, embora tenham assegurado que continuam dispostos a trabalhar com ela, explicou esta segunda-feira um porta-voz da sua fundação, Archewell.

A posição dos duques de Sussex aconteceu depois de Neil Young e Joni Mitchell terem anunciado que retiravam a sua música do Spotify como protesto pela emissão do podcast de Joe Rogan.

O presidente executivo da plataforma também insistiu esta segunda-feira no compromisso do Spotify em lutar contra a desinformação assim como na educação sobre questões relacionadas com a Covid-19.

“Lançamos vários recursos educativos e campanhas para criar consciencialização e desenvolvemos e promovemos um centro de informação global de Covid-19”, rematou o presidente executivo do Spotify.

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4 passos a seguir para criar um Plano de Sucessão eficaz

  • PESSOAS + EY
  • 31 Janeiro 2022

A sua organização já tem um Plano de Sucessão? Vicente Sitoe, Manager EY, People Advisory Services, explica os quatro passos a seguir para as empresas que queiram definir um Plano e planear o futuro.

Em contextos onde as mudanças são constantes e inevitáveis, a definição de um Plano de Sucessão tornou-se num imperativo estratégico para as organizações. A mobilidade, interna ou externa, de colaboradores pode trazer consigo grandes disrupções no serviço prestado se não existir um Plano de Sucessão que ajude as organizações no planeamento da continuidade dos negócios.

Porque uma das grandes dificuldades que as organizações têm está relacionada com a retenção do talento, saídas de colaboradores que ocupam cargos estratégicos são comuns. E a sua substituição revela-se um grande desafio. Assim, como forma de minimizar o impacto dessas eventuais saídas no negócio, recomenda-se a elaboração de um Plano de Sucessão que auxilia as organizações a criar um plano de contingência para esses casos de saídas ou ausências prolongadas não planeadas. Ademais, este Plano garante que as substituições, mesmo que temporárias, sejam feitas por colaboradores não apenas tecnicamente competentes, mas também comprometidos com a missão, visão e com os valores da organização.

O Plano de Sucessão é a forma que as organizações têm de planear o seu futuro. Trata-se de um planeamento estratégico, pois evita a perda de produtividade e de resultados mesmo durante os momentos de transição em cargos críticos para o negócio.

"Plano de Sucessão é uma estratégia desenvolvida para garantir que as transições de cargos (em especial, de posições estratégicas) ocorram de forma fluida nas organizações. ”

Vicente Sitoe

Manager EY, People Advisory Services

Plano de Sucessão: 4 passos que deve seguir

Elaborar um bom Plano de Sucessão envolve várias ações, além de ser necessário analisar a estrutura organizacional, entender sobre os cargos estratégicos e os de elevado risco dentro da organização. Detalhadamente, caso a organização queira elaborar o seu plano de sucessão, precisará de seguir os quatro passos apresentados abaixo:

  1. Identificação de cargos elegíveis ao Plano de Sucessão: para este efeito, será necessária a análise do organograma institucional e do Manual de Governação para a identificação dos cargos críticos e indispensáveis para a continuidade do negócio, mesmo em situações extremas de crises. Geralmente são também identificados os cargos mais difíceis de serem preenchidos e os cargos com alto índice de turnover, mas com relevância para o negócio.
  2. Mapeamento de competências: depois de identificar os cargos no primeiro passo, procura-se entender os respetivos perfis de função. Procura-se segregar as competências técnicas e comportamentais necessárias para o pleno exercício do cargo. Geralmente essas competências encontram-se já estruturadas no Manual de Funções das organizações. As competências são, em última instância, detalhadas em comportamentos para facilitar o próximo passo.
  3. Identificação de candidatos a sucessores: com os cargos que precisam do Plano de Sucessão e as respetivas competências claras, o passo seguinte é a identificação de possíveis sucessores. Os atuais líderes sugerem uma série de membros das suas equipas, de acordo com os desempenhos. A equipa de Recursos Humanos (RH), ou de consultores externos, que estiver a preparar o Plano de Sucessão irá submeter esses colaboradores ao Assessment de Potencial, do qual irão resultar relatórios individuais. É importante ressalvar que a equipa de RH ou de consultores externos realiza avaliações imparciais e objetivas para obter dados que fundamentam a decisão de indicação (ou não) de sucessores. Por isso, caso não sejam identificados sucessores elegíveis entre os colaboradores avaliados, também se pode mapear candidatos externos disponíveis no mercado.
  4. Desenvolvimento e acompanhamento dos sucessores: identificados os sucessores, em complemento ao Relatório Individual de Avaliação de Potencial é elaborado o Plano de Desenvolvimento Individual, que deverá ser implementado pelo sucessor em colaboração com o seu líder e apoio da equipa de RH. Na fase de implementação deste Plano são muito importantes as sessões de feedback construtivo e a transparência com os colaboradores, principalmente se houver mais de uma pessoa disponível para a mesma posição.

Assim feito, mesmo que um colaborador-chave seja desvinculado ou se ausente por um longo período, com o Plano de Sucessão pronto e em prática, a empresa consegue preencher a posição em aberto, da forma mais rápida e eficiente possível.

Resumidamente, um Plano de Sucessão é uma estratégia desenvolvida para garantir que as transições de cargos (em especial, de posições estratégicas) ocorram de forma fluida nas organizações. A partir do momento em que são elencados os sucessores, esses profissionais começam a ser preparados para uma eventual sucessão. Essa preparação acontece por meio de um programa de desenvolvimento e avaliação de competências.

Interessado em saber mais? Subscreva aqui as comunicações da EY Portugal (convites, newsletters, estudos, etc).

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Nuno Cunha Rodrigues nomeado para “Best Academic Articles” nos “2022 Antitrust Writing Awards”

Nuno Cunha Rodrigues é o único académico português nomeado para “Best Academic Articles” nos “2022 Antitrust Writing Awards”.

Nuno Cunha Rodrigues, professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e investigador do Centro de Investigação de Direito Europeu, Económico, Financeiro e Fiscal, foi nomeado para os “2022 Antitrust Writing Awards” devido ao estudo que realizou sobre a subsidiação, por países terceiros, de empresas que atuam no mercado interno da União Europeia. Estes prémios internacionais são organizados pela Universidade George Washington, nos Estados Unidos da América, e pela revista “Concurrences”.

O professor da FDUL defende que a União Europeia não tem instrumentos jurídicos que permitam verificar a origem e legitimidade dos subsídios estatais atribuídos a empresas de países terceiros que operam no mercado europeu. É, por isso, “crucial” a aprovação de uma nova proposta de regulamento da União Europeia (UE) que assegure um maior poder de escrutínio sobre o financiamento obtido por empresas provenientes de países terceiros.

“Enquanto as empresas da UE só podem ser apoiadas pelos Estados-Membros se tiverem autorização prévia da Comissão Europeia, há empresas de países terceiros em que tal não é necessário pelo que, ao atuarem de forma simultânea no mercado interno, acabam por beneficiar de condições desiguais que prejudicam as empresas europeias. Esse desnível não é, atualmente, solucionado pelas regras da Organização Mundial de Comércio”, afirmou.

O “Antitrust Writing Awards” é um concurso internacional organizado pela Universidade George Washington, nos Estados Unidos da América, e pela revista “Concurrences” que premeia os melhores trabalhos científicos relacionados com o Direito da Concorrência. A cerimónia de anúncio e entrega dos prémios terá lugar no Clube de Imprensa de Washington a 5 de abril.

O trabalho de Nuno Cunha Rodrigues está desenvolvido no artigo “Filling the Regulatory Gap to Address Foreign Subsidies: The EC’s Search for a Level Playing Field Within the Internal Market”. Esta investigação encontra-se em competição com seis papers de outros académicos de várias nacionalidades, na categoria “Assuntos Transfronteiriços” (“cross-border issues”).

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Eles Vêm Aí: Há empresas a emprestar trabalhadores entre si

Numa altura em que escasseiam os recursos humanos e em que as empresas não estão a recuperar todas ao mesmo ritmo, o redeployment tem chamado a atenção. Ouça o novo episódio do podcast Eles Vêm Aí.

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A possibilidade de as empresas em crise “emprestarem” os seus trabalhadores a empresas em expansão está a ganhar atenção. A figura chama-se redeployment, já foi testada noutros países e até consta do português Livro Verde sobre o Futuro do Trabalho. Mas tem “pernas para andar” por cá? É isso que exploramos neste episódio do Eles Vêm Aí, que conta com a participação de Guilherme Dray, advogado e professor.

Em caso de crise empresarial, passaríamos a ter três alternativas: o lay-off, o despedimento coletivo e o redeployment”, sublinha o especialista, que foi um dos coordenadores do referido Livro Verde, um pacote de reflexões sobre o mercado laboral português que foi apresentado pelo Governo, no ano passado.

Esta figura, diz Guilherme Dray, deveria ser ponderada não apenas em momentos de pandemia, mas também já de olhos postos num futuro que será marcado pela automatização de vários postos de trabalho e pela flexibilização das relações laborais.

O podcast “Eles Vêm Aí” é um projeto da jornalista do ECO Isabel Patrício. Pode ouvir os episódios e seguir o projeto aqui.

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Energia para carregar carro elétrico pode ficar até 35% mais cara em 2022

A Associação de Utilizadores de veículos Elétricos diz que o valor líquido do aumento da energia andará entre os 7% e os 10%. Mas a Iberdrola prepara-se para aumentar preços em 35% a novos clientes.

Os utilizadores de veículos elétricos garantem que, de um modo geral, se tem verificado um aumento generalizado dos preços da eletricidade para a mobilidade elétrica em 2022, o que no caso de alguns comercializadores já tinha acontecido na parte final de 2021. A garantia é dada por Manuel Reis, vice-presidente do Conselho Diretivo da Associação de Utilizadores de veículos Elétricos (UVE), em declarações ao ECO/Capital Verde.

O responsável diz que “é difícil de quantificar um valor médio exato, até porque estão a acontecer alguns reajustes nos tarifários de alguns Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica (CEME), mas o valor líquido do aumento da energia andará entre os 7% e os 10%”.

E se a Galp deu conta de um aumento de 16% este ano, a Iberdrola diz que prevê ajustar os tarifários para mobilidade elétrica a 1 de fevereiro: para clientes sem contrato de energia o aumento rondará os 35%, mas para os clientes com contrato a diferença será de aproximadamente 15%.

“Esta alteração deve-se a três fatores de contexto. Primeiro, o aumento exponencial dos preços de energia no mercado grossista, que não é suficientemente compensado pela redução das tarifas de acesso à rede para 2022. Segundo, manter as garantias de origem (oferta 100% verde). Por último, o impacto do valor da tarifa da Entidade Gestora da Mobilidade Elétrica (EGME), assim como o valor do apoio financeiro à mobilidade elétrica, adicionais ao preço da tarifa CEME”.

Por seu lado, a EDP está ainda a “analisar as consequências que as decisões [do Governo] irão ter na sua estrutura tarifária, porque estes efeitos têm um impacto direto no valor da energia a pagar pelos clientes de mobilidade elétrica“.

“Há dois efeitos que se anulam: por um lado, introduzem um financiamento do Fundo Ambiental para eliminar o aumento das tarifas da Entidade Gestora da Mobilidade Elétrica e, por outro, acabam com o apoio que vigorou desde 2019 até ao final de 2021 nas Tarifas de Acesso à Rede”, diz fonte da EDP.

Carlos Ferraz, Gestor de Desenvolvimento de Negócio da Prio, revela que a empresa, “à semelhança de outros players do setor, teve necessidade de ajustar a tarifa de eletricidade para a mobilidade elétrica no início de 2022″, sem revelar o aumento aplicado.

“O preço da eletricidade no mercado ibérico sofreu um aumento nunca antes visto, tendo passado de um valor médio, entre 2007 e 2020, de 50 €/MWh para valores acima dos 200 €/MWh. No entanto, e tendo em consideração o facto de o mercado ser recente e pretendermos mais uma vez contribuir para o seu desenvolvimento, optamos por não refletir a totalidade do custo nos nossos clientes”, garante.

Governo diz que redução da taxa de acesso às redes compensa aumento do preço da energia

Logo desde que os carregamentos passaram a ser pagos (em 2019) que a UVE considera que “os tarifários cobrados na rede pública nacional são demasiados elevados face aos carregamentos dos veículos elétricos feitos em casa”, sublinha Manuel Reis. Na rua, há que suportar a taxa do Operador de Posto de Carregamento (OPC) e ainda a tarifa da Entidade Gestora da Mobilidade Elétrica (EGME), que a ERSE aumentou este ano para 0,2964 euros por carregamento. No entanto, o Governo decidiu intervir e através do Fundo ambiental reduziu esse valor para apenas 0,035 euros por carregamento.

Este valor é pago pelos utilizadores, cobrado pelas empresas e entregue à EGME. No entanto, de acordo com a ERSE, a tarifa da entidade gestora da rede de mobilidade elétrica representa apenas “cerca de 10% da fatura total” dos utilizadores.

“O subsídio pago pelo Fundo Ambiental ao aumento da taxa EGME vem repor alguma justiça nesta taxa, embora a UVE continue a discordar da forma como essa tarifa é paga (por sessão de carregamento em vez de estar diluída na energia consumida) e no seu valor, que onera desproporcionalmente o pequeno universo atual de utilizadores face a uma estrutura da EGME que irá servir no futuro um número de utilizadores dezenas de vezes superior, diluindo consideravelmente mais os seus custos operacionais”, argumenta Manuel Reis.

Recentemente, o ECO/Capital Verde tinha já avançado que a Galp decidiu aumentar as suas tarifas a 1 de janeiro e agora de novo, a 1 de fevereiro, resultando num salto de 16% no valor da eletricidade para abastecer o carro nas horas de vazio e de 12,4% fora do vazio, face aos preços do ano passado.

A empresa diz que os novos preços refletem o aumento do custo de aquisição de energia nos mercados grossistas, bem como a previsão de redução das tarifas de acesso às redes, anunciada pela ERSE para 2022. Além disso o Governo retirou aos CEME um apoio existente sobre as tarifas de acesso às redes da mobilidade elétrica que vigorou até 31 de dezembro de 2021.

A UVE confirma: “A razão para o aumento generalizado de preços, tanto quanto pudemos apurar, está essencialmente relacionada com o aumento do custo da energia elétrica ao nível da produção no mercado ibérico. Apesar da Tarifa de Acesso às Redes (TAR) da Mobilidade Elétrica para 2022 ter sofrido uma forte descida, de quase 50% em média, não foi suficiente para colmatar a subida dos preços de produção de eletricidade”, disse Manuel Reis.

Já o Governo defende que nenhuma das razões apresentadas “tem qualquer influência sobre o preço da eletricidade que é cobrado pelos comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica (CEME)”.

“Relativamente às alegações que estarão a ser dadas pelas empresas para justificação do aumento dos preços da eletricidade para a mobilidade elétrica, importa esclarecer o seguinte: no que respeita à atualização da tarifa da EGME determinada ERSE para 2022, importa ter em conta que estamos perante um custo a suportar pelos utilizadores de veículos elétricos, por cada carregamento efetuado, mas que não tem qualquer influência sobre o preço da eletricidade que é cobrado pelos comercializadores de eletricidade para a mobilidade elétrica. Ou seja, os CEME cobram na fatura a tarifa e entregam essa receita à EGME”, explica fonte oficial.

Relativamente à Tarifa de Acesso à Rede (TAR), diz fonte do MAAC, que “o valor definido pela ERSE apresenta uma redução muito significativa para 2022 quando comparado com 2021, verificando-se variações entre -18% e -67% (consoante o nível de tensão e o tipo de tarifa), contrabalançando o aumento do preço da eletricidade”.

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PIB da Zona Euro cresceu 5,2% em 2021

Após uma queda de 6,8% em 2020, a economia europeia recuperou da pandemia e cresceu 5,2%. Portugal cresceu 4,9% no ano passado.

O produto interno bruto (PIB) da Zona Euro cresceu 5,2%, recuperando parcialmente da queda de 6,8% em 2020 provocada pela crise pandémica. Os números foram revelados esta segunda-feira pelo Eurostat, depois de o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter avançado que o PIB português cresceu 4,9% em 2021 (caiu 8,4% em 2020).

Estes números mostram que no ano passado, Portugal — que é mais dependente do turismo do que a média dos países europeus — não convergiu com a média europeia pelo segundo ano consecutivo: após ter contraído mais em 2020 do que a economia europeia, a economia portuguesa não conseguiu recuperar a um ritmo mais forte para recuperar a desvantagem. Para 2022 as previsões apontam para um crescimento em Portugal acima da média europeia.

As estimativas preliminares do gabinete de estatísticas europeu revelam ainda que no quarto trimestre o PIB cresceu 0,3% na Zona Euro em cadeia (em comparação com o terceiro trimestre) e 4,6% em termos homólogos (em comparação com o quarto trimestre de 2020).

Entre os Estados-membros para os quais o Eurostat já tem dados comparáveis disponíveis (apenas 11, incluindo Portugal), o maior crescimento em cadeia foi registado em Espanha (+2%), seguindo-se Portugal (1,6%) e a Suécia (1,4%).

Porém, nem todos os países estiveram em sintonia. A deterioração da pandemia e problemas nas cadeias de abastecimentos fizeram estragos na economia da Áustria, com uma contração em cadeia de 2,2%, assim como na Alemanha (-0,7%) e na Letónia (-0,1%).

Na ótica homóloga (em comparação com o quarto trimestre de 2020), todos os países com dados disponíveis registaram um crescimento positivo, com Itália à cabeça (+6,4%), seguindo-se a Suécia (+6,1%) e depois Portugal (+5,8%).

As próximas estimativas com mais dados serão divulgadas a 15 de fevereiro.

Para 2022, o Fundo Monetário Internacional (FMI) foi a última instituição a divulgar previsões e reviu em baixa o crescimento da Zona Euro para 3,9%. O PIB da Zona Euro deverá recuperar o nível pré-pandemia no início deste ano.

Numa nota em reação aos dados revelados, os economistas da Oxford Economics escrevem que o primeiro trimestre ainda poderá ser condicionado pela Covid-19, mas o segundo e terceiro trimestre deverão trazer uma retoma forte, ainda que a trajetória da inflação possa ter impacto.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h21)

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Nas notícias lá fora: Fundo da Noruega, Coreia do Norte e OpenRAN

  • Joana Abrantes Gomes e ECO
  • 31 Janeiro 2022

O maior fundo soberano do mundo diz que a inflação elevada é permanente e que vai castigar os retornos dos investidores ao longo dos próximos anos. A Coreia do Norte testou o maior míssil desde 2017.

O norueguês Nicolai Tangen, que gere o maior fundo soberano do mundo, advertiu que a subida permanente da inflação fará com que os investidores tenham baixos retornos nos próximos anos. O Governo norte-coreano testou o maior míssil desde 2017. A Vodafone e a Intel vão apostar juntas no OpenRAN. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional desta segunda-feira.

Financial Times

Maior fundo soberano vê inflação “permanente” a castigar investidores

Nicolai Tangen, que gere o fundo soberano da Noruega, o maior do mundo, com ativos avaliados em 1,3 biliões de dólares, alertou que os investidores vão enfrentar anos de baixos retornos à medida que a subida da inflação se torna uma característica permanente da economia global. A inflação está no nível mais alto desde há mais de duas décadas nas grandes economias mundiais, em particular nos EUA, onde o ritmo anual de crescimento dos preços atingiu 7% em dezembro.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Reuters

Coreia do Norte testou o maior míssil desde 2017

A Coreia do Norte confirmou esta segunda-feira que lançou um míssil balístico de médio alcance Hwasong-12, sendo a primeira vez que uma arma com capacidade nuclear desta dimensão é lançada desde 2017. Trata-se do sétimo teste conduzido por Pyongyang num só mês, o que deixa os EUA preocupados com a escalada de testes de mísseis no território norte-coreano, que podem ser precursores para retomar os testes de armas nucleares e mísseis balísticos intercontinentais.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

Vodafone e Intel avançam juntas no OpenRAN

A Vodafone juntou-se à Intel numa aposta conjunta no OpenRAN, uma arquitetura de redes de telecomunicações que pode resolver o problema da concentração num único fornecedor, deixando de depender de grandes fabricantes de equipamentos no desenvolvimento do 5G. A iniciativa da Vodafone contribuirá ainda para os esforços da União Europeia no sentido de reforçar a sua indústria de chips

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Expansión

Air Europa precisa de 200 milhões para evitar falência

No dia em que termina o prazo estabelecido para a aquisição da companhia aérea espanhola Air Europa pela IAG, que detém a transportadora Iberia, a companhia do grupo Globalia necessitará urgentemente de uma nova injeção de dinheiro, desta vez de 200 milhões de euros, para evitar ir à falência.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso condicionado/conteúdo em espanhol).

The Guardian

EUA finalizam sanções contra a Rússia por eventual ataque à Ucrânia

O Senado dos EUA está perto de um acordo para aplicar sanções à Rússia, depois de o Pentágono ter alertado que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, continua a reforçar as concentração de tropas russas junto à fronteira com a Ucrânia. Esse acordo deverá ficar concluído esta semana e inclui sanções económicas a Moscovo no caso de uma invasão militar à Ucrânia.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).

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