Portugal deverá crescer 5,1% em 2022, acima da média da Zona Euro

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2022

Economia deverá crescer 5,1% em 2022, acima da média da Zona Euro, mas apenas devido à “forte contração sofrida em 2020. Dependência no turismo deverá manter exportações abaixo do nível pré-pandemia.

A economia portuguesa deverá crescer 5,1% este ano, um ponto percentual acima do desempenho estimado para a média da Zona Euro, segundo as previsões divulgadas esta sexta-feira pela Euler Hermes, acionista da Cosec – Companhia de seguro de créditos.

A economia portuguesa tem crescido mais do que outras economias da Zona Euro, mas apenas devido à forte contração que sofreu em 2020. Assim, antecipamos que a tendência de recuperação se mantenha à medida que são levantadas de forma gradual as restrições associadas à covid-19”, explica Ana Boata, ‘Global Head of Macroeconomic and Sector Research’ da Euler Hermes, citada num comunicado.

A especialista destaca também que a dependência da economia portuguesa em relação ao turismo “deverá manter os níveis das exportações de bens e serviços ainda abaixo dos registados pré-pandemia”.

Numa perspetiva global, a Euler Hermes estima que “o crescimento económico deverá permanecer robusto”: O produto interno bruto (PIB) da Zona Euro deverá crescer 4,1%, o dos EUA 3,9% e a China deverá registar um crescimento de 5,2%.

“Contudo, aumentará a divergência entre economias desenvolvidas e economias emergentes”, salienta, precisando que “as economias desenvolvidas vão continuar a ser responsáveis por mais de metade do crescimento global (+2,2 pontos percentuais em 2022 e +1,6 pontos percentuais em 2023), enquanto os mercados emergentes ficarão estagnados pela primeira vez desde a crise financeira global”.

As previsões económicas anuais da Euler Hermes apontam para que o comércio global cresça 5,4% este ano e 4% em 2023, mas, no curto prazo, as perspetivas são de “alguma instabilidade, devido aos desequilíbrios entre a oferta e a procura”.

“Os possíveis surtos da variante Ómicron vão impactar as cadeias de distribuição e contribuir para manter elevada a pressão sobre os preços”, sustentam os analistas, prevendo que, “durante os próximos dois a quatro meses, os setores com baixas ou nulas possibilidades de teletrabalho serão os mais afetados”.

Paralelamente, dizem, “a inflação será impulsionada pelas disrupções nas cadeias de abastecimento originadas, nomeadamente, pelos défices de produção da China, que podem representar um terço do valor global da subida dos preços – entre 1,5 e 2 pontos percentuais na Zona Euro, nos EUA e no Reino Unido”.

Os economistas da empresa de seguro de créditos acreditam que a normalização das trocas comerciais a nível global “deverá ter lugar na segunda metade do ano”.

Esta normalização será impulsionada por três fatores: a redução, para níveis normais, dos gastos dos consumidores com bens de consumo duráveis, acompanhada por uma mudança dos hábitos de compra com foco em produtos sustentáveis; um abrandamento das dificuldades de fornecimento de bens intermédios (bens manufaturados, ou matérias-primas, usados na produção de outros bens intermediários ou de produtos finais); e a redução dos prazos de entrega de mercadorias, à medida que cresce a capacidade de expedição.

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Frederico Félix Alves reforça área de Corporate e M&A da CCSL Advogados

Frederico Félix Alves é o mais recente reforço da equipa de Corporate e M&A da CCSL Advogados, assumindo a posição de of counsel.

A CCSL Advogados reforçou a equipa de Corporate e M&A com a integração de Frederico Félix Alves, enquanto of counsel. O advogado transita da Telles, onde era advogado sénior na área de corporate/M&A.

“O convite ao Frederico para se juntar à nossa equipa faz parte do crescimento estratégico e sustentado da nossa equipa, que acompanha o crescimento do volume e da complexidade dos assuntos que temos vindo a acompanhar, que tem sido significativo, permitindo-nos reforçar a nossa capacidade de resposta, sempre numa lógica de complementaridade das áreas de especialização do escritório”, explicou José Calejo Guerra, managing partner do escritório.

Frederico Félix Alves conta com mais de 15 anos de experiência profissional, tendo centrado a sua atividade nas áreas M&A, corporate finance e private equity, assessorando clientes nacionais e internacionais, em diversos setores de atividade, incluindo sociedades de capital de risco, fundos de investimento, instituições financeiras e clientes empresariais. O novo reforço da CCSL tem também uma vasta experiência em questões regulatórias e de compliance.

Antes de passar pela Telles, Frederico Félix Alves desenvolveu a atividade na Abreu & Marques e Associados, tendo também desempenhado funções como adjunto do Secretário de Estado da Administração Interna, no XIX Governo Constitucional.

“Apesar de sermos um escritório boutique, temos as áreas-chave que permitem dar uma resposta multidisciplinar no acompanhamento das transações dos nossos clientes“, acrescentou José Calejo Guerra.

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Economistas antecipam inflação em alta este ano

  • ECO
  • 28 Janeiro 2022

Os economistas ouvidos pela Reuters agravaram as suas previsões relativamente à inflação na maioria das 46 economias em análise, antecipando que a inflação deverá permanecer elevada este ano.

A inflação persistentemente elevada deverá manter-se durante este ano e continuar a “assombrar” a recuperação das economias mundiais, indica uma análise feita pela Reuters, junto de mais de 500 economistas.

Os economistas ouvidos pela Reuters agravaram as suas previsões relativamente à inflação na maioria das 46 economias em análise, de acordo com o último balanço divulgado. Embora antecipem que a inflação deverá diminuir em 2023, as perspetivas para o índice de preços ao consumidor para este ano são bem mais rígidas do que o apontado há três meses.

Este agravamento é justificado com os receios relativos à desaceleração da procura por parte dos consumidores, bem como pelas subidas das taxas de juro diretoras. Esta semana, a Reserva Federal dos EUA sinalizou, na reunião de quarta-feira, que está pronta para subir os juros em março, para tentar combater o aumento da inflação. A concretizar-se, será a primeira subida desde dezembro de 2018.

Além disso, os economistas reviram em baixa as suas previsões para o crescimento mundial, também justificado pela subida das taxas de juro e do custo de vida. As novas previsões apontam para um crescimento da economia mundial de 4,3% em 2022 (contra os 5,8% estimados anteriormente). Para 2023 e 2024, os economistas preveem que o crescimento deverá desacelerar ainda mais para 3,6% e 3,2%, respetivamente.

Entre os inquiridos que responderam a uma questão adicional, 40% destacaram a inflação como o principal risco para o crescimento da economia mundial este ano, quase 35% apontaram o eventual surgimentos de novas variantes e 22% mostraram-se receosos com as medidas dos bancos centrais.

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CMS nomeia três novos sócios

Manuel Cassiano Neves, Nuno Mansilha e João Paulo Gomes integraram a equipa de sócios da CMS Rui Pena & Arnaut.

A sociedade de advogados CMS Rui Pena & Arnaut reforçou a sua equipa de sócios com Manuel Cassiano Neves, da área de Energia e Alterações Climáticas, Nuno Mansilha, da área de África Lusófona, e João Paulo Gomes, de Direito do Trabalho & Fundos de Pensões.

“A nomeação dos novos sócios é o reconhecimento do trabalho extraordinário que cada um faz pela nossa sociedade e os resultados positivos que temos obtido ao longo do último ano refletem o mérito que cada um traz para a sua área”, notou José Luís Arnaut, managing partner da CMS.

O líder da CMS acredita que estas nomeações reforçam a imagem da CMS como o “melhor local para se construir uma carreira de excelência, onde o esforço e dedicação são devidamente recompensados.”

Manuel Cassiano Neves, sócio de Energia e Alterações Climáticas, integra a CMS Rui Pena & Arnaut desde 2020. Tem uma vasta experiência nas áreas da energia e ambiente, com especial incidência nos setores de gás natural e de eletricidade, nomeadamente em questões regulamentares, execução de contratos de concessão de serviços públicos e fornecimento de energia.

Nuno Mansilha é parte da equipa de África Lusófona da CMS desde 2019. Desenvolve a sua atividade maioritariamente nas áreas de fusões e aquisições, transações cross-border, investimento estrangeiro, reestruturações, infraestruturas, contratos comerciais, turismo e lazer. Sediado em Lisboa, tem vindo a centrar a sua atividade nos últimos 15 anos em Portugal, Angola, Moçambique e restantes países africanos lusófonos. Entre 2014 e 2016 desenvolveu a sua atividade a partir de Londres, Reino Unido, onde foi diretor do escritório de representação de uma sociedade de advogados portuguesa.

Por fim, João Paulo Gomes é o responsável pelo escritório da CMS Rui Pena & Arnaut na Região Autónoma da Madeira. Desenvolve a sua atividade maioritariamente no aconselhamento a empresas multinacionais, assim como, a empresas locais estabelecidas na Madeira. Integra a CMS desde 2010.

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Complexo do Tâmega da Iberdrola já está a injetar energia na rede

O complexo do Tâmega terá capacidade para produzir 1.766 GWh por ano, o suficiente para suprir as necessidades energéticas dos municípios vizinhos e das cidades de Braga e Guimarães (440 mil lares).

Já está finalmente ligado à rede elétrica nacional e a injetar energia elétrica o primeiro grupo do mega complexo hidroelétrico do Tâmega, composto por três albufeiras (Gouvães, Daivões e Alto Tâmega) e três centrais hidroelétricas com uma potência de 1.158 megawatts (MW) no rio Tâmega, anunciou esta sexta-feira a Iberdrola.

Ao fim de oito anos de obras e 1.500 milhões de euros de investimento, o primeiro grupo da central hidroelétrica de Gouvães – uma turbina com 220 MW de capacidade – já começou então a fornecer eletricidade renovável à rede nacional a partir da gigabateria do Tâmega, um dos maiores projetos de bombagem da Europa.

Gigabateria porque se trata de uma grande infraestrutura com capacidade bombagem de água entre barragens e armazenamento de energia renovável suficiente para dois milhões de lares portugueses durante um dia inteiro.

Neste momento, está concluída a construção das centrais de Gouvães e Daivões, onde estão a decorrer os testes de arranque dos diferentes grupos energéticos, dá conta a elétrica espanhola. O complexo do Tâmega terá capacidade para produzir 1.766 GWh por ano, o suficiente para satisfazer as necessidades energéticas dos municípios vizinhos e das cidades de Braga e Guimarães (440.000 lares).

Em 2024, com a entrada em funcionamento do Alto Tâmega, estará concluída a construção de toda a instalação. No global, o complexo permitirá evitar a emissão de 1,2 milhões de toneladas de CO2 por ano e diversificará as fontes de produção, evitando a importação de mais de 160 mil toneladas de petróleo por ano.

Bombagem é garantia de estabilidade face à intermitência da energia eólica e solar

A chamada gigabateria do Tâmega vai fornecer 880 MW de capacidade de bombagem ao sistema elétrico português, o que implicará um aumento de mais de 30% face aos megawatts de bombagem atualmente disponíveis em Espanha no país vizinho.

De acordo com a Iberdrola, as centrais de bombagem constituem uma salvaguarda para o sistema elétrico nacional, pois permitem o armazenamento de energia elevando a água de uma albufeira inferior para outra situada mais acima.

“Isso significa que uma grande quantidade de eletricidade pode ser gerada rapidamente, turbinando a água que desce para a albufeira inferior”, diz a elétrica espanhola em comunicado.

Assim, a energia excedente em períodos de baixo consumo é utilizada para bombear água de uma albufeira inferior para uma superior, obtendo energia de alta qualidade que pode ajudar a suprir as necessidades do mercado nos horários de maior procura.

Desta forma, a tecnologia hidroelétrica de bombagem é fundamental para garantir a estabilidade do sistema elétrico face à intermitência de outras fontes de energia renováveis, como a eólica ou a solar fotovoltaica, que são chamadas a desempenhar um papel fundamental na transição energética que levará à descarbonização da economia.

A Iberdrola tem já 4.500 MW instalados com tecnologia de bombagem — sem ainda contar com esta instalação. A empresa planeia atingir 90 milhões de quilowatts-hora (kWh) de capacidade de armazenamento em 2022, o que significará um aumento de quase 30% em relação a 2018: 20 milhões de kWh a mais, equivalente a 400 mil baterias de carros elétricos ou a 1,4 milhões de baterias para uso residencial. A maior instalação com estas características na Europa é o complexo Cortes-La Muela, localizado em Valência.

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Exportações cresceram 12,7% no quarto trimestre de 2021

No quarto trimestre de 2021, as exportações de bens cresceram 12,7%, face a igual período de 2020, ao passo que as importações subiram 26,5%, de acordo com a estimativa rápida do INE. 

As exportações de bens cresceram 12,7% no quarto trimestre de 2021, face ao mesmo período de 2020, segundo a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já as importações subiram 26,5%.

No quarto trimestre de 2021, de acordo com a estimativa rápida do Comércio Internacional de bens, as exportações e as importações de bens aumentaram 12,7% e 26,5%, respetivamente, em relação ao período homólogo”, sinaliza o gabinete de estatísticas, na nota de imprensa.

O comércio internacional continua assim a demonstrar uma tendência de recuperação, tal como registado nos trimestres anteriores. Se comparamos com igual período de 2019, as exportações aumentaram 9,2%, enquanto as importações subiram 14,5%, apontando para um forte crescimento mesmo quando a comparação é feita com um período anterior à pandemia.

No que toca ao terceiro trimestre, isto é, entre junho e setembro de 2021, as taxas de variação homóloga foram +12%” no caso das exportações e de +20,3% nas importações.

(Notícia atualizada pela última vez ao 12h00)

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Crédito à habitação cresceu ao ritmo mais rápido da década em 2021

A banca fechou 2021 com um stock de quase 100 mil milhões de euros em empréstimos a particulares para a compra de casa. Crescimento de 4,4% face a 2020 não se via desde 2010.

O stock total de crédito concedido pelos bancos para a compra de casa atingia, no final de 2021, 96,9 mil milhões de euros. O montante representa um crescimento do crédito à habitação aos particulares de 4,4% face a 2020, um ritmo que não era visto em Portugal desde 2010, e que foi aumentando “durante todo o ano”, segundo o Banco de Portugal (BdP).

As estatísticas divulgadas esta sexta-feira mostram ainda que os portugueses fecharam o ano com 172,9 mil milhões de euros no banco, mais 6,6% do que em 2020. Quase metade deste dinheiro, 48%, estava depositado em contas à ordem, ou seja, sem gerar retorno, mais 13,5% do que em 2020, o ano da chegada da pandemia.

Pelo contrário, o crédito ao consumo abrandou no ano passado, com a taxa de crescimento a continuar “aquém dos anos anteriores à pandemia”. “Em 2021, o montante total concedido para esta finalidade cresceu 2,4% relativamente a 2020, para 19,2 mil milhões de euros”, ressalvou o supervisor bancário.

Crédito à habitação: taxa de variação anual em cada mês

Fonte: Banco de Portugal

Dos particulares para as empresas, no final do ano passado, o montante total de empréstimos bancários ao tecido empresarial era superior em 4,2% ao do final de 2020, atingindo 75,7 mil milhões de euros.

“Este crescimento foi positivo ao longo de todo o ano, mas começou a desacelerar a partir de maio, sobretudo nas micro e pequenas empresas, cujos empréstimos cresceram, em 2021, 7,8% e 4,2%, respetivamente”, salientou o BdP. O regulador explicou que, no ano anterior, por causa das linhas de crédito de apoio face ao choque económico da pandemia, os empréstimos às empresas destas dimensões tinham crescido, respetivamente, 13,9% e 13,3%.

Além disso, as empresas tinham um total de 61,8 mil milhões de euros depositados no banco no final de 2021, mais 17% do que em 2020. “É necessário recuar até finais de 2010 para encontrar taxas de crescimento semelhantes às que se verificaram nos dois anos da pandemia”, notou a instituição governada por Mário Centeno.

Houve melhorias nos incumprimentos

O BdP divulgou também que, em dezembro, 1,4% do crédito a particulares estava em incumprimento, o que representa “um novo mínimo”, com a redução dos incumprimentos nos empréstimos ao consumo e outros fins.

Quanto às empresas, 2,3% do total de crédito concedido pela banca ao tecido empresarial estava em incumprimento em dezembro, o que representa uma melhoria face a dezembro de 2020, em que o rácio era de 3,3%. “Este foi o valor mais baixo registado desde 2008, prolongando a tendência de decréscimo observada desde finais de 2016”, escreveu o supervisor.

A redução dos incumprimentos foi mais expressiva em alguns setores económicos. Na construção, passou de 10,3% em dezembro de 2020 para 7,5% em dezembro de 2021. No setor das atividades imobiliárias, passou de 4,8% para 2,4%.

(Notícia atualizada às 12h22 com gráfico interativo)

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Casa do Impacto integra rede de incubadoras certificadas no âmbito do StartUP VISA

A incubadora vai acolher estrangeiros empreendedores que pretendam desenvolver um projeto de empreendedorismo e inovação em Portugal.

A Casa do Impacto passou a integrar a rede de incubadoras certificadas no âmbito do programa StartUP VISA, com vista ao acolhimento de estrangeiros empreendedores que pretendam desenvolver um projeto de empreendedorismo e inovação em Portugal.

“Estamos preparados para o acolhimento de estrangeiros empreendedores que pretendam desenvolver um projeto de empreendedorismo e inovação em Portugal. Sempre de portas abertas”, escreveu a incubadora na sua página de Facebook.

A internacionalização de startups nacionais e a atração de empresas estrangeiras é fundamental neste processo de promoção do empreendedorismo e entidades como a Casa do Impacto são “essenciais no acolhimento, enquadramento e apoio a imigrantes empreendedores e seus projetos empresariais, desde logo em fase de criação, instalação e arranque do seu desenvolvimento”, destaca a Casa do Impacto numa publicação no seu blogue.

Inês Sequeira é diretora da Casa de Impacto, projeto de empreendedorismo e inovação da Santa Casa.Facebook Casa do Impacto

Recentemente, a Casa do Impacto anunciou que iria mudar de instalações, deixando o Convento de São Pedro de Alcântara para estabelecer-se no Lisboa Social Mitra, centro de inovação social localizado em Marvila. Na nova morada, a incubadora é capaz de albergar três vezes mais negócios de impacto.

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Efacec junta-se a Girl Move para apoiar jovens moçambicanas

Depois de ter recebido Chelsea Marlen, a empresa continuará a apoiar outras jovens moçambicanas a desenharem um futuro melhor.

A Efacec associou-se à Girl Move para promover a igualdade de género e gerar transformação sustentável. A empresa recebeu Chelsea Marlen, uma jovem moçambicana que contou com mentoria da organização. O objetivo é continuar a promover a igualdade de género e a gerar transformação sustentável.

“Para a Efacec é um orgulho ser parte deste projeto e apoiar a construção da carreira desta jovem líder. Esperamos, em 2022, integrar, de novo, este projeto, como uma iniciativa importante para a Efacec, na construção de uma perspetiva cada vez mais alargada do talento e da diversidade, bem como de provar um mundo maior, mais diverso e, por isso, mais rico em oportunidades e desafios”, refere Anabela Magalhães, diretora da gestão de pessoas, em comunicado.

Através deste projeto de mentoria, Chelsea Marlen, de 24 anos, conheceu as várias áreas da gestão de pessoas, conhecendo os processos, procedimentos e desafios, e participou em sessões de “inspiração” com profissionais da Efacec, trocando com experiências e histórias.

Embora muitas vezes me tivessem chamado louca, sempre soube que havia algo para transformar e gerar esperança.

Chelsea Marlen

“Sou mulher para liderar e transformar. Quando era pequena, ficava admirada ao ouvir falar de Josina Machel, que lutou contra o colonialismo e pelos direitos das mulheres. Eu sabia que queria deixar uma marca no mundo, tal e qual ela deixou. Embora muitas vezes me tivessem chamado louca, sempre soube que havia algo para transformar e gerar esperança”, admite Chelsea Marlen.

Comprometida com o empoderamento feminino, a Efacec garante que continuará a integrar o projeto Girl Move e a apoiar as jovens moçambicanas a desenharem um futuro melhor.

Este projeto constitui mais uma aproximação da Efacec às comunidades moçambicanas, país onde está presente há mais de 20 anos e onde se encontra a executar o contrato de engenharia, aquisição e construção para a operação e manutenção da maior central de energia solar, que está a ser instalada em Moçambique.

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Salário mínimo português é quase três vezes mais baixo que o do Luxemburgo

Portugal está entre os 13 países da União Europeia que praticam salários mínimos nacionais abaixo dos mil euros. Face ao fixado no Luxemburgo, há uma diferença de mais de 1.400 euros.

O salário mínimo nacional voltou a subir, mas Portugal continua a meio da tabela a nível europeu. Segundo a nota divulgada esta sexta-feira pelo Eurostat, é no Luxemburgo que se encontra o salário mínimo mais elevado do bloco comunitário, sendo esse valor superior em quase três vezes ao que o praticado por cá.

Dos 27 Estados-membros da União Europeia, 21 têm fixados salários mínimos nacionais, que se podem dividir em três grupos.

Por um lado, há 13 países (localizados no este e sul do Velho Continente) cujos salários mínimos brutos (a 12 meses) estão abaixo dos mil euros: Bulgária (332 euros), Letónia (500 euros), Roménia (515 euros), Hungria (542 euros), Croácia (642 euros), Eslováquia (646 euros), República Checa (652 euros), Estónia (654 euros), Polónia (665 euros), Lituânia (730 euros), Grécia (774 euros), Malta (792 euros) e Portugal (823 euros).

Por outro, há dois Estados-membros cujos salários mínimos brutos (a 12 meses) estão situados pouco acima de mil euros mensais: Eslovénia (1.074 euros) e Espanha (1.126 euros).

Além destes, há depois seis países da União Europeia cujos salários mínimos estão fixados acima dos 1.500 euros brutos mensais (as 12 meses): França (1.603 euros), Alemanha (1.621 euros), Bélgica (1.658 euros), Holanda (1.725 euros), Irlanda (1.775 euros) e Luxemburgo (2.257 euros). Em comparação, o salário mínimo federal estabelecido nos Estados Unidos é de 1.110 euros.

Contas feitas, o Eurostat indica que o salário mínimo mais baixo da UE (o da Bulgária) é quase sete vezes inferior ao elevado (o do Luxemburgo). Os cálculos do ECO indicam que, em relação a este último valor, o salário mínimo português é quase três vezes mais baixo.

“Contudo, as disparidades são consideravelmente menores se tomarmos em conta os níveis de preços. Em paridade de poder de compra (PPC), os salários mínimos dos Estados-membros com preços inferiores tornam-se relativamente maiores em comparação com os Estados-membros com preços mais elevados”, sublinha o gabinete de estatísticas europeu esta sexta-feira.

Assim, se forem eliminadas as diferenças dos preços, os salários mínimos do bloco comunitário variam entre 604 euros (em PPC) por mês na Bulgária e 1.707 euros (em PPC) no Luxemburgo, ou seja, o primeiro valor é “apenas” três vezes mais baixo que o segundo.

O Eurostat distingue, além disso, dois grupos de países: O primeiro é composto por países cujos salários mínimos são superiores a mil PPC (Luxemburgo, Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Irlanda, Eslovénia, Espanha, Polónia e Lituânia) e o segundo é constituído por países cujos salário mínimos são inferiores a esse valor (Roménia, Portugal, Malta, Croácia, Grécia, Hungria, República Checa, Estónia, Eslováquia, Letónia e Bulgária). De notar que todos os candidatos e potenciais candidatos à UE (Albânia, Montenegro, Turquia, Sérvia) encaixam também neste segundo grupo.

Isto significa que Portugal está entre os países com salários mínimos nacionais mais baixos tanto em valores absolutos, como em paridade de poder de compra.

Há seis países europeus que não têm fixado um salário mínimo nacional, remetendo a definição desse valor para a negociação coletiva. São eles a Dinamarca, Itália, Chipre, Áustria, Finlândia e a Suécia.

Por cá, o salário mínimo nacional tem sido atualizado todos os anos, desde 2015. Assim, passou de 485 euros em 2014 para 705 euros em 2022.

O PS já prometeu que, caso saia vitorioso das eleições deste domingo, dia 30 de janeiro, quer puxá-lo para, pelo menos, 900 euros (a 14 meses, o equivalente a 1.050 euros a 12 meses) até 2026. À esquerda, exige-se mais: o PCP quer que já este ano suba para 800 euros e o BE um ritmo anual de aumento de, pelo menos, 10%.

o PSD não se compromete com qualquer subida do SMN e atira a questão para a Concertação Social. Rui Rio tem deixado claro que defende que primeiro é preciso criar riqueza e pôr o país a crescer; Só depois é que é possível distribuí-la, tem dido o líder do partido laranja.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Sentimento económico e expectativas de emprego recuam em janeiro na UE

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2022

O sentimento económico recuou pelo terceiro mês consecutivo, fixando-se em 111,6 pontos na UE e em 112,7 pontos na Zona Euro.

Os indicadores do sentimento económico e das expectativas de emprego voltaram a recuar em janeiro na Zona Euro e na União Europeia (UE), segundo dados divulgados esta sexta-feira pela Comissão Europeia.

De acordo com os dados da Direção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, o sentimento económico recuou de dezembro para janeiro – e pelo terceiro mês consecutivo – 1,4 pontos, para os 111,6, na UE e 1,1 pontos, para os 112,7, na Zona Euro.

Também o indicador das expectativas de emprego diminuiu, pelo segundo mês, mas de forma mais ligeira: 0,5 pontos para 113,1 na UE e 0,2 pontos para 113,3 na zona euro.

O recuo no sentimento económico na UE deveu-se a um declínio da confiança nos serviços, construção e, em menor medida, indústria e confiança dos consumidores, tendo aumentado no setor do comércio a retalho.

Entre as maiores economias da UE, o sentimento económico subiu na Alemanha (0,8) e Espanha (0,6) enquanto piorou em Itália (-6,1), na Polónia (-4,2), em França (-2,8) e nos Países Baixos (-1,3).

O ligeiro declínio das expectativas de emprego na média dos 27 Estados-membros (0,5 pontos) deveu-se à deterioração dos planos de emprego nos setores dos serviços e construção.

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Economia alemã cresce 2,8% em 2021

  • Lusa
  • 28 Janeiro 2022

A economia alemã cresceu 2,8% em 2021, sendo que a queda no quarto trimestre (0,7%) se deve ao impacto das medidas de combate à Covid-1, avança a agência federal de estatística Destatis.

A economia alemã cresceu 2,8% em 2021, mais uma décima do que estimado e apesar de uma queda de 0,7% no quarto trimestre, de acordo com os números divulgados esta sexta-feira pela agência federal de estatística alemã (Destatis).

A queda nos últimos três meses, após um aumento de 1,7% no terceiro trimestre, é atribuída ao impacto das medidas adotadas para travar a pandemia.

Acima de tudo, segundo a Destatis, a queda do consumo abrandou a atividade económica nos últimos três meses do ano, após uma clara recuperação no segundo trimestre, quando a economia alemã cresceu 2,2%, após uma queda de 1,7% no primeiro trimestre.

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