Maioria do PS garante “estabilidade legislativa” para boa gestão do PRR, diz DBRS

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2022

A DBRS Mornigstar considera que a maioria socialista permite “estabilidade legislativa” na gestão dos fundos da UE destinados a impulsionar a recuperação económica pós-pandemia.

A agência de notação DBRS Mornigstar considerou esta terça-feira que a maioria socialista em Portugal permitirá “estabilidade legislativa numa altura importante” em que o país estará a gerir os fundos europeus de recuperação pós-pandemia.

“Um Governo de maioria permite estabilidade legislativa numa altura importante, em que Portugal está a gerir os fundos da União Europeia (UE) destinados a impulsionar a economia” após a crise pandémica, refere a DBRS num comentário divulgado esta terça-feira.

Adicionalmente, sustenta, o reforço dos dois principais partidos do centro – PS e PSD – cujo peso conjunto passou de 64% em 2019 para 71%, “é um garante de que o país manterá uma abordagem pragmática na formulação das políticas macroeconómicas”.

Na nota divulgada esta terça-feira, a agência de ‘rating’ lembra que “uma das consequências das eleições antecipadas foi o atraso na execução de reformas e investimentos ligados ao Mecanismo de Recuperação e Resiliência da UE”.

“Na altura em que as eleições foram convocadas, em novembro de 2021, Portugal tinha planeado gastar, até ao final de 2022, 6.000 milhões de euros do total de 14.000 milhões de euros de subvenções do PRR que deverá receber. O atraso resultante das eleições significará que o plano financeiro para 2022 não deverá ser formulado até ao segundo trimestre deste ano, pelo que o Governo só deverá conseguir executar até ao final do ano um montante inferior ao inicialmente previsto”, refere.

Para a DBRS, “a maioria política que resultou das eleições poderá reduzir os obstáculos legislativos e recuperar o tempo perdido”.

Salientando que “Portugal é um beneficiário significativo de fundos da UE”, a agência lembra que economia portuguesa deverá beneficiar de uma injeção total de cerca de 60.000 milhões de euros (30% do PIB [Produto Interno Bruto] de 2020) ao longo desta década”, entre os 16.000 milhões de euros financiamento até 2026 do Next Generation EU (dos quais 14.000 milhões são subvenções), os 33.000 milhões de euros de fundos do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027 e os 11.000 milhões de euros ainda não gastos do QFP de 2014-2020.

A DBRS lembra que o financiamento da UE, especialmente o PRR, está em parte ligado a reformas destinadas a aumentar a resiliência e a impulsionar as transições verde e digital, pelo que a sua “eficaz execução” será “fundamental” para “impulsionar o crescimento e as perspetivas económicas de Portugal a médio prazo”.

“O Ministério das Finanças calcula que os subsídios do PRR, por si só, poderiam impulsionar o PIB em 0,7 pontos percentuais por ano até 2025 face a um cenário base. A Comissão Europeia prevê que os fundos podem levar a um aumento do produto entre 1,5% a 2,4% até 2026”, nota, acrescentando que “os benefícios para a economia são ainda maiores quando incluídas as transferências adicionais do QFP”.

Segundo salienta a DBRS, “as estimativas de crescimento estão dependentes da capacidade de a economia em absorver efetivamente as transferências e direcioná-las para fins produtivos”, pelo que “o resultado eleitoral parece ser favorável”.

O PS alcançou a maioria absoluta nas legislativas de domingo e uma vantagem superior a 13 pontos percentuais sobre o PSD, numa eleição que consagrou o Chega como a terceira força política do parlamento.

Com 41,7% dos votos e 117 deputados no parlamento, quando estão ainda por atribuir os quatro mandatos dos círculos da emigração, António Costa alcança a segunda maioria absoluta da história do Partido Socialista, depois da de José Sócrates em 2005.

O PSD conseguiu 27,8% dos votos e 71 deputados sozinho, subindo para 76 com os mandatos obtidos nas coligações da Madeira e dos Açores (com o CDS-PP nos dois casos e com o PPM nos Açores), enquanto o Chega alcançou o terceiro lugar, com 7,15% e 12 deputados, a Iniciativa Liberal (IL) ficou em quarto, com 5% e oito deputados, e o Bloco de Esquerda em sexto, com 4,46% e cinco deputados.

A CDU com 4,39% elegeu seis deputados, o PAN com 1,53% terá um deputado, e o Livre, com 1,28% também um deputado. O CDS-PP alcançou 1,61% dos votos, mas não elegeu qualquer parlamentar.

A abstenção em território nacional desceu para os 42,04% depois de ter alcançado os 45,5% em 2019.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Maioria de Costa reduz incerteza nas decisões de políticas, diz Fitch

A Fitch aponta ainda que espera que a política orçamental "permaneça favorável à redução da dívida pública".

A agência de notação financeira Fitch Ratings sinaliza como positiva a vitória do PS por maioria absoluta nas eleições legislativas, por trazer uma “redução da incerteza política, criando um cenário mais estável para a formulação e implementação de políticas”. A Fitch aponta ainda que espera que a política orçamental “permaneça favorável à redução da dívida pública”.

“A maioria absoluta do primeiro-ministro Antonio Costa coloca o Partido Socialista numa posição mais forte para avançar na agenda orçamental e económica”, salienta a agência de rating, numa nota publicada esta terça-feira. Desta forma, é “provável” que o Orçamento do Estado seja aprovado sem “mudanças significativas”.

A Fitch tinha já incorporado a proposta de OE nas previsões, que apontam então para um défice de 3,2% do PIB até o final de 2022. As projeções da agência apontam também que, após 2022, “a política orçamental permaneça favorável à redução da dívida pública, que atingiu o pico em 2020 em 135,2% do PIB” e que estimam que tenha caído para 127,4% do PIB em 2021, projetando que fique em 123,9% do PIB até 2023. Estas estimativas são “sustentadas pelo histórico de disciplina orçamental de Portugal e aderência às regras orçamentais da UE nos últimos anos”, sinalizam.

A entidade sublinha ainda que um Governo de maioria “também reduz drasticamente o risco de atrasos na implementação do Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal”, que esperam que tenha um “impacto positivo no PIB português a partir deste ano”, com um contributo de mais 1,5 pontos percentuais para o crescimento do investimento em 2022.

O rating de Portugal é de BBB/Estável, o que “equilibra os pontos fortes institucionais, fortes indicadores de governação e rendimento per capita acima dos pares da categoria BBB, com dívida pública elevada e contas externas fracas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Helena Minhava é a nova chief commercial officer da Aon Portugal

Recentemente, a profissional liderou a rede comercial sul dos CTT e as áreas de marketing de retalho e financeiros.

Helena Minhava, chief commercial officer da Aon Portugal

A Aon Portugal contratou Helena Minhava para o cargo de chief commercial officer (CCO). A profissional, que transita dos CTT, vai permitir à empresa estabelecer novas oportunidades de negócio, ficando responsável por coordenar a estratégia, planeamento e execução comercial, de forma a impulsionar o crescimento da Aon e alavancar a performance da marca nas suas várias dimensões. Helena Minhava será também membro do comité executivo, com reporte ao CEO da empresa.

“É com enorme satisfação que integro esta equipa, onde pretendo contribuir para que a AON se continue a posicionar de forma diferenciadora junto das empresas e dos seus clientes. Vamos trabalhar de forma próxima, ajudar a detetar oportunidades e a proteger os negócios dos nossos clientes, numa relação de parceria e de longo prazo”, refere a CCO da empresa de serviços profissionais nas áreas do risco, reforma e saúde, citada em comunicado.

Licenciada em sociologia pelo Iscte e tendo realizado o programa de direção de empresas (PDE) na Escola de Direção de Negócios ((AESE, Business School), Helena Minhava conta com mais de 20 anos de experiência profissional no setor financeiro. Recentemente liderou a rede comercial sul dos CTT e as áreas de marketing de retalho e financeiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vacina da Pfizer/BioNtech para menores de cinco anos poderá estar disponível em fevereiro

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2022

A Pfizer/BioNtech deverá entregar esta terça-feira um pedido de autorização ao regulador norte-americano de utilização de emergência da vacina contra a Covid para as crianças menores de 5 anos.

A vacina contra a Covid-19 para crianças com menos de cinco anos de idade da Pfizer e BioNtech poderá estar disponível no final de fevereiro, segundo o The Washington Post.

Segundo o jornal, que cita fontes familiarizadas com a investigação, espera-se que as duas farmacêuticas apresentem esta terça-feira um pedido de autorização de utilização de emergência para a nova versão da vacina Covid-19 à Food and Drug Administration (FDA).

O medicamento destina-se a crianças entre os seis meses e os cinco anos de idade, o que o torna o primeiro a ser comercializado para esta faixa etária nos EUA.

A FDA instou as empresas a apresentarem o pedido para que os reguladores pudessem começar a rever os dados obtidos após a administração de duas doses da vacina, relata o jornal.

Nos últimos meses, a Pfizer tem também testado uma terceira dose neste grupo etário, após os resultados da imunização de duas injeções não terem sido inteiramente satisfatórios. Contudo, os estudos da empresa concluíram que as duas doses da vacina são seguras.

Uma vez submetida essa informação à FDA, espera-se também que os reguladores autorizem uma terceira dose da vacina, sendo que esse estudo estará apenas concluído em março.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Helena Minhava chefia departamento comercial da Aon Portugal

  • ECO Seguros
  • 1 Fevereiro 2022

Nova responsável comercial na corretora de seguros e consultora de risco acumula mais de 20 anos de experiência no setor financeiro. Liderou equipas na banca e recentemente na área comercial dos CTT.

Helena Minhava, Chief Commercial Officer Aon Portugal: “Vamos trabalhar de forma próxima, ajudar a detetar oportunidades e a proteger os negócios dos nossos Clientes, numa relação de parceria e de longo prazo.”

Helena Minhava foi contratada para liderar o departamento comercial da Aon Portugal, integrando ainda o comité executivo da companhia, com reporte ao CEO da empresa, Carlos Freire. A nova Chief Commercial Officer terá a responsabilidade de “coordenar a estratégia, planeamento e execução comercial, impulsionando o crescimento da Aon e alavancando a performance da marca nas suas várias dimensões”, explica um comunicado da corretora de seguros e consultora de risco.

Helena Minhava é licenciada em sociologia pelo ISCTE e realizou programa de Direção de Empresas na Escola de Direção de Negócios (AESE, Business School). Com mais de 20 anos de experiência profissional no setor financeiro, em ambiente de “rápido crescimento e desenvolvimento de negócio,” Helena Minhava iniciou carreira nos CTT, tendo passado pelas áreas comerciais e de marketing, acrescenta.

Carlos Freire, CEO da Aon Portugal, afirma que “a liderança da Helena vem reforçar a equipa da Aon Portugal e otimizar a implementação da empresa no mercado como empresa de serviços profissionais, e dar resposta às necessidades das empresas no âmbito de gestão de risco. A vasta experiência da Helena vai permitir que continuemos a consolidar a nossa presença e reforçar a nossa aposta para implementar a gestão de risco nas organizações como vantagem competitiva com o objetivo de dar resposta aos nossos clientes.”

Sobre o novo desafio na Aon, a executiva assume objetivo de “contribuir para que a AON se continue a posicionar de forma diferenciadora junto das empresas e dos seus Clientes. Vamos trabalhar de forma próxima, ajudar a detetar oportunidades e a proteger os negócios dos nossos Clientes, numa relação de parceria e de longo prazo,” disse Helena Minhava.

Depois por vários anos no setor financeiro, com passagem pelo Barclays e Banco Popular Portugal, “onde exerceu funções nas áreas de planeamento, marketing B2C e B2B e de coordenação de equipas comerciais, Helena Minhava esteve mais recentemente a liderar a Rede Comercial Sul dos CTT e as áreas de Marketing de Retalho e Financeiros”. Enquanto reforço da equipa comercial da Aon Portugal visa estabelecer novas oportunidades de negócio, acompanhando as políticas da empresa orientadas para a gestão de risco, refere a companhia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

André Duarte é o novo diretor comercial do KuantoKusta

O profissional transita da Clever House e Clever Enterprise onde ocupava o cargo de diretor comercial ibérico.

Com mais de 20 anos de carreira em empresas como a Refrige Coca-Cola e MediaMarkt, André Duarte ingressou no KuantoKusta para assumir a liderança comercial. Deixa para trás o cargo de diretor comercial ibérico da Clever House e Clever Enterprise.

“Estou muito motivado para este novo desafio e com uma enorme vontade de aprender e partilhar o meu conhecimento para ajudar o KuantoKusta a atingir os seus objetivos. O online está cada vez mais presente nos hábitos de todos os consumidores e o KuantoKusta é a referência nesse canal”, refere André Duarte, em comunicado.

“Pretendo com a minha ingressão reforçar cada vez mais esse posicionamento e aumentar o portfólio que oferecemos aos nossos consumidores e clientes, bem como fortalecer a ligação com os nossos parceiros”, acrescenta o novo diretor comercial da plataforma.

André Duarte é licenciado em gestão de marketing pelo IPAM – Instituto Português de Administração e Marketing.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Regulamentação global do comércio de serviços mostra sinais de liberalização em 2021

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2022

Regulamentação global do comércio de serviços mostra sinais de liberalização em 2021, depois de ultrapassar novas restrições do ano passado, e a criação de novas barreiras ao comércio abrandar.

A regulamentação global do comércio de serviços mostrou sinais de liberalização em 2021, abrandando a acumulação constante de barreiras comerciais identificadas em anos anteriores, de acordo com um novo relatório da OCDE divulgado esta terça-feira.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) indica que as tendências políticas até 2022 mostram que a liberalização ultrapassou as novas restrições durante o ano passado, à medida que a criação de novas barreiras ao comércio de serviços abrandou em quase todos os principais setores abrangidos pelo Índice de Restrição do Comércio de Serviços da OCDE (STRI).

“O aumento médio acumulado das barreiras nos setores abrangidos pelo Índice (STRI) foi seis vezes menor em 2021 do que em 2020, indicando uma diminuição significativa tanto no volume como no efeito das novas restrições ao comércio”, afirma a OCDE.

A OCDE sublinha que maior parte da liberalização do comércio foi identificada nos serviços de transporte aéreo, na banca comercial e nos serviços informáticos, tendo a flexibilização dos regulamentos afetado particularmente os serviços fornecidos através da presença comercial noutros mercados, e através da circulação temporária de pessoas.

O relatório anual, que abrange a regulamentação do comércio de serviços em 50 países e 22 setores de serviços, representando mais de 80% das exportações globais de serviços, identifica melhores desempenhos em termos de melhores práticas de regulamentação e liberalização, incluindo a República Checa, Japão e Chile.

O documento aponta também novas medidas que criaram obstáculos ao comércio de serviços, nomeadamente condições mais rigorosas no rastreio do investimento estrangeiro, que já estava a aumentar em 2020, e que continuou em 2021.

Outras alterações regulamentares foram implementadas em resposta à pandemia da Covid-19, à medida que os Governos adotaram medidas para proteger a saúde pública e para mitigar as consequências económicas.

Contudo, a OCDE sublinha que a maioria das medidas políticas da Covid-19 tem uma incidência marginal na base de dados do STRI, uma vez que estas são em grande medida temporárias ou visam medidas de apoio em setores não abrangidos pelo STRI, tais como a saúde, equipamento de proteção ou bens essenciais.

A OCDE salienta que esforços ambiciosos para aliviar as barreiras ao comércio de serviços poderiam produzir benefícios substanciais na redução dos custos comerciais para as empresas que prestam serviços além-fronteiras, especialmente se as tendências identificadas em 2021 continuarem nos anos vindouros.

Em média entre setores, os custos do comércio de serviços poderiam diminuir de 6% a 16% a médio prazo se os países conseguissem colmatar metade das lacunas regulamentares com os melhores desempenhos.

Uma agenda ambiciosa do comércio de serviços, incluindo novos compromissos de acesso ao mercado de serviços em acordos abrangentes de comércio e investimento, pode impulsionar tais ganhos, afirma o relatório.

A tendência para a abertura do mercado para o comércio de serviços identificada no exercício de monitorização anual da OCDE acompanha a adoção histórica do Documento de Referência da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a Regulamentação Interna dos Serviços no final de 2021, demonstrando vontade coletiva de liberalizar o comércio de serviços.

A análise da OCDE demonstra que a plena implementação das novas orientações da OMC pode desbloquear poupanças anuais no comércio de serviços na ordem dos 150.000 milhões de dólares, com benefícios substanciais nos serviços financeiros, serviços empresariais, comunicações e serviços de transporte.

Mercados abertos para o comércio de serviços aumentam a resiliência da cadeia de fornecimento, enquanto custos mais baixos do comércio de serviços facilitarão a recuperação do choque da pandemia da Covid-19 sobre os exportadores.

As regras do comércio multilateral e os compromissos abertos em matéria de serviços podem bloquear estes benefícios e proporcionar certeza às empresas que procuram aceder aos mercados estrangeiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BEI avança com 45 milhões para serviços ferroviários de mercadorias da antiga CP Carga

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2022

A Medway, antiga CP Carga, vai comprar 16 locomotivas elétricas e 113 vagões intermodais por 45 milhões de euros com financiamento do Banco Europeu de Investimento.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) avançou esta terça-feira com o financiamento de 45 milhões de euros para a Medway, antiga CP Carga, comprar 16 locomotivas elétricas e 113 vagões intermodais, expandindo o transporte ferroviário de mercadorias em Portugal e Espanha.

Em comunicado, o BEI indica ter assinado “um acordo no valor de 45 milhões de euros com a Medway ROSCO, uma filial da Medway Operador Ferroviário de Mercadorias”.

O projeto apoia a expansão dos serviços de transporte ferroviário de mercadorias em Portugal e Espanha – incluindo transfronteiras -, permitindo assim cadeias de abastecimento mais eficientes nos dois países”, acrescenta o banco da União Europeia (UE) na nota à imprensa.

O BEI cofinancia esta operação de compra de 16 locomotivas elétricas e 113 vagões intermodais pela Medway ROSCO com o Santander Totta, a filial portuguesa do Banco Santander, que avança com a base para a estrutura de financiamento do projeto.

Enquanto o BEI mobiliza 45 milhões de euros, o Santander Totta disponibiliza 77 milhões de euros. Com esta expansão da frota, há então um alargamento dos serviços de transporte ferroviário de mercadorias e uma transferência modal do transporte rodoviário para o ferroviário.

O objetivo é “facilitar o tráfego transfronteiras na Península Ibérica e reduzir os custos de transporte para a importação e a exportação de mercadorias”, assinala o BEI, apontando que os serviços em causa visam “predominantemente as regiões menos desenvolvidas ou em transição em Espanha e Portugal, contribuindo assim para reforçar os objetivos de coesão económica, social e territorial da UE e promover transportes sustentáveis”.

Ao mesmo tempo, o projeto apoia o desenvolvimento do transporte ferroviário elétrico, uma tecnologia de transporte com zero emissões diretas, estando estipulado que as novas locomotivas assegurem uma capacidade adicional de cerca de 1.500 milhões de toneladas por quilómetro (equivalente a cerca de 54% do mercado global do transporte ferroviário de mercadorias em Portugal) para novos serviços que poderão incluir o transporte de lítio, madeira, produtos químicos e outros produtos, bem como novas linhas regulares de contentores do porto de Sines para diversos destinos em toda a Península Ibérica.

Está prevista a criação de cerca de 940 postos de trabalho durante a fase de execução (entre 2022 e 2023) e de 56 empregos durante a operação, de acordo com o BEI.

Citado pela nota, o vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix, assinala que “as novas locomotivas e vagões intermodais melhorarão a interconectividade em Espanha e Portugal, reduzindo simultaneamente o tráfego, a poluição e os custos de transporte”.

“Enquanto banco do clima da UE, colocamos à disposição dos cidadãos espanhóis e portugueses os nossos conhecimentos e experiência no setor ferroviário e nas estruturas de financiamento de projetos para implementar com sucesso essas operações”, conclui Ricardo Mourinho Félix.

A Medway, anteriormente denominada de CP Carga, é um operador logístico e o maior operador ferroviário privado de transportes de mercadorias na Península Ibérica. Esta é a maior operadora ferroviária de mercadorias de Portugal, com cerca de 90% de quota de mercado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Consumo de combustíveis aumenta 19,4% em dezembro

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2022

Aumento mais significativo verificou-se no consumo de combustível para aeronaves ("jet fuel"), seguindo-se a gasolina (+20,2%) e o gasóleo (+13,8%). 

O consumo de combustíveis derivados de petróleo aumentou 102,6 quilotoneladas (kton), em dezembro, em termos homólogos, o que representa um acréscimo de 19,4%, segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgados esta terça-feira.

De acordo com o Boletim do Mercado de Combustíveis e GPL, relativo a dezembro de 2021, “o consumo [de combustíveis derivados de petróleo] em dezembro de 2021 foi 19,4% superior (102,6 kton) ao período homólogo de 2020”.

O aumento mais significativo verificou-se no consumo de combustível para aeronaves (‘jet fuel’), com uma subida homóloga de 77,1%, seguindo-se a gasolina (+20,2%) e o gasóleo (+13,8%). Apenas o consumo de gás de petróleo liquefeito (GPL) diminuiu, 1,8% em dezembro, face ao mesmo mês de 2020.

Comparativamente ao período homólogo de 2019, antes da pandemia de SARS-CoV-2, o consumo verificado em dezembro de 2021 foi inferior em 42,7 kton, registando-se um decréscimo no ‘jet’ (-23,4%), no gasóleo (-3,4%) e na gasolina (-2,5%) e apenas uma subida no caso do GPL (+3,9%).

Face a novembro de 2021, os consumos globais de combustíveis derivados de petróleo aumentaram 12,2 kton, o que representa um acréscimo de 2%. No caso do gás de petróleo liquefeito (GPL), o aumento foi de 23%, na gasolina de 10,4% e no gasóleo o crescimento foi de 2,3%, comparativamente ao mês anterior. Apenas o consumo de combustível para aeronaves (‘jet fuel’) diminuiu 13,8% em dezembro, face a novembro.

Já quanto aos preços médios de venda ao público do gasóleo e da gasolina, em dezembro, registaram-se descidas de 1,8% e 3%, respetivamente, face ao mês anterior, para 1,578 e 1,720 euros por litro, respetivamente. No caso do gasóleo e da gasolina, Braga, Santarém e Coimbra registaram os preços mais baixos, enquanto Bragança, Beja, Faro e Lisboa apresentaram os preços mais altos.

Já quanto à garrafa de GPL (butano e propano), Braga, Bragança, Viana do Castelo e Vila Real registaram, para Portugal continental, o menor custo, enquanto Coimbra, Setúbal e Évora apresentam os preços mais elevados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo suspende produção elétrica em cinco barragens e avança com medidas para mitigar seca

O Governo decidiu um conjunto de medidas para controlar a seca que se vive, nomeadamente para travar a geração de luz em algumas barragens.

Devido à de seca que se vive em Portugal, o Governo decidiu implementar um conjunto de medidas para mitigar o impacto da situação. Entre elas está um travão à geração de eletricidade em algumas barragens do país, a proibição de rega na bacia do Barlavento e a determinação de que terá que existir sempre dois anos de reservas de água para consumo. Estas medidas estarão em vigor pelo menos um mês.

Para ajudar os agricultores, será também aberto em fevereiro um aviso no valor de 2,5 milhões de euros, para a aquisição e instalação de painéis fotovoltaicos nos aproveitamentos hidroagrícolas, no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural,

Neste momento, 54% do país está em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema, de acordo com o IPMA. “A situação é de seca e é preocupante. De acordo com o IPMA, fevereiro vai ser um mês seco e há a probabilidade de esse cenário se estender a todo o ano. No próximo dia 1 de março veremos o que é necessário fazer mais. Se as previsões forem muito sombrias, teremos de ir mais além destas decisões que hoje foram faladas”, ameaçou o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes

O governante fala, no entanto, de uma “seca diferente”, em que uma bacias mais afetadas é a do rio Lima (a norte), e uma das que tem mais água neste momento é a do Guadiana (a sul do Tejo. Das 60 albufeiras monitorizadas, 11 apresentam níveis de armazenamento acima dos 80% e 15 têm níveis inferiores a 40% do volume total.

“Para as barragens que já têm volumes de água armazenados claramente abaixo da média e que são utilizadas para a produção de eletricidade, fixamos quotas mínimas para o volume de água necessária e garantindo que teremos sempre água para o consumo humano para dois anos”, anunciou o ministro Matos Fernandes, em conferência de imprensa após a reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca. O próximo ponto de situação será feito daqui a um mês.

Em causa na travagem a fundo da produção de eletricidade de fonte hídrica, estão as barragens de Alto Lindoso/Touvedo, Alto Rabagão, Vilar/Tabuaço, Cabril e Castelo de Bode, todas elas da EDP, onde “já foram dadas ordens para que não seja utilizada água para produção de eletricidade, exceto valores mínimos que podem ter a ver com equilíbrio do sistema”. “Nestas barragens, deixa-se de produzir energia elétrica”, aponta o ministro.

Em resposta ao ECO/Capital Verde, na conferência de imprensa, Matos Fernandes, explicou que nas barragens identificadas “a produção de eletricidade se reduzirá às necessidades de ponta (duas horas por semana) e ao equilíbrio dos serviços de sistema, garantindo que não vai fazer falta esta produção de renováveis ao mix energético nacional”.

“Existem outras albufeiras que têm grande capacidade de água para poder compensar estas mesmas ausências, como sejam as do Tua, Alto Sabor e Alqueva. Além disso, as Barragens do Alto Tâmego estão em testes e vão começar a injetar energia na rede”, justificou ainda.

E rematou: “A situação obriga a um acompanhamento próximo e permanente mas não há restrição no sistema que resulte da redução drástica de eletricidade nas barragens que identifiquei”.

Questionada pelo ECO/Capital Verde sobre que impacto tem no negócio e nas contas da empresas esta “redução dramática” da produção de eletricidade em cinco das suas barragens, e vão receber alguma compensação do Governo por isso, a EDP recusou responder às questões colocadas ou fazer comentários adicionais, remetendo para o comunicado do ministério.

Já no que diz respeito à rega, “a restrição foi imposta já para a Bravura no Algarve, no Barlavento: não é possível regar mais a partir desta barragem”, explicou Matos Fernandes.

O ministro sinalizou que não se não sentiu, neste momento, a necessidade de “tomar medidas genéricas para o país de limitação do uso de água”, avançando apenas com a atuação em casos concretos, na produção de eletricidade e rega. Ainda assim, a situação vai continuar a ser avaliada, com Matos Fernandes a deixar o apelo para um “cuidado com o uso deste bem que é escasso”.

Na conferência de imprensa estava também presente a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, que adiantou que o Governo já contactou a Comissão Europeia para avançar com “um reforço e simplificação dos adiantamentos” de apoios aos agricultores para fazerem face à situação. Isto tendo em conta que “o período de seca veio a condicionar o desenvolvimento das pastagens e culturas, o que veio a trazer custos acrescidos aos agricultores”.

Aos jornalistas, a ministra garantiu a disponibilização de pontos de abastecimento e/ou cisternas, de imediato.

“As direções regionais estão a acompanhar junto dos agricultores e do ponto de vista da hierarquia do uso os primeiros são os animais, as culturas permanentes e as culturas temporárias. Para já não temos situações em risco e estão garantidos todos os abastecimentos agrícolas. Não há necessidades que não estejam a ser cumpridas. E não há necessidade de planos de contingência”, afirmou Maria do Céu Antunes.

Em janeiro, a climatologista Vanda Cabrinha salientou, em declarações à Agência Lusa, que a situação de seca em Portugal, especialmente a Sul, começa a ser preocupante, apesar de ainda não ter chegado aos piores níveis dos últimos 20 anos para esta altura.

(Notícia atualizada a 2 de fevereiro às 11h51 com a resposta da EDP)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Viajante, inventor, pendular… Que tipo de profissional acha que é?

As empresas mudaram e, com elas, as pessoas. As suas necessidades, expectativas e desejos são diferentes. Cabe agora às organizações adaptarem-se, sob pena de perderem competitividade.

A pandemia fez com que o trabalho híbrido ou remoto fosse um modelo muito mais frequente na generalidade das empresas, com várias a adotarem estas novas formas de trabalhar com muito mais naturalidade e a pensarem mantê-las mesmo num cenário pós-pandemia. Mas não foram só as companhias que mudaram. Foram, sobretudo, as pessoas.

As necessidades específicas no que respeita a questões de gestão, local de trabalho, tecnologia e socialização estão diferentes. “Compreender os vários perfis de profissionais pode ajudar as organizações a adaptarem-se melhor e a criarem um ambiente de trabalho mais colaborativo e produtivo”, defende o ManpowerGroup, em comunicado.

Conheça os sete tipos de profissionais que o grupo especializado em recrutamento identifica, e de que forma as empresas podem reter e motivar cada um deles.

Viajantes

Os colaboradores que estão, tipicamente, em funções de liderança ou que requerem viagens frequentes. Nesse sentido, muitos dividem o seu tempo entre o escritório, os escritórios dos clientes e outros espaços, onde podem trabalhar, como por exemplo cafés ou hotéis.

“O equilíbrio entre o trabalho e a saúde, o bem-estar e a família torna-se importante para estes profissionais, especialmente no pós-pandemia. As empresas podem ajudar estes colaboradores, que estão sempre em trânsito, a sentirem-se seguros, proporcionando acesso a espaços de trabalhado partilhado, de acesso controlado, tais como os que oferecem alguns hotéis ou coworks“, assegura o ManpowerGroup.

Nómadas

Já os nómadas ambicionam equilibrar a vida profissional e pessoal, bem como realizar experiências e conhecer pessoas novas. “Tendem a preferir ambientes que alimentam as suas personalidades extrovertidas e sentem-se mais produtivos ao estarem na presença de outros. Estes colaboradores preferem modelos de trabalho mais flexíveis – a partir de qualquer local, como são exemplo os espaços de coworking.

Para irem ao encontro das suas preferências, as organizações podem dar-lhes a escolher, primeiramente, o modelo em que querem trabalhar – remoto, híbrido ou presencial – e, depois, que país e região querem ter como base, disponibilizando o apoio para a sua recolocação e acesso a espaços de coworking.

Inventores

Os inventores valorizam a colaboração presencial feita em segurança, “sentem falta do escritório como um hub de criatividade e socialização e preferem manter os métodos tradicionais de trabalho, em vez de dependerem apenas dos dispositivos digitais”. Estes profissionais preferem assim espaços que encorajam a inovação, a aprendizagem e a formação de equipas de uma forma que a tecnologia não pode replicar.

Para responder às necessidades destes colaboradores, “as empresas podem oferecer uma abordagem tipo ‘hotelaria’, em que as pessoas reservam um espaço no escritório, permitindo encontros entre pequenos grupos e com maior segurança”, sugere o ManpowerGroup.

Recém-chegados

Para estes, que são os elementos mais recentes da equipa ou aqueles que sentem que perderam parte importante do processo de onboarding, devido ao regime remoto, a ligação presencial é “vital”.

Para que estes profissionais se sintam mais confortáveis na organização e confiantes nas suas carreiras, “as empresas devem oferecer locais físicos para formação e outras oportunidades de aprendizagem”.

Pendulares

Apesar de estarem habituados a realizar deslocações diárias entre casa e o trabalho, num horário tradicional, de cinco dias por semana, os trabalhadores “pendulares” esperam uma maior flexibilidade no pós-pandemia, adianta o ManpowerGroup.

Para estes colaboradores, o incentivo mais acertado pode passar pela criação de espaços de escritório satélite próximos dos locais de residência, para diminuir o tempo e distância da deslocação, destaca a recrutadora. Outra solução é adotar um modelo mais versátil que permita aos colaboradores dirigirem-se ao escritório apenas alguns dias por semana, aquilo que seria a implementação de um modelo híbrido.

Linha da frente

Embora o trabalho dos profissionais da linha da frente — da cadeia de abastecimento, da indústria, dos cuidados de saúde e de outros serviços essenciais — possa envolver tecnologias avançadas, as suas funções são desempenhadas maioritariamente de forma presencial.

“Desta forma, estes colaboradores procuram tecnologias, como por exemplo apps desenhadas à medida, como é o caso da Beekeper, que lhes permitam dar e receber informação sem necessidade de acesso direto aos sistemas e espaços corporativos.”

Rotineiros

Habituados à rotina do dia a dia, estes profissionais preferem um local de trabalho fixo, que lhes proporcione um melhor controlo dos seus horários e melhores níveis de produtividade, como acontece com o teletrabalho. “Esperam ter o menor nível de perturbação possível e poder permanecer no mesmo local”, detalha a empresa de recursos humanos.

“A pensar neste perfil, as empresas podem considerar pacotes de benefícios que incluam equipamento e ferramentas de última geração para tornar o espaço de trabalho em casa confortável e eficiente.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Miguel Vieira Marques assume direção comercial da Joaquim Chaves Saúde

O profissional acumula a nomeação com as funções que desempenhava anteriormente de responsável pelos novos negócios e responsável pelo marketing digital da empresa.

Há um ano no grupo Joaquim Chaves Saúde, Miguel Vieira Marques assumiu o departamento comercial da organização. Acumula agora a nomeação com as funções que desempenhava anteriormente de responsável pelos novos negócios e responsável pelo marketing digital.

“Iniciou a sua carreira em 1995 na área comercial da Alfa Romeo, mas cedo descobriu a sua paixão pelo grande consumo, o que o levou a liderar a estratégia de marketing de marcas como Pescanova, Milupa, Nabisco e Kraft Foods. Mais tarde, a sua ambição pela internacionalização das marcas levou-o a assumir a direção comercial do Grupo Primor e da Digidelta Internacional, contribuindo de forma efetiva para a expansão destes negócios em mercados como Espanha, Brasil, Rússia e Moçambique”, lê-se em comunicado.

Miguel Vieira Marques, diretor comercial da Joaquim Chaves Saúde.

Com quase 30 anos de experiência profissional, Miguel Vieira Marques tem formação em gestão pela Universidade Católica Portuguesa e em marketing pelo IADE.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.