Altri distribui dividendo de 25 cêntimos a 23 de maio

As ações da papeleira descontam o valor do dividendo a 21 de maio, data a partir da qual quem comprar títulos não tem direito a receber esta remuneração acionista.

A Altri vai distribuir o seu dividendo de 25 cêntimos por ação, relativo ao exercício do ano passado, a partir de dia 23 de maio. As ações deixam de negociar com direito ao dividendo dois dias antes, a 21 de maio, informou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A papeleira liderada por José Soares de Pina vai distribuir a totalidade dos resultados líquidos de 21.331.956 euros que registou nas suas demonstrações financeiras separadas e um montante adicional de reservas no valor de 29.950.962 euros.

No total, a empresa vai entregar 51.282.918 euros em dividendos aos seus acionistas, apesar da empresa ter reportado uma quebra dos seus resultados de 72% em 2023, para 42,8 milhões de euros.

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Ocean Winds vende participação minoritária em parque eólico offshore no Reino Unido

O ativo, com a capacidade de 950 megawatts (MW), foi vendido a um conjunto de fundos geridos pela Equitix.

A Ocean Winds (OW), a parceria entre a EDP Renováveis e a Engie para o investimento em eólico offshore, concluiu a venda de uma participação de 16,6% no parque eólico offshore Moray East, na Escócia.

O ativo, com a capacidade de 950 megawatts (MW), foi vendido a um conjunto de fundos geridos pela Equitix Infrastructure Investment Management, indica a EDP, num comunicado publicado na página do regulador dos mercados português, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

De acordo com a página da Ocean Winds, este projeto já está a produzir na sua capacidade máxima desde abril 2022, com a energia a ser injetada na rede britânica e capaz de dar resposta a 40% da procura de energia na Escócia.

Com esta transação, a estrutura acionista de Moray East incluirá a OW (40%), a Diamond Green Limited (33,4%) e a Equitix (26,6%).

Conforme anunciado no Capital Markets Day da EDP em março de 2023, os investimentos em offshore no triénio iniciado nesse ano serão centrados principalmente na Europa, com receitas de longo prazo asseguradas e indexadas à inflação e financiamento a taxas fixas de longo prazo, com maturidade da dívida entre 15 e 18 anos.

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Alerta para um novo Risco: Alterações climáticas subterrâneas

  • ECO Seguros
  • 18:05

Imobiliário e seguros são setores interessados. As cidades sobre-construídas estão a criar a ilhas de calor no subsolo que alteram e danificam as fundações de edifícios e infra-estruturas.

Um novo risco está a emergir e as suas consequências estão em princípio de estudo. Um artigo na revista científica Nature em julho de 2023, alertou para estudos preliminares a indicarem que em algumas cidades estão a surgir ilhas de calor no subsolo provocadas pelo desenvolvimento urbano. Na conferência Risk World que termina esta quarta-feira em San Diego, Estados Unidos, o analista de risco Dennis J. Artese revelou como pode esta nova ameaça interferir com o setor segurador.

A tese deste técnico é que as alterações climáticas subterrâneas são um novo risco emergente, aconselhando os proprietários de edifícios a reler as suas apólices para confirmar se estas cobrem perdas provocadas por essas alterações.

Estudos recentes revelam que o calor emanado de caves – principalmente onde operarem fornos -, túneis ferroviários, canais de esgotos ou cablagem elétrica de elevada potência, provoca aquecimento no subsolo, mais precisamente entre a superfície e o leito de rocha debaixo de cidades, criando ilhas de calor que podem pontualmente ser 20 graus celsius superiores ao normal e podem mesmo conservar uma temperatura estável de 1,5 graus acima do habitual.

Este aquecimento provoca alterações, assentamentos, contração e expansão na terra, areia, argila e silte, materiais que compõem o solo, causando danos nas fundações de edifícios e de infra-estruturas.

Denis Artese fala que a tradicional cobertura All Risks aplicada, pode ser o ideal para comportar este risco, exceto se este estiver previsto nas exclusões. Conclui que a apólice pode não dar a resposta esperada perante este novo risco que proprietários de edifícios, corretores e seguradores vão começar a enfrentar.

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CCDR Algarve destina 175.000 euros para apoio a agentes culturais não profissionais

  • Lusa
  • 17:55

Até 24 de maio de 2024 decorrem as candidaturas ao programa de apoio a iniciativas culturais de caráter não profissional, nas áreas criação/produção e programação/circulação.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve abriu candidaturas para o apoio a agentes culturais não profissionais da região, disponibilizando um montante de 175.000 euros para financiar iniciativas culturais em 2024. “Decorre até 24 de maio de 2024 o período de submissão de candidaturas ao programa de apoio a iniciativas culturais de caráter não profissional, nas áreas criação/produção e programação/circulação”, informou a CCDR do Algarve num comunicado esta terça-feira.

O organismo regional algarvio esclareceu que as candidaturas podem ser submetidas por “todos os agentes culturais sediados na região do Algarve, entidades coletivas sem fins lucrativos, de caráter não profissional, formalmente constituídas à data da abertura das candidaturas”. É preciso também que as entidades concorrentes, “no ano civil da respetiva candidatura – no caso o ano de 2024 –, não beneficiem dos apoios sustentados (bienais ou quadrienais) da área governativa da Cultura”, frisou a CCDR.

“Para efeitos de apresentação de candidaturas estabelecem-se quatro áreas de apoio, independentemente da área ou expressão cultural ou artística contemplada: criação/produção, programação/circulação’, apoio ao associativismo e protocolos”, referiu o organismo que tutela a Cultura no distrito de Faro. A CCDR do Algarve, que integrou os serviços desconcentrados pelo Estado na área da Cultura e assegura o apoio às iniciativas culturais de caráter não profissional na região, salientou que este apoio é “anual” e será atribuído sob “a forma de comparticipação a fundo perdido”.

“O montante alocado ao programa de apoio é de 175.500 euros, suportado pelo orçamento alocado à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, I.P., por transferência da área governativa da Cultura”, contabilizou. O organismo regional destacou também que, no contrato programa estabelecido com o Governo na área da Cultura, foram estabelecidos “indicadores” que se vão “implementar em articulação com os municípios, as diversas entidades da administração pública e os agentes culturais da região”.

Entre esses indicadores estão, enumerou, o aumento de visitantes de museus na região de 586.334 para 644.967 visitantes por ano, assim como a realização de mais espetáculos ao vivo na região, que passaram de 1.415 para 1.557 espetáculos por ano. Estão também previstas, “até 2029, seis intervenções em património cultural na região com fundos europeus” e o “cumprimento das normas legais na emissão de pareceres e na realização de ações de fiscalização e acompanhamento de trabalhos arqueológicos”, acrescentou.

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Burlas com subsídio social de mobilidade superior a 500 mil euros levam PJ à Madeira

A associação criminosa agora desmantelada demonstrava elevados índices de organização, com diferentes níveis hierárquicos, sendo composta por falsificadores, recrutadores/angariadores e controladores.

A Polícia Judiciária (PJ) deteve esta terça-feira cinco pessoas suspeitas de fraude ao Estado através do subsídio social de mobilidade no valor de cerca de 500 mil euros. Nos últimos cinco anos, a PJ tem identificado “redes criminosas dedicadas à utilização fraudulenta do subsídio social de mobilidade” na Madeira e nos Açores, que já terão lesado o Estado em mais de seis milhões de euros.

De acordo com o comunicado da PJ, as buscas domiciliárias e não domiciliárias ocorreram em Lisboa, Loures e na Madeira, em especial nos concelhos do Funchal, de Santa Cruz e de Câmara de Lobos, e fazem parte da Operação Rota do Viajante, cujo inquérito está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures.

O presidente demissionário do Governo da Madeira (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, já fez saber que o executivo pretende equacionar a revisão do subsídio social de mobilidade, defendendo que os utentes deviam pagar apenas o valor facial. “Vamos estabelecer contactos com o Governo [da República] no sentido de equacionarmos, também com o Açores, qual é a melhor solução”, disse, defendendo que deveria “haver um fundo por parte do Estado que garantiria a todos os residentes que quisessem viajar o pagamento do valor facial [da passagem com subsídio].”

O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ), Luis Neves.TIAGO PETINGA/LUSA

Os arguidos – agora detidos – realizaram um esquema com o objetivo de obtenção de lucros “ilegítimos através do subsídio social de mobilidade, relacionados com centenas de viagens inexistentes, no valor global de reembolsos indevidos superior a meio milhão de euros”, lê-se na nota divulgada pela PJ.

A PJ esclarece ainda que o plano destes elementos passava pela “angariação de residentes” da Madeira, “a quem eram fornecidos documentos necessários ao levantamento deste subsídio e previamente falsificados, como passagens áreas, bilhetes e reservas, faturas e recibos”. Depois, essas pessoas eram acompanhadas por elementos da rede criminosa e apresentavam a documentação em estações dos CTT no continente para receber o reembolso do Estado.

“A associação criminosa agora desmantelada demonstrava elevados índices de organização, com diferentes níveis hierárquicos, sendo composta por falsificadores, recrutadores/angariadores e controladores”, referiu a Judiciária.

Os detidos têm entre 23 e 55 anos e vão ser presentes a um juiz no tribunal de instrução criminal de Loures para conhecerem as medidas de coação neste processo, no qual já existe um arguido em prisão preventiva.

Foram mobilizados para esta operação elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) e do Departamento de Investigação Criminal da Madeira, contando ainda a PJ com o apoio da Força Aérea Portuguesa ao nível logístico e de transporte de arguidos e prova apreendida.

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Montenegro garante que vai cumprir acordo de rendimentos de Costa, mas admite revisão

Montenegro tinha referido vontade de criar novo acordo para reforçar os rendimentos, mas veio assegurar esta tarde que o entendimento assinado por Costa é para cumprir. Admite revisitar alguns pontos.

O primeiro-ministro garantiu esta terça-feira que o acordo de rendimentos, assinado ainda pelo Governo liderado por António Costa com as confederações patronais e com a UGT, vai mesmo ser cumprido. “O Governo mudou, mas o compromisso deve ser cumprido. É a palavra do Governo da República”, defendeu Luís Montenegro, à saída de uma reunião com os parceiros sociais. Esse entendimento vai, no entanto, ser avaliado, e o chefe do Executivo admitiu “acrescentar objetivos”.

O primeiro-ministro, Luis Montenegro (C), acompanhado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho (E), e pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, durante a reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa, 07 de maio de 2024. FILIPE AMORIM/LUSAFILIPE AMORIM/LUSA

“Acertamos com os parceiros sociais cumprir os acordos que estão hoje em vigor, quer do ponto de vista dos rendimentos e da competitividade, quer do ponto de vista da formação profissional e da qualificação”, assegurou o primeiro-ministro, à saída daquela que foi a primeira reunião do seu Governo com as confederações patronais e com as centrais sindicais.

Ainda em abril, num debate parlamentar, Luís Montenegro tinha anunciado que os parceiros sociais seriam chamados para discutir as bases de um novo acordo que consagrasse “o reforço dos rendimentos e da produtividade dos trabalhadores portugueses e a competitividade e crescimento da nossa economia”.

Já esta tarde o chefe do Executivo veio afastar a intenção de começar do zero. Em vez disso, um grupo de trabalho vai avaliar ainda este mês o grau de execução do acordo assinado pelo Governo de António Costa e serão estudadas eventuais novas medidas, explicou o primeiro-ministro.

“Já tivemos ocasião de calendarizar as próximas reuniões dos grupos de trabalho, que vão fazer a avaliação da execução dos acordos que estão hoje em vigor. Eventualmente, se for caso disso, vamos mesmo modificá-los no sentido positivo“, afirmou.

Entre os parceiros sociais, várias já tinham sido as vozes a avisar que os compromissos incluídos no acordo assinado com o Governo anterior teriam de ser cumpridos, ainda que o poder tenha mudado de mãos e o país tenha um novo Executivo. Foi nisso que insistiu, por exemplo, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Álvaro Mendonça e Moura, esta tarde, ainda antes das declarações do Governo aos jornalistas. “O acordo vigente é para executar”,disse.

E aliás, em entrevista recente ao ECO, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) já tinha insistido que esse entendimento não só está em vigor, como os pontos que aí constam também têm de ser respeitado, mesmo que o Governo queiram negociar um novo acordo.

Esta terça-feira, João Vieira Lopes aproveitou para também adiantar, em declarações aos jornalistas, que, a rever o acordo, há que aprofundar as medidas fiscais, nomeadamente baixando o IRC e desagravando as tributações autónomas. Também Francisco Calheiros, da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), assinalou que a questão fiscal, para as famílias e para as empresas, deve ser uma das prioridades.

Por outro lado, Armindo Monteiro avisou que é preciso que o acordo de rendimentos “não seja de poucochinho”. A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) assinou a versão original desse entendimento em outubro de 2022 (sendo que, na altura, era liderada por António Saraiva), mas ficou de fora da assinatura do reforço em outubro de 2023 (já liderada por Armindo Monteiro), por considerar que não correspondia àquilo que o país precisa.

Da parte dos sindicatos, só a UGT assinou este entendimento. E Mário Mourão disse-se esta tarde “satisfeito” por ter ouvido da parte do Governo a “vontade de melhorar e revisitar o acordo de rendimentos“. Já Tiago Oliveira, da CGTP, atirou que o Governo não deve contar com esta central sindical para assinar acordos que não valorizam quem trabalha e criticou o programa do Executivo, defendendo que não resolve os problemas do mercado laboral.

“É natural haver substituições de altos cargos”

O primeiro-ministro, Luis Montenegro (C), acompanhado (-D) pelo ministro da Agricultura e Pesca, José Manuel Fernandes, pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho, pelo ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e pelo ministro da Economia, Pedro Reis, durante a reunião da Comissão Permanente de Concertação Social, na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa, 07 de maio de 2024. FILIPE AMORIM/LUSAFILIPE AMORIM/LUSA

O primeiro-ministro foi questionado esta terça-feira também sobre a exoneração do diretor nacional da PSP. “A senhora ministra da Administração Interna já explicou. Há razões de natureza operacional e há razões de natureza da relação entre a tutela e a direção nacional da PSP. Essas razões têm que ver com a execução do programa do Governo e com o exercício da tutela”, explicou Luís Montenegro.

O chefe do Executivo defendeu ainda que num ciclo novo “é natural que haja substituições de altos cargos de responsabilidade“, que têm que ver com a execução do programa do Governo. “É preciso dizer isto com naturalidade, sem dramatismos”, atirou, garantindo que não está em causa nenhuma agenda partidária, mas uma agenda de trabalho.

Já quanto às contas públicas, Luís Montenegro salientou que o objetivo é chegar ao fim do ano em terreno positivo. “Não estamos assustados”, afirmou, prometendo novas projeções para setembro.

Notícia atualizada às 18h18

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Anacom multa CTT em 400 mil euros por violação de obrigações do serviço postal

O regulador acusa a empresa de correios de várias falhas, que incluem o abandono de envios postais na rua e a entrega de correspondência a pessoas não autorizadas.

A Anacom aplicou uma coima de 398.750 euros aos CTT, “por violação de várias obrigações a que se encontram sujeitos enquanto prestador do serviço postal universal“. O regulador aponta várias situações, que incluem a entrega de correio a pessoas não autorizadas e o abandono de envios postais na via pública.

“Em causa [para a aplicação da coima] está o incumprimento dos padrões adequados de qualidade que deviam ser assegurados na prestação do serviço universal, em especial, a violação do objetivo de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços fixado por Deliberação da ANACOM de 28.08.2014″, adianta a entidade em comunicado.

O regulador liderado por Sandra Maximiano acusa os CTT de ter enviado à Anacom “informação que se constatou não ser fidedigna, relativa ao cumprimento dos objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços relativos ao 2.º, 3.º e 4.º trimestres de 2016 e 1.º, 2.º e 3.º trimestres de 2017″.

“Foram também verificadas situações em que os CTT não se encontravam a disponibilizar informação atualizada, nos seus estabelecimentos postais, relativa aos IQS e aos preços aplicáveis”, acrescenta o regulador.

A Anacom refere ainda situações em que os CTT violaram quer a obrigação de distribuição domiciliária dos envios postais incluídos no serviço postal universal, quer a obrigação de proteção de dados pessoais e da vida privada de remetentes e destinatários, ao entregar o correio a pessoas não autorizados, “não realizando qualquer tentativa de entrega em mão no domicílio dos seus destinatários quando estes efetivamente aí se encontravam, optando por deixar guias de levantamento, e ainda, abandonando diversos envios postais na via pública”.

A entrega de envios postais a terceiros não autorizados, em detrimento da sua distribuição no domicílio de cada um dos destinatários, assim como o abandono de envios postais na via pública, coloca não só em causa a segurança, sigilo e a inviolabilidade da própria correspondência, como possibilita a divulgação a terceiros de dados pessoais e da vida privada de remetentes e destinatários“, aponta a Anacom.

Quanto a deixar avisos de levantamento em vez de tentar entregar o correio no domicílio “obriga desnecessariamente os seus destinatários a deslocarem-se a um estabelecimento postal, despendendo tempo e recursos para o efeito”.

A Anacom refere ainda que o “não cumprimento dos objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços legalmente previstos pôs em causa o acesso ao serviço postal por parte de todo e qualquer cidadão, assim como a prestação de informações incorretas ao regulador prejudica gravemente o exercício das funções cometidas à Anacom”.

Já a “não disponibilização de informação atualizada nos estabelecimentos postais, relativa aos IQS e aos preços aplicáveis, poderá ter prejudicado o acesso ao serviço postal universal, ao não permitir que os utilizadores adquiram serviços desse âmbito devidamente informados e conscientes dos custos em que vão incorrer pela prestação do serviço pretendido, nem tenham conhecimento da sua qualidade”.

Os CTT podem impugnar judicialmente a decisão da Anacom.

Notícia atualizada às 17h40

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Miranda do Douro pede impugnação da avaliação da AT feita a duas barragens do concelho

  • Lusa
  • 16:57

Os municípios contestam o entendimento da AT – vertido numa circular de 2021 – segundo o qual as máquinas e equipamentos (como turbinas da barragem) não devem ser classificados como prédio.

O município de Miranda do Douro pediu junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela a impugnação da avaliação feita pela Autoridade Tributaria às duas barragens do concelho, considerando estarem subvalorizadas, revelou esta terça-feira à Lusa fonte da autarquia.

“O município de Miranda do Douro decidiu impugnar a avaliação feita pela AT, por não concordar com a exclusão dos órgãos de segurança e de produção destes centros eletroprodutores de energia, como turbinas, transformadores ou os descarregadores, porque são parte integrante do prédio, e que têm de ser tomados em conta, pelo seu valor tributário”, explicou o vereador Vítor Bernardo.

Segundo o vereador, o pedido de impugnação da avaliação das barragens em sede de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi apresentado no tribunal a 02 de abril. “Esta impugnação da avaliação surge agora, porque as nossas duas barragens foram inscritas a seu tempo na matriz predial para avaliação”, frisou Vítor Bernardo.

Bernardo avançou ainda que a barragem de Miranda do Douro foi avaliada pela AT em 52 milhões de euros e barragem de Picote em 55 milhões de euros. “O valor destes dois empreendimentos, para além do edificado, com as unidade de produção como transformadores, turbinas e outros equipamentos, (…) sobe em mais de 120% por centro face ao estabelecido pela AT, em cada um destes centros eletroprodutores”, destacou o vereador social-democrata.

Agora, o município de Miranda Douro, no distrito de Bragança, espera que os responsáveis máximos pela AT cumpram o despacho do anterior secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, e que seja anulado o ato administrativo da avaliação tributária feita as barragens. Nuno Santos Félix determinava que as avaliações de barragens que fossem impugnadas por não considerarem a totalidade dos elementos que as integram deviam ser revogadas e refeitas pela Autoridade Tributária.

Esta indicação consta de um despacho datado de 4 de março, onde se lia que “sendo impugnada a avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”, com base na “exclusão dos órgãos de segurança ou exploração da avaliação impugnada […], devem ser revogados os atos avaliativos que tenham excluído do respetivo objeto os órgãos de segurança ou exploração”, quando os mesmos “devam ser qualificados como ‘parte componente’ do prédio”.

Na origem deste despacho – o terceiro desde que aquele governante determinou a avaliação das barragens para efeitos de IMI – está a diferença com que os municípios e a AT entendem o que deve ser considerado para efeitos de avaliação e tributação em IMI no que diz respeito às barragens. Os municípios contestam o entendimento da AT – vertido numa circular de 2021 – segundo o qual as máquinas e equipamentos (como turbinas da barragem) não devem ser classificados como prédio, ficando fora da incidência do IMI, e pedem ao Governo para o revogar.

O despacho lembra de que forma a legislação em vigor define uma barragem, notando que os “órgãos de segurança e exploração fazem, assim, parte do conceito legal” deste tipo de infraestrutura, com a lei a determinar também que, para efeitos da construção de uma barragem, o projeto deve incluir órgãos de segurança como os “descarregadores de cheias”, as “descargas de fundo” ou a “central e circuitos hidráulicos”.

Estando concluída a avaliação da generalidade dos aproveitamentos hidráulicos, e podendo haver impugnação judicial (ou arbitral) das segundas avaliações por parte do município ou do concessionário (sujeito passivo) da barragem, Nuno Santos Félix antecipava que a AT iria ser “chamada para contestar eventuais ou revogar os respetivos atos”.

O despacho sustentava que, perante a situação política da altura, deveria ser o governo seguinte em plenitude de funções a pronunciar-se globalmente quanto ao entendimento da avaliação da AT, limitando-se assim o efeito daquele diploma “ao estritamente necessário em face da inadiabilidade da prática da AT de atos processuais em contencioso relativo à avaliação de aproveitamentos hidroelétricos”.

A vertente fiscal das barragens saltou para a agenda mediática na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie.

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Grupo ISQ reforça presença na Argélia com três novos contratos

  • Lusa
  • 16:48

Os contratos têm um valor de um milhão de euros e reforça a posição da empresa no país do Norte de África e no setor dos hidrocarbonetos.

O Grupo ISQ anunciou esta terça-feira que ganhou três novos contratos na Argélia num valor global de um milhão de euros, reforçando, assim, a sua posição no país do Norte de África e no setor dos hidrocarbonetos.

Um dos contratos diz respeito a uma “avaliação técnica rigorosa, realizada em instalações e equipamentos industriais” para determinar a sua capacidade de continuar a operar de forma segura e eficiente e foi celebrado com o agrupamento RKF, uma parceria entre a espanhola Cepsa e a argelina Sonatrach. “Este processo garante que os ativos existentes estão em conformidade com os padrões e a regulamentação, prolongando assim a sua vida útil e maximizando o retorno do investimento”, refere um comunicado. O projeto será tratado pelas empresas participadas do grupo ISQ Engenharia e a filial argelina ISQ-SARL.

Os outros dois contratos dizem respeito a proteção catódica, um método utilizado para prevenir a corrosão de estruturas metálicas submersas, enterradas ou aéreas, como plataformas, oleodutos ou tanques. Um dos contratos foi celebrado com a GRN – agrupamento resultante de parceria entre Repsol e Sonatrach – e o outro com a Touatgaz, que reúne Engie, Eni e Sonatrach, ficando ambos a cargo da ISQ-SARL.

Junto da GRN, a filial argelina irá elaborar “procedimentos de inspeção, formação e ensaios de campo em coletores, tanques, tubagem e equipamentos de interligação de 26 poços de gás e uma linha de exportação de gás”, numa estrutura que produz oito milhões de metros cúbicos de gás por dia.

O contrato com a Touatgaz pressupõe a inspeção e assistência técnica nos campos Oued Zine e Hassi Ilatou, onde se encontram duas fábricas de tratamento de gás, 22 poços de gás, 11 poços água, tubagem, equipamentos de interligação e uma linha de exportação de gás de 28 polegadas”.

Citado no documento, o administrador do Grupo ISQ José Figueira aponta que a aposta na Argélia, onde está desde 2002, tem sido “uma aposta ganha, quer pelo volume de negócios, quer pela afirmação do ISQ”. A empresa já faturou mais de 30 milhões de euros em contratos na Argélia, onde conta com mais de 100 trabalhadores.

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Medialivre e Música no Coração lançam Festival da Saudade em Fátima

  • + M
  • 16:33

Tony Carreira, Mickael Carreira, Herman José, Mariza, Padre Borga e Joana Amendoeira são as principais atrações do evento que se realiza no Heliporto de Fátima e é dirigido às famílias de emigrantes.

Portugal vai receber mais um festival de verão. Organizado pela Medialivre, em colaboração com a Música no Coração, o Festival da Saudade vai decorrer em Fátima, nos dias 15 e 16 de agosto. Tony Carreira, Mickael Carreira, Herman José, Mariza, Padre Borga e Joana Amendoeira são as principais atrações do evento. Associado ao Correio da Manhã e à CMTV, o festival realiza-se no Heliporto de Fátima e é destinado sobretudo às famílias de emigrantes que regressam a Portugal em agosto.

“O Correio da Manhã está há 45 anos no coração dos portugueses em qualquer ponto do país ou fora dele. O Festival da Saudade será o festival da identidade de Portugal. Junta as tradições musicais autênticas quer de artistas de projeção internacional, de artistas que atravessam gerações, e músicos locais. Num local que tanto representa para todos, Fátima será o festival do reencontro da família, dos amigos, o maior ponto de encontro dos emigrantes que aproveitam esta época para regressar às suas famílias. Temos também a preocupação de retribuir e, por isso, 5% da bilheteira líquida reverte para o CRIF”, refere citado em comunicado Luís Santana, CEO do grupo.

Com o objetivo de “refletir a rica identidade musical do país e proporcionar um ambiente acolhedor de regresso a casa”, o festival conta com dois palcos. Herman José, Mickael Carreira e Mariza atuam no dia 15, enquanto o Padre José Luís Borga, Joana Amendoeira e Tony Carreira são as figuras de cartaz do palco principal no dia 16.

No segundo palco, a diversidade musical será celebrada com atuações que vão desde música latina por Lorenzo, passando pelo pop rock de The Peorth, até à música popular com Quim dos Apitos e o folclore tradicional português apresentado pelo Rancho Folclórico da Casa do Povo, descreve a Medialivre.

“É com grande satisfação que nos associamos à realização do Festival da Saudade, que vai certamente ser um momento emocionante de reencontro de muitos milhares de portugueses num local com tanto significado e ao som da nossa música portuguesa”, diz Luís Montez, fundador da Música no Coração.

Para além da música, o Festival da Saudade promete “uma verdadeira viagem gastronómica na zona de alimentação”, com iguarias regionais, e uma exposição de produtos e artesanato locais.

O Festival da Saudade nasce em forma de homenagem aos emigrantes portugueses espalhados um pouco por todo o Mundo. É também um justo agradecimento e o merecido reconhecimento pelo forte contributo da diáspora portuguesa em prol do nosso país”, acrescenta no mesmo comunicado Luís Miguel Albuquerque, presidente da Câmara Municipal de Ourém.

O preço dos bilhetes, à venda desde 7 de maio, oscila entre os 25 euros para o bilhete individual de um dia e 35 euros para os dois dias. Cinco por cento da receita líquida da bilheteira do festival será doada para o CRIF, Centro de Reabilitação e Integração de Fátima.

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Tribunal de Contas Europeu recomenda que Bruxelas acelere recuperação de despesas irregulares

  • Lusa
  • 16:24

O TCE considerou que, em 2022, o total de despesas irregulares em todas as áreas representaram 4,2% do orçamento europeu, face aos 3% do ano anterior.

O Tribunal de Constas Europeu (TCE) recomendou esta terça-feira ao executivo comunitário que acelere o tempo de recuperação de despesas irregulares, avaliando-as em 14.000 milhões de euros entre 2014 e 2022. Num relatório sobre o sistema de recuperação de verbas mal gastas pela Comissão Europeia, o TCE considerou que, em 2022, o total de despesas irregulares em todas as áreas representaram 4,2% do orçamento europeu, face aos 3% do ano anterior.

Os auditores concluíram também que “passam entre 14 e 23 meses desde a conclusão das atividades financiadas até à emissão de um pedido de reembolso, e mais três a cinco meses até as verbas serem recuperadas”, sublinhando que “em 1% a 8% dos casos, a Comissão acaba por desistir da cobrança”.

Para acelerar o tempo de recuperação de despesas que não cumpriram as regras da UE, o TCE sugere um melhor planeamento das auditorias e a análise do impacto financeiro dos pagamentos irregulares sistemáticos e recomenda ainda que Bruxelas forneça dados anuais precisos e completos sobre as despesas consideradas irregulares e as medidas tomadas para as corrigir.

Bruxelas deverá também assegurar que o impacto financeiro total das despesas irregulares que possam ser de natureza sistémica seja determinado, registado e corrigido, se necessário, através da realização de controlos adicionais das operações financiadas pela UE em causa.

Utilizando procedimentos e instrumentos de controlo que permitam um acompanhamento mais próximo do processo de auditoria, de modo a reduzir a duração dos procedimentos contraditórios, a Comissão, salienta o relatório, deverá também reduzir o tempo que decorre entre a conclusão das atividades financiadas pela UE e a contagem das despesas irregulares a corrigir, mediante a revisão da metodologia de planeamento.

No que respeita aos fundos para a agricultura, uma área em que a taxa de recuperação é baixa, o relatório recomenda que seja ponderada a reintrodução de incentivos adicionais no próximo período de programação de verbas. Só 20% do orçamento da UE são aplicados diretamente pela Comissão Europeia, do restante, cerca de 70% são geridos em conjunto com os Estados-membros e 10% indiretamente, através de outras organizações internacionais ou de países terceiros.

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Caso EDP: “Acusação é uma galinha moribunda”, diz defesa de Pinho

  • ADVOCATUS
  • 16:13

"O senhor procurador olha para esta acusação e vê um cisne branco a voar, mas é uma galinha moribunda e temos de a enterrar", disse o advogado.

Nas alegações finais da defesa de Manuel Pinho esta terça-feira, o advogado Ricardo Sá Fernandes considerou que “esta acusação é uma galinha moribunda à espera de que um tribunal justo lhe dê a estocada final”, avança o JN. Na segunda-feira, Ministério Público (MP) pediu uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

“O senhor procurador olha para esta acusação e vê um cisne branco a voar, mas é uma galinha moribunda e temos de a enterrar”, disse o advogado.

Para o MP, “uma pena final não inferior a nove anos de prisão será adequada à censura dos crimes. A moldura penal final foi definida após o procurador indicar as penas parcelares para cada um dos crimes imputados, designadamente, seis anos de prisão por corrupção (de titular de cargo político), três anos pelo outro crime de corrupção, dois anos de pena por fraude fiscal e, finalmente, três a quatro anos por branqueamento de capitais.

Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, está a ser julgado no caso EDP por corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal. A sua mulher, Alexandra Pinho, responde por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

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