BE: “Orgulhamo-nos do trabalho que fizemos”

  • Margarida Peixoto
  • 29 Novembro 2016

Pedro Filipe Soares, deputado de líder parlamentar do BE, frisou as conquistas do Orçamento do Estado para 2017. Mas também notou as insuficiências.

Pedro Filipe Santos não teve hesitações em afirmar: “Orgulhamo-nos do trabalho que fizemos na especialidade”. No seu discurso de encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2017, esta terça-feira, o deputado do BE frisou as conquistas que o documento traz e que contaram com o contributo dos bloquistas. Mas aproveitou também para fixar duas prioridades para o próximo ano: o debate da dívida e a revisão da legislação laboral.

Uma das prioridades para 2017 será “o Código do Trabalho”, “um dos combates que o BE travará por diante”, disse Pedro Filipe Soares. O bloquista lembrou que uma das principais marcas da troika foi precisamente na legislação laboral e defendeu, por isso, que temas como a “contratação coletiva” são essenciais que estejam “em cima da mesa em 2017”. Até porque o BE sabe que há “precariedade no Estado”, mas também está consciente de que “existe no privado”.

O outro tema em que o BE se vai focar será, inevitavelmente, a dívida pública. Pedro Filipe Soares debitou os lucros que o Banco Central Europeu tem à conta da dívida da República portuguesa e frisou que esses ganhos são sobretudo distribuídos aos países mais fortes da Europa, como é o caso da Alemanha. Mais: para o bloquista, é o garrote da dívida que impede o Orçamento de dar passos mais decisivos e que justifica muitas das suas “insuficiências”.

É por isso que, defende, “esta alteração de política não pode passar sem um debate sério, profundo, e com consequências, quer em Portugal, quer na Europa.”

Durante a sua intervenção, Pedro Filipe Soares aproveitou também para justificar a votação do BE, ao lado do PSD e do CDS, pela reinclusão dos gestores das instituições financeiras no âmbito do Estatuto do Gestor Público — esta foi, aliás, a única grande surpresa do debate na especialidade para os socialistas.

“Votámos pela transparência, porque com a transparência o país fica mais forte e garantimos que quando votamos pela transparência na CGD, fazemo-lo conscientes de que ela vai ficar mais próxima do que precisam os cidadãos”, explicou.

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CDS: “Este Orçamento é uma oportunidade perdida para Portugal”

  • Margarida Peixoto
  • 29 Novembro 2016

Cecília Meireles, deputada do CDS, defendeu que o Governo não cumpriu o que prometeu, satisfez "clientelas" e falhou na gestão do dossier da Caixa.

Cecília Meireles, deputada do CDS, subiu à tribuna para acusar o Governo de António Costa de ter feito promessas que não cumpriu. “Em vez de esperança, trouxe-nos propaganda”, frisou, no encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2017, esta terça-feira, na Assembleia da República.

Para a deputada dos populares, “este era o momento de virar a página” e de pensar no crescimento económico, já que a conjuntura externa, “por enquanto, nos é favorável”. O país tinha-se libertado da troika e, por isso, tinha a oportunidade de alterar o modo de abordar os problemas, defendeu. Contudo, o Orçamento que o Governo apresentou “é uma oportunidade perdida para Portugal”, atirou.

Cecília Meireles recuperou então várias das propostas de alteração ao Orçamento que o CDS apresentou e acusou a esquerda de incongruência por ter reprovado a sugestão dos centristas de aumentar em moldes idênticos aos previstos para as restantes pensões, as pensões mínimas, sociais e rurais. A deputada não perdeu também a oportunidade de recuperar o tema da Caixa Geral de Depósitos, acusando o Governo de má gestão do dossier.

Este é o Orçamento da nova austeridade, da austeridade dissimulada”, argumentou, acusando o Governo de “confundir as pessoas”, de “afastar o investimento” e de se preocupar apenas com a satisfação de “clientelas”.

No final, acusando as esquerdas de eleitoralismo, rematou: “Esta é a fatura de sobrevivência do governo socialista que todos os portugueses vão ter de pagar.”

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Já está: esquerda aprova Orçamento do Estado para 2017

  • Margarida Peixoto
  • 29 Novembro 2016

A esquerda aprovou esta terça-feira o Orçamento do Estado para 2017. O documento contou com os votos favoráveis do PS, BE, PCP, PEV e PAN. A direita votou contra.

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O Orçamento do Estado para 2017 foi aprovado esta terça-feira, com os votos favoráveis do PS, BE, PCP, PEV e PAN. Já a direita do PSD e CDS-PP votou contra o documento.

O debate foi encerrado pela ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, que reconheceu que o ano orçamental “não foi um mar de rosas”, mas notou que, ao contrário do que esperava a direita, “o barco não afundou e até ousou trilhar novos caminhos.”

À saída do plenário, António Costa, primeiro-ministro, frisou que o Governo sai com “confiança acrescida” por uma “votação tão alargada” e pela forma “tão serena como este debate foi concluído”. E garantiu: “Tudo isto nos permitirá encerrar 2017 com uma confiança reforçada para todas as famílias, empresas e agentes económicos.”

Durante a discussão na especialidade, houve várias medidas de relevo que foram redesenhadas com o acordo dos socialistas, bloquistas e comunistas.

A sobretaxa de IRS, por exemplo, acabará por ser eliminada a partir de 1 de janeiro também para o segundo escalão de rendimentos (além do primeiro escalão, que já não pagava), em vez de se manter até março. Em contrapartida, o quarto escalão pagará mais. As pensões sociais, rurais e mínimas acabaram por beneficiar também de um aumento extraordinário de 6 euros em agosto, em vez de não terem qualquer aumento para além da inflação, como tinha proposto o Executivo.

Mas para além das medidas de política orçamental, o debate do Orçamento do Estado ficou fortemente marcado pela polémica da Caixa Geral de Depósitos. O tema invadiu a discussão em plenário por diversas vezes e a gestão que o Governo fez do assunto mereceu as maiores críticas da oposição. Foi “desastrada”, disse esta terça-feira o social-democrata Matos Correia, pedindo ao Governo que tire “consequências políticas” do caso.

(Notícia atualizada com declarações do primeiro-ministro)

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Oi propõe-se a pagar dívidas de até 50 mil reais

A Oi propôs-se a saldar dívidas a 58 mil credores e também reuniu com a Anatel, à qual deve mais de 20 mil milhões de reais. Veículos financeiros na Holanda poderão entrar em falência.

Há desenvolvimentos no processo de recuperação judicial da operadora brasileira Oi. A empresa participou numa audiência de mediação com a Anatel para encontrar “uma solução consensual” para a dívida que tem ao regulador. Atualmente, ultrapassa já os 20 mil milhões de reais, cerca de 5,58 mil milhões de euros.

A operadora apresentou ainda outra proposta judicial para “utilização da mediação” como forma de pagar aos credores as dívidas de até 50 mil reais (13,8 mil euros). A ser aceite, a medida irá abranger quase 58 mil credores da Oi, num montante total de até 783 milhões de reais, ou cerca de 216 milhões de euros.

Numa nota enviada aos mercados, a companhia avança também que os administradores judiciais holandeses da Portugal Telecom Internacional Finance e da Oi Brasil Holdings, veículos financeiros da Oi na Holanda, poderão requerer a conversão dos processos de suspensão de pagamentos em processos de falência. Ainda assim, garante, isso não deverá prejudicar as contas da empresa, nem as respetivas “atividades operacionais”. Se conversão foi adiante, a Oi espera que “disso não resultem impactos significativos na recuperação judicial e no dia-a-dia da companhia no Brasil”, acrescenta.

Estas informações surgem numa altura em que os credores da Oi no Brasil pressionam o Governo para encontrar uma solução para o processo. Esta terça-feira, o Financial Times recordou que poucos casos de falência têm merecido tanta atenção como o da Oi, uma das maiores operadoras de telecomunicações no país. Com cerca de 138 mil funcionários “diretos e indiretos”, o Governo tem feito todos os esforços para impedir a queda da companhia, tendo em conta a profunda recessão em que o país está mergulhado, escreve o mesmo jornal.

Recorde-se que, na semana passada, o presidente a Anatel, Juarez Quadros, garantiu na audiência pública do processo, na Câmara dos Deputados, que novos investimentos de dinheiro público na Oi estão fora de questão. Quadros alertou ainda que a empresa tem de estar preparada para uma possível intervenção do regulador.

O comunicado da Oi foi também submetido pela Pharol PHR 0,00% , cotada portuguesa, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A firma, que nasceu da ex-PT SGPS após a derrocada do Grupo Espírito Santo (GES), herdou da holding uma participação de cerca de 23% na Oi, bem como um passivo de 897 milhões de euros resultante do investimento em dívida da Rioforte, sociedade do GES.

Por sinal, esta segunda-feira, a Pharol apresentou resultados e reviu em baixa o valor que espera recuperar desse investimento: apenas 85,8 milhões de euros, ou 9,56% do montante em dívida.

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Eis o calendário Pirelli 2017. Sem nudez

  • ECO
  • 29 Novembro 2016

Já pode ver as primeiras quatro fotografias das 15 mulheres fotografas por Peter Lindbergh.

Foram divulgadas as primeiras quatro imagens do Calendário Pirelli. Além disso, a marca de pneus italiana Pirelli divulgou um pequeno vídeo de bastidores para mostrar como foram as sessões fotográficas de maio a junho em Berlim, Los Angeles, Nova Iorque, Londres e na praia francesa Le Touquet. No total são 40 fotografias.

Esta é a 44ª edição do ‘lendário’ calendário, depois de no ano passado a marca ter decidido que queria mudar a linha editorial. O calendário passou de imagens provocadoras para fotografias de mulheres inspiradoras. Peter Lindbergh é o fotógrafo do calendário Pirelli de 2017.

Foram escolhidas 15 mulheres para o calendário de 2017: Jessica Chastain, Penelope Cruz, Nicole Kidman, Rooney Mara, Helen Mirren, Julianne Moore, Lupita Nyong’o, Charlotte Rampling, Lea Seydoux, Uma Thurman, Alicia Vikander, Kate Winslet, Robin Wright, Zhang Ziyi e uma convidada especial, a professor de Teoria Política da Universidade de Moscovo, Anastasia Ignatova.

 

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Serviços secretos alemães alertam para ciberataques da Rússia

  • Lusa
  • 29 Novembro 2016

O chefe dos serviços secretos externos alemães alertou hoje para a multiplicação de ataques informáticos oriundos da Rússia, destinados a destabilizar o país que está a preparar legislativas de 2017.

O chefe dos serviços secretos externos alemães alertou hoje para a multiplicação de ataques informáticos oriundos da Rússia, destinados a destabilizar o país que está a preparar as eleições legislativas do próximo ano.

A Europa está no centro destas tentativas de destabilização, sobretudo a Alemanha“, declarou Bruno Kahl ao diário Suddeutsche Zeitung, numa entrevista publicada um dia depois de um ataque informático, de origem não determinada, contra o principal operador de telecomunicações alemão, a Deustche Telekom, que perturbou as ligações de perto de um milhão de utilizadores.

Existem “indícios segundo os quais estes ciberataques são realizados com o objetivo único de criar incerteza política”, acrescentou.

Esta é “uma forma de pressão exercida sobre o debate público e sobre a democracia que não é tolerável”, sublinhou.

Bruno Kahl referiu existirem elementos que apontam para a Rússia como origem destes ciberataques. “É difícil poder atribuir (estas ações) a um ator estatal, mas vários elementos indicam serem, pelo menos, tolerados ou desejados por um Estado”, afirmou.

A chanceler Angela Merkel tinha já advertido, no início do mês, contra estas tentativas de desinformação e de pirataria, oriundas da Rússia, tendo em vista as próximas legislativas, em que vai disputar um quarto mandato.

Cerca de 900 mil casas na Alemanha, clientes do operador Deutsche Telekom, registaram na segunda-feira importantes dificuldades no acesso à internet por causa de um ciberataque.

De acordo com o gabinete federal de segurança informática alemão, o ataque afetou também redes seguras da administração governamental alemã, mas foi contrariado devido às medidas de proteção existentes.

“O ‘malware’ estava mal programado, não fez aquilo para que foi criado, caso contrário as consequências teriam sido muito mais graves”, indicou o porta-voz da Deutsche Telekom, Georg von Wagner.

Malware‘, do inglês “malicious software” (software nocivo), é um software destinado a infiltrar-se no sistema de um computador alheio ilicitamente para causar danos, alterações ou roubo de informações.

De acordo com técnicos de segurança informática, citados pelo diário berlinense Tagesspiegel, o ciberataque pode ser oriundo da Rússia.

No passado, vários partidos políticos alemães e também a câmara dos deputados (Bundestag) foram alvo de ciberataques, atribuídos na maior parte dos casos à Rússia.

Antes das eleições presidenciais norte-americanas, as autoridades dos Estados Unidos acusaram a Rússia de aceder ao correio eletrónico do Partido Democrata, o que Moscovo negou.

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“Obrigado, 2016. Tem sido estranho”, diz o Spotify

  • ECO
  • 29 Novembro 2016

Os anúncios foram elaborados internamente pelo Spotify e vão chegar a 14 mercados diferentes.

O serviço de streaming de música sueco lançou a maior campanha de publicidade global desde a sua criação. E aproveitou para dizer “Obrigado, 2016. Tem sido estranho.” As publicidades são diferentes das habituais: o Spotify usou dados internos para descobrir curiosidades e depois amplificou-as em outdoors, segundo a AdAge Creativity.

Segundo o site especializado no setor da publicidade, os anúncios foram elaborados internamente pelo Spotify e vão chegar a 14 mercados diferentes. A publicidade será direcionada às especificidades do mercado e alimenta-se dos eventos que ocorreram em 2016, servindo de conclusão ao ano da empresa.

Em entrevista à AdAge Creativity, o CMO (diretor de marketing) do Spotify, Seth Farbman, afirmou que “tem existido algum debate sobre se a ‘big data’ está a abafar a criatividade no marketing”, mas que a empresa conseguiu contrariar essa tendência. “Para nós, a ‘data’ dá-nos inspiração e compreensão das emoções que as pessoas estão a expressar“, concluiu.

Desde esta segunda-feira é possível já ver alguns anúncios nos Estados Unidos da América, Reino Unido, França e Dinamarca. Eis alguns exemplos:

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Quinze detidos em investigação a assaltos a caixas multibanco

  • Lusa
  • 29 Novembro 2016

Quinze pessoas foram hoje detidas pela Polícia Judiciária (PJ), entre elas alguns cidadãos estrangeiros, no âmbito de uma investigação a uma rede de assaltos a caixas multibanco.

Quinze pessoas foram hoje detidas pela Polícia Judiciária (PJ), entre elas alguns cidadãos estrangeiros, no âmbito de uma investigação a uma rede de assaltos a caixas multibanco, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

Segundo a mesma fonte, a operação está hoje a decorrer na zona da Grande Lisboa.

A investigação é da Unidade Nacional de Contra Terrorismo (UNCT) da PJ, com o Ministério Público de Sintra.

A operação da PJ tinha sido avançada hoje pelo Correio da Manhã e Diário de Notícias, que deram conta de centenas de buscas por suspeitas de assaltos a caixas multibanco na zona de Lisboa, adiantando que no terreno estão mais de uma centena de inspetores.

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Nova presidente da CMVM apresentada quarta-feira

Gabriela Figueiredo Dias e outros dois novos membros do conselho de administração da CMVM serão apresentados amanhã de manhã no Ministério das Finanças.

A nova presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Gabriela Figueiredo Dias, vai ser apresentada publicamente amanhã de manhã, juntamente com os outros dois novos membros do conselho de administração, Filomena Oliveira e Rui Pinto, que assumem o cargo de vice-presidente e vogal, respetivamente.

A cerimónia vai ter lugar no Salão Nobre do Ministério das Finanças, pelas 10h00, segundo informou o governo num comunicado enviado às redações.

Gabriela Figueiredo Dias era até agora vice-presidente da entidade reguladora do mercado de capitais português, substituindo Carlos Tavares na liderança do organismo. Figueiredo Dias foi recentemente eleita vice-presidente do comité de governance da OCDE.

Já Filomena Oliveira era presidente dos conselhos de administração a Caixagest, Fundger e CGD Pensões, tendo passado ainda pelo IGCP, direção geral do Tesouro e Banco de Portugal.

Quanto a Rui Pinto, vem do Departamento de Supervisão Prudencial do Banco de Portugal, onde ocupava o cargo de diretor adjunto desde 2014.

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H&M contrata Wes Anderson para fazer curta-metragem publicitária

  • ECO
  • 29 Novembro 2016

O resultado é uma incursão nos cenários dos filmes de Anderson onde o condutor de um comboio decide fazer uma festa de natal à última hora, após ficar a saber que uma tempestade os vai atrasar.

São 3 minutos e 52 segundos onde se cruza o mundo cinematográfico de Wes Anderson e as peças de roupa da marca sueca H&M. A curta-metragem é protagonizada pelo ator norte-americano Adrien Brody e serve para marcar a época natalícia.

O mote é de união — “Come Together” é o nome da curta-metragem — e o resultado é uma incursão nos cenários dos filmes de Anderson onde o condutor de um comboio decide fazer uma festa de natal à última hora, após ficar a saber que uma tempestade os vai atrasar durante horas.

As sequências, a neve, os planos simétricos, o ambiente sonoro, tudo faz lembrar Wes Anderson, o que faz passar para segundo plano o objeto publicitário, uma nova forma da H&M chegar ao público.

“O Grande Hotel Budapeste”, de 2014, é apenas o mais recente filme de Wes Anderson, vencedor do Óscar de Melhor Filme, que agora realiza esta curta-metragem publicitária para a marca de fast fashion sueca.

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PSD: “O que o Governo quer é um povo e um Parlamento de boca calada e olhos vendados”

  • Margarida Peixoto
  • 29 Novembro 2016

A recapitalização da Caixa Geral de Depósitos está a dominar o último dia de debate do Orçamento do Estado para 2017. Leitão Amaro acusa o Governo de querer "cheques em branco" do Parlamento.

No último dia de debate do Orçamento do Estado, o Governo está a ser fortemente pressionado pela oposição por causa da polémica da Caixa. “Não aceitamos aquilo que vocês querem: um povo e um Parlamento de boca calada e olhos vendados”, atirou António Leitão Amaro, deputado do PSD.

A estratégia da oposição mantém-se inalterada: exigir mais informação do Governo e não deixar o tema arrefecer. António Leitão Amaro voltou a acusar — esta terça-feira, o dia em que o Orçamento do Estado para 2017 será aprovado definitivamente — o Executivo de António Costa de se ter demitido de “esclarecer o país”. Exigiu saber “o montante da recapitalização”, o que o fundamenta, “em que termos” será concretizada essa recapitalização, o que quer o Governo fazer.

“O Parlamento não passa cheques em branco e não anda de olhos vendados”, ao contrário “da esquerda”, acusou Leitão Amaro.

Minutos antes falara João Almeida, deputado e porta-voz do CDS-PP. O centrista defendeu que a atuação do Governo “demonstra muito bem quem é que quer que se discuta tudo sobre a CGD, menos aquilo que interessa ao país”. João Almeida defendeu que o CDS “nunca” quis a privatização da Caixa e até reconheceu que “é muito importante que o Governo tenha conseguido aprovar o plano em Bruxelas.” Mas acusou o Executivo de não dar informação suficiente que permita avaliar se a Caixa está servir a economia de forma adequada.

Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, tomou a palavra para defender o Governo. Acusou o Executivo anterior de não ter capitalizado “bem” a Caixa e a oposição de utilizar o tema para evitar “discutir um Orçamento do Estado que não interessava” ao PSD e ao CDS. O governante fez ainda questão de deixar bem claro que o PSD foi o único partido que, na especialidade, votou contra a inclusão no Orçamento da verba necessária à recapitalização.

“Apelamos ao PSD que se una a todas as bancadas parlamentares e não inviabilize a recapitalização da CGD”, disse, embora não sejam precisos os votos favoráveis dos sociais-democratas para aprovar a autorização adicional de endividamento público, no valor de 2,7 mil milhões de euros.

Mas nos escassos minutos que lhe restavam para intervir, Luís Montenegro, líder da bancada parlamentar do PSD, teve ainda tempo para acusar: “O que está a acontecer à CGD é responsabilidade única e exclusiva do Governo.”

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BMW, Daimler, Porsche, Audi e Ford criam rede europeia para abastecer veículos elétricos

  • Lusa
  • 29 Novembro 2016

Construtoras automóveis alemãs e a norte-americana Ford anunciaram a criação de uma empresa conjunta para criar até 2020 uma rede europeia de postos de carregamento rápido para veículos elétricos.

A BMW, Daimler, Porsche, Audi e a Ford anunciaram que assinaram um memorando que prevê a construção a partir de 2017 de estações de carregamento “ultrarrápido” em mais de 400 locais em toda a Europa, no que constitui uma “cooperação sem precedentes entre fabricantes do setor automóvel para criar uma rede de carregamento para todas as marcas”, afirmaram em comunicado conjunto.

Estes postos de recarregamento permitirão a todos os veículos elétricos ou híbridos recarregáveis carregar as respetivas baterias, qualquer que seja a marca, permitindo assim apoiar o crescimento de veículos elétricos no Velho Continente.

“Queremos criar uma rede graças à qual os nossos clientes apenas precisem de uma pausa para café para recarregar os respetivos veículos”, explica no comunicado Rupert Stadler, patrão da Audi, uma marca que pertence como a Porsche ao grupo Volkswagen.

Depois de um lapso de tempo em comparação com alguns concorrentes, os fabricantes alemães querem agora acelerar no setor dos veículos elétricos. Esta tecnologia ainda não é generalizada na Europa devido ao alto preço e gama limitada de veículos, atualmente, disponíveis e à infraestrutura de recarga insuficiente.

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