Google critica Bruxelas no caso “Google Shopping”

Bruxelas acusou a Google de práticas anti-concorrência no comparador de preços "Google Shopping". Agora, a empresa defendeu-se: argumentos estão "incorretos ponto de vista factual, legal e económico".

O braço de ferro entre Google e Comissão Europeia continua. Esta quinta-feira, a gigante da tecnologia respondeu às novas acusações de Bruxelas de “artificialmente” prejudicar a concorrência no serviço Google Shopping. É uma funcionalidade embutida no motor de busca, onde os utilizadores podem comparar preços de produtos do mesmo tipo, e que, para Bruxelas, representa um “abuso de posição dominante”.

No processo, encabeçado pela comissária para a concorrência Margrethe Vestager, a Google “sistematicamente favoreceu o seu serviço de comparação de compras nos resultados das pesquisas, impedindo outros websites de mostrarem anúncios de pesquisa de concorrentes da Google”. Acusações com as quais, uma vez mais, a Google discorda.

“Acreditamos que as acusações estão incorretas do ponto de vista factual, legal e económico”, escreve Kent Walker, do conselho geral da Google, num comunicado publicado esta quinta-feira. “O shopping online revela uma concorrência robusta com várias provas e evidências de que a Google e outros websites perseguem a Amazon, de longe o maior player do mercado”, acrescenta.

Por outras palavras, a Google tenta suportar a ideia de que, de facto, há concorrência neste segmento. Para a empresa, o novo argumento de Bruxelas é que, devido à Amazon ter, por exemplo, de pagar à Google para que encaminhe tráfego para a sua loja, ambas “não pode ser consideradas rivais” nem concorrentes. No entanto, “muitas empresas concorrem e cooperam simultaneamente”, defende a Google.

Além disso, “a Amazon recebe apenas uma pequena fração de todo o seu tráfego a partir destes serviços”, uma quantidade “insuficiente para suportar a ideia de que não concorrem” com serviços como o Google Shopping. Assim, “o caso revisto pela Comissão assenta numa teoria que não encaixa na realidade de como realmente a maioria das pessoas compra online”, escreve Kent Walker.

Não há indicação de que a Comissão Europeia tenha mesmo entrevistado consumidores.

Kent Walker

Google

A Google defende também que, nos dias de hoje, os clientes não procuram produtos apenas nos motores de busca. Antes, “chegam aos websites dos comerciantes através de diferentes formas”, nomeadamente motores de busca, serviços de pesquisa, plataformas de comerciantes, redes sociais e por aí em diante. “As aplicações dedicadas são a forma mais comum dos consumidores fazerem as suas compras online”, indica o porta-voz.

A nota publicada termina com uma crítica à forma como o processo tem sido conduzido por Bruxelas: “Não há indicação de que a Comissão Europeia tenha mesmo entrevistado consumidores”. E, sobre isso, “as evidências são claras”, garante a Google.

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Passos recusa encerrar novela CGD

  • Lusa
  • 3 Novembro 2016

Passos disse que o cumprimento dos deveres de transparência por parte dos gestores públicos é uma questão de "decência elementar" e recusou dar por encerrado o "folhetim" sobre a administração da CGD

O líder do PSD disse hoje que o cumprimento dos deveres de transparência por parte dos gestores públicos é uma questão de “decência elementar” e recusou dar por encerrado o “folhetim” sobre a administração da Caixa Geral de Depósitos.

“É uma questão de decência e, por decência elementar, pessoas que se disponibilizam – independentemente dos valores que vão receber a título de rendimento – para serem gestores de um banco público, de uma entidade pública, têm o dever de transparência”, afirmou o presidente social-democrata, em declarações aos jornalistas no final de um encontro com responsáveis da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, em Lisboa.

Considerando que “os factos mostram” que o “folhetim” da Caixa Geral de Depósito não está encerrado, Passos Coelho considerou que deve ser o parlamento a encerrar a polémica, “esperando depois que os senhores administradores tenham o sentido de executar” o seu mandato, mas “em regime de transparência”.

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Feira Popular vai criar 600 empregos diretos

  • Lusa
  • 3 Novembro 2016

Fernando Medina defende que a intenção da Câmara de Lisboa é manter definitivamente a Feira Popular em Carnide.

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, afirmou hoje que é intenção do município que a nova localização da Feira Popular de Lisboa, em Carnide, seja definitiva, prevendo que a infraestrutura permitirá criar “600 empregos diretos”.

A Câmara Municipal de Lisboa assinalou hoje o início da empreitada da nova Feira Popular, com a demolição de cinco construções, “uma antiga carpintaria e anexos”, que se encontram nos terrenos, de cerca de 20 hectares.

“O que vai nascer aqui é mais uma casa, é a terceira casa, aquilo que queremos que seja, aliás, a casa definitiva da Feira Popular de Lisboa”, começou por afirmar o autarca.

Questionado quanto aos empregos que poderão ser criados com a nova Feira Popular, Medina antecipou que a estimativa “é que da feira em si resultem cerca de 600 empregos diretos, das atividades da feira, mas que possa haver muito mais centenas de postos de trabalho indiretos”.

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WS: 2,8 milhões extra para os donos de Airbnb

  • Juliana Nogueira Santos
  • 3 Novembro 2016

A empresa americana espera que os seus anfitriões recebam cerca de 15 mil visitantes nas suas casas.

Lisboa vai receber na próxima semana mais de 50 mil pessoas no âmbito da Web Summit, que vai decorrer na FIL e no MEO Arena. Sendo que os hotéis da zona do Parque das Nações já estão praticamente cheios e têm aproveitado a oferta para subir os preços, há quem tenha de pensar nas alternativas – preferencialmente mais baratas.

Assim, o Airbnb assume-se como a alternativa mais popular – tanto nestes dias de conferências, quer nas deslocações turísticas habituais. A empresa americana divulgou os dados das reservas feitas para a próxima semana e estes indicam que cerca de 15 mil pessoas vão ser recebidas nas casas lisboetas.

Os anfitriões lisboetas vão obter um rendimento extra superior a 2,8 milhões de euros nesse período.

De entre os 15 mil hóspedes, 19% são franceses, 12% britânicos, 10% alemães, 9% norte-americanos, 6% holandeses e outros 6% brasileiros. Estes dados espelham bem a diversidade de culturas e experiências que vão marcar presença no maior congresso tecnológico do mundo.

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7 temas que vão marcar o debate do Orçamento do Estado para 2017

Arranca esta quinta-feira à tarde o debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2017. A aprovação está garantida, mas nem todos os temas serão pacíficos. Aqui ficam os mais quentes.

O debate na generalidade começa esta quinta-feira na Assembleia da República e termina amanhã. O resultado final já é conhecido: o documento será aprovado com os votos favoráveis do PS, BE e PCP. Mas nem tudo são favas contadas e por isso os deputados dos vários partidos, desde os que apoiam o Governo aos da oposição, acertaram agulhas e afinaram a estratégia para os próximos dias. O ECO preparou-lhe um guia sobre os temas que ainda vão dar que falar.

Pensões: mais dez euros para alguns pensionistas chegam?

Da esquerda à direita política, é de esperar que todos os grupos parlamentares falem de pensões. Tanto o Bloco de Esquerda como o PCP farão questão de sublinhar o aumento previsto no Orçamento como uma conquista. Paulo Sá, deputado comunista, ensaiou já esse discurso na segunda audição parlamentar do ministro das Finanças, que decorreu esta quarta-feira: “98% dos pensionistas terão aumentos de pensão”, disse.

Em causa está a atualização de acordo com a inflação para a grande maioria das pensões e um aumento extraordinário para cerca de 1,5 milhões de pensionistas, no valor de 10 euros. Mas isto não quer dizer que para o PCP o acordo conseguido seja suficiente.

Tal como Jorge Cordeiro admitiu à TSF poucos dias depois da apresentação do OE2017, os comunistas queriam 10 euros de aumento para todos os pensionistas. Esta tarde, no debate na generalidade, poderão não entrar por aqui, mas é de esperar que o façam na discussão na especialidade, que arranca para a semana.

Já para o CDS, as pensões serão um tema pelo facto de o Governo ter decidido não aumentar as pensões mínimas, sociais e rurais por já terem sido atualizadas pelo anterior Executivo. Os centristas têm, aliás, uma proposta no sentido de abranger estas pensões pelo aumento extraordinário.

A mesma crítica é feita pelo PSD que tem acusado o Governo de provocar mais desigualdades ao fazer essa exclusão no aumento extraordinário das pensões e ao eliminar a contribuição extraordinária das pensões mais altas.

Educação e Saúde vão continuar no radar

Depois da polémica da falta de informação em contabilidade pública, as atenções centraram-se nas dotações por programa, com destaque para o da Educação. Na audição de quarta-feira, Mário Centeno esforçou-se por convencer a oposição de que as verbas para a Educação não vão descer em 2017, mas até Mariana Mortágua, que reafirmou o apoio na generalidade ao OE2017, notou a incongruência: “Na Educação há de facto um corte face ao que foi orçamentado. Isso levanta a maior das questões numa área que já está sob pressão”, frisou, pedindo explicações ao ministro das Finanças. Centeno saltou a pergunta.

Do lado da esquerda, João Oliveira disse à TSF que o PCP vai apresentar propostas para aumentar as despesas de Educação em sede de IRS. Também o BE alimenta a expectativa de ver as regras das deduções na educação alteradas no sentido de beneficiar todas as famílias com filhos, independentemente do seu nível de rendimentos.

Optando por uma abordagem mais macro, Nuno Magalhães disse ao ECO que o CDS vai fazer notar que este é “um OE que não cumpre as promessas que os partidos que apoiam este Governo fizeram, nomeadamente, a nível da Educação, Saúde e Segurança Social.”

A dívida, sempre a dívida

É o tema em que o Governo e BE não se conseguem entender. A ideia não será sobrevalorizá-lo no debate de generalidade, mas o Bloco não deixará de frisar que as insuficiências que deteta no Orçamento do Estado para 2017 decorrem da necessidade de continuar a pagar uma dívida de mais de 240 mil milhões de euros, em vez de avançar com um programa de reestruturação da dívida. Os encargos com os juros da dívida são já superiores a oito mil milhões de euros.

A ideia, assume Mariana Mortágua ao ECO, será contudo lembrar que a direita se destaca pela “ausência de alternativa e de um caminho coerente”. Já o CDS poderá aproveitar este capítulo para defender que as opções do Executivo deixaram o país novamente no “radar do risco”, adiantou o líder da bancada parlamentar dos centristas ao ECO.

Onde estão as reformas estruturais?

PSD e CDS vão apontar baterias ao modelo de desenvolvimento escolhido pelo Governo para o país. “Este modelo desta maioria falhou”, defende Nuno Magalhães, referindo-se à “aposta no consumo privado”, que “não ajudou à confiança”. É neste sentido que o CDS vai defender a sua proposta de alteração ao OE2017 para que seja incluído um “crédito fiscal para as empresas”, ou seja, a possibilidade de dedução de 25% dos gastos com investimento no IRC.

Também o PSD vai insistir na necessidade de um acordo alargado para implementar algumas reformas estruturais. A aposta será nas áreas do IRC e da Segurança Social, conforme adiantou a deputada Maria Luís Albuquerque, em entrevista ao Público. “O que vamos apresentar são algumas propostas, mas de caráter estruturante, que pretendem precisamente dar melhores perspetivas de futuro”, disse.

Como desaparece a sobretaxa de IRS?

Era o grande incómodo para o BE: apesar de ter inscrito numa lei que a sobretaxa de IRS deixaria de incidir sobre os rendimentos auferidos a partir de janeiro de 2017, o Governo mudou de ideias e na proposta de Orçamento do Estado apresenta uma eliminação faseada consoante os escalões de rendimentos. Quem não gostou da ideia foi bloquista Catarina Martins, que não deu o caso por encerrado. Com o desacordo recente entre Governo e BE sobre os salários da administração da CGD, a sobretaxa saiu da ribalta, mas promete voltar no debate de especialidade.

Esta medida, aplicada de forma gradual, prevê uma diminuição da receita em 200 milhões de euros. Ou seja, uma descida de 0,1% do PIB em receita.

Mexida nos impostos sobre combustíveis é neutral?

É um tema escolhido pelo PSD. Os sociais-democratas acusam o Governo de fazer um aumento encapotado dos impostos indiretos através de alterações que supostamente visavam apenas equilibrar a fiscalidade entre gasóleo e gasolina. O Governo diz que o objetivo é equilibrar a fiscalidade, mas o PSD lembra que há mais consumidores que utilizam o gasóleo do que a gasolina, pelo que transferir impostos de uns para outros não é neutral a nível de receita fiscal.

Ao ECO, António Leitão Amaro considera que “ao abrandar a tributação na gasolina que é usada por 1/5 das famílias e das empresas, o Governo está a prejudicar os 4/5 dos portugueses que usam gasóleo”. Para o deputado social-democrata há um aumento das injustiças e um agravamento das desigualdades com este imposto e outros “indiretos, que são regressivos”.

Este será mais um pretexto para a oposição colocar em causa a proclamada “neutralidade fiscal” do Orçamento do Estado, lembrando a subida dos impostos indiretos. Além disso, poderá também levantar o tema da evolução da carga fiscal que continua a dividir esquerda e direita.

Com esta alteração no imposto sobre os produtos petrolíferos, o Governo prevê mais 70 milhões de euros de receita.

Os lapsos no adicional ao IMI

Foi uma das novidades trazidas pelo Orçamento do Estado: haverá um adicional ao IMI para imóveis com valor patrimonial superior a 600 mil euros. Contudo, a redação da proposta de lei não foi feliz neste ponto, conforme já reconheceu o Executivo. Há que corrigir casos que o Governo garante não terem sido intencionais, como por exemplo proteger empresas e famílias do pagamento do imposto sobre a totalidade do seu valor patrimonial (em vez de apenas acima de 600 mil euros) quando têm dívidas fiscais ou à segurança social.

Ao todo, o Governo prevê arrecadar 160 milhões de euros com esta tributação, o que se traduz em 0,1% do PIB a mais de receita.

Recapitalização da CGD

O tema não foi abordado nas últimas duas audições do ministro das Finanças na comissão de Orçamento e Finanças, mas — no mínimo — três dúvidas persistem: Quando será feita a recapitalização? Vai implicar um Orçamento Retificativo? E quando começa a auditoria independente às contas da CGD? O PSD tentou ter respostas a estas perguntas quando pediu uma audição extraordinária urgente com Mário Centeno, mas as respostas foram cinzentas.

“Em todas as perguntas sobre a recapitalização Mário Centeno não respondeu”, afirma António Leitão Amaro ao ECO, mas o deputado social-democrata garante que o debate na CGD será feito nessa “ótica” (da recapitlização) nas próximas semanas. A audição em causa centrou-se na execução orçamental de 2016 e na recapitalização da CGD, mas o tema principal que de lá saiu foi a remuneração da administração da CGD.

A polémica continua, agora por causa da entrega da declaração de património dos gestores ao Tribunal Constitucional, mas os assuntos anteriores estão por definir. O Governo chutou a auditoria para António Domingues, mas este disse não ter sido incumbido de a aplicar. Conclusão? O assunto ficou em banho-maria.

Quanto à recapitalização, António Costa sinalizou que a mesma pode acontecer só em 2017, mas o secretário de Estado do Tesouro, Ricardo Mourinho Félix, confirmou que a injeção acontece até ao final deste ano. Este cenário é o mais plausível tendo em conta que a própria proposta do OE/2017 confirma que as necessidades líquidas de financiamento do Estado sobem em 2016 para incluir a CGD. De todas as polémicas com o banco público, esta é a mais importante para o futuro do país.

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Força área: PJ detém cinco por corrupção

  • Lusa
  • 3 Novembro 2016

Cinco homens foram detidos na Operação Zeus que investiga crimes de corrupção na Força Aérea. Esquema fraudulento poderá ter lesado o Estado em cerca de 10 milhões de euros.

Cinco homens foram detidos na Operação Zeus que investiga crimes de corrupção ativa e passiva para ato ilícito e falsificação de documentos no fornecimento de bens alimentares à Força Aérea, informou hoje a Polícia Judiciária.

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) refere que o esquema fraudulento poderá ter lesado o Estado em cerca de 10 milhões de euros.

Os cinco detidos vão ser apresentados às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.

Segundo a PJ, a atividade criminosa consistia na faturação de géneros alimentícios fornecidos à Força Aérea por um valor muito superior ao dos bens efetivamente fornecidos, sendo a diferença posteriormente distribuída, entre as empresas fornecedoras e os militares envolvidos neste esquema.

No decurso das 180 buscas, efetuadas em simultâneo em 12 bases militares, em 15 empresas e em diversos domicílios, foram apreendidas elevadas quantias em dinheiro, que os investigadores presumem ser o produto da prática dos crimes.

De acordo com a PJ, foram ainda apreendidos outros elementos de “grande relevância investigatória”.

Na operação, desencadeada depois de um ano e meio de uma complexa investigação da PJ, com a colaboração da PJ Militar, participaram cerca de 330 investigadores e peritos da Polícia Judiciária, de diversas unidades orgânicas, acompanhados por cerca de 40 elementos da Polícia Judiciária Militar, bem como de 27 magistrados do Ministério Público.

A investigação é titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e envolve a Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ.

A Polícia Judiciária revela que, desde o início da investigação, teve a colaboração, ao mais alto nível, da Força Aérea.

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Wall Street põe fim ao maior ciclo de perdas em cinco anos

Receio de que Trump possa vencer eleições norte-americanas afastou investidores da bolsa nos últimos dias. Mas hoje é dia de alívio com Clinton a recuperar nas sondagens.

Trump sobe nas sondagens, mercado acionista desce. Clinton sobe nas sondagens, mercado acionista sobe. A sensibilidade de Wall Street em relação às notícias sobre as eleições norte-americanas está a aumentar à medida que o dia da decisão final se aproxima. Com Trump a aproximar-se da candidata democrata, a incerteza toma conta dos investidores. Mas hoje é dia de algum alívio perante a recuperação de Hillary.

Neste cenário, o S&P 500 subia 0,06%, colocando um ponto final a uma série de sete dias a cair — o maior ciclo de perdas em cinco anos. Também o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq ganhavam 0,08% e 0,04%, respetivamente.

Isto depois de a última sondagem, da ABC/News Washington Post ter colocado em posição de vantagem Hillary Clinton, com 47%, enquanto Trump seguia 45%. Outra sondagem do New York Times/CBS atribuía também vantagem à candidata democrata.

“Até há uma semana, o mercado calculava que Hillary iria ganhar mas a corrida agora parece aquecer novamente”, referiu Christian Zogg, analista da LLB Asset Management, à Bloomberg. “Ninguém sabe realmente o que esperar de Trump, por isso o mercado está nervoso. Além disso, temos sempre a Fed a pairar sob o mercado”, acrescentou.

"Até há uma semana, o mercado calculava que Hillary iria ganhar mas a corrida agora parece aquecer novamente. Ninguém sabe realmente o que esperar de Trump, por isso o mercado está nervoso. Além disso, temos sempre a Fed a pairar sob o mercado.”

Christian Zogg

Analista da LLB Asset Management

A Reserva Federal dos EUA decidiu, esta quarta-feira, manter as taxas de juro, mas salientou que os argumentos para uma subida dos custos dos empréstimos estão a ser reforçados face à aceleração da inflação. Este cenário faz antecipar uma revisão em alta dos juros na reunião do próximo mês.

Em termos empresariais, destaque para as ações do Facebook, que desciam 4,28% para 121,53 dólares, depois de o CFO do Facebook, David Wehmer, ter dito que o crescimento dos lucros com a publicidade deveria descer “significativamente” a partir de meados de 2017, à medida que a empresa chegaria aos limites máximos da quantidade de anúncios que é capaz de mostrar no site

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Só cônjuges e filhos maiores vão pagar para aderir à ADSE

  • Lusa
  • 3 Novembro 2016

As pessoas que são atualmente beneficiárias do sistema sem pagar vão continuar isentas de contribuições.

Apenas os cônjuges e os filhos maiores dos funcionários públicos que adiram ao futuro Instituto ADSE é que pagarão uma contribuição, mantendo-se isentos os que atualmente não pagam e beneficiam deste subsistema, esclareceu o diretor-geral da ADSE.

Para os atuais cônjuges de funcionários públicos que puderam em tempos inscrever-se na ADSE – o que atualmente não é possível – e para os filhos menores destes trabalhadores mantém-se tudo igual, adiantou Carlos Batista, em declarações à agência Lusa.

O diretor-geral do subsistema de saúde dos funcionários públicos falava a propósito da notícia do jornal Público, que hoje revela, em manchete, que os familiares dos beneficiários da ADSE passam a descontar para este subsistema.

Segundo Carlos Batista, o decreto-lei que vai criar o Instituto Público da ADSE alarga o universo dos beneficiários, medida que deverá “reforçar a sustentabilidade da ADSE nos anos mais próximos”. O documento define quais as tipologias de receitas que o novo instituto terá.

No âmbito deste alargamento, poderão beneficiar da ADSE os cônjuges dos funcionários públicos, os filhos a partir dos 18 anos, ou dos 25 anos, se até lá ainda estiverem a estudar, os trabalhadores com Contrato Individual de Trabalho (CIT) e os trabalhadores de algumas empresas públicas. Estes novos beneficiários terão de pagar a devida contribuição, cuja forma ainda não está definida. Os filhos menores dos funcionários públicos manter-se-ão isentos de pagamento de qualquer contribuição, mesmo após a criação do Instituto ADSE.

Com este alargamento, a ADSE poderá vir a contar com mais 400 mil contribuintes/beneficiários, apenas por via dos conjugues que aderirem a este subsistema.

Por definir está o tipo de contribuições que poderá ser uma percentagem do vencimento, como os 3,5 por cento do ordenado que os funcionários públicos pagam atualmente ou um valor fixo em função da idade e do agregado. Para os pensionistas, mantém-se tudo igual.

A ADSE tem atualmente 1,2 milhões de beneficiários, com uma média de idades de 48 anos, mas mais de 40 mil beneficiários titulares estão isentos do pagamento de qualquer contribuição.

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Banco de Inglaterra deixa de sinalizar corte do juros

Aceleração da inflação em torno da meta pretendida leva banco central britânico a rever política monetária.

Com a fraqueza da libra a puxar pelos preços mais do que o esperado, o governador Mark Carney e o Comité de Política Monetária do Banco de Inglaterra já não preveem cortar as taxas de juro de referência. Depois do corte efetuado em agosto na sequência do Brexit, os responsáveis do banco central britânico consideram agora que a orientação relativa à probabilidade de outro corte “expirou”.

O Banco de Inglaterra está a antecipar que a inflação suba no início próximo ano para uma taxa superior à meta de 2%, uma valor que deverá manter-se até 2019 — no final desse ano a taxa de inflação deverá ficar nos 2,5%.

“Há limites à extensão a partir da qual uma inflação acima da meta é limitada”, referiu o comité do banco central. Não houve alteração nem na taxa de juro de referência, fixada nos 0,25%, nem no programa de estímulos monetários.

No mesmo comunicado, os responsáveis britânicos adiantaram ainda que, em face a mudança de tom no mercado em agosto, a sua política monetária poderá responder “em qualquer direção a mudanças na evolução da economia”.

Quanto ao outlook económico, de resto, o Banco de Inglaterra reviu em alta as suas projeções, antecipando um crescimento de 2,2% este ano e 1,4% em 2017. No entanto, em relação a 2018, baixou as suas expectativas para uma expansão de 1,5%, citando pressões dos preços em torno dos rendimentos das famílias e um “incerteza persistente” em relação às negociações do Reino Unido para abandonar a União Europeia.

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Portugal 2020: Câmaras com regras simplificadas

  • Lusa
  • 3 Novembro 2016

O Governo aprovou medidas de simplificação das candidaturas das autarquias a fundos comunitários, visando facilitar o acesso a estes apoios, em complemento ao que consta do Orçamento do Estado.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, explicou, à Lusa, que tais linhas foram hoje “aprovadas formalmente” pela “comissão de coordenação e gestão dos fundos comunitários”.

Em causa estão medidas para “as autarquias deixarem de ter de entregar projetos de execução, e já com especialidades, concluídos quando apresentam uma candidatura; o presidente da câmara poder declarar, naquilo que é a competência municipal, que foram cumpridas essas formalidades na fase de candidatura; e os pareceres de entidades externas só terem de ser apresentados no momento da contratação do apoio e não anteriormente à fase de candidatura”, enumerou o governante.

“Tudo medidas para facilitar o acesso aos fundos comunitários, que vêm em complemento do que pusemos no Orçamento do Estado, que foram também medidas de aceleração da utilização dos fundos comunitários”, defendeu Pedro Marques.

O responsável falava à Lusa depois de ter estado reunido, na sede da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, na capital, com autarcas desta região para fazer um balanço sobre a aplicação dos fundos do Portugal 2020.

O encontro enquadra-se na iniciativa “Cinco Regiões, Mais Investimento”, através da qual o Executivo anda a ouvir autarquias e empresas.

“Do lado do investimento público, em particular do investimento autárquico, (…) o quadro comunitário demorou mais tempo a arrancar. Dois anos depois de ter sido lançado, quando chegámos ao Governo [em novembro de 2015], não havia um único concurso de apoio ao investimento territorial que estivesse no terreno”, referiu Pedro Marques.

O Governo tem vindo, por isso, a assinar Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano e a lançar concursos de apoio.

“Todo este trabalho foi feito ao longo deste ano e permite-nos chegar agora com bastante mais de 2.500 milhões de euros de candidaturas disponíveis para as autarquias, que já apresentaram bem mais de 1.000 milhões de euros de candidaturas”, revelou o responsável, referindo que foram aprovados projetos orçados em “várias centenas de milhões de euros”.

De acordo com Pedro Marques, para a região de Lisboa e Vale do Tejo existem 833 milhões de euros disponíveis, no âmbito do Portugal 2020, dos quais “quase 200 milhões de euros são de base territorial”, isto é, referem-se a investimentos em reabilitação urbana, escolas, centros de saúde, património natural e cultural, em eficiência energética e iluminação pública.

“É um pequeno e médio investimento de proximidade que melhora a vida das nossas comunidades e melhora a competitividade das próprias cidades”, considerou.

Já no domínio privado, “conseguimos acelerar bastante o apoio ao investimento das empresas”, assinalou Pedro Marques, dando conta de que existiam “cerca de quatro milhões de apoio” quando o PS chegou ao Governo e hoje já existem “cerca de 300 milhões”.

“As coisas estão a fluir do lado do investimento privado”, onde também se verifica “muito mais intensidade tecnológica”, adiantou o governante.

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Brilhante Dias quer declaração de rendimentos na CGD

  • ECO
  • 3 Novembro 2016

Eurico Brilhante Dias, deputado e membro do secretariado do PS, defende que o presidente da CGD deve apresentar a declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional. Não só pela lei, pelo bom-senso.

A decisão de António Domingues de não apresentar a declaração de rendimentos e património no Tribunal Constitucional (TC) não merece apenas a crítica da oposição e do BE e PCP. Também no PS aumentam as vozes que põem em causa o presidente da CGD. Em artigo de opinião no ECO, Eurico Brilhante Dias não poupa nas palavras: Se não for pela lei, o bom-senso deveria levá-lo a apresentar a declaração no Constitucional”.

Eurico Brilhante Dias é deputado e membro do secretariado do PS – o órgão executivo da comissão política nacional do partido. Defende a política salarial seguida pelo governo, mas é crítico da ausência de declaração de rendimentos e património no TC.

Elogia o governo pelo que fez na na negociação com Bruxelas. Por isso mesmo, “a questão da declaração de rendimentos traz uma ‘sombra’ desnecessária e até pouco consistente com o propósito do Governo (e do PS). Nós queremos um banco público, sustentável, como uma administração competente, e por isso temos que pagar de acordo com a exigência do mercado; mas por ser público, tem uma exigência que não é possível eliminar: a transparência e a obrigatoriedade declarativa aquando do início de funções”.

"O Dr. António Domingues prestava um bom serviço à CGD se desde já percebesse que apesar do decreto-lei o retirar do perímetro do Estatuto do Gestor Público, não o subtrai à obrigatoriedade declarativa (…) e mesmo que assim não fosse o bom senso também o obriga. E esse – o bom senso – não é escrutinado pelo BCE, mas por todos os portugueses. Que são os donos da CGD.”

Eurico Brilhante Dias

A nomeação de António Domingues para a CGD e o regime de exceção que lhe foi concedido está a gerar divisões, dentro do PS e na relação do governo com o BE e com o PCP. Particularmente o partido liderado por Catarina Martins tem sido muito crítico desta nomeação, pelos salários, mas também pela não entrega da declaração no TC. Catarina Martins chegou mesmo a dizer que “não pode estar à frente da CGD quem não quiser cumprir deveres de transparência sobre os seus rendimentos”.

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Regularizar dívidas com perdão ou redução de juros: conheça as regras

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 3 Novembro 2016

Contribuintes podem aderir ao regime a partir de amanhã, e até 20 de dezembro.

O programa que permite o pagamento de dívidas ao Fisco e à Segurança Social com isenção ou redução de juros já está publicado em Diário da República e arranca amanhã. Conheça as regras.

Quem pode aderir?

No caso do Fisco, podem aderir os contribuintes com dívidas que deviam ter sido pagas até 31 de maio de 2016 (referentes a factos que verificaram até ao final de 2015). O decreto-lei exclui as contribuições extraordinárias, nomeadamente as que incidem sobre os setores energético, bancário e farmacêutico.

No caso da Segurança Social, estão abrangidas as dívidas de natureza contributiva cujo prazo legal de cobrança tenha terminado até 31 de dezembro de 2015.

Como e quando aderir?

A adesão ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES) deve ser feita até ao dia 20 de dezembro, no portal da Autoridade Tributária e Aduaneira ou na Segurança Social Direta, consoante o tipo de dívida.

Logo na altura da adesão, o contribuinte tem de decidir se pagará a dívida integralmente ou em prestações. No caso do Fisco, a opção é feita separadamente para cada uma das dívidas, mas no caso da Segurança Social abrange a totalidade da dívida.

Dívidas que estejam a ser pagas em prestações ao abrigo de outro regime também podem ser incluídas neste programa.

Até ao final do prazo de adesão — 20 de dezembro — os contribuintes com dívidas fiscais devem pagar as prestações iniciais ou regularizar a dívida integralmente, consoante a opção. Já no caso da Segurança Social, devem ser feitos até 30 de dezembro os pagamentos previstos na adesão.

Quais as vantagens de pagar integralmente a dívida?

Se o contribuinte decidir pagar de uma vez a dívida ao Fisco (até 20 de dezembro) ou à Segurança Social (até 30 de dezembro) fica desde logo dispensado de juros de mora, juros compensatórios e custas do processo de execução fiscal.

Além disto, as coimas associadas ao incumprimento do pagamento de impostos ou de contribuições são atenuadas para 10% do valor mínimo ou, no caso de coimas pagas no processo de execução fiscal, do valor aplicado. No entanto, o montante a pagar não pode ficar abaixo de dez euros.

Por fim, o contribuinte fica dispensado de pagar os encargos do processo de contraordenação ou de execução fiscal associados às coimas pagas com estas reduções.

Quais as regras do pagamento a prestações?

O pagamento faseado pode atingir até 150 prestações e não são exigidas garantias adicionais. No entanto, o contribuinte deve pagar inicialmente 8% do plano prestacional até 20 de dezembro, no caso do Fisco. No caso da Segurança Social, os 8% do capital em dívida devem ser pagos até 30 de dezembro.

As prestações têm um montante mínimo: 102 euros no caso de pessoa singular (uma unidade de conta); 204 euros para pessoa coletiva (duas unidades de conta).

Neste caso, os juros de mora, juros compensatórios e as custas do processo de execução fiscal têm uma redução de 10% quando o pagamento é feito entre 73 e 150 prestações; de 50% entre 37 e 72 prestações e de 80% quando a dívida é paga até 36 prestações.

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