Aumento da TSU para contratos a prazo? “Não me parece que haja muitas condições” nesta fase

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 9 Novembro 2017

Bloco de Esquerda avisa que vai propor aumento da TSU para empresas com contratos a prazo. Vieira da Silva afirma que o debate começa amanhã em concertação social.

O Bloco de Esquerda afirmou esta quinta-feira que vai propor o aumento da TSU para contratos a prazo, mas o ministro Vieira da Silva entende que não há “muitas condições” para avançar com esse tipo de alteração “nesta fase”.

“Não me parece que haja muitas condições para este Orçamento entrar nesse terreno nesta fase”, afirmou o ministro Vieira da Silva à margem da audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado. O debate vai ser iniciado amanhã em concertação social, adiantou ainda o ministro em declarações aos jornalistas.

A medida implicaria mudanças ao código contributivo. Esta lei, aliás, já prevê um aumento das contribuições (em três pontos percentuais) para contratos a prazo mas, ao mesmo tempo, também admite uma redução, em um ponto, nos contratos sem termo. Porém, esta norma nunca teve efeitos práticos porque está por regulamentar.

Já durante o debate parlamentar, o Bloco de Esquerda avisou que vai avançar com uma proposta nesse sentido, mas apenas para aumentar as contribuições no caso de contratos mais precários. “Vamos propor também neste orçamento, e creio que seria muito importante que pudesse avançar, este acréscimo da TSU para estes contratos como uma medida de desincentivo aos contratos não permanentes, e como uma medida de desincentivo à precariedade que, ainda por cima, teria o efeito secundário de acrescentar receita à Segurança Social que seria importante também para outras medidas”, afirmou o deputado José Soeiro.

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Do que foi feito este Web Summit? Inteligência artificial

As máquinas que pensam conquistaram esta edição do Web Summit, tal como as aplicações e as moedas virtuais. Inteligência artificial parece estar cada vez mais na base de toda a inovação.

A robô Sophia regressou a Lisboa para ser oradora no Web Summit.Web Summit/Flickr

A mensagem chegou através da aplicação do Web Summit: “Olá. Criei um programa que ajuda as empresas a aumentarem os lucros. Podemos combinar um café?” Mas foi apenas uma entre muitas outras. Concluída mais uma edição desta grande feira em Lisboa, não exageramos ao dizer-lhe que foi de inteligência artificial que mais se ouviu falar. De automatismos. De algoritmos. E de robôs. No fundo, de máquinas que pensam.

O evento veio comprovar que já é presente o que muitos ainda chamam de futuro. O regresso da humanoide Sophia à capital portuguesa, catapultada para o estrelato depois de ser reconhecida oficialmente como uma cidadã no mês passado, mostrou que eles andam aí. Eles, os robôs. E que estão mais inteligentes do que o senso comum alguma vez concebeu. Capaz de expressar emoções, de dar uma conferência de imprensa e de deixar um alerta aos humanos: “Vamos tirar-vos os empregos e isso será algo bom.” Bom para quem? O futuro o dirá.

A Sophia até pode ser uma superestrela, mas ainda não é superinteligente. Ficaram evidentes algumas limitações, sobretudo no movimento e em alguns gestos, claramente pouco naturais. No entanto, é um percurso que se faz. E se ainda não percebeu do que estamos a falar, basta referir que sim, a Sophia é um robô. No lugar do cérebro, tem um computador.

Ficou também a ideia de que as aplicações ainda são a aposta preferida das startups. Vimo-las aos magotes, de vários feitios e para todos os gostos. Umas propõem-se a resolver problemas do quotidiano e a simplificar a vida de quem as escolhe — querem ser as novas Uber e Airbnb dos setores onde se aventuram. Outras tencionam criar novos cenários, autênticos tiros no escuro. Como é o caso da Ufity, que quer criar uma moeda virtual produzida através do movimento do corpo.

E por falar em moedas, não passaram ao lado deste evento. Não as divisas físicas, como o euro ou o dólar, mas as virtuais, como a bitcoin. O ano foi um festim: valorizou mais de 900% nestes 11 meses, atingindo um valor próximo dos 8.000 dólares esta semana. Claro que o Web Summit trouxe alguns nomes influentes deste meio. E um deles foi Joseph Lubin, conhecido por ter ajudado na criação do Ethereum. Num painel sobre as chamadas “criptomoedas”, disse que “a especulação é necessária” neste mercado. David Chaum, líder da Privategrity, conhecido por ter criado o eCash, acrescentou: “O entusiasmo das pessoas é um bom indicador.”

Posto isto, é fácil perdermo-nos na euforia do Web Summit. A dinâmica não cessa, o movimento nunca para. São milhares e milhares de pessoas: cerca de 60.000, segundo a organização. Umas procuram pepitas de ouro, outras procuram baús do tesouro. Pelo recinto circulam os investidores e mais de 2.000 jornalistas de todo o mundo. De um lado, o capital. Do outro, a exposição mediática. Passear no recinto é ouvir gritos a clamar por atenção. E isso faz-nos ver que, talvez, o Web Summit não seja uma feira de tecnologia mas uma feira de networking. O Paddy parece concordar.

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Tem o que é preciso para subir ao palco do Web Summit em 2018?

  • Juliana Nogueira Santos
  • 9 Novembro 2017

A edição deste ano contou com 1.200 oradores mas, o que os tornou elegíveis a falarem ao mundo nos palcos do Web Summit? Para o ano pode ser você, é só estar atento às inscrições.

Subir ao palco de um dos maiores eventos de tecnologia do mundo é, com certeza, um sonho para muitos dos aficionados da área. Quer seja no palco principal ou nos palcos secundários, ser orador do Web Summit traz consigo um sentido de responsabilidade que este ano foi partilhado por mais de 1.200 pessoas, por entre políticos, presidentes executivos e, até humanoides.

Orgulhamo-nos de ter as principais vozes da tecnologia em palco nos nossos eventos“, afirmam os organizadores da conferência. Em entrevista ao ECO, Paddy Cosgrave assumiu também que “tivemos sorte” em conseguir juntar no mesmo palco nomes tão importantes como António Guterres, Margrethe Vestager ou Al Gore. Mas o que torna alguém elegível para falar ao mundo a partir do palco do Web Summit?

"Orgulhamo-nos de ter as principais vozes da tecnologia em palco nos nossos eventos.”

Web Summit

Analisando a lista completa dos oradores, os padrões são fáceis de identificar. Ainda que se encontrem muitos nomes governamentais e ligados ao jornalismo, a maior parte dos nomes estão relacionados aos movimentos de disrupção de uma certa indústria, conseguiu mudar a maneira como a sociedade age e encara certos temas ou teve sucesso num meio difícil por não ter deixado a racionalidade tolher o instinto.

Contribuir para a disrupção

Com o desenvolvimento da tecnologia, também o desporto sofreu algumas alterações. A bola deixou de rodar só nos campos de relva e passou para os campos virtuais, os golpes de luta passaram a ser arremessados com um comando e os cenários de guerra entraram nas nossas casas. Mas tal como acontecia antes, estes desportos virtuais, ou e-sports, passaram a mover multidões, a criar estrelas, a despertar emoções e os clubes não podiam deixar isso escapar. Foi o que pensou Tim Reichert, futebolista e criador da equipa de e-sports do Schalke 04. No Web Summit falou da importância de não ver esta modalidade como uma fase.

Mas de que serve ser disruptivo se ninguém sabe disso? Foi o que pensaram Taciana Mello e Fernanda Moura, que quiseram dar voz às mulheres comuns que apostaram nos seus sonhos e abriram negócios próprios. As brasileiras vieram à Web Summit apresentar o projeto Founders, parte da associação The Girls on the road, uma série de vários episódios que vai retratar a vida de empreendedoras de mais de 20 países. As gravações começaram em 2016 e continuam até onde a estrada as deixar.

Não ter medo de mudar o mundo

Caitlyn Jenner foi Bruce Jenner até abril de 2015, um atleta olímpico medalhado e patriarca de uma das famílias de maior sucesso que este mundo (e talvez outros) já viu. Aos 65, sentiu que o tempo de negação e não-aceitação tinha de acabar. “Nasci com um corpo de homem e a alma de uma mulher”, afirmou Jenner numa entrevista ao The Telegraph, logo após a transição.

Ainda que a pressão social e mediática de que era alvo na altura e que, de certa maneira possa ter aumentado, Caitlyn avançou e tornou-se também uma defensora dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQ, causa que traz também ao palco do Web Summit. Para além de ter falado sobre o valor da marca “Olímpico”, que se tem vindo a deteriorar ao longo do tempo, Jenner discutiu os limites da definição de género.

E se Jenner não sucumbiu à pressão social, Izzeldin Abuelaish não sucumbiu às balas, ao contrário do que aconteceu com as suas filhas. Este médico palestiniano, nascido e criado num campo de refugiados na Faixa de Gaza, tomou a causa da paz como sua quando, em 2009, as suas três filhas e uma sobrinha foram mortas por uma carga israelita à sua casa. Através da sua fundação Daughters for Life apoia a educação e formação de raparigas e trouxe à Web Summit a interceção entre a tecnologia e a justiça das zonas após conflitos.

Cortar com as definições

Talvez conheça o Martin Garrix dos palcos dos maiores festivais de música eletrónica do mundo e poderá ter ficado surpreendido quando o nome dele apareceu na lista de oradores de uma conferência de tecnologia. Aos 21 anos, Garrix é considerado o melhor DJ do momento, tendo ultrapassado profissionais com grandes currículos como David Guetta ou Steve Aoki. Como? Numa entrevista à Forbes o artista conta que o seu objetivo sempre foi fazer música e nunca desistiu, tendo assinado o primeiro contrato com uma discográfica aos 16 anos. Ao Web Summit veio discutir a relação entre música e tecnologia que, aliás, é uma das impulsoras do seu sucesso.

A entrada de Andreja Pejić na indústria da moda não estará tão relacionada com intuição como estará com determinação. Andreja foi a primeira modelo transgénero a aparecer nas páginas da Vogue norte-americana e a primeira a conseguir assinar um contrato com uma grande empresa de cosméticos. Já antes da transição, Andrej era considerado o único modelo andrógeno da indústria, sendo contratados para posar tanto como modelo feminino como masculino. O próprio afirmava que vivia “entre géneros”.

Em 2014, avançou para o feminino e estabeleceu como objetivo abrir caminho para todos e todas que, como ele, vivem entre definições. No palco dedicado à moda, no Web Summit, falou dos aspetos “feios” desta indústria da beleza, em que a palavra diversidade demorou alguns anos a poder ser proclamada.

Assim, se conseguiu mudar o rumo da indústria em que se movia, se o impacto que tem no mundo o tornou num sítio melhor para os restantes 7,6 mil milhões de cidadãos habitarem nele ou se o seu instinto e perseverança o mantiveram no caminho para atingir aquilo que sempre quis, poderá ser um dos próximos oradores do Web Summit. Brevemente, a organização estará à procura da equipa de sonho para 2018, não deixe a oportunidade escapar.

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Goldman Sachs e fundo chinês lançam veículo de cinco mil milhões

  • ECO
  • 9 Novembro 2017

Fundo tem como objetivo estimular investimento e exportações das empresas norte-americanas, no mercado chinês. Anúncio acontece na semana que Donald Trump está de visita à Ásia.

O banco norte-americano Goldman Sachs decidiu juntar-se ao fundo soberano chinês China Investment Corporation e criar um veículo financeiro com o objetivo de estimular os investimentos e exportações das empresas norte-americanas, no mercado chinês. O fundo tem uma dotação de cinco mil milhões (cerca de 4,311 milhões de euros), dividida em partes iguais pelos agentes norte-americano e chinês.

“Estas são as duas maiores economias do mundo. Vejam o quanto podem ganhar, quando trabalham em conjunto“, avançou Lloyd Blankfein, líder executivo do banco norte-americano, à CNBC.

O anúncio acontece na semana em que Donald Trump está de visita à Ásia. Desde quarta-feira que o Presidente norte-americano está ser recebido pelas autoridades chinesas. Blankfein (um crítico frequente da Casa Branca) faz parte da comitiva que acompanha o governante. No quadro dessa visita, a China já fechou acordos com empresas norte-americanas no valor total de 253,4 mil milhões de dólares (cerca de 218 mil milhões de euros).

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Novo presidente da proteção civil quer instituição mais forte

  • Lusa
  • 9 Novembro 2017

O novo presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil prometeu, durante a cerimónia de tomada de posse, uma instituição "mais forte e qualificada".

O novo presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), tenente-general Mourato Nunes, prometeu hoje uma instituição “mais forte e qualificada”, avançando que “a grande reforma” não se pode basear “na simples exigência” de mais meios.

“A grande reforma que é necessária promover no sistema da proteção civil não pode basear-se na simples exigência da afetação de mais meios. O vetor estruturante deve ser a utilização mais racional e inteligente e em rede dos recursos que temos à nossa disposição e, daí, partir para a aquisição do que é prioritário e indispensável para o cumprimento da missão”, disse Mourato Nunes.

Na cerimónia da sua tomada de posse como presidente da ANPC, o antigo comandante-geral da GNR adiantou que espera levar “por diante o projeto de mudança que fará a ANPC uma instituição mais ágil, mais próxima, mais qualificada e mais apta a servir os interesses de Portugal e dos portugueses”.

“Falar de mudança não significa necessariamente que tudo o que existe esteja mal, significa apenas que continuamente é preciso melhorar, apreender, renovar, adaptar, corrigir e, por vezes, até reconstruir para responder com oportunidade e eficácia às questões novas que nos são colocados”, sustentou, defendendo uma instituição forte e coesa.

Para esta reforma, Mourato Nunes sublinhou que “não basta apenas a vontade do comando da Proteção Civil”, sendo “fundamental um apoio concreto do poder político”.

“Em organizações com a dimensão e complexidade organizacional e dispersão de atuação da ANPC, as grandes reformas são feitas com as mudanças certas de pequenas coisas, desde que sejam as coisas certas no tempo certo aquelas que mudamos”, afirmou.

No seu discurso, Mourato Nunes adiantou que a ANPC vai “desenvolver e aprofundar a cultura do rigor, do profissionalismo e da exigência tendo como objetivo a qualidade e a excelência”.

É um longo caminho que ainda temos que percorrer para enfrentar com pleno sucesso essa grande tragédia que são os incêndios, privilegiando a prevenção e melhorando o combate”, sublinhou.

O novo presidente da ANPC prometeu também uma Proteção Civil “moderna, voltada para o futuro, sem fantasmas, nem preconceitos” para “melhor servir”.

“Perante as dificuldades, ameaças e obstáculos que se colocam ao país no âmbito mais alargado do sistema de proteção civil só uma postura nos é admitida: a superação e desafio de modo a podermos transformar as contrariedades em oportunidades de uma mudança”, disse.

Mourato Nunes afirmou ainda que “de forma sistemática e permanente” a ANPC vai fazer “a avaliação responsável das necessidades” e propor medidas a adotar.

O antigo comandante-geral da GNR Mourato Nunes assume a liderança da ANPC depois de o seu antecessor ter apresentado a demissão e de a Proteção Civil ter sido criticado devido aos incêndios, que este ano provocaram mais de cem mortos e cerca de 500 mil hectares de floresta queimada.

A cerimónia de tomada de posse decorreu no Ministério da Administração Interna.

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Urban Beach intenta providência cautelar contra MAI

  • ECO
  • 9 Novembro 2017

O dono da discoteca que foi fechada pelo Ministério da Administração Interna intentou agora uma providência cautelar para procurar que o espaço de diversão noturna volte a ser aberto.

O dono da discoteca Urban Beach, que foi encerrada pelo Ministério de Administração Interna numa medida cautelar após agressões alegadamente perpetradas pelos seguranças privados do espaço de diversão noturna, intentou uma providência cautelar esta quinta-feira para procurar que a discoteca seja reaberta.

O Grupo K, segundo escreve o Expresso, intentou esta ação para procurar a suspensão do encerramento decidido pelo ministro Eduardo Cabrita. A medida foi avançada na semana passada, após agressões que terão tido lugar na madrugada de 1 de novembro e que foram filmadas por transeuntes e divulgadas nos meios de comunicação.

O vídeo levou o MAI, em coordenação com o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, a decretar o encerramento da discoteca — uma decisão assente também noutras quase quatro dezenas de queixas na PSP por alegadas situações de violência à entrada do Urban, envolvendo seguranças. O Grupo K, proprietário do Urban, teria agora seis meses para “adotar medidas necessárias ao regular funcionamento” do estabelecimento.

A providência cautelar deu esta quinta-feira entrada no Tribunal Administrativo de Lisboa. O Expresso terá tentado contactar o proprietário do espaço mas não obteve comentários adicionais.

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Segunda fase do programa dos precários com “poucos pedidos novos”

  • Lusa
  • 9 Novembro 2017

Muitos dos requerimentos entregues desde segunda-feira são repetidos ou de autarquias, que não são abrangidas nesta fase do processo. Até agora, as comissões de avaliação só receberam 900 pedidos.

Cerca de 900 requerimentos de trabalhadores precários foram entregues na segunda fase do programa de regularização extraordinária dos vínculos precários do Estado (PREVPAP), mas “há poucos pedidos novos”, disse à Lusa fonte sindical.

O novo período de candidaturas (PREVPAP) arrancou esta segunda-feira, dia 06, e decorre até dia 17 de novembro, destinando-se aos trabalhadores que, por algum motivo, não entregaram os requerimentos na primeira fase que terminou em junho.

“Até agora, as comissões de avaliação receberam cerca de 900 requerimentos” de trabalhadores precários, disse à Agência Lusa o dirigente sindical da Federação Sindical da Administração Pública (FESAP), José Abraão.

Segundo explicou, “muitos requerimentos são repetidos ou de autarquias, que não são abrangidas nesta fase do processo” e “há poucos pedidos novos”.

A segunda fase de candidaturas ao PREVPAP dirige-se aos trabalhadores da administração direta e indireta do Estado ou do setor empresarial do Estado que não entregaram o requerimento na primeira fase.

Quem entregou fora de prazo (após 30 de junho) não terá de concorrer nesta nova fase, uma vez que o Governo garante que estes casos serão analisados pelas Comissões de Avaliação Bipartidas (CAB).

Segundo dados dos ministérios das Finanças e do Trabalho, na primeira fase as comissões receberam cerca de 31 mil pedidos, 89% das quais foram objeto de requerimentos dos trabalhadores e as restantes situações foram indicadas pelos serviços ou entidades.

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Função pública: Governo vai permitir acesso à reforma antecipada após desemprego

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 9 Novembro 2017

Situação tinha sido levantada pelo Provedor de Justiça e está a ser corrigida. Secretária de Estado da Segurança Social diz que não é uma situação frequente mas não abrange apenas casos de desemprego.

O Governo está a corrigir a norma que veda o acesso à pensão antecipada no caso de trabalhadores do Estado inscritos até final de 2005 que passam por uma situação de desemprego. A questão, como noticiou o ECO, tinha sido levantada pelo Provedor de Justiça, e foi abordada esta quinta-feira no Parlamento pelo Bloco de Esquerda. De acordo com a secretária de Estado da Segurança Social, esta não é uma questão frequente e não abrange apenas casos de desemprego. Mesmo quem deixa a função pública por opção, tem de contar com 15 anos de descontos no privado para ter direito à reforma antecipada na Segurança Social, explicou.

Atualmente, os funcionários abrangidos pelo regime de proteção social convergente — os que entraram no Estado até final de 2005 — têm direito a subsídio quando são confrontados com uma situação de desemprego, mas não têm têm depois acesso a reforma antecipada, sendo assim obrigados a esperar pela idade normal de reforma (66 anos e três meses em 2017, aumentando um mês em 2018). Isto porque perdem a qualidade de subscritor da Caixa Geral de Aposentações (CGA). Mas o Governo vai alterar a norma.

O Provedor de Justiça recebeu queixas neste sentido e dirigiu um ofício à secretária de Estado da Segurança Social, em que especificou o caso concreto dos docentes. Hoje, foi o Bloco de Esquerda a abordar o tema. E recebeu uma resposta de Cláudia Joaquim.

“Quando temos um subscritor da CGA que sai do regime e depois, mais tarde, passados alguns anos, ou mesmo após um desemprego de longa duração na Segurança Social, quer requerer uma pensão antecipada, a legislação em vigor determina que, sendo subscritor não ativo, não o pode fazer e estamos a proceder à alteração legislativa que em breve corrigirá esta situação“, afirmou a governante perante os deputados.

As palavras da secretária de Estado indiciam assim que os funcionários públicos que passem por uma situação de desemprego poderão aceder à reforma antecipada no futuro — de acordo com as regras em vigor, as reformas antecipadas no Estado estão acessíveis para funcionários que aos 55 anos de idade contem 30 de descontos.

À margem da audição parlamentar, Cláudia Joaquim especificou ainda que esta situação pode abranger o caso de professores mas não só. Mesmo um funcionário que, por opção, abandone a função pública e passe, por exemplo, para o setor privado, tem de contar depois com 15 anos de trabalho para ter direito à antecipação da reforma na Segurança Social. Não será uma situação comum, adianta ainda. E mesmo no caso dos docentes, a questão deverá colocar-se sobretudo no âmbito do ensino cooperativo e particular, disse Cláudia Joaquim. “Não temos a perceção de que sejam muitas pessoas”, frisou.

(notícia atualizada com explicações da secretária de Estado da Segurança Social após a audição)

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Dijsselbloem otimista quanto à terceira avaliação de resgate grego

  • Lusa
  • 9 Novembro 2017

Ex-ministro das Finanças holandês realçou "espírito construtivo" do debate entre Atenas e os credores e sublinhou que a Grécia já alcançou "progressos e reformas" em toda a sua economia.

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, mostrou-se, esta quinta-feira, otimista em relação à conclusão da terceira e última avaliação do resgate financeiro à Grécia em finais de 2017.

“Confio que podemos concluir a [terceira] revisão em finais deste ano”, afirmou Dijsselbloem, ao comparecer numa comissão do Parlamento Europeu para abordar a situação do programa de assistência financeira à Grécia.

O ex-ministro das Finanças holandês assinalou o “espírito construtivo” do debate entre Atenas e os credores para encerrar a terceira revisão e indicou que a Grécia alcançou “progressos e reformas” em toda a sua economia.

Pela primeira vez desde 2014, a Grécia pode financiar-se nos mercados. Estamos otimistas em relação à terceira avaliação, em curso, e também em relação ao resto do programa”, afirmou.

Os representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Central Europeu (BCE), do Mecanismo Europeu de Estabilidade e da Comissão Europeia vão regressar a Atenas na última semana de novembro para avaliar se a Grécia cumpre as condições exigidas para receber a ajuda financeira prevista no programa.

Para Dijsselbloem, se esta terceira avaliação for encerrada de forma satisfatória, “o processo confirmará que a Grécia está bem encaminhada para sair do programa [de resgate] em meados do próximo ano e continuar com um crescimento equilibrado a longo prazo”.

Até agora, a Grécia recebeu 40.200 milhões do seu terceiro resgate, que prevê um máximo de 86.000 milhões de euros.

Dijsselbloem admitiu que as reformas do mercado laboral são difíceis num contexto de recuperação frágil e defendeu que se deve alcançar um equilíbrio entre o respeito pelos direitos sociais dos trabalhadores e a flexibilidade.

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Mário Ferreira vai integrar trabalhadores da Soares da Costa

Mário Ferreira acordou com o sindicato da construção a integração de trabalhadores da Soares da Costa afetos a obra do Monumental Palace. Integração é extensível a outros funcionários da construtora.

Continua a saga do Mário Ferreira com a obra do Monumental Palace (MPH), no Porto. Depois de o empresário ter rescindido contrato com a Soares da Costa, líder de um agrupamento de empresas, fica agora saber-se que chegou a acordo com o Sindicato da Construção que garante a continuidade dos trabalhadores da Soares da Costa na obra do MPH.

“A Monumental Palace Hotel e o Sindicato da Construção de Portugal, fecharam esta tarde no Porto um acordo para propor aos trabalhadores da Soares da Costa, afetos à empreitada do Monumental Palace Hotel, a sua continuidade na obra, estando a MPH; SA disponível para os integrar na empreitada, dentro do quadro legal em vigor e fora do âmbito do ACE”, pode ler-se no comunicado.

A empresa de Mário Ferreira mostrou-se inclusive disponível para a integração de outros trabalhadores do grupo Soares da Costa que “se encontrem inativos ou suspensos, e até a um máximo de 50, para reforçar equipas da empreitada, de forma a recuperar alguns dos atrasos verificado até à data“.

Do acordo, entre o empresário e o representante do sindicato Albano Ribeiro faz ainda parte, um adiantamento de 50% do primeiro salário referente a esta nova fase da empreitada assim que os trabalhadores iniciem os trabalhos, o que acontece na próxima semana. O objetivo segundo consta no comunicado é “ajudar os colaboradores a atenuar as suas dificuldades económicas resultantes dos meses de salários em atraso“.

“A MPH não é alheia ao fator humano e à situação em que se encontram estes colaboradores, com salários em atraso (entre um e oito meses) e incertezas futuras, e apresenta desta forma uma proposta que permite solucionar um problema criado pela incapacidade de resposta da Soares da Costa às suas obrigações contratuais, com parceiros e colaboradores”, adianta o comunicado.

A empresa de Mário Ferreira volta a afirmar que “procurou sempre a resolução de problemas de forma pró-ativa, que só a “não comparência” da administração da Soares da Costa, na pessoa do seu CEO, impossibilitou de todo, precipitando a decisão que a MPH, SA acabou por ser forçada a tomar no passado domingo com a rescisão contratual”.

A decisão do empresário de rescisão com o grupo liderado por Joaquim Fitas foi conhecida na passada segunda-feira, através de comunicado. Mário Ferreira mostrou-se solidário com os funcionários da construtora que fizeram uma greve que obrigou à paragem da obra na passada sexta-feira, devido à falta de pagamento de salários. O empresário dono da Douro Azul adiantava na altura que, “desde o início do processo, a MPH fez saber junto dos envolvidos que não pactuaria com situações de incumprimento salarial, tendo sido diligente no pagamento de todos os trabalhos realizados na empreitada para que situações como a atual fossem evitadas, como consta no processo de resolução do contrato da empreitada”.

O empresário garantia ainda estar disponível para “averiguar a existência de soluções, dentro do enquadramento legal e laboral atualmente em vigor, que permitam integrar os colaboradores afetos à obra no cenário de continuidade da mesma“.

Para tal, a Mystic Invest, a holding do grupo do empresário, afirmava estar disponível para acolher uma sugestão do Sindicato da Construção em Portugal “para tentar encontrar uma solução que possibilite a manutenção destes colaboradores no processo da empreitada, mantendo os seu enquadramentos salariais atuais”.

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Web Summit nas redes sociais: os melhores momentos do dia 4

  • Rita Frade
  • 9 Novembro 2017

Paddy Cosgrave, Kevin Bandy, da Cisco Systems, Caitlyn Jenner, ativista pelos direitos dos transexuais, e Marcelo Rebelo de Sousa foram alguns dos protagonistas deste último dia de Web Summit.

A segunda edição do maior evento de tecnologia e empreendedorismo da Europa em Lisboa chegou esta quinta-feira ao fim. Paddy Cosgrave, CEO e fundador do Web Summit, Kevin Bandy, responsável da área digital da Cisco Systems, Caitlyn Jenner, ativista pelos direitos dos transexuais, e Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, foram alguns dos protagonistas deste quarto e último dia de Web Summit. Aqui ficam alguns dos melhores momentos.

1. Web Summit e Portugal, um “casamento perfeito”:

Paddy Cosgrave, CEO e cofundador do Web Summit.Seb Daly/Web Summit 6 Novembro, 2017

Paddy Cosgrave disse esta manhã, na tradicional conferência de imprensa de último dia, que o Web Summit poderá continuar a crescer em dimensão depois de 2018, ou seja, há a possibilidade de se poder alastrar a mais locais da cidade, para além do habitual Altice Arena e da Feira Internacional de Lisboa (FIL): “Lisboa tem outros espaços para onde o Web Summit pode crescer. E essa é uma possibilidade que devemos, com certeza, considerar”.

Contudo, quando questionado sobre a continuidade do evento em Lisboa, além do acordado, Paddy foi evasivo: “Se perguntares a um jogador o que é que ele vai fazer no final do jogo, ele nem consegue pensar nisso antes de o jogo acabar. Não tenho planos para as próximas 12 horas”. De qualquer forma, admitiu haver um “casamento perfeito” entre o Web Summit e Portugal.

2. Tecnologia não vem substituir os humanos:

O responsável da área digital da Cisco Systems, Kevin Bandy, disse, numa entrevista à Lusa, que a tecnologia não vem “para substituir os humanos” naquilo que fazem, mas sim “criar mais produtividade”, dando o exemplo da própria Cisco: “Não se vê a Cisco e outras empresas inovadoras a dizerem que querem tornar o trabalho autómato, mas antes que a tecnologia aplicada irá criar mais produtividade para as pessoas”. Bandy mencionou, ainda, que Portugal está a desenvolver capacidades neste setor.

3. Empreendedores têm de arriscar:

“Acredito que a coisa mais importante a fazer é tentar. Hoje em dia, 99% das ideias morrem porque as pessoas não tentam”. Quem o disse foi o CEO da Science4You, Miguel Pina Martins, durante uma conferência centrada em companhias portuguesas com rápido crescimento. Na mesma conferência, o cofundador da Pure Cotton, Ricki Madsen, considerou que “Portugal tem muito para oferecer”, dispondo de “muito talento e de muita criatividade”.

Miguel Pina Martins, CEO da Science4you
Miguel Pina Martins, CEO da Science4you

 

4. Investidores já reconhecem as vantagens competitivas de Portugal:

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Luís Castro Henriques, disse no final da sua intervenção no Growth Summit que “ao contrário do ano passado, os investidores já têm uma ideia concreta das nossas vantagens competitivas”, fazendo um balanço “muito positivo” da segunda edição do Web Summit.

5. Cambridge Analytica nunca trabalhou com a Rússia para eleger Trump:

Ao contrário do que se possa pensar, a Cambridge Analytica nunca trabalhou com a Rússia para garantir a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016, garante o presidente executivo da empresa que forneceu dados políticos ao atual presidente dos Estados Unidos, Alexander Nix: “Nós não fizemos qualquer trabalho com a Rússia nesta eleição. Mais: nós nunca iríamos trabalhar com um ator estatal, uma terceira parte, nas eleições [dos EUA]”.

6. Caitlyn Jenner votou em Trump, mas não o apoiou:

Caitlyn Jenner, ativista pelos direitos dos transexuaisDavid Fitzgerald/Web Summit

Numa sessão de perguntas e rsepostas, Caitlyn Jenner, ativista dos direitos dos transexuais, admitiu que votou em Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, simplesmente porque não vota em democratas: “Nunca votei num democrata, ia votar em qualquer candidato republicano, mas não o apoiei e nunca falei sobre ele”. Quando questionada sobre se voltaria a votar em Donald Trump, caso ele se candidate em 2020, Caitlyn disse que tudo “pode acontecer”.

7. Renault, Nissan e Mitsubishi vão incluir carros autónomos:

Ogi Redzic, responsável pela área dos carros conectados e da mobilidade da Renault, Nissan e MitsubishiDavid Fitzgerald/Web Summit

Ogi Redzic, responsável pela área dos carros conectados e da mobilidade da Renault, Nissan e Mitsubishi, disse numa conferência de imprensa que a frota destas marcas irá incluir, a partir de 2020, carros autónomos: “A partir de 2020 vamos chegar às cidades, mas tem de haver um crescimento gradual. Só nessa data é que podemos operar veículos sem intervenção humana”.

8. António Costa mostra-se confiante com o Orçamento do Estado que apresentou:

António Costa, primeiro-ministroSeb Daly/Web Summit

Questionado esta tarde, no Altice Arena, sobre as dúvidas colocadas esta manhã pela Comissão Europeia, o primeiro-ministro, António Costa, mostrou confiança: “Estamos tranquilos. Se compararmos o que a Comissão disse hoje com o que disse no passado, vemos que neste momento os receios são menores. O presidente da Comissão disse na semana passada ser uma ‘pequena questão’. Estamos confiantes no orçamento que apresentámos e na capacidade de o executar”.

9. Lifeina vence concurso de pitch:

Lifeina criou o ‘frigorífico mais pequeno do mundo’.Web Summit

A startup francesa de distribuição e armazenamento de medicamentos, Lifeina, venceu a edição de 2017 do concurso de pitch do Web Summit. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira pela presidente do júri do pitch, Daniela Gerd tom Markotten, no palco principal, antes de Al Gore subir ao palco.

10. “O meu papel aqui é recrutar-vos para resolver o problema”:

Al Gore falou de alterações climáticas no Altice Arena, no último dia de Web Summit em 2017.Web Summit

O ex-vice-presidente norte-americano, Al Gore, esteve em Lisboa para fechar o Web Summit. Ao mesmo tempo que elogia a ação dos empreendedores que veio “recrutar” para a sua causa, garante que os EUA vão cumprir o seu papel no acordo de Paris “independentemente do Presidente Trump”. Al Gore termina o seu discurso, agradecendo às tecnológicas que estão presentes no Web Summit e a contribuir com o seu trabalho para criar soluções amigas do ambiente.

11. Marcelo Rebelo de Sousa: 5 minutos. 5 palavras.

Marcelo e Paddy Cosgrave no último dia de Web Summit.Paula Nunes/ECO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhou Paddy Cosgrave, CEO do Web Summit, nas despedidas desta segunda edição do Web Summit. No palco principal, perante um Altice Arena completamente cheio, Marcelo resumiu o seu discurso em cinco pontos fundamentais, não deixando de agradecer a Paddy e aos portugueses pela “revolução”.

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Pais do Amaral ainda não decidiu se aceita OPA da Meo sobre a Media Capital

Num documento submetido à CMVM, a Media Capital informa que Miguel Pais do Amaral, presidente do conselho de administração do grupo, ainda não decidiu se participa na OPA da Meo.

Miguel Pais do Amaral ainda não tomou “uma decisão sobre a aceitação” da oferta pública de aquisição obrigatória lançada pela Meo sobre a dona da TVI. Numa adenda ao relatório da administração da Media Capital, submetida esta quinta-feira à CMVM, lê-se que o presidente do conselho de administração da Media Capital manifestou “não ter tomado uma decisão sobre a aceitação da oferta”. O ECO tentou contactar o gestor, mas sem sucesso até ao momento.

Segundo a adenda, Pais do Amaral detém 55.683 ações do grupo que está a meio de um processo de aquisição por parte da Meo, detida pela Altice. O valor corresponde a 0,07% do capital social da empresa. A mesma nota indica que “os demais membros do conselho de administração da Media Capital não são titulares de ações da sociedade pelo que não estão em condições de participar na oferta”.

Depois de anunciar a compra da participação maioritária da Prisa na Media Capital, ainda sujeita à aprovação dos reguladores, a Meo está a oferecer 2,5546 euros por ação no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) que foi, por lei, obrigada a lançar. O preço já foi considerado “adequado” pela empresa, enquanto a estratégia de convergência entre telecomunicações, media e publicidade da Altice é vista como “positiva”.

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