CMS Rui Pena & Arnaut reforça a equipa com 17 advogados

A equipa liderada por Rui Pena e José Luís Arnaut conta actualmente com 120 funcionários, entre advogados e funcionários.

No ano em que se assinalam 15 anos da criação da sociedade, a CMS Rui Pena & Arnaut reforçou de forma significativa a sua equipa, que conta hoje com 120 profissionais, entre funcionários e advogados.

Em 2017 foram contratados 17 advogados, dos quais seis são associados e 11 são advogados-estagiários. Estes números traduzem um aumento de 10% do número de advogados, uma aposta da CMS Rui Pena & Arnaut no crescimento do negócio, em particular nos departamentos de Laboral, Contencioso e Corporate.

Até outubro foram promovidos três associados à categoria de associado sénior ou coordenador e nove advogados estagiários passaram a associados.

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Telles reforça área de bancário e financeiro

Bruno Azevedo Rodrigues é o novo sócio e Márcio Carreira Nobre será of counsel, numa aposta na área de prática de Financeiro, Projetos e Mercado de Capitais.

A TELLES integrou os advogados Bruno Azevedo Rodrigues, como sócio, e Márcio Carreira Nobre, como of counsel para as áreas de Financeiro, Projetos e Mercado de Capitais.

Os advogados Bruno Azevedo Rodrigues e Márcio Carreira Nobre têm experiência no setor financeiro e das infraestruturas “tendo estado envolvidos em algumas das mais relevantes e maiores em volume operações dos últimos anos”, segundo comunicado da sociedade.

A sua integração “está em sintonia com a estratégia de crescimento sustentado da TELLES, que tem apostado fortemente no reforço de equipas e de áreas de prática com forte reconhecimento num mercado cada vez mais sofisticado e global. A integração desta equipa visa, ainda, contribuir significativamente para a estratégia de internacionalização que tem sido seguida pela TELLES, a qual conta já com várias desks dedicadas a outras jurisdições, assim como parcerias internacionais com reputadas sociedades de advogados”, diz a mesma fonte.

Miguel Torres, managing partner da TELLES diz estarem “muito satisfeitos e confiantes com a integração de um sócio com a elevada reputação do Bruno Azevedo Rodrigues e de um Of Counsel com a já consolidada experiência do Márcio Carreira Nobre. Os dois advogados aportam enorme valor à nossa advocacia e estão em perfeita sintonia com a força, a energia e a forma de estar que nos caracteriza e que nos tem permitido um crescimento sustentado e firme.”

O novo sócio da TELLES, Bruno Azevedo Rodrigues sublinha que “integrar uma sociedade com a força e a dinâmica da TELLES é um privilégio. Fazer parte de uma equipa com tanta experiência, solidez e reconhecimento no mercado, pela excelência dos seus serviços, e que atuam norteados por valores que muito partilhamos é estimulante e torna mais fácil a nossa missão de reforçar e acompanhar este movimento de afirmação da TELLES enquanto uma das maiores e mais reputadas sociedades de advogados nacionais.”.

Bruno Azevedo Rodrigues é advogado desde 1999, licenciado pela faculdade de direito da Universidade de Lisboa. Antes de integrar a TELLES, foi Sócio da DLA Piper ABBC desde 2012 e co-responsável da área de prática de Financeiro e Projetos, entre outras relevantes experiências na advocacia. Destacou-se ao longo do tempo pelo seu trabalho na assessoria a clientes nacionais e internacionais do setor das infraestruturas e financeiro. Contudo, é nas áreas de Financeiro e Projeto que conta com maior experiência, de acordo com a Chambers.

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Todos foram ouvidos, garante ex-comandante da ANPC sobre Pedrógão Grande

  • ECO
  • 27 Outubro 2017

Proteção Civil diz que ninguém do topo foi ouvido pelos peritos da Comissão Independente sobre o incêndio de Pedrógão Grande. José Manuel Moura nega e confirma que Rui Esteves foi questionado.

As críticas da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) ao relatório elaborado pela Comissão Técnica Independente (CTI) sobre o incêndio de Pedrógão Grande não caíram em saco roto. José Manuel Moura, antigo comandante da primeira e membro da segunda, considera “estranha” a acusação de que ninguém do topo da ANPC foi ouvido pelos peritos e garante, em entrevista ao jornal Expresso (acesso pago) a publicar na íntegra no sábado, que o presidente dessa entidade se fez acompanhar pelo então comandante nacional, Rui Esteves, e por dois adjuntos nacionais, aquando da sua própria audição.

Segundo avança o Expresso, as observações feitas no relatório aos erros cometidos no combate operacional nos fogos de Pedrógão Grande levaram a equipa de Rui Esteves a reagir, lamentando não ter sido ouvida pela comissão responsável. Moura — que, em janeiro, tinha sido substituído por Esteves, no comando da Proteção Civil — desmente essa omissão. “O presidente da CTI, João Guerreiro e outro perito, Francisco Castro Rego, ouviram-nos na Assembleia da República”, explica José Manuel Moura.

Esta troca de acusações reflete o mau estar que o relatório sobre o incêndio de Pedrógão Grande tem provocado. No documento em que reage às críticas, a ANPC chegou mesmo a assinalar que o relatório da CTI tem partes que têm “o propósito claro de levar o leitor, cidadão comum, desconhecedor dos meandros da resposta operacional, a formular o juízo de que houve inépcia e inoperância do Comando Nacional de Operações de Socorro”. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Comissão Independente já corroborara as afirmações de Moura, garantindo que foram ouvidos os cargos de topo da Proteção Civil, incluindo Rui Esteves (então comandante nacional da ANPC).

Relembre-se que, no início de setembro, Rui Esteves se demitiu, na sequência da revelação de que fez a licenciatura quase toda por equivalências. Moura esteve ligado à Proteção Civil durante 40 anos, da qual foi comandante nacional entre 2012 e janeiro de 2017.

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Santana Lopes condena “conflito institucional” entre Governo e Marcelo

  • ECO
  • 27 Outubro 2017

É aquilo "de que o país menos precisa", afirmou o candidato à liderança do PSD, relativamente ao que chamou uma "onda de choque" entre o Governo e o Presidente da República.

Pedro Santana Lopes condenou esta sexta-feira, num artigo de opinião publicado no Correio da Manhã, o “conflito institucional entre o Presidente da República e o Governo”, relativamente à ação tomada por António Costa após a tragédia mais recente, os incêndios de 15 de outubro em que morreram dezenas de pessoas. Santana Lopes afirmou que se trata “daquilo de que o país menos precisa”.

Santana Lopes refere-se à notícia de que houvera mal-estar dentro do Governo perante o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa dois dias depois dos incêndios, em que foi rígido com os governantes por não terem tido uma resposta rápida e exigindo uma remodelação governamental.

“É incontestável que o Presidente da República fez um discurso muito duro”, escreve Pedro Santana Lopes. No entanto, não apoia que fontes do Governo deixem agora sair “acusações” que são “graves” contra Marcelo Rebelo de Sousa.

“Não me cabe, nem cabe a quem está de fora, dizer o que é falso ou verdadeiro. Uma certeza existe: o que está a acontecer agora é muito desagradável e não ajuda em nada os portugueses atingidos pelas tragédias dos incêndios florestais”, continua. “Pode ter terminado uma fase de encantamento recíproco no relacionamento entre o Presidente e o Governo. Mas esses encantamentos também não são muito aconselháveis, porque podem acontecer, eventualmente, desilusões como a que estará em causa, talvez de ambas as partes. Mais do que encantamentos ou exageros institucionais, importa é que haja correção institucional”.

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Quer um iPhone X? Boa sorte. Esgotou em dez minutos

As pré-vendas do iPhone X arrancaram esta sexta-feira, mas... o aparelho esgotou em menos de dez minutos. Apple estará com sérios problemas de stock, o que poderá ameaçar o sucesso.

O iPhone X teve muitas novidades, mas a maioria já chegaram ao mercado pelas mãos de outras marcasApple/D.R.

As pré-encomendas do iPhone X arrancaram esta sexta-feira. No entanto, na loja oficial da Apple o novo telemóvel topo de gama da marca esgotou rapidamente. Bastaram dez minutos para o stock ser completamente arrebatado pelos milhões de fãs que anseiam pelo novo aparelho.

As vendas arrancaram às 8h00, hora de Lisboa. Eram 8h10 quando o iPhone X deixou de estar disponível na loja da Apple, adianta o The Guardian. Houve relatos de problemas e dificuldades em aceder ao site da marca, presumivelmente devido à elevada quantidade de acessos. As primeiras unidades do iPhone X deverão chegar às mãos dos utilizadores a partir do próximo dia 3 de novembro, mas a Apple estará a adiar as datas de entrega pelo menos até dezembro.

A par dos iPhones 8 e 8 Plus, o iPhone X é outro dos modelos lançados este ano. Trata-se de um dispositivo premium, com um novo desenho, com tecnologias avançadas nunca antes adotadas pela fabricante e novas funcionalidades. É o telemóvel mais caro da marca da maçã, com um preço inicial de 999 dólares nos Estados Unidos. Entre as novidades está a capacidade de desbloquear o aparelho através do reconhecimento da cara do utilizador, bem como o ecrã tátil OLED, com cores mais naturais, brilhantes e contrastadas.

O programa de pré-encomendas da Apple é uma manobra inteligente por parte da empresa. Como explicou a Bloomberg, é uma forma de a Apple conseguir agarrar os clientes antes de estes se voltarem para outras marcas, como as rivais Samsung ou Huawei. Ambas lançaram recentemente novos telemóveis capazes de concorrer com o iPhone X, respetivamente o Galaxy Note 8 e o Mate 10. Este foi, por isso, um dia crucial para a gigante tecnológica, naquele que é o trimestre mais importante nas suas contas.

Mas o facto de o iPhone X ter esgotado tão rapidamente não é propriamente uma boa notícia para a Apple. A empresa estará a ter sérias dificuldades em manter os níveis de stock razoáveis face à elevada procura do telemóvel no mercado.

A Apple depende exclusivamente de um fornecedor de ecrãs OLED (curiosamente, a Samsung Displays), enquanto o fabrico dos componentes necessários ao reconhecimento facial também será um desafio — ao ponto de a empresa ter pedido aos fornecedores para reduzirem a precisão do sensor de reconhecimento para facilitar o fabrico, de acordo com a agência. Algo que a empresa já veio desmentir. Alegadamente, a Apple estima agora uma produção anual de 20 milhões de iPhones X, metade do que estaria inicialmente planeado.

Em Portugal, as pré-encomendas do iPhone X também já arrancaram nas principais operadoras e lojas. O telemóvel é significativamente mais caro, com a versão de 64 GB a custar 1.179,99 euros, enquanto a versão mais espaçosa, com 256 GB de armazenamento, custa 1.359,99 euros, como o ECO já tinha noticiado.

Contudo, as quebras de stock do iPhone X são apenas uma das preocupações da Apple neste momento. As elevadas expectativas em relação ao modelo premium terão prejudicado as vendas dos dois outros novos modelos lançados este ano. Os números não são famosos: enquanto, no ano passado, as vendas dos iPhones 7 e 7 Plus representaram 43% do total de telemóveis vendidos pela marca no trimestre, este ano, as vendas de iPhones 8 e 8 Plus deverão representar somente 16% das vendas.

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Bolsa espanhola afunda com independência da Catalunha

O IBEX-35 derrapa quase 2% após a aprovação da independência da Catalunha no Parlamento catalão. Setor bancário é dos mais pressionados.

A bolsa espanhola está a reagir negativamente à aprovação da declaração de independência que partiu do Parlamento catalão esta sexta-feira. O principal índice espanhol, o IBEX-35, derrapa 1,82% logo após a votação, com o setor bancário e as seguradoras entre as empresas que mais desvalorizam. Na Europa, a tendência mantém-se positiva, mas os ganhos estavam a aliviar.

O índice espanhol ligou a marcha atrás praticamente após a conclusão da votação, em que a proposta dos independentistas dos JxSí e CUP mereceu 70 votos a favor, num plenário já sem representantes do PP, Ciudadanos e PSC. Entre as cotadas em Espanha, as perdas chegavam a superar os 6%, como era o caso da companhia aérea International Consolidated Airlines.

No entanto, a pressionar o índice estavam, sobretudo, os bancos e as seguradoras. Por exemplo, o Banco de Sabadell desvalorizava 5,75%, o CaixaBank caía 4,64%, o Bankinter recuava 2,76% e o Bankia perdia 2,62%. Por sua vez, a seguradora Mapfre desvalorizava 2,69%.

A notícia de mais um passo no sentido da independência da Catalunha também contaminou as bolsas europeias, mas não ao ponto de as pintar de vermelho. Os principais índices europeus aliviaram os ganhos mas seguiam, ainda assim, em terreno positivo, com ganhos na ordem das décimas. O Stoxx 600 avançava 0,33%, enquanto a bolsa lisboeta ganhava 0,35% e a francesa 0,76%. Em contrapartida, o índice italiano recuava 0,69%.

(Notícia atualizada às 15h08 com mais informações)

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Wall Street aplaude crescimento da economia. Bolsa sobe

Os principais índices americanos sobem no dia em que a economia americana se mostra fortalecida com um crescimento de 3% que surpreende os investidores.

A maior economia do mundo superou as expectativas dos analistas e a bolsa em Nova Iorque refletiu os bons resultados, com todos os índices a abrirem no verde. O tecnológico Nasdaq vai à frente após os resultados animadores de várias empresas do setor, revelados na quinta-feira.

Wall Street abriu em alta. A estrela entre os índices é o tecnológico Nasdaq, que arranca a sessão a disparar 1,19% para os 6.632,503. O generalista S&P 500 abre a subir 0,13% para os 2.560,08 pontos e o industrial Dow Jones valoriza 0,08% para os 23.419,16 pontos.

A procura dos consumidores e as empresas mantiveram-se firmes apesar dos abalos dos furacões Harvey e Irma, que atingiram a costa americana nos meses de verão. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3% no último trimestre, quando se esperava um crescimento de apenas 2,6%. É a melhor performance em cadeia registada entre dois trimestres desde 2014: entre abril e junho, a economia americana registou um crescimento de 3,3%.

As perdas provocadas pelos furacões ascenderam aos 131,4 mil milhões de dólares. O Departamento do Comércio diz, contudo, que não consegue quantificar a influência destas tragédias naturais no PIB.

A última sessão da semana é ainda marcada pela apresentação de resultados das grandes petrolíferas norte-americanas, Exxon Mobil e Chevron, ambas a superarem também as expectativas. Contudo, ambas abrem em queda, com a Chevron a desvalorizar 1,95% para os 116,13 dólares por ação e a Exxon a cair 0,56% para os 83 dólares.

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PS reprova projetos do Bloco e PCP para alargamento do Fundo de Garantia Salarial

  • Lusa
  • 27 Outubro 2017

Estes diplomas tiveram as abstenções do PSD e do CDS, tendo contado com os votos favoráveis do BE, PCP, PEV e PAN.

O PS reprovou esta sexta-feira, no parlamento, projetos apresentados pelo PCP e BE para o alargamento dos créditos e dos direitos dos trabalhadores no acesso ao regime do Fundo de Garantia Salarial.

Para o PCP, no atual ordenamento jurídico nacional, “persistem problemas e obstáculos no acesso ao Fundo de Garantia Salarial, tais como, a dificuldade de cumprimento de todos os requisitos legais para efeitos de acesso e a definição restrita dos prazos de vencimento dos créditos”. Estas situações, segundo a bancada do PCP, têm permitido situações nas quais, os trabalhadores, após sentença judicial, não têm possibilidade de reclamar os créditos, “o que gera situações de profunda fragilidade económica e social, pois, para além de uma situação de desemprego involuntário, ficam totalmente desprovidos dos seus rendimentos e créditos que lhes são devidos“.

Nesse sentido, o PCP propôs “o alargamento dos créditos pagos, considerando os créditos que tenham vencido nos 12 meses antes da propositura da ação, e não apenas aqueles que tenham vencido seis meses antes da propositura da ação”. No seu diploma, a bancada comunista pretendeu ainda aumentar o limite dos créditos pagos pelo Fundo de Garantia Salarial de seis para oito meses, a simplificação, agilização e desburocratização do processo, através da imposição de prazos de decisão, e a imposição de um prazo para o pagamento dos créditos uma vez tomada a decisão sobre o deferimento parcial ou total do requerimento apresentado pelo trabalhador.

Já o BE considerou que se verificam situações em que, “injustamente, não são acauteladas pelo Fundo de Garantia”.

“Os créditos em causa são laborais, mas os primeiros trabalhadores a serem despedidos correm o risco de não obterem o pagamento dos seus créditos através do Fundo quando a empresa se apresenta à insolvência, ou quando algum credor requer essa insolvência decorrido mais de um ano sobre a data de despedimento do trabalhador e credor reclamante. É necessário corrigir esta injustiça tendo presente que, nestas situações, os trabalhadores, na qualidade de credores reclamantes, se deparam com a situação de desemprego e o seu direito confina-se ao fundo de garantia salarial, cujo limite são os 9090 euros”, critica-se no diploma do Bloco de Esquerda.

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Parlamento catalão aprova a independência com 70 votos a favor

  • ECO
  • 27 Outubro 2017

A decisão foi tomada com metade dos deputados presentes no Parlamento. A resolução foi aprovada por 70 votos a favor. Rajoy pede "tranquilidade". Madrid aprova o Artigo 155º

A Catalunha deu mais um passo rumo à independência. A proposta apresentada pelo JxSí e pela CUP foi aprovada pelos deputados presentes no parlamento catalão, por 70 votos a favor, dez contra e dois em branco.

A votação decorreu após o abandono dos deputados do Ciudadanos, do PSC e do PP do plenário.

Os partidos da Catalunha reuniram-se esta sexta-feira no parlamento para votarem as propostas apresentadas em relação ao futuro da comunidade autónoma. Após a reprovação das propostas dos partidos contra a independência, seguiu-se a votação secreta da proposta avançada pelo Junts pel Sí e pela CUP para avançar no sentido de uma proclamação da República catalã.

Mariano Rajoy pede “tranquilidade a todos os espanhóis. O Estado de direito restaurará a legalidade na Catalunha”, disse na rede social Twitter. Já Oriol Junqueras fala de “liberdade para construir um novo país”.

Além da troca de palavras entre os vários partidos, o momento de debate ficou marcado pelo final da intervenção de Carlos Carrizosa, do Ciudadanos, que perante o plenário rasgou o documento com a proposta de independência. Do lado do PP, Alejandro Fernández acusou as forças independentistas de apresentar “ideias utópicas”.

Do outro lado da bancada, Marta Rovira, do Junts Pel Sí, afirmou que o diálogo entre Madrid e Cataluña estava “cada vez mais viciado” em torno da desculpa da unidade de Espanha. “Não queremos impor a independência a ninguém”, acrescentou.

De acordo com o El País, o governo de Mariano Rajoy convocou um Conselho de Ministros extraordinário para a tarde desta sexta-feira.

No parlamento catalão foi gritado “liberdade” e apresentada a bandeira das Nações Unidas.

Em Madrid, o Senado aprovou a aplicação do Artigo 155º da Constituição, com 214 votos a favor, 47 contra e uma abstenção.

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João Lourenço muda governador do Banco Nacional de Angola

  • Lusa
  • 27 Outubro 2017

Valter Filipe sai do cargo e entra José de Lima Massano, que já tinha estado no banco central angolano em 2015.

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Valter Filipe, foi exonerado esta sexta-feira pelo chefe de Estado, João Lourenço, que nomeou para o mesmo cargo José de Lima Massano, que regressa às funções que ocupou até janeiro de 2015. A informação consta de uma nota da Casa Civil do Presidente da República, enviada hoje à agência Lusa, dando conta que a exoneração foi a pedido do próprio Valter Filipe, que tinha sido nomeado para o cargo, ainda pelo anterior chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, em março de 2016.

O seu sucessor, José de Lima Massano, deixa as funções de presidente do conselho executivo do Banco Angolano de Investimentos (BAI), cargo a que regressou em 2015, quando deixou o BNA. A saída de Valter Filipe acontece 11 dias depois de o Presidente angolano ter avisado o BNA que tinha de cumprir “de forma competente” o seu papel enquanto entidade reguladora do sistema bancário, criticando a distribuição das “escassas divisas” por um pequeno grupo de empresas.

O chefe de Estado angolano discursava em Luanda, a 16 de outubro, na sessão solene de abertura da primeira sessão legislativa da IV Legislatura, na estreia de João Lourenço, eleito a 23 de agosto para suceder a José Eduardo dos Santos, no anual discurso sobre o estado da Nação. Um discurso em que o BNA e Valter Filipe, jurista de formação, com especialização em matérias económicas, foi especialmente visado: “Não descansaremos enquanto o país não tiver um banco central que cumpra estritamente e de forma competente com o papel que lhe compete, sendo governado por profissionais da área”.

O Governo angolano tem em curso um plano de mais de mil milhões de euros para compra de ativos de risco à banca pública e privada, iniciado anteriormente, face ao volume de malparado acumulado. Numa altura em que as Reservas Internacionais Líquidas (RIL) angolanas – reservas em moeda estrangeira necessárias para garantir importações – estão em forte queda, devido à crise financeira, económica e cambial que o país atravessa, João Lourenço apontou a necessidade de serem “protegidas”, mas sem que isso “prejudique” a recuperação económica.

Vamos encontrar os melhores mecanismos para que as escassas divisas disponíveis deixem de beneficiar apenas a um grupo reduzido de empresas e passem a beneficiar os grandes importadores de bens de consumo e de matérias-primas e de equipamentos que garantam o fomento da produção nacional”, enfatizou. “Importa impedir que a venda direta de divisas seja uma forma encapotada de exportação de capitais, sem o correspondente benefício para o país”, acrescentou.

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Volkswagen resiste ao escândalo das emissões dos veículos diesel. Lucros superam expectativas

Apesar de lucros inferiores aos de 2016, as vendas da fabricante automóvel alemã sobem e superam as estimativas dos analistas.

A Volkswagen surpreendeu com a subida das vendas ao longo dos primeiros nove meses do ano. A empresa resiste desta forma ao impacto do escândalo das emissões dos veículos diesel, apesar dos lucros do terceiro trimestre serem substancialmente inferiores aos de 2016.

Os lucros do terceiro trimestre caíram 51,2% em relação ao mesmo período de 2016. Contudo, os lucros operacionais antes de eventos extraordinários aumentaram 15% para os 4,31 mil milhões de euros em relação ao ano anterior. Estes números superaram até a expectativa mais otimista dos analistas consultados pela Reuters, que apontavam para os 4,17 mil milhões de euros. A empresa gerou 1,85 mil milhões em cash no último trimestre.

Globalmente, as vendas de veículos Volkswagen cresceram 2,6%, ou seja mais 197,405 unidades do que nos primeiros nove meses de 2016, atingindo as 7.806.672 entregas. A região com a maior subida foi a América do Sul, que aumentou 21,6% à boleia da Argentina, seguido pela Europa Central e de Leste, onde as vendas aumentaram 12,1%.

As contas da fabricante automóvel sentiram ainda um peso de 2,6 mil milhões referente ao escândalo de emissões diesel, que remonta a 2015. A expansão da linha desportiva com modelos como o VW Atlas, Skoda Karoq e o Seat Ateca ajudaram a atrair mais clientes e a absorver os custos do escândalo. Também o investimento nos carros de condução autónoma e elétricos se faz notar no balanço.

Na Europa, a empresa atribui o crescimento de 1,1%, abaixo do do mercado, ao facto de a “confiança dos consumidores ainda não ter sido totalmente restaurada na sequência do escândalo das emissões diesel”, lê-se no relatório de contas. Também a discussão em torno da possibilidade de banir os veículos a diesel nas cidades terá afetado os resultados. Os modelos Tiguan, Audi Q2 e Audi A5 viram as maiores subidas.

Na sequencia dos bons resultados, espera-se que as margens operacionais cresçam ligeiramente acima do 6 a 7% inicialmente projetados, declarou a Volkswagen, citada pela Bloomberg. Analistas do Metzler Bank afirmam ainda à agência de notícias que “a Volkswagen tem mais potencial para melhorar os lucros nos próximos trimestres” e sublinham a resiliência da empresa.

As ações da empresa subiram para máximos de janeiro, atingindo esta sexta-feira um pico de 150,10 euros por título. O valor avança 2,89% nesta última sessão da semana.

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Portugal Ventures lança novo fundo de dez milhões para investir em startup portuguesas

  • Lusa
  • 27 Outubro 2017

O Fundo de Capital de Risco Portugal Global Ventures II, agora lançado, constitui a primeira injeção de novo capital (em inglês new money) no perímetro da Portugal Ventures desde a sua criação em 2012

A Portugal Ventures anunciou esta sexta-feira o lançamento do Fundo de Capital de Risco Portugal Global Ventures II, com dez milhões de euros para investir em startup portuguesas de base tecnológica nas áreas do digital, hardware e ciências da vida.

O lançamento deste fundo vai permitir à Portugal Ventures, sociedade pública de capital de risco, “continuar a sua atividade de investimento em empresas com menos de três anos de atividade” e que, por isso, estão numa fase de “elevado risco, mas também de elevado potencial de inovação e desenvolvimento de negócio”, refere em comunicado.

Nos últimos cinco anos, a Portugal Ventures investiu mais de 260 milhões de euros em 116 empresas.

Este fundo é financiado através do Fundo de Capital e Quase-Capital (FC&QC) da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), mais conhecida como banco de fomento, e de uma injeção de capital da Portugal Ventures.

No comunicado refere-se também que o Fundo de Capital de Risco Portugal Global Ventures II, agora lançado, constitui a primeira injeção de novo capital (em inglês new money) no perímetro da Portugal Ventures desde a sua criação em 2012.

O presidente executivo da Portugal Ventures, Celso Guedes de Carvalho, reportando-se ao novo fundo disse, em comunicado, que “este novo veículo de investimento permitirá continuar a investir em empreendedores que ambicionam solucionar problemas com modelos de negócio e tecnologias disruptivas”.

Este novo veículo de investimento permitirá continuar a investir em empreendedores que ambicionam solucionar problemas com modelos de negócio e tecnologias disruptivas.

Celso Guedes de Carvalho

Presidente executivo da Portugal Ventures

Já a secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Lehmann, considerou, também citada no comunicado, que “o acesso a financiamento é fundamental para que o ecossistema nacional de ‘startups’ possa crescer, inovar, escalar e internacionalizar-se”.

“O lançamento deste Fundo de Capital de Risco é um instrumento muito relevante para a densificação do nosso ecossistema, potenciando o crescimento das empresas”, salientou a governante.

Alberto Castro, presidente da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), afirma, por seu turno, que para que “as elevadas expectativas criadas não saiam frustradas é importante a existência de financiamento especializado como o que a Portugal Ventures propõe”.

E reitera, por parte da IFD, o compromisso “em ser parceiro nesse desígnio”, continuando a desenvolver os instrumentos financeiros necessários para atender a essas expectativas.

A Portugal Ventures é uma sociedade que investe em ‘startup’ portuguesas na fase semente (‘seed’ capital) nas áreas de ‘tech’, ciências da vida e turismo, sendo que tem 18 fundos com 260 milhões de euros de capital sob gestão.

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