António Costa: Saída do ‘lixo’ valida políticas do Governo

Primeiro-ministro mostrou-se satisfeito com a saída de Portugal "do lixo" e disse que decisão da S&P é resultado de uma mudança de "políticas" e viragem na austeridade.

“É uma boa notícia e que confirma que estamos no trajeto certo”, disse esta noite António Costa, em declarações aos jornalistas transmitidas em direto na Sic Notícias. O primeiro-ministro reagiu assim à notícia de que a agência de notação financeira S&P retirou o rating de Portugal do ‘lixo’.

“É a demonstração de que com a viragem de políticas e com a viragem da página da austeridade, permitiu a viragem da página do ‘lixo'”, disse.

Sobre as declarações de Passos Coelho, que afirmou que os resultados poderiam ter sido alcançados em 2016, Costa respondeu: “É tão verdade como eu dizer que se o Governo tivesse saído mais cedo teríamos mudado ainda mais cedo. O que é certo é que agora saímos. E saímos nas condições que permitiram aos portugueses que viram as suas pensões cortadas, agora repostas. E os salários repostos (…) e sobretudo a carga fiscal ter sido reduzida para todos”, detalhou o primeiro ministro.

De acordo com António Costa, a saída de Portugal do ‘lixo’ vai permitir a Portugal “melhores condições de financiamento, de forma a podermos de um modo duradouro dar continuidade a esta política”, que deve ser continuada pelos “bons resultados”.

Esta sexta-feira e, pela primeira vez em cinco anos, a Standard & Poor’s reviu em alta a perspetiva para a dívida portuguesa para fora do nível considerado ‘lixo’, de BB+ para BBB-, considerando a dívida portuguesa investment grade. Em comunicado enviado às redações, o Ministério das Finanças considera que a S&P “baseia a sua decisão no reconhecimento da recente mudança estrutural ocorrida no setor financeiro, na abrangência do crescimento económico, alicerçado numa forte dinâmica de investimento e de exportações, e no controlo da despesa e da dívida pública”.

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Nível de alerta no Reino Unido elevado para “crítico”

  • Lusa
  • 15 Setembro 2017

Reino Unido elevou o alerta terrorista no país para o nível máximo, após o atentado bombista reivindicado pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) que fez 29 feridos no metro de Londres.

O Reino Unido elevou hoje o alerta terrorista no país para o nível máximo, após o atentado bombista reivindicado pelo grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) que fez 29 feridos no metro de Londres.

O nível de alerta foi elevado de “grave” para “crítico”, o mais alto numa escala de cinco, o que significa que um atentado “está iminente”, anunciou a primeira-ministra britânica, Theresa May, numa declaração ao país transmitida pela televisão.

A chefe do executivo indicou também que serão destacados militares para manter a segurança em alguns pontos da capital britânica.

Vinte e nove pessoas ficaram hoje de manhã feridas devido à explosão de um engenho artesanal ocorrida no interior de um comboio do metropolitano de Londres, na estação de Parsons Green, na linha District, num atentado entretanto reivindicado pelos ‘jihadistas’ do EI, num comunicado divulgado pela Amaq, o seu órgão de propaganda.

O ataque bombista, ocorrido às 08:20 (locais e de Lisboa), hora de ponta, pretendia causar graves danos, disse a primeira-ministra nas primeiras declarações emitidas após o atentado, o quinto perpetrado em seis meses no Reino Unido.

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Governo vai criar um novo Programa de Arrendamento Acessível

  • Lusa
  • 15 Setembro 2017

Governo vai criar um novo Programa de Arrendamento Acessível com o objetivo de “promover uma oferta alargada de habitação para arrendamento a custos acessíveis”.

O Governo vai criar um novo Programa de Arrendamento Acessível com o objetivo de “promover uma oferta alargada de habitação para arrendamento a custos acessíveis”, lê-se na proposta das Grandes Opções do Plano para 2018 (GOP2018).

De acordo com a versão preliminar das GOP2018, a que a Lusa teve acesso, o atual executivo vai avançar com o reforço do programa de apoio ao arrendamento jovem.

“Pretende-se, assim, dar resposta às necessidades das famílias de rendimentos intermédios que têm hoje, em alguns territórios, muita dificuldade em aceder ao mercado habitacional sem que isso comporte uma sobrecarga excessiva para o seu orçamento familiar”, indicou o Governo na proposta das GOP2018.

Neste âmbito, o executivo vai promover a adaptação de programas existentes, tanto de apoio à procura, nomeadamente o Programa Porta 65 – Jovem, como de apoio ao investimento, designadamente o Programa Reabilitar para Arrendar, “a fim de assegurar a plena articulação e complementaridade com o Programa de Arrendamento Acessível, otimizando os instrumentos no seu conjunto”.

“A médio prazo (oito anos) o objetivo é aumentar o peso da habitação com apoio público na globalidade do parque habitacional e baixar a taxa de sobrecarga das despesas com habitação no regime de arrendamento, em convergência com a atual média europeia”, lê-se na proposta das GOP2018.

Relativamente ao Programa Reabilitar para Arrendar, que visa promover a reabilitação de edifícios com mais de 30 anos para arrendamento posterior de valor não superior ao da renda condicionada, “já foram aprovados 364 projetos, representando um investimento de 187 milhões de euros que serão executados ao longo dos anos de 2017 e 2018”, avançou a versão preliminar das GOP2018.

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Governo “nunca duvidou que o progresso seria reconhecido”

O Ministério das Finanças já reagiu à subida inesperada do rating da dívida portuguesa pela Standard & Poor's.

A decisão da Standard & Poor’s traduz o crescente reconhecimento, por parte de agentes institucionais e privados, do progresso notável que Portugal tem vindo a fazer na economia e nas contas públicas“. Foi assim que o ministro das Finanças, Mário Centeno, reagiu à subida do rating da Republica Portuguesa, esta sexta-feira alterado para o nível BBB-, isto é, fora do “lixo”.

Em comunicado enviado às redações, o Ministério das Finanças considera que a S&P “baseia a sua decisão no reconhecimento da recente mudança estrutural ocorrida no setor financeiro, na abrangência do crescimento económico, alicerçado numa forte dinâmica de investimento e de exportações, e no controlo da despesa e da dívida pública”.

Depois de cinco anos, a agência de notação financeira Standard & Poor’s subiu esta sexta-feira a perspetiva para a dívida portuguesa para fora do nível considerado ‘lixo’, tornando-se a primeira das três grandes agências a fazê-lo.

Também o primeiro-ministro já reagiu, afirmando em declarações aos jornalistas que “é uma boa notícia e que confirma que estamos no trajeto certo”. E António Costa acrescentou ainda: “É a demonstração de que com a viragem de políticas e com a viragem da página da austeridade, permitiu a viragem da página do ‘lixo'”, disse.

“O Governo nunca duvidou que o progresso inequívoco que Portugal fez ao longo dos últimos anos seria reconhecido”, afirma o Ministério das Finanças em comunicado. “Para dar continuidade a esse progresso, o Governo reitera o compromisso de seguir um caminho de equilíbrio das contas públicas e de crescimento sustentável e inclusivo, preservando os sucessos alcançados e aprofundando o esforço reformista orientado para melhorar o potencial de crescimento do país”.

Portugal volta a ser colocado no grau de investimento por mais uma das principais agências de rating. Fá-lo ancorado num modelo económico sólido, equilibrado e inclusivo.

Ministério das Finanças

A S&P junta-se junta-se assim à DBRS, até agora a única outra agência de notação financeira reconhecida pela Comissão Europeia que considerava a dívida portuguesa investment grade.

Para o Governo, este resultado trará uma “melhoria das condições de financiamento das famílias e empresas portuguesas”.

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Governo quer alargar a especialização em tecnologias digitais à agricultura e pescas

  • Lusa
  • 15 Setembro 2017

O Governo pretende alargar a especialização em tecnologias digitais à agricultura e pescas, no âmbito do programa ‘Portugal INCoDe.2030’, que decorre entre 2017 e 2030.

De acordo com a proposta de Grandes Opções do Plano (GOP) 2018, a que a Lusa teve acesso, “pretende-se potenciar o número de quadros especialistas em tecnologias digitais, tendo em vista acrescentar valor em produtos e mercados que, até há pouco tempo, não recorriam a estas competências em diferentes setores”, como a agricultura, o mar e as pescas.

O programa ‘Portugal INCoDe.2030’ trata-se de uma iniciativa que comporta três desafios: “garantir a literacia e a inclusão digitais para o exercício pleno da cidadania; estimular a especialização em tecnologias digitais para uma maior qualificação do emprego e uma economia de maior valor acrescentado; garantir uma forte participação nas redes internacionais de I&D e de produção de novos conhecimentos nas áreas digitais”, lê-se no documento.

Já no capítulo do reforço do investimento em ciência e tecnologia, o Governo pretende a concretização das medidas enquadradas na agenda ‘Compromisso com o Conhecimento e a Ciência’, incluindo o reforço da colaboração científica e institucional em vários setores, como a agricultura e o mar.

De acordo com a proposta GOP 2018, no âmbito do reforço da atividade científica e das instituições científicas, salienta-se o reforço da colaboração “entre vários setores da sociedade e economia”, incluindo, “a agricultura, através de redes de experimentação e desenvolvimento em várias regiões e tipos de cultura”, bem como “o mar, valorizando o conhecimento científico na economia azul”.

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Standard & Poor’s tira dívida portuguesa do lixo

  • Marta Santos Silva
  • 15 Setembro 2017

A Moody's e a Fitch já tinham elevado as perspetivas para a dívida portuguesa e só faltava conhecer a decisão da Standard & Poor's, que surpreendeu os analistas pela positiva.

A agência de rating Standard & Poor’s tornou-se esta sexta-feira na primeira das três grandes agências de notação financeira a mudar a sua perspetiva para a dívida portuguesa para fora do nível considerado “lixo”, de BB+ para BBB-, considerando assim que a dívida portuguesa é investment grade.

Mesmo após a Fitch e a Moody’s terem já elevado a sua perspetiva para a dívida portuguesa, embora sem a tirar do “lixo”, não era esperado que a Standard & Poor’s optasse por alterar já a sua opinião sobre a dívida soberana. Há seis meses, a agência tinha decidido não alterar a sua perspetiva sobre a dívida portuguesa, mantendo-a no nível BB+ com outlook “estável”. Assim, a subida para um nível acima, BBB-, com outlook igualmente estável, não era esperada, cinco anos depois da decisão de colocar a dívida soberana no “lixo”.

A Standard & Poor’s junta-se assim à DBRS, até agora a única outra agência de notação financeira reconhecida pela Comissão Europeia que considerava a dívida portuguesa investment grade.

De acordo com o Financial Times, lê-se no relatório que “a perspetiva estável é um equilíbrio entre a nossa expectativa de crescimento económico sólido e consolidação orçamental adicional assim como a diminuição de riscos financeiros externos durante os próximos dois anos, contra os riscos possíveis de um ambiente de crescimento externo que se enfraqueça e vulnerabilidades que venham das altas, embora em diminuição, dívidas dos setores privado e público”.

O Ministério das Finanças já reagiu à decisão da S&P, afirmando que “o Governo nunca duvidou” que o seu esforço fosse reconhecido pelas agências de notação financeira. Em comunicado enviado às redações, o Ministério das Finanças considera que a S&P “baseia a sua decisão no reconhecimento da recente mudança estrutural ocorrida no setor financeiro, na abrangência do crescimento económico, alicerçado numa forte dinâmica de investimento e de exportações, e no controlo da despesa e da dívida pública”.

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Executivo de Costa quer criar Plano Nacional das Artes a par do Cinema e da Leitura

  • Lusa
  • 15 Setembro 2017

Governo pretende criar um Plano Nacional das Artes, que funcione em ligação com os já existentes planos nacionais de Leitura e do Cinema, de acordo com as Grandes Opções do Plano para 2018 da Cultura.

O Governo pretende criar um Plano Nacional das Artes, que funcione em ligação com os já existentes planos nacionais de Leitura e do Cinema, de acordo com as Grandes Opções do Plano para 2018 na área da Cultura.

Segundo o documento das Grandes Opções do Plano (GOP) para 2018, a que a Lusa teve hoje acesso, “o Governo continuará o seu trabalho olhando a cultura e a arte como fatores de inclusão social e de criação de emprego, investindo na criação de projetos de incentivo à inovação e coesão social”.

Assim, o Governo vai procurar criar “um plano integrado de agregação do acesso dos cidadãos a todas as expressões artísticas, o Plano Nacional das Artes que funcionará em integração com o Plano Nacional de Leitura e o Plano Nacional de Cinema”, pode ler-se na última página do documento.

Em dois pontos adicionais, o Executivo revela que pretende desenvolver “projetos em parceria para territórios específicos visando a coesão territorial”, bem como fomentar um “programa de promoção do ensino artístico”.

No mesmo contexto, o Governo quer lançar e consolidar “plataformas que agreguem a informação cultural do país e a disponibilizem a todos os públicos”, para além de facilitar “o acesso à cultura, através da digitalização e disponibilização para fruição pública de bens, obras, acervos e arquivos culturais”, e desenvolver “estratégias de facilitação à acessibilidade dos cidadãos aos organismos e iniciativas culturais”.

A ideia constava já do Programa Nacional de Reformas para 2017, segundo o qual deve ser constituído um “grupo de trabalho interministerial que promova a coordenação do plano em estreita ligação ao Plano Nacional de Leitura e ao Plano Nacional do Cinema, desenvolvido pelo Instituto do Cinema e Audiovisual em colaboração com o Ministério da Educação, incluindo a acessibilidade dos arquivos pela Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema”.

O Plano Nacional de Cinema, cuja criação foi assinalada em Diário da República em 2013, é “um programa de literacia para o cinema e de divulgação de obras cinematográficas nacionais junto do público escolar, garantindo instrumentos essenciais e leitura e interpretação de obras cinematográficas junto dos alunos das escolas abrangidas pelo programa”.

Por seu lado, o Plano Nacional de Leitura foi lançado em 2006 e estabelece, como objetivos para a década entre 2017 e 2027 o apoio e fomento de “programas especialmente vocacionados para favorecer a integração social através da leitura, em diferentes suportes; a formação dos diferentes segmentos da população – crianças, jovens e adultos; a inclusão de pessoas com necessidades específicas; o desenvolvimento articulado de uma cultura científica, literária e artística; e, ainda, o acesso ao saber e à cultura com recurso às tecnologias de informação e comunicação”.

Os dois planos incluem listas de obras recomendadas ou de referência nas suas respetivas vertentes.

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Governo quer alargar manuais grátis a mais níveis de ensino

  • Lusa
  • 15 Setembro 2017

O Governo quer alargar a gratuitidade dos manuais escolares a mais níveis de ensino, incentivando a sua reutilização e promovendo a inovação e diversificação de recursos pedagógicos.

O Governo quer alargar a gratuitidade dos manuais escolares a mais níveis de ensino, incentivando a sua reutilização e promovendo a inovação e diversificação de recursos pedagógicos, segundo as Grandes Opções do Plano a que a Lusa teve acesso.

Em matéria de educação e como medida para a redução do insucesso e do abandono escolar precoce, o Governo apresenta como medidas o alargamento da atribuição de manuais escolas gratuitos aos alunos do 1.º ciclo do ensino básico, que já está no terreno este ano letivo para todas as escolas públicas.

Agora nas GOP, o Governo manifesta a vontade de alargar, de forma gradual, essa gratuitidade aos restantes ciclos de ensino, incentivando a sua reutilização e promovendo a inovação e diversificação de recursos pedagógicos, no âmbito das novas tecnologias, em formato digital”.

O Governo avança que quer prosseguir a aposta no sucesso escolar em todos os níveis de ensino e combater o abandono, assumindo a generalização do secundário como patamar mínimo de qualificações.

No âmbito desta estratégia avança com a promessa de continuar a expansão da rede do pré-escolar acrescentando 70 novas salas, em 2018, às cem salas abertas em 2017, tendo em vista o objetivo programático de universalização efetiva do acesso a partir dos três anos de idade até ao final da legislatura, tendo a tutela pedagógica de todos os estabelecimentos, da rede pública e solidária.

Segundo as GOP, há ainda a intenção de reforçar os mecanismos de acompanhamento individualizado dos alunos, prosseguindo o Programa de Tutorias no Ensino Básico para iniciar a redução do número de alunos por turma (com incidência prioritária nas Escolas TEIP).

O Governo quer ainda reforçar a expansão do ensino profissional tendo em vista diversificar os percursos formativos no secundário, assegurando a dupla certificação, a permeabilidade entre vias de ensino e o ajustamento da oferta às necessidades regionais e setoriais do mercado de trabalho.

Ainda no âmbito da promoção do sucesso educativo, o Governo quer reforçar os apoios ao nível da Ação Social Escolar, considerando tratar-se de um instrumento essencial na redução do impacto das desigualdades entre os alunos, procedendo-se à criação do terceiro escalão de Ação Social Escolar.

Outra das medidas referidas no documento das Grandes Opções do Plano é aposta na estabilidade e profissional dos docentes e dotação dos assistentes operacionais nas escolas.

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Grandes Opções do Plano: Cobertura do SIRESP vai ser reforçada

  • Lusa
  • 15 Setembro 2017

Um reforço da cobertura do SIRESP, a ampliação do projeto de georreferenciação e a implementação do SIRESP ST constam da Grandes Opções do Plano do Governo.

Um reforço da cobertura do SIRESP, a ampliação do projeto de georreferenciação e a implementação do SIRESP ST, para uma localização exata das ocorrências, constam da Grandes Opções do Plano do Governo.

No documento, a que a agência Lusa teve acesso esta sexta-feira, consta o reforço da resiliência, redundância e cobertura do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), a ampliação do projeto de georreferenciação e a implementação do SIRESP ST, que permitirá uma localização exata das ocorrências.

Está também previsto o reforço das comunicações de dados da Rede Nacional de Segurança Interna e da cibersegurança no Ministério da Administração Interna.

Na área da segurança interna, o Governo aponta como prioridade estratégica para a próxima legislatura a modernização e capacitação das Forças e Serviços de Segurança (FSS).

Em 2018, as orientações relativas às políticas de segurança interna, de controlo de fronteiras, de proteção e socorro e de segurança rodoviária, são concretizadas através da continuidade da implementação da nova geração de Contratos Locais de Segurança.

Está também prevista uma melhoria nos Programas Especiais de Policiamento de Proximidade e na implementação de várias medidas de segurança escolar, a desenvolver no âmbito do Grupo Coordenador da Escola Segura e uma revisão do Regime Jurídico dos Conselhos Municipais de Segurança e ainda ações de formação conjunta e partilhada entre FSS.

O Governo tem ainda prevista a aquisição de 1.900 novos veículos para as FS, entre 2018 e 2021. No âmbito da proteção e socorro, o documento refere a intenção de haver um reforço da capacidade de monitorização e gestão dos riscos, dos sistemas de alerta e de aviso às populações e do envolvimento dos cidadãos para consolidar o sistema de proteção civil e da criação de comunidades resilientes a catástrofes.

O Governo quer também aumentar a capacidade e a resposta operacional através das Equipas de Intervenção Permanente, do empenhamento do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), da Força Especial de Bombeiros (FEB) e das Forças Armadas.

Neste âmbito, está prevista a valorização dos bombeiros como agentes de proteção civil, implementando novas regras de financiamento das AHBV bem como o cartão social do bombeiro e os novos regimes jurídicos referentes aos estatutos e carreiras dos bombeiros profissionais e dos bombeiros voluntários.

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Governo avança com diferenciação da TSU para empresas com elevada rotatividade

  • Lusa
  • 15 Setembro 2017

Governo compromete-se a avançar, no próximo ano, com diferenciação da taxa contributiva para empresas recorrerem a "relações de emprego atípicas".

O Governo compromete-se a avançar, no próximo ano, com a diferenciação da taxa contributiva para as empresas que recorrerem a “relações de emprego atípicas”, lê-se na proposta das Grandes Opções do Plano para 2018.

De acordo com a versão preliminar das GOP2018, a que a Lusa teve acesso, entre as propostas de combate à precariedade, o Governo garante que irá procurar reduzir “o recurso excessivo a contratos a prazo, falsos recibos verdes e outras formas atípicas de trabalho, promovendo, para tal, medidas de reforço da regulação do mercado de trabalho e revendo regras de contribuição para a Segurança Social”.

Entre as medidas propostas está “a diferenciação da taxa contributiva a cargo das entidades empregadoras em função da modalidade de contrato de trabalho, de modo a desincentivar o recurso a relações de emprego atípicas”.

O aumento da Taxa Social Única (TSU) para as empresas que recorrem a contratos precários está prevista no programa do Governo e é uma das medidas exigidas pelo Bloco de Esquerda nas negociações do Orçamento do Estado para 2018.

A penalização da TSU já está prevista no Código Contributivo mas nunca chegou a ser aplicada por falta de regulamentação. A lei estabelece um aumento de três pontos percentuais na TSU (de 23,75% para 26,75%) para a entidade empregadora quando estiverem em causa contratos a prazo. Por outro lado, prevê uma redução de um ponto percentual para os contratos permanentes.

No documento consta ainda “o reforço das medidas tendentes à limitação do regime dos contratos de trabalho a termo, no sentido de aumentar os níveis de contratação com base em contratos permanentes”.

O Governo propõe também para 2018 a revogação do banco de horas individual, matéria que passará para a esfera da negociação coletiva ou para acordos de grupo.

A capacidade inspetiva e de atuação da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) será para prosseguir em 2018, nomeadamente dando continuidade à “interconexão de dados entre os serviços da ACT, da Segurança Social e da Autoridade Tributária, com vista ao reforço da capacidade de intervenção no combate às infrações laborais”.

A proposta das GOP2018 foi aprovada na generalidade na quinta-feira, em Conselho de Ministros, e enviada para análise e parecer do Conselho Económico e Social (CES).

No documento, o Governo reforça as suas opções estratégicas de resposta aos principais constrangimentos da economia, como a baixa produtividade e competitividade, os níveis excessivos de endividamento e a necessidade de reforço da coesão e igualdade social.

“O ano de 2018 será marcado pelo aprofundamento das políticas sociais, nomeadamente em matéria de educação e saúde, e pelo aumento da progressividade fiscal, de modo a melhorar a distribuição de rendimentos entre os portugueses e elevando os rendimentos das classes menos favorecidas”, lê-se na proposta.

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É credor da Oi? Já pode receber 90% da dívida de imediato

  • Lusa
  • 15 Setembro 2017

Arrancou esta sexta-feira o programa que permite aos obrigacionistas portugueses da Oi recuperarem 90% da dívida de imediato. Mas não deixe ficar tudo para a última hora.

Os obrigacionistas portugueses que foram lesados no caso da PT/Oi podem aderir, a partir desta sexta-feira e até ao final do mês, a um programa que permite receber de imediato 90% da dívida, que equivale a cerca de 11 mil euros.

Em declarações à agência Lusa, o advogado Ricardo Marques Candeias, que representa cerca de 300 obrigacionistas portugueses, explicou que “foi hoje aberto um programa de adesão [dirigido] aos obrigacionistas da PT para receberem 90% do valor da dívida, que totaliza 50 mil reais, isto é, para receberem cerca de 11 mil euros, dependentemente da taxa de câmbio”. Os restantes 10% arrecadam “depois, quando aprovado o plano de recuperação”, que estará em apreciação na assembleia-geral da empresa, a 9 de outubro.

O advogado da Candeias & Associados recordou que a Oi aprovou, por intermédio do tribunal brasileiro, um programa de pagamento aos obrigacionistas. Inicialmente aberto para obrigacionistas brasileiros, o plano alarga-se agora para os portugueses. A notícia foi avançada hoje pelo Jornal de Negócios. Contudo, para poderem ser ressarcidos, têm de votar favoravelmente aquando da discussão do plano de recuperação da empresa, na assembleia-geral.

Ricardo Marques Candeias considerou que este programa “é vantajoso para aqueles obrigacionistas que investiram até 15 mil euros porque vão receber cerca de 13 mil euros [juntando os 90% e os 10%]”. “No caso daqueles obrigacionistas que têm 25 mil ou 30 mil euros investidos, já não sei se será a melhor opção, só vendo caso a caso”, referiu.

Não deixe para a última hora

O advogado alertou que “as pessoas não devem deixar para a última da hora porque vão precisar de alguns documentos, nomeadamente um que comprove a titularidade das obrigações que é facultado pelo banco onde as obrigações estão sob custódia”. Além disso, os obrigacionistas terão de apresentar documentos identificativos e uma procuração para serem representados na assembleia-geral, que decorre no Brasil.

A Oi entrou com um pedido de recuperação judicial em junho do ano passado por não conseguir negociar um total de 65,4 mil milhões de reais (17,5 mil milhões de euros) em dívidas. Atualmente, a Pharol SGPS PHR 3,01% , antiga Portugal Telecom, é acionista de referência da operadora brasileira Oi, já que detém 27% das suas ações.

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IRS: Os municípios mais amigos dos contribuintes. São 19

  • ECO
  • 15 Setembro 2017

Em contagem decrescente para as autárquicas, o ECO reúne os concelhos mais generosos com os munícipes na hora de devolver parte do IRS a quem têm direito. Há quem devolva tudo e há quem não dê nada.

Todos os anos, os municípios têm direito a uma participação no IRS dos seus residentes, segundo Artigo 26º da Lei das Finanças nº 73/2013. Quer isto dizer que as câmaras municipais podem optar por ficar com 5% do IRS pago pelos seus munícipes ou, em alternativa, podem devolver parte ou a totalidade do valor.

A lei prevê que a percentagem seja decidida pelo município, e a decisão deve ser comunicada pela Câmara aos seus munícipes “até 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam os rendimentos”.


Nos casos em que as câmaras municipais decidam praticar uma percentagem abaixo do teto máximo de 5%, a lei estipula que a percentagem restante seja devolvida aos contribuintes.
Por exemplo, no concelho de Caldas da Rainha, onde a participação do município é de 3%, será devolvido aos residentes os restantes 2%. Já no Porto, onde a taxa atinge os 5%, os contribuintes não recebem qualquer retorno da Câmara.

A lista completa dos municípios e respetivas percentagens de participação sobre o IRS poderá ser consultada na página da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Fonte: Autoridade Tributária e Aduaneira

Segundo os números publicados pela Autoridade Tributária e Aduaneira, uma maioria esmagadora de 189 concelhos retêm os 5% da coleta previstos pela Lei das Finanças. Por outro lado, 19 dos 301 municípios em Portugal (para os quais existem dados disponíveis) devolvem a totalidade da sua participação.

32 concelhos desceram a sua percentagem de participação no IRS dos seus habitantes entre 2016 e 2017. Destaca-se a Câmara Municipal de Sabrosa, que reduziu na totalidade os seus 5% de retenção do imposto, seguindo-se Aguiar da Beira, que cortou os seus 2,5%, e Ferreira do Zêzere, que baixou a taxa para metade. Apenas três seguiram o sentido contrário. São eles Ponta do Sol, Cascais e Trancoso.

Quem aumentou e quem baixou o IRS a devolver aos munícipes

Contactado pelo ECO, Domingos Carvas, autarca de Sabrosa, justifica a devolução total dos 5% de IRS aos seus munícipes com o objetivo de criar novos atrativos ao concelho, e de combater a desertificação demográfica que se verifica nos municípios do interior, do qual o seu não escapa. “E por que não?”, questiona o autarca. “A situação financeira do município melhorou”, lembra. O presidente da Câmara conta também que Sabrosa nunca chegou a estar abrangido pelo Programa de Ajuda à Economia Local, que obriga as câmaras a praticar a retenção total de 5% da coleta de IRS dos seus munícipes. Domingos Carvas chegou a candidatar o município ao programa, mas a demora na formalização do processo foi de tal forma tardia que acabou por desistir. “Conseguimos sair sem ter entrado”, remata.

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