Consumo de gás natural atinge máximo histórico devido à seca

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2017

O máximo histórico anterior tinha sido alcançado a 19 de janeiro deste mesmo ano. Em 2017 o consumo até 11 de dezembro era 27,5% mais elevado do que no ano anterior.

O consumo de gás natural em Portugal atingiu um novo recorde no passado dia 05, devido à elevada utilização destas centrais para a produção de eletricidade face à quebra da produção hídrica, anunciou hoje a REN – Redes Energéticas Nacionais.

Em comunicado, a REN adianta que o novo máximo histórico no consumo de gás natural, de 263 GWh, superou o anterior máximo, que tinha sido alcançado em 19 janeiro deste ano, dia em que o consumo de gás natural atingiu 247,1 GWh.

“O consumo de gás natural regista este ano os valores mais elevados de sempre, totalizando até ao dia 11 deste mês, 66.490 GWh, um valor que está já 15% acima do anterior máximo anual ocorrido em 2010″, acrescenta a empresa liderada por Rodrigo Costa.

Comparado com 2016, o consumo de gás natural até 11 de dezembro apresenta um crescimento de 27,5%, com o segmento do mercado convencional a crescer 4,4% e o do mercado elétrico 90,1%.

“A elevada utilização das centrais a gás natural, na produção de energia elétrica, deve-se à situação de seca em que Portugal se encontra, com a consequente redução da produção hidráulica e ainda ao facto de o sistema elétrico nacional estar este ano fortemente exportador”, adianta a empresa.

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Sala do Parlamento Europeu vai ter o nome de Mário Soares

A deliberação foi aprovada esta quarta-feira pelo Parlamento Europeu. O ex-Presidente da República morreu a 7 de janeiro de 2017.

O líder histórico do Partido Socialista vai dar nome a uma das principais salas de reuniões do edifício do Parlamento Europeu em Bruxelas. A decisão foi deliberada esta quarta-feira pelos eurodeputados. Mário Soares foi eurodeputado dos Socialistas e Democratas (S&D) de 1999 a 2004.

A sala ASP – 3G3 do Parlamento Europeu passará a chamar-se Mário Soares. Este ato simbólico dos eurodeputados partiu da iniciativa dos socialistas portugueses presentes em Bruxelas e marcará um ano do falecimento do ex-primeiro-ministro e ex-Presidente da República. A decisão foi apoiada por Gianni Pitella, atual presidente do S&D, e por Antonio Tajani, atual presidente do Parlamento Europeu.

O objetivo é homenagear Mário Soares e “o seu percurso enquanto protagonista de grande relevância na construção do projeto europeu”, explicam os socialistas europeus em comunicado. A cerimónia de atribuição do nome à sala acontecerá no início do próximo ano.

Em fevereiro, um mês após a morte de Mário Soares, Marcelo Rebelo de Sousa sugeriu o nome do ex-Presidente da República para o novo aeroporto complementar de Lisboa.

Mário Soares tinha 92 anos quando perdeu a vida a 7 de janeiro de 2017. A sua esposa, Maria Barroso Soares, tinha morrido após uma queda em casa e um coma profundo de dez dias em junho de 2015.

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Eurovisão, legionella e pangolim. O que pesquisaram os portugueses em 2017?

  • Juliana Nogueira Santos
  • 13 Dezembro 2017

Sabe o que é um pangolim? Milhões de portugueses não sabiam até ir ver ao Google. Mas não foi só isto que perguntámos este ano.

Salvador, Connor, Kevin e Pangolins. O que têm em comum? Os portugueses quiseram saber mais sobre eles em 2017.D.R.

É algo que já fazemos inconscientemente. Surge-nos uma dúvida, pegamos no smartphone ou no computador, digitamos o que queremos saber na barra de pesquisa do Google e a dúvida desaparece, seja ela a história do vencedor da Eurovisão deste ano, mais informação sobre o surto de legionella ou apenas o que vem a ser um pangolim.

A Google junta todos os anos, por volta desta altura, os tópicos mais pesquisados durante o ano, tanto globalmente como a nível nacional e, por mais assuntos que existam, aquilo que os utilizadores querem saber é “como”. Como se faz um cartaz de protesto, como ajudar o Porto Rico, como ser um bom pai… Tantas perguntas que a Google junta neste vídeo.

Os portugueses não são exceção a estas regras, procurando desde personalidades tão óbvias como Américo Amorim ou Donald Trump, passando pelas últimas notícias relativas aos reality shows do momento ou só curiosidades que vão surgindo. E o que é que mais pesquisámos este ano?

Salvador Sobral é o assunto mais pesquisado…

2017 foi um ano de emoções para os fãs da Eurovisão. Portugal entrou no concurso como a ‘ovelha negra’ da equipa e acabou por trazer para território luso o troféu, pelas mãos — e voz — de Salvador Sobral.

Não é inesperado que o protagonista seja o assunto mais procurado este ano pelos utilizadores portugueses. O próprio festival também surge na tabela dos mais pesquisado, este em nono lugar.

Continuando as preferências, a aplicação de streaming Mobdro surge em segundo lugar, seguindo-se a Taça das Confederações e as eleições autárquicas de 2017. Os incêndios florestais também fizeram muitos recorrer ao Google, com os termos “fogos” e “Pedrógão Grande” a surgir em sétimo e oitavo lugar, respetivamente.

Não podia ainda faltar a tecnologia nesta lista, com o tão esperado iPhone 8 a ocupar a décima posição de tópicos mais procurados. Este é também um dos tópicos mais procurados a nível mundial, aparecendo em segundo lugar do total de procuras mundial. Foi apenas ultrapassado pelo Furacão Irma.

Destaque ainda para o jornalista norte-americano Matt Lauer e para a atriz Meghan Markle que, tendo surgido nas manchetes neste último mês — o primeiro porque foi acusado de comportamentos impróprios no local de trabalho e a segunda por ser o próximo membro da família real britânica — foram tão pesquisados que subiram instantaneamente ao quarto e quinto lugar, respetivamente.

… e a personalidade nacional

No panorama nacional, a figura que se destacou nas pesquisas foi o músico Salvador Sobral, contribuindo para isto não só as vitórias no Festival da Canção e na Eurovisão, mas também a sua condição de saúde e os consequentes tratamentos. Luísa Sobral, a irmã de Salvador e compositora de Amar pelos Dois, ocupa o terceiro lugar.

Continuando na indústria da música, e a repetir a sua presença nos primeiros lugares da lista, está Maria Leal, a ex-concorrente de reality show feita cantora que continua a surpreender com as suas músicas. A lista também é marcada pelas personalidades que morreram este ano, com Mário Soares a ocupar o segundo lugar das pesquisas nacionais, o ator João Ricardo no quinto lugar, o médico Francisco Varatojo em oitavo e Américo Amorim no nono lugar.

Fãs do rock estão de luto

Os dois nomes internacionais mais procurados em Portugal dizem respeito a dois artistas que morreram este ano: o primeiro foi Chester Bennington, vocalista dos Linkin Park, e o segundo Chris Cornell, a voz dos Soundgarden, dos Temple Of The Dog e dos Audioslave.

Em terceiro surge o Papa Francisco, que esteve em Portugal este ano, para logo depois aparecer Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos.

Da TV para a Internet

É no Google que a televisão passa para a Internet, principalmente os reality shows. Dos dez títulos de televisão mais procurados no Google, quatro deles são reality shows, quatro são novelas e um é programa de talentos — neste caso o Festival da Eurovisão.

Assim, os três primeiros lugares são ocupados por programas da TVI, sendo eles o Love on Top, o Desafio Final, e o Biggest Deal. Em quarto lugar surge a novela da Sic, Amor Maior e em quinto o Festival da Eurovisão.

Procura-se mais do que futebol em Portugal

Após a Seleção Nacional ter conquistado o Campeonato Europeu no ano passado, os portugueses focaram as suas atenções noutros desportos. Neste ano de 2017, as pesquisas nacionais abrangeram ténis, ciclismo, aviação, basebol… Até uma mistura de artes marciais.

Ainda que o evento que atraiu mais pesquisas em terreno nacional tenha sido a Taça das Confederações, em que a equipa portuguesa conquistou o terceiro lugar, o top 10 não conta com mais nenhum evento relacionado com futebol. Segue-se a Tour de France, o épico combate que juntou Connor McGregor e Floyd Mayweather, o espetáculo aéreo do Red Bull Air Race, nos céus do Porto, e o Dakar.

A nível global, o evento desportivo mais pesquisado foi o torneio de Wimbledon, seguindo-se o SuperBowl. A Taça das Confederações conquistou o oitavo lugar da tabela, que termina com a Liga dos Campeões.

O que é…?

365 dias, dúvidas sem fim. Neste ano, os portugueses não sabiam o que era um pangolim — FYI, o mamífero mais traficado do mundo –, o que era um equinócio de outono e o que é chemsex — que suscitou a curiosidade por estar ligado ao surto de hepatite A do início deste ano.

A legionella também levou muitos à barra de pesquisa do Google, tal como fenómenos que não passaram ao lado de ninguém como é o caso da Sarahah — uma aplicação para receber comentários anónimos — e o spinner, ou fidget spinner, o brinquedo que este ano andou em milhões de mãos, de miúdos a graúdos.

No mundo, a febre do do it yourself inundou a barra de pesquisa, com “como fazer slime” — um brinquedo viscoso que ganhou popularidade na internet, “como fazer óculos de eclipse solar” — a propósito do eclipse solar total de agosto — e “como comprar bitcoin”.

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Portuguesa Wink estreia-se no mercado espanhol

Fundada em 2007, a empresa portuguesa já estava no mercado brasileiro e entra agora no espanhol, com a primeira loja em Vigo.

Depois de Portugal e do Brasil, chega a vez de a Wink conquistar Espanha. A empresa portuguesa prepara-se para entrar no mercado espanhol, com a abertura da primeira loja no El Corte Inglés de Vigo ainda este ano, anunciou a marca no Facebook.

A Wink foi criada pela portuguesa Filipa Muñoz de Oliveira em 2007, depois de ter passado dois anos em Nova Iorque e cinco em Londres. O negócio assenta numa rede de quiosques de tratamentos cosméticos em centros comerciais. O primeiro quiosque abriu no primeiro trimestre de 2008, no Centro Comercial Amoreiras. A rede conta com 29 pontos em Portugal, sete no Brasil e, a partir deste mês, um no mercado espanhol. A empresa, que integra uma equipa de mais de 150 trabalhadores, faturou 3,5 milhões de euros em 2016.

A gestora, que começou a carreira no grupo Jerónimo Martins e que passou pela leiloeira Christies e pelo gabinete de marketing da televisão Sky, criou um negócio com base numa técnica indiana de depilação de sobrancelhas com fios de algodão — threading — que, na altura, ainda não existia em Portugal.

 

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Portuguesa Frotcom localiza frotas e acelera até aos EUA

A tecnológica nacional Frotcom já tem presença internacional mas o negócio de localização de frotas ainda não viu o fim da estrada. Os EUA são o maior mercado e não escaparam ao radar.

Para a Frotcom, a próxima paragem são os EUA. Depois das mais de trinta localizações nos quais já marca presença, o sistema de gestão e localização de frotas português migra para o maior mercado mundial. A lei americana “promoveu” a entrada, ao exigir o controlo digital das deslocações dos camionistas, e a empresa portuguesa aproveitou a boleia.

A Frotcom diz que vai cruzar o oceano para “capitalizar” a recente alteração de regulação sobre condução de pesados nos EUA. Os Estados de Trump exigem agora que os camiões possuam um dispositivo eletrónico que registe as horas de condução e de descanso dos camionistas. A Frotcom já tinha “plenamente desenvolvida” a tecnologia necessária.

Até à data, eram os condutores que faziam o registo manual, mas o Governo quis ir mais longe para garantir a segurança dos camionistas e dos restantes condutores. Desta forma, também se reduz o tempo perdido com burocracia, cerca de 15 minutos diários.

De acordo com Valério Marques, CEO da empresa, o produto que oferece ao mercado americano permite “não apenas cumprir a legislação relativa a tempos de condução e de descanso, mas sobretudo tirar o máximo partido das suas frotas“. Para o CEO, a expansão é importante pois “consolida a posição do Frotcom como um player internacional na área dos sistemas de localização e gestão de frotas”.

Este movimento segue-se à recente parceria com o mercado Benelux, outra com a África do Sul e finalmente a expansão para o Senegal. Entre os 30 países nos quais a Frotcom já tinha operações estão Portugal, Itália, Espanha, Reino Unido, Roménia, Bulgária e Grécia.

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Wall Street abre no verde em dia de Fed

Wall Street espera a decisão da última reunião do ano da Fed. À vista pode estar uma terceira subida da taxa de juro em 2017. O resultado das eleições no Alabama foi uma derrota para Trump.

Esta quarta-feira a Reserva Federal anuncia se sobe (ou não) a taxa de juro pela terceira vez este ano. Os mercados acreditam que tal vai acontecer, segundo uma sondagem da Bloomberg, traduzindo-se numa subida de 25 pontos base da taxa de juro para o intervalo entre 1,25% e 1,50%. Horas antes da decisão acontecer, um dado revelado surpreendeu pela negativa: a inflação desacelerou, ao contrário do esperado. Ainda assim, Wall Street abriu otimista.

O Dow Jones valoriza 0,12% para os 24.535,06 pontos, o S&P 500 sobe 0,15% para os 2.668,06 pontos e o Nasdaq aumenta 0,38% para os 6.888,06 pontos — novos recordes para os índices.

Contudo, a sessão também está a registar quedas significativas: a cotada Proteostasis Therapeutics cai mais de 10% depois de anunciar que iria vender sete milhões de ações da sua carteira e a Nordic American Tankers desvaloriza mais de 25% após anunciar um aumento de capital no valor de 100 milhões de dólares para recapitalizar a empresa. Por outro lado, as ações da Finisar, uma empresa que fornece componentes para os iPhones, subiram 27% após a Apple ter dado um prémio de 390 milhões de dólares à empresa.

Além de ficarem a saber se Janet Yellen vai avançar para uma nova subida dos juros, os investidores vão estar atentos às previsões da Fed para o próximo ano de forma a antecipar o impacto da normalização da política monetária nos mercados. Entre as cotadas, esperam-se também novidades quanto ao negócio entre a Disney e a Fox, o que poderá criar um ainda maior conglomerado na área do entretenimento.

Nos EUA já se sabe o resultado das eleições no Alabama. O democrata Doug Jones (49,9%) conseguiu vencer por uma margem muito curta o republicano Roy Moore (48,4%), o candidato apoiado por Donald Trump que foi acusado de ter encontros com menores. Há 25 anos que nenhum democrata conseguia ser eleito para o Senado naquele estado. Esta eleição encurta a vantagem que o Partido Republicano tem no Senado (51-49).

O barril de petróleo valorizou tanto em Londres como em Nova Iorque. O Brent está a valorizar 0,4% para os 63,60 dólares enquanto o WTI está a ganhar 0,56% para os 57,44 dólares. Os futuros da bitcoin, que começaram a ser negociados esta semana, estão praticamente inalterados.

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Depois do abacaxi, este é o alimento que mais vezes posou para as fotografias nas redes sociais

  • ECO
  • 13 Dezembro 2017

Abacaxis foram substituídos pelo chocolate, na liderança do ranking dos alimentos mais fotografados e partilhados nas redes sociais, em dez países Europeus. Café ocupa segundo lugar da lista.

Depois de, em 2016, os abacaxis terem invadido quase todas as redes sociais, este ano a posição cimeira do ranking dos alimentos mais fotografados, carregados e partilhados na Europa foi surripiada pelo… chocolate. Este doce marca presença nos Top 10 de todos os países, num estudo que integrou mais de 800 mil fotografias. Em Portugal, o consumo per capita de chocolate deverá rondar, em 2017, os dois quilos e parece que mais uma vez se confirma o ditado: os olhos (e a câmara fotográfica) também comem.

O segundo lugar do ranking geral foi arrebatado pelo café expresso ou cappuccino. Por outro lado, em 2017, os únicos pratos tipicamente saudáveis a aparecer na lista são as frutas (em quarto lugar) e as saladas (que ocupam a sétima posição).

No que diz respeito às bebidas, além do segundo lugar do café, destaque para a sexta posição da cerveja — que aparece em seis dos dez países analisados pelo estudo. Já o vinho (no quinto lugar) protagoniza um quinto das publicações espanholas e 17% das portuguesas.

Esta análise foi conduzida pela Huawei, para marcar o lançamento do seu Huawei Mate 10 Pro, um smartphone que usa Inteligência Artificial para reconhecer automaticamente objetos, como alimentos.

Na fotogaleria abaixo, pode descobrir a ordem correta dos alimentos mais populares.

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A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 13 Dezembro 2017

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

A descida da taxa contributiva dos recibos verdes em 2019 e a ação de fiscalização, junto dos bancos de investimento e corretoras a operar em Portugal, que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM) se encontra a realizar estiveram em destaque esta manhã.

Quando o novo regime entrar em vigor, os trabalhadores independentes vão passar a contar com uma taxa contributiva mais baixa, de acordo com a proposta de decreto-lei enviada aos parceiros sociais, a que o ECO teve acesso.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM) está a acompanhar de muito perto a euforia em torno da Bitcoin e encontra-se inclusivamente a realizar uma ação de fiscalização junto dos bancos de investimento e corretoras a operar em Portugal e que vendem produtos financeiros associados à moeda digital, sabe o ECO.

A Oi apresentou esta quarta-feira no novo plano de reestruturação, 18 meses depois de ter entrado num processo de recuperação judicial devido à elevada dívida. A proposta não foi bem recebida pelos investidores, com a Pharol — uma das acionistas — a ver as suas ações a tombar 7%.

Afinal, a Raríssimas recebeu do Estado não 2,7 milhões de euros, mas cinco milhões de euros. Nos últimos cinco anos, aos quase três milhões de euros provenientes da Segurança Social, a associação liderada até terça-feira por Paula Brito e Costa somou 2,35 milhões euros concedidos pelo Ministério da Saúde.

Isabel dos Santos levantou 238 milhões de euros de uma das contas da Vidatel, a empresa através da qual a angolana controla 25% da Unitel, no BPI, horas antes de ter visto essa conta e todos os bens da empresa congelados por uma ordem judicial emitida nas Ilhas Virgens Britânicas.

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Raríssimas: Vieira da Silva está de consciência tranquila

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2017

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social espera "que num prazo muito breve seja tudo esclarecido sobre eventuais irregularidades” na Raríssimas.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social disse estar de consciência tranquila sobre o caso da associação Raríssimas e garantiu que nunca teve qualquer conhecimento sobre irregularidades nas contas da associação.

O ministro José Vieira da Silva falava aos jornalistas, à margem de um seminário, em Lisboa, para assinalar os 60 anos do Fundo Social Europeu.

O governante garantiu que durante o tempo em que foi membro da assembleia geral da Raríssimas, onde as contas da associação eram aprovadas, “ninguém durante essas reuniões levantou alguma dúvida ao trabalho expresso nas contas dessa associação”.

“As contas da Raríssimas eram aprovadas na assembleia geral e, desse ponto de vista, tinha conhecimento [das contas], mas nunca tive conhecimento, nunca foi identificado, nem apresentado por ninguém nessas assembleias gerais qualquer dúvida sobre essas mesmas contas”, sublinhou Vieira da Silva.

Questionado sobre se está de consciência tranquila, quer enquanto antigo membro da assembleia geral da Raríssimas, quer enquanto ministro que tutela a Segurança Social e que concede a maioria dos apoios à instituição, o ministro respondeu afirmativamente.

“Obviamente que, se isso tivesse acontecido, eu naturalmente teria agido em conformidade, quer num momento [enquanto membro da Raríssimas] quer noutro [enquanto ministro] e, por isso, se me pergunta se estou de consciência tranquila, estou”, afirmou Vieira da Silva.

O ministro disse ainda que só depois da inspeção que está a ser feita pela Segurança Social na sequência da reportagem da TVI que denunciou a gestão danosa da Raríssimas é que se poderá verificar “se do lado do Estado houve alguma fragilidade”.

“O Estado tem diversas formas de acompanhamento dessas instituições”, assegurou Vieira da Silva, adiantando que “há um controlo permanente” dos acordos de cooperação, para além de processos de fiscalização que são feitos pelo Ministério que tutela.

“A equipa da Inspeção Geral do Trabalho já está já no terreno e espero que num prazo muito breve seja tudo esclarecido sobre eventuais irregularidades”, afirmou, sem adiantar uma data concreta para a conclusão do processo.

“Quantas semanas, quantos meses durará essa inspeção, não sei dizer, mas foi dada prioridade máxima”, disse em resposta aos jornalistas.

Sobre a carta que o tesoureiro da Raríssimas disse ter enviado ao ministro a denunciar as irregularidades, Vieira da Silva reafirmou que a denúncia foi “dirigida ao ministério” e que em “todas as notas” que foram enviadas para os serviços de ação “não havia nenhuma referência explícita ou implícita aos problemas identificados na reportagem televisiva”.

“Se essa ação foi suficiente ou não, julgo que no conhecimento que teremos da inspeção, teremos conhecimento delas e eu terei também toda a disponibilidade de ir ao parlamento como já foi solicitado, para esclarecer a intervenção do ministério e a minha própria em todo este processo e, até lá, e por respeito ao trabalho que está a ser feito pelos técnicos da inspeção, não direi mais nada sobre esse assunto”, afirmou.

Sobre a possibilidade de uma retirada de apoios à Raríssimas, Vieira da Silva defendeu que “é importante que o trabalho de elevada qualidade das instituições seja garantido” e disse acreditar que a sociedade portuguesa reconhece a importância social destas instituições que abrangem “mais de meio milhão” de pessoas, que “não pode ser posta em causa”.

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BPI já cumpre novos rácios mínimos exigidos pelo BCE

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2017

Há novos requisitos mínimos prudenciais de fundos próprios que deverão ser respeitados pelos bancos a partir de 1 de janeiro de 2018. O BPI diz que já os cumpre.

O Banco BPI informou cumprir os novos rácios mínimos exigidos a partir de 1 de janeiro de 2018 pelo Banco Central Europeu (BCE) em matéria de CET1, Tier 1 e rácio total.

“Tendo em conta os rácios observados em 30 de setembro de 2017, o Banco BPI cumpre os novos rácios mínimos exigidos em matéria de CET1 (‘Common Equity Tier 1’), Tier 1 e rácio total”, refere a instituição em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo adianta, de acordo com a decisão do BCE no âmbito do processo de análise e avaliação para fins de supervisão (SREP, do inglês Supervisory Review and Evaluation Process), o requisito de Pilar 2 para o Banco BPI em 2018 passa a ser de 2,25%, o que representa uma redução de 0,25 pontos percentuais face a 2017.

Em causa está a decisão do BCE sobre os requisitos mínimos prudenciais de fundos próprios que deverão ser respeitados pelos bancos a partir de 1 de janeiro de 2018, tendo por base os resultados do SREP.

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OPEP: Corte da produção permitirá equilíbrio do mercado petrolífero em 2018

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2017

A OPEP prevê que a produção de petróleo de xisto dos Estados Unidos suba para níveis máximos.

O corte da produção de petróleo lançado há um ano pela OPEP para reduzir o excesso de oferta permitirá que o mercado fique equilibrado em finais de 2018, segundo as previsões da OPEP.

No mais recente relatório da OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo), divulgado em Viena, o organismo refere que também prevê que a produção de petróleo de xisto dos Estados Unidos suba para níveis máximos.

Assim, a OPEP prevê que a produção total da concorrência aumente em 0,9 milhões de barris por dia para um total de 56,58 milhões de barris por dia.

A produção dos Estados Unidos, especialmente de petróleo de xisto, deverá crescer 1,05 milhões de barris por dia e será o único responsável por aquele aumento.

As extrações de xisto chegarão em 2018 até aos 5,48 milhões de barris por dia, mais 17% do que no ano passado e acima da produção máxima de sempre, de 4,70 milhões de barris por dia registada em 2015.

“A previsão de 2018 para o fornecimento de países não OPEP está associado a consideráveis incertezas, particularmente relacionadas com o desenvolvimento do petróleo de xisto dos Estados Unidos”, indicam os especialistas da OPEP.

O grupo petrolífero afirma que já em 2017 a produção norte-americana vai crescer 4,45% e que se espera que aquele ritmo “continue em 2018 impulsionado de crescentes investimentos em petróleo de xisto dos Estados Unidos e de poços mais eficientes”.

A extração de petróleo de xisto, mais cara do que a do petróleo convencional, começou a cair em 2015 quando a descida dos preços fez com que aquelas exportações deixassem de ser rentáveis.

Agora, com a recuperação do custo do petróleo, graças à política de cortes da OPEP, o xisto volta a ser interessante para os investidores.

Face ao aumento da produção dos Estados Unidos, a OPEP estima que poderá colocar em 2018 no mercado uma média de 33,2 milhões de barris por dia, apenas mais 1% do que neste ano.

A produção da Rússia, um dos aliados da OPEP na estratégia de corte da produção, deverá cair 1,36%.

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Ideias com energia? EDP lança programa de aceleração

  • ECO
  • 13 Dezembro 2017

Energia limpa, eficiência energética, mobilidade eléctrica e digitalização. São essas as áreas em que as startups interessadas no Free Electrons devem trabalhar. Inscrições já estão abertas.

De braço dado com sete outras empresas que oferecem serviços de utilidade pública, a EDP está pronta para acelerar startups nas áreas da energia limpa, eficiência energética, mobilidade elétrica e digitalização. O Programa Free Electrons acaba de ganhar uma segunda edição, cujas inscrições estão abertas até 9 de fevereiro.

Free Electrons pretende encontrar novas soluções, na área da energia.Pixabay

As empresas selecionadas vão participar em três módulos, a decorrer entre abril e outubro do próximo ano, em Silicon Valley, nos Estados Unidos, e em duas outras localizações na Europa e no Extremo Oriente. No final do concurso, os participantes podem celebrar parcerias com as entidades responsáveis pelo programa.

As oito empresas que gerem o programa Free Electrons têm clientes em mais de 40 países. As startups que participem no concurso podem ter acesso a essa carteira em troca de oportunidades de investimento e parcerias.

A primeira edição do programa de aceleração promovido pela Energias de Portugal aconteceu entre maio e setembro deste ano, entre Lisboa, Singapura, Dublin e Silicon Valley. Na primeira edição, a portuguesa BeOn Energy levou o troféu, arrecadando 150 mil euros em investimento. A empresa comercializa kits solares, que incluem um painel e um microinversor.

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