OPA à Renováveis: EDP não admite derrota
A empresa liderada por António Mexia diz que o resultado da OPA é um passo adicional para reforçar a cooperação e a integração entre a EDP e a EDP renováveis.
A OPA à EDP Renováveis chegou ao fim, mas não com o resultado desejado. A EDP conseguiu garantir 82,56% do capital da EDP Renováveis, aquém dos 90% mínimos exigidos para conseguir avançar com uma OPA potestativa, através da qual iria proceder à retirada de bolsa da empresa de energias renováveis. Apesar de falhar essa meta, a EDP não assume a derrota.
A EDP não tinha imposto condições de sucesso nesta operação, mas era uma intenção conseguir cumprir os requisitos no sentido de retirar a EDP Renováveis de bolsa, algo que não vai conseguir fazer tendo em conta os resultados da OPA.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) onde informa sobre o resultado final da operação, a EDP diz que a oferta sobre a EDP Renováveis “é um passo adicional para reforçar a cooperação e integração das operações na atividade de produção de energia elétrica através de fontes de energia renovável assim como a simplificação do “Equity Story” da EDP”. A elétrica liderada por António Mexia não assume assim que o desfecho da OPA é uma derrota, mas sim um passo em frente na estratégia que pretende levar a cabo.
No mesmo comunicado a EDP refere que a oferta “insere-se no contexto do portfolio reshuffling anunciado no passado dia 28 de março”.
No comunicado enviado ao regulador, a EDP informa ainda que a liquidação da operação deve acontecer no próximo dia 8 de agosto.
"A Oferta insere-se no contexto do Portfolio Reshuffling anunciado no passado dia 28 de Março de 2017 e é um passo adicional para reforçar a cooperação e integração das operações na atividade de produção de energia elétrica através de fontes de energia renovável assim como a simplificação do “Equity Story” da EDP.”
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