‘Offshores’: Ministério Público recolhe elementos

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2017

Após a recolha, o Ministério Público poderá decidir abrir um inquérito às transferências para paraísos fiscais que não foram alvo de controlo pela Autoridade Tributária.

O Ministério Público recolhe elementos para “apurar se existem ou não procedimentos a desencadear no âmbito das respetivas competências” no caso dos dez mil milhões de euros que foram transferidos para paraísos fiscais entre 2011 e 2014 sem serem fiscalizados pela Autoridade Tributária, segundo disse ao Público o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Após ter recolhido elementos acerca da questão, o Ministério Público tomará a decisão sobre se pretende ou não abrir um inquérito. A PGR não esclareceu, acrescenta o Público, se recebera alguma participação acerca deste assunto.

Esta quarta-feira o atual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Rocha Andrade, e o seu antecessor Paulo Núncio vão ser ouvidos no Parlamento acerca do caso das transferências que não foram fiscalizadas. Paulo Núncio já assumiu “responsabilidade política” na questão, tendo optado por retirar-se das suas responsabilidades nacionais no CDS-PP.

O caso refere-se à revelação feita pelo Público na semana passada de que dez mil milhões de euros terão sido transferidos para jurisdições offshore sem terem sido vigiados pela Autoridade Tributária, em vinte transferências realizadas enquanto Paulo Núncio era secretário de Estado. No debate quinzenal da semana passada, Pedro Passos Coelho e Assunção Cristas, figuras-chave do anterior Executivo, afirmaram querer aprofundar e investigar tudo o que se teria passado, embora o ex-primeiro-ministro tenha descartado responsabilidades: “Nunca tive conhecimento de qualquer situação destas. Hoje, na oposição, sou o primeiro interessado em que se apure exatamente tudo o que se passou”.

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EDPR arrecada 242 milhões com venda à China Three Gorges

A empresa liderada por Manso Neto alienou uma posição de 49% de um portefólio de ativos eólicos situados em Portugal que eram detidos em parceira com o grupo chinês que entrou para a EDP em 2011.

A EDP Renováveis comunicou esta segunda-feira ao mercado que alienou uma posição minoritária num portefólio de energia eólica situado em Portugal que detinha em parceria com os chineses da China Three Gorges. Esta operação permitiu um encaixe de 242 milhões de euros à empresa liderada por Manso Neto.

“A EDP Renováveis, subsidiária 77,5% controlada pela EDP, chegou hoje a um acordo com ACE Fund SPV, detida a 100% pelo ACE Investment Fund LP – uma entidade participada pela China Three Gorges Hong Kong, uma subsidiária integral da China Three Gorges (“CTG”) – para a venda de uma participação acionista representativa de 49% do capital social e suprimentos relativos a um portefólio de ativos eólicos por um preço global de 242 milhões de euros”, diz o comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Em causa estará um perímetro da transação que abrange 422 MW de tecnologia eólica, localizados em Portugal, com uma vida média de seis anos. “Estes ativos são relativos ao projeto ENEOP e foram consolidados integralmente pela EDPR após a conclusão do processo de separação dos ativos em 2015”, acrescenta o mesmo comunicado.

A alienação hoje conhecida foi acordada no final de 2013 entre a EDP e a China Three Gorges, inserindo-se no acordo estabelecido em dezembro de 2011, ano em que ocorreu a privatização da EDP que foi ganha pelo grupo chinês. “O acordo hoje alcançado insere-se no contexto da parceria estratégica estabelecida entre a EDP e a CTG, em relação ao investimento total de dois mil milhões de euros a efetuar pela CTG (incluindo co-financiamento de investimento operacional) em projetos de produção de energia renovável operacionais e prontos a construir”, especifica o comunicado publicado pela CMVM.

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Trump quer aumentar despesa militar que já é a maior do mundo

  • Marta Santos Silva
  • 27 Fevereiro 2017

O novo Presidente dos EUA tem pressionado os parceiros da NATO para que aumentem as suas despesas com a defesa, e dá o exemplo na sua proposta de Orçamento para 2018.

Donald Trump apresentou o seu primeiro draft para o Orçamento federal de 2018, e entre opções previsíveis e outras mais surpreendentes destaca-se um aumento marcado nas despesas militares: o novo Presidente dos Estados Unidos pretende que o país gaste mais 9% em defesa, o que se traduz num aumento de cerca de 50 mil milhões de euros.

Numa reunião com os governadores dos Estados esta segunda-feira na Casa Branca, Donald Trump explicou que as suas prioridades são “a defesa, a segurança e o desenvolvimento económico”, segundo escreve a BBC. O Orçamento para 2018 “vai incluir um aumento histórico na despesa militar para reconstruir as enfraquecidas forças armadas dos Estados Unidos numa altura em que precisamos delas”, afirmou o Presidente.

O aumento de 9% na despesa militar é uma das primeiras revelações acerca da proposta de Orçamento do novo Chefe de Estado, que deverá ser apresentada e finalizada, em meados de março. Surpreendentemente, o draft apresentado hoje aos governadores não toca na Segurança Social, uma área onde muitos republicanos pediam mudanças. Mais previsíveis são os cortes nas áreas da proteção do ambiente e da assistência externa, para deixar espaço para a maior despesa na área da defesa.

Os Estados Unidos já são o país com o maior orçamento militar do mundo. Gastam, por ano, cerca de 564 mil milhões de euros na área da defesa. O aumento nesta área, como o resto do Orçamento, deve ser aprovado pelos deputados federais no Congresso dos Estados Unidos, que está neste momento controlado pelos republicanos, o partido que apoiou a candidatura de Donald Trump à Casa Branca.

Este aumento chega numa altura em que a Administração de Donald Trump tem pressionado os países da NATO para aumentarem a sua despesa militar de maneira a corresponder com a quota mínima estipulada no tratado de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o total da riqueza produzida anualmente no país. Como revelou a The Economist, vários dos países pertencentes à NATO não cumprem esta quota. A Alemanha, por exemplo, que tem sido um dos principais alvos da pressão de Trump, está abaixo da linha desde o início dos anos 1990 e encontra-se atualmente mais próxima do 1% do PIB.

Portugal, por sua vez, mantém a sua despesa militar próxima dos 2% do PIB, apesar de uma queda nos últimos anos. Segundo o documento publicado anualmente pela NATO (abre em PDF), em 2016 previa-se que a despesa militar portuguesa ficasse nos 1,38% do PIB, abaixo do limiar mas no meio da tabela relativamente aos restantes membros. Outros países, como a Itália ou a Dinamarca, têm estado abaixo quase desde que o tratado foi assinado em 1991.

Em 2016, os Estados-membros da NATO e o Canadá aumentaram em 3,8% o Orçamento da despesa, o que foi considerado pelo secretário-geral da Organização, Jens Stoltenberg, como “um passo importante na direção certa mas não (…) o suficiente”.

São sempre os Estados Unidos, tanto em percentagem do PIB como no total investido, que mais gastam na defesa nacional, e Donald Trump quer garantir, como anuncia desde os tempos da campanha presidencial, que os outros países pagam a sua “quota-parte”. No dia 16 de fevereiro, o secretário de Defesa de Donald Trump, James Mattis, disse aos parceiros da NATO na sede em Bruxelas: “Se as vossas nações não querem ver a América a moderar o seu compromisso com esta aliança, cada uma das vossas capitais tem de demonstrar que está empenhada na nossa defesa comum”. Com a proposta de Orçamento apresentada esta segunda-feira, os EUA parecem estar a preparar-se para dar o exemplo.

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Pouca folia na bolsa de Lisboa

Foi um dia menos movimentado em Lisboa do que o habitual, com muitos investidores a aproveitarem o Carnaval para uma mini pausa longe dos altos e baixos do mercado português.

Apesar da quadra carnavalesca, a sessão portuguesa fechou sem grandes motivos para folia. O PSI-20 apresentou uma queda muito ligeira, refletindo esta ausência de muitos investidores da bolsa. Foi apenas transacionado um volume de negócios na ordem dos 46 milhões de euros, o volume mais baixo de 2017 a seguir à primeira sessão do ano. Para amanhã, em dia de pleno Carnaval, a negociação deverá ser ainda mais reduzida, naquele que será o último dia de Maria João Carioca à frente da Euronext Lisboa.

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Bolsa de Lisboa cai, mas pouco. Faltou liquidez

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2017

Em véspera de "feriado" de Carnaval, a Bolsa de Lisboa mexeu pouco. Houve uma ligeira queda, mas Jerónimo Martins e CTT impediram que fosse mais grave.

Esta segunda-feira, a bolsa de Lisboa fechou com a quarta queda consecutiva, mas não para valores preocupantes. O movimento seguiu a tendência que também se registou nos outros mercados europeus, onde se detetou a ausência de muitos investidores. A Jerónimo Martins e os CTT registaram subidas positivas, mas não suficientes para atenuarem a queda da Galp. O petróleo encerrou o dia a valorizar (o brent estava a subir 0,38% para os 56,20 dólares por barril), mas tal também não influenciou o resultado da Galp.

Num dia calmo para a bolsa de Lisboa, a queda foi ligeira, de 0,01% para os 4618.94 pontos. Vem no seguimento da descida do índice Stoxx 600, o índice mais usado para a cotação das bolsas do velho continente. O Stoxx desceu 0,13% para os 369.52 pontos.

O total negociado ao longo do dia de hoje em Lisboa foi de pouco mais de 46 milhões de euros, e é o segundo valor mais baixo deste ano. Abaixo mesmo só o de 2 de janeiro, o primeiro dia em que abriram as bolsas portuguesas. A média de valores transacionados nos últimos seis meses foi de 64 milhões de euros. E como amanhã é “feriado” de Carnaval, há muitos investidores que estiveram longe do mercado, o que justifica os baixos valores alcançados.

Vamos aos bons resultados: os CTT fecharam a subir 0,095% para os 5,11 euros e a Jerónimo Martins a subir 1,09% para os 15,27 euros. No caso da empresa detentora, entre outras marcas, do Pingo Doce, estes valores traduzem uma recuperação das quedas da semana passada. Do lado negativo ficaram esta segunda-feira a Galp, que desceu 0,06% para os 13,78 euros e a NOS SGPS, que desceu 0,05% para os 5,58 euros.

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OMC: Portugal apoia reeleição de Roberto Azevêdo

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2017

Portugal apoia a reeleição do brasileiro Roberto Azevêdo como diretor-geral da Organização Mundial do Comércio.

Portugal apoia a reeleição do brasileiro Roberto Azevêdo como diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), disse à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros, que reiterou a posição portuguesa favorável à regulação multilateral do comércio internacional.

Augusto Santos Silva reuniu-se hoje, pela primeira vez, com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo, à margem da sessão de abertura da 34ª reunião do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.

No encontro, o governante português reiterou a posição portuguesa, que “é clara, sem nenhuma ambiguidade”. “Somos a favor da regulação multilateral do comércio internacional. Somos a favor do comércio livre e regulado”, afirmou, em declarações à Lusa a partir de Genebra.

Portugal, “ao contrário de outros países, entende que essa regulação multilateral não pode ser substituída por uma lógica de acordos unicamente nação a nação”, acrescentou o chefe da diplomacia portuguesa.

É uma mensagem muito importante nos dias hoje, contra o protecionismo do comércio internacional e a favor da regulação internacional, designadamente da OMC, que é a nossa instância principal de concertação”, referiu Santos Silva.

No encontro, o número dois do Governo português deu nota do apoio à reeleição de Azevêdo para um segundo mandato à frente da OMC, que deverá acontecer esta terça-feira. “O primeiro mandato foi muito bom, representou uma valorização da OMC e Portugal apoiou desde a primeira hora a reeleição do diretor-geral”, disse o ministro.

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Ferro Rodrigues aprova nova comissão à CGD

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2017

O presidente da Assembleia da República admitiu hoje o requerimento de PSD e CDS que pede uma nova comissão de inquérito para apreciar a nomeação e demissão da anterior administração da CGD.

O presidente da Assembleia da República admitiu hoje o requerimento de PSD e CDS-PP que pede uma nova comissão de inquérito para apreciar a atuação do Governo na nomeação e demissão da anterior administração da Caixa Geral de Depósitos.

Questionada pela Lusa, fonte do gabinete de Ferro Rodrigues confirmou que o presidente da Assembleia decidiu hoje pela admissibilidade da nova comissão de inquérito, cujo texto deverá ser ainda hoje publicado em Diário da Assembleia da República. Na próxima conferência de líderes, marcada para quarta-feira, deverá ser fixada a composição da futura comissão (quantos elementos por grupo parlamentar, cabendo depois a cada bancada indicar os deputados escolhidos).

Os membros da comissão tomarão posse perante o Presidente da Assembleia da República “até ao 15º dia posterior à publicação no Diário da Assembleia da República” do requerimento que determina a realização do inquérito.

O regime jurídico dos inquéritos determina ainda que “a comissão inicia os seus trabalhos imediatamente após a posse conferida pelo Presidente da Assembleia da República”, desde que estejam indicados “mais de metade dos membros da comissão, representando no mínimo dois grupos parlamentares, um dos quais deve ser obrigatoriamente de partido sem representação no Governo” ou, não estando indicada a maioria do número de deputados da comissão, “desde que apenas falte a indicação dos deputados pertencentes a um grupo parlamentar”.

Atualmente, está em funcionamento uma comissão de inquérito, constituída ainda na anterior sessão legislativa, e que se debruça sobre a gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) desde o ano 2000 e os motivos na origem da necessidade de recapitalização do banco público. Este objeto tem sido invocado pela esquerda parlamentar para inviabilizar alguns pedidos do PSD e CDS-PP de audições e diligências, como a troca de comunicações entre o ministro das Finanças, Mário Centeno, e o anterior administrador da CGD, António Domingues.

Por esse motivo, PSD e CDS-PP apresentaram na sexta-feira o requerimento que cria a nova comissão e que pede, de forma potestativa (obrigatória), que este segundo inquérito se dirija “à atuação do XXI Governo Constitucional no que se relaciona com a nomeação e a demissão da administração do dr. António Domingues”.

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Carioca sai no Carnaval. Novo CEO entra dia 1

Paulo Rodrigues da Silva assume oficialmente a liderança da bolsa portuguesa no primeiro dia de março, substituindo Maria João Carioca que vai rumar à CGD.

Paulo Rodrigues da Silva já tem data de entrada na bolsa nacional. O novo presidente executivo vai assumir a liderança da Euronext Lisboa a 1 de março. Maria João Carioca cumpre no dia de Carnaval o último dia à frente da praça portuguesa, rumando depois à administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

O novo CEO já obteve as aprovações necessárias, ficando apenas a confirmação do nome na assembleia geral da gestora que se realiza na quarta-feira, dia 1 de março. Contactada, fonte oficial da Euronext Lisboa confirmou ao ECO que Paulo Rodrigues da Silva assumirá nesse dia a liderança executiva da bolsa nacional.

Entra Paulo Rodrigues da Silva, sai Maria João Carioca. Na bolsa nacional há menos de um ano, depois de ter saído da administração de José de Matos na CGD, a gestora vai voltar para o banco público depois do convite endereçado por Paulo Macedo, que recentemente assumiu a presidência executiva da CGD, sucedendo a António Domingues.

Maria João Carioca teria de ficar até 6 de março a menos que fosse encontrado um nome para a substituir, algo que acabou por acontecer. Carioca sai com o PSI-20 em crise. Com a exclusão do BPI do índice de referência no seguimento da OPA do CaixaBank, o índice ficou com apenas 17 cotadas. Tem de ter, pelo menos, 18.

Passadas as “pente fino” todas as cotadas nacionais — na revisão anual do índice partem todas as empresas em pé de igualdade, as do índice geral e as do PSI-20 — há duas empresas que se destacam, de acordo com os cálculos do ECO. Por um lado, a Ibersol. Por outro, a Sonae Indústria. São as mais bem posicionadas para uma promoção, embora nem uma nem outra cumpram todos os requisitos, com a empresa do universo Sonae a surgir em melhor posição.

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Haitong quer rescindir com 80 trabalhadores por mútuo acordo

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2017

O banco Haitong (ex-BES Investimento) vai levar a cabo um programa de saída de trabalhadores através de rescisões por mútuo acordo, com o qual espera reduzir até 80 pessoas.

A informação da restruturação foi prestada aos sindicatos no final da semana passada e, de acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, Rui Riso, foi justificada com a alteração do modelo de negócio e está relacionada com uma redução de efetivos que o grupo Haitong está a fazer em todo o mundo.

Já o presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, Paulo Marcos, disse à Lusa que esta redução vai afetar trabalhadores que estão fora de Portugal, nomeadamente no Reino Unido.

A Lusa contactou fonte oficial da instituição financeira, que tem cerca de 400 funcionários, aguardando uma resposta.

O Haitong Bank anunciou na passada semana um plano de reestruturação global, tendo em vista centrar o negócio do antigo BESI na banca de investimento, mercados e investimentos alternativos, com uma clara aposta nos mercados emergentes e na sua estreita relação com a China.

O Haitong Bank é um banco de investimento com sede em Lisboa, sendo detido a 100% pela Haitong Securities, na sequência da compra do antigo BESI ao Novo Banco em setembro de 2014, por 379 milhões de euros.

O banco avança para o plano no início de março, depois de mudanças na liderança executiva do banco no final do ano passado. Saiu José Maria Ricciardi depois de divergências com o presidente do Conselho de Administração, Hiroki Miyazato, que passou a acumular as funções de CEO.

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Crédito na ponta dos dedos. A nova aposta da banca

Depois do acesso a contas e a poupanças, alguns bancos começaram a disponibilizar crédito através de apps. O consumidor tem a ganhar ou perder com esta nova tendência?

O surgimento dos smartphones colocou todo o mundo à distância de apenas um toque num ecrã. Para além de facilitar o acesso a toda a informação disponível na “rede”, agiliza o contacto entre as pessoas, mas também com as instituições. Um fenómeno a que os bancos estão atentos. A mais recente aposta neste âmbito, depois do acesso às contas, mas também das poupanças, é o crédito, que em algumas instituições financeiras já está disponível. Uma solução que tem vantagens, mas também merece reflexão.

O Banco CTT e o Santander Totta são os primeiros protagonistas desta nova tendência. No final de janeiro, o banco liderado por Luís Pereira Coutinho estreou-se no negócio de concessão de crédito à habitação, tendo para tal criado uma app específica para tratar de todas as fases do processo que conduzem à contratação do empréstimo: a Casa Banco CTT. Poucos dias depois, foi a vez de também o Santander Totta anunciar a possibilidade de contratar um crédito pessoal através da sua app: o CrediSIMPLES.

A adaptação a uma nova realidade

A disponibilização de crédito através de apps é um passo à frente face a um grande conjunto de operações relacionadas com a gestão das finanças pessoais que os portugueses já podiam fazer pelo smartphone onde quer que estivessem. É possível seguir a conta bancária e realizar um conjunto de operações como se se dirigisse a um Multibanco ou ao balcão do banco, tal como pagamentos de bens ou serviços, transferências, requisição de cheques, subscrição de depósitos ou a realização de investimentos. O homebanking foi o primeiro passo nesse sentido. Mais recentemente, os bancos investiram na criação de apps próprias que permitem fazer todo este tipo de operações e que muito têm sido publicitadas nos respetivos sites. Agora chegou a vez de os bancos começarem a apostar na criação de apps específicas para oferecerem crédito.

"Os bancos fazem esta aposta com três objetivos: ganhar notoriedade por ainda ser uma novidade, aumentar o número de créditos concedidos ao facilitar o processo e aproveitar alguma eventual impulsividade, desmaterializar mais as operações retirando alguma componente documental e de envolvimento de pessoas/quadros no processo.”

Filipe Garcia

IMF

“Os bancos fazem esta aposta com três objetivos: ganhar notoriedade por ainda ser uma novidade, desmaterializar mais as operações retirando alguma componente documental e de envolvimento de pessoas/quadros no processo, mas também para aumentar o número de créditos concedidos ao facilitar o processo e aproveitar alguma eventual impulsividade”, diz Filipe Garcia, economista da IMF, para justificar a recente aposta dos bancos na disponibilização de crédito por esta via.

Os números comprovam a crescente adesão dos portugueses à banca online. Dados divulgados recentemente pela Marktest indicam que, no final de 2016, mais de 2.500 milhões de portugueses utilizavam o homebanking. Ou seja, 35% dos residentes no Continente. Este valor compara com uma taxa de penetração de 11,8% que se registava em 2003, quando ainda eram dados os primeiros passos dessa nova tendência.

Esta maior apetência pelo banca digital acontece numa altura em que a necessidade de reduzir a estrutura de custos é um dos fatores que tem levado os bancos a apostarem no online como forma de disponibilizar serviços aos seus clientes. A reestruturação do setor financeiro tem sido marcada tanto pelo fecho de balcões como pela dispensa de funcionários, sendo que só nos cinco anos que terminaram em 2015, a banca nacional fechou 1.400 agências e perdeu nove mil trabalhadores. Já do ponto de vista dos consumidores, a adesão a este tipo de serviços constitui também uma forma de “facilitar” o próprio dia-a-dia.

E tudo isto num contexto em que a política monetária expansionista levada a cabo pelo Banco Central europeu (BCE), assente em juros historicamente reduzidos, incentiva os bancos a injetarem liquidez no mercado. Ou seja disponibilizar mais crédito. Uma necessidade que é fácil de constatar, bastando para tal visitar os sites dos banco onde estes dão grande destaque a campanhas de concessão de crédito à habitação, crédito pessoal e de cartões de crédito. Uma aposta que tem surtido efeito, tendo em conta que, só no ano passado, a nova concessão de crédito à habitação aumentou em 44,3% face ao ano anterior, enquanto o crédito ao consumo cresceu 20,6% no mesmo período.

Evolução da adesão dos portugueses ao internet banking

Fonte: Marktest, Basef Banca| Taxa de penetração face à população portuguesa bancarizada

No que respeita ao caso específico da disponibilização de crédito à distância, através de uma app, a expectativa aponta também no sentido do crescimento. “Parece-me evidente que se trata de uma tendência emergente, mas que vem para ficar. Quando se fala em fintech estamos a falar de exemplos destes. O processo de concessão de crédito, tal como muitos outros na banca, tem tendência para ser desmaterializado e, simultaneamente, automatizado”, defende Filipe Garcia.

Não ignorar os riscos

Apesar das vantagens associadas à utilização de ferramentas online na gestão da relação entre bancos e clientes, também há riscos que não podem ser ignorados. Nomeadamente o facto de poder banalizar de alguma forma uma decisão que pode ter implicações negativas para a situação financeira das famílias. Uma realidade que não está assim tão distante. O crédito fácil que marcou o período anterior à crise financeira, em Portugal, acabou por levar muitas famílias a entrar em situações de incumprimento, com o malparado a atingir valores recorde. Uma realidade da qual ainda se sentem os efeitos.

Não podemos diabolizar os meios, quando o relevante é mesmo a decisão de contrair ou não um crédito e isso deve ser sempre alvo de uma reflexão cuidada. Estamos perante uma forma de contratação e abordagem ao mercado que veio para ficar.

Filipe Garcia

IMF

Uma situação que de acordo com o economista da IMF não suscita motivos de preocupação. “Cada vez mais a aprovação de crédito no retalho é efetuada quase exclusivamente através de modelos. Se a intervenção humana tem um peso diminuto nestas operações, então porque não automatiza-las ao máximo? Isso permitirá aos bancos serem mais competitivos em termos de preços e, inclusivamente, tornar o processo mais confortável”, salienta Filipe Garcia. E acrescenta: “Não podemos diabolizar os meios, quando o relevante é mesmo a decisão de contrair ou não um crédito e isso deve ser sempre alvo de uma reflexão cuidada. Estamos perante uma forma de contratação e abordagem ao mercado que veio para ficar”.

No entanto, o retrato da realidade nacional não joga muito a favor dos portugueses, sobretudo tendo em conta o facto de estes ainda revelarem grandes lacunas no que respeita aos temas das finanças pessoais. O último inquérito à literacia financeira da população portuguesa divulgado em outubro do ano passado comprova isso mesmo. Para além da maioria dos inquiridos (59,1%) ter afirmado que elege o balcão do banco como a principal fonte de conselhos para a escolha de produtos financeiros, esta avaliação, foi possível constatar também, por exemplo, que apenas um em cada dez portugueses sabia explicar com exatidão o conceito da Euribor. Apenas dois, também em dez, respondeu de forma correta quando questionados sobre o significado da palavra spread.

Em quem confiam mais para escolher produtos financeiros?

Fonte: Relatório do Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa
Fonte: Relatório do Inquérito à Literacia Financeira da População Portuguesa

Ou seja, a grande maioria dos portugueses desconhece conceitos básicos associados à contratação de um crédito à habitação. Será assim uma app a melhor forma de realizar um crédito? “É verdade que esta abordagem pode levar a alguma impulsividade, mas isso com certeza não se aplica aos créditos de maior montante como o crédito à habitação. Eventualmente poderá acontecer esse fenómeno no crédito pessoal, mas não é muito diferente do que já acontece nas lojas e nos stands de automóveis em que um indivíduo pode entrar apenas por curiosidade e sai com um contrato assinado“, defende Filipe Garcia.

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Bomba recolhida na Nazaré já foi detonada

  • ECO e Lusa
  • 27 Fevereiro 2017

A bomba foi 'pescada' depois das 09:00 pelo arrastão “Mar Salgado”, quando a embarcação se encontrava na faina ao largo da Nazaré.

A bomba recolhida hoje ao largo da Nazaré foi detonada às 16h30 no mar, em segurança, prevendo a capitania do porto local que até às 18h00 esteja reposta a normalidade.

A bomba foi detonada às 16h30, em segurança, e meia hora depois foram feitos dois mergulhos de verificação, tendo sido confirmada a sua completa destruição”, disse à Lusa o comandante do Porto da Nazaré, Paulo Agostinho. De acordo com o responsável, às 17h30 já não havia “embarcações nem homens no mar”. Prevê-se que até às 18h00 “esteja recolhido todo o material usado na operação e os mergulhadores possam regressar a Lisboa”.

Paulo Agostinho já tinha explicado que a bomba ia ser desmantelada e detonada no mar, em pequenas cargas.

Imagem da bomba recolhida por um pescador. Crédito: Marinha Portuguesa

A operação foi preparada em terra, contando com a colaboração do arrastão “Mar Salgado”, que hoje de manhã ‘pescou’ o engenho. O plano de ação, segundo a Marinha foi “sair do porto da Nazaré – para uma área com um perímetro de segurança de mil metros, garantidos pela Polícia Marítima, estando também o Instituto de Socorros a Náufragos no local – afundar o engenho explosivo a 20 metros de profundidade e depois proceder à contra-detonação”. Esta seria a forma de garantir “a segurança para pessoas e embarcações”. A Marinha realçou a colaboração do Mestre do arrastão que devido ao peso da bomba se prestou a transportá-la para o local onde iria ser afundada e contra-detonada pelos mergulhadores da Marinha.

A bomba foi ‘pescada’ depois das 09:00 pelo arrastão “Mar Salgado”, quando a embarcação se encontrava na faina ao largo da Nazaré.

O engenho, em elevado estado de corrosão, tinha mais de 202 quilos de H6, um explosivo equivalente a 600 quilos de TNT [trinitrotolueno], e não dispunha de qualquer indicação que o identificasse. Segundo o site da Marinha Portuguesa o engenho, que tinha entre 1,50 a 1,60 de comprimento, e aparentemente seria uma bomba de aeronave do tipo MK82.

Os mergulhadores da Marinha a preparar o material. Crédito: Marinha Portuguesa

Questionado sobre a possibilidade de se tratar de uma bomba da Segunda Guerra Mundial, Paulo Agostinho, sublinhou não ter sido encontrada qualquer inscrição que o confirme, dado o estado de corrosão do engenho. “Não sabemos há quanto tempo se encontraria submerso”, disse.

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Regiões em Portugal são pouco competitivas

A generalidade das regiões de Portugal apresenta índices de competitividade muito fracos. Lisboa é a única com um lugar na primeira metade da tabela da UE (139º). Londres ocupa o primeiro lugar.

A generalidade das regiões de Portugal apresenta índices de competitividade muito fracos, sendo a região de Lisboa a única com um lugar na primeira metade da tabela da União Europeia (139º), revela um relatório hoje publicado pela Comissão Europeia.

A terceira edição do “Índice de competitividade regional”, publicado de três em três anos, abrange as 263 regiões da União Europeia e coloca a região de Lisboa na 139ª posição (com 54,5 pontos numa escala até 100), o Centro em 191º lugar (35,1 pontos), o Algarve em 201º (31,9), o Norte em 203º (31,3), o Alentejo em 211º (29,7), a Madeira em 223º (25,2) e os Açores na 234ª posição (16,7).

Lisboa é a região mais competitiva

Fonte: Comissão Europeia. Valores posições num ‘ranking’ de 263 regiões

Entende-se por “competitividade regional” a capacidade de uma região para oferecer um ambiente atraente e sustentável às empresas e aos residentes para aí viverem e trabalharem, e a Comissão aponta que, “mais uma vez, se constata a existência de um modelo policêntrico, em que as capitais e as zonas metropolitanas são os principais motores da competitividade”, como sucede em Portugal.

A classificação das regiões é feita a partir de três dimensões: Básica, Eficiência e Inovação, que por sua vez são compostas por diversos indicadores.

Em termos globais o relatório revela que Londres é a região mais competitiva de toda a Europa, um desempenho justificado pelo primeiro lugar ao nível da Eficiência (um indicador construído a partir da análise de três variáveis: ensino superior e aprendizagem ao longo da vida; eficiência do mercado de trabalho e dimensão do mercado).

A segunda posição é ocupada em ex-aequo por outra região britânica, Berkshire, e a holandesa Utrecht. Esta última regista a primeira posição ao nível da dimensão básica, construída a partir da análise das Instituições, estabilidade macroeconómica, infraestruturas, saúde e educação básica). Já Berkshire cai para a 42ª posição na dimensão básica mas sobre para a segunda nas dimensões Eficiência e Inovação.

Entre as regiões mais competitivas estão: Estocolmo (4º), na Suécia; Surrey, East and West Sussex (5º), no Reino Unido, Hovedstaden (6º), na Dinamarca; Luxemburgo (7º); ou Île de France (8º); Oberbayern (9º), na Alemanha ou Hampshire and Isle of Wight (10º), também no Reino Unido.

Londres é a região mais competitiva da Europa

Fonte: Comissão Europeia. Valores posições num ‘ranking’ de 263 regiões

Na edição de 2016 deste índice, a Comissão disponibiliza uma ferramenta de Internet interativa que permite efetuar uma análise mais detalhada das regiões e uma comparação pormenorizada, podendo os utilizadores ver agora mais facilmente a situação da sua região em termos de inovação, governança, transportes, infraestruturas digitais, saúde ou capital humano.

De acordo com a Comissão, esta ferramenta foi também concebida “para ajudar as regiões a identificar os seus pontos fortes, os seus pontos fracos e as prioridades de investimento, aquando do processo de definição das suas estratégias de desenvolvimento”.

“Este índice é um instrumento precioso, que permitirá melhorar a definição das políticas. Reforça os esforços da Comissão para apoiar as reformas estruturais e estimula as capacidades de inovação das regiões da EU [União Europeia], através dos investimentos ao abrigo da política de coesão”, comentou a comissária da Política Regional, Corina Cretu.

A responsável sublinhou que, uma vez que cada região é um caso único, é prestado “um apoio individualizado, dotando as regiões da capacidade e da ajuda necessárias para tirarem partido dos seus pontos fortes e recursos”.

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