PwC já veio pedir desculpa pelo erro nos Óscares

  • ECO e Jéssica Rocha
  • 27 Fevereiro 2017

A PwC, empresa responsável pela contagem dos votos e entrega dos envelopes, já veio pedir desculpa pelo embaraço da noite passada, na hora da entrega do prémio de Melhor Filme.

A noite de ontem, em que decorreu a 89ª cerimónia dos Óscares, ficou marcada pela polémica. É que o prémio mais importante da noite — o de Melhor Filme do ano — foi entregue inicialmente a La La Land, quando o verdadeiro vencedor era Moonlight. Agora, a PwC, a empresa responsável pela contagem dos votos, veio a público pedir desculpa.

Os atores veteranos de Hollywood Warren Beatty (Heaven Can Wait, Reds, Dick Tracy) e Faye Dunaway (Network – Rede de Intrigas, Bonnie and Clyde, Chinatown) foram os primeiros alvos das críticas, já que eram os responsáveis por anunciarem o prémio. Começaram por dizer que fora La La Land a ganhar a estatueta dourada de Melhor Filme, mas quando o elenco e o realizador já estavam em palco, deu-se uma reviravolta que vai ficar para a história: afinal, quem ganhou foi Moonlight.

Como assim? Leu bem, a Academia enganou-se no anúncio do último prémio da noite, o mais aguardado e considerado universalmente o mais importante.

Warren Beatty tentou explicar que abriu o envelope e leu um cartão que dizia “Emma Stone em La La Land“. Disse que ficou confuso, mas na verdade foi Faye Dunaway quem anunciou alto e bom som que La La Land era o vencedor. “Não estava a tentar ser engraçado, foi por isso que demorei tanto tempo a falar”, disse Beatty logo no instante em que se percebeu o erro.

O realizador de Moonlight, Barry Jenkins, correu então para palco para aceitar o prémio, afirmando: “Muito claramente, nem nos meus sonhos isto podia ser verdade! Mas para o inferno com os sonhos, estou farto deles, porque isto é a verdade!”.

Agora, num comunicado oficial da companhia responsável pela contagem dos votos, pode ler-se que pede desculpa “ao Moonlight, ao La La Land, a Warren Beatty, Faye Dunaway e aos espetadores dos Óscares, pelo erro que foi cometido durante o anúncio do prémio de Melhor Filme”. No comunicado, ainda é dada a explicação de que “por erro, foi entregue aos apresentadores o envelope da categoria errada” e que, quando descoberto, o erro foi de imediato corrigido. “Estamos agora a investigar como isto aconteceu, e lamentamos profundamente o ocorrido. Agradecemos a delicadeza com que os nomeados, a Academia, a ABC (estação emissora do programa) e o Jimmy Kimmel lidaram com a situação”.

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Crédito? Sobe na Zona Euro, encolhe em Portugal

A concessão de crédito acelerou no arranque do ano, mas não em todos os países. Apesar dos esforços do BCE, o saldo do crédito em Portugal voltou a encolher no arranque de 2017.

Há dinheiro. E barato. E os bancos da Zona Euro estão a emprestá-lo às famílias, mas não todos. Em Portugal, apesar do novo crédito estar a aumentar, o saldo, ou seja, o financiamento líquido por parte do setor financeiro à economia, continua a encolher. Recuou novamente no primeiro mês do ano. Só o crédito para outros fins cresceu.

De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central Europeu (BCE), contrariamente ao que se verificou no global da Zona Euro, em Portugal o saldo de crédito às famílias encolheu para 117.906 milhões de euros, de 118.241 milhões em dezembro. Houve uma quebra de 0,28%. Foi o oitavo mês consecutivo de queda, apesar da política expansionista de Mario Draghi.

Determinante para mais esta quebra, que atirou o saldo de crédito às famílias para mínimos de fevereiro de 2007, foi a redução registada nos empréstimos ao consumo. O saldo encolheu em quase 200 milhões de euros, para 13.626 milhões de euros, seguindo-se os empréstimos para a compra de habitação.

Mesmo com o aumento de mais de 40% no novo financiamento para a compra de casa, o saldo de empréstimos à habitação recuou em 150 milhões de euros, para 95.431 milhões de euros. É o resultado da política de taxas de juro muito baixas levada a cabo pelo BCE que está a acelerar o ritmo de amortização dos créditos.

Apenas os empréstimos para outros fins registaram um aumento líquido. Segundo dados do BCE, o saldo aumentou, mas apenas em um milhão de euros, passando de 8.848 para 8.849 milhões de euros.

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Cofinanciamento para Business Angels levará 60 milhões a startups

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2017

A linha de financiamento para Business Angels poderá levar no total mais de 60 milhões de euros a startups.

A linha de financiamento para Business Angels, cuja segunda fase de candidaturas terminou na quinta-feira, poderá levar no total mais de 60 milhões de euros a ‘startups’ ainda este ano, entre fundos públicos e privados.

Em análise, está já a possibilidade de lançamento de um novo concurso para os chamados Business Angels, investidores de valores relativamente reduzidos nas fases iniciais de ‘startups’ (novas empresas com rápido potencial de crescimento), antecipou o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, à agência Lusa.

Isto porque só na primeira fase do concurso, lançado em maio do ano passado, foram dezenas de candidaturas recebidas pela Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), também conhecida por Banco de Fomento, das quais resultou a assinatura de acordos de financiamento com 35 entidades veículo de Business Angels.

O total de fundos constituídos nesta primeira fase atingiu os 33 milhões de euros: 18 milhões de euros de fundos públicos e 15 milhões de euros em componente privada, segundo o relatório final do júri do concurso.

No final do ano passado foram assinados os dois primeiros contratos com a Semeia Ventures e a Busy Angel, que, por sua vez, investiram diretamente nas empresas. A primeira investiu na UOY – Uncover the Original YOU e a segunda na Medical Port.

Face à grande procura, o Governo avançou para uma segunda fase, que terminou na quinta-feira. Desta vez, foram submetidas 74 candidaturas de entidades veículo de Business Angels a analisar pela IFD, devendo o valor global dos fundos a constituir superar os 30 milhões de euros, dos quais 18,5 milhões de euros de fundos públicos.

A abertura deste concurso já permitiu que perto de 300 Business Angels se tivessem credenciado. A credenciação é um procedimento obrigatório para a corrida, implicando o cumprimento de vários requisitos, como o compromisso de investir com capital próprio e apoiar, enquanto entidade veículo, as entidades beneficiárias, ao nível de ‘mentoring’ (tutoria), ‘networking’ (rede de contactos) e do acompanhamento constante no desenvolvimento dos projetos.

Na primeira fase, 272 Business Angels credenciaram-se no IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação e na segunda estão registados 74 pedidos.

Mas o dinheiro do Banco de Fomento chegará também a fundos de capital de risco, no âmbito do concurso que foi lançado em maio do ano passado e que acabou por se atrasar, já que alguns concorrentes contestaram os resultados.

De acordo com o segundo relatório preliminar do júri do concurso, datado de 13 deste mês, houve algumas alterações à lista ordenada de concorrentes e, decorrido o novo período de audiência prévia (até dia 17), o júri encontra-se a analisar as pronúncias de alguns concorrentes. O processo deverá estar finalizado até final do mês de fevereiro.

A este concurso, foram apresentadas 25 candidaturas e no final deverão ser constituídos Fundos de Capital de Risco com um valor global de cerca de 200 milhões de euros, dos quais 100 milhões são fundos privados e os outros 100 são fundos do Portugal 2020.

“O que nos move não é a execução dos fundos, mas o seu impacto. O segredo é escolher bem a quem damos. Se 10 milhões de euros forem entregues aos melhores é melhor do que serem entregues 50 milhões de euros aos piores. Às vezes só estamos preocupados com a execução, mas o nosso grande esforço é que vão para os parceiros certos”, sublinhou João Vasconcelos.

O Ministério da Economia reforçou ainda que “a grande procura registada, mais uma vez, confirma que existe confiança para investir em Portugal”, pelo que “será avaliada a possibilidade de abertura de novo concurso de cofinanciamento de fundos de capital de risco”.

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Confiança dos portugueses em máximo de 17 anos

  • Rita Atalaia
  • 27 Fevereiro 2017

A confiança dos consumidores voltou a aumentar entre setembro e fevereiro, alcançado o valor mais elevado desde março de 2000. A confiança retoma assim a trajetória observada desde o início de 2013.

Os consumidores portugueses estão mais confiantes. Este indicador aumentou entre setembro e fevereiro, alcançado o valor mais elevado desde março de 2000. Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), a confiança dos consumidores retoma assim a “trajetória positiva observada desde o início de 2013”. Uma recuperação que se intensificou nos últimos três meses, e graças, sobretudo, à melhoria das expectativas para a evolução do desemprego.

O INE refere que a confiança dos consumidores portugueses aumentou entre setembro e fevereiro. O indicador alcançou um máximo que não era registado desde março de 2000, retomando assim a trajetória positiva que se registava desde o início de 2013, refere o instituto. Em janeiro, a confiança também revelou um aumento, atingindo o valor máximo desde agosto de 2000.

"O indicador de confiança dos Consumidores aumentou entre setembro e fevereiro, retomando a trajetória positiva observada desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado desde março de 2000”

Instituto Nacional de Estatísticas

“O indicador de confiança dos Consumidores aumentou entre setembro e fevereiro, retomando a trajetória positiva observada desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado desde março de 2000”, lê-se no comunicado publicado no site do INE. A entidade acrescenta que “o indicador de clima económico aumentou nos últimos dois meses, após ter diminuído em novembro e dezembro. Em fevereiro, os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços, tendo estabilizado na Indústria Transformadora”.

Todas as componentes consideradas neste indicador contribuíram para esta recuperação: perspetivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança. Mas houve uma que se destacou: as expectativas relativas à evolução do desemprego. O instituto refere que “o saldo das perspetivas relativas à evolução do desemprego diminuiu nos últimos seis meses, de forma mais expressiva desde novembro, renovando o valor mínimo da série iniciada em setembro de 1997”.

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A relação complexa entre a Altice e o fornecedor

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2017

A identidade do novo dono da Fibroglobal, empresa criada com a PT Portugal, já foi revelada. É agora detida pela sociedade luxemburguesa JMO. Mas esta é apenas uma parte do mistério.

A identidade do novo dono da Fibroglobal, empresa criada com a PT Portugal, já foi revelada. Sabe-se agora que a empresa que motiva há meses queixas por parte da Vodafone e da Nos ao regulador do mercado é detida pela sociedade luxemburguesa JMO. Mas esta é apenas uma parte do mistério. A empresa sediada no Luxemburgo é gerida por um português que tem vínculos às empresas de construção de redes de telecomunicações Sudtel Tecnologia e Tnord Tech. Empresas estas que passaram a ser fornecedoras da PT quando esta foi comprada pela Altice.

Foi em dezembro de 2016 que a Visabeira vendeu a posição de 95% que tinha na Fibroglobal, empresa criada em 2010 com a PT Portugal – dona da Meo. Mas nunca se soube quem era o dono da firma que recebeu mais de 30 milhões de euros para construir uma rede de nova geração na zona rural centro. Pelo menos até agora.

O jornal Público avança que a Fibroglobal — empresa que tem levado a Vodafone e a Nos a fazer queixas ao regulador e ao Governo por considerarem que gere esta estrutura “como um monopólio” da PT, impondo preços que são apenas rentáveis para a operadora liderado por Paulo Neves — é detida pela sociedade luxemburguesa JMO.

Uma sociedade que é, segundo o jornal, gerida por um português que tem ligações às empresas de construção de redes de telecomunicações Sudtel Tecnologia e Tnord Tech. Empresas estas que passaram a ser fornecedoras da PT quando esta foi comprada pela Altice. Segundo fontes ouvidas pelo Público, estas empresas têm vínculos a Armando Pereira, o sócio português de Patrick Drahi na Altice, presidente da administração da PT até ao início de fevereiro. O jornal tentou falar com a Altice sobre o caso, mas a empresa não quis comentar.

Mas a Fibroglobal é apenas uma peça num puzzle de relações complexas entre sociedades que giram em torno da PT desde que foi comprada pela Altice. O Público refere que a luxemburguesa JMO foi criada a 6 de março e é gerida por José Manuel Monteiro, um dos três administradores da ERT Luxemburgo, sociedade que controla a Parilis, que, por sua vez, detém a Sudtel e a Tnord (as empresas de construção de redes de telecomunicações que são fornecedoras da PT). Mais: a JMO e a Parilis foram criadas apenas com dois dias de diferença. No mesmo cartório notarial no Luxemburgo, com a mesma sede social.

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Alô? O Nokia 3310 está de volta

A fabricante finlandesa ressuscitou o velhinho 3310. Agora, tem um ecrã a cores e maior, e uma bateria que dura, dura e dura. O ideal para jogar o Snake. Vai custar 49 euros.

A Nokia voltou. E o telemóvel mais icónico da marca também. A empresa finlandesa HMD teve a boa ideia de ressuscitar a firma outrora líder no mercado móvel e vai pôr à venda uma homenagem ao Nokia 3310, confirmando os rumores que o ECO já tinha noticiado aqui.

Com um preço recomendado de 49 euros — sim, leu bem: quarenta e nove euros –, o novo Nokia 3310 tem um ecrã a cores e maior do que o original, permitindo ainda ter dois cartões SIM em simultâneo. De resto, tem vários aspetos iguais ao original, como a bateria que dura um mês ou o antigo jogo Snake (com gráficos ligeiramente melhorados, diga-se de passagem).

Mas ainda que não seja o telemóvel ideal para utilização regular diária, o novo 3310 tem um browser e permite aceder à internet. Outra novidade é a câmara fotográfica de dois megapixels. Não se espera que venda os muitos milhões de unidades que o irmão mais velho vendeu (já passaram 17 anos!), mas a expressão mediática foi tanta que se o objetivo era chamar a atenção, foi largamente ultrapassado. Ainda assim, nenhum dos três outros modelos de smartphone lançados pela Nokia este domingo foi tão falado como o 3310. E não é difícil perceber porquê…

Pormenor do 3310, um feature phone da Nokia.Flávio Nunes/ECO

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Revista de Imprensa Internacional

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2017

Óscares, salários na China ao nível de Portugal, escândalo das emissões, fusão de bolsas que não avançam e Aznar a defender uma reforma fiscal em Espanha, eis algumas notícias que marcam o dia.

A confusão marcou a 89ª edição os Óscares com a entrega do prémio do melhor filme a ser atribuído a La La Landa, quando na verdade o vencedor foi o Moonlight. Os jornais fazem eco da gaffe. No mundo económico pode estar a surgir um novo paradigma económico pelo menos a avaliar pela notícia de que os salários industriais na China já ultrapassam os dos Brasil e México e aproximam-se dos de Portugal. Em Bruxelas, o escândalo das emissões encabeçado pela Volkswagen continua a dar que falar. Segundo Bruxelas, Itália e Alemanha estão a criar obstáculos à norma normativa proposta pela Comissão Europeia.

Financial Times

Salários da indústria na China próximos aos de Portugal

Está a verificar-se uma mudança macroeconómica histórica: os salários por hora no setor industrial na China já ultrapassaram o de países como o Brasil, Argentina ou o México, revela o Financial Times (acesso pago). E, numa análise aos últimos dez anos, estão a aproximar-se rapidamente dos que são pagos na indústria em Portugal. Leu bem, em Portugal. E este aumento decorre de aumentos de produtividade que são ainda superiores aos verificados nos salários.

EL País

Berlim e Roma querem travar regras de emissões de veículos

A Alemanha não contestou a tempo os procedimentos de sanção abertos devido ao caso da Volkswagen (a fraude das emissões) e reclama mais tempo a Bruxelas para estudar a normativa, escreve o El País esta segunda-feira. Bruxelas diz mesmo que quer a Alemanha quer Itália estão a criar obstáculos à nova normativa anti emissões proposta pela Comissão Europeia.

Depois do caso da fraude das emissões da Volkswagen, a Comissão Europeia abriu procedimentos de infração contra sete países no final do ano e propôs uma nova regulação no sentido de dar mais competências para evitar casos similares. Mas esta nova regulação está a ser “obstruída” por um grupo de países, encabeçados por Alemanha e Itália.

Bloomberg

LSE admite que fusão com a Deutsche Boerse vai falhar

A London Stock Exchange (LSE) e a Deutsche Boerse estão há mais de um ano num processo de fusão. Mas esta operação dificilmente irá ver a luz do dia. Quem o reconhece é a própria LSE, depois de identificadas novas barreiras regulatórias que dificilmente conseguirão ser superadas.

“Tendo em conta a atual posição da Comissão Europeia, a LSE acredita que Comissão Europeia não deverá dar luz verde à fusão”, disse a LSE num comunicado emitido este domingo, citado pela Bloomberg.

Expansion

Aznar diz que Espanha necessita de uma profunda reforma fiscal

José Maria Aznar, ex- primeiro ministro espanhol, diz que Espanha necessita de avançar com uma verdadeira reforma fiscal e de uma reforma laboral mais profunda. Aznar que liderou o governo espanhol durante oito anos diz que é necessário “repensar todo o sistema fiscal” e adianta que “Espanha não precisa que se aumentem impostos”. Pelo menos os diretos. Numa extensa entrevista publicada no jornal Expansion, Aznar adianta ainda que um “sistema moderno é aquele que assenta essencialmente sobe impostos indiretos”. Assim defende uma subida do IVA.

Wall Street Journal

Gaffe na entrega do Óscar para o melhor filme

O caricato aconteceu na 89º edição dos Óscares da Academia. Moonlight, o vencedor da noite recebeu o prémio depois de La La Land, ter sido anunciado como o vencedor. A notícia está espalhada por todos os jornais, e o Wall Street Journal (acesso pago) não é exceção. Já os produtores do La La Land faziam o discurso de agradecimentos quando foram interrompidos para ser anunciado o verdadeiro vencedor. A cerimónia ficaria ainda marcada por vários discursos políticos.

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5008: Um SUV dos grandes, mas sem perder o estilo

Assente nas linhas que valeram o prémio Carro do Ano ao 3008, a Peugeot prepara-se para lançar o 5008. Portugal foi o palco internacional para dar conhecer ao mundo o SUV de sete lugares.

Se a primeira geração do 5008 passava um pouco despercebida, a nova não. Assente nas linhas do 3008, o novo modelo da marca do leão apresenta-se como uma proposta atraente no segmento dos SUV de sete lugares. Combina um estilo diferenciador no exterior, mas também no interior, com motores competentes, ideais para levar “todo o mundo” a dar um passeio.

Só vai chegar ao mercado em junho, mas o ECO já conduziu o 5008, que está a ser apresentado à comunicação social mundial em Portugal — são, ao todo, 600 jornalistas de 30 países, que vão testar o novo modelo entre Lisboa e Setúbal. Foi nas curvas e contra curvas da Serra da Arrábida que a marca demonstrou as “habilidades” da nova plataforma, já estreada no 3008.

O novo 5008 é em tudo semelhante aquele que foi agora eleito Carro do Ano 2017 em Portugal, com a diferença de ter mais 19 centímetros, embora seja um dos mais contidos no segmento C, o dos SUV de sete lugares. A nova plataforma, as dimensões comedidas, mas também o menor peso, dão-lhe agilidade quanto baste. A carroçaria aguenta-se bem mesmo nas curvas mais apertadas.

Apesar de ser maior que os SUV normais, os motores que a marca escolheu dão conta do recado. O ECO testou o 1.6 a gasolina, mas também o mais potente dos diesel, o 2.0 BlueHDI de 180 cv e caixa automática de seis relações. O motor a gasolina faz-se ouvir quando as inclinações mais íngremes da Serra da Arrábida exigem mais rotação, já o diesel tem força mais que suficiente para superar qualquer obstáculo.

A oferta vai começar no 1.2 Puretech de 130 cv, no caso da gasolina, havendo depois as versões a gasóleo de 1.6 (com 120 cv) e 2.0 de 150 e 180 cv. A marca quer que o peso dos motores a gasolina no mix de vendas cresça, mas a maioria portugueses deverá continuar a optar pelo 1.6 a gasóleo que a marca utiliza nos vários modelos em comercialização — infelizmente, nesta apresentação internacional não havia nenhum para teste.

Espaço? Não falta… para os sete

Num primeiro relance, o 5008 é muito idêntico ao 3008: capot longo e horizontal, uma frente vertical, uma cintura elevada, características que diferenciam os Peugeot de outras propostas entre os SUV. E até disfarça bem as dimensões mais generosas do que o irmão mais pequeno: tem 4,64 metros de comprimento, sendo que no interior percebe-se que… é grande. Com uma distância entre eixos de 2,84 metros, é o mais espaçoso de todos os SUV do segmento C.

As maiores dimensões deste novo modelo (está 11 centímetros maior que o 5008 da primeira geração), o que se nota na habitabilidade. Há espaço para os sete. No 5008, a segunda fila de bancos tem três lugares independentes, idênticos, reguláveis tanto em comprimento como em inclinação e escamoteáveis, já a terceira fila tem dois lugares independentes, escamoteáveis e, o melhor, extraíveis. Pesam 11 kg cada um.

Quanto custam estes dois lugares extra? A Peugeot alinhou os preços do 5008 ligeiramente acima do 3008. Assim, o custo adicional face ao SUV de cinco lugares será de 1.700 euros, independentemente do motor ou da versão escolhida. O 1.2 Puretech 130 cv Active, com caixa manual de seis velocidades, que é o modelo de entrada, custará 32.380 euros. O 1.6 diesel custa 34.580 euros e o topo de gama (2.0 a diesel de 180 cv) chega aos 46.220 euros, mas vem carregado de ajudas à condução e muita tecnologia para entretenimento.

Muito à frente na tecnologia

Os 5008 podem contar, consoante a versão, com Advanced Grip Control (que tem Hill Assist para controlar o SUV nas descidas íngremes), travagem automática de emergência, alerta de risco de colisão, cruise control adaptativo, Park Assist e visão 360 graus para ajudar à condução. Mas também há o sistema de massagem pneumática com oito bolsas de ar nos bancos da frente, sistema Hi-Fi Premium da Focal, além do sistema de navegação (com o TomTom® Traffic) num grande touchscreen capacitivo de oito polegadas.

Mas o que mais se destaca é o Peugeot i-Cockpit, um espetacular painel de instrumentos digital de alta resolução, de 12,3 polegadas, que pode ser personalizado ao gosto do condutor. Tem vários modos, desde o mais básico, onde apenas indica a velocidade, até à inclusão da informação da navegação. É um ecrã que dá ao interior luxuoso do 5008 um toque futurista, destacando-o positivamente da concorrência direta.

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Juros em queda. Taxa baixa dos 3,9%

Os juros da dívida portuguesa estão em queda, acompanhando a tendência dos restantes países do euro. Descem em todos os prazos, estando já abaixo dos 3,9% a dez anos.

Depois de semanas acima da fasquia dos 4%, os juros da dívida portuguesa estão a corrigir. Seguem a tendência recente, acompanhando o comportamento das yield dos restantes países da Zona Euro, estando já abaixo dos 3,9% no prazo a dez anos. A taxa a dois anos está com juros negativos.

A pressão no arranque do ano atirou as taxas portuguesas para máximos no mercado secundário, levando o país a pagar juros mais elevados nas emissões de longo prazo. Mas, aos poucos, os juros têm vindo a aliviar. E se na última semana a taxa a dez anos baixou dos 4%, está agora nos 3,882%.

As yields da dívida portuguesa estão em queda em todos os prazos, acompanhando o movimento registado nos restantes países que partilham a moeda única. No prazo a dez anos, os juros portugueses registam uma descida de 5,3 pontos, a queda mais expressiva entre as várias maturidades, sendo que a dois anos Portugal volta a contar com taxas negativas: -0,026%.

Esta descida traduz, por um lado, os sinais positivos dados pela economia portuguesa, tanto ao nível do crescimento como do défice, que terá ficado em 2,1%. Um resultado que deverá permitir ao país sair já este ano do Procedimento por Défices Excessivos, como salientou Valdis Dombrovskis. “Portugal superou metas definidas no ano passado”, disse, em Lisboa.

Mas é também reflexo de menores tensões no mercado europeu, depois das mais recentes sondagens às presidenciais francesas. Numa corrida ao Eliseu que conta com a participação de Marine Le Pen, Emmanuel Macron, que mais tem beneficiado com a queda nas sondagens do candidato da direita François Fillon, ganhou um novo fôlego. Se as eleições tivessem sido este domingo, batia Le Pen com 58% dos votos.

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MWC: Um domingo de trunfos em Barcelona

Três grandes marcas aproveitaram o MWC para apresentarem novos dispositivos móveis. No dia em que arranca a maior feira de tecnologia do setor, conheça os aparelhos que já viram a luz do dia.

Três dos principais lançamentos desta edição do Mobile World Congress já viram a luz do dia. A Huawei apresentou este domingo, em Barcelona, os telemóveis P10 e P10 Plus, enquanto a LG mostrou ao mundo o G6. São topos de gama que vão agora testar o mercado, com as marcas a darem o litro para se aproximarem cada vez mais da Apple, que não está presente neste evento. Já a Samsung adiou a apresentação do Galaxy S8 para março, mas lançou um tablet e um computador híbrido.

Começando pelo P10 e P10 Plus, é um telemóvel que junta uma boa robustez a três câmaras de alta qualidade: uma à frente, de oito megapixels, e duas atrás, de 20 e de 12 megapixels. É um aparelho feito para os amantes da fotografia, ao mesmo tempo que cruza a elegância de um topo de gama com um vasto leque de opções de personalização. Os dois modelos têm, respetivamente, 5,1 e 5,5 polegadas de ecrã e 4 e 6 GB de memória RAM. E são telemóveis adaptados às tarefas do quotidiano.

À semelhança do antecessor (P9) e do irmão mais velho (Mate 9), o P10 foi feito a pensar num público exigente e desenvolvido em parceria com a Leica. Mas graças a outra união de forças, com o instituto Pantone, a empresa lançou, para além das cores já comuns, duas versões arrojadas em verde e azul. São as cores da moda, que a Huawei não hesitou em aplicar também neste novo flagship. Também não é difícil encontrar várias parecenças entre este telemóvel e o iPhone 7, nomeadamente ao nível do desenho e do sistema. Deverá chegar a Portugal no próximo mês: o P10 terá um preço recomendado de 649,90 euros, enquanto o P10 Plus custará 799,90 euros.

Algumas das cores do P10, o novo topo de gama da Huawei.Flávio Nunes/ECO

Da Huawei, pôde-se ainda contar com o novo relógio inteligente Huawei Watch 2. O wearable inclui a segunda versão do Android Wear e apresenta-se em versões mais clássicas, desportivas ou premium. O aparelho inclui GPS integrado, uma loja de aplicações própria, diversos sensores de recolha de dados e, num dos modelos, suporta conectividade 4G. Isso mesmo: pode ter um cartão SIM e, garante a marca, com o mesmo número do cartão SIM que já tem no seu telemóvel. Como é que isso funcionará com as operadoras portuguesas ainda é uma incógnita.

De qualquer forma, o relógio da Huawei inclui diversas funcionalidades interessantes para explorar, como o facto de permitir fazer pagamentos contactless Android Pay. A tecnologia ainda não está disponível em Portugal, mas o relógio poderá ser adquirido a partir de 329 euros, até cerca de 400, dependendo das características. Há ainda uma versão com design da Porsche, mas desconhece-se-lhe tanto o preço como os mercados em que estará disponível. O Huawei Watch 2 chega às lojas portuguesas em março.

Além de um telemóvel, a Huawei apresentou um novo relógio inteligente. Este custa 399 euros. Nas lojas em março.Flávio Nunes/ECO

LG volta a entrar nos eixos

Outra marca em destaque na pré-abertura deste Mobile World Congress foi a LG. A tecnológica lançou o LG G6, um telemóvel de 5,7 polegadas com um ecrã grande. Não, não é tão grande quanto se esperava: a julgar pelo convite, e numa primeira impressão, poderia ficar a ideia de que o ecrã deste modelo iria ocupar toda a parte frontal do telemóvel. Não é o que se verifica. Mas, ainda assim, com um rácio de 18:9 e uma resolução de 1.440 por 2.880 píxeis, há espaço mais do que suficiente para trabalhar.

O LG G6 inclui duas câmaras traseiras de 13 megapixels e uma câmara frontal, para selfies, de cinco megapixels. Tem 4 GB de memória RAM e compara, em alguns aspetos, com o P10 da Huawei (que, ainda assim, parece superior). No entanto, as primeiras impressões apontam para um aparelho bem melhor do que o G5, o seu antecessor. Este já não é um telemóvel modular, e existe em branco, preto e prateado. Quando chega ao mercado? Não se sabe, nem tampouco o preço.

Samsung, à (re)conquista da confiança

Para a sul-coreana Samsung, os últimos meses têm sido o “período mais desafiante” da história da marca. Durante a conferência de lançamento, o defeito das baterias defeituosas do Galaxy Note 7 foi um autêntico elefante na sala, mas que a empresa não tentou, de todo, ignorar. “Não atingimos os padrões de qualidade que definimos para nós próprios. Recuperar a confiança dos nossos clientes tem de acontecer por ações e não por palavras”, reconheceu um dos responsáveis. Não faltaria muito para um membro da Greenpeace invadir pacificamente o palco, mostrando um cartaz com indicações de protesto contra a marca. Acabou por ser convidado a sair.

À direita, um lápis real. À esquerda, o novo lápis digital da Samsung.Flávio Nunes/ECO

O que saiu também do evento foi o novo Galaxy Tab 3, como já era esperado. Espera-se que seja o principal rival do iPad da Apple nos próximos tempos, e tem pinta para isso. É um tablet de 9,7 polegadas com ecrã AMOLED (cores mais vivas) e uma caneta sensível aos diferentes tipos de pressão. A Samsung prendou ainda os presentes com nostalgia q.b.: apresentou uma nova versão da S Pen, em parceria com a Staedtler. Conhece a marca? É quem ainda hoje fabrica os lápis da Noris, que muitos de nós usámos no tempo da escola. Sim, agora há uma caneta stylus em formato de lápis de pau.

A outra novidade da Samsung vem, por sua vez, rivalizar com o Surface da Microsoft… mas só em parte, pois é um híbrido (tablet e computador portátil em simultâneo) com sistema Windows 10. É um aparelho desenhado a pensar em quem trabalha on the go, com boa capacidade de processamento para tarefas mais exigentes e, tal como o aparelho anterior, ecrã AMOLED ligeiramente maior: são 12 polegadas de diâmetro. Quer em relação ao tablet, quer em relação ao híbrido, a empresa não divulgou os preços para Portugal, nem quando é que os dispositivos estarão disponíveis para compra.

Outros lançamentos

O dia não se fez só de Huawei, de Samsung e de LG. A Nokia regressou em força, com três novos modelos e uma homenagem ao antigo Nokia 3310 (vale a pena ver o vídeo abaixo do TechRadar, que compara o modelo lançado há 17 anos com a versão apresentada neste MWC). A BlackBerry apresentou definitivamente o KEYOne (nome de código “Mercury”), um telemóvel empresarial de dimensão considerável, com o sistema Android, teclado físico e fabricado pela empresa chinesa TCL Communication. E, por fim, a Alcatel mostrou ao mundo três novos smartphones para várias gamas e carteiras.

O ECO viajou para Barcelona a convite da Huawei Portugal.

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Vendas mundiais de arte em leilão caíram 22% em 2016

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2017

Os leilões de arte em todo o mundo totalizaram 12,5 mil milhões de dólares (11,8 mil milhões de euros). É uma quebra de 22% face a 2015. A China voltou a ser o maior mercado.

As vendas mundiais de arte em leilão diminuíram 22% em 2016, enquanto a China recuperou o seu estatuto de maior mercado, segundo o relatório anual da Artprice, uma plataforma internacional de informação sobre leilões.

De acordo com os dados da Arprice, no ano passado, os leilões de arte em todo o mundo totalizaram 12,5 mil milhões de dólares (11,8 mil milhões de euros), menos 22% face a 2015.

A maior base de dados de preços e vendas de arte do mundo, que trabalha com o parceiro chinês Artron, atribuiu a queda à forte diminuição do número de obras avaliadas em mais de 10 milhões de dólares – que caiu de 160 em 2015 para 80 em 2016.

A China conquistou o maior número de vendas e “estabeleceu-se claramente como a superpotência” do mundo da arte, refere o relatório anual da Artprice.

Depois de cinco anos de domínio, o gigante asiático perdeu o título como maior mercado de arte para os Estados Unidos em 2015, o qual recuperou no ano passado, com o registo de 4,8 mil milhões de dólares em leilões.

Esse número representa mais de um terço (38%) do total de vendas em leilões em todo o mundo, indicou a Artprice, que compilou os dados com a sua firma parceira, a Artron, da China.

A cidade de Nova Iorque manteve-se como indiscutível capital dos leilões de arte, absorvendo vendas de 3,2 mil milhões de dólares, seguindo-se Pequim (2,3 mil milhões de dólares) e Londres (2,1 mil milhões).

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Lisboa volta ao verde após três sessões de quedas

  • Rita Atalaia
  • 27 Fevereiro 2017

A bolsa nacional regressou a terreno positivo. Depois de três sessões consecutivas em queda, hoje o dia é de ganhos para o PSI-20. O índice de referência está a ser animado pela Galp Energia e EDP.

A bolsa nacional voltou aos ganhos. Depois de ter encerrado a sessão de sexta-feira no vermelho pelo terceiro dia consecutivo, o PSI-20 abriu a negociação em alta. O índice de referência está a ser impulsionado pela valorização da EDP, mas também da Galp Energia, num dia que é de ganhos para os preços do petróleo. Já a Jerónimo Martins, que chegou a perder quase 1,5% depois de ter reportado resultados aquém do esperado, regressa hoje a terreno positivo e ajuda a praça portuguesa nesta recuperação.

O índice de referência nacional, o PSI-20, abriu em alta de 0,11% para 4.624,50 pontos. A praça portuguesa recupera assim de três sessões de queda. Uma tendência que refletiu o desempenho dos restantes mercados europeus, que corrigiram das subidas registadas recentemente. E se o setor energético penalizou o PSI-20 na semana passada, hoje contribui para a sua recuperação.

A Galp Energia é uma das cotadas que se destaca pela positiva. A petrolífera acelera 0,33% para os 13,89 euros, acompanhando a subida das cotações do petróleo. Mas a EDP não fica atrás, com a energética a acelerar 0,1% para os 2,89 euros. Já a EDP Renováveis perde 0,16%, contrariando a tendência do setor.

A Jerónimo Martins também está a contribuir para o bom desempenho da bolsa nacional. A retalhista perdeu 1,47% na semana passada, depois de os resultados, que, apesar de recorde (foram lucros de 593 milhões de euros em 2016), ficaram aquém do que era esperado pelos analistas, que antecipavam mais de 600 milhões. Mas hoje também recupera, subindo 0,1% para 15,12 euros.

Na banca, o BCP também se afasta das perdas da semana passada. O banco liderado por Nuno Amado sobe 0,41% para 14,85 euros, depois de ter encerrado nos 14,6 cêntimos na sexta-feira.

Na Europa, o movimento também é de valorização. O Stoxx 600 abriu a subir perto de 0,1%, num dia que deve ser marcado por dois temas, como refere o BPI. “A sessão deverá ser dominada por dois temas. O primeiro prende-se com os resultados das empresas europeias (…) O segundo tema da sessão continuará a ser os desenvolvimentos políticos na Europa. Após ter ignorado o aumento do consenso reunido pelos movimentos populistas, os mercados acionistas têm acompanhado com algum nervosismo esta tendência”, refere o banco no Diário de Bolsa.

(Notícia atualizada às 08h18 com mais informação)

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