Grupo EDP ilumina bolsa nacional

  • Rita Atalaia
  • 20 Fevereiro 2017

O PSI-20 continua a registar um bom desempenho, depois de ter fechado a semana passada com o maior ciclo de ganhos do ano. E graças à valorização do grupo EDP.

A praça lisboeta continua a somar ganhos. Depois de ter fechado a semana passada com o maior ciclo de subidas do ano, o índice de referência nacional terminou a primeira sessão desta semana no verde. E graças ao grupo EDP, que iluminou o PSI-20 num dia que também foi de ganhos para as pares europeias. Isto apesar de a liquidez ter sido mais fraca do que o habitual devido a um feriado nos EUA, que manteve os mercados encerrados.

O índice de referência PSI-20 fechou a subir 0,48% para 4.662,98 pontos, animado pela subida da EDP e da EDP Renováveis. A casa-mãe avançou 0,7% para 2,88 euros, enquanto a subsidiária valorizou 1,4% para 6,31 euros. Isto depois de o jornal espanhol Confidencial ter adiantado que a elétrica já decidiu que sempre vai avançar com a venda da espanhola Naturgas, num negócio avaliado em 2.000 milhões de euros. Mas os ganhos não se generalizaram à Galp Energia, com a petrolífera a ceder 0,1%, apesar de o dia ter sido positivo para os preços do petróleo.

Na banca, o BCP ganhou mais de 2% para os 15,47 cêntimos e, no retalho, a Jerónimo Martins avançou 1,64% para os 16,41 euros — o valor mais elevado em pelo menos um ano. Subidas que contrariaram a queda de mais de 8% da Pharol.

No mercado de dívida secundário, os juros da dívida a dez anos voltaram para valores abaixo dos 4%, dando continuidade à descida verificada depois de as minutas do Banco Central Europeu terem revelado que os responsáveis de política monetária estão preparados para aliviar as regras do programa de compra de ativos públicos na zona euro.

Entre as principais praças europeias, o dia foi de ganhos — o Stoxx 600 subiu 0,24% — apesar de a liquidez ter sido mais fraca do que o habitual. Porquê? Os EUA começaram a semana com os mercados encerrados devido à comemoração de um feriado. Na sexta-feira, em véspera deste feriado, os mercados norte-americanos fecharam no vermelho.

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Deficiência: Governo recebe contributos para novo apoio até 17 de março

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 20 Fevereiro 2017

Com a nova prestação, serão eliminados o subsídio mensal vitalício e a pensão social de invalidez, mas o Governo já garantiu que ninguém ficará a perder.

A nova prestação para pessoas com incapacidade superior a 60% está em consulta pública. As sugestões podem ser enviadas até 17 de março.

Com este apoio, serão eliminados o subsídio mensal vitalício e a pensão social de invalidez: os atuais beneficiários transitam automaticamente para a nova Prestação Social para a Inclusão (PSI) e o Governo já garantiu que ninguém ficará a perder. O Executivo espera que o apoio chegue a 120 mil pessoas este ano, um número que pode subir “30 ou 40 mil em 2018”, afirmou já o ministro Vieira da Silva.

A medida dirige-se a pessoas com incapacidade igual ou superior a 60%, entre os 18 e os 55 anos. Porém, depois de atribuído o apoio, este não fica limitado aos 55 anos, já que a atribuição é definitiva. Se a incapacidade tiver sido certificada antes dos 55 anos, a prestação pode ser pedida mais tarde, por pessoas até à idade normal de reforma (66 anos e três meses em 2017).

A Prestação Social para a Inclusão (PSI) deverá chegar ao terreno até ao início do último trimestre do ano mas a concretização será faseada. A iniciativa divide-se em três componentes: base, complemento e majoração.

A prestação base, a vigorar este ano, terá um valor de 260 euros por mês, atribuído a pessoas com grau de incapacidade igual ou superior a 80%. Para quem tem grau de incapacidade entre 60% e 80%, o montante varia consoante os rendimentos, acumulando até determinado limite. Em 2017, este limite de acumulação é de 8.500 euros anuais (708,3 euros por mês) para quem tem rendimentos de trabalho, e 5.084,3 euros por ano (423,7 euros por mês) para quem não tem (podendo ter outro tipo de ganhos).

O complemento só será pago em 2018: o valor corresponderá à diferença entre 5.084,3 euros por ano e o rendimento de referência do agregado. E a majoração, que deverá chegar em 2019, vai depender do nível de despesas específicas — a fórmula ainda não está determinada.

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Há cada vez mais estudantes estrangeiros a estudar em Portugal

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2017

Está na moda vir estudar para Portugal. Que o diga a Uniplaces, que revelou hoje os dados mais recentes relativos ao alojamento de estudantes estrangeiros no país.

Está na moda escolher Portugal para passar um semestre ou mais durante o ensino superior. Ao longo dos últimos cinco anos, houve mais 70% de estudantes estrangeiros nas faculdades e escolas superiores do país. E estão dispostos a pagar rendas até 25 euros mais altas que as pagas pelos estudantes portugueses, revelou esta segunda-feira a Uniplaces.

Os dados são da Direção-Geral das Estatísticas do Ensino Superior e Ciência e revelam que, anualmente, mais de 30 mil estudantes provenientes de outros 109 países vêm estudar para Portugal. Do outro lado do Atlântico, destaca-se o Brasil como o principal país emissor. A procura de alojamento por períodos de cinco meses, que equivalem a um semestre, cresceu consideravelmente por esta razão, principalmente em Lisboa, no Porto e em Coimbra.

O alojamento de média duração destinado a estudantes tem-se destacado no mercado imobiliário e proporcionado lucros aos proprietários particulares e profissionais que pretendem rentabilizar os seus imóveis de forma contínua, ao longo de todo o ano”, explicou André Rodrigues Pereira, Country Manager da Uniplaces em Portugal.

A plataforma online para alojamento de estudantes universitários revelou as nacionalidades que geram mais receitas ao mercado do arrendamento dedicado a estudantes em Portugal, através da utilização da plataforma, e que representam 77% do total de reservas efetuadas.

Os estudantes brasileiros, franceses e alemães são os que gastam mais em arrendamento mensal. Gastam em média, 484 euros, 432 euros e 426 euros, respetivamente. Por outro lado, os estudantes polacos e italianos são os que gastam menos no que se refere ao arrendamento de imóveis: 356 euros e 314 euros, respetivamente.

“Os estudantes internacionais são responsáveis por mais de dois terços das reservas realizadas feitas na Uniplaces no nosso país. Neste tipo de alojamento de média duração, verificamos que estudantes de determinadas nacionalidades estão dispostos a pagar valores acima da média por alojamento de qualidade superior e em bairros de referência”, refere ainda André Rodrigues Pereira.

O relatório apresentado pela Uniplaces concluiu que Lisboa continuou a ser a cidade mais procurada (74%), tanto por estudantes estrangeiros como portugueses, mas “foi o Porto (21%) que teve a melhor evolução no ano, com o número de arrendamentos a aumentar quase 300% face a 2015”. Em último, em termos de preferências, ficou Coimbra (5%). Os gastos em alojamento também variam consoante a cidade, sendo que Lisboa é a cidade com as rendas mais altas, que em média rondam os 438 euros. A seguir vêm as rendas no Porto, que rondam uma média de 378 euros, e as de Coimbra, onde o gasto médio é de 274 euros por mês. A Uniplaces revela ainda que arrendar um quarto em Lisboa fica, em média, 16% mais caro do que no Porto.

Quanto à espécie do arrendamento nas três cidades, 80% dos estudantes optaram por arrendar um quarto, 19% arrendaram uma casa e 1% arrendou apenas uma cama.

Os meses com maior procura são setembro e fevereiro (quando começam o primeiro e o segundo semestre de cada ano letivo), sendo que, de modo geral, os estudantes fazem a reserva com um mês de antecedência. A estadia média, de quase cinco meses, corresponde ao período semestral das universidades e dos programas de intercâmbio”, segundo a Uniplaces.

Ao longo do último ano, a plataforma gerou, por semana, mais de um milhão de euros em arrendamento, o que permite aos proprietários particulares e profissionais rentabilizem os seus imóveis, num mercado avaliado em mais de 249 milhões de euros em Portugal e em mais de 19 mil milhões na Europa no seu todo. Ao todo, existem cerca de 3500 proprietários que utilizam a Uniplaces para arrendarem os seus imóveis.

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CGD já escolheu bancos para vender dívida a privados

Paulo Macedo já escolheu o sindicato bancário para fazer a colocação de 500 milhões de euros da CGD junto de investidores privados. Cinco bancos vão ajudar a 'vender' a Caixa.

Paulo Macedo já escolheu os bancos que vão assessorar a colocação de 500 milhões de euros de obrigações junto de investidores privados no quadro do aumento de capital do banco público: São o CaixaBI, o Citigroup, o JP Morgan, o Barclays e o Deutsche Bank, apurou o ECO junto de fontes de mercado.

O sindicato já está a trabalhar com a gestão de Paulo Macedo e, segundo diversas fontes, o calendário para a emissão de obrigações está definido do ponto de vista preliminar, ainda a aguardar o ok da Comissão Europeia. Além desta aprovação, o banco só poderá ir para o mercado depois de fechar as contas de 2016 e Paulo Macedo está a rever, agora, o plano de imparidades deixado por António Domingues e que previa um volume total de 2,7 mil milhões de euros.

Os cinco bancos escolhidos — já conhecedores do que está em causa porque trabalharam com a anterior gestão no processo de recapitalização — têm agora de trabalhar em quatro grupos de trabalho:

  1. Preparação da documentação e prospeto;
  2. Preparação de road-show, calendário e logística;
  3. Plano de apresentação aos investidores;
  4. Estratégia e discurso para os investidores.

Oficialmente, a CGD não faz comentários, mas segundo as informações recolhidas pelo ECO, o road-show vai decorrer entre terceira e a quarta semana de março, e Paulo Macedo gostaria de conseguir fazer a operação ainda nos últimos dias do mês, embora o calendário final não esteja nas suas mãos.

A emissão de dívida junto de investidores privados é uma das componentes, obrigatória, do plano negociado com Bruxelas. A primeira fase do processo da CGD passou pela conversão de 945 milhões de euros de capital contingente (CoCos) que o Estado subscreveu em 2012 e a passagem de 500 milhões de euros em ações da Parcaixa. Além disso, numa segunda fase, depois da colocação privada, o Estado injetará até 2,7 milhões de euros na CGD, um valor que corresponderá ao montante de imparidades a definir.

O aumento de capital fica concluído com a emissão de mil milhões de euros em de dívida subordinada de elevado risco, uma das exigências das autoridades europeias, para que a operação não seja classificada como ajuda de Estado. Ora, neste momento, Paulo Macedo está a preparar a emissão de 500 milhões de euros e, segundo os documentos enviados pelo anterior presidente da CGD, António Domingues, à Comissão Parlamentar de Inquérito, e que o ECO revelou, o banco público tem 18 meses para realizar a segunda operação.

O problema, aqui, é o custo da emissão: Esta operação custará ao banco, anualmente, cerca de 100 milhões de euros, um valor elevado que responde a um juro que rondará os 10%. Um prémio que, segundo os investidores, se justifica porque esta dívida de elevada subordinação significa que estas obrigações são as primeiras a responder em caso de bail-in (resgate).

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Banco Popular: vice-presidente diz que serão tomadas as medidas necessárias para recuperar valor

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 20 Fevereiro 2017

Vice-presidente garante ação para retomar o valor do Banco Popular, no mesmo dia em que Ángel Ron abandona a presidência da instituição.

O vice-presidente do espanhol Banco Popular POPG 0,00% garante que a entidade está disponível para tomar as medidas “necessárias” para “recuperar o valor do banco”, no mesmo dia em que Ángel Ron abandona a presidência, avança o jornal Cinco Días.

“Devemos agradecer a Ron o seu gesto de generosidade, dedicação e entrega ao banco num ambiente muito difícil nestes anos, nos quais trabalhou incansavelmente pela recuperação dos resultados e o reforço da solidez do balanço”, afirmou Roberto Higuera.

Porém, os acionistas do Banco Popular já vieram exigir responsabilidades pela “gestão danosa” que levou à perda de quase todo o investimento. Na reunião extraordinária de acionistas, houve quem sublinhasse até que o anterior presidente e o resto do conselho continuavam a receber elevados salários, subsídios e indemnizações numa altura de maior fragilidade. Com a saída do Banco, Angél Ron levará oito milhões de euros de indemnização, um valor que gera protestos. Será substituído por Emilio Saracho, aprovado por maioria em assembleia-geral de acionistas. Saracho, tem 61 anos e em 1998 passou do Banco Santander para o JP Morgan, onde foi nomeado diretor da banca corporativa e de investimentos para a Europa.

Na reunião de hoje, Roberto Higuera defendeu que todos os bancos europeus, e os espanhóis em particular, “tiveram perdas muito fortes de capitalização em Bolsa” e foram submetidos a “grande volatilidade”, avança ainda o jornal.

O espanhol Banco Popular registou no ano passado prejuízos de 3.485 milhões de euros, o pior resultado de sempre na sua história. Para evitar a necessidade de avançar para um novo aumento de capital, o Cinco Días já tinha noticiado que o Banco Popular poderia sair de Portugal, como parte de um conjunto de ativos que o novo presidente ponderava alienar. Mas ao ECO, Carlos Álvares, presidente da instituição em Portugal garantiu depois: “Estamos para ficar”.

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Eurogrupo otimista com progressos na Grécia

  • Marta Santos Silva
  • 20 Fevereiro 2017

Até o sempre crítico Schäuble se mostrou otimista de que a reunião de hoje desbloqueará a próxima viagem da missão do resgate a Atenas. "A dívida não é o problema decisivo neste momento", afirmou.

Quando até o ministro das Finanças alemão Wolfgang Schäuble entra com um tom otimista numa reunião do Eurorgipo em Bruxelas, é caso de prestar atenção. “Acredito que as instituições vão encontrar uma posição conjunta e que chegaremos hoje ao momento em que a missão pode regressar a Atenas para obtermos resultados”, disse o ministro alemão que já chegou a apelar a uma saída da Grécia da moeda única, mostrando-se, à entrada da reunião, confiante de que poderão ser feitos progressos nas novas negociações sobre o resgate grego.

Uma das questões, aquela da possibilidade de ser necessário rever os termos do resgate caso o Fundo Monetário Internacional (FMI) acabasse por não continuar no programa de ajuda financeira à Grécia, foi mesmo posta de parte por Schäuble: “O FMI vai participar” no programa, afirmou, acrescentando que falar sobre uma renegociação do resgate é um exercício “muito teorético”.

Uma visão acompanhada por Jeroen Dijsselbloem. O presidente do Eurogrupo, órgão que junta os ministros das Finanças da Zona Euro, afirmou que o FMI está “muito disposto a participar no programa”, com a exigência, que se mantém há muito, de que sejam implementadas reformas mais profundas em áreas como o mercado do trabalho e as pensões. Exigências que, segundo Dijsselbloem, precisam de ser “resolvidas antes de [a instituição] ser trazida definitivamente para as discussões”.

A reunião desta segunda-feira tem como principal âmbito a Grécia. Se houver progressos, como esperam Dijsselbloem, o comissário europeu Pierre Moscovici e os ministros das Finanças que falaram aos jornalistas à entrada da reunião, serão acordados os termos principais que permitirão o regresso dos técnicos da troika de credores, o FMI, o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia, a Atenas.

Pierre Moscovici fala com o ministro das Finanças grego Euclid Tsakalotos.

 

“Temos feito imensos progressos, e hoje vamos ficar a saber se fizemos o suficiente”, disse Jeroen Dijsselbloem. “O meu objetivo é que a missão regresse a Atenas”. Sobre prazos para fechar as negociações, o presidente do Eurogrupo, que é também ministro das Finanças holandês, disse que as questões de falta de liquidez não se colocarão antes do verão. “Não existe uma necessidade aguda de dinheiro”, afirmou, relembrando que uma nova tranche do resgate foi libertada em janeiro.

Pierre Moscovici, o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, deslocou-se a Atenas na semana passada para se reunir com o primeiro-ministro Alexis Tsipras e o ministro das Finanças Euclid Tsakalotos, e voltou convencido de que “tem sido feito bom progresso”. Para o comissário, “a discussão de hoje deverá ser de alta qualidade para podermos ter os chefes da missão da troika a viajar até Atenas o mais depressa possível”.

Para Moscovici, a prioridade da Grécia nos próximos tempos deve ser o crescimento, “de forma sustentável, através da criação de emprego e da justiça social”, rejeitando que a prioridade das autoridades europeias seja uma continuação da austeridade. “Se a austeridade é o que empobrece, o que impede a criação de programas sociais, não queremos austeridade”, afirmou.

Para Schäuble, o principal problema da Grécia já não é a dívida. O ministro das Finanças alemão afirmou que o desafio para os próximos tempos é que o país volte a tornar-se competitivo.

E as eleições? “Há sempre eleições na Europa”

As eleições que estão para breve na Holanda e em França não perturbam os ministros das Finanças da União Europeia no que toca à situação na Grécia, segundo disseram aos jornalistas antes da reunião desta segunda-feira. Para Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo cujo lugar pode ser posto em risco se o seu partido perder as eleições holandesas, disse que “há sempre uma eleição algures na Europa”. Para o presidente do Eurogrupo, as reformas complexas em discussão na Grécia são independentes da perspetiva eleitoral holandesa. “Não me atrasa, não me apressa”, afirmou.

O ministro belga das Finanças Johan Van Overtveldt também recusou que as eleições fossem muito significativas, com o mesmo argumento: “Na Europa há sempre eleições. Vamos concentrar-nos em tomar boas decisões”, acrescentando: “Não podemos encontrar soluções que não sejam realmente soluções, mal resolvidas, só porque vêm aí eleições”.

Moscovici desviou mesmo o assunto completamente, rejeitando a ideia de que os plebiscitos na Holanda e na França possam vir a ser um risco para o processo da Grécia. “As eleições nunca são um risco, são sempre uma oportunidade, onde as democracias têm uma hipótese de votar”, afirmou, sem acrescentar mais.

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Lone Star assume que Ramalho ficará no Novo Banco

  • Rita Atalaia
  • 20 Fevereiro 2017

O Lone Star está "profundamente" confiante no futuro do Novo Banco. Isto depois de o Banco de Portugal ter confirmado as negociações exclusivas com o fundo. O atual presidente, diz, é para manter.

Depois de o Banco de Portugal ter confirmado que iniciou negociações exclusivas com o Lone Star para a venda do Novo Banco, o fundo norte-americano vem dizer que está “profundamente confiante no futuro” do banco de transição. O presidente do fundo assume que António Ramalho vai continuar à frente do banco que resultou da falência do Banco Espírito Santo (BES).

O Banco de Portugal confirmou que está em negociações exclusivas com o Lone Star. E o fundo norte-americano já reagiu, assumindo que António Ramalho vai continuar à frente do banco de transição. “Continuamos empenhados em chegar a um acordo final com o Banco de Portugal para apoiar o Novo Banco beneficiando, no longo prazo, os seus clientes, colaboradores, credores e a economia portuguesa em geral”, diz Olivier Brahin, presidente do Lone Star para a Europa, num comunicado enviado às redações.

E caso o acordo seja bem-sucedido, o fundo norte-americano diz que o atual presidente do Novo Banco vai continuar a liderar a equipa. Uma notícia que já tinha sido avançada pelo jornal Público (acesso condicionado).

"O projeto prevê um trabalho muito próximo com a atual equipa de gestão, contando com a liderança do seu Presidente executivo, António Ramalho, cujo conhecimento da instituição é fundamental para sua revitalização”

Olivier Brahin

presidente do Lone Star para a Europa

“O projeto prevê um trabalho muito próximo com a atual equipa de gestão, contando com a liderança do seu Presidente executivo, António Ramalho, cujo conhecimento da instituição é fundamental para sua revitalização”, explica o presidente. E acrescenta que aguardam “com expectativa” para começar a trabalhar com a equipa de Ramalho e com os colaboradores do Novo Banco, reforçando que estão “profundamente confiantes no futuro” do banco que resultou do BES.

O Lone Star volta a falar do plano estratégico para o Novo Banco, dizendo que “inclui a manutenção do foco central da sua atividade no atendimento da sua base de clientes em Portugal, com particular destaque para o segmento empresarial”. Isto depois de ter dito, numa carta enviada a empresários portugueses, que quer pôr o banco a dar seis mil milhões de euros à economia. Dos quais, quatro mil milhões terão como destino as pequenas e médias empresas.

“Estamos profundamente otimistas em relação a Portugal e ao futuro da economia do país, e é, por isso, que procuramos proporcionar o capital, os recursos e os conhecimentos necessários para que o Novo Banco continue a ser um pilar forte e focado no mercado doméstico do sistema bancário português”, remata Olivier Brahin.

(Notícia atualizada às 15h31 com mais detalhes do comunicado)

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ISP: PS não descarta novas revisões trimestrais

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2017

Este ano não haverá revisões do imposto. Mas o PS não rejeita a ideia de voltar a apoiar os consumidores se os preços do petróleo dispararem.

O Governo não vai fazer qualquer reavaliação do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) este ano mas o PS não descarta a possibilidade de apoiar novamente os consumidores caso os preços do petróleo voltem a disparar, noticia a TSF.

“Não colocamos de lado nenhum cenário”, referiu o deputado socialista Carlos Pereira, acrescentando, porém, que as propostas que “possam violar aquilo que é chamado a lei travão podem ter dificuldades de serem aceites, por uma questão legal”.

Já do lado do Bloco de Esquerda, Heitor de Sousa questionou, aos microfones da TSF, “se o governo não pode, com base nesse aumento de receita do ISP, tomar algumas medidas que favoreçam, por exemplo, o transporte público, quer de pessoas, quer de mercadorias, sobretudo nas grandes cidades”

No seguimento de alterações previstas no Orçamento do Estado para 2017 (nomeadamente a redução da tributação sobre a gasolina e aumento sobre o gasóleo) foi publicada uma portaria no final do ano passado, onde não se prevê alterações adicionais à tributação dos combustíveis.

No fim de semana, o Ministério das Finanças emitiu um comunicado onde lembra que o Governo apenas assumiu o compromisso de realizar reavaliações do ISP “em maio, agosto e novembro de 2016”.

CDS acusa o Governo de “não honrar a palavra”

O CDS-PP voltou hoje a acusar o Governo, pela voz da líder do partido, Assunção Cristas, de “não honrar a sua palavra” ao não fazer a revisão trimestral do imposto sobre produtos petrolíferos (ISP).

O Governo anunciou que já não vai proceder à revisão trimestral do imposto sobre os combustíveis. Há um ano foi anunciado um aumento de seis cêntimos porque o preço do petróleo estava muito baixo e o Estado estava a perder receita nesta área, e era preciso equilibrar a receita”, referiu Assunção Cristas, à margem de uma visita à fábrica Sumol/Compal, em Pombal.

Segundo a líder do CDS-PP, o imposto seria “neutro para os portugueses”, mas constata-se agora que “essa neutralidade não existiu” e que o “Governo já não está interessado em honrar a sua palavra nesta matéria”.

O Governo vai deixar este ano de fazer a reavaliação trimestral do ISP, ao contrário do que aconteceu em 2016. O CDS-PP entende que o Governo socialista, “quando quer apresentar boas notícias na área da economia, tem de refletir sobre estes exemplos e tem de perceber que este não é o caminho para garantir uma recuperação sólida, sustentável e com futuro”.

Afirmando que o partido já apresentou três vezes no Parlamento uma proposta de eliminação do adicional no imposto sobre os combustíveis, Assunção Cristas prometeu “continuar a insistir” na questão, bem como na necessidade de eliminar o imposto sobre as bebidas açucaradas.

 

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Dívida externa líquida cai para mínimo de 2012

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2017

Em percentagem do PIB, a dívida externa líquida não estava tão baixa desde março de 2012. O saldo conjunto das balanças corrente e de capital fixou-se nos 3154 milhões de euros em 2016.

A dívida externa líquida alcançou os 174,6 mil milhões de euros no final de 2016, representando 94,5% do Produto Interno Bruto (PIB), “o valor mais baixo desde março de 2012”, divulgou hoje o Banco de Portugal (BdP). Segundo o BdP, os 174,6 mil milhões de euros de dívida externa líquida registados no final de 2016, representam uma queda de 7,6 mil milhões de euros face a 2015.

Segundo a instituição, esta evolução representa, em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB), uma redução de 101,5% para 94,5%, “o valor mais baixo desde março de 2012”.

De acordo com os dados divulgados, no final de 2016, a Posição de Investimento Internacional (PII) de Portugal era negativa, situando-se em -194,4 mil milhões de euros e correspondia a -105,2% do PIB, o que traduz uma variação positiva de 6,8 pontos percentuais face ao final de 2015 (quando foi registada uma PII de -201,1 mil milhões de euros, totalizando -112%).

O regulador bancário explica que os ativos líquidos de Portugal face ao exterior aumentaram 6,8 mil milhões de euros, devido às variações de preço (5,0 mil milhões de euros) e das transações (3,1 mil milhões de euros). Já quanto às variações de preço, a instituição destaca a desvalorização das obrigações do Tesouro detidas por não residentes. “Esta desvalorização de preço dos passivos, que originou uma melhoria da PII, foi parcialmente compensada por variações cambiais negativas de 0,7 mil milhões de euros”, lê-se na nota do BdP.

Balanças corrente e de capital com saldo de 3.154 milhões

O saldo conjunto das balanças corrente e de capital situou-se nos 3,15 mil milhões de euros em 2016, mais 921 milhões de euros face ao saldo do ano anterior, divulgou ainda o Banco de Portugal (BdP).

A nota estatística relativa à balança de pagamentos em dezembro de 2016 explica que o saldo conjunto de 3,15 mil milhões de euros representa 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e diz que a evolução verificada “deveu-se, globalmente, às componentes da balança corrente, com exceção do rendimento secundário”. O excedente da balança de bens e serviços aumentou 900 milhões de euros face a 2015.

O crescimento homólogo das exportações foi de 2% (0,8% nos bens e 4,4% nos serviços) e foi superior ao aumento das importações, de 0,8%, (0,3% nos bens e 3,1% nos serviços). Nos serviços, destaca-se a evolução da rubrica ‘Viagens e turismo’, cujo saldo passou de 7,839 mil milhões de euros em 2015 para 8,831 mil milhões de euros em 2016.

O défice da balança de rendimento primário, de 3,98 mil milhões de euros, diminuiu 565 milhões de euros face ao período homólogo, devido ao aumento dos subsídios recebidos da União Europeia e à diminuição dos rendimentos de investimento de carteira e outro investimento pagos a não residentes.

O excedente da balança de capital caiu 511 milhões de euros, sobretudo devido aos fundos recebidos da União Europeia que se destinam a investimento.

Em 2016, o saldo da balança financeira registou um aumento dos ativos líquidos de Portugal sobre o exterior no valor de 3,142 mil milhões de euros, uma evolução para a qual contribuíram a amortização de títulos do tesouro detidos por não residentes e o reembolso parcial antecipado dos empréstimos obtidos do Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira.

Em sentido contrário, verificou-se um acréscimo dos passivos do banco central (‘Target’) e das sociedades não financeiras junto de entidades não residentes pertencentes ao mesmo grupo.

A instituição financeira salvaguarda que os dados publicados incorporam revisões desde janeiro de 2013, de acordo com a política de revisões das estatísticas do Banco de Portugal.

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Benefícios fiscais atraem estrangeiros para Portugal

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2017

Número de estrangeiros com o estatuto de residente não habitual cresceu 44% em 2016. Para além dos reformados que têm isenção total de IRS, também os jovens estão a pedir o mesmo estatuto.

Os benefícios fiscais estão a atrair estrangeiros para Portugal. Em apenas um ano, o número de estrangeiros a quem foi concedido o estatuto de residente não habitual (RNH) aumentou 44%, tendo passado de 7414 em 2015 para 10684 no final do ano passado, avança o Diário de Notícias na edição desta segunda-feira.

Ainda segundo aquele diário, também o número de pedidos de adesão a este regime criado em 2009, que permite a profissionais ligados a atividades de elevado valor acrescentado pagar uma taxa reduzida de 20% de IRS, ou no caso dos reformados, gozar de isenção total do imposto.

No caso dos reformados a isenção de pagar IRS sobre as pensões aplica-se pelo prazo máximo de dez anos, desde que as pensões não sejam pagas pelo Estado português.

Portugal tem ainda, a exemplo do que acontece com outros países europeus, um sistema de incentivos fiscais para atrair profissionais de atividades de elevado valor ou pessoas com elevado património.

Aliás, nos últimos tempos tem havido um cada vez maior número de pedidos de adesão ao estatuto de RNH por parte de jovens, assegura ao Diário Notícias, Dennis Greene, responsável pela consultora Eurofinesco.

“Há dois tipos de interessados: os reformados, que vêm para umas férias fiscais de dez anos, e jovens, que gostam do regime fiscal mas que também querem mudar-se para cá, sobretudo para Lisboa, porque veem Portugal como a nova Silicon Valley”, assegura.

De resto, o clima e as questões de segurança são também apontadas como fator de atração face a outros países em que existe também este regime.

Luís Filipe Sousa da PWC, por seu turno, assegura que muitos países têm regimes semelhantes ao português e que este é, do ponto de vista da competitividade fiscal, “uma solução muito interessante”.

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Warren Buffett investe 10 mil milhões de dólares no setor da aviação

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2017

Warren Buffett e a Berskhire Hathaway investiram cerca de 10 mil milhões de dólares na indústria da aviação norte-americana.

Warren Buffett mudou de ideias: deixou de considerar a indústria da aviação norte-americana uma “armadilha para os investidores” e decidiu investir uma segunda vez, através da sua companhia Berkshire Hathaway, nas quatro principais companhias que voam nos Estados Unidos. Agora foram quase 10 mil milhões de dólares distribuídos pelas quatro Airlines: America, Delta, United e Southwest.

É a segunda vez, em seis meses, que Buffett, principal acionista e diretor executivo da Berkshire Hathaway, decide investir na indústria da aviação norte-americana, depois de em 2013 ter vindo afirmar em público que as companhias eram “uma armadilha para os investidores”.

Agora, a sua holding, cotada na NYSE, investiu 2,1 mil milhões de dólares na American Airlines, 2,2 mil milhões na United, 2,4 mil milhões na Southwest e 3 mil milhões na Delta. As quatro companhias são as maiores à escala global e também estão todas cotadas na NASQAD ou na NYSE.

Ao longo da última década, o cenário desta indústria norte-americana tem vindo a melhorar consideravelmente. Todas as companhias bateram recordes de lucros nos últimos dois anos, beneficiadas pela disciplina que foi imposta no pós-crise financeira, pela diminuição dos custos com o pessoal e pela baixa do preço do combustível.

Também há que ter em conta que não têm muitos adversários, no mercado interno, contra quem competir. Se olharmos para 2000, havia muito mais nomes a voarem nos céus norte-americanos: America West, US Airways, TWA, AirTran, Continental, ATA, entre outras. Em 2016, já tinham sido todas eliminadas por serem adquiridas pelas Quatro Grandes Airlines. E se não se contar com as companhias de luxo, como a Virgin American e a JetBlue, as regionais, como a Alaska ou a Hawaiian, e as low cost, onde se incluem a Spirit e a Frontier, as quatro grandes companhias acabam por só competir entre si.

Fundir para Reinar

Atualmente, as quatro grandes companhias aéreas são as companhias mais lucrativas do mundo, mas nem sempre foi assim. À exceção da Southwest, que se tem mantido estável ao longo das últimas quatro décadas, as outras três empresas recuperaram a nível astronómico da beira da falência, onde se encontravam até há poucos anos. A aquisição de companhias mais pequenas, que significou a diminuição do número de concorrentes no mercado, permitiu às quatro grandes sobreviverem. A fusão da Delta com a Northwest em 2008, por exemplo, foi considerada um “home run absoluto”. A nova companhia — que resultou da fusão — não só gera o melhor lucro financeiro dentro do setor como é líder em operações. É considerada a mais forte das quatro.

A fusão da United com a Continental em 2010 já foi um pouco mais complicada. A linha que resultou da fusão sofreu alguma instabilidade financeira, laboral e de gestão durante um certo tempo, mas a chegada do novo CEO, Oscar Munoz, trouxe uma revitalização que, ao longo do último ano, permitiu eliminar substancialmente parte dos problemas com o pessoal e a performance dos aviões.

Em 2010, a aquisição da AirTran Airways pela Southwest também foi muito proveitosa, tendo impulsionado a presença da companhia. E a fusão da American Airlines e da US Airways transformou a companhia na maior do mundo. Ainda que tenha de lidar com diferenças em termos culturais e ao nível das operações, a rede da American dentro dos Estados Unidos continua a ser poderosa e eficiente o suficiente para ser uma adversária de peso para as restantes.

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TAP alarga programa Portugal Stopover a Faro, Açores e Madeira

Programa da TAP já abrangeu 40 mil passageiros.

A TAP está a alargar o âmbito do programa Portugal Stopover a Faro, Madeira e Açores, adianta a companhia aérea através de comunicado.

Os passageiros provenientes da Europa e de qualquer voo intercontinental com destino a Faro, Açores e Madeira podem, a partir de agora, usufruir de uma estada em Lisboa ou no Porto, sem custos adicionais na viagem, no âmbito do programa Stopover.

O programa Portugal Stopover, lançado pela TAP, tem como objetivo incentivar os passageiros de longo curso, que viajam na companhia, com trânsito em Lisboa ou Porto, a aproveitarem a passagem por estas cidades para permanecer até três dias sem custos adicionais.

As alterações agora introduzidas vão no sentido de que todos os destinos domésticos passem a estar disponíveis para os clientes que desejem fazer a paragem em Lisboa ou no Porto.

"Estamos a convidar os passageiros em trânsito a ficar e visitar Portugal, inclusive duplicando o número de destinos que eles podem conhecer no nosso país.”

Fernando Pinto

Presidente da TAP

“Trazer turistas a Portugal sempre foi um dos desígnios da TAP e com esta proposta de Stopover com inclusão dos Açores, Madeira e Algarve, a companhia procura reforçar ainda mais esse desígnio”, acrescentou Fernando Pinto, presidente da TAP.

No mesmo comunicado, a TAP informa ainda que até ao final de janeiro, 40 mil passageiros reservaram já viagens Stopover. O Portugal Stopover está associado a uma rede de mais de 150 parceiros, desde hotéis, tuk tuk, museus, entre outros.

A Condé Nast Traveler, revista norte-americana considerou em outubro do ano passado, que este programa da TAP era a melhor opção para uma escala em viagem para os passageiros norte-americanos.

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