Cristina Ferreira tem projetos em vista com dona da New in Town

Estrela da TVI vai fechar a revista "Cristina" mas já tem novos projetos editoriais em carteira com a MadMen, dona do site de lifestyle New in Town.

A apresentadora e estrela da TVI Cristina Ferreira tem em carteira novos projetos editoriais com a MadMen, dona do site de lifestyle New in Town (NiT), de Jaime Martins Alberto e Ricardo Martins Pereira, sabe o ECO.

A revista mensal de Cristina Ferreira vai pela última vez para as bancas este mês mas a apresentadora de “Você na TV” deverá continuar a apostar a área dos conteúdos editoriais como forma de explorar a sua imagem.

Contactados pelo ECO, nem Cristina Ferreira, nem Ricardo Martins Pereira (MadMen) quiseram adiantar mais informações.

Martins Pereira revelou que não estão previstas neste momento quaisquer parcerias entre a estrela da TVI e a NiT. “O que não impede trabalhos pontuais com Cristina, tal como outros influenciadores sociais com quem temos trabalhado”, salientou o jornalista. “Cristina é uma influenciadora de topo“.

O ECO sabe que a MadMen, que além de deter o site NiT explora também na área do corporate, tem clientes que pretendem trabalhar com Cristina Ferreira em função da elevada notoriedade pública da apresentadora cuja presença nas redes sociais é impactante: mais de 1,6 milhões de gostos no Facebook e 443 mil seguidores no Instagram. A página de Facebook do Daily Cristina, o blog de moda de Cristina Ferreira, tem mais de 400 mil gostos.

O último número da revista Cristina sai na próxima segunda-feira, dia 6. Nuno Santiago, presidente executivo da Masemba, empresa portuguesa que detém o título, disse tratar-se de um “divórcio amigável”, confirmando o fim da “parceria da Cristina com a Masemba”. “Mas não sei se a revista vai mesmo acabar“, disse ainda.

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Lego não faz as malas e expande unidade em Londres

  • Juliana Nogueira Santos
  • 1 Fevereiro 2017

A líder do mercado dos brinquedos de construção não se assustou com o Brexit e vai expandir a sua unidade em Londres em 50%.

A saída do Reino Unido da União Europeia tem suscitado nas empresas variadas reações: algumas vão mudar as suas sedes para outros países europeus, outras vão aumentar os preços por causa da desvalorização da libra. A dinamarquesa Lego avança sem medo do Brexit e vai expandir a sua unidade londrina em cerca de 50%.

Os escritórios, inaugurados em 2014, contam com 275 empregados. Esta “expansão significante”, como os responsáveis da marca definiram, vai acrescentar dois pisos ao edifício atual. “O escritório vai oferecer mais espaço para os empregados atuais, bem como assegurar que o grupo Lego possa expandir o número de empregados nos próximos anos, dependendo da procura.”

Além disto, assume-se como uma prioridade para o grupo que existam mais escritórios principais fora da sede, situada no oeste da Dinamarca.

Ainda assim, o marca deixou transparecer alguma prudência no início deste ano, quando o The Sun publicou uma carta enviada aos funcionários da empresa que afirmava que os preços iriam subir 5%, devido à desvalorização da libra. Ainda não é certo que essa subida de preços tenha avançado ou se irá sequer avançar.

Os últimos resultados conhecidos da marca são relativos a 2015 e revelam que a empresa teve um dos melhores anos de sempre, com cerca de 4,8 milhões de euros em receitas e 1,23 milhões de euros em lucros.

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Série 5 está maior. Chegou a carrinha

Depois de lançar a sétima geração do Série 5, a BMW apresenta agora a carrinha desenvolvida especialmente para o mercado europeu. É uma "station", mas não compromete os desempenhos.

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Primeiro veio o sedan, agora nasce a carrinha. A BMW lança a segunda variante do Série 5, a Touring, desenhada especialmente para o mercado europeu. Traz mais espaço para os ocupantes, mas também para carga. Tudo isto sem comprometer os desempenhos numa carrinha que promete consumos comedidos.

“A BMW Série 5 Touring foi desenvolvida especificamente para o mercado europeu onde tem tido grande sucesso ao longo dos últimos 25 anos”, diz Ian Robertson, refere o responsável de marketing da fabricante alemã, em comunicado. As versões station têm um grande peso nas vendas tanto da BMW como na generalidade das marcas devido à sua versatilidade, mas também fruto da imagem.

O desenho é o mesmo do carro, mas nesta versão carrinha o tejadilho fica mais comprido, terminando com um pequeno spoiler com as luzes de travão que integra também dois defletores nas laterais do vidro traseiro. Este vidro abre de forma independente, mas também conjunto com o portão traseiro que dá acesso a uma mala maior.

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Com a carrinha, o espaço de carga aumentou para 570 litros (ou 1.700 litros com os bancos rebatidos), sendo que a carga máxima admissível foi aumentada até 120 quilos. Apesar de ter mais espaço, e de suportar mais carga, a Série 5 Touring está mais leve que a antecessora. Tal como o sedan, a utilização de alumínio permitiu emagrecer a carrinha em 100 quilos.

“Estou certo de que a versatilidade desta quinta geração vai provar ser ainda mais popular junto dos clientes que apreciam o espaço, a aparência distintiva e, claro, o desempenho dinâmico dos BMW”, refere o responsável de marketing da fabricante alemã. Para esse desempenho dinâmico contribui uma suspensão pneumática auto-ajustável na traseira, mas também os motores debaixo do capot.

Tal como no carro, na carrinha estarão disponível no lançamento quatro motores, dois a gasolina e dois a gasóleo. Há um dois litros de 252 cv no 530i e um três litros no 540i, com 340 cv, já a diesel o 520d conta com 190 cv e o 530d com 265 cv. Motores potentes que em conjunto com um desenho aerodinâmico aperfeiçoado permitem uma poupança de 11% no consumo, bem como nas emissões de gases poluentes.

Conforto… mas também tecnologia

No interior, reina o conforto. Em tudo idêntico ao carro, a carrinha garante um ambiente premium que combina “acabamentos precisos com materiais de alta qualidade” com muita tecnologia. Destaque para o sistema de infoentretenimento, com um ecrã de 10,25 polegadas que agrega tanto a navegação como o sistema de comunicações, além das informações do veículo, mas há também alta tecnologia para ajudar à condução no dia-a-dia.

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A Série 5 Touring (quase) anda sozinha. “O carro pode libertar o condutor das funções de acelerar, travar e até conduzir”, diz a marca, salientando os sistemas Active Cruise Control e o assistente de manutenção na faixa de rodagem. Mas há um outro sistema, de evasão, desenhado para ajudar os condutores nas “condições mais difíceis”. Este sistema funciona até velocidades de 210 km/h.

Para estacionar não é preciso fazer mais do que carregar num botão. O sistema de estacionamento remoto é o mesmo que já existe no Série 7, mas com a Série 5 vem ainda o Remote 3D View. Com esta função, os proprietários poderão estar de olho no carro através de uma aplicação no telemóvel. Com o BMW Connected, podem ter uma visão panorâmica do automóvel.

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Lisboa caiu em janeiro. Será assim o ano inteiro?

Janeiro, um bom conselheiro. Pelo menos, tem sido assim ao longo dos últimos anos na bolsa nacional. Com Lisboa a fechar o mês no vermelho, 2017 reúne os ingredientes para nova penalização.

Como vai janeiro, assim vai o ano inteiro. O adágio popular não é 100% certeiro, mas pode revelar-se bom conselheiro. Com o primeiro mês do ano já passado, vale a pena fazer as contas aos altos e baixos no PSI-20, que começou 2017 com perdas acentuadas devido ao aumento de capital BCP, à deterioração do negócio postal dos CTT e à subida dos juros da dívida. Há razões para temer um novo ano de perdas em Lisboa?

A bolsa nacional fechou janeiro com uma perda mensal de 4,36%, castigado sobretudo por dois títulos: BCP e CTT. E isto num contexto em que os juros associados à dívida portuguesa voltaram a alarmar responsáveis portugueses e europeus, com a taxa a 10 anos acima da fasquia e 4%. “A volatilidade nos mercados sublinha a necessidade de Portugal acelerar as reformas e de fortalecer os bancos”, notou Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo.

Juros já superam os 4,2%

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Fonte: Bloomberg

A forte subida do risco do país ditou uma saída de investidores dos principais títulos nacionais. O aumento do risco-país ficou patente na subida do diferencial de taxas de juro, face a Espanha e Alemanha, no que é um despertar para a realidade da economia portuguesa e incapacidade de resolver os problemas do sistema financeiro”, considera Pedro Lino, CEO da DifBroker. “O aumento de capital do BCP e a revisão em baixa das expectativas de rentabilidade dos CTT penalizaram ainda mais a bolsa”, notou ainda. José Correia, gestor de ativos da XTB Portugal, salienta o “clima económico” que não potencia qualquer otimismo no cenário nacional.

Ambas as cotadas acumulam já uma desvalorização superior a 15% só nos primeiros 31 dias do ano, tendo sido pressionadas por fatores bastante específicos. No caso do banco, o aumento de capital de 1.300 milhões de euros trouxe consigo 14 mil milhões de novas ações e um efeito diluição destrutivo para a cotação dos títulos. O banco espera conseguir melhorar a sua posição financeira, através da devolução dos CoCos ao Estado e do reforço de capitais. Já os Correios anunciaram que o tráfego postal caiu mais do que o esperado no final do ano passado e isso vai penalizar as contas. O “profit warning” de Francisco Lacerda causou apreensão no mercado.

Pharol dispara 25% num mês em que a bolsa caiu 4,36%

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Do lado positivo, Jerónimo Martins, Pharol, Altri e Navigator deram bons motivos para sorrir aos investidores neste arranque de ano. Se as papeleiras continua a beneficiar da perspetiva conferida pelo impacto forte dólar na indústria do papel, a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce está a tirar ampla vantagem da sua posição de liderança na Polónia. Tanto que levou os analistas do Haitong afirmar: “Continuamos a gostar da Jerónimo Martins devido à liderança incontestável na Polónia, à oportunidade de crescimento a longo prazo na Colômbia e a uma rara combinação entre crescimento de dois dígitos dos resultados e elevada rendibilidade do dividendo“.

Um adágio que é um presságio

Comparando o comportamento do PSI-20 no primeiro mês do ano com o desempenho anual desde 1993, em apenas sete ocasiões em 24 anos o mês de janeiro foi um mau conselheiro para os investidores. Por exemplo, janeiro de 2015 terminou com uma valorização mensal de 7,2%, enquanto a bolsa somou um ganho anual de 10,7%. Já 2016 fechou com uma perda acumulada de 11,9%. Sabe como foi janeiro desse ano? Lisboa registou uma perda de 4,66%.

Janeiro, um bom conselheiro

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Fonte: Bloomberg (valores em %)

Se a sabedoria popular voltar a imperar, 2017 não trará boas notícias para os investidores nacionais. O que pode travar o mau presságio que trouxe janeiro?

“Tudo irá depender da evolução dos juros”, resume Pedro Lino. “Caso o risco do país se continue a agravar é natural que os investidores optem por ficar fora ou por vender posições que tenham nas empresas portuguesas”, porque “a ausência de investimento e crescimento que permita uma redução sustentada do défice e da divida publica está a penalizar as expectativas dos investidores”.

José Correia destaca o contexto europeu que deverá condicionar fortemente a negociação ao longo do ano, nomeadamente o risco político associado às eleições na Alemanha, França e Itália. “São eleições europeias que antecipam variações significativas nos principais índices e aumento da incerteza relativamente ao rumo que a União Europeia irá tomar”.

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Tivoli da Avenida da Liberdade muda de marca. Agora é Avani

  • Lusa
  • 1 Fevereiro 2017

O hotel, com 119 quartos, surge para responder às necessidades e aspirações dos millenials. A renovação custou 1,5 milhões de euros.

O hotel Tivoli Jardim vai abrir a 1 de abril como Avani Avenida Liberdade Lisbon Hotel, assinalando a estreia desta marca na Europa, após uma remodelação avaliada em 1,5 milhões de euros. A Avani é detida pelo Minor, grupo tailandês que comprou os hotéis Tivoli.

O hotel, com 119 quartos, “surge para responder às necessidades e aspirações dos viajantes com um espírito millennial (geração internet), destacando-se pela sua oferta de excelência e design único”, segundo o comunicado divulgado pelo grupo Minor.

A remodelação incluiu uma renovação da fachada, quartos, lobby, receção, lounge e um novo ginásio, tendo sido cada quarto contemplado com varanda. Daqui a um mês, as refeições a servir são da autoria do Chef Olivier da Costa, no Restaurante Olivier Avenida.

Para os clientes de negócios, a unidade fica localizada junto ao Palacete, que funciona como centro para conferências, com sete salas, distribuídas por três pisos e capacidade para 260 pessoas.

Alejandro Bernabe, Diretor do grupo Avani Hotels & Resorts, comentou esta abertura, referindo que “Lisboa é uma cidade europeia dinâmica e um destino reconhecido, muito apelativo para viajantes com um estilo de vida millennial”, que integram “pessoas que não são definidas pela idade, mas por valores e mind-set comuns e que apreciam os detalhes que realmente importam.”

A Avani tem atualmente 17 hotéis em operação na Tailândia, Sri Lanka, Vietname, Malásia, Seychelles, Moçambique, Botswana, Lesoto, Namíbia, Zâmbia e Emirados Árabes Unidos.

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Bons resultados da Apple contagiam Wall Street

A Apple bateu as estimativas dos investidores. E estes bons resultados estão a animar os investidores. As bolsas norte-americanas abriram em alta, com ganhos entre os 0,4% e os 0,7%.

A época de resultados está a correr bem para as empresas, como foi o caso da Apple. E este otimismo está a contagiar as bolsas norte-americanas. Mas a cautela também pode marcar a sessão, com os investidores à espera da decisão da Reserva Federal dos EUA, no final da tarde.

O principal índice de referência norte-americano, o S&P 500, abriu a sessão a subir 0,35% para os 2.286,76 pontos. O índice Dow Jones avança 0,44% para 19.951,40 pontos, abaixo da fasquia dos 20 mil pontos. Já o tecnológico Nasdaq ganha 0,71% para 5.654,57 pontos, animado pelos resultados da Apple.

Na terça-feira, a gigante tecnológica surpreendeu pela positiva ao bater as estimativas de receitas dos analistas, graças aos resultados alcançados pelas vendas dos iPhones mais caros. A empresa liderada por Tim Cook reportou um aumento de 3,3% nas suas vendas, com estas a ascenderem a 78,4 mil milhões de dólares, nos últimos três meses de 2016.

Mas o hoje o foco é outro: a decisão da Fed sobre a política monetária. “O foco estará virado para a reunião da Fed”, diz Markus Huber à Bloomberg. No entanto, o trader não acredita que o banco central dos EUA faça qualquer alteração, considerando as medidas adotadas recentemente pelo presidente dos EUA, Donald Trump, relativas à imigração. Decisões políticas que estão a deixar o mercado relutante.

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Oi: Arbitragem contra a Africatel já tem fim à vista

A operadora Oi informou os mercados de que as transações previstas no contrato de permuta de ações celebrado entre a Samba e a Africatel já foram concluídas. Samba abre mão do procedimento arbitral.

A Samba Luxco transferiu para a Africatel BV 11.000 ações representativas do capital social da empresa, reduzindo a participação de 25% para 14%. Em contrapartida, a Africatel transferiu para a Samba Luxco os cerca de 34% de capital social que detinha na operadora namibiana Mobile Telecommunications.

Trata-se da materialização do “Contrato de Resolução e Permuta de Ações” celebrado em meados de junho de 2016 entre a Oi e os sócios na Africatel, empresa da qual a operadora brasileira é dona de 75% por intermédio da PT Participações e que detém ativos em África, incluindo a operadora angolana Unitel. Recorde-se que a portuguesa Pharol PHR 0,00% , ex-holding da PT, detém cerca de 27% da Oi. A Samba renunciou ainda a “certos direitos de aprovação que possuía”.

A finalidade do acordo é “resolver e extinguir o procedimento arbitral iniciado pela Samba contra” a Oi e suas subsidiárias. Ou seja, a Samba abre mão do processo que envolvia a Africatel BV, Africatel KG e Pharol, devendo agora ser requerido ao tribunal arbitral a emissão de uma “Sentença por Consentimento com o objetivo de registar os termos do acordo”, lê-se num comunicado da Oi submetido aos mercados.

Após a fusão da PT com a Oi, os ativos da Africatel foram incorporados pela operadora brasileira. Esse foi o facto que esteve na origem do processo arbitral desencadeado pela Samba em novembro de 2015, justificando que isso ia contra o acordo acionista da Africatel celebrado em 2007.

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Macedo: “Se falharmos, dificilmente nos será dada outra oportunidade”

O novo presidente executivo da CGD dedicou as primeiras palavras a todos os colaboradores do banco. Diz que não podem falhar, acreditando que "em conjunto conseguiremos" superar os desafios.

Paulo Macedo assumiu a liderança do banco público. As primeiras palavras foram para “todos os colaboradores”, incentivando-os para construir o futuro da Caixa Geral de Depósitos (CGD). “Se falharmos, dificilmente nos será dada outra oportunidade equivalente”, diz, rematando que está confiante de que “em conjunto conseguiremos”.

“A Caixa é um banco líder no panorama bancário Português, com uma marca forte e uma grande equipa” que, “como todo o sistema bancário português”, está a atravessar “um período desafiante”, refere nesta carta obtida pelo ECO. Mas diz que há oportunidades nesta altura em que está a ser feita a restruturação do banco.

A “capitalização e restruturação da Caixa é uma grande oportunidade que nos é dada – a todos – de colaborar nesse processo de relançamento da instituição, como uma referência no financiamento da economia nacional“, diz. “Mas é também uma grande responsabilidade, porque o país está a realizar um investimento elevado na Caixa, numa época de recursos mais escassos”, nota.

Neste sentido, e tendo em conta a responsabilidade assumida por Paulo Macedo, e pelos trabalhadores da CGD, o novo presidente executivo do banco estatal diz que os montantes injetados na CGD têm de ser bem aplicados, alertando que “se falharmos, dificilmente nos será dada outra oportunidade equivalente”. É preciso o envolvimento de todos no sentido de “atingir os objetivos propostos de melhor eficiência, menos risco e maior rentabilidade”.

É por isso tempo de executar, de agir, de trabalhar“, em como de “focarmos toda a energia na concretização da recapitalização e reestruturação da nossa instituição”. Macedo diz que é “firme convicção de que todos, em conjunto, saberemos dar uma resposta efetiva ao que nos é exigido pelo país, tributário primeiro de todo o nosso esforço, numa instituição que a todos pertence e para todos terá que focar os seus esforços e a sua dedicação sem limites ou hesitações”.

(Notícia atualizada às 13h40 com mais informações)

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Parlamento debate gestão da Carris e STCP a 24 de fevereiro

A apreciação parlamentar do decreto-lei que municipaliza a gestão da Carris foi marcada para 24 de fevereiro. Os comunistas já disseram que querem fazer alterações ao diploma.

A entrega da gestão da Carris ao município de Lisboa, bem como o modelo de gestão escolhido para a STCP, vão ser debatidos na Assembleia da República a 24 de fevereiro, apurou o ECO, junto de fontes parlamentares. O agendamento foi feito na conferência de líderes desta quarta-feira.

O Executivo de António Costa decidiu reverter a concessão da Carris ao consórcio Ado Avanza e entregar a gestão da empresa à Câmara de Lisboa. Contudo, os comunistas discordam da opção pela municipalização e já avisaram que querem introduzir alterações ao decreto-lei aprovado pelo Governo.

Também o modelo de gestão escolhido para a STCP, que gere os transportes rodoviários do Porto, é contestado pelos comunistas. Tal como o ECO já noticiou, inicialmente, na fundamentação do pedido de apreciação parlamentar do diploma sobre a STCP, o PCP admitia propor a sua revogação. Contudo, esta hipótese foi abandonada e os comunistas querem agora propor alterações.

Perante as divergências de posição entre os comunistas e o Governo socialista, não é certo qual será o resultado do debate nem que alterações virão a ser aprovadas. O PSD, que será fundamental para contrariar a vontade do Governo caso o PCP, PEV, PS e BE não cheguem a uma posição conjunta, ainda não clarificou a sua opinião nestas matérias em concreto.

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O número que Costa não disse no Parlamento: 241.100.000.000€

Qual é a dívida pública do nosso país neste momento? A pergunta foi feita por Assunção Cristas, líder do CDS-PP, ao primeiro-ministro. Foi feita, mas ficou sem resposta. O Banco de Portugal responde.

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António Costa foi ao Parlamento anunciar que a dívida pública liquida encolheu no ano passado. Baixou em um ponto percentual, avançou. Mas nunca disse o valor bruto, apesar da insistência de Assunção Cristas. “Qual é a dívida pública do nosso país neste momento?”, questionou… várias vezes. O primeiro-ministro não respondeu, responde o Banco de Portugal: 241.100.000.000 de euros.

O primeiro-ministro deu ênfase à queda de um ponto percentual na dívida líquida, em função do PIB, no debate quinzenal. “Se sabe qual é o valor da dívida líquida, deve saber da dívida bruta, porque nós não sabemos”, atirou a líder do CDS-PP que agora fica a saber através dos dados estatísticos do Banco de Portugal que o valor da dívida bruta aumentou em 9,5 mil milhões durante o ano passado. No dia do debate, este valor ainda não era público.

Os números finais do PIB de 2016 ainda não foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística mas, usando a última projeção do Governo, verifica-se de facto uma melhoria no rácio da dívida pública líquida próxima do que avançou Costa: cai 0,8 pontos percentuais, de 121,6% no final de 2015, para 120,8% do PIB em dezembro de 2016.

Contudo, os números também revelam que a dívida bruta — um indicador fundamental para os investidores — subiu: passou de 129% em dezembro de 2015, para 130,1% no final de 2016.

Evolução da dívida pública

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Valores em milhares de milhões de euros. Fonte: Banco de Portugal

Este aumento da dívida bruta traduz as operações de apoio ao sistema financeiro, nomeadamente a CGD, montantes que foram financiados, essencialmente, com recurso às poupanças das famílias: “destaque para as emissões de obrigações do Tesouro de rendimento variável (OTRV), um novo instrumento de dívida pública que permitiu captar cerca de 3,5 mil milhões de euros de aplicações das famílias”, diz o Banco de Portugal. Houve também “um aumento das emissões de certificados do Tesouro, num total de 3,4 mil milhões”, diz.

A entidade liderada por Carlos Costa salienta, no entanto, que o “aumento da dívida pública em 2016 foi superior às necessidades de financiamento das administrações públicas, o que permitiu uma acumulação de depósitos de cerca de 4 mil milhões de euros“. Isto aconteceu porque o Governo decidiu adiar para este ano o processo de recapitalização da CGD.

Assim, tendo em conta esta almofada, o valor da dívida pública líquida aumentou, mas menos que em termos brutos. Em vez dos 9,5 mil milhões de euros, o saldo cresceu em 5,5 mil milhões, refere o Banco de Portugal. Totalizou os 223,8 mil milhões de euros no final do ano passado, sendo que o custo médio destes títulos está em 3,4%, segundo o IGCP. Apesar do aumento do valor absoluto, como a economia cresceu, o rácio da dívida líquida terá, segundo António Costa, encolhido.

Mais reembolsos ao FMI

O Banco de Portugal salienta que no ano passado “os empréstimos [da ajuda externa] diminuíram 5,6 mil milhões de euros, para o que contribuiu o reembolso antecipado de aproximadamente 4,5 mil milhões de euros de empréstimos concedidos pelo Fundo Monetário Internacional no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira”.

E António Costa quer continuar a reembolsar o FMI. Caso se confirme a libertação de saldos primários prevista pelo Executivo, será possível “responder positivamente à gestão da dívida”. “O Estado dispõe hoje de margens de conforto da sua solidez. E a evolução positiva do sistema financeiro indica que não se repetirão as necessidades que justificaram os desenvolvimentos do ano passado”, realçou.

O primeiro-ministro apontou, na cerimónia de inauguração do edifício sede do Banco Santander Totta, para a “devolução de CoCos” do Banco Comercial Português (BCP), que ascendem a 700 milhões de euros e que serão pagos ao Estado depois de concluído o aumento de capital do banco em curso, e para a devolução das verbas relativas ao auxílio ao Banco Privado Português (BPP).

(Notícia atualizada às 15h45 com o gráfico da dívida)

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Grupo Pestana quer abrir hotel CR7 em Ibiza

O maior grupo hoteleiro do país está à procura de hotéis independentes, existentes ou em construção em Ibiza, para avançar com contratos de gestão, arrendamento ou joint-venture.

O Pestana Hotel Group quer alargar a marca Pestana CR7 para Ibiza. O maior grupo hoteleiro do país está à procura de unidades hoteleiras independentes na ilha espanhola, para gerir lá a marca do melhor jogador de futebol do mundo.

O grupo conta com a ajuda da consultora imobiliária JLL, com quem assinou um acordo para “identificar novas oportunidades hoteleiras de gestão e/ou arrendamento, bem como parceiros de negócio em Ibiza para a marca Pestana CR7 Lifestyle Hotels“, adiantou a cadeia hoteleira, em comunicado enviado às redações.

O objetivo é encontrar “hotéis independentes em Ibiza, existentes ou em construção, com perfil indicado para a marca Pestana CR7″. As zonas em que o grupo Pestana está mais interessado são a cidade de Ibiza, Santa Eulalia del Rio e Playa d’en Bossa.

O modelo de negócio ainda não está definido. O grupo admite avançar com “contratos de gestão, arrendamento ou joint-venture“.

A parceria entre o grupo Pestana e Cristiano Ronaldo, que detêm em conjunto a marca Pestana CR7, foi oficializada no final de 2015, para desenvolver quatro hotéis em locais que estejam na moda.

Para já, há dois Pestana CR7 já em funcionamento (o do Funchal e o de Lisboa) e outros dois já anunciados (o de Madrid e o de Nova Iorque, que estão em desenvolvimento).

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Custos com 35 horas concentram-se na área da Saúde

  • Marta Santos Silva
  • 1 Fevereiro 2017

Para Centeno, os objetivos do Governo de não aumentar as despesas globais com o pessoal foram salvaguardados. Maior motivação e produtividade fizeram com que houvesse menos necessidades de pessoal.

As principais carências de recursos humanos devido ao regresso às 35 horas de trabalho semanal na Função Pública registaram-se no setor da Saúde, segundo um relatório de avaliação de custos divulgado esta terça-feira pelo Governo. O Ministério da Saúde prevê um aumento de 19 milhões nos custos com pessoal. Noutros setores, vários serviços reconheceram que maior produtividade e motivação levaram a que não se registassem necessidades suplementares com a mudança do Período Normal de Trabalho (PNT).

Na Comissão de Trabalho e Segurança Social, o ministro das Finanças Mário Centeno apresentou as principais conclusões do relatório. O ministro esclareceu que, embora as despesas associadas aos salários tenham aumentado na Função Pública, esse aumento não se deveu à mudança das 35 horas, apontando outras justificações que compõem o acréscimo homólogo de 680 milhões nos custos registados em 2016.

As despesas com salários, excluindo os efeitos da reversão da redução remuneratória que estava em vigor na Função Pública, aumentaram 0,5% no primeiro semestre e caíram 0,7% no segundo, disse Mário Centeno. Já os custos associados às horas extraordinárias e outros suplementos cresceram 9% no primeiro semestre e 7,5% no segundo, o que, assinalou o ministro, se trata de uma desaceleração.

As maiores necessidades fizeram-se sentir no setor da Saúde, que por ter uma maior parcela dos funcionários a trabalhar por turnos viu um maior impacto na redução do horário semanal de trabalho. Conforme se lê no relatório do Governo (abre em PDF), concluiu-se que existe carência de cerca de mil enfermeiros no setor da Saúde, contratações que o Governo propõe fazer respeitando a regra para a globalidade da Função Pública de apenas contratar um funcionário por cada dois que abandonam o serviço, “alocando prioritariamente à contratação de enfermeiros as disponibilidades existentes e procedendo às novas contratações de forma gradual, como referido anteriormente”. Os impactos financeiros das 35 horas no setor da Saúde, que são estimados nos 19 mil milhões de euros, um valor que, segundo o Governo, “se encontra dentro da reserva orçamental definida em matéria de Orçamento do Estado para 2016”.

Outros ministérios mais afetados pela medida são o da Justiça — especificamente, no caso dos guardas prisionais, que trabalham por turnos — e o da Educação.

Uma minoria das entidades que responderam ao inquérito no qual se baseia o relatório de análise de custos do Governo afirmaram ter necessidade de reforço de recursos: 61 das 250 entidades questionadas. Por outro lado, a maioria dos serviços assinalam que tinham “margens internas de ajustamento” que permitiram o regresso às 35 horas sem custos. “Ganhos de produtividade, reorganização de equipas, motivação” são alguns dos fatores mencionados no relatório.

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