Rogério Fernandes Ferreira em roadshow no Brasil

O sócio da RFF & Associados, com apoio de diversas Câmaras de Comércio Portuguesas no Brasil, será orador em Conferências subordinadas ao tema “Portugal como Plataforma de Investimento".

Rogério M. Fernandes Ferreira, advogado em Portugal e no Brasil (Ordem dos Advogados Brasileiros do Estado de Minas Gerais), estará esta semana em Porto Alegre, Goiânia, Brasília, Recife, Fortaleza, Belém do Pará e Belo Horizonte.

O sócio e fundador da Sociedade de Advogados RFF & Associados, com apoio de diversas Câmaras de Comércio Portuguesas no Brasil, será orador em conferências subordinadas ao tema “Portugal como Plataforma de Investimento”, apresentadas a clientes e investidores brasileiros.

No Recife, o advogado proferirá ainda Conferência na mais antiga Faculdade de Direito do Brasil sobre “A Arbitragem Tributária em Portugal” e sobre “A Convenção Brasil-Portugal sobre a Bitributação Internacional”, com o Prof. Gustavo Ventura, advogado e Presidente da Comissão de Direito Tributário do Instituto dos Advogados de Pernambuco.

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West Cliffs: O melhor novo campo de golfe do mundo é português

O Campo de Golfe West Cliffs foi eleito o Melhor Novo Campo de Golfe do Mundo pelos World Golf Awards. Desenhado por Cynthia Dye, faz parte do Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort.

Os portugueses não se cansam de trazer prémios para casa e, desta vez, foi no campo do golfe, literalmente. O mais recente projeto do Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort, em Óbidos, angariou o prémio de Melhor Novo Campo de Golfe do Mundo pelos World Golf Awards 2017.

O Campo de Golfe West Cliffs foi inaugurado a 11 de junho deste ano, e não precisou de muito tempo até ser condecorado internacionalmente. Esta semana, na cerimónia dos World Golf Awards 2017, o campo de golfe do Praia D’El Rey Marriott Golf & Beach Resort conseguiu destacar-se internacionalmente e foi eleito o Melhor Novo Campo de Golfe do Mundo. Para além disso, foi também apontado como o possível melhor campo de golfe em Portugal.

Desenhado pela arquiteta norte-americana Cynthia Dye, sobrinha do conceituado arquiteto de campos de golfe Pete Dye, o West Cliffs resultou no primeiro projeto de Cynthia em Portugal e o único na Europa. “O campo tornou-se tudo aquilo para o que havia sido projetado, quando a Cynthia o desenhou, e mais. E isso é realmente muito especial. Recebemos comentários incríveis dos golfistas de todo o mundo, desde a abertura, e acreditamos que o campo terá comentários ainda melhores nos próximos anos”, disse Francisco Cadete, diretor de golfe do West Cliffs.

Durante a cerimónia de entrega dos prémios, que decorreu no La Manga Club, em Múrcia, o West Cliffs conseguiu um número recorde de votos de profissionais do golfe de todo o mundo, e dos consumidores de golfe de mais de 100 países. Localizado apenas a uma hora para norte de Lisboa, na Costa de Prata portuguesa, o Campo de Golfe West Cliffs está rodeado por 200 hectares de paisagem natural, dunas de areia e vegetação costeira.

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Instituto do Conhecimento Abreu Advogados atribui prémio IAB 2017

A elevada qualidade dos trabalhos candidatos motivou ainda que o Júri decidisse atribuir cinco menções honrosas, dois nos doutoramentos e três nos mestrados.

O Instituto do Conhecimento Abreu Advogados entrega, em cerimónia pública a realizar no próximo dia 6 de Dezembro, os galardões aos vencedores do Prémio IAB 2017, resultantes das candidaturas de dissertações aprovadas em júris universitários nos anos de 2015 e 2016.

Na categoria de Dissertações de Doutoramento o Júri atribuiu o prémio de seis mil euros a Ana Filipa Morais Antunes, que concorreu com o trabalho “A fraude à lei no Direito Civil português – Em especial, como fundamento autónomo de invalidade negocial”, aprovado em Julho de 2016 na Escola de Lisboa da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.

Quanto à categoria de Dissertações de Mestrado, foi deliberada a atribuição do prémio de dois mil euros a Vasco Rafael Sousa Vieira, que venceu esta edição com uma tese aprovada em outubro de 2016 na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra subordinada ao tema “Um olhar sobre a suspensão da execução da pena de prisão (Entre o regime geral e as especificidades do Regime Geral das Infracções Tributárias)”.

A elevada qualidade dos trabalhos candidatos motivou ainda que o Júri decidisse atribuir cinco menções honrosas, dois nos Doutoramentos e três nos Mestrados. Os trabalhos premiados inéditos serão publicados pela Edições Almedina.

Ricardo Costa, professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e coordenador do Instituto do Conhecimento Abreu Advogados, congratula-se com o sucesso de mais uma etapa desta iniciativa da Abreu Advogados, considerando que “o Prémio IAB está absolutamente consolidado no intercâmbio entre a ciência jurídica portuguesa e uma grande sociedade portuguesa de advogados, sendo uma das principais marcas do trabalho de inovação, diferença e qualificação que se desenvolve desde 2012 no Instituto do Conhecimento: abrimo-nos ao exterior e o exterior respeitou-nos. Reconhecemo-nos e reconhecem-nos”, conclui.

O Júri do Prémio IAB 2017 é composto por personalidades de reconhecido mérito, académico e profissional: Diogo Freitas do Amaral (Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e da Universidade Nova), Jorge Sinde Monteiro (Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra), Benjamim Silva Rodrigues (Juiz Conselheiro Jubilado do Tribunal Constitucional e do STA), Urbano Lopes Dias (Juiz Conselheiro Jubilado do STJ), Luís Fábrica (Professor da Faculdade de Direito da Universidade Católica e Consultor da Abreu Advogados), Paulo de Tarso Domingues (Professor da Faculdade de Direito da Universidade do Porto e Sócio da Abreu Advogados) e Paulo Teixeira Pinto (Consultor da Abreu Advogados).

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CCA ONTIER adota assinatura digital com a LegalVision

A CCA ONTIER recorreu a solução desenvolvida pela LegalVision, uma legaltech luso-francesa que desenvolveu um software - LEGALVISIONPRO.pt - especializado na digitalização.

A CCA ONTIER adotou a assinatura digital em documentos jurídicos “para melhorar a eficiência operacional e reduzir custos para os clientes”, segundo comunicado do escritório enviado à Advocatus. Para tal, a CCA ONTIER recorreu a solução desenvolvida pela LegalVision, uma legaltech luso-francesa que desenvolveu um software – LEGALVISIONPRO.pt – especializado na digitalização e automatização de processos e documentação jurídica.

“Sem papel e caneta e à distância de poucos cliques, os mesmos documentos são assinados de forma desmaterializada pelas várias partes em distintos pontos geográficos. Com esta medida prevemos não só aumentar a otimização de processos, como terminar com as deslocações de clientes para assinar documentos”, segundo o mesmo comunicado. Este passo insere-se num plano de digitalização em curso da CCA ONTIER a concretizar até 2018, onde contam com a ajuda da LegalVision “no desenvolvimento de soluções cada vez mais adaptadas às necessidades dos nossos clientes”, refere Domingos Cruz, managing partner da CCA ONTIER.

“Através do nosso software LegalVisionPRO.pt, o processo de assinatura de atos jurídicos torna-se assim mais rápido e simples, permitindo ganhos de produtividade importantes para os advogados que o utilizam. Assim, pretendemos terminar com as deslocações de clientes e advogados no ato de assinatura, tornando todo o processo extremamente simples e célere”, refere Gonçalo Alves, CEO da LegalVision.

A LegalVision é uma LegalTech que está presente no mercado europeu há dois anos, contando atualmente com mais de 3.500 clientes. Com um crescimento mensal superior a 30%, a LegalVision entra, desta forma, no mercado português com uma oferta de serviços focada para as necessidades dos escritórios de advogados.

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Comissão Europeia lança prémio em inovação social de dois milhões para ajudar idosos

  • Lusa
  • 27 Novembro 2017

O Prémio Horizonte em Inovação Social, no valor de dois milhões de euros, será atribuídos aos projetos que melhorem a mobilidade dos cidadãos mais idosos.

O comissário europeu Carlos Moedas apresentou esta segunda-feira, em Lisboa, o Prémio Horizonte em Inovação Social, no valor de dois milhões de euros, para melhorar a mobilidade dos cidadãos mais idosos.

O prémio é financiado pelo Horizonte 2020, o programa de investigação e inovação da União Europeia, adiantou o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação na conferência europeia “Novas Perspetivas para a Inovação Social”, que decorre hoje e terça-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

“Hoje lançámos em Portugal um dos maiores prémios para a inovação social, um prémio de dois milhões de euros”, dos quais um milhão será atribuído ao vencedor que “inventará uma nova maneira de ajudar na mobilidade das pessoas idosas, que é hoje um problema numa população envelhecida como é a população da União Europeia”, disse Carlos Moedas aos jornalistas, à margem da conferência.

Serão ainda atribuídos quatro segundos prémios de 250 mil euros cada às soluções mais inovadoras que permitam aos cidadãos mais idosos continuar a participar em atividades sociais e manter a sua autonomia de forma saudável.

“Estamos a falar de um prémio mais ou menos da dimensão do Prémio Nobel, mas na inovação social”, frisou, congratulando-se com o facto de o prémio ter sido lançado em Portugal.

Para Carlos Moedas, “Portugal tem sido o líder da inovação social”, tanto nas “ideias como no empreendedorismo”, comparando a conferência ao “websummit da inovação social”.

Na conferência, lembrou, que em 2060, quase um terço da população da União Europeia vai ter mais de 65 anos, um valor que “é quase o dobro da atual”.

“Não temos alternativas senão inovar agora para atender às crescentes necessidades dos cidadãos mais velhos, especialmente à necessidade de melhor mobilidade”, disse, considerando que “desenhar e criar soluções de mobilidade vai permitir novas oportunidades para inovadores e empreendedores sociais”. A Comissão Europeia está à procura de soluções que possam ser replicadas e que promovam a criatividade da base para o topo ao unir inovadores e organizações da sociedade civil e dos setores público e privado.

Os projetos vencedores terão de combinar componentes tecnológicas, sociais e comportamentais e terão de ser implementados por um período de pelo menos cinco meses durante o período do concurso.

As candidaturas estão abertas a partir de hoje e até 28 de fevereiro a todas as entidades estabelecidas na União Europeia ou em países associados ao Horizonte 2020 e o prémio será entregue no segundo trimestre de 2019.

A Comissão Europeia está a apresentar um conjunto de “prémios desafiantes” sob o Horizonte 2020, o programa europeu de investigação e inovação de 77 milhões de euros que decorre entre 2014 e 2020.

O tema do prémio anunciado por Carlos Moedas foi identificado com base numa consulta pública, em que a comissão recebeu 9685 votos, com 32% a apoiar o tópico do envelhecimento da população.

A conferência, que reúne cerca de 1400 participantes, surge na sequência de uma parceria pioneira entre o Governo Português e a Comissão Europeia para a aplicação de fundos estruturais europeus exclusivamente para investimento em inovação social em Portugal.

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Bruxelas aprova fim do resgate do FMI à Irlanda

Autoridades europeias autorizaram Dublin a efetuar último reembolso de 4,5 mil milhões de euros do empréstimo oficial do Fundo. Fim do resgate vai poupar 150 milhões ao serviço da dívida irlandês.

A Irlanda recebeu luz verde das autoridades europeias para efetuar o último reembolso do empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI). Dublin vai pagar os últimos 4,5 mil milhões de euros à instituição que acudiu o país em 2011 com cheque de 22,5 mil milhões. Governo irlandês diz que antecipação vai permitir poupar 150 milhões de euros no serviço da dívida.

Portugal tem feito o mesmo caminho de acelerar pagamentos ao FMI, a quem já só deve 25% do total do empréstimo que pediu também em 2011. Mas no caso irlandês o fim do resgate do Fundo está já à vista, depois de o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) ter autorizado esta segunda-feira o país a devolver o empréstimo ao seu credor oficial.

Tal como acontece com o empréstimo português, também para a Irlanda os encargos com a dívida contraída junto do FMI é mais onerosa para os seus cofres do que os empréstimos dos credores europeus, incentivando os países resgatados a dar prioridade aos pagamentos à instituição liderada por Christine Lagarde para baixar os custos da dívida.

“Estes pagamentos antecipados vão baixar os encargos com o serviço da dívida da Irlanda, melhorar a sustentabilidade da sua dívida e, por isso, enviar um sinal positivo aos mercados”, salientou Klaus Regling, diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade.

Irlanda recebeu uma assistência financeira internacional no valor de 67,5 mil milhões de euros. Além deste empréstimo, recebeu 3,5 mil milhões de euros do Reino Unido, que terão de ser reembolsados em 2019 e 2021.

Depois de ter devolvido 75% do empréstimo do Fundo até este ano (cerca de 20 mil milhões de euros), o Governo português tem previsto fazer novo reembolso de 1.400 milhões de euros no próximo ano. Da instituição com sede em Washington Lisboa recebeu um total de 26 mil milhões de euros.

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Como é que o Orçamento entrou e como vai sair do Parlamento?

  • Marta Santos Silva
  • 27 Novembro 2017

Seja através de concordância dentro da Geringonça, seja com coligações "negativas", seja com a abstenção de um lado que deixa passar medidas do outro, os partidos aprovaram as suas mudanças ao OE2018.

Esta segunda-feira será aprovado no Parlamento o Orçamento do Estado para 2018, na sua versão final que já incorpora as alterações propostas e aprovadas pelos partidos. O PSD e o CDS deverão votar contra, enquanto os partidos do acordo parlamentar de esquerda vão, à partida, aprovar o texto final que vai determinar a ação do Governo e as contas públicas no próximo ano. Como sai o Orçamento do período de discussão na Assembleia da República? Segundo o ministro das Finanças, “melhor do que antes”.

Para Mário Centeno, a discussão no Parlamento enriqueceu o documento original do Governo. “O Orçamento que temos para executar em 2018 é um orçamento de rigor, robusto, de apoio à economia, de apoio às famílias, de melhoria dos serviços públicos e seguramente todo o Governo se revê no Orçamento”, afirmou este sábado à agência Lusa. O ministro das Finanças considerou ainda que existe “um enorme consenso em torno das principais medidas” a implementar. Mas que medidas são essas — ou melhor, quais as novidades?

O Governo tinha proposto um novo imposto apelidado “imposto do sal”, que taxaria a 80 cêntimos por quilo as bolachas, biscoitos, batatas fritas e flocos de cereais que tivessem mais de um grama de sal por cada 100 gramas. Na proposta do Governo previa-se um rendimento de 30 milhões de euros anuais que seriam consignados ao Serviço Nacional de Saúde. No entanto, os partidos não permitiram a inscrição deste imposto na versão final: uma proposta do CDS-PP de deixar cair este imposto teve voto favorável da direita que ganhou poder com a decisão dos comunistas de se absterem — assim, mesmo com o voto contra do PS e do BE, o imposto ficou de fora.

No entanto, uma proposta do PCP foi aprovada para procurar promover hábitos alimentares saudades. O Governo terá de aprovar, em 2018, um “plano de metas de redução da quantidade de açúcar, sal e ácidos gordos trans presentes nos alimentos embalados e refeições pré-confecionadas ou fornecidas em refeitório até 2020”, proposta que teve voto positivo unânime.

Já a proposta do PAN de incluir o leite achocolatado nas bebidas taxadas pelo imposto do açúcar sobre as bebidas não foi aprovada, mesmo com os exemplos que o deputado único do partido, André Silva, decidiu trazer para o Parlamento — as garrafas de Ice Tea, Coca-Cola e leite achocolatado marcadas com o seu conteúdo de açúcar, com a terceira claramente superior, não foram suficientes para convencer o Parlamento a incluir este tipo de leite no chamado fat tax introduzido no ano passado.

André Silva, PAN
O deputado André Silva, do PAN, trouxe embalagens para ilustrar a proposta do seu partido.DR
  • Cativações ficam mais controladas

Propostas vindas da esquerda, inclusive do Partido Socialista, vão limitar a ação do Governo no campo das cativações em 2018, após os dados das cativações feitas pela equipa de Mário Centeno terem causado confusão à esquerda e direita do Parlamento. O PS propôs (e viu aprovada) uma norma travão que limitará as cativações inicias a 90% das aplicadas em 2017.

Do lado do Bloco de Esquerda veio uma proposta, aprovada com os votos favoráveis da direita e os votos contra do PCP e do PS, para obrigar o Governo a apresentar informações das cativações à Assembleia da República. Na Lei de Enquadramento Orçamental deverá passar a ler-se que “os montantes das verbas sujeitas a cativação em cada programa orçamental, por classificação orgânica e funcional, discriminada por serviços integrados e serviços e fundos autónomos” passem a acompanhar as propostas de lei do OE.

  • Segurança Social com mais folga

O Parlamento aprovou o aumento extraordinário das pensões que o Governo previa na sua proposta de OE para 2018, mas não se ficou por aí. A proposta do Bloco de Esquerda, que retira a condicionante da idade ao Complemento Solidário para Idosos (CSI) no caso daqueles que passaram à reforma a partir de 2014, também foi aprovada parcialmente. Esta medida tem como objetivo compensar os “lesados de Mota Soares”, como lhes chama o deputado José Soeiro — pessoas que passaram à reforma antecipada com cortes agravados enquanto Pedro Mota Soares era ministro do Trabalho do Governo de Passos Coelho.

Os deputados do Bloco de Esquerda Catarina Martins, Mariana Mortágua e Pedro Filipe Soares participaram nos debates do Orçamento na Assembleia da República.PAULA NUNES / ECO

Do lado do desemprego, as propostas do PCP e do Bloco de Esquerda foram aprovadas para fazer cair o corte de 10% que ainda abrange alguns subsídios de desemprego. O corte que se aplica aos subsídios de desemprego atribuídos há mais de 180 dias já tinha caído para as prestações de valor mais baixo, impedindo que estas pudessem resvalar para um montante inferior ao Indexante dos Apoios Sociais. A direita absteve-se na votação destas propostas.

  • Recibos verdes veem (menos) mudanças no regime fiscal

O regime simplificado de IRS, utilizado principalmente por trabalhadores independentes apelidados de ‘recibos verdes’, foi alterado por uma proposta dos socialistas que fez com que sejam mitigados os efeitos da proposta original do Governo. Desde logo, o regime não se vai aplicar aos agricultores e pequenos comerciantes, como reivindicaram desde o início partidos, incluindo o CDS-PP.

Além disso, o regime simplificado passa de facto a pedir aos trabalhadores que justifiquem parte das suas despesas — 15%, uma versão menos exigente do que a apresentada inicialmente pelo Executivo. Atualmente, o fisco considera como despesa 25% do rendimento dos trabalhadores independentes (65% no caso de alojamento local) mas no futuro será necessário apresentar faturas para conseguir a atual dedução máxima, uma obrigação que abrange contribuintes com rendimentos superiores a cerca de 27 mil euros. Nestes 15% é desde logo contabilizada uma dedução automática de 4.014 euros. Depois podem ser apresentadas todas as despesas com pessoal, rendas, encargos com imóveis e outros gastos, como “materiais de consumo corrente, eletricidade, água, transportes e comunicações e rendas”, entre outros.

  • Derrama fiscal para maiores empresas sobe mesmo

O PCP conseguiu apoio do PS para aumentar a derrama fiscal dos 7% para os 9% para as empresas com lucros anuais superiores a 35 milhões de euros. Para os comunistas, é a correção de uma “injustiça fiscal”, deixando as grandes empresas de ser especificamente beneficiadas.

Más há consequências: a subida da derrama estadual para as empresas com maiores lucros poderá retirar 45 milhões de euros aos resultados das cotadas da bolsa portuguesa no próximo ano, de acordo com as estimativas do banco de investimento Haitong.

  • Acabam os duodécimos no privado

O pagamento do subsídio de Natal em duodécimos termina para o setor privado, após o CDS se ter juntado à esquerda para aprovar uma proposta do PCP que remove a possibilidade de os trabalhadores do setor privado continuarem a receber metade dos subsídios repartidos mensalmente ao longo do ano. No entanto, apesar de ter votado duas vezes a favor da medida, o CDS é contra o fim da possibilidade de escolha do trabalhador, como esclareceram numa declaração de voto.

O CDS votou a favor do fim dos duodécimos mas esclareceu a decisão numa declaração de voto.Paula Nunes / ECO

O CDS explicou, na declaração entregue com o seu voto afirmativo, que a possibilidade da escolha do trabalhador de receber os subsídios como melhor pretendesse não deveria depender de uma decisão tomada anualmente pelo Parlamento, mas sim estar inscrita no Código do Trabalho. Assim, o CDS pretende “apresentar na Assembleia da República uma iniciativa legislativa que reveja o código do Trabalho, com o objetivo de consagrar a possibilidade de escolha da forma de pagamento destes subsídios em diálogo social entre a entidade empregadora e o trabalhador”.

  • Lista de offshores volta a incluir três territórios removidos

Mais uma abstenção da esquerda que fez valer as intenções da direita: quando o Bloco decidiu não votar a favor nem contra a proposta do CDS-PP de reintroduzir os territórios da Ilha de Man, Jersey e Uruguai na lista negra de paraísos fiscais de Portugal, deu poder ao PSD e ao CDS para aprovar a proposta por cima das rejeições socialista e comunista.

Assim, fica inutilizada a portaria do ministro das Finanças, Mário Centeno, que retirava estes três territórios da lista de países, territórios e regiões com regimes de tributação privilegiada que são mais favoráveis.

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VdA. Fernando Resina da Silva em conferência da Microsoft

Fernando Resina da Silva participou na "Microsoft OCN & RANITP Joint Regional Summit", em Nairobi, nos dias 21 e 22 de novembro.

Fernando Resina da Silva, sócio da VdA da área de Telecoms, Media & TI’s participou, a convite da Microsoft e na qualidade de membro do Outside Counsel Network (OCN), na Microsoft OCN & RANITP Joint Regional Summit.

O sócio participa no grupo que se encontra a trabalhar na estratégia de promoção de Transformação Digital em África.

A conferência tem lugar dias 21 e 22 de novembro no novo Microsoft Policy Innovation Centre na Universidade Strathmore em Nairobi, Quénia.

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Bruxelas adota normas para pagamentos online mais seguros

  • Lusa
  • 27 Novembro 2017

Entre as várias medidas está o desenvolvimento de "sólida autenticação do cliente", a partir de um de normas elaboradas pela Autoridade Bancária Europeia em colaboração com o BCE.

A Comissão Europeia adotou esta segunda-feira novas normas com vista a tornar mais seguros os pagamentos eletrónicos efetuados nas lojas e na Internet, reduzindo os riscos de fraude, através de uma “sólida autenticação do cliente”.

As novas regras visam implementar a diretiva (lei comunitária) relativa aos serviços de pagamento (DSP2), recentemente revista, e procuram modernizar os serviços de pagamento na Europa de modo a acompanhar a rápida evolução deste mercado e permitir o crescimento do mercado europeu do comércio eletrónico, de acordo com a Comissão.

A mera introdução de uma senha ou dos dados de um cartão de crédito deixará, na maior parte dos casos, de ser suficiente para realizar um pagamento: em certos casos, será necessário um código, válido para uma única operação, juntamente com os outros dois elementos independentes.

Permitirão aos consumidores utilizar serviços inovadores prestados por terceiros, designadamente pelas chamadas empresas de tecnologia financeira (‘FinTech’), garantindo simultaneamente uma rigorosa proteção e segurança dos dados dos consumidores e das empresas da UE. Entre esses serviços figuram as soluções de pagamento e os instrumentos de gestão das finanças pessoais mediante a agregação de dados de diferentes contas bancárias”, sublinha o executivo comunitário.

Um dos principais objetivos da DSP2 é aumentar o nível de segurança e de confiança nos meios de pagamento eletrónicos, nomeadamente exigindo que os prestadores de serviços de pagamento desenvolvam uma “sólida autenticação do cliente”.

As normas técnicas de regulamentação foram elaboradas pela Autoridade Bancária Europeia, em estreita cooperação com o Banco Central Europeu, e indicam a forma como se deve concretizar a “sólida autenticação do cliente”.

“O objetivo é reduzir significativamente os atuais níveis de fraude em relação a todos os métodos de pagamento mas, sobretudo, aos pagamentos em linha protegendo a confidencialidade dos dados financeiros dos utilizadores”, indica a Comissão, acrescentando que “as novas normas reconhecem contudo que, em certos casos, é possível alcançar um nível aceitável de segurança nos pagamentos por formas diferentes que não a utilização dos dois elementos independentes da sólida autenticação do cliente”.

Na sequência da adoção pela Comissão das “Normas Técnicas de Regulamentação”, o Parlamento Europeu e o Conselho dispõem de três meses para se pronunciar sobre as mesmas e, em função do resultado desse período de escrutínio, as novas normas serão publicadas no Jornal Oficial da União Europeia, após o que os bancos e outros prestadores de serviços de pagamento terão um prazo de 18 meses para adotarem as medidas de segurança e os instrumentos de comunicação necessários.

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PLMJ debate novo regime de branqueamento de capitais

A conferência decorreu nas instalações da PLMJ e contou com a participação de José Miguel Júdice, sócio coordenador da área de arbitragem

Na sequência do Ciclo de Conferências PLMJ, a sociedade organizou mais um evento, desta vez em colaboração com o grupo Moneris, subordinado ao novo regime de prevenção e repressão do branqueamento de capitais: “o exemplo de aplicabilidade no mercado alemão e o enquadramento nas áreas contabilística e fiscal”.

A conferência decorreu nas instalações da PLMJ e contou com a participação de José Miguel Júdice, Sócio Coordenador de PLMJ Arbitragem, que abriu o evento e especialistas nesta área nomeadamente, Alexandra Mota Gomes, Associada Coordenadora da Equipa de Contencioso Penal, Contraordenacional e Compliance de PLMJ e João Gomes, Coordenador do Comité Técnico Contabilístico da Moneris. Responsável pela moderação do painel esteve Vasco Ataíde Marques, Sócio, Coordenador do PLMJ German Desk, sendo que o encerramento da sessão ficou a cargo de Rui Pedro Almeida, CEO e Administrador do grupo Moneris.

Alexandra Mota Gomes afirma que ”o seminário foi muito bem recebido e serviu para identificar e explicar as principais medidas que devem ser adotadas, bem como discutir as grandes dúvidas que o novo regime levanta junto das diversas entidades especialmente as não financeiras. Foram analisadas diversas situações apresentadas pela audiência, transversais a todas as entidades obrigadas, que tentámos esclarecer com a colaboração da Moneris”.

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Revista Time vendida à Meredith Corp e aos irmãos Koch

  • ECO
  • 27 Novembro 2017

O negócio de 2,8 mil milhões de dólares inclui também os títulos Sports Illustrated e a People.

A Meredith Corporation chegou a acordo para a compra da revista Time por 18,5 dólares por ação, numa aquisição por um valor global de 2,8 mil milhões de dólares. Segundo o grupo avança em comunicado, a aquisição inclui também os títulos Sports Illustrated e a People. O negócio será fechado no primeiro trimestre de 2018 e foi possível e contou com uma injeção de 650 milhões de dólares a partir do private equity dos irmãos Koch.

Stehpen M. Lacy, CEO da Meredith Corporation, prevê criar, com esta compra, uma companhia de media que possa chegar a cerca de 200 milhões de consumidores nos Estados Unidos, líder nas plataformas digitais, na televisão e nos suportes em papel. Durante os dois primeiros anos do novo negócio, Lacy prevê ganhos de sinergia entre os 400 e os 500 milhões de dólares. “Estamos a adquirir um portefólio impressionante de marcas líder e um negócio digital com um tremendo potencial de crescimento, complementado pelo nosso negócio de transmissão televisiva que produz um forte cash flow”, explica.

“Esta é uma transação transformadora para a Meredith Corporation, e segue um ano fiscal de 2017 no qual conseguimos as receitas, os lucros e os lucros por ação mais altos na nossa história de 115 anos”, diz Tom Harty, presidente e diretor operacional do grupo.

A compra contou com a participação dos irmãos multimilionários Charles e David Koch, conhecidos por tentarem moldar o discurso político através da sua participação em ONGs e universidades, avança o New York Times. No entanto, a Meredith esclareceu que o private equity dos irmãos, conhecido por Koch Equity Development, não terá lugar no quadro executivo do grupo mediático nem terá influência sobre a linha editorial.

Do lado dos irmãos, o porta-voz Steve Lombardo informou que o negócio representa “um investimento financeiro passivo”, e que os Koch não terão um papel ativo na Meredith Corporation. “Procuramos negócios em todos os setores, todas as indústrias”, continua.

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Jorge Silva eleito bastonário dos Notários com 51,5%

António Jorge dos Santos Batista da Silva nasceu na Póvoa de Varzim e é notário na Maia desde 2006. Licenciou-se em Direito em 2004 na Universidade do Minho, e é pós-graduado em Direito e Informática

O notário Jorge Silva foi eleito no sábado, em Lisboa, bastonário da Ordem dos Notários, com 51,58% dos votos.

Num comunicado, a lista vencedora indica que as eleições decorreram ao longo de toda a semana, culminando no sábado com votação presencial, na sede da Ordem, em Lisboa.

A lista A, liderada por Jorge Silva, notário da Maia (distrito do Porto), que se apresentou a votos com o objetivo de fazer uma “revolução digital no notariado português”, obteve 51,58% dos votos expressos, enquanto a lista adversária obteve 43,7%, dos 380 votos expressos.

Foram ainda eleitos Francisca de Castro (vice-presidente da direção), Constança Oliveira (tesoureira da direção), Lúcia Ataíde e Ana Raquel Simões (vogais) e Patrícia Rizzo Fernandes, Aida Sousa e Ricardo Correia, respetivamente primeira, segunda e terceiro suplentes da lista para a direção.

A lista para o Conselho Supervisor liderada por Cristina Fernandes foi eleita com 54,5% dos votos expressos e a lista para o Conselho Fiscalizador, liderada por Filipa Falcão, foi eleita com 46,9% dos votos expressos.

António Jorge dos Santos Batista da Silva nasceu na Póvoa de Varzim e é notário na Maia desde 2006. Licenciou-se em Direito em 2004 na Universidade do Minho, e é pós-graduado em Direito e Informática pela Universidade do Minho, mas tem a atividade de advogado suspensa para o exercício do notariado.

Foi vice-presidente da Ordem dos Notários entre 2010 e 2011, e presidente da Associação de Jovens Notários entre 2007 e 2008.

O agora eleito líder dos notários portugueses acredita que “o futuro do notariado está na desmaterialização” e quer, por isso, fazer uma “revolução digital” que permita agilizar os processos, diminuir a burocracia e tornar a atividade de notário adequada às atuais exigências dos cidadãos, empresas e instituições.

O programa da lista de Jorge Silva defende ainda a ligação de todos os notários em rede e a criação de bases de dados centrais para partilha de informação, num novo ”site” da Ordem dos Notários com imagem e conteúdos destinados aos clientes.

O novo bastonário considera “preocupante a situação dos concursos para atribuição de licença que estão a impedir imensos colegas de começarem a sua carreira profissional de pleno direito”. Para resolver este problema, Jorge Silva propõe que se implementem concursos anuais e universais.

O novo bastonário fundou duas ”startups” nos setores da desmaterialização de documentos com preservação do seu valor legal e gestão de identidade digital, e é membro do Grupo de Trabalho Permanente “Informação Documental” da Associação Portuguesa para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação (APDSI).

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