Contrato-Emprego abre novo período de candidaturas em outubro. Há 20 milhões para as empresas

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 28 Setembro 2017

Desta vez podem concorrer as ofertas de emprego apresentadas entre 9 de junho e 24 de outubro. A candidatura é feita no portal NetEmprego.

As empresas têm em outubro mais uma oportunidade para concorrer à medida Contrato-Emprego. O terceiro período de candidatura decorre entre 1 e 31 de outubro, e conta novamente com uma dotação de 20 milhões de euros.

Nesta terceira fase de candidatura, serão consideradas as ofertas de emprego apresentadas ao Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) entre o dia 9 de junho e 24 de outubro, inclusive, que cumpram os requisitos previstos. A empresa terá, no entanto, de indicar que quer concorrer à medida. A candidatura é feita no Portal NetEmprego e exige o registo prévio da entidade empregadora.

“O terceiro período de candidatura tem uma dotação orçamental de 20 milhões de euros e decorre entre as 9h00 do dia 1 de outubro e as 18h00 do dia 31 de outubro de 2017”, anuncia o IEFP. As empresas já tiveram este ano duas oportunidades para concorrer a este apoio ao emprego.

De acordo com o regulamento da medida, também podem concorrer as ofertas de emprego que já originaram a celebração de contrato de trabalho. E as candidaturas que não tenham sido aprovadas em períodos anteriores podem ser aceites em fases posteriores, “em termos a definir por deliberação do Conselho Diretivo do IEFP”, acrescenta.

Neste período de candidatura também é possível formalizar pedidos de Prémio de Conversão, destinado a contratos a termo que tenham sido convertidos em permanentes entre maio e outubro.

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Novo Banco vende edifício no Marquês de Pombal por 60 milhões

  • ECO
  • 28 Setembro 2017

O edifício foi comprado pela espanhola Merlin, avança o El Confidencial. Isto depois de o Novo Banco ter vendido outros dez edifícios por 50 milhões de euros.

O Novo Banco continua a vender ativos. Desta vez, o banco de transição alienou um edifício no Marquês de Pombal à imobiliário espanhola Merlin, avança o El Confidencial. O negócio está avaliado em 60,3 milhões de euros. Esta transação acontece depois de a instituição financeira ter avançado com a venda de outros dez edifícios por 50 milhões de euros.

O jornal espanhol refere que o edifício, com dez andares, tem 9.425 metros quadrados para escritórios e 3.025 metros para retalho. Segundo fontes citadas pelo El Confidencial, o ativo tem um potencial significativo de crescimento a nível das rendas, através de uma gestão focada na melhoria das áreas dedicadas ao retalho e aos escritórios. Com esta compra, a imobiliária espanhola Merlin reforça a sua presença na capital, onde já é dona do edifício Monumental e da Torre A das Torres de Lisboa.

Esta operação também acontece depois de o Novo Banco ter concluído a venda de uma dezena de edifícios, na sua maioria imóveis localizados na capital, como o Castilho 50, num negócio avaliado em mais de 50 milhões de euros. Estes imóveis, cuja venda foi assessorada pela Aguirre Newman, foram adquiridos pela Finangeste.

O Novo Banco está a vender vários ativos, entre eles o património imobiliário. No início de agosto, o banco de transição, que resultou da resolução do Banco Espírito Santo, iniciou o processo de venda dos ativos da área dos seguros. Em causa está a alienação do negócio dos seguros do ramo vida que ainda está nas mãos do banco liderado por António Ramalho. Os ativos geridos estão avaliados em mais de cinco mil milhões de euros.

O banco também se prepara para vender o Banco Internacional de Cabo Verde. A instituição financeira celebrou um contrato de compra e venda de 90% do capital da instituição financeira de Cabo Verde à sociedade IIBG Holdings, do Bahrein. Esta operação que ainda está dependente da aprovação dos reguladores dos dois países.

(Notícia atualizada às 16h00 com mais informação)

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Morgan Stanley cria veículo financeiro que desbloqueia venda do Novo Banco

Foi o banco Morgan Stanley que encontrou a solução para investidores como a Pimco, que não podia ter dinheiro aplicado em ativos não transacionáveis, como os depósitos do Novo Banco.

Foi o Morgan Stanley que encontrou a solução que poderá ajudar a desbloquear a venda do Novo Banco ao fundo Lone Star. É este banco norte-americano que está por detrás do veículo financeiro que tornou viável a oferta de depósitos do banco português para muitos investidores, incluindo o fundo Pimco, que já disse que aceita vender as suas obrigações.

Em causa estava o facto de muitos obrigacionistas do Novo Banco não poderem ter dinheiro aplicado em ativos não transacionáveis, como é o caso dos depósitos. Estes credores não podiam colocar o encaixe da venda das suas obrigações em depósitos do Novo Banco e assim poderiam não aceitar a proposta de recompra de dívida que termina no próximo dia 2 de outubro.

Este problema técnico foi entretanto ultrapassado, conforme explicou fonte da Pimco ao ECO esta semana. E, segundo adiantaram fontes próximas do processo à agência Bloomberg, foi o banco Morgan Stanley quem apresentou a solução nas últimas semanas junto dos investidores. Esta operação de recompra de obrigações é essencial para que o Novo Banco seja finalmente vendido ao Lone Star.

Dentro desta estrutura, os depósitos serão titularizados em obrigações transacionáveis pelo veículo financeiro especial chamado Emerald Bay. O Morgan Stanley vai cobrar uma comissão aos investidores que decidirem colocar os depósitos neste veículo, disseram as mesmas fontes. O Novo Banco não esteve diretamente envolvido na criação deste veículo, revelou uma fonte.

Nenhuma das entidades envolvidas nesta operação fez qualquer comentário à Bloomberg.

O Novo Banco reúne novamente com os obrigacionistas esta sexta-feira. À data da última reunião faltava convencer investidores representando quase quatro mil milhões de euros, tendo ficado cumprido apenas 37% do objetivo que permitirá que o banco de transição reforce os seus capitais em 500 milhões de euros e seja finalmente vendido ao fundo norte-americano Lone Star.

Ao contrário da Pimco, outros investidores como o fundo Xaia Investment rejeitaram a operação, deixando incerto o resultado final da oferta.

(Notícia atualizada às 16h20)

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EBA: Presidentes de bancos devem ter uma “formação adequada”

  • Lusa
  • 28 Setembro 2017

A partir de junho de 2018, os responsáveis de bancos e outras instituições financeiras devem ter competências académicas e experiência profissional adequada aos lugares que ocupam. Quem o diz é EBA.

A Autoridade Bancária Europeia publicou esta quinta-feira as linhas-mestras das competências que os administradores de entidades financeiras têm de ter como formação académica e profissional e que não tenham processos judiciais contra si ou práticas de delitos fiscais.

A Autoridade Bancária Europeia (EBA na sigla em inglês) e a Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) divulgaram esta quinta-feira o relatório com as orientações conjuntas sobre a adequação dos membros do órgão de administração e de fiscalização, ou seja, os princípios e competências que devem cumprir os responsáveis de bancos e outras instituições financeiras.

As orientações entram em vigor em junho de 2018 e substituem as que vigoram desde 2012.

O relatório destaca que esses responsáveis devem ter competências académicas e experiência profissional adequada aos lugares que ocupam, assim como reputação, honestidade e integridade, para que levem a cabo uma gestão adequada e prudente. Também a independência dos administradores é fundamental na sua adequação ao lugar, segundo a EBA e a ESMA.

Os dois reguladores europeus exigem ainda que, no exercício das suas funções os administradores tenham formação contínua e que lhes seja dado tempo suficiente para avaliar os dossiês que têm em mãos. Para a EBA, tal é fundamental na avaliação de risco dos negócios.

Cabe aos supervisores de cada país avaliar se isto é cumprido, caso do Banco de Portugal e da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em Portugal.

No caso de bancos considerados sistémicos, diz a EBA que estas diretrizes também devem ser aplicadas aos responsáveis dos órgãos de controlo interno, mesmo que não façam parte da administração.

Estas diretrizes vêm substituir as de 2012, ainda que muito do que nessas conste se mantenha também nestas.

Por exemplo, no capítulo da ‘reputação, honestidade e integridade’, é dito que “sem prejudicar a assunção de inocência” ou os “princípios fundamentais” dos cidadãos, que devem ser tidas em conta na avaliação de um administrador se pedem sobre si sentenças ou processos em andamento ligados a crimes, nomeadamente das áreas em que atua, como crimes financeiros, lavagem de dinheiro ou manipulação de mercado.

Também “delitos fiscais” são um motivo para estar em risco o princípio da ‘reputação, honestidade e integridade’ de um administrador.

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Credor alemão: “Novo Banco está a fazer all-in. É bom que tenha uma boa mão”

Novo Banco reúne credores amanhã. Depois do "ok" da Pimco, agora tem um "não" do fundo alemão Xaia. "Responsáveis parecem muito convencidos" com sucesso da operação, diz diretor do fundo ao ECO.

“É como se o Novo Banco estivesse a jogar póquer e a fazer all-in. Se tu fazes isso, tens de estar muito seguro em relação à tua mão”.

O desabafo é de Jochen Felsenheimer, diretor do fundo alemão Xaia Investment, que já decidiu que não vai participar na Assembleia Geral de obrigacionistas do Novo Banco que se realiza esta sexta-feira. Este fundo detém cerca de 100 milhões de euros em dívida que o banco português não vai poder recomprar. Faltam quatro mil milhões de euros para atingir o objetivo. Caso não consiga, o destino da instituição pode passar pela resolução (bail-in) ou até mesmo liquidação.

Ao ECO, este responsável alemão não esconde algum receio com a incerteza quanto ao resultado das 12 Assembleias Gerais que vão acontecer esta sexta-feira. Um resultado que os responsáveis do Novo Banco parecem estar a ignorar. Ou então é um sinal de confiança da parte deles…

“Na verdade, estou um pouco perdido neste caso. Os responsáveis do Novo Banco parecem muito convencidos (ou desconhecedores) em relação ao resultado destes encontros. Como eu atuo como fiduciário do dinheiro dos meus clientes, eu não posso recomendar investimentos em bancos ou países que se comportam assim com os seus investidores”, frisou Felsenheimer.

"É como se o Novo Banco estivesse a jogar póquer e a fazer ‘all-in’. Se tu fazes isso, tens de estar muito seguro em relação à tua mão.”

Jochen Felsenheimer

Diretor do fundo Xaia Investment

Ao manter as suas obrigações, o fundo Xaia junta-se a outros tantos investidores que rejeitaram a proposta do Novo Banco na primeira reunião, realizada no início deste mês.

O banco de transição pretende recomprar dívida que emitiu no passado e oferece em troca cash ou depósitos. Se a operação não cumprir o objetivo, a venda ao Lone Star não se concretiza e todos os credores podem ser chamados a assumir perdas num cenário de nova resolução (bail-in) do banco ou até de liquidação, como vem anunciado no prospeto do Novo Banco. Porém, caso a operação seja bem-sucedida, então estes credores que não participaram na oferta mantêm as condições financeiras iniciais e evitam perdas que estão implícitas na oferta lançada há dois meses pelo Novo Banco. É essa também a aposta da Ever Capital Investment, sediada em Madrid.

Com cerca de cinco milhões de euros em obrigações do Novo Banco, este credor espanhol havia dito à agência Bloomberg no final de julho que iria manter as obrigações no seu portefólio à espera de uma valorização destes títulos assim que a venda do Novo Banco esteja finalmente fechada. O ECO tentou falar com Eva Rodríguez Roselló, da Ever Capital, mas sem sucesso. Em agosto, a responsável espanhola disse ao ECO que o preço oferecido pelo Novo Banco “era baixo”.

Pequenos investidores resistem

Ainda que a Pimco tenha dado o seu aval no início desta semana, depois de desbloqueado o problema técnico que impedia alguns investidores de acederem à oferta de depósitos, abrindo caminho para esta operação encontre êxito, ainda não há certezas de que o Novo Banco vai cumprir o objetivo dos seis mil milhões de euros em recompras de obrigações.

"Na verdade, estou um pouco perdido neste caso. Os responsáveis do Novo Banco parecem muito convencidos (ou ignorantes) em relação ao resultado destes encontros. Como eu atuo como fiduciário do dinheiro dos meus clientes, eu não posso recomendar investimentos em bancos ou países que se comportam assim com os seus investidores.”

Jochen Felsenheimer

Diretor do fundo Xaia Investment

À data da última reunião faltava convencer investidores representando quase quatro mil milhões de euros, tendo ficado cumprido apenas 37% do objetivo que permitirá que o banco de transição reforce os seus capitais em 500 milhões de euros e seja finalmente vendido ao fundo norte-americano Lone Star. Esta transação foi anunciada no final de março, mas a sua concretização depende do sucesso da operação de troca de dívida.

A decisão da Pimco vem ajudar a cumprir uma parte importante do objetivo. Mas a operação ainda não está concluída e até dia 2 de outubro o Novo Banco vai continuar a receber ordens dos seus credores. Os fundos Xaia e Ever Capital não participam. E “muitos investidores individuais”, representando “centenas de milhões de euros” em dívida do Novo Banco ainda resistiam, relatava a revista Sábado esta terça-feira, colocando maior incerteza em relação ao futuro do banco.

O ECO contactou o Novo Banco que não quer fazer qualquer comentário. Será para manter o seu poker face?

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Wall Street desliza com receios de abrandamento económico

Economia norte-americana deverá ter abrandado no terceiro trimestre devido ao impacto dos furacões Harvey e Irma, o que pressionou o arranque nas bolsas do outro lado Atlântico.

Wall Street abriu em baixa esta quinta-feira, depois de os pedidos de subsídio de desemprego terem aumentado mais do que o esperado na última semana e com os receios de que a economia norte-americana tenha abrandado o seu crescimento devido ao impacto dos furacões Harvey e Irma.

De acordo com o Departamento do Comércio norte-americano, o Produto Interno Bruto (PIB) americano cresceu um pouco mais do que as estimativas no segundo trimestre, expandindo-se ao nível mais rápido em dois anos, mas o terceiro trimestre deverá apresentar um abrandamento.

Num relatório separado, o Departamento do Trabalho revelou que os pedidos iniciais de subsídio de desemprego aumentaram em 12 mil para um total de 272 mil pedidos na última semana, um número que ficou acima do esperado pelos analistas.

Neste cenário, as bolsas norte-americanas começaram o dia em baixa. O S&P 500 perde 0,09%, ao mesmo tempo que o industrial Dow Jones e o tecnológico Nasdaq recuam 0,15% e 0,33%, respetivamente. As bolsas corrigem em baixa depois dos ganhos acentuados na sessão desta quarta-feira, animadas com o plano fiscal de Donald Trump.

“Pode haver algum reajustamento em termos de avaliação da proposta da reforma fiscal”, referiu Scott Brown, economista-chefe da Raymond James, à agência Reuters. “Quando olhamos para as dificuldades que a administração Trump teve com a reforma na saúde, acredito que também haverá muitas dúvidas em relação a este plano de redução dos impostos”, acrescentou.

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Klaus Regling: “Bancos têm de lidar com elevados níveis de crédito malparado”

As taxas de crescimento e de desemprego em Portugal confirmam que o país é uma história de sucesso, diz Klaus Regling. Mas os bancos têm de lidar com o elevado nível de crédito malparado.

Os bancos em Portugal têm de lidar com o elevado nível de crédito malparado, avisou o diretor executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). Mas não há uma crise aguda, garante Klaus Regling, que coloca Portugal entre os países que são uma história de sucesso para o organismo.

Regling considera que a situação do crédito malparado (NPL, na sigla em inglês) em Portugal não é diferente da de outros países, como Itália ou Espanha. Ainda assim, o responsável defende que “os bancos têm de lidar com a situação já que muitos têm elevados níveis de NPL”.

“Mas isso não significa que estejam em crise, apenas que a sua rendibilidade é baixa, porque estes empréstimos não geram rendimento”, sublinhou aquele que já foi o responsável pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado em 2010 para dar resposta à crise do euro. “Estas coisas têm de ser abordadas em muitos países e não só em Portugal ou Itália“, acrescentou num encontro com jornalistas no Luxemburgo.

"Os bancos têm de lidar com a situação já que muitos têm elevados níveis de NPL. Mas isso não significa que estejam em crise, apenas que a sua rendibilidade é baixa, porque estes empréstimos não geram rendimento.”

Klaus Regling

Diretor do MEE

“Não é uma crise aguda em lado nenhum país, há apenas casos isolados”, acrescentou o responsável.

Portugal está, na sua opinião, entre “as histórias de sucesso do MEE”, dadas as “taxas de crescimento e de desemprego que apresenta”, depois de já ter saído do programa, afirmou. Uma distinção que partilha com a Irlanda, Espanha e Chipre.

Entre os países auxiliados pelo programa, só a Grécia permanece dependente da ajuda, aliás em marcha uma avaliação do MEE em Atenas para decidir o pagamento de mais uma tranche do empréstimo que já ascende a 86 mil milhões de euros.

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Saiba como distinguir números relativos e números absolutos

  • ECO
  • 28 Setembro 2017

Há várias leituras possíveis de um mesmo número, tudo depende do que se analisar. 1.000 é muito? Depende. Em absoluto, é um número com peso, mas num milhão nem por isso. O peso é relativo.

Que país da União Europeia tem mais presença de estrangeiros? A resposta é a Alemanha, com 7,5 milhões de residentes de nacionalidade estrangeira em 2015. Ou então o Luxemburgo, com apenas 260 mil.

Saiba mais sobre estatística através do livro Que número é este.

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Ex-administrador da Caixa vai gerir Sonangol Holdings

  • Lusa
  • 28 Setembro 2017

Emídio Pinheiro integrou, até novembro, o conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos. A sua entrada para a Sonangol Holdings faz parte de um processo de reestruturação da petrolífera.

O ex-presidente da comissão executiva do Banco de Fomento de Angola e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) Emídio Pinheiro vai assumir a gestão da Sonangol Holdings e Indústria, como administrador, anunciou, esta quinta-feira, a petrolífera angolana.

A informação consta de um comunicado da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) enviado à Lusa, dando conta de que a “reestruturação em curso há 17 meses entra agora numa nova fase”, com “desafios bem definidos e que exigem, não só o reforço, como também uma maior especialização dos elementos” do conselho de administração da petrolífera estatal.

“As áreas críticas para o sucesso do processo de transformação da Sonangol estão claramente identificadas e serão atribuídas a administradores totalmente focados e com um profundo conhecimento dos respetivos dossiês. O alargamento da equipa de gestão, e a especialização da mesma, vai permitir um maior envolvimento diário nas operações e uma intervenção mais célere perante os desafios que se apresentam”, refere a petrolífera.

Neste contexto, o economista português Emídio Pinheiro, que até novembro passado integrou o conselho de administração da CGD liderado por António Domingos, assumirá agora funções nas áreas que não são o negócio principal da Sonangol, nomeadamente a gestão da Sonangol Holdings e Indústria, explica a petrolífera liderada por Isabel dos Santos.

Antes de sair para a CGD, Emídio Pinheiro liderou durante 11 anos o Banco Fomento Angola, ainda durante a posição maioritária do português BPI no capital social da instituição, que já este ano vendeu 2% à operadora angolana UNITEL, ligada a Isabel dos Santos.

Além de Emídio Pinheiro, serão ainda integrados no conselho de administração da Sonangol Ivan Sá de Almeida, para exercer funções nas áreas relativas à produção e exploração, e Susana Almeida Brandão, para coordenar a área jurídica.

“O contexto económico em que operamos é complexo e exigente, pelo que precisamos de reforçar a nossa capacidade de adaptação, a agilidade e a proatividade, através de uma maior divisão de pelouros e, assim, de uma maior capacidade de atuação”, justifica a Sonangol.

A petrolífera explica ainda que os restantes administradores que se mantêm em funções “verão os seus pelouros mantidos ou reajustados em obediência aos princípios de eficiência e racionalidade”.

A empresária Isabel dos Santos assumiu em junho de 2016 o cargo de presidente do conselho de administração do grupo Sonangol, nomeada para as funções pelo pai, José Eduardo dos Santos, então chefe de Estado angolano, tendo como missão conduzir a reestruturação da petrolífera, o maior grupo empresarial de Angola.

“A empresa estava com os cofres vazios, tínhamos muitas dificuldades e este ano tem sido um ano no fundo de gerir essas dificuldades e conseguirmos passo a passo sobreviver às dificuldades e devagarinho começar a pensar no futuro”, disse Isabel dos Santos, na terça-feira, após a cerimónia de investidura de João Lourenço como Presidente de Angola, sucedendo a 38 anos de liderança de José Eduardo dos Santos.

A empresária admite que ainda é cedo para se “pensar num futuro brilhante”, salientando que continua a decorrer o trabalho para se atingir a estabilidade da empresa e fazer com que as suas necessidades sejam cumpridas.

“Temos reduzido custos, temos instaurado um clima de mérito, as pessoas que merecem estão nos bons lugares, elas é que terão os cargos, tentamos mudar alguns critérios de trabalho, dar prioridade realmente ao que é importante. Quando se tem poucos recursos, quando não há muito dinheiro, é importante fazer o melhor possível com o pouco que se tem e é essa a filosofia que se tem estado a aplicar na empresa”, salientou.

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Empresas norte-coreanas na China têm 120 dias para fechar

  • ECO
  • 28 Setembro 2017

Faz parte da última ronda de sanções a Pyongyang e poderá ser um duro golpe ao regime de Kim Jong-Un - todos os negócios, incluindo unipessoais ou joint ventures com chineses, terão de fechar.

Todas as empresas norte-coreanas com negócios na China vão ter de fechar portas nos próximos 120 dias. Esta quinta-feira as autoridades chinesas anunciaram esta sanção, uma de várias que impõem a partir de agora sobre o Governo norte-coreano, como reprimenda pela sua insistência em realizar testes nucleares e fazer ameaças de realizar ataques com o seu armamento.

A sanção inclui joint ventures entre norte-coreanos e chineses, e mesmo empresas unipessoais detidas por cidadãos norte-coreanos. As empresas têm 120 dias para encerrar, de acordo com o Ministério do Comércio, citado pelo South China Morning Post.

Algumas empresas ficam isentas desta sanção — aquelas que foram aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que incluem projetos de infraestrutura sem fins comerciais ou empresas sem fins lucrativos.

Esta sanção surge no âmbito de uma resolução aprovada no dia 11 de setembro pelo Conselho Segurança das Nações Unidas. As sanções incluiriam cortes no acesso dos norte-coreanos a importações de petróleo e uma proibição das suas exportações de têxteis.

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Oi adia assembleia de credores. É uma “excelente notícia”

  • Lusa e ECO
  • 28 Setembro 2017

O dia 23 de outubro foi a data indicada para a nova reunião de credores da operadora brasileira Oi. Esta decisão é uma "excelente notícia" para os obrigacionistas da PT.

A Oi, onde a portuguesa Pharol é acionista de referência, pediu o adiamento da assembleia de credores para 23 de outubro, anunciou a operadora de telecomunicações brasileira. Após a reunião do Conselho de Administração da Oi, na passada quarta-feira, a operadora não estabeleceu uma versão definitiva do Plano de Recuperação Judicial, um documento essencial que será objeto de discussão e votação entre os credores.

Em comunicado, a Oi adianta que, “seguindo decisão do Conselho de Administração, a companhia solicitou ao juízo da recuperação judicial o adiamento da assembleia geral de credores para o dia 23 de outubro, em primeira convocação, e dia 27 de novembro, em segunda convocação, tendo por fundamentos fatores negociais visando a aprovação do plano e procedimentais relacionados” com a assembleia, “que podem acarretar em alterações no sistema de votação”.

A Oi esclarece ainda que “não houve decisão sobre os termos de uma nova versão do plano de recuperação judicial da companhia e de suas subsidiárias em recuperação apresentado em 5 de setembro ao juízo da 7.ª vara empresarial da comarca do Estado do Rio de Janeiro, nem tão pouco houve aprovação de modificações nas condições financeiras previamente aprovadas”.

A operadora de telecomunicações brasileira “reitera que continua mantendo conversas com potenciais investidores, credores e demais ‘stakeholders‘ [todas as partes interessadas] com relação a potenciais ajustes ao plano de recuperação judicial, incluindo eventual aumento com capitalização de dívida e aporte de novos recursos, tendo por objetivo buscar melhorias ao plano que possam ser aprovadas pela assembleia geral de credores, garantindo a sustentabilidade dos negócios da companhia”. A Oi está a discutir um aumento de capital de 9 mil milhões de reais, dos quais “6 mil milhões seria de entradas em dinheiro”, avança a Candeias & Associados.

Para a Candeias & Associados, trata-se de “uma excelente notícia para os obrigacionistas portugueses”, dado que um adiamento da reunião representa um esforço de evitar a insolvência e representa também um prolongamento do prazo para 12 de outubro da adesão do Programa para Acordo com os Credores, do qual faz parte a PT / PTIF (Portugal Telecom Internacional Finance).

O Programa para Acordo com os Credores prevê que os obrigacionistas recebam no momento da adesão ao Programa, 90% de 50.000 reais (90% de cerca de 13.324 euros ou seja 11.991,60 euros). O remanescente (1.332,40 euros) será recebido até dez dias úteis após a homologação do Plano de Recuperação Judicial, a ser votado em Assembleia de Credores. O pagamento será efetuado por depósito em conta bancária. (Os valores em euros dependem da taxa de câmbio).

O escritório de advogados que representa cerca de 200 obrigacionistas portugueses que aderiram a este Programa, dá um exemplo: “um obrigacionista com 30.000 euros, ele irá receber 11.991,60 euros no momento de adesão ao Programa. Depois, receberá 1.324 euros até 10 dias depois da homologação do Plano de Recuperação Judicial. O remanescente será depois recebido de acordo com esse Plano de Recuperação”, refere em comunicado.

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Como é que 5 dólares tornaram Hefner o rei das coelhinhas?

  • ECO
  • 28 Setembro 2017

Em poucos meses, Hugh Hefner tornou a Playboy a revista para homens mais famosa do mundo. A primeira edição vendeu mais de 50 mil cópias, com a capa de Marylin Monroe.

Hugh Hefner foi o ícone da revolução sexual. O fundador da Playboy deixou para trás um império milionário e um legado fotográfico de milhares de mulheres nuas que passaram pela famosa Mansão das Coelhinhas, em Beverly Hills. Lutou ainda pela liberdade de expressão, pela liberdade sexual e pelos direitos civis dos negros, através da própria revista Playboy.

A vida é demasiado curta para se viver os sonhos de outros”, dizia o fundador da mais famosa revista para adultos de todos os tempos. Nascido a 9 de abril de 1926, esteve dois anos no exército durante a Segunda Guerra Mundial, antes de se tornar jornalista na revista Esquire. A Playboy surgiu em 1953, depois de os editores lhe terem negado um aumento salarial de cinco dólares (4,25 euros). A partir daí, construiu um império conhecido mundialmente e avaliado em milhares de milhões de dólares.

A Playboy acabaria por se tornar a revista para homens mais famosa do mundo, chegando a vender sete milhões de exemplares por mês. Pelas suas páginas passaram vários nomes conhecidos mundialmente, como Kate Moss, Miranda Ker, Pamela Anderson, Marilyn Monroe, Cindy Crawford e Madonna. Numa altura em que o acesso a métodos contracetivos era proibido nos Estados Unidos, Hefner conseguiu destacar-se e introduziu a nudez feminina na mentalidade social. Também Donald Trump não escapou e foi capa da edição de março de 1990, com a manchete “Bela revista, quer vendê-la?”.

Marilyn Monroe foi capa da primeira edição da Playboy em dezembro de 1953, com uma velha fotografia que Hefner comprou por 200 dólares (170 euros), datada de 1949 de um calendário de mulheres nuas. A primeira edição vendeu mais de 50 mil cópias em poucas semanas e ajudou a catapultar a revista para a fama.

Pela beleza da atriz e modelo norte-americana, em 2011 a Playboy decidiu reproduzir a sessão fotográfica, em homenagem a Marylin, com a atriz Lindsay Lohan. Outra das coelhinhas mais famosas foi Pamela Anderson, que posou para a revista em fevereiro de 1990, totalizando mais de 11 sessões produzidas.

Hugh Hefner sempre garantiu que, ao longo da vida, se envolveu sexualmente com mais de mil mulheres, que conseguiu graças ao Viagra, os famosos comprimidos azuis. Algo que, mais tarde, foi associado à perda quase total de audição do milionário. No entanto, segundo algumas fontes, “ele [Hefner] preferia fazer sexo do que ouvir”, nunca tendo parado com a toma destes medicamentos.

"Enquanto fui casado nunca traí. Mas compensei-o enquanto não estive casado.”

Hugh Hefner

Em poucos anos a revista conseguiu milhões de assinantes e a marca expandiu-se para diversas áreas, desde clubes noturnos a filmes e canais de televisão, casinos, etc. As famosas coelhinhas da Playboy, nuas e e seminuas, criaram um padrão de estilo de “beleza feminina americana”: caucasiana, loura, alta, escultural, de peito grande e cintura fina.

Ao longo dos anos envolveu-se com dezenas de modelos da Playboy e, em 2012, casou pela terceira vez aos 86 anos, com Crystal Harris, 60 anos mais nova. Sempre rejeitou as críticas que acusavam a revista de ser uma espécie de meio para degradar a imagem das mulheres. “Honestamente, nunca pensei na ‘Playboy’ como uma revista sexual“, disse à CNN, em 2002. “Sempre a olhei mais como uma revista de lifestyle, em que o sexo era um dos ingredientes importantes.

"Ficar jovem é tudo para mim. Com a mente de um jovem, decidi há muito tempo que a idade não importa e enquanto as senhoras… pensarem o mesmo, para mim está tudo bem.”

Hugh Hefner

Conhecido pelos seus famosos pijamas de seda e pelas grandiosas festas que organizava nas mansões de Chicago e Los Angeles, dez anos depois de ter lançado a Playboy, Hefner foi acusado de obscenidade pelas edições que vinha fazendo, mas o processo acabou por ser arquivado. Para além das sessões fotográficas em nu integral, a revista contou ainda com entrevistas a nomes como Martin Luther King, John Lenon e Fidel Castro.

Numa altura em que a Internet dominou completamente o mundo e o negócio pornográfico das revistas perdeu interesse, Hefner decidiu, em conjunto com o editor de conteúdos da revista, acabar com as fotos de nus integrais. No entanto, essa ideia foi considerada “um erro” pelo filho do magnata e atual diretor criativo da Playboy, Cooper Hefner, e em fevereiro deste ano decidiu voltar às fotos tradicionais.

Hugh Hefner morreu na madrugada desta quarta-feira e a notícia foi anunciada pela empresa no Twitter.

"Hugh Hefner, o ícone americano que em 1953 apresentou ao mundo a revista Playboy e que construiu a empresa transformando-a numa das marcas norte-americanas globais mais reconhecidas em toda a História, morreu hoje pacificamente de causas naturais, em sua casa, a Mansão Playboy, rodeado de entes queridos. Tinha 91 anos.”

Playboy Enterprises

O milionário vai ser sepultado no túmulo ao lado do de Marylin Monroe, no Westwood Memorial Park, em Los Angeles. Pelo seu fascínio pela atriz, Hefner comprou, após a morte de Marylin, o túmulo ao seu lado, por 75 mil dólares (64 mil euros), de acordo com o Hollywood Reporter.

Várias celebridades já reagiram à morte do milionário, incluindo figuras públicas que fizeram parte das famosas edições da Playboy. Nancy Sinatra, filha do lendário Frank Sinatra, escreveu no Twitter: “um dos homens mais gentis que já conheci. Vá com Deus, Hugh Hefner”. O ator Rob Lowe também expressou o seu pesar, “Tive muitas conversas fascinantes com Hugh Hefner. Que homem interessante. Uma lenda de verdade. É o fim de uma era!”.

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