Portugal e Espanha devem coordenar esforços para uso sustentável da água

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2017

Como maximizar o uso sustentável da água? Portugal e Espanha devem unir esforço, avisa a União Internacional para a Conservação da Natureza.

A União Internacional para a Conservação da Natureza considera que Portugal e Espanha “devem coordenar esforços para promover o uso sustentável da água e a proteção de ecossistemas aquáticos“.

A recomendação consta no relatório, divulgado na quinta-feira, “Áreas-chave da biodiversidade de água doce na sub-região do noroeste do Mediterrâneo” e tem como um dos enfoques os recursos ribeirinhos transfronteiriços de Portugal e Espanha, como os rios Douro e Tejo.

A organização (IUCN, na sigla em inglês) recomenda que Portugal e Espanha apliquem na íntegra os princípios da Diretiva-Quadro da Água da União Europeia e a Convenção das Nações Unidas para a Utilização dos Cursos de Água Internacionais.

De acordo com o relatório, Portugal tem mais de 30 espécies em áreas consideradas chave em termos de biodiversidade de água doce, e que incluem peixes, plantas, insetos e moluscos, a maioria ameaçados. Estas áreas, que não são transfronteiriças, estendem-se, nomeadamente, pelos rios Arade, Mira, Sado, Vouga, Alcabrichel, Sizandro e Safarujo.

Uma das espécies, endémica de Portugal, é o ruivaco-do-oeste, que vive nos rios Alcabrichel, Sizandro e Safarujo e a evoluir para o estado de “em perigo” ou “criticamente em perigo”, devido à poluição doméstica e agrícola, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza. Outra espécie nesta condição é o molusco com o nome científico “Belgrandia alcoaensis”, do rio Alcoa, que nasce no concelho de Alcobaça.

Portugal e Espanha juntos têm mais de 80 espécies ameaçadas de peixes, moluscos, insetos e plantas em “áreas-chave de biodiversidade de água doce”, banhadas pelos rios transfronteiriços do Douro, Tejo, Guadiana e Minho.

“Áreas-chave de biodiversidade de água doce” são, por definição, locais importantes para a manutenção global da biodiversidade de espécies e ecossistemas, neste caso na sub-região do noroeste do Mediterrâneo.

O relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza apresenta ainda resultados para França, Itália e Malta. A lista das principais ameaças às espécies de água doce na sub-região analisada inclui barragens e captações de água para irrigação e consumo humano, espécies exóticas e poluição doméstica e agrícola.

A União Internacional para a Conservação da Natureza avisa que o aumento da seca no sul da Europa, causado pelas alterações climáticas, levará nos próximos dez anos a uma diminuição da população de uma espécie de libelinha nativa de Portugal, Espanha e França, a “Macromia splendens”.

Portugal faz parte da União Internacional para a Conservação da Natureza através do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, da Associação de Defesa do Património de Mértola, do Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens, da Quercus e da Liga para a Proteção da Natureza.

A IUCN integra organizações governamentais e não-governamentais de mais de 170 países em defesa da conservação da natureza.

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5 coisas que vão marcar o dia

Faltam dois dias para a passagem do ano. Sem dúvidas que as agendas estão concentradas na meia noite de dia 31. Mas no último dia útil de 2017, ainda há coisas a acontecer.

Quase a chegar a 2018, o mundo está concentrado na passagem de ano. Em Portugal, há quem ainda tenha de correr aos balcões do Banco de Portugal. Mas também se vai ficar a saber como correu o ano para o tecido empresarial. Em Espanha avalia-se as finanças públicas do terceiro trimestre. Nos EUA conhece-se a evolução do petróleo. Na África do Sul esta sexta-feira é um dia decisivo para o atual presidente.

Quantas empresas foram criadas ou dissolvidas em 2017? O INE responde

Num ano em que a economia acelerou como não tinha feito há, pelo menos, década e meia, como é que esse crescimento económico se refletiu nas empresas portuguesas? O Instituto Nacional de Estatística divulga esta sexta-feira o número de empresas que foram criadas este ano. Mas, ao mesmo tempo, também vai revelar quantas fecharam portas.

Acaba o prazo para trocar algumas notas de escudo por euros

Fizeram-se filas esta quinta-feira no Banco de Portugal. Porquê? A razão é simples. Esta sexta-feira termina o prazo para trocar algumas notas de escudo por euros. Se ainda não se deslocou às instalações do Banco de Portugal, veja se tem em casa as seguintes notas e corra: nota de 10 mil escudos, efígie de Egas Moniz (chapa 1); nota de 5 mil escudos, efígie de Antero de Quental (chapa 2); nota de 5 mil escudos, efígie de Antero de Quental (chapa 2A); nota de 2 mil escudos, efígie de Bartolomeu Dias (chapa 1); nota de mil escudos, efígie de Teófilo Braga (chapa 12).

A terminar o ano, qual a produção de petróleo nos EUA?

A Baker Hughes publica esta sexta-feira o relatório semanal do número de poços de petróleo em exploração no país. Desta forma, os mercados ficam a saber quantas plataformas petrolíferas estão a funcionar nos Estados Unidos. Se o número aumentar, então os preços do “ouro negro” podem ficar sob pressão no final do ano e marcar uma tendência para o início do ano. Esta contagem ajuda a prever a evolução da oferta mundial da matéria-prima e a tendência de preços.

O peso da Catalunha… nas contas espanholas

Esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística espanhol vai divulgar as contas nacionais trimestrais por setor institucional. O relatório refere-se ao período entre junho e setembro, ou seja, já com a crise da Catalunha em andamento. Prevê-se que o peso da incerteza se reflita mais no final do ano, mas o terceiro trimestre pode já dar pistas sobre o eventual impacto da crise política na região para as contas espanholas e para a economia. E, indiretamente, também em Portugal.

Presidente da África do Sul em risco de ser destituído

O Tribunal Constitucional da África do Sul vai decidir se o Parlamento deve iniciar o processo de destituição contra o presidente Jacob Zuma. Em causa está a violação da Constituição sul-africana devido ao pagamento de obras da residência particular do presidente com dinheiros públicos. Mas este não é o único caso em que Zuma está envolvido: o presidente também é suspeito por corrupção e evasão fiscal. O seu partido, o ANC (Congresso Nacional Africano), até já tem um novo líder, Cyril Ramaphosa, o atual vice-presidente do país.

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SoftBank entra no capital da Uber. Três razões pelas quais este negócio importa

O SoftBank comprou pelo menos 15% da Uber, a menina dos olhos de Silicon Valley, com um desconto de cerca de 30%. Qual a relevância deste negócio? O ECO dá-lhe três motivos.

O SoftBank voltou a fazer das suas. Desta vez, avançou para a compra de uma fatia de pelo menos 15% da Uber, vista como uma das principais empresas do ecossistema de Silicon Valley. O negócio poderia impressionar por si só. Mas não: terá beneficiado de um desconto de cerca de 30% face à última avaliação da companhia. A Uber valia 68 mil milhões de dólares em julho de 2016. Com este negócio, fica a valer 48 mil milhões, segundo a CNBC.

Mas o grupo japonês não entrou na Uber sozinho. Antes, terá contado com um conjunto de parceiros que vão do grupo de investimento Dragoneer à TPG Capital, passando pela Sequoia Capital Operations e terminando na holding da gigante chinesa Tencent. Além da compra das ações, o grupo deverá injetar, diretamente, mil milhões de dólares na companhia a uma avaliação máxima de 69 mil milhões de dólares. Mas existem outras razões que justificam a relevância desta compra, muito para além dos montantes envolvidos.

1. O desconto espelha a desvalorização da Uber após um ano de polémica atrás de polémica

Pode dizer-se que a Uber é um gigante. Um dos primeiros grandes unicórnios da era das startups. No entanto, está longe de ser perfeita. Aliás, o ano de 2017 foi uma autêntica montanha russa para esta companhia de transporte e entrega de refeições ao domicílio. O antigo presidente executivo, Travis Kalanick, acabou fragilizado após um escândalo sexual ao nível da cultura empresarial da Uber nos Estados Unidos. Mas a novela teve muitos outros capítulos, como o ECO já resumiu aqui.

Polémicas atrás de polémicas ditaram a saída de Kalanick da liderança, cargo que passou a ser ocupado por Dara Khosrowshahi, anterior presidente executivo da Expedia. Já perto do final do ano, Khosrowshahi descobriu no que estava metido: o céu parecia ter sido o limite durante vários anos de atividade para a menina dos olhos de Silicon Valley. Perto do final do ano, o novo presidente viu-se obrigado a expor publicamente que uma brecha de segurança, no final de 2016, terá comprometido os dados pessoais de milhões de utilizadores e motoristas da Uber em todo o mundo. O caso valeu mesmo à Uber a abertura de um processo de averiguações pela Comissão Nacional de Proteção de Dados em Portugal.

Resumindo, não foi um 2017 fácil para a Uber. Agora, com este negócio, os problemas enfrentados durante os últimos 12 meses passam a ter um número: 20 mil milhões de dólares. Em linhas gerais, é o montante da desvalorização da Uber desde junho de 2016. Ainda se recorda dos números que demos no início deste artigo? A compra do SoftBank reduz a avaliação da Uber de 68 mil milhões em julho de 2016 para 48 mil milhões agora.

2. O negócio permite a trabalhadores venderem as suas ações e encaixarem, finalmente, a mais-valia

É outro ponto curioso que dá importância a este negócio, sobretudo na ótica dos trabalhadores e ex-trabalhadores da Uber. A empresa tem o hábito de incluir opções de compra de ações entre as formas de remuneração e compensação dos funcionários. Ou seja, muita gente ganhou, ao longo dos últimos anos, a hipótese de comprar ações da Uber. A questão é que, se não forem exercidos, estes direitos expiram e perdem todo o valor.

Como já tinha escrito o Quartz, houve quem se tenha endividado para poder exercer estes direitos. O jornal norte-americano cita mesmo um antigo trabalhador que terá pago 100.000 dólares para comprar exercer 20.000 desses direitos, mais um imposto que supera os 200.000 dólares. Outro gastou 70.000 dólares para exercer 5.000 direitos, mais 160.000 dólares em impostos. Ambos terão contraído empréstimos de familiares.

Mas porquê? Como referimos, estas opções de compra não duram para sempre. E como a Uber é uma das startups do momento, a esperança é sempre a mesma: a da posterior venda destas ações quando a empresa entrar em bolsa, potencialmente por um valor muito superior ao do investimento inicial.

Até aqui, estes investidores foram obrigados a manter estas ações sem grande rendimento. Alguns durante dois, quatro ou mesmo cinco anos. Agora, a aquisição do SoftBank veio trazer liquidez aos títulos num raro momento que permitiu a estes antigos trabalhadores desfazerem-se das ações e encaixar, finalmente, a mais-valia em dinheiro. Para estarem qualificados para o programa, tinham de deter pelo menos 10.000 títulos. Atuais trabalhadores só puderam vender até metade das ações que detêm.

3. O SoftBank passa a ser um dos maiores acionistas da Uber. Grupo terá dois assentos na administração

Com este negócio, o grupo de investidores liderado pelo SoftBank passará a estar entre os maiores acionistas da empresa de transporte. Garante ainda dois assentos no conselho de administração da empresa que, segundo Greg Bensinger, um dos jornalistas do The Wall Street Journal que avançou a notícia em primeira mão, deverão ser atribuídos a Rajeev Misra, o presidente executivo do Vision Fund, o fundo multimilionário do SoftBank, e Marcelo Claure, o presidente executivo da Sprint.

Desta forma, a posição do SoftBank na Uber poderá ditar o começo de uma nova era para a empresa, enquanto o capital fresco injetado pelos investidores garantirá alguma liquidez, numa altura em que a empresa tem vindo a registar prejuízos trimestre após trimestre. Um dado curioso avançado também pela CNBC é o de que já existia uma ligação entre o SoftBank e a Uber. Dara Khosrowshahi, o líder da Uber, é membro do conselho de administração da Fanatics, uma empresa igualmente financiada pelo SoftBank.

Chegou até aqui e ainda não sabe o que é, afinal, o SoftBank? Pois bem: está longe de ser um banco. Na verdade, começou por ser uma empresa de software e evoluiu até se tornar num dos maiores conglomerados de empresas do mundo, com uma forte componente tecnológica. Aos comandos da nave está Masayoshi Son, um empresário e empreendedor japonês que, por pouco, não perdeu tudo o que tinha quando se deu o crash da bolha das dotcom no início do milénio.

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A economia vai bem, mas empresários continuam a ter queixas

Num ano em que a economia portuguesa chegou a crescer 3%, de que se queixam os patrões? O ECO foi falar com empresários de vários setores e a grande preocupação é a falta de incentivo ao investimento.

Há 17 anos que a economia não crescia tanto, mas os empresários continuam a ter queixas. É o “preço” da estabilidade da atual solução governativa, chegou a dizer o Presidente da República que ouviu dos gestores “perplexidades e desmotivações”. Os patrões queixam-se da subida da derrama estadual, do aumento dos impostos para quem contrata recibos verdes, a subida do salário mínimo para os 580 euros em 2018, o fim dos duodécimos e a dificuldade do Governo em incluir propostas da CIP. E ainda da falta de incentivos ao investimento.

João Miranda, presidente da Frulact, está preocupado com a falta de investimento público e, sobretudo, com a falta de incentivo ao investimento empresarial. A par desta preocupação, o responsável mostra-se algo receoso com a sustentabilidade da economia portuguesa. “A economia está a crescer com base no comportamento das exportações e do turismo, ou seja, são receitas que não são tão certas como o nível de custos que este Governo tem vindo a incrementar”, refere.

E adianta: “Há muitas variáveis que podem correr mal e que podem deitar a perder o que aos poucos tem sido conquistado”.

A economia está a crescer com base no comportamento das exportações e do turismo, ou seja, são receitas que não são tão certas como o nível de custos que este Governo tem vindo a incrementar.

João Miranda

Presidente da Frulact

Opinião semelhante tem Armindo Monteiro, presidente da Compta, para quem “o Orçamento do Estado [para 2018] é inimigo das empresas, não há incentivo ao investimento”. Armindo Monteiro diz mesmo: “Não existem investimentos estruturantes, e mais cedo ou mais tarde, vamos acabar por pagar isso”.

Há um mês, Marcelo Rebelo de Sousa admitia no 1.º Congresso dos Gestores Portugueses que o Governo dava “sinais adversos ao investimento empresarial quer nos impostos, quer nos custos de produção”. E o Chefe de Estado exemplificou: “A estabilidade fiscal tem conhecido passos favoráveis na reposição de rendimentos mais deprimidos ou sacrificados pela crise, mas olhado menos para estímulos empresariais”. Depois de ter rasgado o acordo de diminuição do IRC com o PSD, o PS aumentou a tributação das empresas com um aumento da derrama estadual para as empresas com lucros superiores a 35 milhões de euros.

O aumento foi aprovado na especialidade do Orçamento do Estado para 2018 por pressão do PCP e do BE. Mas o Governo tem argumentos contra: uma apresentação do Ministério da Economia sobre o OE2018 defendia que, no total, as medidas de ajuda às empresas chegavam aos 2,6 mil milhões de euros só para o próximo ano. Contudo, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) não deixou de se queixar: António Saraiva mandou uma carta a António Costa onde alertava que o OE excluía duas medidas do programa Capitalizar.

Os patrões falam mesmo “numa descapitalização das empresas por carga fiscal”. Para José Alexandre Oliveira, presidente da Riopele, se não houver “empresas capitalizadas e competitivas não é possível superar os desafios do futuro”.

“Não se podem continuar a fazer OPAs sobre as empresas em termos fiscais”, queixa-se o empresário, para acrescentar: “Outra preocupação grande tem a ver com os custos de contexto. A Riopele é uma empresa exportadora e que está em concorrência direta com outras empresas para quem os custos de energia são, por exemplo, muito mais baixos”.

Não se podem continuar a fazer OPAs sobre as empresas em termos fiscais.

José Alexandre Oliveira

Presidente da Riopele

No processo negocial do OE coube ainda outra medida que ditou o fim dos duodécimos nos subsídios de férias e de Natal. A medida do PCP “vem perturbar a vida das empresas na sua carga administrativa”, alertou António Saraiva. Para o presidente da CIP o fim dos duodécimosleva a um esforço de tesouraria” das empresas “em dois momentos” do ano. “É estar a dizer que os trabalhadores não sabem gerir o seu dinheiro” e é “passar um atestado que não acho correto”, acrescentou Saraiva.

Terminada a discussão do Orçamento para o próximo ano, os patrões viram chegar mais duas alterações: as mudanças nos recibos verdes que vai agravar os impostos para 60 mil empresas e o aumento do salário mínimo nacional de 553 para 580 euros, sem nenhuma contrapartida acordada em concertação social. “Não posso deixar de lamentar que, em nome de uma salvaguarda correta (a proteção dos trabalhadores independentes em situação de desemprego), vir uma vez mais aumentar a carga sobre as empresas”, afirmou António Saraiva em reação à primeira medida.

Sobre a falta de acordo, pouco se disse. Mas o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, foi claro: “O Governo não subscreve um acordo a qualquer preço”. Em causa estava o caderno de encargos que os patrões entregaram. As condições exigiam que o Executivo garantisse a estabilidade da legislação laboral, uma redução da contribuição para o Fundo de Compensação do Trabalho de 1% para 0,2% e várias medidas fiscais de apoio às empresas.

Não posso deixar de lamentar que, em nome de uma salvaguarda correta (a proteção dos trabalhadores independentes em situação de desemprego), vir uma vez mais aumentar a carga sobre as empresas.

António Saraiva

Presidente da CIP

Mas as críticas dos empresários a nível laboral vão ainda mais além. António Rodrigues, presidente da construtora Casais, aponta o dedo à falta de mão-de-obra especializada. “O setor tem sido muito afetado ao nível da falta de mão-de-obra qualidade. Desde 2010 perdemos cerca de 500 mil postos de trabalho e isto tem, e vai ter, impacto no país. Até porque estas perdas não estão a ser compensadas”.

António Rodrigues relembra que esta é uma tendência europeia. “Os países do norte da Europa estão a ganhar população e os do sul a perder, é preciso contrariar este movimento e Portugal está a fazer pouco neste sentido“, garante. A situação no entender do presidente da construtora é tanto mais grave, na medida, em que “não depende das empresas, da iniciativa privada, mas sim de uma articulação das entidades públicas”.

Além das questões políticas, o setor privado continua a enfrentar problemas com a herança do endividamento da crise e a dificuldade em aceder ao crédito. Tal como mostram os dados divulgados pelo Banco de Portugal, o endividamento das empresas privadas fixou-se nos 137,6% do PIB até setembro. Esse fardo dificulta o acesso ao financiamento para novos projetos numa altura em que os bancos — que também estão a resolver o crédito malparado — apertaram os critérios de acesso ao crédito.

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Wall Street afasta-se da linha de água. Tecnologia ainda à deriva

Os principais índices norte-americanos ganham algum fôlego, embora as subidas sejam moderadas. A tecnologia trava maiores ganhos.

A bolsa americana não viu grandes flutuações mas marca a posição em terreno positivo ao distanciar-se da linha de água. Nesta tendência, as tecnológicas não ajudaram: Apple e Amazon remaram no sentido inverso ao dos principais índices.

A sessão terminou com uma valorização de 0,14% para o S&P 500, que subiu aos 2686,31 pontos. O Nasdaq superou o generalista, com ganhos de 0,16% para os 6950,16 pontos. O Dow Jones conseguiu a maior subida com uma valorização de 0,26% que o colocou nos 24.837,51 pontos.

As tecnológicas travaram maiores ganhos. A Apple caiu 0,40% para os 142,805 dólares, numa semana em que a marca da maçã se pintou de vermelho. A Amazon alinhou esta sessão na tendência negativa, com uma quebra de 0,13% para os 992,24 dólares por título.

"A tecnologia teve um ano tão espetacular que é mais provável que o setor esteja simplesmente a reequilibrar-se. Não será o começo de nenhuma tendência significativa.”

Analistas consultados pela Reuters

O setor tecnológico é, ainda assim, aquele que apresentou a melhor desempenho em 2017: valorizou mais de 37%. Os analistas consultados pela Reuters desvalorizam os fracos resultados que chegaram no final do ano: “A tecnologia teve um ano tão espetacular que é mais provável que o setor esteja simplesmente a reequilibrar-se. Não será o começo de nenhuma tendência significativa”.

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Dívida nacional foi a estrela na Zona Euro. Continuará a brilhar?

Obrigações portuguesas tiveram um dos melhores desempenhos na Zona Euro, com economia a puxar o lustro aos títulos nacionais. Até quando vai durar o bom momento?

A dívida portuguesa brilhou em 2017, com o bom momento da economia a puxar o lustro às obrigações nacionais no mercado secundário. Portugal foi mesmo uma das estrelas da Zona Euro. Mas os analistas consideram que juros nacionais podem ter já atingido o ponto mínimo. 2018 será um ano de subida das taxas portuguesas com o Banco Central Europeu (BCE) a determinar o rumo dos acontecimentos.

As obrigações do Tesouro a dez anos entraram em 2017 a negociar com uma taxa implícita de aproximadamente 4%. Vão agora fechar o ano nos 1,838%. São menos 200 pontos em apenas um ano. Um desempenho que só é batido pela Grécia, de acordo com os dados da Bloomberg.

Portugal tem segunda maior queda nos juros

Fonte: Bloomberg

Muito se passou no país para uma queda do juro acentuada em apenas 12 meses. Foi tão acentuada que permitiu até que Portugal passasse a comportar o mesmo risco que Itália, um acontecimento que não foi bem recebido em Roma

Ambas as economias apresentam o mesmo nível de dívida face ao Produto Interno Bruto (PIB), em torno de 130%. Mas a economia portuguesa parece apresentar um maior dinamismo, está a crescer um pouco mais do que a economia italiana. Outra coisa que têm em comum: o sistema bancário nos dois países tem problemas com os elevados montantes de crédito malparado”, sublinhou o economista-chefe da Schroders, Keith Wade, em entrevista ao ECO. “Há muitas semelhanças entre Portugal e Itália e não me surpreende que apresentem o mesmo nível de risco”, reforçou o especialista.

Um dos principais fatores para esta convergência teve a ver com o desempenho da economia nacional. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a bom ritmo ao longo do ano, o que permitiu ao Governo alcançar melhorias substanciais na frente orçamental e da dívida pública, dois dos indicadores que mais pesam na avaliação de risco dos investidores e das agências de rating.

"Ambas as economias apresentam o mesmo nível de dívida face ao Produto Interno Bruto (PIB), em torno de 130%. Mas a economia portuguesa parece apresentar um maior dinamismo, está a crescer um pouco mais do que a economia italiana. Outra coisa que têm em comum: o sistema bancário nos dois países tem problemas com os elevados montantes de crédito malparado.”

Keith Wade

Economista-chefe da Schroders

Aliás, em relação às agências de notação financeira, os desenvolvimentos em 2017 também foram decisivos para uma contração tão evidente das taxas da dívida. Primeiro foi a Standard & Poor’s a retirar o país do nível “lixo”, decisão anunciada em setembro. Já em dezembro foi a vez da Fitch a seguir o mesmo caminho. E até surpreendeu com uma melhoria do rating português em dois níveis.

Tudo isto aconteceu num ano marcado pela presença de um grande comprador nos mercados. Falamos do BCE, que já detém mais de 30 mil milhões de euros em títulos de dívida do Governo nacional. Foi uma rede de segurança para países que saíram recentemente de programas de resgate. O início de 2018 traz mudanças: Draghi reduziu para metade as compras mensais a partir de janeiro, dos 60 mil milhões para os 30 mil milhões, com o plano a terminar em setembro.

É aqui que residem as maiores dúvidas em relação à evolução dos juros da dívida nacional no próximo ano. Até quando vamos ter os juros portugueses em mínimos? “Respondo-lhe a esta questão com o contexto europeu”, disse Keith Wade. “Os juros europeus deverão voltar a crescer no próximo ano, sobretudo por causa do fim do quantitative easing do BCE. Devemos esperar uma subida dos juros das obrigações alemãs e isso vai impulsionar os juros em todo o lado. Talvez tenhamos já atingido o nível mais baixo“, considerou o responsável de uma das maiores gestoras de ativos do mundo.

"Os juros europeus deverão voltar a crescer no próximo ano, sobretudo por causa do fim do quantitative easing do BCE. Devemos esperar uma subida dos juros das obrigações alemães e isso vai impulsionar os juros em todo o lado. Talvez tenhamos já atingido o nível mais baixo.”

Keith Wade

Economista-chefe da Schroders

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Venezuela deve 40 milhões às fornecedoras portuguesas de pernil

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2017

A acusação é feita pela Raporal, depois do presidente venezuelano ter afirmado que Portugal sabotou a importação de pernil de porco para o seu país.

A empresa agroalimentar Raporal informou que a Venezuela deve cerca de 40 milhões de euros às empresas portuguesas fornecedoras de pernil de porco àquele país, dos quais 6,9 milhões lhe são devidos.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou Portugal de sabotar a importação de pernil de porco, depois de Caracas ter feito um plano de importação e acertado os pagamentos. Em resposta, a Raporal informou que a Agrovarius, do grupo Iguarivarius, vendeu, em 2016, ao Governo venezuelano 14 mil toneladas de carne pelo valor de 63,5 milhões de euros e que, para cumprir o negócio, “a Agrovarius contratualizou com várias empresas, entre elas a Raporal, esse fornecimento”.

"Ainda permanece pendente de pagamento cerca de 40 milhões de euros, dos quais 6,9 milhões de euros dizem respeito ao cumprimento do pagamento à Raporal”

Raporal

A Raporal indicou que, deste contrato que data do ano passado, “ainda permanece pendente de pagamento cerca de 40 milhões de euros, dos quais 6,9 milhões de euros dizem respeito ao cumprimento do pagamento à Raporal”, que tem recebido “de forma parcelar” valores a abater na conta corrente referente a este contrato, tendo o último pagamento ocorrido em agosto deste ano.

A empresa agroalimentar, que não realizou qualquer fornecimento ao governo venezuelano em 2017, refere também que “foi recebida esta manhã pelo Embaixador da Venezuela em Lisboa“, que “se comprometeu, em nome da Venezuela, a realizar o pagamento integral em falta referente ao fornecimento de 2016, até março de 2018″.

Assim, a Raporal garante que “não tem conhecimento de qualquer ato de sabotagem de Portugal em relação ao fornecimento de pernil de porco à Venezuela” e sublinha que “é a Venezuela que não tem cumprido pontualmente as suas obrigações de pagamento dos fornecimentos realizados em 2016”.

Portugal é uma economia de mercado. O Governo não participa nas exportações que as empresas portuguesas contratam com empresas estrangeiras e, portanto, não há lugar a nenhuma espécie de interferência política.

Augusto Santos Silva

Ministro dos Negócios Estrangeiros

Os venezuelanos voltaram a protestar contra o Governo do Presidente Nicolás Maduro pelo incumprimento da promessa de distribuir pernil de porco na época do Natal, reclamando que também não terão aquele e outros produtos no fim de ano.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português rejeitou a acusação de sabotagem à venda de carne de porco à Venezuela, frisando que Portugal é uma economia de mercado em que o Governo não interfere nas relações entre empresas.

Portugal é uma economia de mercado. O Governo não participa nas exportações que as empresas portuguesas contratam com empresas estrangeiras e, portanto, não há lugar a nenhuma espécie de interferência política, muito menos a qualquer intento de sabotagem do governo português”, disse Augusto Santos Silva.

O ministro disse estar ainda a recolher informações sobre o caso, admitindo ter havido “um problema comercial”, mas disse dispor já de dados que apontam para que a carne tenha sido de facto exportada tendo falhado possivelmente a sua distribuição na Venezuela.

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Fundo norte-americano BlackRock reforça para 2,81% participação no BCP

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2017

O fundo norte-americano fez um reforço de 2,81% na sua participação no BCP. Anteriormente detinha 2,63%.

O fundo de investimento BlackRock aumentou a participação no capital do banco BCP para 2,81%, segundo informação enviada ao mercado pelo banco.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BCP indica “que, na sequência da transação efetuada no dia 27 de dezembro de 2017, [a BlackRock] passou a deter uma participação de 2,81% no capital social do BCP”.

Anteriormente, segundo a informação anexa à comunicação, o fundo norte-americano detinha 2,63% do BCP.

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A polémica do financiamento partidário contada em dois minutos

São vários os atos desta história que tem meses, mas que só agora é discutida. Do grupo de trabalho com reuniões à porta fechada ao voto contra do CDS e do PAN, o ECO resume a polémica.

Tudo começou em abril mas a polémica só estalou em dezembro. Foi antes do Natal que as alterações foram aprovadas só que, apenas esta semana — entre o Natal e o final do ano — é que a questão ganhou outra dimensão pública.

Em causa estão duas mudanças polémicas: a isenção total do IVA para os partidos e o fim do limite nas angariações de fundos. E ainda a forma como o projeto de lei nasceu.

O ECO recorda a cronologia deste caso num vídeo de dois minutos.

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Carlos Moedas na 1ª CSP Talks. A economia digital em debate

  • ECO
  • 28 Dezembro 2017

O comissário europeu Carlos Moedas é o primeiro convidado da CSP Talks, uma conferência da Confederação dos Serviços de Portugal em parceria com o ECO.

O que está a determinar a evolução da economia digital? Este é o tema principal da 1ª CSP Talks, uma conferência da Confederação dos Serviços de Portugal em parceria com o ECO. O convidado é o Carlos Moedas, o comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, e vai decorrer no dia 5 de janeiro, entre as 15h00 e as 16h00, no Altis Belém, em Lisboa.

A Europa está a recuperar o tempo perdido da digitalização da economia e, neste nova vaga, quais devem ser as prioridades? Carlos Moedas lidera a pasta da inovação, umas das respostas necessárias. Na Europa e, particularmente em Portugal, que tem uma oportunidade para afirmar a sua posição internacional nesta nova economia.

Os fundos comunitários são um instrumento essencial para o financiamento da inovação. Como é que estão a ser utilizados? E o que é que as empresas portuguesas devem fazer para aceder a esses fundos?

A reforma institucional da União Europeia, e da zona euro em especial, é também um tema central hoje e Carlos Moedas vai fazer um ponto de situação dessas mudanças, num momento relevante, também por causa das negociações do Brexit.

A posição de Portugal neste contexto é também outro tema a abordar nesta 1ª CSP Talks. Depois da saída do Procedimento dos Défices Excessivos e da revisão do rating do país, Mário Centeno foi nomeado para presidente do Eurogrupo. Muda alguma coisa? Carlos Moedas vai responder, logo no início de 2018.

Acompanhe aqui no site do ECO ou na página de Facebook o direto desta 1ª CSP Talks, uma organização da confederação liderada por Jorge Jordão em parceria com o ECO.

O que é a CSP?

A CSP representa o setor dos serviços em Portugal, abrangendo áreas tão diversificadas como telecomunicações, centros comerciais, distribuição organizada, comunicação comercial, comércio grossista e eletrónico, saúde, consultadoria empresarial, tecnologias de informação, transportes expresso, segurança privada e estudos de mercado.

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Metropolitano de Lisboa vai funcionar toda a noite na passagem de ano

  • Lusa e ECO
  • 28 Dezembro 2017

AS linhas azul, verde e vermelha vão estar em funcionamento, mas nem todas as estações estarão abertas. A linha amarela estará fechada.

As linhas azul, verde e vermelha do Metropolitano de Lisboa irão funcionar durante toda a noite na madrugada de dia 1 de janeiro, informou esta quinta-feira a empresa na sua página da ‘internet’.

De acordo com a informação disponibilizada, na linha azul estarão abertas as estações de Pontinha, Colégio Militar-Luz, Jardim Zoológico, São Sebastião, Marquês de Pombal, Restauradores e Baixa-Chiado, enquanto na linha verde irão funcionar as estações de Telheiras, Areeiro, Alameda, Rossio, Baixa-Chiado e Cais do Sodré. Na linha vermelha, estarão abertas apenas as estações de Moscavide, Oriente, Olivais, Alameda e São Sebastião.

O metro lembra ainda que, “por ocasião das festividades previstas para a noite de fim de ano na Praça do Comércio, a estação Terreiro do Paço (linha Azul) encerrará às 22:30 do dia 31 de dezembro, reabrindo a estação às 06:30 do dia 1 de janeiro de 2019″. Como alternativas, a empresa aponta que será possível recorrer às estações de Cais do Sodré ou Baixa-Chiado, “que estarão abertas ininterruptamente durante toda a madrugada de dia 1 de janeiro”.

As linhas e estações abertas são:

  • Linha Azul: Pontinha, Colégio Militar, Jardim Zoológico, São Sebastião, Marquês de Pombal, Restauradores e Baixa-Chiado;
  • Linha Verde: Telheiras, Areeiro, Alameda, Rossio, Baixa Chiado e Cais do Sodré;
  • Linha Vermelha: Moscavide, Oriente, Olivais, Alameda e São Sebastião.

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A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 28 Dezembro 2017

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Esta tarde, o Presidente da República foi internado, no Hospital Curry Cabral, para ser operado a uma hérnia umbilical. A EDP anunciou que vai aumentar os preços em 2,5% no próximo ano.

A EDP Comercial vai avançar com um aumento médio de 2,5% das tarifas de eletricidade. Na prática, isto vai significar uma subida média de um euro na fatura mensal das famílias portuguesas. Esta alteração entra em vigor a partir de 18 de janeiro.

A EDP vai aumentar os preços da energia dos clientes do mercado liberalizado e está a informar por carta ou por email dessa revisão das tarifas, que terá efeitos a partir de 18 de janeiro. Contudo, em momento algum a empresa liderada por António Mexia faz referência ao agravamento de 2,5%. Fala apenas numa “atualização”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi esta quinta-feira internado de urgência para ser operado a uma hérnia umbilical. A intervenção cirúrgica “correu bem” e o Presidente retoma a agenda a 1 de janeiro.

O Governo vai nomear o jornalista Nicolau Santos presidente do Conselho de administração da agência Lusa, substituindo Teresa Marques no cargo, disse o gabinete do Ministério da Cultura.

São muitos os que tentam prever o que vai acontecer nos mercados, mas não é tarefa fácil. Daí que outros tantos se socorram dos adágios, desempenhos verificados historicamente que, por vezes, acabam por ser bons conselheiros para os investidores. Podem ajudar a ganhar muito… ou a perder pouco.

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