Eletricidade: 4,8 milhões já estão no mercado livre

  • Lusa
  • 8 Maio 2017

São já mais de 4,8 milhões de clientes que estão no mercado livre de eletricidade, cujo crescimento tem vindo a abrandar, segundo o regulador do setor. Mais de um milhão continua no mercado regulado.

O crescimento do número de clientes no mercado livre de eletricidade tem vindo a abrandar, com um aumento de 7,3% em março face ao período homólogo, uma taxa média mensal de 0,6%, metade face ao ano anterior.

De acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o mercado livre de eletricidade alcançou um número acumulado de 4,81 milhões de clientes em março, com um crescimento líquido de 22 mil clientes face a fevereiro.

Em relação ao mês anterior, o número de clientes no mercado livre aumentou 0,5% em março, crescimento semelhante ao registado em fevereiro.

Já o consumo em mercado livre aumentou 4% em março em termos homólogos, o que corresponde a uma taxa média mensal de 0,3% no período, o que resulta das novas entradas serem sobretudo clientes domésticos (que representam 92% dos fornecimentos de último recurso).

No final de março, segundo o regulador, cerca de 1,34 milhões de clientes continuavam no mercado regulado, sendo-lhes aplicadas as tarifas transitórias definidas pela ERSE.

O período transitório para os clientes mudarem para o mercado livre vigora até 31 de dezembro de 2020, tendo já sido adiado várias vezes, a última no Orçamento do Estado para 2017.

Em março, a EDP Comercial continuou a ser o principal operador no mercado livre em número de clientes (85% do total) e em consumos (cerca de 45% dos fornecimentos no mercado livre), o que representou uma redução em 0,1 pontos percentuais na quota de número de clientes e 0,2 pontos percentuais em consumo.

Atualmente, segundo os dados da ERSE, têm atividade no mercado livre 22 comercializadores: Acciona, Audax, Axpo, EDP Comercial, Elergone, Elusa, Elygas, ENAT, Endesa, Fortia, Galp Power, GN Fenosa, Goldenergy, HEN, Iberdrola, Logica, Lualuz, Lusiadaenergia, Luzboa, PH Energia, Rolear e Ylce.

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Combustíveis: Quase sete em cada dez litros são “simples”

  • Lusa
  • 8 Maio 2017

Dados da ENMC mostram que os combustíveis simples têm quase 70% do mercado. A poupança conseguida pelos consumidores com estes combustíveis ronda os seis cêntimos por cada litro.

Évora é o distrito em que o peso dos combustíveis simples é mais elevado, ultrapassando os 80% na gasolina, quando a média nacional fica pelos 68%, segundo a Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC).

De acordo com o relatório sobre os combustíveis simples, mais de dois terços do combustível vendido em Portugal foi simples (não aditivado) em 2016, período em que a diferença do preço entre o gasóleo e a gasolina aditivados e os simples aumentou.

O peso do gasóleo simples no total de vendas de gasóleo rodoviário, entre abril e dezembro, foi de 68,92%, e a diferença entre o preço médio de venda ao público face ao gasóleo aditivado passou de 4,8 cêntimos por litro para 5,7 cêntimos naquele período.

No caso do gasóleo, Leiria foi o distrito em que o peso dos simples face ao total consumido foi mais elevado (81,24%), seguido de Évora, com 76,96% do total consumido.

na gasolina 95, Évora aparece à frente, com 80,27% dos abastecimentos simples, seguido de Aveiro (73,64%).

A nível nacional, o peso da gasolina simples no total de vendas de gasolina rodoviária, ao longo dos meses analisados, foi de 67,87%, verificando-se também um aumento da diferença entre o preço médio de venda ao público entre a gasolina 95 aditivada e a simples, passando de 2,5 cêntimos por litro em abril para 3,1 cêntimos por litro em dezembro.

De acordo com o relatório, a que a Lusa teve acesso, “os dados recolhidos permitem assumir que o mercado se vem ajustando à nova realidade, através do progressivo aumento da diferença de preços finais entre os combustíveis simples e as respetivas versões aditivadas”.

O combustível simples, que desde 17 de abril de 2015 é obrigatoriamente vendido em todos os postos de abastecimento, é aquele que sai diretamente da refinaria para o consumidor, sem qualquer aditivação.

De acordo com o relatório, em 2016 a ENMC instaurou seis processos por contraordenação em operadores e postos de abastecimento, que se encontram em fase de instrução junto das entidades licenciadoras – Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG) e Câmaras Municipais.

A unidade de produtos petrolíferos da ENMC realizou um total de 1.267 ações de auditoria e recolheu 795 colheitas de amostras de combustível (gasóleos e gasolinas), sobretudo de combustíveis simples.

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5 coisas que precisa saber antes de abrirem os mercados

O principal foco dos investidores promete estar no resultado das presidenciais francesas deste domingo, enquanto em Portugal a divulgação das contas trimestrais do BCP marcam o dia.

Esta segunda-feira, os investidores têm razões acrescidas para estarem focados no rumo dos mercados. Depois do resultado das presidenciais francesas deste domingo, será importante perceber qual será o rumo, tanto das bolsas como do juros da dívida soberana europeia e nacional. Em Portugal, com o PSI-20 oficialmente em bull market, as atenções dos investidores devem estar focadas na apresentação de contas do BCP relativas ao primeiro trimestre deste ano.

Reação dos mercados às presidenciais em França

Hoje os investidores prometem estar centrados na reação dos mercados ao resultado das eleições presidenciais francesas deste domingo. A vitória de Emannuel Macron já era antecipada, tendo em conta as sondagens e o balanço do debate televisivo da passada semana, claramente favorável ao líder do partido “En Marche”. Tendo isso em conta, não é de esperar uma reação negativa dos mercados, antes pelo contrário, já que a vitória de Macron é um voltar de costas dos franceses ao populismo.

BCP revela contas do primeiro trimestre

Depois do BPI e do Santander Totta, chega a vez de o BPI prestar contas relativas à sua atividade no primeiro trimestre do ano. Estimativas do CaixaBI antecipam que o banco liderado por Nuno Amado apresente lucros de 40,3 milhões de euros nos três primeiros meses do ano, o que a confirmar-se representará uma quebra de 13,7% face ao resultado apresentado no mesmo período do ano passado. A divulgação será feita após o fecho do mercado.

O que têm a dizer os líderes da Fed?

Esta segunda-feira, vários responsáveis da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos estarão presentes em alguns eventos onde poderão dar novos sinais sobre o rumo da política monetária da maior economia do mundo. Loretta Mester, presidente do Banco Federal de Cleveland, vai estar em Chicago onde falará sobre o outlook económico para os Estados Unidos, por ocasião do Chicago Council on Global Affairs. Já o presidente da Fed de St. Louis, James Bullard, participa numa conferência em Atlanta, onde irá falar sobre as “areias movediças” das taxas de juro baixas.

Investidores de Wall Street dão aula sobre os mercados

Grandes investidores de Wall Street reúnem-se esta segunda-feira na “The annual Sohn Investment Conference”, em Nova Iorque, onde irão partilhar com gestores de fundos, gestores de ativos e investidores privados, as suas perspetivas de investimento. Nesta conferência falam, por exemplo, David Einhorn, presidente da Greenlight Capital, Bill Ackman, CEO da Pershing Square Capital Management, bem como Jeffrey Gundlach, CEO da Doubleline Capital.

Como vão os juros do crédito e dos depósitos?

Nesta segunda-feira, o Banco Central Europeu (BCE) divulga no seu site as taxas de juro aplicadas nos novos contratos de crédito às empresas e aos particulares, bem como dos juros dos depósitos, nos diferentes países da zone euro, em março. Estes dados irão permitir perceber se o rumo descendente de qualquer destes indicadores se mantém, no seguimento da política de juros historicamente baixos assumida pela entidade liderada por Mario Draghi.

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Credores do Novo Banco estão há 40 dias à espera de proposta

Sem um acordo com os obrigacionistas, a venda do Novo Banco cai por terra. Quase 40 dias depois da 'venda' ao Lone Star, os credores estão desconfortáveis, e desconfiados, porque não sabem de nada.

Nos últimos dias de março o Lone Star fechava o acordo para a compra do Novo Banco. No dia 31, uma sexta-feira ao final da tarde, António Costa e Mário Centeno falavam à imprensa para oficializar a venda do Novo Banco ao fundo norte-americano: “É uma solução equilibrada: a que melhor protege os contribuintes, a economia e a estabilidade do sistema financeiro”, assegurava então o primeiro-ministro à frente das câmaras das televisões, com Mário Centeno a seu lado.

O problema é que a venda e a “solução equilibrada” estão assentes num pressuposto que o Governo não sabe se vai acontecer. Além das necessárias autorizações por parte do Banco Central Europeu e da Direção Geral da Concorrência, — que não deverão levantar grandes obstáculos — a efetivação da venda está dependente de os credores do Novo Banco aceitarem uma troca de obrigações “voluntária” que permita ao Novo Banco ir “buscar” uma almofada adicional de capital de 500 milhões de euros. Credores com o peso da Pimco e da BlackRock, dois fundos essenciais no processo de decisão de todos os outros obrigacionistas.

Ao que o ECO conseguiu apurar junto de um grupo de credores institucionais, que detém uma grande fatia das obrigações seniores do Novo Banco, até à data ainda não receberam nenhum tipo de abordagem oficial, nem do Fundo de Resolução, nem do Novo Banco, nem do Banco de Portugal e muito menos do Governo.

Ou seja, desde o final de março até hoje, nem um único contacto oficial ou oficioso foi feito para tentar testar uma solução que se falhar deita por terra toda a operação de venda do Novo Banco. E as obrigações desses investidores continuam naturalmente suspensas e indisponíveis para serem negociadas em mercado.

Deste grupo de credores com que o ECO falou fazem parte obrigacionistas que perderam muito dinheiro quando o Banco de Portugal decidiu transferir 2,2 mil milhões de obrigações do Novo Banco para a esfera de ativos do falido BES. E que por causa disso intentaram uma ação nos tribunais portugueses para tentar travar a venda do Novo Banco. O supervisor, tal como o ECO noticiou, já veio invocar o “interesse público” para que a venda não seja bloqueada.

“Gato escaldado tem medo de água fria”

Traduzido para português, é mais ou menos este o sentimento deste grupo de investidores que olha com desconfiança para a proposta que ainda não chegou, mas que vai implicar perdas adicionais para as carteiras desses gestores de 500 milhões de euros. Seja pela via de um corte do valor nominal, da alteração dos juros ou da mudança de prazos do serviço da dívida.

Este grupo não se cansa de lembrar as palavras do próprio António Costa que criticou publicamente o Banco de Portugal por causa de decisão de transferir dívida Novo Banco para o balanço do falido BES.

Acho que é manifesto hoje que se há algo que penaliza os custos da República, os custos do sistema financeiro, é o facto de os investidores internacionais terem recebido particularmente mal a decisão do Banco de Portugal de, unilateralmente e de uma forma discricionária, ter imposto sacrifícios a certos obrigacionistas em dezembro de 2015.

António Costa

Uma decisão que afastou alguns deste investidores da emissão de dívida subordinada que a Caixa fez em março ou da venda de dívida soberana. Com o BCE presente no mercado todos os dias a comprar divida pública, estas ausências passam relativamente despercebidas. O problema poderá surgir quando terminar o ‘quantitative easing’ do BCE, prometido para dezembro, e regressar o ‘business as usual’.

Três cenários se os fundos rejeitarem a troca “voluntária”

Caso este grupo decida recusar a operação de Liability Management Exercise que lhe será proposta pelo Fundo de Resolução e pelo Banco de Portugal, a venda do Novo Banco ao Lone Star será abortada e aqui abrem-se pelo menos três cenários possíveis:

  1. É encontrada uma solução alternativa amigável, uma hipótese que naturalmente mais agrada a estes fundos, embora ainda não seja claro qual possa ser.
  2. A operação de troca de dívida deixa de ser voluntária e passa a obrigatória, o que seria uma ação temerária por parte do Governo que poderia hostilizar ainda mais investidores que também são tradicionalmente compradores de divida pública nacional. Este último cenário, noticiado pelo ECO na semana passada, na prática representaria um ‘bail in’ forçado da instituição liderada por António Ramalho.
  3. O banco vai para liquidação, já que que se a venda for abortada, o relógio de Bruxelas e da DGComp voltam a contar e a hipótese remota de desfazer os ativos do banco volta a estar em cima da mesa. Antes do anúncio da venda do Novo Banco ao Lone Star, o prazo para evitar a liquidação era 3 de agosto, uma data que foi congelada por Bruxelas depois da notícia do acordo para a alienação.


Se ninguém acredita na possibilidade de liquidação, pelo menos por iniciativa própria das autoridades portuguesas, a via da resolução também é vista pelos maiores credores como sendo muito remota já que as “leis de resolução impõem perdas para os acionistas — neste caso o Fundo de Resolução — e, em situações extremas, aos próprios depositantes” com mais de 100 mil euros.

Este grupo de credores do Novo Banco tem a faca e o queijo na mão, mas também sabe que em última instância será sempre o Governo e as autoridades portuguesas a decidirem a fatia que lhes será cortada.

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Infografia: Ponto a ponto, as propostas do Presidente Macron

Inexperiente na política, Emmanuel Macron conseguiu ainda assim vencer as eleições francesas, batendo a candidata da extrema-direita. Conheça agora as principais propostas do novo Presidente.

Depois de conquistar 24% do eleitorado francês na primeira volta, Emmanuel Macron foi eleito Presidente da República de França este domingo. Inexperiente na política, o fundador do movimento “En Marche!” concorreu frente a frente com a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, somando mais de 65% do eleitorado, de acordo com as principais sondagens.

Ao contrário de Le Pen, Macron sempre foi visto como o candidato pela globalização, defendendo um país de fronteiras abertas. Para controlar a imigração, defendeu um aumento da despesa em defesa e segurança e tenciona contratar mais agentes. Quer ainda manter a França na União Europeia, depois de muita tinta correr acerca da possibilidade de o país seguir as passadas do Reino Unido e abandonar o clube dos 28.

Em termos económicos, Macron é por uma meta do défice nos 3%. Defende também mais flexibilidade para as empresas ao nível da contratação e entende como positivo baixar os impostos sobre os rendimentos dos trabalhadores e das empresas. O recém-eleito Presidente deverá também manter o atual sistema de pensões, que permite que homens se reformem aos 60 e mulheres aos 52 — mas quer torná-lo mais igual entre setores público e privado.

Por fim, durante a campanha, Emmanuel Macron opôs-se às medidas mas polémicas do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Este foi outro dos assuntos que separou o líder do “En Marche!” da líder da “Frente Nacional”. Marine Le Pen, no entanto, foi colada ao polémico magnata norte-americano, ao defender que Trump na Casa Branca é a hipótese mais favorável para a França. Além disso, Macron é a favor das sanções à Rússia, mas com algumas reservas.

Infografia por Raquel Sá Martins
Fonte: BloombergInfografia por Raquel Sá Martins

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Portugal vai sair do PDE na última semana de maio

  • ECO
  • 7 Maio 2017

Luís Marques Mendes revelou, no seu comentário semanal na SIC, que Portugal vai sair do Procedimento por Défices Excessivos. O anúncio vai ser feito na última semana deste mês.

Portugal quer sair do Procedimento por Défices Excessivos (PDE). Já havia sinais de que isso poderia acontecer, mas Luís Marques Mendes diz que será mesmo uma realidade. No comentário semanal na SIC, diz que a decisão vai ser anunciada no final deste mês.

“Portugal vai sair do PDE. Vai ser anunciado na última semana de maio“, referiu Marques Mendes, colocando este anúncio como mais uma na senda eleitoralista de António Costa, um político que, diz o comentador, está a viver o seu “melhor momento de sempre”.

Estamos a “ter bons números na economia”, diz Marques Mendes. “Este ano podemos crescer 2% e o desemprego abaixo de 10%. É bom. Isto é uma tendência que já vinha do anterior Governo, mas reforçou-se com o turismo e a retoma económica na Europa“, diz.

“Mas Irlanda e Espanha estão a crescer mais”, alerta. Porquê? “Deixámos de ter uma parte reformista que ajudaria a crescer mais“, referiu o comentador na SIC.

“PS brincou com o fogo”

Ao mesmo tempo que salientou o facto de António Costa estar a ter boas notícias neste período eleitoral, Marques Mendes destacou o desaire do Partido Socialista no Porto.

“O PS brincou com o fogo. Saiu queimado”, disse o comentador. O “PS sai muito mal. Sai fragilizado. Apresenta candidatura porque não tinha alternativa. Manuel Pizarro não tem discurso. Andou esta semana a dizer que Rui Moreira era um grande presidente”, referiu, antecipando que “Rui Moreira vai ter uma maioria absoluta”.

Marques Mendes revelou ainda que o “PS chegou a convidar Júlio Magalhães para ser candidato à Câmara do Porto. Isto chegou a ser discutido com a administração do Porto Canal. O convite foi feito ao mais alto nível do PS”, disse, sem mencionar qualquer nome.

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Costa: Portugueses no Qatar são “imagem” do Portugal moderno

  • Lusa
  • 7 Maio 2017

António Costa deu duas entrevistas onde diz que a comunidade portuguesa no Qatar "é a imagem de um Portugal moderno, virado para as novas tecnologias e orientado para o futuro".

O primeiro-ministro considera que a comunidade portuguesa residente no Qatar, composta sobretudo por “quadros qualificados”, representa a imagem de um país moderno e com potencialidades económicas que transcendem o seu mercado interno de dez milhões de habitantes.

Esta é uma das ideias transmitidas por António Costa em entrevistas aos jornais Gulf Times e Qatar Tribune, que serão publicadas na segunda-feira — dia em que o líder do executivo português inicia uma visita oficial de 24 horas ao Qatar, que inclui um encontro com o emir, Tamim bin Hamad bin Khalifa Al Thani, no trono desde 2013.

Nas duas entrevistas, o primeiro-ministro refere-se aos cerca de 1.500 portugueses residentes no Qatar, na sua maioria jovens, que exercem funções de gestão ou estão em empresas ligadas a novas tecnologias.

“Além do diálogo político, gostaria nesta visita de elevar os laços bilaterais económicos e culturais. Na segunda-feira [ao fim da tarde], terei um encontro com a comunidade portuguesa residente no Qatar, que é composta por profissionais qualificados e que estão integrados em diferentes áreas, dando um contributo para a economia deste país. Esta comunidade portuguesa é a imagem de um país moderno, virado para as novas tecnologias e orientado para o futuro”, afirma António Costa ao Qatar Tribune.

Na estratégia para captar investimento externo, António Costa apresenta aos dois jornais Portugal como um país que pode ser uma plataforma para empresas do Qatar operarem simultaneamente em mercados como a União Europeia, Brasil e países africanos de expressão portuguesa.

“Portugal é um país de economia aberta, as nossas condições para atrair investimento externo são competitivas e não oferecemos apenas um mercado interno de dez milhões de habitantes, porque estamos inseridos no maior marcado do mundo, o da União Europeia. Estamos ainda prontos para cooperar com o Qatar em regiões como o Brasil e países africanos de expressão portuguesa, com quem temos laços históricos seculares e uma presença económica consolidada, tendo como base um conhecimento profundo desses países”, acentua.

Nas duas entrevistas, o primeiro-ministro também destaca a visita que a meio da tarde de segunda-feira fará à Fundação Qatar, liderada por uma das irmãs do emir, a sheika Hindt Al-Thani – encontro que acontecerá logo após uma audiência com a mulher que é considerada a mais poderosa deste país do Médio Oriente, a sheika Mozah Al Missned, a mãe do emir.

“Na Fundação do Qatar farei um discurso com particular incidência no valor estratégico da comunidade de países de língua portuguesa e sobre as potencialidades económicas que esse fator linguístico apresenta. Congratulamo-nos com o papel desenvolvido pela Fundação Qatar na promoção da língua portuguesa”, acrescenta.

O encontro com a comunidade portuguesa será o último ponto do programa do primeiro-ministro em Doha, que acontecerá logo depois de participar na cerimónia do Dia da Língua Portuguesa na Universidade Hamad Bin Khalifa e que terá intervenções dos embaixadores no Qatar de Portugal, António Tânger, e do Brasil, João Carlos Belloc.

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e-Golf com autonomia reforçada. Faz 300 km

A Volkswagen renovou o Golf. E depois de o oferecer a gasolina, gasóleo e até gás natural, completa agora a gama com o híbrido e o e-Golf, totalmente elétrico.

Gasolina, gasóleo, gás natural, híbrido ou elétrico. A escolha é do cliente. A Volkswagen aumentou a oferta do seu popular pequeno familiar com a introdução nesta nova geração do 1.4 TSI Hybrid Plug-in, denominado de GTE, e do e-Golf, um veículo totalmente elétrico que traz argumentos reforçados. É que agora tem uma autonomia que chega aos 300 km.

Enquanto o GTE conta com um motor 1.4 de 150 cv associado a um outro elétrico de 102 cv, o que perfaz uma potência total de 204 cv (embora com consumos que a marca diz serem, em média, entre 1,6 e 1,8 litros aos 100 km), o e-Golf é “a estreia da segunda geração tecnológica do veículo elétrico com uma autonomia muito maior e mais potência”, diz a marca.

A grande novidade é mesmo a autonomia. “A partir de agora, a autonomia no Novo Ciclo de Circulação Europeu (NEDC) é de 300 km – anteriormente era de 190 km“, refere a VW. “A média anual da autonomia relevante para os clientes é aproximadamente 200 km”, pelo que esta capacidade aumentada das baterias será suficiente para responder aos anseios dos condutores.

“Um componente essencial é a nova bateria de iões de lítio cuja capacidade energética foi aumentada de 24,2 kWh para 35,8 kWh em relação ao modelo anterior”, refere a marca. E não foi apenas melhorada a capacidade da bateria e a autonomia do e-Golf, como também a sua agilidade já que há mais potência no e-Golf.

Segundo a marca, o novo motor elétrico desenvolve uma potência de 100 kW (136 cv) em vez dos 85 kW (115 cv) anteriores. Ao mesmo tempo aumentou o binário: como é habitual para os veículos elétricos, o binário máximo está imediatamente disponível”. E isso torna-se imediatamente percetível quando se coloca o veículo em andamento. O e-Golf acelera de 0-80 km/h em apenas 6,9 segundos e de 0-100 km/h em 9,6 segundos.

Este e-Golf passou agora a estar disponível para comercialização em Portugal com preços a partir de 40.461 euros. Caso prefira ter a opção elétrica, mas manter as vantagens de autonomia associadas aos modelos híbridos (neste caso permite percorrer cerca de 850 km), a opção deverá recair sobre o 1.4 TSI Hybrid Plug-in que está à venda a partir de 44.691 euros.

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Fake news já chegaram aos mercados financeiros

  • ECO
  • 7 Maio 2017

Caso da ImmunoCellular Therapeutics, que promoveu artigos em sites de investimento como o Seeking Alpha, provocou prejuízos para os investidores. Reguladores estão atentos às notícias falsas.

A 18 de janeiro de 2012, o site de investimentos Seeking Alpha publicou um artigo favorável sobre a ImmunoCellular Therapeutics, onde salientava que a companhia farmacêutica estava a desenvolver um novo tratamento para o cancro. Só que a peça escondia um detalhe importante. Foi paga pela própria empresa ao autor Vincent Cassano, de acordo com documentos entregues em abril passado no tribunal em Nova Iorque pelo regulador do mercado norte-americano.

Os leitores não foram informados de que foi a ImmunoCellular Therapeutics a comprar o artigo que sugeria que a empresa estava a desenvolver um importante medicamento para tratar o cancro, conhecido como ICT-107, mais barato do que o produto concorrente que já tinha merecido aprovação das autoridades norte-americanas.

Nos meses que se seguiram, o preço da ação desta farmacêutica mais do que triplicou. No dia anterior à publicação do artigo, a ImmunoCellular valia 42,8 dólares por ação. No início de junho de 2012 estava a cotar-se já nos 155,2 dólares.

No entanto, os resultados clínicos com o ICT-107 desapontaram. E em dezembro de 2013 as ações da farmacêutica iniciaram uma tendência de desvalorização acentuada. Na última semana, valiam apenas 2,23 dólares.

"Lembra-me o filme “O Lobo de Wall Street”, mas atualizado para a era moderna. Esta é uma forma mais sofisticada de esquemas de investimento onde companhias que não existem são valorizadas com histórias falsas.”

Jim McCaughan

Principal Global Investors

A história foi contada pelo Financial Times, que adiantou que este artigo foi apenas um de pelo menos 200 que aparecerem no site Seeking Alpha sem a informação apropriada relativamente ao promotor original, segundo a US Securities and Exchange Comission (SEC), o regulador do mercado de capitais de Wall Street. Fonte da farmacêutica disse que cooperou totalmente com a investigação da SEC. Também do lado do Seeking Alpha a colaboração foi plena, com o porta-voz a frisar que apoia o esforço do regulador para acabar com artigos “promocionais” pouco éticos pagos pelas empresas.

O Seeking Alpha não é o único site a aparecer nos documentos que foram entregues no tribunal. Outros sites incluindo o Benzinga, Wall Street Cheat Sheet, TheStreet, MarketPlayground, Investor Village, Investing.com e Forbes também apresentaram omissões em alguns artigos que publicaram.

“Lembra-me o filme “O Lobo de Wall Street”, mas atualizado para a era moderna. Esta é uma forma mais sofisticada de esquemas de investimento onde companhias que não existem são valorizadas com histórias falsas”, resumiu Jim McCaughan, da Principal Global Investors.

O regulador norte-americano está atento às fake news. Já acusou formalmente três empresas cotadas, sete serviços de comunicação, dois chefes executivos e nove escritores pelo seu envolvimento naquilo que a SEC descreve como sendo “um esquema sofisticado de promoção da ação”. As multas resultantes das investigações já efetuadas ascenderam em alguns casos aos três mil dólares.

O termo fake news foi celebrizado por Donald Trump durante a campanha presidencial nos EUA em 2016. O republicano referia-se aos artigos que deliberadamente tentavam enganar os leitores para criar uma agenda.

No último alerta a propósito das histórias inventadas, a SEC pedia atenção aos investidores em relação aos artigos que liam na internet, nomeadamente quanto à veracidade da fonte de informação.

Andrew Clare, professor de gestão de ativos da Cass Business School, em Londres, considera que estes artigos podem distorcer a alocação eficiente de capital no mercado acionista ao atrair investidores mais incautos para empresas fraudulentas. “Estas histórias levam em último caso a perdas para os investidores assim que a verdade vem ao de cima. E ilustra a importância dos gestores de fundos e de outros investidores de fazerem o seu trabalho de caso para se protegerem de uma empresa como estas”.

"Estas histórias levam, em último caso, a perdas para os investidores assim que a verdade vem ao de cima. E ilustra a importância dos gestores de fundos e de outros investidores de fazerem o seu trabalho de caso para se protegerem de uma empresa como estas.”

Andrew Clare

Professor da Cass Business School

Sobre a investigação da SEC em relação à ImmunoCellular Therapeutics, o processo ganhou contornos hollywoodescos. As autoridades centraram atenções numa empresa de promoção de ações chamada Lindingo, que era detida e gerida por Kamilla Bjorlin, uma atriz que trabalha com o nome de Milla Bjorn. Participou inclusivamente no filme Misconduct, de 2016, e que contou com as participações de Al Pacino e Anthony Hopkins.

Segundo a SEC, a Lindingo terá orquestrado a publicação de mais de 400 artigos sobre 11 empresas que estão cotadas em bolsa através de vários sites de investimento, tendo recebido pelo menos um milhão de dólares em numerário e ações pelos seus serviços. Pelo menos 50 desses artigos referiam-se à ImmunoCellular Therapeutics.

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Dizer que o PSD quer privatizar a CGD é “um bocadinho abusivo”

  • Lusa
  • 7 Maio 2017

Maria Luís Albuquerque, antiga ministra das Finanças, reagiu às acusações de que o PSD quer privatizar a Caixa Geral de Depósitos (CGD), considerando-as abusivas.

A vice-presidente do PSD Maria Luís Albuquerque considerou abusiva a acusação de que o seu partido quer a privatização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), alegando que os social-democratas não tomaram “uma única iniciativa” para o fazer. “Acusam-nos de querermos a privatização da Caixa, mas lembro que estivemos quatro anos e meio no governo e não tomámos uma única iniciativa para o fazer. Dizerem que queremos quando tivemos oportunidade e não o fizemos parece um bocadinho abusivo”, afirmou.

A antiga ministra das Finanças, acompanhada pelo deputado do PSD eleito por Évora, António Costa da Silva, falava à agência Lusa durante uma visita à Feira das Flores e Sabores, que termina este domingo na Aldeia da Luz, no concelho de Mourão, distrito de Évora. Questionada pela Lusa sobre as suas declarações ao Dinheiro Vivo e TSF, em que afirmou que não ficaria chocada se a CGD fosse privatizada, Maria Luís Albuquerque manteve o que disse, mas notou que “uma coisa é uma posição pessoal, outra coisa é o que tem sido a atuação do PSD”.

“Não tenho objeções e não entendo que seja necessário e indispensável, numa circunstância normal, ter um banco público, mas é uma posição pessoal”, realçou, assinalando, contudo, que, no atual contexto, “não faz sentido estar a falar-se na privatização da Caixa Geral de Depósitos”. A ex-governante defendeu essa posição por entender que, na atual situação do país, “ainda é preciso um processo de consolidação e de reforço razoavelmente longo no tempo do sistema bancário”.

Maria Luís Albuquerque escusou-se ainda a comentar a resposta dada pelo Presidente da República, depois de ter dito, na mesma entrevista ao Dinheiro Vivo e TSF, que o chefe de Estado não é uma entidade independente e técnica. Na sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa disse estar “acima das guerras” entre partidos, entre oposição e Governo e entre confederações, reforçando que sempre que alguém o utilizou como arma de arremesso “saiu-se mal”.

Durante a visita à feira, a antiga ministra passou pelos cerca de 20 expositores do certame e no espaço da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) Almoreg aproveitou para medir a tensão e fazer um teste de glicemia. No final, a dirigente social-democrata disse que lhe transmitiram “preocupações e questões que não estão resolvidas”, como “terras que não estão regularizadas, imposto municipal sobre imóveis que está a ser pago por terras que estão submersas e terras que não estão registadas em nome dos proprietários”.

“Além da questão económica, que é importante, há a sensação de um dupla perda, de perderem aquilo que era antigo e de não verem os direitos reconhecidos naquilo que seria supostamente para os compensar”, observou.

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Cidades têm de deixar de ser desenhadas a pensar nos carros

  • Lusa
  • 7 Maio 2017

O ministro do Ambiente diz que são precisos "serviços de mobilidade e não de automóveis". Defende que se acabe com o "automóvel como rei" das cidades.

João Pedro Matos Fernandes defende que as cidades não podem continuar a ser desenhadas a pensar nos automóveis, que acabam por estar parados cerca de 92% do tempo.

“Temos, de uma vez por todas, que perceber que o que precisamos é de serviços de mobilidade e não de automóveis. Os carros de cada um de nós estão parados 92% do tempo e, por isso, não podemos continuar a desenhar as cidades e os centros urbanos a pensar no automóvel como rei”, sustentou o ministro do Ambiente.

Durante a inauguração da Ecopista de S. Pedro do Sul, que decorreu esta manhã, João Pedro Matos Fernandes sublinhou a importância de as cidades serem pensadas em função das pessoas.

“Os reis e as rainhas somos nós e a forma como escolhemos nos apropriar do território”, acrescentou.

"Os carros de cada um de nós estão parados 92% do tempo e, por isso, não podemos continuar a desenhar as cidades e os centros urbanos a pensar no automóvel como rei.”

João Pedro Matos Fernandes

Ministro do Ambiente

Na sua intervenção, o representante do Governo aproveitou para se congratular com a construção da Ecopista de S. Pedro do Sul, cujo investimento rondou os 300 mil euros, por se tratar de uma obra fundamental para atrair gente e criar bem-estar.

“Estes projetos terão de evoluir, para deixar de ter apenas uma utilização turística ou uma utilização de desporto e lazer, para passar a ter utilização quotidiana”, apontou.

Aos jornalistas, o ministro do Ambiente referiu que as autarquias desenham, cada vez mais, as cidades e os centros urbanos configurados para a mobilidade e para a promoção do transporte coletivo.

“A maior parte das deslocações, de casa para o trabalho e de casa para a escola, em cerca de 90%, são na mesma freguesia, com seis quilómetros de distância. E não faz sentido continuarmos a usar continuadamente o automóvel nestas situações”, alegou.

No seu entender, o futuro próximo passa pelas deslocações a pé, de bicicleta ou em transportes coletivos, destacando ainda que o Governo vem fazendo “um esforço muito grande” ao nível da mobilidade elétrica.

“A vida que cada um de nós tem nem sempre é compatível com a oferta de transportes que têm horários fixos, por isso tem de haver sempre estas formas de mobilidade individual. A mobilidade elétrica é fundamental e se ela for partilhada melhor ainda”, explicou.

O ministro do Ambiente participou ainda na colocação da primeira pedra da obra de construção da ETAR Intermunicipal de Valgode, orçada em cerca de quatro milhões de euros e que irá servir os concelhos de S. Pedro do Sul e Vouzela.

“Portugal ainda tem um longo caminho para percorrer nas questões de acessibilidade, enquanto nesta área do saneamento básico Portugal já percorreu uma parte expressiva desse caminho. Ainda há coisas por acabar e esta ETAR é uma das que estava em falta, mas está longe de ser a única em falta no país”, concluiu.

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10 textos para compreender as eleições francesas

  • ECO
  • 7 Maio 2017

Uma dezena de trabalhos para entender em que contexto se realizam as eleições deste domingo. No que acreditam os candidatos, o que pensa quem os apoia e os efeitos que os resultados terão na economia.

Cerca de 47 milhões de franceses são chamados às urnas este domingo. No boletim de voto estão os nomes de Emmanuel Macron e de Marine Le Pen. Recorde aqui dez textos que publicámos ao longo das últimas semanas, e que permitem compreender o contexto em que se realiza a segunda volta das eleições francesas este domingo.

Quem defende o quê? Perceber as ideias e intenções de Macron e Le Pen é meio caminho andado para entender que está em causa neste sufrágio.

A perspetiva portuguesa. Já este domingo publicámos um texto onde mostramos o que dizem alguns portugueses a viver em França.

O resumo do último debate. O frente a frente de sexta-feira foi pejado de ataques e críticas mútuas. Terá feito Macron avançar mais três pontos nas intenções de voto.

Como se preparam os candidatos. Neste trabalho, fomos perceber como se prepararam os candidatos para o confronto televisivo. Apesar de já ter acontecido, o texto permite conhecer melhor a diferente personalidade de ambos.

O plano de Le Pen para ganhar. Apesar de estar atrás na sondagens, Marine Le Pen adaptou o discurso para conquistar tanto o eleitorado da esquerda como o da direita.

O apelo dos empresários portugueses. O ECO teve acesso a uma nota dos Conselheiros do Comércio Externo de França em Portugal, onde os empresários apelam ao voto em Macron.

A confiança na vitória. Tanto os apoiantes de Emmanuel Macron como os de Marine Le Pen estão confiantes de que quem os representa vai ganhar este domingo.

O que interessa aos eleitores? Fala-se em Frexit, ou da saída de França da União Europeia. A maioria dos eleitores, muitos até provavelmente apoiantes de Le Pen, não querem nem pensar nisso. O que querem, então?

Sondagens são de fiar? Donald Trump, nos Estados Unidos, deu a lição de que nem sempre as sondagens são bons indicadores. Como será desta vez?

Le Pen e o euro abaixo da paridade. Analistas estimam que uma vitória da líder da extrema-direita possa levar o euro para mínimos. Ootimismoo em torno da vitória de Macron tem, por agora, puxado pela moeda única.

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