Macedo Vitorino & Associados responsável pela assessoria a Jorge Jesus

A Macedo Vitorino & Associados informa que assessorou o treinador Jorge Jesus no contrato de trabalho desportivo como novo treinador do clube saudita Al-Hilal.

A Macedo Vitorino & Associados assessorou o treinador Jorge Jesus no contrato de trabalho desportivo como novo treinador do clube saudita Al-Hilal.

Os advogados Luís Miguel Henrique e Manuela Glória, consultores da Macedo Vitorino & Associados, e Pedro Ribeiro e Castro, advogado na sociedade Al Tamimi & Company, que representa o clube na pessoa de Sami AL Jaber (presidente do Al-Hilal), foram os responsáveis por esta negociação do vínculo contratual do treinador por uma época desportiva com o clube saudita.

Desde 2000 que os consultores da Macedo Vitorino e sua equipa têm acompanhado o treinador. Este facto vem reforçar a importância que a área do Direito do Desporto ocupa nesta sociedade.

A Macedo Vitorino e Associados – sociedade de Advogados fundada em 1996, centra a sua atividade na assessoria a clientes nacionais e estrangeiros. A percentagem de clientes provenientes de fora de Portugal é, hoje, superior a 60%, destacando-se o Reino Unido, a França, a Espanha e os Estados Unidos da América.

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Produção na construção acelerou em abril

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 11 Junho 2018

Índice aumentou 2,7%. Emprego e de remunerações também cresceram, indicam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A produção na construção acelerou em abril, aumentando 2,7% face ao mesmo período de 2017. Em março, a subida tinha sido de 2,4%, avançam os dados divulgado esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Enquanto o segmento da Construção de Edifícios acelerou, avançando 2,9% em abril, o de Engenharia Civil abrandou, aumentando apenas 2,5%. Os dados refletem médias móveis de três meses, ajustada dos efeitos de calendário e da sazonalidade.

Tanto o índice de emprego como o de remunerações efetivamente pagas tiveram em abril crescimentos mais significativos, ao avançarem, respetivamente, 2,3% e 4,8%. Ainda assim, comparando com o mês anterior, o índice das remunerações caiu 0,4%.

Também hoje o INE divulgou o índice do volume de negócios na indústria, que cresceu 12,7% face ao período homólogo. O emprego avançou 3,5%, as remunerações 6,8% e as horas trabalhadas 4,4%.

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Vender na OPA pode render 1,5 milhões de euros à gestão da EDP. Mas Mexia não é quem tem mais a ganhar

Se António Mexia vendesse as ações da EDP que detém ao preço oferecido pela CTG amealharia 297 mil euros. Mas Miguel Stilwell, administrador financeiro da elétrica, receberia mais: 456 mil euros.

A Oferta Pública de Aquisição (OPA) da China Three Gorges (CTG) não entusiasma. O preço oferecido é baixo. É esta a avaliação feita pelos investidores, mas também pela gestão da empresa, que é ao mesmo tempo acionista da elétrica. Não concordam com o preço, mas se decidissem vender os títulos que detêm ao preço que está a ser oferecido amealhariam mais de 1,5 milhões de euros. E não seria António Mexia quem arrecadaria mais com este negócio.

O relatório do conselho de administração onde a EDP oficializa a sua posição face à oferta pública de aquisição da CTG, dá conta que oito dos seus elementos detêm ações da elétrica. No total, os membros do conselho de administração são titulares de 476.541 ações da EDP. Caso alienassem esses títulos ao preço unitário de 3,26 euros que está a ser oferecido pelos chineses, estes iriam arrecadar cerca de 1,55 milhões de euros.

Ações detidas pelos membros da equipa de gestão da EDP

Quase um terço desse montante iria para apenas um dos membros da equipa de gestão da elétrica. Mas não iria para o bolso de António Mexia, presidente executivo da EDP. A maior fatia do bolo caberia sim a Miguel Stilwell de Andrade, administrador financeiro da empresa.

Enquanto António Mexia detém 91 mil ações da EDP, avaliadas em 296,66 mil euros ao preço da OPA, Miguel Stilwell que em abril se mudou da presidência da EDP Comercial para substituir Nuno Alves no cargo de administrador financeiro da elétrica tem 140 mil ações da EDP. Posição que corresponde a 30% total de ações detidas pelos membros do conselho de administração da elétrica, e que lhe permitiriam amealhar 456,4 mil euros numa eventual alienação ao preço oferecido pelos chineses.

Entre os restantes elementos da equipa de gestão da EDP que detêm posições mais elevadas incluem-se João Marques da Cruz, com perto de 80 mil ações avaliadas em mais de 259 mil euros ao valor da OPA. Segue-se-lhe Maria Teresa Pereira, com mais de 71 mil ações, avaliadas em mais de 232 mil euros.

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HSBC quer gastar 17 mil milhões de dólares até 2020. Mercado asiático é prioridade

O recém eleito presidente-executivo planeia investir este valor em estratégia de crescimento do banco. Mais de metade será usado para entrar no mercado de Hong Kong.

O presidente executivo do banco HSBC pretende gastar cerca de 14,4 mil milhões de euros (até 17 mil milhões de dólares) para expandir o banco britânico para os principais mercados asiáticos e ainda para melhorar as suas tecnologias. Em cima da mesa estará ainda uma possível fusão com uma instituição concorrente.

John Flint tornou-se CEO há quatro meses daquele que é o maior banco da Europa, mas foi o tempo suficiente para colocar em cima da mesa propostas sérias para a instituição. Naquele que é o seu primeiro plano estratégico, apresentado esta segunda-feira, o presidente-executivo está decidido a mergulhar no mercado asiático, de acordo com a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Conforme o comunicado enviado pelo HSBC, cerca de dois terços dos 17 mil milhões de dólares planeados serão usados para entrar no mercado de Hong Kong até 2020, nomeadamente na região de Pearl River Delta. O restante desse montante será aplicado em atualizações tecnológicas, como a segurança cibernética.

Após um período de restruturação, agora é a hora de o HSBC voltar a crescer“, disse John Flint, em comunicado. “Na próxima fase da nossa estratégia, vamos aumentar esse crescimento em áreas consideradas fortes, nomeadamente a Ásia”.

O recente CEO e chairman Mark Tucker estão a unir esforços para aplicar uma estratégia de crescimento que reduza os custos mas, ao mesmo tempo, aumente as receitas do banco britânico nos mercados emergentes. John Flint estará também a ponderar uma possível fusão com uma instituição bancária rival, escreve a Bloomberg, citando fontes próximas do assunto.

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Compliance penal em debate na Gómez-Acebo & Pombo

No próximo dia 19 de junho a Gómez-Acebo & Pombo organiza, no seu escritório de Lisboa, o evento “Compliance Penal: Novos Desafios”.

No próximo dia 19 de junho a sociedade de advogados Gómez-Acebo & Pombo organiza, no seu escritório de Lisboa, o evento “Compliance Penal: Novos Desafios”, onde irá abordar, entre outros pontos, a perspetiva das empresas.

O evento vai contar com a presença de Carlos Saiz e Vanessa Fernández, sócios da área de contencioso penal da Gómez-Acebo & Pombo, com Ana Grosso Alves, responsável pela área de contencioso da GA_P em Portugal e contará ainda com a presença de Ana Perestrelo de Oliveira, professora auxiliar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL).

O evento tem como objetivo explorar os novos desafios que as organizações enfrentam na atualidade quanto ao compliance penal. A implementação de programas de compliance penal assume cada vez maior relevância e são, atualmente, uma prioridade para muitas empresas como forma de prevenção de condutas ilícitas e de afastar a responsabilidade penal das empresas e respetivos cargos diretivos.

Pode consultar o programa detalhado do evento e inscrever-se aqui.

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Incêndios: Provedora de Justiça recebeu 194 pedidos de indemnização de feridos graves

  • Lusa
  • 11 Junho 2018

A Provedora de Justiça recebeu 194 pedidos de indemnização de feridos graves dos incêndios de junho e outubro de 2017, cujo prazo de candidatura terminou a 30 de maio.

A Provedora de Justiça recebeu 194 pedidos de indemnização de feridos graves dos incêndios de junho e outubro de 2017, cujo prazo de candidatura terminou a 30 de maio. Num ponto de situação das indemnizações facultado à agência Lusa, a Provedora de Justiça esclareceu que destes 194 pedidos de feridos graves recebidos, 57 dizem respeito aos incêndios de 17 a 24 de junho e 137 aos incêndios ocorridos a 15 e 16 de outubro.

Dos 194 pedidos recebidos, 121 foram já encaminhados para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) — já que o mecanismo extrajudicial de adesão voluntária criado pelo Governo para indemnizar os feridos graves obriga à realização de um exame pericial, para avaliação do dano corporal, que tem caráter de urgência — e, desses, 18 tiveram entretanto resposta do INMLCF.

Analisado o requerimento e recebido o relatório da perícia e demais documentação, a Provedora de Justiça proporá o montante da indemnização a pagar em cada caso concreto de forma expedita“, esclarece.

A instituição liderada por Maria Lúcia Amaral adianta que “é provável que cheguem mais pedidos de indemnização” no decorrer desta semana, já que, apesar do prazo de candidaturas ter terminado a 30 de maio, as Câmaras Municipais possuem duas semanas para reencaminharem para a Provedora de Justiça as que lhes foram entregues.

Na informação, a Provedora de Justiça recorda que o processo de indemnização relativo às vítimas mortais dos mesmos incêndios, cujo prazo de entrega terminou a 15 de fevereiro, recebeu 309 pedidos referentes a 115 mortes (65 em junho e 50 em outubro) e que o montante global das indemnizações deverá rondar 31 milhões de euros, existindo ainda “alguns casos pendentes”.

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Ataque na Coreia do Sul arrasa moedas virtuais. Bitcoin já perde metade do valor desde o início do ano

  • ECO
  • 11 Junho 2018

A Bitcoin afundou mais de 11%, no rescaldo de um ciberataque a uma bolsa sul-coreana. Juntamente com as investigações de manipulação dos preços, as moedas virtuais estão a perder milhares de milhões.

A Bitcoin afundou, sendo a face mais visível das fortes quedas registadas na generalidade das moedas virtuais no seguimento de um ciberataque a uma plataforma de negociação na Coreia do Sul. Juntamente com as investigações por eventual manipulação do mercado, as criptomoedas acumulam perdas de milhares de milhões de dólares nas últimas semanas.

A Coinrail foi alvo de uma “intrusão cibernética”. O anúncio foi feito pela própria bolsa dedicada a negociação destas moedas virtuais, levando à queda do valor de muitas delas. Os hackers terão conseguido roubar 30% de todas as moedas transacionadas neste mercado. A Coinrail não especifica, mas poderão ter sido perdidos cerca de 30 milhões de euros em criptomoedas.

No rescaldo deste ataque, as moedas virtuais deslizaram. A Bitcoin, a mais conhecida de todas, chegou a perder um máximo de 11,5% para cotar nos 6.627 dólares, elevando assim a queda acumulada no ano para mais de 50%. Cada Bitcoin já chegou a valer mais de 19 mil dólares.

A desvalorização das moedas acentuou-se com este ataque, mas é uma tendência que se arrasta já há algumas semanas, depois de ter sido revelado que as autoridades norte-americanas abriram uma investigação criminal para apurar indícios de manipulação do mercado das moedas virtuais, nomeadamente a Bitcoin.

Perante todos estes episódios, a Bitcoin afunda, mas também a Ripple e a Ethereum, bem como as várias dezenas de divisas entretanto criadas. Quedas que, no global, já eliminaram mais de 40 mil milhões de dólares ao valor deste mercado.

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Empregadores chamados a pagar 0,5% para a ADSE de novos beneficiários

  • ECO
  • 11 Junho 2018

Projeto diploma de alargamento da ADSE a trabalhadores com contratos individuais de trabalho (com e sem termo) já foi enviado para os ministérios da Saúde e das Finanças.

O projeto de diploma de alargamento da ADSE a mais trabalhadores já chegou às mãos do Governo. Em causa estão os funcionários com contratos individuais de trabalho com e sem termo, propondo-se que as entidades empregadoras passem a descontar 0,5% sobre a massa salarial desses novos inscritos. O diploma abre ainda porta à entrada dos trabalhadores que tenham deixado passar o prazo de inscrição e àqueles que, tendo renunciado, queiram agora regressar, num total de mais de 65 mil pessoas, avança o DN/ Dinheiro Vivo.

O documento que o Conselho Diretivo enviou para os ministérios da Saúde e das Finanças segue as orientações aprovadas no início de maio no parecer do Conselho Geral e de Supervisão e assume como objetivo a agilização do alargamento da ADSE a um conjunto de situações consideradas urgentes.

No diploma em causa está determinado que podem inscrever-se na ADSE os trabalhadores “com contratos sem termo em quaisquer entidades públicas” ou “em entidades públicas empresariais que tenham anteriormente pertencido ao universo da administração central, regional ou local”, bem como aos empregados “com contrato de trabalho a termo” desde que “a relação laboral tenha mais de um ano e enquanto se mantiverem nessa situação”.

Por outro lado, estão apenas incluídas as entidades empregadoras que já tenham “beneficiários titulares da ADSE numa percentagem mínima de 20% face ao universo total de trabalhadores” e que se comprometam a fazer um desconto de “0,5% do salário-base de cada trabalhador inscrito”. Aos empregados será cobrada a taxa de 3,5% — à semelhança do que já acontece com os outros beneficiários.

Os interessados têm seis meses para se inscreverem na ADSE a contar da celebração do protocolo, não podendo, além disso, beneficiar de outro seguro ou mecanismo equivalentes.

Agora que o diploma chegou ao Governo, a expectativa é que o processo siga o circuito legislativo, quando o Conselho Geral e de Supervisão voltar a reunir-se, a 12 de julho.

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“Governos europeus não podem dormir sobre os louros”, avisa Mário Centeno

Ministro das Finanças e presidente do Eurogrupo defende que ainda há muito que fazer a nível nacional e europeu e precisamos de tempo para apagar o legado da crise.

O ministro das Finanças defende que “os governos europeus não podem dormir sobre os louros”. Numa conferência que conta com a presença de Klaus Regling, presidente do Mecanismo Europeu de Estabilidade, o presidente do Eurogrupo alertou que “a tentação para a complacência é grande numa altura em que a economia cresce”.

Reconhecendo que entre os países da Zona Euro “os desequilíbrios têm vindo a ser reduzidos”, Mário Centeno deixou um recado: “O nosso foco hoje deve ser desalavancar as nossas economias e aumentar o crescimento potencial”. “Não podemos ficar expostos a novas tempestades como estivemos no passado”, acrescentou. “Isto soa a um aviso, porque é um aviso“, disse ainda, numa conferência sobre “O futuro do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), promovida pelo Público.

Mário Centeno defendeu a necessidade que os Estado têm de “tempo” para “apagar o legado da crise”. Uma crise em que “muitos europeus perderam o seu emprego, tiveram de viver com menos recursos e, sobretudo, perderam a confiança sobre o futuro”. Em Portugal, a crise levou a uma contração da economia de 4%, em 2012, e a taxa de desemprego ao pico de 16,2%, em 2013.

“Os governos têm de continuar a trabalhar para reduzir os níveis de desemprego e de dívida acumulados, e os bancos têm de reduzir o crédito malparado“, porque “só isso permitirá libertar recursos para a economia”, explicou Mário Centeno. “O esforço das reformas deve ser contínuo.” Mas o presidente do Eurogrupo sublinhou que “as reformas não são um fim em si mesmo”.

As reformas não são um fim em si mesmo. Aqueles que têm responsabilidade política devem preparar as economias para os desafios futuros.

Mário Centeno

Ministro das Finanças

“Aqueles que têm responsabilidade política devem preparar as economias para os desafios futuros”. O envelhecimento da população é o desafio que vai “pôr à prova” o “modelo europeu de bem-estar”, diz Centeno. Não é, pois, de estranhar que os líderes do PS e do PSD tenham incluído nas suas estratégias futuras a questão demográfica. “Há, evidentemente, ainda muito que fazer“, reconhece o presidente do Eurogrupo, “tanto a nível nacional como europeu, tanto a nível público como privado“.

A âncora dos governos europeus

E a nível europeu, um passo importante será dado já no final do mês pelos ministros do euro, com a conclusão de um “acordo de princípio” para atribuir ao Mecanismo de Estabilidade um novo instrumento para financiar o Fundo Único de Resolução Bancária. “Este instrumento, mais conhecido por backstop, é o nosso instrumento de último recurso num cenário de crise sistémica. No fundo, estamos a construir com as contribuições dos bancos se esgota”, disse Mário Centeno.

Este Mecanismo foi criado com uma capacidade de intervenção de 500 mil milhões de euros e veio suceder ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) que já tinha mais de 180 mil milhões de euros de créditos a países sob assistência financeira. Para Mário Centeno “é uma peça importante do puzzle da União Bancária, que dá credibilidade e fortalece a estabilidade do sistema financeiro“. O também presidente do Eurogrupo reconhece que, “neste momento”, falta “afinar apenas alguns detalhes nas negociações, como o processo de decisão na utilização da backstop e a sua data de introdução, que poderá ser antes de 2024″.

“Mas a minha expectativa é de que, no final deste mês, possamos firmar um acordo de princípio. Isto será apenas um passo, mas vai mudar a forma como os investidores avaliam o risco de uma crise bancária”, disse, em tom otimista, Mário Centeno. O ministro das Finanças recorda que “a crise financeira não foi uma simples tempestade”. “Decididamente, não estávamos preparados para tal choque e a prova disso é que a crise financeira se transmutou numa crise do euro”.

E, para que o mesmo não venha a repetir-se, haverá também “uma reforma mais abrangente dos instrumentos e competências do Mecanismo que deverá ser impulsionada na cimeira de líderes de junho”, disse Centeno. “A ideia não é tanto revolucionar as ferramentas do Mecanismo, que criámos no pico da crise. O objetivo é discutir alguns ajustes para os tornar essas ferramentas mais eficientes“, acrescentou. “Uma das conclusões deste trabalho poderá ser colocar no Mecanismo um orçamento para a Zona Euro, que poderia ter uma função de investimento e de estabilização”, disse ainda.

A ideia não é tanto revolucionar as ferramentas do Mecanismo, que criámos no pico da crise. O objetivo é discutir alguns ajustes para os tornar essas ferramentas mais eficientes.

Mário Centeno

Ministro das Finanças

E num momento em que o FMI tem vindo a reduzir a sua exposição à Europa, o Mecanismo “é visto pelos governos europeus como uma âncora”. Uma âncora que poderá vir a ter um papel reforçado na gestão de crises e no desenho dos programas de ajustamento, mas também mais competências na prevenção das crises, em parceria com a Comissão Europeia.

(Notícia atualizada às 12h12 com mais informação)

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Juros da dívida italiana caem e aliviam pressão em Portugal

Os juros da dívida portuguesa caem, contagiados pelo alívio das tensões políticas em Itália. Em Espanha a tendência mantém-se, enquanto a dívida alemã sobe.

Depois de vários dias de tensões oriundas de Itália, o cenário começa a ser mais promissor. Os juros da dívida italiana a dez anos estão em queda esta segunda-feira, levando atrás os juros dos outros países, incluindo Portugal. A taxa de juro a dez anos das obrigações nacionais está a bater nos 2,965%, representando uma queda de 18 pontos base.

A 29 de maio, as yields da dívida soberana nacional agravaram-se, com a taxa de juro a dez anos das obrigações portuguesas a disparar para máximos de outubro do ano passado. Contudo, as tensões nos mercados parecem estar a reduzir. Depois de, este domingo, o ministro da Economia italiano ter negado estar a traçar planos para Itália abandonar a zona euro, os investidores mostram-se mais confiantes.

Estas declarações provocaram uma forte queda dos juros italianos, com a yield associadas às obrigações a dez anos a cair 18 pontos para 2,965%. Esta manhã, a queda foi ainda maior, chegando a bater nos 2,868%.

Este alívio atingiu os outros países da Zona Euro, incluindo Portugal, onde os juros no prazo de referência descem 7,1 pontos base para 1,977%, o valor mais baixo desde 6 de junho. Nas restantes maturidades, o sentido é semelhante. A três anos, verifica-se um deslize de 5,3 pontos base para 0,159%, enquanto a cinco anos a queda é menor: 4,2 pontos base para 0,845%.

Juros portugueses sobem

Fonte: Reuters

Por sua vez, a yield espanhola também está a acompanhar a tendência, recuando 2,7 pontos base para 1,445%. Contrariamente, na Alemanha, a dívida nacional está a subir 14 pontos base para 0,463%.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 11 Junho 2018

Da Cimeira EUA-Coreia do Norte às exigências das companhias aéreas, passando pela utilização de dinheiro na Suécia e o bloqueio dos agricultores em França. Veja o que marca a imprensa internacional.

A Cimeira EUA-Coreia do Norte marca as notícias da imprensa internacional mas há outros destaques a ter em conta esta segunda-feira. Em Espanha, as companhias aéreas pedem regulamentação europeia sobre serviços mínimos em áreas estratégicas. E na Suécia, estão a ser perspetivadas medidas no que toca à utilização de dinheiro.

Cinco Días

Companhias aéreas exigem regulação perante as greves do controlo aéreo

As companhias aéreas vão exigir ao Executivo espanhol de Pedro Sánchez um papel ativo em Bruxelas, no sentido de promover regulamentação europeia sobre serviços mínimos para setores estratégicos. Isto depois de as greves dos controladores aéreos, sobretudo em França, terem deixado milhares de passageiros em terra e face aos receios de um verão caótico. Diferentes grupos empresariais apontam para mais de seis mil voos cancelados só em maio, na Europa. Leia mais aqui [conteúdo em espanhol].

Bloomberg

Suécia tenta travar fim da utilização do dinheiro

Na Suécia, um comité de parlamentares quer obrigar os maiores bancos do país a lidar com dinheiro, na tentativa de evitar que o país caminhe para uma situação em que as notas e moedas saiam completamente de circulação. O comité, que está a rever a lei do banco central, defendeu que os bancos fossem obrigados a permitir levantamentos em dinheiro. Veja a notícia aqui [conteúdo em inglês].

Financial Times

Pyongyang e Seul otimistas com a cimeira EUA-Coreia do Norte

O mundo está de olhos postos na Cimeira EUA-Coreia do Norte. A notícia marca os jornais internacionais e o Financial Times não é exceção. Pyongyang e Seul já se mostraram otimistas quanto ao sucesso da reunião de terça-feira entre Donald Trump e Kim Jong Un. É a cimeira do século, disse já o presidente da Coreia do Sul. Leia mais aqui [acesso pago/conteúdo em inglês].

RTL

Em França, ministra diz que bloqueios dos agricultores são ilegais

Vários agricultores bloquearam esta segunda-feira o acesso a depósitos de combustíveis, contra a importação a baixo custo de óleo de palma. Mas a ministra francesa da agricultura já veio dizer que esses bloqueios são “ilegais”. E não é por bloquear as refinarias que algo vai mudar, avisou Stéphane Travert. A governante salientou ainda que não haverá escassez de gasolina. Veja a notícia aqui [conteúdo em francês].

Reuters

Enquanto se prepara para cortar empregos, Rolls-Royce revela que problema detetado no motor se espalhou

A Rolls-Royce revelou que o problema no compressor que tinha sido localizado em aviões da Boeing também foi encontrado noutro tipo de motores, aumentando assim a pressão num grupo que deverá cortar mais de quatro mil empregos esta semana. Veja a notícia completa aqui [conteúdo em inglês]

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Pensões: mais de um milhão de simulações no primeiro mês

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 11 Junho 2018

Simulador de pensões foi lançado a 9 de maio. A maior parte das simulações foi feita por homens, entre os 50 e 59 anos.

No primeiro mês de funcionamento, a ferramenta da Segurança Social que permite estimar a idade de reforma e o valor da pensão futura registou mais de um milhão de simulações, indicou esta segunda-feira o Ministério do Trabalho.

A maior parte foi realizada por homens, entre os 50 e 59 anos. E olhando para as simulações realizadas a partir do estrangeiro, é o Brasil que está em destaque (644), seguindo-se Espanha (114) e Ucrânia (106).

O simulador de pensões foi lançado a 9 de maio. Permite estimar a idade de reforma e o valor bruto da pensão a receber, tendo por base as remunerações do trabalhador registadas apenas na Segurança Social. Até 9 de junho, foram feitas 696.570 simulações automáticas, modalidade disponível para a pensão de velhice. Acrescem ainda 338.286 simulações à medida, disponível para pensões de velhice e invalidez, sendo possível, aqui, alterar um conjunto de pressupostos assumidos na modalidade automática. Ao todo, registaram-se 1.034.856 simulações.

No mesmo período, registaram-se também 95.667 pedidos de registo na Segurança Social Direta (novos registos ou segunda via), canal através do qual é possível aceder ao simulador.

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