Salgado perde processo que põe em causa isenção de Carlos Costa

  • ECO
  • 29 Dezembro 2018

O Tribunal de Santarém recusou o pedido de incidente suscitado por Ricardo Salgado. Antigo presidente acusava Carlos Costa de falta de isenção.

O Tribunal de Santarém recusou um pedido de incidente apresentado por Ricardo Salgado para que a administração do Banco de Portugal (BdP) fosse declarada não isenta para tomar decisões nos processos de contra-ordenação movidos contra si, revelou este sábado o jornal Público (acesso pago). Se tivesse conseguido convencer o tribunal, Salgado ganharia um trunfo de peso para os processos que correm contra si e que foram suportados em decisões e pareceres do supervisor bancário liderado por Carlos Costa.

Segundo aquele jornal, no passado dia 5 de dezembro, o Tribunal de Santarém comunicou que rejeitara um incidente de recusa suscitado pela defesa de Ricardo Salgado para que se atribuísse aos membros do Conselho de Administração do BdP uma falta de isenção para se poderem pronunciar corretamente em processos contra ordenacionais envolvendo o seu cliente.

Para Ricardo Salgado e para a sua defesa, liderada por Francisco Proença de Carvalho, o governador Carlos Costa proferiu um conjunto de declarações que evidenciavam a alegada falta de isenção e imparcialidade. E o Público dá exemplos: A 8 de Março de 2017, ao PÚBLICO, e referindo-se aos casos BES e Ricardo Salgado, e ressalvando que se tratava de assunto “em segredo de justiça”, Carlos Costa avançou: “Não foi senão mão humana que fez com que o BES, de um momento para o outro e surpreendendo todos, incluindo quadros do banco, apresentasse uma perda de uma dimensão que jamais poderíamos antecipar”, tendo o banco caído não “por contágio”, mas “por outras operações que, a seu tempo, serão clarificadas”.

Com esta decisão do Tribunal de Santarém, mantêm-se ‘vivas’ as acusações administrativas desencadeadas pelo Banco de Portugal, algumas das quais já chegaram ao Tribunal de Santarém por recurso de Ricardo Salgado. Na primeira, sobre a venda de papel comercial aos balcões do BES, com a omissão de informação relevante aos supervisores, Salgado foi multado em 3,7 milhões de euros, e o seu ex-administrador-financeiro, Amílcar Morais Pires, em 350 mil euros. Num segundo processo, sobre branqueamento de capitais, Salgado teve uma vitória processual, ao obrigar a nova instrução do processo porque, segundo o Tribunal, o Banco de Portugal não deu o tempo suficiente aos acusados de de defenderem. E há ainda mais dois processos a serem instruídos no Banco de Portugal um sobre a sociedade Eurofin e outro sobre o BESA.

Além destes processos, o próprio Ministério Público tem em curso processos envolvendo Ricardo Salgado, como é o caso da Operações Marquês e a alegada corrupção de José Sócrates.

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Catarina Martins: 2019 é “ano de decisões” em que portugueses escolherão em quem confiam

  • Lusa
  • 29 Dezembro 2018

A coordenadora do BE defende que 2019 será “um ano de decisões” em que os portugueses escolherão em quem confiam nas eleições nacionais e europeias.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, defende que 2019 será “um ano de decisões” em que os portugueses escolherão em quem confiam nas eleições nacionais e europeias, apontando como prioridade “a segurança das pessoas” nas áreas sociais.

“Nestes dias de final de ano, em que fazemos balanços e preparamos futuro, quero falar-vos de escolhas”, afirma Catarina Martins, na sua mensagem de Ano Novo aos portugueses, gravada em vídeo, e que será divulgada hoje de manhã nas redes sociais.

A coordenadora do BE recorda que 2019 é “um ano de decisões”, com eleições europeias e nacionais: “Em cada uma delas escolhemos o nosso futuro, escolhemos quem queremos ao nosso lado, escolhemos em quem confiamos para lutar por nós, para lutar connosco, por um país de verdade”, aponta.

"Nestes dias de final de ano, em que fazemos balanços e preparamos futuro, quero falar-vos de escolhas.”

Catarina Martins

Catarina Martins defende que, com “apenas 10% dos votos” nas legislativas de 2015, o partido conseguiu transformar “cada voto em mudanças concretas” na vida dos portugueses, elencando medidas como o fim dos cortes salariais, a recuperação de pensões, a tarifa social da energia, “respeito pelas carreiras contributivas” ou “contrato efetivo para milhares de vítimas da precariedade”, entre outras.

“Fizemos tudo o que podíamos fazer com a força que nos deram. Sabemos que está muito por fazer, sabemos das injustiças e das desigualdades”, aponta.

Em seguida, Catarina Martins refere que “Portugal é um país de gente esforçada que trabalha tanto e que merece melhor”.

“Em 2019, respondemos com mais força para garantir o que conta e o que conta é a segurança das pessoas”, considera.

Para a coordenadora do BE, essa segurança traduz-se na “segurança da pensão sem cortes e do salário digno”, de “um contrato de trabalho e uma casa onde morar”, de acesso a transportes e à saúde, de “apoio nos momentos mais difíceis” ou de “ter a creche e a escola pública gratuitas”.

Por outro lado, defende, existe também “a responsabilidade de proteger Portugal dos mercados financeiros, de criar emprego e ter serviços públicos capazes, a responsabilidade de combater desigualdades sociais e territoriais, de uma estratégia para as alterações climáticas”.

“A segurança de cada pessoa, a responsabilidade pelo país, é isso que conta”, aponta.

No final da sua mensagem de Ano Novo, a líder do BE deseja um bom 2019 aos portugueses e deixa uma promessa: “Estamos onde sempre nos encontrámos, caminhamos lado a lado”.

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Wall Street com queda ligeira. Dispara na semana

A última sessão da semana foi mais tranquila do que as anteriores. Depois da forte queda, seguiram-se ganhos expressivos. Esta sessão foi negativa, mas as perdas acabaram por ser ligeiras.

Foi uma semana louca para os investidores. Com o Natal pelo meio, Wall Street passou da queda acentuada para os ganhos expressivos, num período marcado por uma elevada volatilidade — a ausência de investidores devido à quadra natalícia potencia esses movimentos bruscos. Na última sessão da semana, as praças norte-americanas fecharam com perdas, mas muito ligeiras.

O S&P 500, o índice de referência das praças dos EUA, fechou com uma descida ligeira de 0,12% para os 2.485 pontos, enquanto o Dow Jones cedeu 0,33% para 23.061,79 pontos. Só o Nasdaq acabou por conseguir apresentar uma valorização, mas muito ligeira. Encerrou a ganhar 0,08% para 6.584,52 pontos.

Nesta que foi a última sessão completa do ano — no dia 31 as praças encerram mais cedo –, a volatilidade diminuiu, sendo que também a liquidez acabou por ser mais reduzida já que muitos investidores estão ausentes. O resultado acabou por ser um dia mais tranquilo em Wall Street.

Apesar de tanto sobe e desce, numa verdadeira montanha-russa para os investidores, a semana acabou por ser positiva para as praças norte-americanas. O S&P 500 ganhou 2,86%, o Dow Jones subiu 2,75% e o Nasdaq apresentou a maior subida: 3,97%, registando a primeira semana de ganhos após três de quedas.

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Santa Casa e 30 misericórdias oficializam entrada no Montepio. Dinheiro chega à Associação Mutualista até dia 31

Caso o contrato não tivesse sido assinado até este prazo, a dona do Montepio corria o risco de ter de devolver os 75 mil euros que já tinham sido transferidos pela Santa Casa.

Depois da transferência de 75 mil euros da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) para o Montepio, que quase fez com que o banco devolvesse a quantia à SCML — por não existir um contrato assinado entre as partes — já há um documento que oficializa a operação. A Santa Casa já entrou no capital do Montepio, avança o Jornal de Negócios (acesso condicionado). Ao ECO, a Associação Mutualista revela que à SCML juntam-se outras 30 misericórdias.

“O contrato já foi assinado [pela entidade liderada por Edmundo Martinho e pela Associação Mutualista] e devolvido pela Associação Mutualista à SCML”, afirmou fonte oficial da Santa Casa ao Negócios. Contactada pelo ECO, a Associação Mutualista Montepio Geral confirma a informação, acrescentando que foram fechados os contratos com mais misericórdias.

“Foram fechados hoje [sexta-feira, 28 de dezembro] os contratos com a Santa Casa e outras 30 misericóridas e mutualidades”, refere fonte oficial da dona do Montepio. “A liquidação financeira vai acontecer até ao final do ano”, remata, sem revelar, no entanto, qual a participação com que, em conjunto, ficarão do banco controlado pela Associação Mutualista Montepio Geral, liderada por Tomás Correia.

Caso o contrato não tivesse sido assinado até este prazo, a dona do Montepio corria o risco de ter de devolver os 75 mil euros que já tinham sido transferidos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, uma vez que esta entidade não tinha como justificar a saída deste valor no momento da contabilidade.

Ainda que a minuta do contrato, na mesma altura em que foi transferido o investimento, tenha sido assinada e enviada pela SCML ao presidente da Mutualistas, faltava ainda a assinatura de Tomás Correia, tal como a devolução do contrato à Santa Casa.

O passo final foi finalmente dados, durante os últimos dias, e a operação fica assim concluída.

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Hospitais privados admitem cancelar convenções após ADSE ter exigido 38 milhões

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2018

Associados da APHP consideram uma “afronta” os 38 milhões de euros exigidos pela ADSE a hospitais e clínicos privados por aquilo que esta considera excessos de faturação em 2015 e 2016.

A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada diz que alguns prestadores admitem deixar de ter convenção com a ADSE, após esta ter exigido 38 milhões de euros por excessos de faturação, e pediu ao Governo a anulação desse processo.

O presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), Óscar Gaspar, afirmou à Lusa que, na assembleia-geral extraordinária realizada na quinta-feira, os associados consideraram uma “afronta” os 38 milhões de euros exigidos pela ADSE a hospitais e clínicos privados por aquilo que esta considera excessos de faturação em 2015 e 2016.

O responsável pela associação que representa o setor acrescentou mesmo que alguns hospitais privados estão dispostos a avançar para a anulação das convenções com a ADSE (subsistema de saúde da função pública), caso não haja um entendimento.

“Admito que haja associados que entendem que conseguem conviver com esta regra, mas o que nos foi dito é que a generalidade dos associados não consegue conviver e a decisão radical seria deixar de ter o regime convencionado”, explicou.

Para já, tentarão a via do diálogo e já enviaram cartas ao Governo e pedir reuniões: “Seguiram cartas para o sr. secretário de Estado Adjunto da Saúde e para o sr. secretário de Estado do Orçamento, que são as tutelas diretas da ADSE, no sentido de explicitar as duas questões. Entendemos que deve haver a anulação da regra na tabela da ADSE e a anulação imediata dos processos de regularização”.

O diferendo entre os hospitais privados e a ADSE prende-se com o processo das chamadas regularizações de 2015 e 2016, em que a ADSE pede que hospitais e clínicas privados lhe devolvam 38 milhões de euros referentes a excessos de faturação efetuados entre 2015 e 2016.

Em causa está a regra pela qual a ADSE compara os preços praticados pelos diferentes prestadores, sobretudo relativos a medicamentos, dispositivos médicos e cirurgias, e pede devolução de dinheiro quando considera que existem desvios significativos.

a APHP contesta o modo de contabilizar as regularizações e mesmo a própria regra, considerando que põe em causa a previsibilidade do negócio e alega com um parecer do constitucionalista Vital Moreira.

Segundo o presidente da APHP e ex-secretário de Estado da Saúde de 2009 a 2011 (governo de José Sócrates), um associado contou que a ADSE quer pagar a quatro euros um medicamento que custa “centenas de euros” e outro referiu que a ADSE quer pagar por um remédio um valor que é “100 vezes abaixo do valor do medicamento”.

“A ADSE está no seu direito de estabelecer regras, mas têm de ser equilibradas, não podem pôr em causa a relação entre as partes. Não pode abusar seu poder de mercado, tem de haver equidade na relação. E há um princípio da confiança que também está em causa. Quando se presta um serviço, as partes têm de saber valor em causa, o valor não pode ser apurado três anos depois”, afirmou, recordando que as empresas em causa já aprovaram e auditaram contas referentes a esses anos.

Óscar Gaspar disse ainda que esta regularização face a 2015 e 2016 também põe em causa o valor dos copagamentos que os utentes fazem.

“Os beneficiários da ADSE fizeram o copagamento com base em determinado valor, auditado pela ADSE em 2015, como vão agora dizer que valor não era esse mas mais baixo, vão devolver dinheiro? Há aqui uma série de incongruências que põem em causa todo o sistema”, referiu.

Segundo Óscar Gaspar, a ADSE é um cliente muito importante para os hospitais privados, representando “quase 20% do total da atividade”. Contudo, afirmou, isso não significa que “possa atuar a qualquer preço e sem qualquer tipo de previsibilidade”.

Para 2018, a ADSE estima uma despesa total de 562 milhões de euros.

A APHP tem 60 associados e na reunião magna desta quinta-feira participaram cerca de 80%, indicou o presidente.

Em 2017, a ADSE tinha de um milhão e 212 mil beneficiários, dos quais 833 mil são titulares. Este número inclui perto de 54 mil funcionários aposentados que por terem pensões de valor inferior ao salário mínimo nacional não pagam a contribuição mensal de 3,5%.

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EDP Renováveis vende 10% de parque eólico offshore à CTG. Encaixa 39 milhões de euros

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2018

Com a conclusão desta operação, a participação da EDP Renováveis no projecto MOWEL é de 33,3%, juntamente com a DGE (33,4%), a ENGIE (23,3%) e a CTG (10%).

A EDP Renováveis concluiu a venda de 10% do projeto eólico Moray Offshore, no Reino Unido, à China Three Gorges (CTG) por cerca de 39 milhões de euros (35 milhões de libras).

“A EDP Renováveis (EDPR) informa que […] foi concluída a venda de 10% de participação acionista e suprimentos no projeto Moray Offshore Windfarm (East) Limited (‘Mowel’), à China Three Gorges (Europe) S.A. (‘CTG EU’), detida pela China Three Gorges Corporation (‘CTG’), por um valor total de 35 milhões de libras”, pode ler-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com a informação remetida ao mercado, com a conclusão deste processo, a EDPR ficou com uma participação no projeto ‘Mowel’ de 33,3%, juntamente com a DGE (33,4%), a ENGIE (23,3%) e a CTG (10%).

Na sessão desta sexta-feira da bolsa, a EDP Renováveis, que está a ser alvo de uma OPA por parte da CTG, registou uma desvalorização inferior a 1% para 7,55 euros.

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António Lobo Xavier deixa administração da Sonaecom

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2018

De acordo com a Sonaecom, a renúncia está relacionada com as “exigências regulatórias das instituições financeiras quanto à acumulação de cargos em órgãos sociais”.

António Lobo Xavier renunciou ao cargo de administrador não executivo da Sonaecom, devido às exigências das instituições financeiras “quanto à acumulação de cargos em órgãos sociais”, foi esta sexta-feira comunicado ao mercado.

“A Sonaecom informa […] que em virtude das exigências regulatórias das instituições financeiras quanto à acumulação de cargos em órgãos sociais, o administrador não executivo António Bernardo Aranha da Gama Lobo Xavier apresentou a sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração desta sociedade”, lê-se na informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com a informação remetida ao mercado, António Lobo Xavier renunciou também ao cargo de representante para as relações com o mercado e a CMVM.

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Estado aumenta capital da CP em três milhões de euros

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2018

De acordo com a informação remetida ao mercado, o capital da empresa pública passou a ser de 3.931 milhões de euros.

O Estado fez um aumento de capital na Comboios de Portugal (CP) de três milhões de euros, de acordo com um comunicado enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“A CP – Comboios de Portugal, EPE informa que o Estado português aumentou o capital estatutário da empresa, em numerário, em 3.000.000,00 euros”, pode ler-se no comunicado ao mercado.

De acordo com a informação remetida ao mercado, o capital da empresa pública passou a ser de 3.931 milhões de euros.

Em 26 de outubro, o Estado português já tinha feito um aumento de capital na CP de 23 milhões de euros, dos quais 13 milhões realizados em outubro e dez milhões em novembro.

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Montepio vende carteira de malparado avaliada em 239 milhões de euros

Depois do Novo Banco, é a vez do banco liderado por Carlos Tavares anunciar a venda de uma carteira de malparado avaliada em 239 milhões de euros.

O Montepio voltou ao mercado para vender crédito malparado. Depois do Novo Banco ter feito a maior venda de sempre destes créditos em incumprimento por parte de um banco português, a instituição liderada por Carlos Tavares anunciou a alienação de 239 milhões de euros em créditos tóxicos.

“Após um processo de venda competitivo”, foi celebrada uma escritura pública de “venda de uma carteira de créditos não produtivos
(non-performing loans), sob a forma de venda direta, à empresa Mimulus Finance, uma sociedade validamente constituída e regida pelas leis da Irlanda, com sede em Dublin”, refere o banco.

Em comunicado enviado à CMVM, o Montepio nota que o “montante bruto alienado foi de 239 milhões de euros, numa carteira que englobou aproximadamente 10 mil contratos”. Não é referido, no entanto, qual o valor da venda, nem o impacto que esta operação vai ter nas contas da instituição.

Recorde-se que no início do mês a Bloomberg tinha avançado que o banco estava no mercado para realizar esta venda antes do final do ano. No entanto, o valor apontado pela agência noticiosa era superior: 370 milhões, divididos em duas tranches, uma denominada “Atlas”, de 250 milhões de euros, e outra chamada “Cascais”, de 120 milhões de euros.

“A concretização desta operação materializa a estratégia da Caixa Económica Montepio Geral de contínua redução de ativos não produtivos“, salienta Carlos Tavares.

No final dos primeiros nove meses do ano, o Montepio apresentava um rácio de NPE (non performing exposure, onde se incluem os non-performing loans, ou malparado) de 16,2%. Eram 2,18 mil milhões de euros numa carteira de crédito bruto de 13,5 mil milhões.

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A tarde num minuto

Não sabe o que se passou durante a tarde? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Acordo alcançado resulta numa coima que representa menos de 1% da faturação. Penalização por cartel nos seguros de acidentes de trabalho poderia chegar a 10% do total.

A Fidelidade e a Multicare vão pagar uma coima de 12 milhões de euros, valor que fica longe das multas mais pesadas já aplicadas pela AdC. No topo desse ranking está uma multa de 53 milhões de euros.

Em outubro o excedente tinha encolhido para 259 milhões. O pagamento do subsídio de Natal por inteiro à Função Pública em novembro fez deslizar o saldo para um défice de 624 milhões de euros.

Por causa das greves e das tolerâncias de ponto, Governo estende até 2 de janeiro o prazo para contribuintes pagarem impostos, nomeadamente os que estão a ser regularizados em prestações.

O Novo Banco concluiu a venda da posição de 87,5% que detinha no BES Vénétie a uma empresa do fundo francês Cerberus, anunciou a empresa. Operação melhora rácio do banco em 30 pontos base.

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Metropolitano de Lisboa vai funcionar toda a noite na passagem de ano

  • Lusa
  • 28 Dezembro 2018

As linhas azul, verde e vermelha do Metropolitano de Lisboa irão funcionar durante toda a noite na madrugada do dia 1 de janeiro, com exceção de algumas estações, como é o caso do Terreiro do Paço.

As linhas azul, verde e vermelha do Metropolitano de Lisboa irão funcionar durante toda a noite na madrugada do dia 1 de janeiro, informou esta sexta-feira a empresa em comunicado.

De acordo com o documento, na linha azul estarão abertas as estações da Reboleira, Amadora-Este, Pontinha, Colégio Militar-Luz, Jardim Zoológico, São Sebastião, Marquês de Pombal, Restauradores e Baixa-Chiado, enquanto na linha verde irão funcionar as estações de Telheiras, Campo Grande, Areeiro, Alameda, Anjos, Rossio, Baixa-Chiado e Cais do Sodré.

Já na linha vermelha estarão abertas as estações de Moscavide, Oriente, Olivais, Chelas, Alameda e São Sebastião.

No site do Metropolitano de Lisboa, a empresa lembra ainda que, “por ocasião das festividades previstas para a noite de fim de ano na Praça do Comércio, a estação Terreiro do Paço [que faz parte da linha azul] encerrará às 18h30 do dia 31 de dezembro, reabrindo às 06h30 do dia 1 de janeiro de 2019“.

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A partir do dia 1 de janeiro, 20 das 22 autoestradas da IP serão mais caras

Só os preços das portagens na autoestradas A4 e a A13-1 não irão sofrer variações em janeiro.

A partir do dia 1 de janeiro de 2019, 20 das 22 autoestradas que estão sob a gestão da Infraestruturas de Portugal (IP) serão mais caras, em consequência da evolução positiva no índice de Preços ao Consumidor sem Habitação (IPC). O anúncio foi feito, através de comunicado, pela empresa estatal.

De acordo com a IP, apenas a A4 – Túnel do Marão, a A23 (entre Torres Novas e Abrantes), a A21 (Ericeira – Venda do Pinheiro), a A19 (Litoral Oeste), a A13 (Pinhal Interior), a A16 (Grande Lisboa) e a A41 e A42 (Grande Porto) não irão apresentar variações nos preços.

“Nestas autoestradas o valor de portagem para a Classe 1 mantém-se igual ao praticado em 2018”, pode ler-se no comunicado.

“Em apenas 111 tarifas praticadas (22% de um total de 500) haverá uma variação das taxas cobradas aos utilizadores” nas autoestradas cuja receita é da empresa pública portuguesa.

Na Grande Lisboa (A16), por exemplo, apenas a tarifa da classe 2 irá sofrer um aumento, passando, a partir do próximo ano, a pagar mais dez cêntimos do que em 2018.

Mais a norte, no Grande Porto, apenas as classes 3 e 4 irão registar aumentos. No caso da A41, a classe 3 passa a pagar mais 0,05 cêntimos e a classe 4 mais 0,15 cêntimos. A classe 3 na A42, por sua vez, irá desembolsar mais 0,03 cêntimos e a classe 4 mais 0,10 cêntimos.

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