Portugal em 25.º no investimento imobiliário global de 2017

  • Lusa
  • 19 Março 2018

Para 2018 espera-se um ligeiro crescimento dos volumes de investimento, inferior a 1%, mais acentuado na América Latina (5%) e na Europa e Ásia (2%).

O investimento imobiliário global aumentou 13,2% em 2017 para 1,6 mil milhões de dólares (1,3 mil milhões de euros), segundo um relatório da Cushman & Wakefield divulgado esta segunda-feira. A consultora estima no seu “Global Investment Atlas 2018” que em 2018 se atinja um novo crescimento.

O investimento na Europa aumentou 7%, garantindo um aumento da quota de mercado para os 20%, com os países europeus a garantirem uma presença “relevante” no top das preferências dos investidores, com o Reino Unido, a Alemanha e Espanha a ocuparem os lugares principais no ‘ranking’.

Portugal garantiu a 25º posição em termos de volume total de investimento, de 2,1 mil milhões transacionados, o que representou um crescimento de 61% face ao ano anterior. Os Estados Unidos mantiveram-se como o país com maior volume de investimento imobiliário, mas considerando o investimento em projetos de promoção, a China lidera o ‘ranking’.

No ‘ranking’ das cidades, a consultora destaca que Londres se tenha mantido como a cidade mais procurada pelos investidores estrangeiros, conseguindo ultrapassar os efeitos negativos do Brexit. Madrid, por sua vez, registou uma subida surpreendente, passando do 45º lugar do ranking para o segundo. Nova Iorque, por sua vez, tradicionalmente no “Top 3” do ‘ranking’, passou para o sexto lugar em termos de preferências de investidores estrangeiros.

Os setores tradicionalmente mais procurados pelos investidores, escritórios e retalho, segundo a consultora, perderam quota de mercado, com os ativos industriais e os terrenos para promoção a registarem maior crescimento.

“A Europa deve crescer a dois ritmos, com os países da Europa Central e de Leste a perspetivar um crescimento de 14,5%. Os mercados emergentes vão estar na mira dos investidores, com a Índia, Tailândia, Vietname, Filipinas, China, Rússia e Brasil a liderarem as preferências. As cidades de Lisboa e do Porto também devem receber atenção reforçada por parte do capital estrangeiro, particularmente no setor de escritórios em Lisboa e de logística no Grande Porto”, sinaliza.

Os setores de escritórios e de logística contam com maior potencial de procura, bem como os formatos alternativos: ativos hoteleiros, residências de estudantes, residências sénior, data centres, habitação para arrendamento ou parques de estacionamento.

2018 será mais um bom ano para o mercado imobiliário mundial, suportado por níveis de liquidez ainda significativos, comportamentos favoráveis das economias e fortes expectativas de investimento corporativo, num enquadramento de escassez de mão-de-obra qualificada que vai exigir estratégias de retenção por parte das empresas, nomeadamente a nível dos espaços de trabalho”, refere.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugueses pensam gastar 420 euros nas férias da Páscoa

  • ECO
  • 19 Março 2018

Quase metade dos portugueses pretende tirar férias durante o período da Páscoa, apontando para esse fim um gasto médio de 421 euros. Quem viaja, vê custos médios subirem para 746 euros.

Ir ou ficar? Por estes dias, é essa a questão que se coloca aos portugueses que vão tirar férias durante o período da Páscoa. E a resposta pode fazer uma diferença significativa nas suas carteiras.

Este ano, de acordo com o estudo Observador Cetelem Páscoa 2018, o gasto médio será de 421 euros, com aqueles que escolherem ficar por terras lusitanas a reduzirem os custos para 326 euros e aqueles que escolherem sair do país a desembolsarem mais algumas notas. Neste último caso, a média sobe para os 746 euros.

Segundo a mesma análise, quase metade dos portugueses (47%) vai tirar férias durante a semana santa. Destes, 52% planeia gastar no máximo 500 euros e 16% estima investir entre 501 euros e mil euros. Os mais arrojados (cerca de 7% dos inquiridos) vão, por outro lado, ultrapassar esse valor.

Numa avaliação mais detalhada, é possível ainda adiantar que grande parte dos que cá ficarão (45%) gastará entre os 101 euros e os 500 euros. Já os que têm planos internacionais preveem que não conseguirão gastar menos de 500 euros. Quase 40% destes asseguram mesmo que terão encargos superiores a mil euros.

Quanto aos destinos destes investimentos, entre os que cá ficam e aqueles que partem, mantêm-se dois focos semelhantes: alojamento e deslocação.

O estudo Observador Cetelem Páscoa 2018 teve por base uma amostra representativa de 600 indivíduos residentes em Portugal Continental. O trabalho de campo foi realizado pela empresa de estudos de mercado Nielsen.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Facebook cai 5% e passa rasteira a Wall Street

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Março 2018

Os problemas de privacidade e as crescentes dúvidas em relação às tecnológicas estão a pressionar os índices norte-americanos. A culpa é, maioritariamente, do Facebook.

Os principais índices norte-americanos iniciaram a semana em queda. A culpa é das tecnológicas, maioritariamente do Facebook, cujas ações deslizam mais de 5%. Os problemas de privacidade e as crescentes dúvidas em relação às tecnológicas levam o Nasdaq a perder perto de 1%.

Durante o fim de semana, foi noticiado que a empresa de análise política Cambridge Analytica — que trabalhou para a campanha de Trump em 2016 — teve acesso a informação de mais de 50 milhões de perfis na rede social gerida por Mark Zuckerberg, trazendo dúvidas em relação ao direito à privacidade dos seus utilizadores. As ações do Facebook seguem a cair 5,34% para 175,12 dólares.

Com este cenário de insegurança em relação às tecnológicas, é este setor que mais pressiona os índices bolsistas norte-americanos. Enquanto o Dow Jones abriu a cair 0,36% para 24.855,71 pontos, o S&P 500 perdia 0,43% para 2.740,17 pontos. Já o tecnológico Nasdaq é o mais pressionado, deslizando 0,86% para 7.418,00 pontos.

Para além da Facebook, também a Alphabet, casa-mãe da Google, segue a perder 2,07% para 1.111,99 dólares. Já a rede social dos antigos 140 carateres, a Twitter, desliza 0,18% para 35,47 dólares.

“Este episódio é outra indicação dos problemas sistémicos do Facebook. Estamos a ver riscos grandes para a empresa, mas sem impacto tangível a curto prazo para o negócio”, indicou, à CNBC, Brian Wieser, analista da Pivotal Research.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O representante histórico dos trabalhadores da fábrica de Palmela, António Chora, diz que “negociar para fazer mais carros é fácil, manter empregos quando não há trabalho é que é difícil”. No Mundial dos dividendos, Portugal consegue dar bem conta de si: apresenta o terceiro maior retorno do dividendo em todo o mundo. Apenas a Nova Zelândia e a Rússia superam a “seleção” portuguesa.

António Chora reformou-se em janeiro de 2017, após 40 anos de descontos, 22 deles à frente da Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa. Em conversa com o ECO, o representante histórico dos trabalhadores reflete sobre a fábrica da Volkswagen em Palmela mais de um ano depois de ter saído — um ano que foi de tumulto, com o chumbo de pré-acordos, a demissão de uma CT e eleição de uma outra, a imposição de novos turnos sem haver acordo, greves, e a Autoeuropa nas bocas do país.

Cristiano Ronaldo pode ser motivo suficiente para os adeptos portugueses confiarem num bom desempenho da seleção no próximo Campeonato Mundial de Futebol na Rússia. Afinal, ele é o melhor jogador do mundo. Mas também no Mundial dos dividendos Portugal consegue dar bem conta de si. Já se sabia que as empresas portuguesas eram as campeãs da Zona Euro nesta disputa particular. Agora sabe-se que, comparando com as empresas de todo o mundo, elas ocupam um honroso terceiro lugar.

A taxa de juro implícita nos créditos à habitação fixou-se nos 1,023%, em média, em fevereiro. Trata-se da primeira descida desde setembro, revela o Instituto Nacional de Estatísticas esta segunda-feira. Nos contratos mais recentes observou-se, no entanto, um aumento.

Não haverá aumentos na Função Pública em 2019, de acordo com um membro do Governo que falou ao jornal Público, porque no próximo ano o Orçamento do Estado voltará a ser de contenção. O Governo também não quererá dar um aspeto de eleitoralismo num ano de eleições europeias e legislativas.

Já é possível pagar impostos por débito direto. A adesão pode ser feita por via eletrónica ou através dos serviços locais de finanças e, de acordo com o Governo, permite evitar coimas. O ECO explica-lhe os passos a dar.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vistos Gold: Ministério Público pede pena suspensa para Macedo

  • Lusa e ECO
  • 19 Março 2018

O Ministério Publico pediu a condenação de todos os arguidos no processo dos "Vistos Gold", mas defende pena suspensa até cinco anos para o ex-ministro da Administração Interna.

O Ministério Publico pediu a condenação do ex-presidente do Instituto Registo e Notariado António Figueiredo a uma pena até oito anos de prisão no processo “Vistos Gold” e para o ex-ministro Miguel Macedo uma pena suspensa até cinco anos.

Nas alegações finais do julgamento, o procurador do Ministério Público (MP) deu como provados os crimes de que António Figueiredo estava acusado, pedindo ainda, como pena acessória, a suspensão de funções públicas durante dois a três anos.

Para os restantes arguidos, incluindo o ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo, o procurador José Nisa pediu que fossem condenados a uma pena única não superior a cinco anos de prisão, admitindo, contudo, que esta possa ser suspensa na execução. A exceção foi para o empresário Jaime Gomes para quem pediu prisão efetiva.

MP alega que escutas, correio eletrónico e documentos bastam para condenar

No entender do Procurador, as interceções telefónicas, sms e emails entre os arguidos e a prova documental existente no processo são “claras” e bastantes para provar os factos imputados, ditando a condenação dos arguidos.

José Niza invocou mesmo jurisprudência no sentido de que nada obsta a que as transcrições de escutas telefónicas funcionem como único meio de prova para condenar os acusados.

O procurador indicou, entre outros exemplos, que foi através destes meios excecionais de obtenção de prova que se ficou a saber que o ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo enviou antecipadamente para o empresário e amigo Jaime Gomes o caderno de encargos do concurso público para a manutenção e operação dos helicópteros Kamov.

José Niza alegou que os alguns arguidos mudaram radicalmente de comportamento após tomarem conhecimento que estavam a ser escutados e investigados no caso vistos Gold e que António Figueiredo “transformou uma parte do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) numa agência de vistos Gold”.

Durante as alegações finais do julgamento, na Instância Criminal de Lisboa, o procurador reconheceu, contudo, que a prova pessoal e testemunhal prestada em julgamento foi fraca, com alguns arguidos a optarem pelo silêncio ou a entrarem em contradição e testemunhas que podiam ter sido decisivas a escudarem-se em lapsos de memória, face ao que haviam dito em inquérito.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

SRS Advogados assessora Ikea Portugal

A SRS Advogados prestou assessoria à Ikea Portugal na aquisição do Parque Eólico do Pisco, uma transação que concluiu em fevereiro.

A SRS Advogados assessorou a Ikea Portugal na aquisição do Parque Eólico do Pisco. A transação foi concluída no final de fevereiro e envolveu a aquisição pela Ikea Portugal de uma sociedade anónima detentora do Parque Eólico do Pisco.

A equipa pluridisciplinar da SRS Advogados foi coordenada por Octávio Castelo Paulo (sócio responsável pelo Departamento Societário, Comercial e M&A) e incluiu Maria Paula Milheirão (advogada coordenadora), Raquel Cuba Martins (advogada coordenadora) e Inês Maltez Fernandes (advogada), os quais estiveram envolvidos nas diferentes fases da transação, nomeadamente na realização da due diligence legal e na negociação e preparação dos diversos contratos relativos à aquisição.

"Esta assessoria constituiu um muito interessante desafio para a nossa equipa.”

Octávio Castelo Paulo

Sócio responsável pelo Departamento Societário, Comercial e M&A da SRS

“Esta assessoria constituiu um muito interessante desafio para a nossa equipa”, destaca Octávio Castelo Paulo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Juros a dez anos renova mínimos de dois meses com manutenção do rating da S&P

Taxa de juro exigida pelos investidores para deter dívida portuguesa a dez anos está a cair ligeiramente. Alívio surge depois de a S&P ter mantido rating de Portugal.

Os juros portugueses continuam a aliviar, renovando mínimos de dois meses depois de a agência Standard & Poor’s ter mantido o rating e as perspetivas de evolução da notação financeira de Portugal no final da semana passada.

Havia uma hipótese de a S&P melhorar a notação da dívida portuguesa num nível, ficando a par da Fitch, mas a agência deixou tudo como estava: o rating “BBB-” e o outlook estável. Apesar disso, os responsáveis deixaram uma nota positiva acerca do desempenho do país nos últimos tempos: a economia dá sinais de crescimento robusto para o futuro, e isto num período em que manterá uma consolidação orçamental e redução da dívida pública favorável.

Neste cenário, a yield implícita nas obrigações a dez anos, a referência no mercado, cai menos de um ponto base para os 1,753%, renovando mínimos de quase dois meses. Também os juros associados às obrigações a cinco anos descem para os 0,741%, num cenário de descidas na maioria dos prazos.

Em contramão, as obrigações a 30 anos (o prazo mais longo a que Portugal emite) têm os juros a aumentar 0,8 pontos para os 2,757%.

Fonte: Reuters

No relatório emitido na semana passada, a S&P explica que poderia “subir o rating de Portugal caso se observasse um progresso mais rápido na desalavancagem externa e na redução da dívida pública do que preveem atualmente”. A agência prevê uma dívida de 122,3% do PIB, em 2018, e de 119,8% no ano seguinte. Só em 2021 a dívida portuguesa deverá atingir os 114,3% do PIB.

Mas há mais fatores que poderiam levar a uma subida da notação. “Poderíamos considerar aumentar os nossos ratings para refletir melhorias potenciais na estabilidade financeira”, diz o mesmo comunicado.

Esta semana Portugal regressa ao mercado de dívida. O IGCP conta emitir esta quarta-feira até 1.250 milhões de euros em bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo desloca-se a França, Egito e Espanha entre 8 e 18 de abril

  • Lusa
  • 19 Março 2018

As datas destas deslocações do chefe de Estado constam de um projeto de resolução da Assembleia da República, que segundo a Constituição tem de autorizar as suas ausências do território nacional.

O Presidente da República vai deslocar-se a França, para as comemorações do centenário da Batalha de La Lys, e de seguida ao Egito e a Espanha, em visitas de Estado, entre 08 e 18 de abril.

As datas destas deslocações do chefe de Estado constam de um projeto de resolução da Assembleia da República, que segundo a Constituição tem de autorizar as suas ausências do território nacional.

Segundo o documento, Marcelo Rebelo de Sousa irá a França entre 8 e 10 de abril, para participar nas comemorações do centenário da Batalha de La Lys, da I Guerra Mundial, que é considerada a mais trágica para o Corpo Expedicionário Português (CEP).

Depois, de 11 a 13 de abril, fará uma visita de Estado ao Egito, a convite do seu homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, que esteve em Portugal em visita de Estado em novembro de 2016.

Entre 15 e 18 de abril, o Presidente da República irá deslocar-se a Espanha, para uma visita de Estado de três dias, a convite do rei Felipe VI, que também esteve em Portugal em visita de Estado em novembro de 2016.

Segundo uma nota enviada pela Presidência da República aos jornalistas na semana passada, o programa oficial desta visita decorrerá entre os dias 16 e 18, começando por Madrid e terminando numa comunidade autónoma de Espanha.

Em junho de 2016, quando esteve em França para as comemorações do 10 de junho, o chefe de Estado prestou homenagem aos soldados portugueses que lutaram na I Guerra Mundial, em La Couture, a cerca de 230 quilómetros de Paris.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve no Cemitério Militar Português de Richebourg l’Avoué, onde se referiu à Batalha de La Lys de 09 de abril de 1918 como um acontecimento que contribuiu para a construção das “bases de uma grande vitória portuguesa e europeia”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Filhos de estrangeiros têm mais risco de pobreza em Portugal

  • Marta Santos Silva
  • 19 Março 2018

A diferença entre o risco de pobreza das crianças filhas de portugueses e das filhas de pelo menos um estrangeiro é grande em Portugal. O risco para os filhos de estrangeiros é o oitavo maior da UE.

As crianças com pelo menos um progenitor de nacionalidade estrangeira têm maior risco de pobreza em quase todos os Estados-membros da União Europeia. Em Portugal, o risco de pobreza para estas crianças é o oitavo mais alto da UE, e a diferença entre o risco de pobreza dessas crianças e das crianças com pais portugueses é bastante grande.

Os dados de 2016 foram divulgados esta segunda-feira pelo instituto europeu de estatística, o Eurostat, que mostra que, em média, o risco de pobreza para as crianças com pelo menos um progenitor estrangeiro era 35,8%, mais do que o dobro do risco para as crianças cujos pais são ambos cidadãos dos países de residência.

O risco de pobreza para as crianças filhas de pais estrangeiros é maior do que para as crianças de pais com nacionalidade do país de residência em quase todos os países da União Europeia, exceto na Letónia, na Polónia, na Bulgária e na Hungria, onde a situação se inverte.

O risco mais alto de pobreza para crianças com pelo menos um progenitor com uma cidadania estrangeira é na Suécia, onde o risco é de 58,1%, comparado com um dos riscos de pobreza mais baixos para os filhos de cidadãos do país. Segue-se a Espanha e a Lituânia. A separação entre o risco para estes dois grupos de crianças é maior na Suécia, onde estão seis vezes em maior risco, e depois na Eslovénia, onde é uma diferença de 4,7 vezes, e na Dinamarca, com uma diferença de 3,9 vezes.

Em Portugal, o risco de pobreza para as crianças nascidas de dois pais com nacionalidade portuguesa também é particularmente alto. A pobreza infantil já foi considerada por sociólogos um dos principais problemas sociais que o país precisa de resolver, com o risco de pobreza para as crianças (de pais portugueses) acima da média europeia, e em sexto lugar na lista dos países com o risco mais alto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSA traz carsharing para Lisboa. Tem 150 carros elétricos

Depois de Madrid, a PSA aposta em Lisboa para o seu serviço de carsharing. Chama-se emov. Vão ser colocados nas ruas da capital 150 automóveis que têm a particularidade de serem todos elétricos.

Há mais uma empresa de carsharing na capital portuguesa. A emov, do Groupe PSA, vai chegar a Lisboa em abril, colocando nas ruas 150 automóveis da fabricante francesa. São Citroën C-Zero, ou seja, veículos elétricos que poderão ser utilizados por qualquer pessoa com recurso a uma simples aplicação para o smartphone.

A “emov é uma empresa espanhola nascida da aliança estratégica entre a Eysa e a Free2Move, a nova marca de serviços de mobilidade do Groupe PSA, duas empresas de referência nas respetivas áreas de intervenção. Madrid foi a primeira cidade onde a emov lançou o seu serviço de carsharing na modalidade de free floating“, diz a empresa. Lisboa é a segunda aposta da companhia francesa.

“Um novo serviço de mobilidade mais sustentável e inteligente chega a Lisboa em abril pela mão da emov”, refere, notando que este “é o primeiro serviço de carsharing em Lisboa que aposta decididamente na sustentabilidade e no meio ambiente, ao disponibilizar uma frota integralmente composta por veículos elétricos”. São C-Zero, veículos com capacidade para quatro ocupantes.

“Numa primeira fase, emov contará com uma frota em regime free floating, ou seja, os utilizadores podem aceder a qualquer veículo emov estacionado nas ruas de Lisboa através do seu smartphone”. A app para iOS e Android “é a peça chave do serviço emov. O utilizador não faz qualquer pagamento até que comece a utilizar o veículo e pode reservá-lo gratuitamente com uma antecedência de 20 minutos. A app permite, ainda, abrir e fechar as viaturas de forma muito ágil”, remata a PSA.

"É o primeiro serviço de carsharing em Lisboa que aposta decididamente na sustentabilidade e no meio ambiente, ao disponibilizar uma frota integralmente composta por veículos elétricos.”

PSA

Entre as vantagens do serviço inclui-se “a possibilidade de deixar a viatura estacionada em áreas de estacionamento reguladas, dentro do perímetro de utilização deste serviço, sem ter que pagar por isso. Adicionalmente, emov permitirá a ligação da cidade ao Aeroporto, havendo, nas suas proximidades, uma área dedicada para que os utilizadores possam iniciar ou terminar a sua viagem”, conclui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Infraestruturas de Portugal faz aumento de capital de 450 milhões

O aumento de capital resulta da emissão de 90 mil novas ações com um valor nominal de cinco mil euros informa a empresa.

A Infraestruturas de Portugal (IP) reforçou o seu capital. A empresa pública, que gere e administra as infraestruturas ferroviárias e rodoviárias em Portugal, informou o mercado que realizou um aumento de capital de 450 milhões de euros.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a IP informa que emitiu um total de 90 mil novas ações com um valor unitário de cinco mil euros, do qual resulta este reforço de capital.

“Após este aumento, o capital social fixou-se em 5.375.375.000 euros representado por 1.075.075 ações com valor nominal de 5.000 euros cada conforme consta da certidão permanente atualizada e publicada no passado dia 8 de março de 2018″, conclui o comunicado.

Este reforço de capital acontece cinco meses depois de, em outubro, o Governo ter avançado a decisão de triplicar o investimento ferroviário em Portugal neste ano.

Pedro Marques, ministro Planeamento e das infraestruturas, disse na ocasião que o objetivo era que esse investimento ascendesse a 270 milhões de euros, em 2018.

Recorde-se que, em 2017, houve quarto aumentos de capital da IP, num total de 880 milhões de euros. A última tranche foi feita a 30 de novembro, ou seja, a cerca de março.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Financeiras deram 180 milhões de euros em crédito para compra de veículos

  • Lusa
  • 19 Março 2018

Dados foram divulgados esta segunda-feira pela Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC). Empréstimos totais sobem 12,5%, para 734,1 milhões de euros em janeiro.

As instituições de crédito especializado emprestaram 734,1 milhões de euros em janeiro, mais 12,5% face ao mesmo mês de 2017, divulgou esta segunda-feira a associação que representa as empresas do setor.

Em comunicado, a Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) justifica este aumento com o crédito clássico concedido a clientes particulares, que aumentou 26,5% em termos homólogos para 249 milhões de euros. Estes empréstimos representam 34% do total dos concedidos.

Para isso, disse a ASFAC, contribuiu a melhoria da economia portuguesa, com aumento do rendimento disponível das famílias, e as perspetivas de que essa melhoria vai continuar.

Ainda em janeiro deste ano, o crédito ‘stock’ cresceu apenas 1,1% para 302,314 milhões de euros, enquanto o crédito ‘revolving’ (renovável) avançou 18,2% para 166,750 milhões de euros.

Quanto ao motivo pelo qual os clientes pedem crédito clássico, a ASFAC explicou que 67,9% é para aquisição de meios de transporte (em que se inclui a compra de carros), que subiu 20% face ao mesmo período de 2017 para 180 milhões de euros.

Quanto às viaturas compradas, a maioria são ligeiros de passageiros usados (71,3%), num crescimento de 25,9%, face janeiro de 2017.

Já os ligeiros de passageiros novos tiveram em janeiro deste ano uma queda de 3,3% face ao mesmo mês de 2017, acompanhando o que se passa no mercado de automóveis novos ligeiros, ainda que representem 20,4% dos financiamentos.

Já o crédito pessoal representa 19,3% no total do crédito clássico concedido pelos associados da ASFAC, tendo subido em janeiro 11,5% em termos homólogos para 51 milhões de euros.

Por fim, o crédito lar representa 5,5% do total de crédito clássico e foi em janeiro de 14,5 milhões de euros.

Ainda em janeiro, foram celebrados 35.683 contratos de crédito clássico, mais 18,6% do que em janeiro de 2017. O valor médio dos contratos de crédito clássico foi de 7.427 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.