Startup portuguesa vai lançar uma nova moeda digital. Esta é solidária

A eSolidar é a startup portuguesa que decidiu empreender no mercado das moedas digitais. A startup quer aumentar a transparência dos donativos para boas causas com a ajuda do blockchain.

2018 é o ano. A eSolidar é uma startup portuguesa que criou uma plataforma destinada a angariar fundos para causas solidárias. Agora lança-se num novo desafio: criar uma moeda digital para contribuir para as causas na sua página — com desconto.

A Oferta Inicial de Moeda (ICO) está prometida ainda para este ano. A eSolidar propõe “usar a tecnologia blockchain como uma ferramenta para o impacto social”. A moeda que a startup portuguesa quer lançar “poderá ser usada para apoiar causas solidárias” e a empresa pretende que “o valor da moeda aumente sempre que é usada”, explica a eSolidar em comunicado. “Os investidores que entrarem nesta campanha terão acesso privilegiado e com desconto a essa moeda“, acrescenta.

"Doadores, instituições de solidariedade, causas e projetos irão beneficiar muito dos serviços possibilitados através da tecnologia blockchain”

Marco Barbosa

Fundador e CEO da eSolidar

“A eSolidar pode tornar-se um ecossistema solidário mais forte através de uma interface fácil de usar, conectando a comunidade solidária, permitindo transparência total e rastreabilidade dos donativos e do seu impacto. Doadores, instituições de solidariedade, causas e projetos irão beneficiar muito dos serviços possibilitados através da tecnologia blockchain”, justifica o CEO e fundador da eSolidar, Marco Barbosa.

Até agora, a eSolidar tem sido bem-sucedida nos seus objetivos de financiamento. Recentemente conclui a segunda ronda de financiamento na plataforma digital Seedrs, captando 150.000 euros de um conjunto de mais de 100 investidores, abdicando de 4,6% do capital. A startup vale agora 3,12 milhões de euros.

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Portugal em análise no primeiro teste a Centeno no Eurogrupo

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2018

No primeiro teste que Mário Centeno vai enfrentar como presidente do Eurogrupo, na reunião agendada para 22 de janeiro, Portugal vai estar em análise. Mourinho Félix é quem vai representar o país.

O novo presidente do Eurogrupo, Mário Centeno, vai estrear-se na condução das reuniões dos ministros das Finanças da zona euro na próxima segunda-feira, em Bruxelas, num encontro cuja agenda inclui uma análise à situação portuguesa.

Cerca de uma semana após ter tomado posse, recebendo o testemunho do seu antecessor, Jeroen Dijsselbloem, Centeno presidirá na segunda-feira à sua primeira reunião do Eurogrupo, que tem como ponto forte em agenda o programa de assistência à Grécia, mas também as conclusões da mais recente missão de vigilância pós-programa a Portugal, a sétima, realizada entre 28 de novembro e 6 de dezembro de 2017.

Com o ministro Mário Centeno a passar a presidir aos trabalhos, Portugal será representado nas reuniões do Eurogrupo pelo secretário de Estado das Finanças, Ricardo Mourinho Félix.

Na conclusão da sétima missão pós-programa, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu consideram que a recuperação económica de Portugal “voltou a ganhar ímpeto”, mas alertaram para que o ajustamento estrutural planeado “está em risco de se desviar significativamente” dos requisitos europeus, considerando por isso importante “conter o crescimento da despesa pública” e “utilizar os ganhos resultantes de uma redução da despesa com juros, para acelerar a redução da dívida pública”.

As missões pós-programa a Portugal continuarão até que pelo menos 75% do valor dos empréstimos concedidos ao abrigo do programa de assistência (cerca de 78 mil milhões de euros entre 2011 e 2014) tenham sido reembolsados.

Os ministros das Finanças da área do euro irão igualmente apreciar o programa de assistência em curso para a Grécia, o único país atualmente sob programa, devendo saudar os progressos feitos no quadro da terceira avaliação do ajustamento e “a boa cooperação” que se verifica atualmente entre as instituições e as autoridades gregas.

Para este Eurogrupo, que assinala a estreia do presidente Centeno, está ainda prevista uma discussão sobre os passos a dar para a concretização daquela que tem sido apontada como uma das prioridades pelo novo presidente do fórum de ministros das Finanças do euro: o aprofundamento da União Económica e Monetária.

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PS deixa cair autorização do condomínio no alojamento local

  • ECO
  • 19 Janeiro 2018

Em vez da autorização prévia, o Partido Socialista propõe que as licenças de alojamento local possam ser revogadas se existirem queixas dos condóminos.

Após ter proposto que os moradores do condomínio teriam de ser envolvidos na decisão de utilizar um imóvel para alojamento local, o Partido Socialista (PS) considera agora deixar cair essa exigência. Em vez da autorização, o PS propõe que as licenças de alojamento local possam ser revogadas se existirem queixas dos condóminos.

A mudança, noticiada esta sexta-feira pelo Jornal Económico e confirmada pelo Jornal de Negócios e pela TSF junto do deputado socialista Luís Testa, tem como objetivo “compatibilizar uma realidade económica que é importante para o país e que tem de ser defendida”.

A proposta inicial ditava que um proprietário só poderia transformar a sua casa em alojamento local qual obtivesse autorizações prévias de todos os seus vizinhos. Assim que foi apresentada, as críticas surgiram de vários lados, até do próprio partido e do Governo.

Se as coisas correrem sistemática e reiteradamente mal, poderá ser desencadeado um processo rápido através do qual uma autoridade competente – que poderá ser a autarquia – possa revogar o registo do alojamento local.

Luís Testa

Deputado do PS

Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, afirmou que esta proposta era “um erro”, visto que “não resolve o problema, introduz conflitualidade e tem um pendor de injustiça social grande”. Já o primeiro-ministro terá sido contra a proposta uma vez que as principais autarquias do país não foram consultadas pelos autores do projeto-lei.

Assim, e segundo a reformulação do PS corroborada por Luís Testa ao Negócios, “se as coisas correrem sistemática e reiteradamente mal, poderá ser desencadeado um processo rápido através do qual uma autoridade competente – que poderá ser a autarquia – possa revogar o registo do alojamento local”. Esta concretiza também o alargamento dos poderes das autarquias.

A apresentação da proposta do PS, ainda em 2017, espoletou a revisão das leis que regulam o alojamento local. No seguimento desta proposta, os partidos propuseram várias alterações, desde a introdução de quotas para limitar o número de alojamentos locais à distinção entre a atividade profissional e não profissional.

Todos os projetos de lei e de resolução baixaram à comissão sem votação e serão discutidos durante os próximos meses.

(Notícia atualizada às 11h40 com mais informação)

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Capital Certo, 5 em 5… Produtos à venda no Montepio são seguros?

A Associação Mutualista quer financiar-se em 970 milhões de euros através de produtos que, não sendo tradicionais, são vendidos aos balcões do Montepio. O montante é considerado demasiado elevado.

A Montepio Geral – Associação Mutualista quer financiar-se, este ano, com 970 milhões de euros captados através de produtos de capitalização. O financiamento dos bancos através de produtos desta natureza não é estranho, mas há vários senãos. Desde logo, a Mutualista não é um banco e, portanto, não é supervisionada por reguladores do setor financeiro; mas é um banco que vai vender estes produtos — a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), controlada a 100% pela Mutualista. Por outro lado, o objetivo de 970 milhões que se pretende alcançar é considerado elevado, o que poderá levar os funcionários do Montepio a sentirem pressão para cumprirem esse objetivo; e isso é especialmente questionável se se tiver em conta o risco que estes produtos acarretam.

Que produtos são estes?

O produto em que a Associação Mutualista mais está a apostar é o Montepio Capital Certo. Todos os meses, a Associação Mutualista disponibiliza uma nova série deste produto, que tem uma maturidade de cinco anos. Neste momento, está a decorrer a campanha para a 1ª série do período de subscrição 2018-2023. Na página que publicita este produto, pode ler-se: “Aplique o seu capital de uma vez e receba capital + rendimento daqui a cinco anos. A modalidade mutualista Capital Certo não é um depósito, mas tem a proteção do património da Associação Mutualista Montepio”.

Significa isto que o produto é de capital garantido, isto é, o montante investido será sempre recuperado, para além de se garantir uma remuneração que começa em 1% no primeiro ano de subscrição e que chega aos 2% no quinto ano. Contudo, neste caso, sempre não é sempre. Como explica o próprio Montepio, este produto “não é um depósito, mas tem a proteção do património da Associação Mutualista Montepio”. Ou seja: o produto não está abrangido pelo Fundo de Garantia de Depósitos e a garantia que é anunciada está, na verdade, dependente da solvabilidade da Associação Mutualista. Importa lembrar que, em 2015, último ano para o qual há dados disponíveis, a Associação Mutualista tinha capitais próprios negativos de 107,53 milhões de euros.

A subscrição do Capital Certo é feita através de uma entrega única, com o mínimo de 150 euros e máximo de 500 mil euros, e só pode ser feita por associados da mutualista.

Só depois de perguntar ao potencial cliente se está “pronto para começar?” é que o Montepio avisa, em letras pequenas:

“A Associação Mutualista Montepio adverte que as séries emitidas ao abrigo da modalidade mutualista Capital Certo não são depósitos bancários, não se encontrando abrangidas pelo Fundo de Garantia de Depósitos, nem são seguros ou fundos de investimento ou PPR, e que a sua subscrição aos balcões da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), ou através da utilização de outros canais da mesma, advém apenas da utilização desta entidade como rede de distribuição, sendo ambas as entidades independentes, com natureza e regime jurídicos diferentes (…)”.

Há outras soluções oferecidas pela Associação Mutualista que se enquadram no leque de produtos que a instituição quer vender para se financiar. É o caso do Proteção 5 em 5, outro plano mutualista que permite ao seu subscritor receber o capital subscrito, acrescido das respetivas melhorias que forem atribuídas, em frações de cinco em cinco anos, durante o prazo escolhido.

Nenhum destes dois produtos está abrangido pela supervisão do Banco de Portugal ou da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. Isto porque, apesar de serem vendidos aos balcões do Caixa Económica Montepio Geral — uma prática, aliás, já condenada pelo Banco de Portugal, que exige que haja uma distinção clara entre as marcas Associação Mutualista e Caixa Económica e respetivos produtos –, estes produtos são, na verdade, da Associação Mutualista. Esta é tutelada apenas pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que já admitiu que não tem “vocação” para assumir esta supervisão.

Qual é o objetivo da Associação Mutualista?

No Programa de Ação e Orçamento para 2018, a Associação Mutualista define como objetivo captar 970 milhões através de produtos de capitalização. Este montante “incorpora o pressuposto de reaplicação da quase totalidade dos 370 milhões de euros das séries Capital Certo que vão vencer” ao longo deste ano. Quanto ao restante montante, o objetivo passa por captar “cerca de 50 milhões de euros de novas poupanças por mês”, o que equivale a 600 milhões de euros no conjunto do ano.

Ao Público, Álvaro Ricardo, diretor do Sindicato dos Bancários do Norte, diz que “o objetivo fixado não é impossível de atingir, mas é muito difícil” e mostra-se preocupado com “a pressão que vai ser exercida sobre os funcionários para cumprir o objetivo fixado”.

Nas contas, o Montepio não revela os montantes captados neste tipo de produtos, mas, analisando os montantes captados nos depósitos de clientes, não é difícil compreender a preocupação do bancário. No primeiro trimestre do ano passado — numa altura em que os associados da mutualista se preparavam para decidir sobre a passagem do banco a sociedade anónima e no mesmo período em que se soube que a Associação Mutualista tinha capitais próprios negativos de 107 milhões nas contas –, o Montepio Geral totalizava 11,5 mil milhões de euros em depósitos de clientes, uma redução de 4% em relação ao final do último trimestre de 2016. Ou seja, em três meses, perdeu 876 milhões de euros em depósitos.

No segundo trimestre, o banco conseguiu recuperar e, em três meses, captou 36 milhões de euros em depósitos. Já no conjunto de julho a setembro, um período em que grande parte dos portugueses recebe subsídio de férias, o banco captou 251 milhões de euros em depósitos. Recuando ainda mais, no conjunto do ano de 2016, o montante total de depósitos no Montepio reduziu-se em 72 milhões de euros.

O que dizem os especialistas?

Um dos maiores problemas do Capital Certo é a falta de clareza com que este produto é apresentado aos clientes. “A verdade é que estes planos mutualistas são apresentados ao balcão como uma alternativa aos depósitos. Os depósitos, neste momento, rendem praticamente zero, enquanto esses produtos têm um rendimento acima de 1%. Portanto, se são apresentados com garantia de capital, as pessoas optam por esses produtos e, às vezes, até pensam que é um depósito”, explicou ao ECO, no ano passado, António Ribeiro, economista da Deco.

Um ex-funcionário do Caixa Económica, que não quis ser identificado, admitiu ao Público que “os funcionários vão ser instados a não dar a informação toda, nomeadamente a de que não se trata de um depósito bancário”, quando venderem estes produtos. Mais, para tranquilizar os clientes quanto à segurança dos produtos, deverão argumentar que “a associação tem muitos bens, nomeadamente imóveis que garantem o capital investido”.

A Deco alerta também para a penalização em caso de resgate antecipado. O resgate do capital acumulado pode ser feito em qualquer altura, mas tem penalizações que diferem a cada ano: no primeiro ano, não tem rendimento; no segundo, perde 75% do rendimento; no terceiro, perde 50% do rendimento; no quarto, perde 40% do rendimento; só se o resgate antecipado for feito no último ano é que o investidor não sofre qualquer perda.

Apesar de comercializados aos balcões do Montepio (banco), são produtos da associação mutualista. E estes são tutelados pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, coisa inédita na regulação dos produtos financeiros, sendo claramente insuficiente.

Deco

Quanto à fiabilidade do produto, a associação de defesa dos consumidores também é clara. “É uma categoria que não nos deixa tranquilos. Apesar de comercializados aos balcões do Montepio (banco), são produtos da associação mutualista. E estes são tutelados pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, coisa inédita na regulação dos produtos financeiros, sendo claramente insuficiente em nossa opinião”.

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Maioria dos funcionários públicos não vai ter aumento já em janeiro

  • ECO
  • 19 Janeiro 2018

O Governo não diz que ninguém receberá, mas também não é capaz de indicar qualquer organismo onde se esperam aumentos por via das progressões já este mês.

Os funcionários públicos começam a receber esta sexta-feira, mas não deverão ver já o salário subir através das progressões na carreira. Já esta semana tinha sido noticiado que há serviços que não vão conseguir processar o acréscimo salarial em janeiro, porém, esta quinta-feira a capa do Jornal de Negócios diz mesmo que esta será a situação da maioria.

De acordo com o Negócios, o Governo não diz que ninguém receberá, mas também não é capaz de indicar qualquer organismo onde se esperam valorizações remuneratórias. O jornal enviou questões aos vários ministérios mas o processo foi centralizado pelas Finanças, que respondeu o mesmo que já tinha afirmado na sexta-feira: os serviços têm realidades muito diversas em termos de número de efetivos, procedimentos e sistemas de processamento salarial, o que pode originar, na administração pública, momentos distintos do primeiro processamento que incorpore as valorizações remuneratórias, inclusive pela necessidade de ajustamento dos sistemas informáticos de processamento salarial”.

Nesse sentido, o Público já tinha noticiado, no sábado, que nem todos receberiam o aumento este mês. O Jornal de Negócios acrescenta que os atrasos parecem ser generalizados e que, a haver aumentos, será para poucos. E diz ainda que a ausência de respostas parece resultar da inexistência de uma base de dados centralizada sobre salários e progressões nas Finanças e na maior parte dos Ministérios.

Por outro lado, sendo os salários processados na primeira semana do mês, é quase impossível os serviços integrarem já o aumento das progressões. É preciso esperar por fevereiro e março, mas a subida será paga com retroativos.

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Google junta-se à Tencent para conquistar a China

Google e Tencent concordaram em fechar um acordo de patentes. Este não é o primeiro acordo do género que a gigante americana celebra, mas é o primeiro com uma tecnológica chinesa.

A Tencent é a porta que a Google precisava para entrar no mercado chinês, numa altura em que muitos dos seus produtos estão bloqueados no país oriental. As gigantes da tecnologia concordaram em fechar um acordo de patentes.

A app store, o motor de busca e o serviço de e-mail da Google: todos estes produtos se encontravam bloqueados na China pelos reguladores. Segundo a Google, o acordo com a Tencent abrange vários produtos, mas não especifica quais ou o montante envolvido na negociação.

“Ao trabalhar em conjunto em acordos como este, as empresas tecnológicas podem focar-se em criar melhores produtos e serviços”, comentou Mike Lee, o diretor de patentes da Google, que espera menos litígios sobre patentes na sequência deste tipo de parcerias. Este não é o primeiro acordo do género que a gigante americana celebra. Já tem alianças com a Samsung, LG Electronics e Cisco — mas nunca antes o tinha feito com uma tecnológica chinesa.

A Google tem vindo a investir cada vez mais neste mercado. Este mês, anunciou a aposta na aplicação de jogos Chushou, que oferece aos chineses serviços semelhantes aos do Youtube.

A Tencent é a detentora do WeChat, a rede social e ferramenta de pagamento preferida entre a população chinesa. Conta com quase mil milhões de utilizadores. Para além destes negócios, possui também a maior plataforma de jogos e livestream e uma das lojas de aplicações mais populares.

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ACAP contra carta nas motas 125cc. Número de acidentes mortais representa “pequena percentagem do total”

Depois de Eduardo Cabrita ter dito que era necessário repensar a "Lei das 125 cc", a ACAP explica que os acidentes com motas 125 cc representam "pequena percentagem do total de mortes".

Na passada sexta-feira, o ministro da Administração Interna disse ser necessário repensar a dispensa de formação para quem conduza motas de 125cm3 de cilindrada, relacionando essa decisão com um aumento do número de acidentes que envolvem motociclistas. Perante essas afirmações, a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) e a Federação de Motociclismo de Portugal (FMP) vêm esclarecer esses números, dizendo que não existe relação com esse tipo específico de motociclos. As entidades já solicitaram uma audiência urgente com Eduardo Cabrita.

Temos de repensar aquilo que foi uma decisão que nos suscitou as maiores dúvidas, que foi a dispensa de qualquer formação para quem, tendo uma carta de ligeiros, possa comprar uma mota até 125 cm3 e imediatamente sair para a estrada”, disse o ministro da Administração Interna, em entrevista à Antena 1. Eduardo Cabrita tocava ainda no número de acidentes que ocorrem com motociclos, considerando “absolutamente inaceitável” o elevado número de atropelamentos, sobretudo nas zonas urbanas.

Mais tarde, o ECO falou com o deputado do PCP que tinha sido o mentor da “Lei das 125cc”, que criticou as declarações de Eduardo Cabrita e afirmou que o número de acidentes com motas “diminuiu muito” desde a aprovação da lei. “Estamos hoje, mais ou menos, com o mesmo número de mortes que estávamos no ano antes da ‘Lei das 125’. Tem vindo sempre a melhorar, à exceção deste ano”, disse Miguel Tiago, acrescentando ainda que estas declarações estão relacionadas com “interesses económicos, como as escolas de condução ou os centros de inspeção, que têm interesses nesta matéria”.

Face à polémica que este tema envolveu nos últimos dias, a ACAP e a FMP emitiram um comunicado onde apresentam um “esclarecimento sobre a sinistralidade com motos”. “A ACAP, em representação das empresas do setor do comércio de motociclos, e a FMP, em representação dos motociclistas, vêm esclarecer que, apesar de se ter verificado um crescimento do número de acidentes com vítimas mortais em veículos de duas rodas a motor face ao período homólogo de 2016, o mesmo não se traduziu num aumento da taxa de sinistralidade, nem que existe uma relação de causalidade entre a Lei das 125cc e o aumento do número de vítimas“, pode ler-se no comunicado.

As entidades acrescentaram ainda que “desde essa altura, e ao inverso do que tem sido afirmado, a taxa de sinistralidade tem diminuído de forma constante e sistemática” e que “os dados estatísticos disponíveis não evidenciam que o aumento do número de acidentes com vítimas mortais ocorra no segmento dos motociclos até 125 cm3, representando estes uma “pequena percentagem do número total de mortes”, o que vai de encontro com as declarações do deputado do PCP.

Quanto ao número de vítimas mortais, estas explicam que “tem vindo a reduzir-se significativamente, tendo passado de 3% entre 2000 e 2005, para 2% entre 2006 e 2014, e, finalmente, para 1% entre 2015 e 2017″. Tanto a ACAP como a FMP já solicitaram, “com caráter de urgência”, uma audiência ao Ministro da Administração Interna.

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Alemã Esprit deixa têxtil portuguesa pendurada

O culpado de a empresa ter entrado em PER é um só: a alemã Esprit que fez uma avultada encomenda de casacos e nunca pagou.

De vencedora de prémios como o Top Export e PME líder para as listagens do Citius. A Madureira & Irmão, uma têxtil de Guimarães, que nasceu em 1971 pelas mãos de José Carlos Madureira, viu-se obrigada a recorrer a um Processo Especial de Revitalização (PER) para conseguir pôr os bancos de acordo numa reestruturação da dívida e assim evitar a falência da empresa.

“Esta é uma atividade que exige muito capital e temos um movimento bancário pesado com maturidades que não são consentâneas com a atividade da empresa”, disse ao ECO Ricardo Vieira. O diretor financeiro da empresa sublinhou a “dificuldade de pôr sete bancos de acordo”. “Sem um PER é impossível”, frisa.

“O PER vai obrigar a minoria a aceitar as regras da maioria”, acrescenta, revelando que foi a própria Caixa Geral de Depósitos que aconselhou a empresa a seguir este caminho e “utilizar esta ferramenta de gestão”. Ricardo Vieira garante que a empresa não está a pedir nenhum perdão de dívida, mas apenas um alongar das maturidades dos empréstimos que tem contraídos junto de várias instituições como o BCP (o maior credor), Totta, Popular e CGD. O responsável fez ainda questão de frisar que não tem quaisquer dívidas aos 53 trabalhadores da empresa, ao Fisco ou à Segurança Social.

Mas como é que a empresa chegou aqui? Segundo o responsável o culpado é um só: a alemã Esprit que fez uma avultada encomenda de casacos — 800 mil euros — mas nunca pagou. A PME não aguentou o embate e admite que não tem meios para combater a empresa em tribunal. Uma ação que estava cerca que poderia vencer já que a Esprit é conhecida no mercado por recorrer a este esquema.

Ou seja, a empresa encomendou as peças, não as pagou alegando que tinham defeito e não as devolveu porque garante que as destruiu, resume o diretor financeiro da Madureira & Irmão. O problema é que a empresa portuguesa viu os casacos que forneceu à retalhista alemã pendurados nas lojas. “Tenho de reclamar a ação junto dos tribunais na Alemanha, mas para isso tenho de pagar 10% da ação à frente, ou seja 80 mil euros. Vemo-nos numa situação em que…”, diz desalentado para concluir que não tem dinheiro para avançar.

O rombo de 800 mil euros “foram refletidos nas contas de 2016, numa lógica de transparência” e “os prejuízos recorde” “assustaram os bancos”, contou.

Agora a empresa, enquanto espera que o PER avance — os credores estão em negociações até 19 de fevereiro — volta a concentrar a sua atividade nos clientes de sempre: a Inditex, a dona da Zara, marcas italianas de roupa infantil.

O ECO também contactou o administrador de insolvência Bruno Miguel da Costa Pereira, mas o responsável não quis avançar quaisquer esclarecimentos “para evitar focos de contaminação para o negócio” ou “notícias que deixem intranquilos as partes envolvidas”.

(Notícia atualizada com mis informação às 16h00)

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Petróleo recua 1%. Prepara-se para maior queda semanal em três meses

A cotações do petróleo volta a estar sob pressão, com a recuperação da produção dos EUA a superar as quedas nos inventários de crude.

Depois dos máximos de 2014 registados no arranque da semana, seguiram-se as quedas. A cotações do petróleo recuam em torno de 1% nos mercados internacionais, com a matéria-prima a preparar-se para ter o pior registo semanal desde outubro.

O barril de Brent desvaloriza 0,97%, para os 68,64 dólares nos mercado londrino, enquanto o crude segue a recuar também 0,97%, mas para os 63,33 dólares, em Nova Iorque, depois de ter alcançado os 64,89 dólares por barril, um máximo desde dezembro de 2014, na terça-feira. O Brent acumula uma queda de 1,75% na semana, a maior em três meses.

Petróleo desde o início do ano

Fonte: Reuters

O rumo das cotações do “ouro negro” está a ser condicionado pela recuperação da produção norte-americana após uma queda recente, bem como pela diminuição esperada na procura quando o inverno terminar no hemisfério norte, justificam traders deste mercado.

De acordo com dados governamentais, a produção de crude nos EUA mantinha-se firme nas 9,75 milhões de barris por dia no passado dia 12 de janeiro. Isto depois de a produção de petróleo ter caído para 9,49 milhões de barris diários no arranque do ano, devido ao frio que encerrou alguma da produção. De acordo com a Reuters, muitos analistas esperam que a produção dos EUA quebre a barreira dos dez milhões de barris diários em breve.

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Revista de imprensa internacional

Macron quer que May pague para continuar a ter acesso aos bancos da UE. Softbank quer quer a Uber se concentre em recuperar o mercado dos EUA. Puigdemont diz que pode governar Catalunha à distância.

Macron quer que o Reino Unido pague para continuar a ter acesso aos bancos da UE após o Brexit. O Softbank quer quer a Uber se concentre em recuperar o mercado norte-americano. Iberdrola assina contrato com a Nike nos Estados Unidos. A Amazon já tem lista das 20 possíveis cidades para construir a nova sede. Puigdemont diz que pode governar Catalunha à distância, através das novas tecnologias. Veja os destaques do dia na imprensa internacional.

Bloomberg

Macron: Reino Unido deve pagar para continuar a ter acesso aos bancos da UE

O presidente francês afirmou que, caso o Reino Unido queira continuar a ter acesso aos bancos da UE após o Brexit, deve pagar por isso. Ao lado de Theresa May, Emmanuel Macron indicou que se o Reino Unido quer “aceitar um mercado único” que abranja a área financeira, isso implica “contribuições financeiras e aceitar a jurisdição europeia”. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

SoftBank quer que Uber recupere o mercado norte-americano

O Softbank, que se tornou o maior acionista da Uber, pediu à empresa que se concentre na recuperação do mercado dos Estados Unidos e tente crescer nos principais mercados europeus. Rajeev Misra, diretor do banco japonês, acrescentou ainda que há uma necessidade em “reabastecer capital humano”. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Expansión

Iberdrola assina contrato com a Nike nos Estados Unidos

A Avangrid, uma subsidiária da Iberdrola nos Estados Unidos, assinou um contrato com a multinacional norte-americana Nike, para o fornecimento de energia eólica. Já é o segundo contrato assinado pelo grupo espanhol com a Nike e estará avaliado em cerca de 100 milhões de euros, de acordo com fontes do setor. Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol)

The Guardian

Amazon já tem lista das 20 possíveis cidades para construir a nova sede

A chinesa Amazon já selecionou as 20 possíveis cidades onde poderá construir a sua nova sede. O concurso aberto pela empresa recebeu mais de 200 candidaturas de cidades norte-americanas, à exceção de Toronto, com propostas de projetos. A nova sede custará cinco mil milhões de dólares e irá criar 50 mil novos postos de trabalho. Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

El País

Puigdemont diz que pode governar Catalunha à distância

O ex-presidente da Catalunha disse ser possível governar a Catalunha à distância, na Bélgica, através do recurso às novas tecnologias. “Hoje, os grandes projetos de negócios são governados com as novas tecnologias, não são as condições normais de que gostaríamos, mas isso é melhor do que a prisão”, disse Carles Puigdemont. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

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“Para Rio ser bem-sucedido terá de se impor dentro e fora do PSD”

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2018

Para o vice-presidente do PSD, Marco António, para Rui Rio ser bem-sucedido na liderança, terá de trabalhar as relações dentro do partido. Fora, não poderá contar com o apoio do PS, acredita.

O vice-presidente do PSD, Marco António Costa, espera que Rui Rio seja bem-sucedido na liderança, mas afirma que para isso terá de se impor dentro e fora do PSD.

Numa entrevista ao Jornal Económico, Marco António Costa diz desejar que o futuro líder do partido “marque os próximos ano do PSD”, sublinhando: “Ou o PSD consegue, por si só, obter os resultados que são indispensáveis a formar Governo, ou então não contará com um PS moderado para apoiar uma solução de Governo”.

Contudo, quando questionado sobre se concorda com a estratégia, já admitida por Rui Rio, de viabilizar um Governo minoritário do PS, “resgatando-o da órbita dos partidos mais à esquerda”, Marco António Costa diz que “isso já aconteceu no passado”, mas sublinha que discorda de tal intenção caso o PSD ganhe as eleições, mas o PS tente “tomar o poder de assalto”.

“Isso já não merece a minha concordância porque isso é inverter completamente os princípios. Nós não podemos dizer que ganhámos as eleições, mas para evitar que o PS forme um Governo com a esquerda, então vamos esquecer o resultado eleitoral e vamos apoiar o PS”, acrescentou.

O vice-presidente do PSD defende que se devem rejeitar alianças “com um partido que tem uma visão estritamente oportunista do sistema democrático” e diz que o PS “tem sido um muro de indiferença” relativamente ao PSD e ao CDS-PP e que isso “revela um PS fechado dentro de si próprio, radicalizado à esquerda e a prestar um mau serviço ao país”.

Questionado sobre se as relações entre o PSD e o PS podem entrar numa nova fase com a eleição de Rui Rio, Marco António Costa afirma: “Há muitas coisas que mudam com o tempo, nomeadamente a relação de poderes internos dentro da maioria de esquerda. E a relação de poderes dentro do próprio Governo”.

Sobre a liderança da bancada parlamentar do PSD, Marco António Costa defende que o líder parlamentar, Hugo Soares, e o futuro líder do partido devem acertar entre si o futuro. “Toda a conversa que tem andado na praça pública sobre se fica ou não fica, um bocado uma visão clubística da coisa, é inapropriada, indesejável e não favorece o nosso partido”, diz.

“Eles são duas pessoas adultas, perfeitamente conscientes das suas responsabilidades, dos seus deveres e acima de tudo também dos seus compromissos. E nessa circunstância estou certo de que, conversando um com o outro, chegarão à conclusão, em conjunto, sobre se há condições ou não, de parte a parte, para continuarem a trabalhar”, afirmou.

O vice-presidente do PSD acrescenta ainda: “Não me parece que haja consistência num líder parlamentar estar a aplicar uma linha política com a qual não concorda, ou que um líder partidário tenha um líder parlamentar a desenvolver uma linha de atuação política diferente daquela que ele desejaria”.

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Receita do turismo cresce duas vezes mais do que número de turistas

  • ECO
  • 19 Janeiro 2018

As receitas do turismo cresce duas vezes mais depressa do que o número de turistas a visitar Portugal. O turismo tornou-se o segundo motor mais potente da economia em 2017.

Se o número de turistas cresce a olhos vistos, as receitas vêm a um passo ainda mais acelerado. A faturação com os visitantes cresce quase ao dobro do ritmo. Até novembro, os estrangeiros trouxeram 3,2 mil milhões de euros.

O número de turistas aumentou quase 8% entre janeiro e novembro do ano passado, comparativamente a 2016. Já os gastos que os visitantes fizeram durante este período aumentaram cerca de 17%. Já o valor relacionado com a atividade turística disparou quase 20%, avançou o Dinheiro Vivo.

Com esta aceleração, o turismo tornou-se o segundo motor mais potente da economia em 2017. O peso que tem na expansão das exportações, 28%, só é ultrapassado pelas indústrias metalomecânica, máquinas, automóvel e química juntas, que contribuem 33%, segundo um estudo do ministério da Economia.

“O nosso esforço não é fazer o turismo crescer em número e nos lugares onde há muita intensidade turística, mas exatamente o contrário. O plano é garantir que o turismo cresce mais em valor do que em número, e isso já está acontecer“, afirmou o ministro Caldeira Cabral ao Dinheiro Vivo. O ministro da Economia acredita que o modelo do Turismo é “sustentável”.

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