Candidaturas ao WiFi4EU abrem esta quarta-feira

Municípios europeus podem candidatar-se a fundo para instalar pontos de Wi-Fi públicos gratuitos. Comissão Europeia disponibiliza 120 milhões de euros.

A Comissão Europeia quer promover gratuitamente o acesso à Internet sem fios (Wi-Fi) em espaços públicos, como parques de diversões, centros de saúde, museus ou bibliotecas e lança um convite aos municípios europeus para se candidatarem ao WiFi4EU. As candidaturas à primeira fase do projeto podem ser feitas já a partir desta quarta-feira, às 12h00 (Lisboa).

Caso os municípios tenham interesse, convém que sejam rápidos a apresentar a candidatura. A seleção vai ser feita pela ordem de chegada, apesar de cada estado-membro ter direito a um mínimo de 15 municípios selecionados e um máximo de 80.

A primeira fase da iniciativa já tinha estado marcada para o passado mês de maio, mas a adesão em massa dos municípios levou a uma falha técnica do sistema. Em poucos segundos, mais de cinco mil municípios já tinham submetido a candidatura. Uma fase a que só 11 municípios portugueses não responderam.

Para já, em Portugal, o ECO confirmou que os municípios da Mealhada, Viseu, Vila Nova de Famalicão e Vila Real vão tentar a sua sorte. “Esta candidatura faz parte de um projeto mais vasto que ronda os 600 mil euros”, explicou ao ECO fonte oficial da Câmara Municipal de Viseu. Em causa está a criação, no centro histórico da cidade, de um sistema de Wi-Fi e de videovigilância que exige obras de infraestruturação, com abertura de valas. “Mais vale fazer tudo de uma vez e vamos aproveitar esta ignição com os 15 mil euros”, acrescentou a mesma fonte. O projeto só deverá arrancar em 2020 já que a componente da videovigilância exige autorizações que levam tempo a obter.

Já a Câmara de Famalicão pretende utilizar o dinheiro para alargar o sistema de Wi-Fi de que a autarquia já dispõe, explicou ao ECO, fonte oficial do gabinete de Paulo Cunha. “Vamos aproveitar esta janela de oportunidade para alargar o sistema a outros pontos do concelho”, acrescentou a mesma fonte. “Amanhã lá estaremos a conquistar um voucher“, confirmou ao ECO o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.

Caso sejam selecionados os municípios portugueses vão receber cada um um vale da União Europeia (UE) de 15 mil euros para instalar pontos de acesso a Wi-Fi. Até 2020, a Comissão Europeia tem reservados a esta iniciativa 120 milhões de euros. O objetivo é que “qualquer pessoa beneficie de ligação à Internet independentemente de onde viva ou quanto ganhe”, diz o Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

A exiguidade dos 15 mil euros perante os mais de 700 mil que Coimbra já investiu no sistema Coimbra+, que já está em funcionamento, levam Manuel Machado a não recorrer a este apoio comunitário. “Temos investimentos mais de 700 mil euros num sistema de acesso gratuito à internet e de banda larga, a instalação de hot spots na cidade já está a ser ultimada e dentro de dez a 12 dias, vamos instalar nos autocarros um sistema de wifi que também forneça informações aos passageiros que utilizam os serviços do sistema municipalizado de transportes”, explicou ao ECO, o Presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado. “Coimbra está na vanguarda graças à cooperação de várias microempresas”, acrescentou, sublinhando que 15 mil euros “é demasiado pouco”.

As candidaturas estão abertas até às 16h00 (Lisboa) desta sexta-feira.

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Republicanos perdem Câmara, mas reforçam maioria no Senado

  • Lusa e ECO
  • 7 Novembro 2018

Donald Trump classifica os resultados das intercalares como "tremendo sucesso" depois de manter o controlo do Senado. Já os democratas conquistaram a maioria dos lugares na Câmara dos Representantes.

Os republicanos vão manter o controlo do Senado por mais dois anos, um resultado classificado como “tremendo sucesso” pelo Presidente norte-americano e que contraria as expetativas dos democratas de uma onda anti-Trump que lhes garantisse uma maioria.

O resultado ficou praticamente garantido quando o republicano Kevin Cramer derrotou a senadora democrata de Dakota do Norte, Heidi Heitkamp, e quando o empresário republicano Mike Braun derrotou o senador Joe Donnelly em Indiana.

Outro dos resultados importantes foi quando o senador republicano Ted Cruz derrotou Beto O’Rourke, estrela emergente do Partido Democrata, e foi reeleito pelo estado do Texas. Já na Flórida, com o republicano Ron DeSantis a ser reeleito Florida, derrotando o democrata Andrew Gillum.

os democratas conquistaram a maioria dos lugares na Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), cujo controlo pertencia aos republicanos. Esta maioria permite aos democratas investigar alguns assuntos sensíveis, como os esquemas fiscais duvidosos de Trump e possíveis conflitos de interesse. Também ganham poder para fazer recuar algumas políticas propostas pelo Presidente, como o muro na fronteira com o México.

Resultados das eleições para a Câmara dos Representantes até ao momentoGoogle

Uma maioria na Câmara é suficiente para um impeachment, no caso de existirem provas de obstrução de justiça ou de colusão com a Rússia na campanha de 2016. Mas o Congresso não podia removê-lo do cargo sem uma maioria de dois terços no Senado.

O presidente Donald Trump telefonou à líder dos democratas na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, para a felicitar pela vitória do seu partido naquele órgão do Congresso norte-americano.

Numa curta publicação na rede social Twitter, Trump considerou os resultados destas eleições como “um imenso sucesso”, agradecendo a todos o apoio dado às candidaturas republicanas.

O líder norte-americano acrescentou ainda dois tweets com uma citação de Ben Stein a elogiá-lo, onde se refere que “só houve cinco vezes nos últimos 105 anos que um Presidente incumbente ganhou lugares no Senado, no ano em que não vai a eleições”. O comentador político apelida Trump de “o homem mágico”.

Nas eleições intercalares estiveram em causa a escolha de 435 lugares na Câmara dos Representantes e 35 lugares no Senado. Dos lugares no Senado que não foram a votos esta terça-feira, 23 são dos Democratas (que precisavam de ganhar 28 dos 35 lugares para ter a maioria) e 42 pertencem aos Republicanos.

Resultado das eleições para o Senado até ao momentoGoogle

Para além disso, 36 dos 50 estados federais votaram para eleger os seus governadores e há houve eleições a nível municipal. É também neste sufrágio que são decididos vários cargos públicos, bem como uma série de iniciativas legislativas.

Os democratas tinham o conjunto de candidatos mais diverso na história do país. Rashida Tlaib e Ilhan Omar foram as primeiras mulheres muçulmanas eleitas para o Congresso norte-americano, e foi também quebrado o recorde de mais mulheres a servir na Câmara ao mesmo tempo, sendo que serão cerca de 100.

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5 coisas que vão marcar o dia

Resultados da EDP Renováveis e do Santander, desemprego no terceiro trimestre, discussão na especialidade do Orçamento do Estado e um Conselho de Estado sobre o Brexit marcam agenda dos investidores.

Os resultados empresariais relativos ao terceiro trimestre do ano marcam a agenda dos investidores que irão conhecer o balanço da atividade da EDP Renováveis e do Santander naquele período. Serão ainda divulgados dados sobre a evolução do desemprego relativos ao terceiro trimestre do ano, enquanto no Parlamento decorrem novas discussões na especialidade do Orçamento do Estado para o próximo ano dedicadas à agricultura e ensino superior. Marcelo Rebelo de Sousa também reúne o Conselho de Estado para analisar o Brexit.

Como sopram os ventos na EDP Renováveis?

Esta quarta-feira, antes da abertura do mercado, a EDP Renováveis divulga o balanço das suas contas relativas ao terceiro trimestre do ano. Os resultados previsionais divulgados pela energética em meados de outubro apontaram para um aumento de 4% na produção de eletricidade no acumulado do ano até setembro. Para esta evolução terão contribuído sobretudo o México e o Brasil, com aumentos de 20% e 48%, respetivamente.

Santander revela contas para Portugal

Também o Santander Totta divulga o balanço das suas contas relativas ao terceiro trimestre do ano. Tal será conhecido poucos dias depois de o Grupo Santander ter apresentado um aumento de 13% dos seus lucros agregados até setembro. Na altura foi divulgado que os resultados de Portugal contribuíram com 364 milhões de euros, 15% acima do período homólogo, que se deveu a “novas melhorias na eficiência e um custo menor do crédito”, deu conta o banco espanhol. Esta terça-feira, será possível conhecer em maior detalhe os resultados do banco em Portugal.

Desemprego atinge novo mínimo?

O Instituto Nacional de Estatísticas divulga os dados relativos à evolução do emprego no terceiro trimestre do ano. Estes números irão permitir apurar se a taxa de desemprego atingiu ou não um novo mínimo naquele período. Os dados relativos ao segundo trimestre, mostraram uma taxa de desemprego de 6,7%, a mais baixa da série do gabinete de estatísticas que se inicia no primeiro trimestre de 2011. Os números provisórios relativos a setembro colocam a taxa de desemprego nos 6,6% naquele mês, o que corresponde a um novo mínimo de 16 anos.

Conselho de Estado sobre o Brexit

O Presidente da república convocou uma nova reunião do Conselho de Estado para esta quarta-feira para analisar o Brexit. Esta reunião contará com a participação do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e surge numa altura crítica nas negociações com vista à saída do Reino Unido da União Europeia. Na segunda-feira, o embaixador de Portugal em Londres, Manuel Lobo Antunes, afirmou que um “acordo possível” sobre o Brexit “é melhor que um não-acordo”, mas alertou que há um risco de este ser chumbado no Parlamento britânico.

Agricultura e ensino superior debatido no Parlamento

A discussão na especialidade do Orçamento do Estado de 2019 volta a estar em destaque na Assembleia da República. Esta quarta-feira será a vez de a Comissão de Agricultura e Mar escutar a partir das 9h00 o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos. Às 16h00 é a vez do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, ser ouvido na Comissão de Educação e Ciência.

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Estes são os dez oradores a não perder no terceiro dia do Web Summit

De Vestager à Sophia, passando pelo criador da Calm e pelo líder do Pinterest, o ECO selecionou as dez vozes que não pode deixar de ouvir esta quarta-feira.

Web Summit continua até quinta-feira.Web Summit

Bit a bit transforma a tecnologia o mundo… e para que não perca nenhum desses momentos revolucionários, o melhor é manter os olhos (e ouvidos) bem abertos às vozes que estão a passar, por este dias, pelo Web Summit. Sente-se perdido no meio do longo programa da feira de Paddy Cosgrave? Não se preocupe. O ECO passou a lista a pente fino e selecionou os dez oradores que não pode perder, neste terceiro dia.

Dizemos-lhes de quem são essas vozes imperdíveis, que temas trazem aos palcos da maior feira de tecnologia do mundo e quando o fazem para que não perca nenhum dos sinais da chegada do “admirável mundo novo” anunciado, na edição passada, pelo ilustre físico Stephen Hawking.

Como será o motor de busca do futuro?

Quem? Ben Silbermann, cofundador e CEO do Pinterest.

Quando? Às 10h30, no palco principal.

O quê e porquê? Depois dos bons-dias de Paddy Cosgrave, o palco principal do Web Summit acolhe a talk intitulada “Is the future of search visual?” (o futuro da pesquisa é visual?, numa tradução literal). Ben Silbermann vai explicar a sua posição sobre o uso dos motores de busca a partir de imagens, o que é especialmente interessante face à natureza esmagadoramente visual da sua própria plataforma. A propósito, Silbermann vai revelar como este tipo de soluções tecnológicas está a transformar o modo como os internautas colhem inspiração e ideias novas no Pinterest.

São estes os pilares de uma economia digital mais justa

Quem? Margrethe Vestager, comissária europeia da Concorrência.

Quando? Às 11h55, no palco central.

O quê e porquê? No ano em que a Comissão Europeia aplicou uma multa histórica à Google, Vestager regressa ao Web Summit para falar sobre a construção de uma “economia digital mais justa”. Recorde-se que Bruxelas aplicou uma multa de 4,34 mil milhões de euros à Google, por práticas de concorrência desleal no sistema operativo Android. A gigante recorreu da decisão.

Quando vão os robôs controlar o mundo?

Quem? Robô Sophia, da Hanson Robotics.

Quando? Às 14h00, no palco principal.

O quê e porquê? Depois de ter anunciado que os robôs irão roubar os empregos aos humanos, a humanoide Sophia volta ao palco principal do Web Summit. Desta vez, a sua intervenção tem ponto de partida a seguinte pergunta: Quanto tempo falta até que os robôs controlem o mundo? Recorde-se que a Sophia foi a primeira robô do mundo a conquistar cidadania. Este ano, vem ao Web Summit acompanhada pelo robô Han.

Que vulnerabilidades têm as casas inteligentes?

Quem? Garry Kasparov.

Quando? Às 14h10, no palco Binate.io.

O quê e porquê? Conhecido por ter sido o primeiro campeão mundial de xadrez a defrontar um computador, Garry Kasparov marca presença, mais uma vez, na maior feira de tecnologia do mundo. Desta vez, no palco Binate.io e enquanto embaixador da Avast, o jogador irá discutir as potencialidades e vulnerabilidades da Internet das Coisas. Kasparov vai também recordar o seu famoso jogo contra o supercomputador da IBM e usar essas memórias para comentar os perigos das chamadas casas inteligentes.

Segundo unicórnio português explica o futuro do software

Quem? Paulo Rosado, CEO da OutSystems.

Quando? Às 14h05, no palco SaaS Monster.

O quê e porquê? No ano em que a OutSystems se consagrou o segundo unicórnio português, o seu CEO vai ao Web Summit discutir como a Inteligência Artificial irá “descodificar o software para todos”. A OutSystems é uma empresa que desenvolve soluções para desenvolvimento e manutenção de aplicações de forma mais rápida.

Como se pode inovação a velocidade? AWS responde

Quem? Adrian Cockcroft, vice-presidente da estratégia de arquitetura da cloud da Amazon Web Services.

Quando? 15h25, no palco SaaS Monster.

O quê e porquê? Hora e meia depois de Paulo Rosado, será a vez de Adrian Cockcroft da Amazon Web Services (AWS) subir ao mesmo palco. A intervenção do responsável tem como título “Innovating at speed: AWS and Formula 1” (“Inovando a velocidade: AWS e a Fórmula 1, numa tradução livre). A Fórmula 1 é um desporto largamente baseado em dados: por corrida, os cerca de 120 sensores de cada carro geram 3 GB de dados, que podem (e estão a) ser usados para alimentar mecanismos de aprendizagem automática que potencializam o desempenho dos pilotos. Recorde-se que a AWS anunciou, em setembro, a abertura do seu primeiro escritório por terras lusitanas, de modo a dar apoio à crescente base de clientes em Portugal.

O papel da meditação no sucesso do empreendedorismo

Quem? Alex Tew, cofundador e co-CEO da Calm.

Quando? Às 14h55, no palco Startup University.

O quê e porquê? O cofundador da popular app de meditação Calm veio a Lisboa e trouxe na bagagem um dos temas mais relevantes da conferência: o burnout. Alew Tew criou a Calm em 2012 depois de ter fundado a clássica “The Million Dolar Page”, uma página que pretendia arrecadar dinheiro para a formação universitária de Tew. Numa altura em que a pressão sentida sobre os empreendedores de nível C está mais elevada do que nunca, a saúde mental é um dos temas de discussão mais quentes deste universo. Até Horta Osório já cortou uma fatia desse bolo conversacional.

O futuro da moda também marca presença

Quem? Alexander Wang.

Quando? Às 14h20, no palco principal.

O quê e porquê? O fashion designer norte-americano Alexander Wang também anda, por estes dias, em Lisboa. Esta quarta-feira, pode ouvi-lo no palco principal, às 14h20, sobre a experiência dos utilizadores, no mundo da moda. Wang é conhecido pelo seu estilo urbano e por ter assumido a direção da casa Balenciaga entre 2012 e 2015. Além disso, o norte-americano tem apostado em soluções inovadores de produção e exposição das suas peças e é isso que o traz ao Web Summit.

Haverá paz para os humanos, na era dos ciberataques?

Quem? Brad Smith, presidente da Microsoft Corporation.

Quando? Às 16h25, no palco principal.

O quê e porquê? Na era dos ciberataques, a paz é cada vez mais um bem valioso. É essa a questão que traz Brad Smith, da Microsoft, ao palco principal do Web Summit, esta quarta-feira. Smith é o diretor jurídico da gigante fundada por Bill Gates e presidente da Microsoft Corporation. Depois de ter defendido a empresa em processos milionários com múltiplos empresas europeias, o norte-americano vem discutir como os Governos e as companhias se podem proteger desses ataques, muitas vezes levados a cabos por países (como, por exemplo, a Rússia).

As trotinetes estão a conquistar o mundo

Quem? Caen Contee, vice-presidente para a expansão internacional da Lime.

Quando? Às 14h30, no palco Auto/Tech & TalkRobot.

O quê e porquê? Poucos mais de um mês depois de ter chegado a Lisboa, a Lime marca presença no Web Summit. Caen Contee, vice-presidente para a expansão internacional da empresa norte-americana, vai debater as possibilidade de regulação dos transportes partilhados no palco Auto/Tech. À semelhança do que aconteceu na capital portuguesa, a Lime tem adotado o seguinte modelo na sua expansão: primeiro fecha alianças com os municípios e só depois lança o seu serviço de scooters elétricas. Mas será esse o sistema do futuro? Contee vai tentar responder.

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Wall Street indiferente às eleições. Bolsas fecham em alta

Apesar da ameaça à administração Trump, e sobretudo às políticas que beneficiam as grandes empresas, os mercados têm estado a reagir com tranquilidade.

No dia em que os norte-americanos vão às urnas para eleger os membros do Congresso dos Estados Unidos, as bolsas de Nova Iorque negociaram sem tumultos. Os principais índices acionistas fecharam todos com ganhos ligeiros, apesar de as sondagens apontarem para uma vitória dos democratas nestas eleições, o que poderá colocar pressão sobre o governo de Donald Trump.

O índice de referência S&P 500 fechou a valorizar 0,63%, para os 2.755,50 pontos. Já o industrial Dow Jones somou 0,68%, para os 25.635,01 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq avançou 0,64%, para os 7.375,96 pontos.

Esta terça-feira, decorrem as eleições intercalares, que vão determinar todos os 435 lugares da Câmara dos Representantes e um terço dos 100 lugares do Senado. Para além disso, 36 dos 50 estados federais elegem os seus governadores, havendo ainda eleições a nível municipal e para cargos públicos, bem como uma série de iniciativas legislativas.

As primeiras projeções só deverão começar a surgir pelas 20h00 de Nova Iorque (01h00 em Portugal Continental), mas as sondagens apontam para que os democratas ganhem a maioria na Câmara dos Representantes e reforcem o número de governadores, enquanto os republicanos deverão manter o controlo do Senado.

Apesar da ameaça à administração Trump, e sobretudo às políticas que beneficiam as grandes empresas, os mercados têm estado a reagir com tranquilidade. “Os investidores aguardam pelos resultados das eleições para poderem avaliar quais as implicações das mesmas. Ainda estamos em recuperação depois das quedas de outubro e não sei se estamos fora de apuros”, comenta um analista da Kingsview Asset Management, citado pela Reuters.

Ainda assim, há investidores que temem quebras significativas nos mercados acionistas, se os democratas vierem a obter uma vitória mais significativa, garantindo o controlo também do Senado.

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Tomás Correia lança candidatura: “Eu estou cá para preservar o Montepio”

Tomás Correia diz que se candidata para um novo mandato não por causa do salário que recebe na Associação Mutualista, mas porque quer preservar a instituição.

Tomás Correia lançou esta terça-feira a sua candidatura à liderança da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) no Capitólio, em Lisboa, afirmando que “não é por dinheiro ou pelo salário” que volta a candidatar-se.

“Disse que aquilo que eu ganho não compensa o sacrifício, as ofensas sistemáticas que eu sofro no desenvolvimento da minha atividade. E digo-lhe mais: não é por dinheiro ou pelo salário que estou no Montepio”, disse à margem da apresentação da Lista A que o atual presidente da AMMG lidera.

“Estou cá porque sou associado do Montepio há mais de 30 anos, porque fui convidado pelo Dr. Silva Lopes para o substituir e eu tenho de honrar tão bem a sua memória para não deixar cair esta instituição. Se fizer um inquérito pelos associados do Montepio seriamente eles dir-lhe-ão que se não fosse o meu trabalho e a mobilização que consegui com toda a gente que talvez não teríamos Montepio hoje. Eu estou cá justamente para preservar o Montepio”, adiantou ainda Tomás Correia.

Com processos em curso no Banco de Portugal e no Ministério Público, o candidato diz-se tranquilo em relação ao desfecho dessas matérias, isto apesar de as listas de oposição duvidarem da idoneidade de Tomás Correia, um requisito essencial quando a AMMG passar para a supervisão financeira da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

“A mim não me incomoda rigorosamente nada [haver processos em curso]. Afirmo a minha total tranquilidade relativamente a essas matérias. Não trabalho sobre cenários e relativamente a essa hipótese [de condenação] tenho absoluta tranquilidade”, declarou Tomás Correia. Assegurou que não tem nenhuma limitação decorrente do novo regime de supervisão financeira. “Qualquer iniciado nas lides jurídicas sabe que aquilo que eu digo é rigoroso. É o que decorre da lei”, frisou.

Sobre as candidaturas concorrentes, de Ribeiro Mendes e António Godinho, Tomás Correia não quis comentar, dizendo que “os associados dar-lhes-ão a resposta em função do merecimento que têm“.

A Lista A conta com Tomás Correia para um quarto mandato à frente do conselho de administração da AMMG. Para o conselho geral a cabeça de lista é Maria de Belém, enquanto o padre Vítor Melícias encabeça a lista para a mesa da Assembleia Geral, a qual já lidera de resto. Para o conselho fiscal, a mesma lista conta com o nome de Ivo Pinho, antigo presidente do IFADAP (Instituto de Financiamento e Apoio ao Desenvolvimento da Agricultura e Pesca).

As eleições para a AMMG, que tem mais de 620 mil associados, acontecem no dia 7 de dezembro.

Além das três listas já anunciadas, há mais uma lista D que concorre apenas para o conselho geral, sendo liderada por António de Andrade.

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A startup do segundo dia do Web Summit é…

No segundo dia do Web Summit, a alemã ClipHut veio à FIL mostrar o seu sistema de montagem de folhas de madeira que permite construir casas resistentes. O segredo está no clique.

E se construir uma casa fosse tão fácil como fazer um edifício com blocos Lego? A ClipHut está a trabalhar para que tal se torne realidade. Esta startup alemã oferece um sistema de montagem de folhas de madeira ou plástico que, sem cola, permite construir edifícios resilientes. A ClipHut esteve em exposição no segundo dia do Web Summit.

Em conversa com o ECO, Tomas Mena, líder de gestão de dados e desenvolvimento desta startup, esclarece que a ClipHut não vai construir esses edifícios; antes, vai permitir aos seus clientes fazerem um pedido personalizado e, na sequência, enviará o modelo de montagem mais adequado às condições indicadas (nomeadamente ao nível do vento e da atividade sísmica).

Será, depois, o cliente o responsável pelo corte do material consoante o modelo indicado pela alemã e pela sua montagem, o que, diz Mena, reduzirá drasticamente o tempo e custo de construção: em média, essa operação deverá durar dois meses e custar cerca de cinco mil euros (isto já com materiais e mão-de-obra incluídos).

Tomas Mena sublinha, por fim, que a solução apresentada pela ClipHut poderá ser ideal para refugiados e vítimas de desastres naturais, já que estas casas podem ser montadas com relativa rapidez e simplicidade.

Durante esta edição do Web Summit, o ECO vai selecionar uma empresa por dia por entre Alphas e Betas, para que possa visitar os pavilhões da FIL sem ter de sair do lugar. Esta foi a que nos convenceu no segundo dia.

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À noite, todos os summiters são pardos

Na primeira noite do Web Summit, o ECO quis saber quais eram os skills de networking dos summiters. A Night Summit é uma iniciativa que promove os contactos e, à noite, todos os summiters são pardos.

O arranque da terceira edição deste Web Summit aconteceu além das paredes do Altice Arena. Lá fora, à medida que a multidão se ia distribuindo pelos bares da zona ribeirinha do Parque das Nações, os participantes do Web Summit, oriundos dos quatro cantos do mundo, puseram em prática as suas melhores skills de networking.

Entre sorrisos, gargalhadas e primeiras impressões, houve conversas que navegaram entre drones e consciencialismo ambiental. A “malta” do Web Summit estava pronta para a ação, de cerveja e pitch na mão.

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Volkswagen vai recrutar 300 especialistas em IT para novo centro de desenvolvimento em Lisboa

Serão contratados 300 especialistas em Tecnologias de Informação (IT, na sigla inglesa) para desenvolverem software, sobretudo para os ecossistemas digitais e para processos corporativos internos.

A Volkswagen continua interessada em expandir as suas competências em software, bem como empenhada em avançar no processo de transformação digital. Em Portugal há mais de 25 anos — nomeadamente com a Autoeuropa em Palmela –, o fabricante de automóveis acaba de inaugurar o novo centro de desenvolvimento de software da marca, que tem lugar na capital portuguesa, onde irá contratar 300 especialistas em Tecnologias de Informação.

António Costa foi o primeiro a dar a notícia, através da sua conta de Instagram. “Recebi o vice-presidente executivo da Volkswagen, Martin Hoffman”, escreveu o primeiro-ministro na publicação. “Saúdo a confiança renovada da Volskwagen em Portugal com o novo investimento que hoje inauguram em Lisboa: o novo centro de desenvolvimento de software“.

Para o novo centro serão contratados 300 especialistas em Tecnologias de Informação (IT, na sigla inglesa) para desenvolverem software, sobretudo para os ecossistemas digitais e para processos corporativos internos do grupo que reúne várias marcas de automóveis.

Desses especialistas, 100 vão dedicar-se ao desenvolvimento de soluções baseadas na nuvem (cloud), especificamente para a MAN Truck & Bus, uma das principais fornecedoras a nível internacional de veículos comerciais.

“O desenvolvimento de software para novos serviços digitais está a tornar-se uma competência fundamental para a Volkswagen (…) um elemento estratégico nos esforços da Volkswagen para atender à crescente procura de soluções avançadas”, diz Martin Hofmann, Chief Information Officer (CIO) do Grupo Volkswagen, em comunicado. “Estamos a construir o know-how necessário para [atingir] essa finalidade, numa configuração descentralizada”, acrescenta.

Volkswagen veio para Lisboa “para recrutar os melhores especialistas”

Lisboa foi a cidade escolhida para instalar o centro de desenvolvimento do grupo Volkswagen por uma questão de recrutamento de pessoal. “Para recrutar as melhores pessoas, devemos ir onde as melhores pessoas estão“, refere Hofmann. De acordo com o CIO do grupo, estes centro de desenvolvimento de software da Volkswagen “são únicos no cenário tecnológico”, combinando programação, emparelhamento e uma atmosfera de startup.

“Lisboa é o local certo para recrutar os melhores especialistas de que precisamos para fazer progressos significativos”, afirma Stephan Fingerling, CIO da MAN Truck & Bus, que está empenhada nos serviços de transporte inteligentes e sustentáveis.

Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, também já reagiu à novidade, dizendo que o investimento da Volkswagen “permitirá fomentar a inovação, a criatividade e empregar e reter pessoas altamente qualificadas na cidade“.

O grupo alemão espera que o novo SDC [Software Development Center] lisboeta continue a acelerar o ritmo da transformação digital, contribuindo para o espírito inovador e para o crescimento da comunidade IT dentro do grupo Volkswagen.

Esta é já a terceira instalação deste género. A Volkswagen já possui dois centros de desenvolvimento de software, com várias centenas de especialistas em IT, na Alemanha (em Wolfsburg e Berlim).

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Governo quer acabar com dívida dos hospitais em 2019

A equipa do Ministério da Saúde está esta tarde no Parlamento a apresentar o Orçamento para 2019. No final deste ano, as dívidas a fornecedores devem atingir os 400 a 450 milhões de euros.

O Governo prevê que a dívida dos hospitais a fornecedores deve chegar ao final do ano a rondar 400 a 450 milhões de euros e estima eliminá-la durante o próximo ano.

O secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, disse esta tarde no Parlamento que, dos 500 milhões injetados nos hospitais, “100 milhões de euros já foram pagos e 400 milhões de euros serão provavelmente pagos até ao final do mês”.

Depois de fechar o terceiro trimestre com uma dívida a fornecedores superior a 800 milhões e euros, o Executivo espera que esta se situe “entre 400 e 450 milhões de euros no final do ano”. Para que “ao longo e 2019 esse valor possa ser também ser eliminado”, acrescentado.

De acordo com a Direção-Geral do Orçamento (DGO), as dívidas dos hospitais aos fornecedores somavam no final de setembro 859 milhões de euros, mais 86 milhões do que o montante acumulado até agosto, mas menos 102 milhões de euros do que um ano antes.

Durante o debate no Parlamento, as obras na ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto, foram o tema que gerou mais polémica. A ministra da Saúde, Marta Temido, garantiu que o Governo se empenhará em “não ter atrasos imputáveis ao procedimento” para lançar a empreitada. Até ao final de janeiro a responsável da pasta, que tomou posse a 15 de outubro, terá na sua mesa o projeto revisto. Só depois, o Governo pode avançar para o lançamento da obra. Marta Temido adiantou que o Governo está a estudar uma solução “ágil” que dentro da lei seja uma alternativa ao lançamento de um concurso público internacional (processo que leva um ano).

A governante esclareceu ainda que no Orçamento do Estado para 2019 não consta qualquer verba para o São João porque esta já estava no OE 2018 e foi transferida para o hospital.

A ministra prometeu ainda para depois do Orçamento do Estado para 2019, a aprovação de uma nova Lei de Bases da Saúde. Marta Temido rejeitou ainda que o Orçamento para o setor seja insuficiente.

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Oni/Nowo paga mais de metade da dívida à Meo. Altice retira pedido de insolvência

A Oni, detida pelo grupo Nowo, aceitou pagar mais de metade da dívida à Altice Portugal e desenhou um plano para pagar o que ainda falta. Em troca, a dona da Meo retirou o pedido de insolvência.

A Oni já pagou mais de metade da dívida que tinha para com a Altice Portugal e desenhou um plano de pagamentos para regularizar o valor remanescente, apurou o ECO junto de fontes do mercado. Em troca, a dona da Meo vai retirar o pedido de insolvência que instaurou contra a companhia de telecomunicações detida pelo grupo Nowo, no âmbito de um acordo que foi assinado pelas duas empresas esta terça-feira.

A polémica foi noticiada pelo ECO a 20 de setembro. Nessa altura, a Oni/Nowo devia ao grupo Altice Portugal cerca de seis milhões de euros. Atualmente, ao que o ECO apurou, a dívida total já rondava os oito milhões de euros, sendo que agora metade foi pago.

Mediante este acordo, a Oni/Nowo comprometeu-se a pagar mais de metade do montante em dívida e a fazer um plano de pagamentos relativo ao valor remanescente. Simultaneamente, a Altice Portugal comprometeu-se a retirar o pedido de insolvência que tinha interposto contra a concorrente, que detém a exclusividade da transmissão dos canais da Eleven Sports em Portugal e, consequentemente, da Liga dos Campeões.

No entanto, o ECO sabe que este acordo não está relacionado com qualquer partilha de conteúdos nem sequer é um primeiro passo de entendimento nesse sentido. O compromisso assinado esta terça-feira diz apenas respeito à dívida que a Oni/Nowo tinha contraído junto da dona da Meo. Já a transmissão dos canais da Eleven Sports é outro dossiê, que ainda parece longe de estar fechado. A Nowo ainda está, por isso, a negociar com as várias operadoras.

A Nowo e a Oni, apesar de empresas distintas e com existência jurídica própria, são na verdade um grupo de telecomunicações com o mesmo presidente executivo, Miguel Venâncio. Em setembro, quando o ECO publicou a primeira notícia sobre o choque entre as duas telecoms, os capitais próprios da Oni eram negativos, na ordem dos 25 milhões de euros. E o pedido de insolvência ameaçava também a estabilidade da própria Nowo, que saltou para a ribalta no verão, quando anunciou o acordo exclusivo com a Eleven Sports.

Após a divulgação, a Oni emitiu a 21 de setembro um comunicado onde reforçava ter “uma situação líquida positiva” graças a “um aumento de capital efetuado no primeiro semestre de 2018”. “Em mais de 20 anos de atuação no mercado português e internacional, o grupo Nowo/Oni nunca se deparou com uma atuação semelhante, de cariz atentatório da sua credibilidade comercial, por parte de um outro operador do mercado ou parceiro de negócios”, sublinhava a mesma nota.

Contactada pelo ECO, fonte oficial da Altice Portugal confirmou o acordo, mas não quis avançar mais detalhes. O ECO contactou fonte oficial da Nowo no sentido de obter um comentário, mas tal ainda não foi possível.

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Silvano pede ao Parlamento que lhe marque duas faltas. Mas não explica mistério da password

"Dirigi um requerimento ao Sr. presidente da Assembleia da República, solicitando que fossem marcadas as respetivas faltas" diz o deputado do PSD em comunicado.

O deputado e secretário-geral do Partido Social Democrata (PSD), José Silvano, pediu ao presidente da Assembleia da República que lhe marcasse duas faltas, nos passados dias 18 e 24 de outubro, depois de confirmada a utilização da sua password por outra pessoa.

“Quanto às faltas não justificadas ao plenário nos dias 18 e 24 de outubro de 2018, dirigi um requerimento ao Sr. Presidente da Assembleia da República, solicitando que fossem marcadas as respetivas faltas. Justifiquei também as razões para que tal procedimento não tivesse ainda ocorrido”, escreve José Silvano em comunicado dirigido à imprensa.

José Silvano esclarece que no dia 18 de outubro assinou o livro de presenças do Grupo Parlamentar do PSD, ocorrido nessa manhã, o que lhe confere o direito ao pagamento da senha desse dia. Quanto ao dia 24 de outubro, o social-democrata diz que presidiu à reunião da primeira comissão no Parlamento, o que também lhe dá direito à senha de presença.

“São, portanto, falsas as notícias que dão nota de que os registos nos plenários de 18 e 24 de outubro tiveram como motivo o recebimento de verbas não devidas”, salienta Silvano.

Sobre o pouco tempo passado no Parlamento, o secretário-geral do PSD afirma que existe uma prática parlamentar que permite conciliar a atividade política dos dirigentes nacionais dos partidos políticos com a atividade parlamentar quotidiana. “Esta prática é extensiva a todos os partidos políticos há muitos anos… Caso contrário um líder partidário nunca poderia ser deputado”, refere.

Sobre o mistério da password, José Silvano não esclarece o que aconteceu, de facto, no Parlamento e a forma como outro deputado terá usado a sua palavra-chave.

(Notícia atualizada com mais informação às 18h20)

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