Impresa perde um milhão no terceiro trimestre. Dá lucro no acumulado do ano

A dona da SIC passou de prejuízos a lucros de 1,45 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. O resultado não foi melhor porque o grupo perdeu mais de um milhão de euros no terceiro trimestre

A Impresa IPR 0,00% registou um prejuízo de mais de um milhão de euros no terceiro trimestre, mas no acumulado do ano — nos primeiros nove meses de 2018 — passou de resultados negativos para lucros. As contas da dona da SIC entre julho e setembro foram penalizadas por uma quebra nas receitas com publicidade na televisão e maiores custos de reestruturação, numa altura em que o grupo continua a apostar na expansão da sede que detém em Paço de Arcos.

Até setembro, o grupo de media que detém o terceiro canal acumulou um resultado líquido positivo de 1,45 milhões de euros. Este valor representa uma clara melhoria face aos prejuízos de 165 mil euros que tinha registado no mesmo período do ano passado, merecendo destaque por parte do presidente executivo da Impresa, na nota enviada ao ECO.

“Os primeiros nove meses do ano reforçam os nossos objetivos: estamos a recentrar o nosso negócio, focando-o no audiovisual e no digital, potenciando as nossas marcas. Os lucros nestes primeiros novos meses, o melhor resultado da Impresa em quatro anos, mostram que estamos a cumprir o nosso Plano Estratégico. A dívida líquida continua a ser reduzida de forma faseada”, garantiu o gestor.

No entanto, o resultado acumulado dos primeiros nove meses deste ano foi prejudicado de forma significativa no terceiro trimestre, em que o grupo registou um prejuízo de 1,07 milhões de euros, em linha com o mesmo trimestre de 2017. Até junho deste ano, a Impresa acumulava um lucro de 2,5 milhões de euros no final do primeiro semestre.

Os lucros nestes primeiros novos meses, o melhor resultado da Impresa em quatro anos, mostram que estamos a cumprir o nosso Plano Estratégico.

Francisco Pedro Balsemão

Presidente executivo da Impresa

Menos publicidade. Reestruturação pesa

A justificar os prejuízos obtidos no terceiro trimestre estão, acima de tudo, dois fatores: uma queda nas receitas com publicidade que resultou em menos receitas com o negócio da televisão e maiores custos de reestruturação, com a expansão da sede da empresa e construção de novos estúdios.

Entre julho e setembro, a Impresa viu o negócio da publicidade encolher 5,3%, de 24,57 milhões para 23,27 milhões de euros. Contas feitas, o negócio da televisão gerou menos dinheiro para a Impresa. As receitas com os canais da SIC caíram 4,9% no trimestre, de 34,17 milhões para 32,51 milhões de euros. Quanto ao negócio de publishing, as receitas com a circulação recuaram 7,5% no trimestre, para 2,36 milhões de euros. Neste segmento, o principal negócio da Impresa é o semanário Expresso.

Além disso, a empresa tem registado mais despesas de reestruturação. No relatório e contas publicado na CMVM esta segunda-feira, a dona da SIC justifica-se com o “financiamento do projeto de expansão do edifício Impresa e, ainda, dos novos estúdios”. Estes custos levaram a Impresa a reduzir o ritmo de amortização de dívida.

“Em termos de demonstração financeira, no final de setembro de 2018, a dívida líquida, incluindo locações financeiras, cifrava-se em 189,6 milhões de euros, ou seja, uma redução de 3,1 milhões de euros face ao período homólogo de 2017″, explica a companhia.

Custos aliviam contas

Apesar da quebra do terceiro trimestre, a Impresa alcançou uma forte melhoria dos resultados no acumulado dos primeiros nove meses de 2018. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) melhorou em 52,4%, para 12,33 milhões de euros. A subida é justificada com a melhoria significativa do EBITDA ajustado com o negócio da televisão: um crescimento de 47,9%, para 13,85 milhões de euros.

Este aumento do EBITDA traduz uma quebra acentuada dos custos operacionais com o negócio de televisão (caíram de 99,14 para 91,47 milhões de euros), isto ao mesmo tempo que as receitas totais continuam a cair. Encolheram 0,7%, para 126,17 milhões de euros. A maior queda foi registada no negócio de televisão, que encolheu 2,9%, para 105,33 milhões de euros. Em sentido inverso, o publishing cresceu 10%, mas para 18,94 milhões de euros.

Em relação às perspetivas para o futuro, a Impresa assume que “os resultados obtidos até setembro de 2018 permitem reiterar o objetivo traçado para o ano de 2018: prosseguir o reforço da rentabilidade, com um crescimento em termos do EBITDA e dos resultados líquidos”.

Evolução das ações da Impresa na bolsa de Lisboa

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Startup portuguesa Homeit volta à Seedrs para aumentar capital

Depois do sucesso da primeira ronda de financiamento, onde angariou 250 mil euros num tempo recorde de quatro dias, a Homeit quer captar, desta vez, 500 mil euros.

A startup portuguesa Homeit, que gere remotamente unidades de alojamento local, voltou a recorrer à Seedrs para aumentar capital. Em comunicado, a plataforma anunciou que pretende captar, pelo menos, 500 mil euros, em troca de 7,96% do seu capital. Com esta nova ronda de financiamento, e já com mais de 360 mil euros angariados, a Homeit vai ficar avaliada em seis milhões de euros.

Fundada há cerca de dois anos, a Homeit está novamente à procura de investidores. A primeira operação de venda de ações através do crowdfunding aconteceu no ano passado, através da Seedrs, e bastaram quatro dias, considerado um “tempo recorde”. Na altura, o objetivo era alcançar 250 mil euros por 10% do capital, o que acabou por avaliar a startup em 2,25 milhões de euros.

Desta vez, a fasquia é mais alta. A Homeit quer ficar avaliada em seis milhões de euros e procura captar, pelo menos, 500 mil euros. A nova ronda de financiamento, novamente através da Seedrs, arranca esta segunda-feira e vai decorrer durante as próximas semanas. Até ao momento, mais de 70% do objetivo já foi conseguido, tendo sido angariados mais de 360 mil euros.

“Decidimos voltar a recorrer à Seedrs depois do sucesso atingido e pela excelente experiência que tivemos na primeira campanha. O modelo de financiamento através do equity crowdfunding permite-nos não só chegar fácil e rapidamente a um vasto número de investidores, mas também promover o nosso produto junto de potenciais clientes e parceiros“, diz André Roque, CEO e cofundador da Homeit, em comunicado.

O financiamento conseguido através da Seedrs será “direcionado para o desenvolvimento do produto, com enfoque no software, e para a contratação de talentos na área tecnológica”, disse a empresa no mesmo documento.

A Homeit é uma plataforma nacional que criou uma “solução simples, segura e de baixo custo para o mercado dos arrendamentos de curta duração“. Através dela é possível gerir remotamente as unidades de alojamento local. “O sistema Homeit funciona tanto com as portas da rua como as dos apartamentos e permite o acesso aos hóspedes e fornecedores através de um smartphone ou de um sms“.

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Sporting lança loja de leilões. Pode licitar camisola de Nani contra o Boavista

  • ECO
  • 29 Outubro 2018

Leões acabaram de lançar uma plataforma online onde pode licitar vários artigos exclusivos do mundo leonino. As receitas vão reverter a favor da Fundação Sporting.

O Sporting lançou uma loja de leilões onde os adeptos mais fervorosos podem licitar produtos exclusivos dos leões, como a camisola utilizada por Nani ou Bruno Fernandes no jogo contra o Boavista ou a bola de jogo da partida contra o Arsenal para a Liga Europa. As receitas vão reverter a favor da Fundação Sporting.

Já “subiram à praça” online artigos como o stick assinado pelos jogadores da equipa hóquei em patins do Sporting que se sagraram campeões nacionais e cuja última licitação já ia nos 380 euros a pouco mais de duas horas do fim do prazo.

Também poderá licitar a camisola de jogo ou a braçadeira de capitão da Nani na última partida da Liga Nos, frente aos axadrezados e que terminou com uma vitória do Sporting por 3-0, com dois golos do internacional português. O prazo para licitar estes dois artigos termina amanhã sensivelmente por esta hora.

O Sporting garante portes grátis para encomendas superiores a 100 euros, procedendo às respetivas entregas num prazo superior a 24 horas. Os sócios terão direito a um desconto de 10%.

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Países da UE querem adiar fim da mudança da hora para 2021

  • Lusa
  • 29 Outubro 2018

A comissária europeia assumiu que, para poderem tomar decisões, os Estados-Membros precisam de encomendar estudos e realizar e sondagens, “o que leva o seu tempo”.

A maioria dos países da União Europeia é favorável a adiar até 2021 o fim da mudança da hora, pelo que Bruxelas poderá conceder mais tempo aos Estados-membros para implementarem a medida, reconheceu esta segunda-feira a comissária europeia dos Transportes.

“Tivemos uma discussão realmente útil, muito aberta e muito clara. Ainda depositamos esperança no nosso plano ambicioso, mas […] temos de admitir a possibilidade de que seja necessário mais tempo para implementá-lo”, disse Violeta Bulc em conferência de imprensa, após a reunião informal dos ministros dos Transportes da União Europeia, em Viena.

A comissária europeia assumiu que, para poderem tomar decisões, os Estados-Membros precisam de encomendar estudos e realizar e sondagens, “o que leva o seu tempo”.

“Não há dúvida de que estamos dispostos a conceder mais tempo aos países”, indicou, lembrando as preocupações manifestadas por profissionais de setores como o tráfego aéreo ou sistemas informáticos, que advogam por um maior período de preparação para o fim da mudança da hora.

Perante a relutância dos Estados-membros em implementarem a medida já em 2019, a presidência austríaca da UE propôs que a supressão da mudança da hora aconteça em 2021.

De acordo com o ministro austríaco dos Transportes, Norbert Hofer, presente na mesma conferência de imprensa, a maioria dos países é favorável a acabar com a mudança da hora, mas também a adiar o prazo para adotar esta medida. “Se nos despedíssemos agora da mudança da hora, poderia surgir um mosaico de remendos [horários], o que seria devastador para o mercado interno”, advertiu Hofer.

O ministro austríaco referia-se a uma das grandes preocupações dos 28, a fragmentação do mapa horário do continente em relação ao atual de três fusos horários, sobretudo tendo em conta que os países do Norte da Europa estão mais inclinados a manter o horário de inverno e os do Sul a ficarem com o de verão.

Hofer explicou que, uma vez que não parece viável acordar uma única zona horária em toda a UE, a ideia seria manter como meta as três zonas atuais, que são a Europa Ocidental (GMT, de Lisboa), a Europa Central (GMT+1) e a Europa Oriental (GMT+2).

No final de agosto, o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, anunciou que a instituição vai propor formalmente o fim da mudança de hora na União Europeia, depois de um inquérito não vinculativo feito a nível comunitário, segundo o qual 84% dos inquiridos disseram preferir manter sempre o mesmo horário.

Já este mês o primeiro-ministro, António Costa, defendeu que Portugal deve manter o atual regime bi-horário e ter uma hora de verão e uma hora de inverno, considerando que “o bom critério e único é o critério da ciência”. De acordo com o jornal Público de quinta-feira, o Governo português “manifestou discordância” com a proposta da Comissão Europeia, que terá ainda de ser aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu.

A consulta pública online sobre a mudança de hora, lançada pela Comissão Europeia em julho e concluída em 16 de agosto, teve uma participação recorde na UE, com mais de 4,6 milhões de contributos.

As disposições atuais relativas à hora de verão na UE exigem que os relógios sejam alterados duas vezes por ano, para ter em conta a evolução dos padrões de luz do dia e tirar partido da luz do dia disponível num dado período.

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Fundador da JD.com cai na tabela dos mais ricos da China após acusação de violação

Considerado um dos homens mais ricos da China, o bilionário Liu Qiangdong viu uma redução na sua fortuna depois de ter sido acusado de violação nos Estados Unidos.

O fundador e CEO da retalhista JD.com, a maior acionista da Farfetch, caiu da tabela dos mais ricos da China, depois de ter sido detido nos Estados Unidos, acusado de violação, avança o Business Insider (conteúdo em inglês). Como consequência, as ações da JD.com caíram 25%, provocando uma perda de 34% na fortuna de Liu Qiangdong para 6,2 mil milhões de dólares.

A 31 de agosto, Liu Qiangdong foi detido em Minneapolis, enquanto estava a lecionar uma aula de administração de empresas na Universidade do Minnesota, acusado de violação. De acordo com as informações adiantadas na altura pelas autoridades norte-americanas, e citadas pelo Business Insider, o fundador da JD.com teve atitudes de cariz sexual não especificadas, não tendo sido adiantados mais detalhes.

Contudo, após 16h de ser detido, Liu foi libertado, sem estar acusado formalmente de qualquer crime, nem ter recebido qualquer indicação de fiança. A investigação, que durou cerca de três semanas nas mãos das autoridades, acabaram por ser transferidas para os promotores de justiça, não havendo ainda data marcada para saber se o bilionário é considerado, ou não, culpado.

Caso venha a ser declarado culpado, o fundador da retalhista enfrentará um crime de primeiro grau, uma vez que, nos Estados Unidos, a violação é considerada o crime mais grave na lei de Minnesota. Em causa estará uma pena de 30 anos de prisão.

As consequências…

Embora até à data não seja considerado culpado, este escândalo foi o suficiente para influenciar de forma negativa as ações da JD.com. Após a detenção do CEO, os títulos desvalorizaram 25% em bolsa. Mas, para o próprio responsável, também houve consequências.

O património de Liu Qiangdong sofreu uma queda de 34%, passando para os 6,2 mil milhões de dólares (5,4 mil milhões de euros), o que levou a uma queda na tabela dos mais ricos da China. De acordo com a lista publicada anualmente pela Forbes, o chinês passou do 16.º para o 30.º lugar. Ainda de acordo com a lista da Forbes dos mais ricos do mundo, Liu aparece na 140.ª posição.

A retalhista sempre negou as acusações de que Liu estava a ser acusado, afirmando que eram falsas acusações e que iria “tomar as medidas legais necessárias para combater estas denúncias e rumores falsos”. Jill Brisbois, uma das advogadas do bilionário, disse à imprensa chinesa estar confiante de que as acusações não irão para a frente. Após estas declarações, as ações da JD.com deram um salto e valorizaram 5%.

A JD.com é a segunda maior empresa chinesa de comércio eletrónico, atrás do Alibaba, e conta com a Google como acionista. No ano fiscal de 2017, obteve um lucro de 7,8 mil milhões de dólares (6,8 mil milhões de euros), de acordo com um comunicado emitido pela empresa, citado pelo Business Insider. Liu, com 45 anos, é casado com Zhang Zetian que, aos 24 anos, é a mais jovem bilionária da China.

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Aplicação dos transportes do Porto pirateada levou a “reforço de segurança”

  • Lusa
  • 29 Outubro 2018

Segundo a Transportes Intermodais do Porto, trata-se de “ataque amistoso” que abriu “a oportunidade de refinar e reforçar os mecanismos internos de segurança” da aplicação de transportes Anda.

A aplicação Anda, que permite usar o título de transporte Andante no telemóvel, foi alvo de um ataque informático “amigável” que permitiu acesso a dados pessoais de utilizadores, levando a Transportes Intermodais do Porto a “reforçar” a segurança.

Numa página na Internet, um engenheiro informático revela detalhadamente como conseguiu ser hacker (pirata informático) do sistema Anda, acedendo a dados pessoais, palavras-chave ou informação parcial sobre números de cartões de crédito dos utilizadores da aplicação que entrou em funcionamento no fim de junho para “desmaterializar” a cobrança de bilhetes nos transportes públicos do Grande Porto.

A intenção do engenheiro era detetar a “vulnerabilidade”, pelo que a mesma foi logo comunicada à empresa e já foi corrigida.

Contactada esta segunda-feira pela Lusa, a Transportes Intermodais do Porto (TIP) disse estar em causa um “ataque amistoso” que abriu “a oportunidade de refinar e reforçar os mecanismos internos de segurança”.

“Foi um “ataque-amistoso”, de elevado grau de sofisticação (muito pouco acessível ao cidadão comum), destinado fundamentalmente a expor uma potencial fragilidade e, como tal, sem consequências funestas. Acabou por abrir a oportunidade de refinar e reforçar os mecanismos internos de segurança”, reagiu a TIP, em declarações à Lusa.

Fonte da empresa acrescenta que “o reforço dos mecanismos internos de segurança foi executado de imediato, logo após a identificação do problema, tendo sido objeto de posteriores aperfeiçoamentos, até 22 de outubro”.

“A app Anda e a respetiva arquitetura de suporte, possuem, desde o seu lançamento, diversas medidas de segurança que visam a deteção de potenciais tentativas de intrusão ou utilização indevida, como mandam as boas práticas de sistemas tão expostos como os baseados em smartphones”, observa fonte da TIP.

Na publicação feita na terça-feira, o engenheiro informático revela que, no dia 4 de julho, informou a empresa da “vulnerabilidade” encontrada na aplicação. Acrescenta também que, a 11 de julho, as palavras-chave dos utilizadores já não estavam “disponíveis em texto simples”.

O engenheiro detalha ainda que, a 9 de setembro, foi disponibilizada uma nova versão da aplicação mais segura e que, na terça-feira, foi encerrado o modelo mais antigo e vulnerável do sistema.

De acordo com o especialista, “menos de uma semana” depois do lançamento público, a aplicação tinha “mais de dez mil instalações”, nas quais era possível “ver dados pessoais de qualquer utilizador, incluindo o nome, morada, os últimos quatro dígitos do cartão de crédito, número de telefone e número de contribuinte”. Para além disso, “era possível ler a palavra-chave de qualquer utilizador”.

A aplicação Anda – disponível para Android – é um título Andante desmaterializado, que evita preocupações com o tipo de viagens a comprar e que foi criado pela TIP (entidade formada pelo Metro, STCP e CP e que gere o sistema de bilhética Andante).

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Falta de acordo entre Londres e Bruxelas é “provinciana e absurda”, diz Durão Barroso

  • Lusa
  • 29 Outubro 2018

Durão Barroso diz que, "olhando de Washington, Pequim ou Moscovo, é bastante provinciano e absurdo que entre europeus, incluindo o Reino Unido, não consigam entender-se".

O ex-presidente da Comissão Europeia Durão Barroso alertou que a falta de entendimento entre o Reino Unido e a União Europeia sobre o Brexit é considerada “provinciana e absurda” pelos EUA, China ou Rússia, mas manifestou-se confiante num acordo.

“Quando se olha a partir de Londres ou Bruxelas, parece muito difícil ou dramático, mas olhando de Washington, Pequim ou Moscovo, é bastante provinciano e absurdo que entre europeus, incluindo o Reino Unido, não consigam entender-se sobre isto”, afirmou Durão Barroso à rádio BBC 4.

O Reino Unido tem previsto deixar a UE em 29 de março de 2019, mas está a negociar com Bruxelas um acordo sobre os termos de divórcio que permita uma transição suave e ordenada para um novo relacionamento através de um período de transição até ao final de 2020.

Porém, um impasse numa solução para a fronteira terrestre entre a região britânica da Irlanda do Norte e a República da Irlanda, Estado membro da UE, aumentou o receio de um Brexit sem acordo, o que criaria confusão nos portos e instabilidade económica.

Barroso afirmou esta segunda-feira que o que está em causa é demasiado importante, pois “não haverá país mais importante para a UE do que o Reino Unido, enquanto país terceiro e não haverá relação mais importante para o Reino Unido do que a que terá com a UE”.

O atual assessor do banco norte-americano Goldman Sachs reconheceu que o principal problema é a falta de maioria no parlamento para um acordo devido à divisão dentro do partido Conservador sobre os termos do acordo de saída e também sobre o modelo do futuro relacionamento.

“Mais difícil do que a negociação entre o Governo britânico e a UE é a negociação dentro do Governo e do partido Conservador. Espero que exista suficiente consenso no Reino Unido para alcançar a um acordo”, declarou.

Pelo lado de Bruxelas, Barroso está convicto de que, no final, haverá vontade para um compromisso porque “é assim que a UE funciona”, mas reconheceu que o processo de decisão no bloco não é fácil.

“É muito difícil tomar decisões entre 27 ou 28 países, mas ainda é mais difícil mudar uma posição depois de estar tomada. No final, haverá algum tipo de compromisso”, garantiu.

O antigo primeiro-ministro português reiterou a importância de “mitigar os efeitos negativos para ambos os lados” do Brexit, ao mesmo tempo que tentou desdramatizar a questão de, a cinco meses da data oficial da saída, o acordo ainda não estar concluído.

Além de ter chefiado a Comissão Europeia entre 2004 e 2014, Barroso foi ministro dos Negócios Estrangeiros e recordou, a propósito das negociações europeias, a expressão “parar o relógio” usada em Bruxelas para ganhar tempo. “Penso que não será o fim do mundo se precisarmos de mais tempo ou de uma maior transição para implementação”, vincou.

Na mesma entrevista, o antigo político português admitiu estar preocupado com a atual perspetiva de guerra comercial entre grandes países, o que considera que será prejudicial para a economia global. “Está em risco o desmantelamento da ordem de comércio internacional. Pode parecer atrativo fazer acordos bilaterais, mas aqueles empenhados em economias abertas precisam desta ordem global baseada em regras que são previsíveis e multilaterais”, defendeu.

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CP alerta para “fortes perturbações na circulação” na quarta-feira devido a greve

  • Lusa
  • 29 Outubro 2018

De acordo com o site da empresa, “preveem-se supressões de comboios a nível nacional em todos os serviços” e “não serão disponibilizados transportes alternativos".

A Comboios de Portugal (CP) alertou para “fortes perturbações na circulação” na próxima quarta-feira, devido à greve convocada por sindicados da Infraestruturas de Portugal (IP), empresa gestora da infraestrutura ferroviária.

Segundo o aviso colocado na página da internet da CP, na quarta-feira “preveem-se supressões de comboios a nível nacional em todos os serviços” e “não serão disponibilizados transportes alternativos”.

A CP informou que os passageiros que tenham comprado bilhetes para comboios dos serviços alfa pendular, intercidades, interRegional, regional e celta podem ser reembolsados pelo valor gasto ou podem revalidar, sem custos.

Entretanto, fonte oficial da IP referiu à agência Lusa que o “processo negocial ainda decorre” e que a expectativa da empresa é que “seja atingido um acordo” que permitida desconvocar a paralisação.

Segundo decisão do tribunal arbitral sobre o protesto marcado por 14 organizações sindicais, ficam garantidos os serviços mínimos definidos legalmente.

Depois de apresentados os argumentos da empresa e dos sindicatos, o tribunal decidiu estarem abrangidos, nos serviços mínimos, os encaminhamentos para o destino de comboios a circular ao início da greve, os comboios socorro e aqueles que transportem matérias perigosas, jet fuel, carvão e bens perecíveis.

Na reunião para determinar os serviços mínimos, que decorreu na sexta-feira, a IP apresentou a ata de reunião da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, na qual dois sindicatos (ASCEF e SINFA) tinham concordado com a proposta apresentada pela empresa de 25% de serviços mínimos.

Já 12 sindicatos referiram dever estar abrangidos apenas, nos serviços mínimos, os comboios em marcha à hora da greve, os comboios de socorro e os trabalhadores que asseguram serviços para a segurança e manutenção de equipamentos e instalações.

Na quinta-feira, as organizações de trabalhadores da IP voltaram a exigir que a administração da empresa e o Governo concretizem o acordo coletivo de trabalho e cheguem a acordo sobre um regulamento de carreiras.

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À boleia do Web Summit, Taxify lança nova categoria de serviço para grupos

Faltam sete dias para o Web Summit e a Taxify já se está a preparar. Por isso, acabou de lançar uma nova categoria de serviço, a XL, especialmente dedicada aos grupos (de até seis pessoas).

A precisamente uma semana do arranque do Web Summit, a Taxify acaba de reforçar o número de veículos disponíveis na sua plataforma e lançar uma nova categoria de serviço, o XL. A partir de agora, os utilizadores vão poder, assim, ter acesso a uma nova gama de automóveis com capacidade para transportar até seis pessoas.

“Sentimos uma crescente necessidade de apresentar uma categoria que se focasse em simplificar as viagens em grupo, sobretudo numa cidade tão turística e universitária como Lisboa”, explica, em comunicado, o responsável pela Taxify em Portugal.

Segundo David Ferreira da Silva, com mais uma edição lisboeta do Web Summit é esperado o aumento da procura, pelo que a plataforma sentiu que esta era uma boa oportunidade para apresentar a nova categoria. “É uma forma de respondermos ao aumento da procura durante os dias da conferência, permitindo que as empresas e as startups possam viajar em conjunto”, diz.

Por agora, a categoria XL está disponível somente em Lisboa e, apesar de ter sido lançada para comemorar o Web Summit, manter-se-á após a feira. “Para os utilizadores que pretendem usar deste serviço, basta escolher a opção XL que aparece na plataforma antes de se iniciar uma viagem“, explica a mesma nota.

A Taxify chegou a Portugal em janeiro, sendo um dos quatro players em Portugal no mercado da economia de partilha, que é atualmente liderado pela norte-americana Uber. Opera em Lisboa, Porto e Braga.

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PLMJ distinguida em duas categorias pela International Tax Review

A publicação internacional International Tax Review distinguiu recentemente PLMJ em duas categorias na área de Direito Fiscal: Women in Tax Leaders e Tax Controversy Leaders.

A publicação internacional International Tax Review distinguiu recentemente PLMJ em duas categorias na área de Direito Fiscal: Women in Tax Leaders e Tax Controversy Leaders, nas quais indica os seus advogados Serena Cabrita Neto, Miguel C. Reis, Maria Inês Assis e Joana Maldonado Reis.

Na categoria Women in Tax Leaders, surgem indicadas Serena Cabrita Neto e Maria Inês Assis, pela quarta vez. Já Joana Maldonado Reis obtém a segunda distinção consecutiva nesta categoria.

Para Serena Cabrita Neto, Sócia de PLMJ Fiscal, “Esta distinção é um orgulho para PLMJ, pelo reconhecimento conjunto deste grupo de advogadas com expertise na área fiscal. Mais do que um prémio individual, esta é a demonstração do sucesso de um caminho que PLMJ tem percorrido com empenho, e não apenas na área Fiscal, no sentido de continuar a dar prioridade à competência e qualidades técnicas e humanas, em detrimento de quaisquer constrangimentos de género”.

Quanto à categoria Tax Controversy Leaders, Serena Cabrita Neto encontra-se pelo quinto ano consecutivo entre os distinguidos. Miguel C. Reis repete igualmente a presença.

Miguel C. Reis, Sócio de PLMJ Fiscal, considera que “todas estas distinções são o resultado de um trabalho de equipa, que toda a área de PLMJ Fiscal tem levado a cabo. O reconhecimento que temos, não só entre os nossos pares, mas junto de parceiros, clientes e potenciais clientes, são prova cabal que estamos no caminho certo. Estas distinções são o consubstanciar daquilo que já sabíamos, ou seja, o prestígio e a elevada reputação que toda a equipa da PLMJ tem não só em Portugal, mas também fora do país”.

O International Tax Review é uma conceituada publicação internacional especializada na área fiscal, que analisa o mercado da fiscalidade internacional.

As distinções são baseadas na avaliação do desempenho dos fiscalistas, em casos e operações concretas, a partir da opinião dos clientes e pares envolvidos, sendo analisado o desempenho dos profissionais ao longo do ano em causa.

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Sete PME portuguesas recebem financiamento para desenvolverem projetos inovadores

  • Lusa
  • 29 Outubro 2018

Estas sete empresas juntam-se a outras 88 PME portuguesas que, desde 2014, foram financiadas pelo Instrumento PME (Fase 1), para desenvolverem projetos na área da inovação.

Sete Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas receberam um financiamento de 50 mil euros cada no âmbito de um instrumento financeiro do programa de investigação Horizonte 2020, anunciou esta segunda-feira a Comissão Europeia.

Estas sete empresas, salientou o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, juntam-se a outras 88 PME portuguesas que, desde 2014, foram financiadas pelo Instrumento PME (Fase 1), para desenvolverem projetos na área da inovação.

As PME portuguesas distinguidas foram os seguintes:

  • Watgrid, de Aveiro, que potencia a monitorização remota e em tempo real de informação fundamental para o processo vinícola,
  • FuncionalST, de Braga, pela utilização de ressonância eletromagnética com o fim do tratamento de águas,
  • Improveat, de Braga, que com a tecnologia Impearl promete revolucionar a indústria alimentar,
  • Delox, de Cascais, que desenvolve uma formulação do peróxido de hidrogénio vaporizado que baixa os custos da descontaminação hospitalar,
  • Flaner, de Lisboa, pelo desenvolvimento de uma plataforma ‘software’ que torna mais eficaz a recolha de informação de um conteúdo informático,
  • Mercurius Health, de Lisboa, que com a plataforma Mercuris Connect permite que pacientes oncológicos acedam a profissionais de radioterapia mais especializados
  • Nexlys, de Marinhais, que desenvolve uma ferramenta de realidade aumentada para dar apoio a agricultores.

O instrumento PME contemplou, na primeira fase, 246 PME de 24 países europeus. Cada PME vai receber 50 mil euros para desenvolver o plano de negócio dos projetos apresentados.

Nesta fase Portugal é o 12º país com mais PME selecionadas

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Centeno diz que “há mais vida além do Orçamento para 2019″

O Governo apresenta esta tarde no Parlamento o OE2019 que prevê um défice de 0,2%. Mas o défice historicamente baixo que Centeno se propõe alcançar está a ser posto em causa pelos técnicos da UTAO.

O Parlamento começa esta tarde a debater na generalidade o Orçamento do Estado para 2019. O último Orçamento da legislatura prevê uma meta de défice historicamente baixa. O objetivo está, porém, ensombrado por dúvidas dos técnicos do Parlamento quanto à falta de transparência com que o mesmo foi calculado pelo Executivo e pela diminuição do papel da Assembleia enquanto fiscalizador do Executivo.

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