Arbitrare fala na Conferência “Perspetivas da América Latina nas dinâmicas económicas com a Europa e a CPLP”

A Associação Industrial Portuguesa-Câmara de Comércio de Indústria (AIP-CCI), vai organizar, nos dias 1 e 2 de outubro de 2018.

A Associação Industrial Portuguesa-Câmara de Comércio de Indústria (AIP-CCI), vai organizar, nos dias 1 e 2 de outubro de 2018, em Lisboa, a conferência “Perspetivas da América Latina nas dinâmicas económicas com a Europa e a CPLP”.

Esta iniciativa reunirá empresários de 23 países e terá como grandes temas em debate: “Portugal
Plataforma de Negócios – Europa, América Latina e CPLP: Que desafios?”, “Lisboa e Miami: Turismo e Negócios Internacionais – Modelos de Desenvolvimento”.

Também o tema da arbitragem assumirá um grande papel de relevo nas sessões paralelas sob os
painéis: “Panorama da Arbitragem em Portugal e Países da CPLP” e a “Aplicação da tecnologia na
Arbitragem Internacional”.

A presidente da Direção do ARBITRARE, Joana Borralho de Gouveia, será uma das oradoras no
primeiro painel referente ao tema da arbitragem no qual apresentará o ARBITRARE focando os
aspetos práticos da arbitragem nos processos arbitrais instaurados sob a respetiva égide do
Centro.

Esta conferência decorre no âmbito da assembleia geral da Associação Ibero-Americana de
Câmaras de Comércio (AICO) e da reunião anual da Comissão Interamericana de Arbitragem
Comercial (CIAC).

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Primeiro elétrico autónomo do mundo já circulou pelas ruas da Alemanha

O veículo desenvolvido pela Siemens pode responder mais rapidamente do que um humano aos perigos que surgem na via durante o percurso.

Carros, autocarros, aviões… Quase todos os veículos já estão a ser pensados na sua versão autónoma, que dispensa o condutor. Uns já estão prontos, outros ainda continuam em testes. Mas, agora é a vez do Combino — o primeiro elétrico autónomo do mundo — começar a circular em Potsdam, na Alemanha.

O veículo foi desenvolvido por uma equipa de 50 cientistas de computação, engenheiros, matemáticos e físicos da empresa alemã Siemens Mobility, em conjunto com a ViP. Recentemente lançado em Potsdam, o elétrico com inteligência artificial (IA) já andou a circular pelas ruas alemãs.

Segundo o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês), o veículo está equipado com múltiplos radares, lasers e sensores de câmaras, de modo a filmar o elétrico e tudo o que está à sua volta. O Combino reage, assim, aos sinais da via e pode responder a perigos mais rapidamente do que um humano. Na passada sexta-feira, o elétrico autónomo partiu de Stern-Center, o posto de abastecimento de veículos elétricos, e percorreu seis quilómetros, reagindo aos diferentes obstáculos que surgiam na via, desde bicicletas, carrinhos de bebé a automóveis.

O Combino funciona a energia renovável (eólica e solar) e tem capacidade para transportar até 250 passageiros, apresentando-se assim como a forma de transporte público mais ecológica.

Para os fabricantes envolvidos na criação deste veículo, trata-se de um marco importante no caminho para a condução autónoma.

Já do lado da população, o sentimento inicial era de ceticismo. No entanto, alguns mudaram de ideias depois de ver o elétrico a circular. “Ver o elétrico a enfrentar o tráfego em tempo real faz pensar que isto é, de facto, o futuro. Deve ser um pouco como ter testemunhado a transição de um carro puxado por cavalos para o comboio a vapor”, disse Gordian Stark, um visitante da InnoTrans 2018 — uma exposição de transporte internacional que terminou na passada sexta-feira, em Berlim.

Quanto à dispensa dos motoristas, a empresa construtora do Combino assegurou que, caso estes elétricos sejam introduzidos no mercado, os motoristas seriam colocados noutros locais do sistema, como por exemplo, ajudando a instalar os passageiros ou a acomodar pessoas com deficiências. É por este motivo que a ViP diz que o elétrico autónomo não levará a cortes de emprego.

Veja o vídeo e conheça o painel de informações dos passageiros, que inclui a visão do “motorista”, o trajeto — sinalizando as estações seguintes –, a velocidade e as imagens captadas pela câmara.

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Talkdesk “reserva” restaurantes do grupo Avillez

A empresa fundada pelos portugueses Tiago Paiva e Cristina Fonseca tem um novo cliente em Portugal que reflete a aposta no mercado europeu.

A Talkdesk, empresa que desenvolve software baseado em cloud para centros de contacto, tem um novo cliente em Portugal. A empresa fundada pelos engenheiros portugueses Tiago Pais e Cristina Fonseca — que, entretanto saiu da operação da empresa — trabalha agora o grupo de restauração de José Avillez.

O novo cliente reflete a aposta que no mercado europeu feita pela empresa no último ano. A Talkdesk tem já uma carteira de clientes na Europa de mais de 150 empresas em 20 países diferentes, números que refletem o dobro do número de clientes europeus face ao ano anterior.

“No grupo José Avillez privilegiamos o atendimento ao cliente. A utilização desta tecnologia permite-nos gerir de uma forma mais eficiente os contactos telefónicos”, diz o chef José Avillez, citado em comunicado.

De acordo com Marco Costa, diretor-geral da empresa, o objetivo da Talkdesk é continuar a apoiar as empresas portuguesas e internacionais enquanto líder de mercado, “na melhoria dos pontos de contacto com os seus clientes, de forma a serem mais eficientes, estabelecerem uma relação mais próxima e garantirem a sua fidelização. Trabalhamos diariamente também com a ambição de transformar os call centers em centros de contacto de última geração”, explica o responsável.

Com mais de 1.400 clientes em todo o mundo, as soluções da Talkdesk possibilitaram aos clientes empresariais registar benefícios superiores a sete milhões de dólares nos últimos três anos, representando um Retorno sobre o Invegstimento (ROI) de 346% e um aumento de 19 pontos no indicador de lealdade do consumidor (Net Promoter Score), segundo dados da Forrester Consulting.

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Altice pede anulação da multa de 125 milhões aplicada por Bruxelas. Alega “erros de facto”

A multinacional alega que Bruxelas incorreu em "erros de facto" na sua decisão e pede a anulação, ou redução substancial, da multa de 125 milhões de euros aplicada pela compra da PT Portugal.

A Altice recorreu da multa aplicada pela Comissão Europeia, em abril deste ano, no âmbito do processo de compra da PT Portugal. O grupo multinacional alega que Bruxelas incorreu em “erros de facto” na sua decisão e pede, por isso, a anulação, ou redução substancial, da multa de 125 milhões de euros.

No recurso interposto em julho passado, publicado esta segunda-feira no Jornal Oficial da União Europeia, a Altice começa por requerer a anulação da multa aplicada por Bruxelas ou, em alternativa, que o tribunal exerça “a sua competência ilimitada a fim de reduzir substancialmente as coimas aplicadas”. Em qualquer dos casos, a Altice quer ainda “condenar a Comissão Europeia no pagamento das despesas” deste processo.

O grupo de telecomunicações apresenta cinco fundamentos nesse recurso. Desde logo, alega que a Comissão Europeia “utiliza o conceito de ‘realização’ de uma concentração de um modo que excede o seu âmbito de aplicação e significado”. Na origem da multa aplicada por Bruxelas está o processo de compra da PT Portugal à brasileira Oi, por parte da Altice. No entendimento de Bruxelas, a operação, que ficou fechada em 2015, foi concluída sem antes ter sido obtida a aprovação da Comissão Europeia, que alega, assim, que o grupo violou o Regulamento das Concentrações da União Europeia, ao ter fechado a compra antes da notificação ou autorização por parte da Comissão.

"Bruxelas incorreu em erros de facto e de direito, na medida em que a decisão impugnada declara que a recorrente adquiriu o controlo exclusivo da PT Portugal e realizou uma operação de concentração através desse controlo exclusivo da PT Portugal.”

Altice

A Altice considera, contudo, que “nenhum dos elementos em que a decisão impugnada se baseou é constitutivo de uma realização”, argumentando ainda que a decisão de Bruxelas viola a presunção da inocência.

A empresa liderada por Patrick Drahi considera ainda que Bruxelas “incorreu em erros de facto e de direito, na medida em que a decisão impugnada declara que a recorrente adquiriu o controlo exclusivo da PT Portugal e realizou uma operação de concentração através desse controlo exclusivo da PT Portugal”.

No entender da Altice, “as cláusulas pré-contratuais supostamente contidas no acordo de cessão tiveram caráter acessório e não constituíram uma realização antecipada da concentração”. Ao mesmo tempo, argumenta, “não exerceu qualquer influência decisiva sobre a PT Portugal antes da celebração do acordo.

A empresa alega também que a Comissão viola a “proibição da dupla sanção”, já que impõe “duas coimas ao mesmo autor pelo mesmo comportamento, baseadas em duas disposições legais que protegem o mesmo interesse jurídico”.

Por fim, argumenta que Bruxelas impõe coimas “apesar da inexistência de negligência ou de intenção e de não terem sido postos em causa os objetivos da regulamentação da União em matéria de controlo das operações de concentração.

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Concorrência brasileira dá “luz verde” à compra da EDP pela CTG “sem restrições”

O Conselho Administrativo da Defesa Económica do Brasil (CADE) acaba de dar "luz verde" à venda da EDP à China Three Gorges (CTG). Isto "sem restrições".

O Conselho Administrativo da Defesa Económica do Brasil (CADE) deu “luz verde” à venda da EDP à China Three Gorges (CTG). O regulador da concorrência brasileiro, que tinha sido notificado no final de agosto, demorou assim apenas algumas semanas a aprovar a operação “sem restrições”.

“Diante das informações apuradas, em especial a baixa participação no mercado, conclui-se ser a operação proposta incapaz de alterar significativamente a estrutura dos mercados de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica em todos os cenários considerados e recomenda-se, pois, a sua aprovação, sem restrições“, lê-se na nota publicada no site do regulador.

Os chineses começam a superar, assim, os primeiros dos 16 obstáculos que se estão colocados no seu caminho até, tentativamente, ao sucesso da operação.

Para que a oferta pública de aquisição (OPA) lançada sobre a EDP chegue a “bom porto” precisa de conquistar a aprovação não só da concorrência brasileira, mas também da Comissão Europeia (ou da Autoridade da Concorrência portuguesa), do Governo de António Costa, do regulador da energia polaco, francês e romeno, bem como da autoridade portuária de Gijón e de Avilés, em Espanha. Isto além do Canadá.

Mais difícil poderá ser a obtenção da “luz verde” nos EUA, onde a EDP, através da EDP Renováveis, tem grande parte da sua produção eólica. Os chineses necessitam do ok do regulador da energia norte-americano, mas também do comité dos investimentos dos EUA. E os investimentos chineses não são vistos com bons olhos por Donald Trump.

Só depois de todas estas aprovações é que a CTG poderá obter o aval do regulador do mercado de capitais português, a CMVM, a quem cabe registar a OPA que foi anunciada no início de maio deste ano em que a contrapartida foi fixada num valor de 3,26 euros por ação.

Além da dificuldade em obter aprovação por parte dos reguladores dos vários países em que a EDP está presente, a oferta chinesa está também a ser posta em causa no país natal. Governo chinês afastou o chairman e CFO da China Three Gorges, dando prioridade aos investimentos de outra das suas empresas, a State Grid, acionista da REN. Há o risco de OPA cair antes de chegar a “bom porto”.

(Notícia atualizada às 12h05).

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Fusão da Barrick e Randgold cria maior mineira de ouro do mundo. Operação avaliada 15 mil milhões

  • ECO
  • 24 Setembro 2018

A empresa resultante da fusão destas duas mineiras será cotada em Toronto e em Nova Iorque e vai produzir 6,5 milhões de onças de ouro por ano, tornando-se na maior do mundo.

A canadiana Barrick Gold e a britânica Randgold Resources vão unir-se e criar a maior mineira de ouro do mundo. A notícia é avançada, esta segunda-feira, pelo Financial Times (acesso pago), que detalha que a operação está avaliada em 18 mil milhões de dólares (cerca de 15,3 mil milhões de euros).

A empresa resultante da fusão das duas mineiras, que será cotada em Toronto e em Nova Iorque (o que significa que a bolsa de Londres vai perder a sua maior empresa do setor mineiro), vai produzir mais de 6,5 milhões de onças de ouro por ano, ultrapassando, assim, a atual maior empresa deste setor, a norte-americana Newmont.

A operação avalia as ações da Randgold em 49 libras, precisamente a cotação de fecho da empresa na última sexta-feira. Para além do preço oferecido, a Barrick oferece 6.128 das suas ações por cada ação da Randgold. Os acionistas da Rangold vão controlar 33,4% do capital da nova empresa. O restante capital será detido pelos acionistas da Barrick.

Para os analistas, o maior risco desta operação será a compatibilidade dos atuais líderes da Barrick e da Randgold: John Thornton, antigo banqueiro do Goldman Sachs que está à frente da Barrick desde 2014; e Mark Bristow, sul africano que fundou a Randgold em 1995.

“Temos sempre reservas quando personalidades ‘alfa’ assumem a liderança conjunta de uma empresa”, apontam os analistas da Investec, citados pelo Financial Times.

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Zurich lança concurso de startups. E anda à procura de projetos portugueses

Candidaturas ao Campeonato Mundial de Inovação Zurich terminam a 30 de setembro. Vencedor é escolhido em fevereiro de 2019 e terá oportunidade de implementar piloto com clientes Zurich.

A seguradora Zurich anda à procura de empreendedores portugueses para integrarem o Campeonato Mundial de Inovação no setor das insurtech, tecnologia adaptada aos seguros. A concurso vão as melhores ideias dos 20 países participantes.

A competição está aberta a startups que trabalhem e desenvolvam soluções na área de casas e prédios inteligentes. Depois das candidaturas, os participantes seguem para um campeonato em três níveis — nacional, regional e mundial. Assim, as startups portuguesas que cheguem à final nacional, avançam para a competição regional europeia a par das outras regiões como a América do Norte, América Latina, Médio Oriente e Ásia-Pacífico.

A final do concurso decorre em fevereiro de 2019: as vencedoras do primeiro, segundo e terceiro lugares recebem os recursos financeiros e humanos necessários para a implementação dos programas-piloto com clientes da Zurich nos respetivos países.

“A Zurich está há 100 anos em Portugal, o que evidencia a capacidade de interpretação da evolução da sociedade e da antecipação das tendências do mercado e, em simultâneo, a aposta na inovação. Só assim temos conseguido evoluir e continuar a acrescentar valor aos serviços que prestamos aos nossos clientes. O Zurich Innovation World Championship e o desafio que estamos a fazer às startups portuguesas é mais uma forma de antecipar e inovar na transformação do setor dos seguros, envolvendo stakeholders de excelência”, explica António Bico, CEO da Zurich em Portugal, citado em comunicado.

As candidaturas ao concurso podem ser feitas aqui até às 23h de 30 de setembro, próximo domingo. Para candidatar projetos basta incluir informações simples como o nome da equipa, breve introdução dos produtos e serviços, plano de negócios atual e proposta da solução a implementar.

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Mota-Engil vai construir a segunda maior ponte de África. Negócio vale 100 milhões de euros

Construtora portuguesa forma consórcio com sul-africanos para a construção da segunda maior ponte no continente africano. Obras iniciam-se no próximo ano. Negócio vale quase 100 milhões de euros.

A Mota-Engil vai construir uma das maiores pontes em África, tendo sido atribuído ao consórcio formado pela construtora portuguesa e pela sul-africana Concor o projeto para a construção da Msikaba Bridge, na África do Sul, num negócio avaliado quase em 100 milhões de euros.

A informação foi adiantada pela South African National Roads Agency, que informa que a Mota-Engil e a Concor vão construir a segunda maior ponte no continente africano, com uma distância entre torres de 580 metros. Apenas a ponte suspensa Maputo-Catembe, no sul de Moçambique e que ficou pronta este ano, é mais extensa com cerca de 680 metros.

A agência revelou ainda que as obras para a construção da Msikaba Bridge na região da Wild Coast, na província do Cabo Oriental, deverão arrancar em fevereiro do próximo ano, projetando-se 33 meses até a sua conclusão. Mas os primeiros procedimentos para o início deste projeto deverão ocorrer já no próximo mês.

África representa o maior mercado para a Mota-Engil, respondendo por mais de metade das encomendas da construtora liderada por Gonçalo Moura Martins em 2017, que totalizavam os 5,1 mil milhões de euros no ano passado. Adicionalmente, mais de 33% da faturação que a empresa portuguesa registou em 2017 (2,6 mil milhões de euros) veio de África.

Este ano, a Mota-Engil anunciou contratos no Uganda no valor de 140 milhões de euros, para a reabilitação e manutenção de 340 quilómetros de estrada. Na Nigéria, celebrou uma parceria com a Shoreline para entrar naquele mercado.

A Mota-Engil registou uma subida de 24% do lucro no primeiro semestre do ano para os 5,4 milhões de euros.

As ações da Mota-Engil estão a ceder 1,85% para 2,08 euros. Desde o início do ano, a construtora acumula uma desvalorização de 40%, estando avaliada em cerca de 500 milhões de euros.

 

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Airbnb quer transformar anfitriões em acionistas da empresa

A plataforma já enviou uma carta à SEC a solicitar a revisão da legislação. A Uber e a Lyft também já estudaram esta hipótese.

O Airbnb quer oferecer aos seus anfitriões a hipótese de se tornarem acionistas da plataforma, tendo já solicitado à SEC uma revisão da legislação para permitir que isso aconteça, avança o site americano Axios (conteúdo em inglês). Não será um processo fácil, uma vez que a lei federal dos Estados Unidos determina que as empresas privadas podem conceder ações apenas a funcionários e a investidores, mas não a contratados.

“Como um mercado de economia partilhada, o Airbnb é bem-sucedido quando os hosts são bem-sucedidos. O Airbnb é uma empresa de base comunitária e não seria nada sem os nossos anfitriões. Gostaríamos que os nossos anfitriões mais leais fossem acionistas, mas precisamos que essas políticas sejam alteradas para que isso aconteça“, lê-se na carta enviada à SEC — Securities and Exchange Commission (equivalente à CMVM).

Atualmente, a lei dos Estados Unidos permite que as empresas privadas concedam ações apenas a funcionários e a investidores. No entanto, o Airbnb quer abrir uma exceção aos seus hosts, uma vez que a maioria se encontra fora de território norte-americano.

“Acreditamos que as empresas do século XXI são mais bem-sucedidas quando os interesses de todas as partes estão alinhados. Para empresas que partilham economia, como o Airbnb, isso inclui os nossos funcionários e investidores, mas também os anfitriões que usam o nosso mercado“, disse o CEO, Brian Chesky, em comunicado ao Axios.

Contudo, mesmo que a lei venha a ser alterada, a SEC teria de avaliar as implicações fiscais destas transferências de ações. Para além disso, teria também de ser revista a lei que atualmente limita o número total de acionistas até que a empresa esteja sujeita a relatório públicos periódicos.

O Airbnb não é a primeira empresa a analisar a partilha de ações. A Uber e a Lyft também já discutiram com a SEC essa hipótese no ano passado, assim como a startup de boleias Juno, que queria oferecer ações aos seus motoristas, mas que acabou por desistir ao perceber que o processo seria bastante difícil.

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Como é que será a vida em Marte? Esta é a visão do dono da Tesla

A base humana, "Mars Base Alpha", estará pronta em apenas dez anos. Os testes de viabilidade começam já a ser feitos em 2019.

Elon Musk mostrou, através da sua conta de Twitter, como poderá vir a ser a vida em Marte. Em duas imagens, o CEO da Tesla mostrou aquilo que, na sua visão, será a primeira base humana no “Planeta Vermelho”, como é apelidado. E o prazo é ambicioso, está para breve.

O Big Fucking Rocket (BFR) será o meio de transporte que vai fazer com que tudo seja possível. O foguetão vai já ser submetido a testes no próximo ano, que serão essenciais para aferir a viabilidade dos projetos da empresa mais conhecida pelos seus automóveis elétricos. De acordo com o dono da Tesla, esta base humana estará construída daqui a dez anos.

Nas imagens partilhadas na rede social, é possível ver-se este foguetão, que a empresa está a desenvolver para missões espaciais de longa duração e, também, aquilo a que Musk chama de “Mars Base Alpha”, que servirá para acomodar os astronautas que se aventurarem em solo marciano a partir de 2028.

O BFR vai, ainda, ser utilizado para a construção de uma base lunar, transportando materiais e pessoas entre o planeta Terra e o satélite natural. Também em dez anos, esta base estará pronta.

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Banco CTT dá mais um passo na compra da 321 Crédito. Já notificou Concorrência

  • Lusa
  • 24 Setembro 2018

O Banco CTT vai pagar 100 milhões de euros pela 321 Crédito, numa operação que espera ter concluída no primeiro trimestre de 2019.

O Banco CTT notificou a Autoridade da Concorrência da compra da 321 Crédito, empresa de crédito automóvel e de mediação de seguros, revela um aviso publicado na página de internet daquela autoridade.

A notificação foi efetuada há uma semana, em 17 de setembro, tendo os interessados na operação a possibilidade de enviar observações àquela autoridade até ao final desta semana. A compra desta empresa de crédito para a compra de automóveis usados, da antiga BPN Crédito, tinha sido anunciada pelos CTT no final de julho.

“A operação de concentração em causa consiste na aquisição pelo Banco CTT do controlo exclusivo da 321 Crédito, Instituição Financeira de Crédito, mediante a aquisição dos respetivos créditos e da totalidade do capital social”, lê-se no aviso.

Em 24 de julho, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco CTT, detido pelos CTT – Correios de Portugal, informou que ia pagar 100 milhões de euros à Firmus Investimentos, um fundo controlado pela Cabot Square Capital LLP e pelo Eurofun, pela 321 Crédito. “Os CTT esperam que a aquisição seja concluída no primeiro trimestre de 2019”, adiantavam no comunicado.

Nessa altura, o presidente dos CTT, Francisco de Lacerda, em declarações à Lusa, explicou que a empresa pretendia “construir uma carteira de crédito com perfil complementar” ao que já tinha, defendendo que aquela compra permite reforçar “em 50.000″ os clientes do Banco CTT com crédito. “Neste momento, estamos focados nesta área financeira” no âmbito da atividade do Banco CTT, acrescentou Francisco de Lacerda.

No final do ano passado, a 321 Crédito tinha uma quota de mercado na produção de crédito auto usados de 9,2%, segundo a ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado, uma carteira líquida de crédito de 251 milhões de euros e um resultado líquido de 7,9 milhões de euros.

A conclusão da operação está dependente, entre outras condições, das aprovações das entidades reguladoras da concorrência e do setor bancário.

Em paralelo com a aquisição do capital social daquela empresa, o Banco CTT acordou ainda a tomada da posição nos créditos detidos pela AL Securitisation Limited, entidade igualmente controlada pelos acionistas, sobre a 321 Crédito, existentes aquando da conclusão da transação (cujo valor do capital na presente data corresponde a 30,6 milhões de euros), aplicando para o efeito a liquidez do Banco CTT.

Até final do primeiro semestre deste ano, o banco dos CTT angariou mais de 350.000 clientes e mais de 730 milhões de euros em depósitos.

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China acusa Donald Trump de “bullying comercial”

No dia em que entram em vigor as novas tarifas aduaneiras sobre as importações chinesas, Pequim acusa Trump de "bullying comercial".

No dia em que os Estados Unidos e a China aplicam, de modo recíproco, novas tarifas aduaneiras, Pequim acusa Donald Trump de fazer “bullying comercial”. Ainda assim, os chineses dizem estar dispostos a retomar as negociações sobre a guerra comercial, se tal acontecer com uma base de “respeito mútuo e igualdade”, adianta a Reuters.

A partir desta segunda-feira, os Estados Unidos passam a aplicar tarifas de 10% sobre as importações de mais 200 mil milhões de dólares (170,1 mil milhões de euros) de bens chineses. Em resposta, a China passa também a impor taxas de 5% a 10% sobre 60 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros) de produtos norte-americanos.

A guerra comercial entre estas duas potências tem como motor o objetivo norte-americano de aliviar o seu significativo défice comercial. Estes confrontos começaram em março, quando Donald Trump deu “luz verde” à imposição de tarifas sobre 50 mil milhões de dólares de bens importados chineses.

Apesar da escalada das tensões dos últimos meses, tanto os Estados Unidos como a China têm referido que estão abertos a conversar sobre a matéria. Na semana passada, Donald Trump mostrou-se mesmo aberto a negociar o fim da guerra comercial. Isto um dia depois de ter anunciado a nova ronda de tarifas.

Em resposta, esta segunda-feira, a China exige “respeito mútuo” e considera que as ameaças dos últimos tempos estão a “bloquear” os avanços em causa.“A porta para as conversações comerciais está sempre aberta, mas as negociações têm de acontecer num ambiente de respeito mútuo”, nota o Governo chinês citado pela Bloomberg. “As negociações não podem acontecer sob ameaças de mais tarifas”, acrescentam os responsáveis.

Recorde-se que o Presidente norte-americano já chegou mesmo a ameaça taxar todas as importações chinesas. Em causa estão produtos num total de 505,5 mil milhões de dólares (434,7 mil milhões de euros). “Estou pronto para subir para os 500”, disse Trump, em entrevista à CNBC.

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