FMI alerta para impacto do fim dos estímulos do BCE nos bancos mais fracos da Zona Euro

Bancos mais dependentes do dinheiro barato do BCE vão sofrer mais com o fim dos estímulos, admite FMI, que diz que Mario Draghi deve ser cuidadoso na retirada dos estímulos monetários.

Bancos com maior dependência do dinheiro barato do Banco Central Europeu (BCE) vão sentir sérias dificuldades para se financiarem no mercado assim que o banco central retirar de cena todos os estímulos monetários que foi introduzindo no sistema nos últimos anos para salvar a Zona Euro.

É o Fundo Monetário Internacional (FMI) quem deixa o alerta para o impacto do fim das medidas excecionais de liquidez (incluindo os programas de compra de dívida e as operações de cedência de liquidez denominadas TLTRO) promovidas pelo BCE no setor financeiro da região da moeda única.

“É importante haver um planeamento cuidadoso quanto à retirada das medidas de estímulo dado que isto vai ter múltiplos efeitos na liquidez do mercado de títulos assim como nos bancos com capacidade mais limitada para se financiar no mercado de financiamento“, diz o Fundo no relatório divulgado esta quinta-feira e onde faz uma avaliação do setor financeiro do bloco do euro.

“Os bancos com maior dependência do financiamento do BCE poderão enfrentar problemas em substituir a dívida barata do banco central por financiamento no mercado mais caro”, avisam os especialistas daquele instituição.

"Os bancos com maior dependência do financiamento do BCE poderão enfrentar problemas em substituir a dívida barata do banco central por financiamento no mercado mais caro.”

Fundo Monetário Internacional

Os bancos portugueses estiveram especialmente dependentes da instituição liderada por Mario Draghi nos últimos anos. Essa dependência chegou a superar os 60 mil milhões de euros no pico da crise da dívida, quando Portugal e as empresas e bancos nacionais sentiram sérias dificuldades no acesso ao mercado. Mas esse financiamento junto do banco central chega aos dias de hoje a rondar os 20 mil milhões de euros, isto depois de a Caixa Geral de Depósitos ter devolvido no início do mês os últimos 2.000 milhões de euros que tinha pedido à instituição, marcando a relativa normalização do acesso aos mercados por parte de Portugal.

O FMI diz que por causa das TLTRO, as operações de refinanciamento de prazo alargado direcionada introduzidas pelo BCE em 2014 com o objetivo de financiar a banca em condições atrativas para estimular o crédito à economia, os bancos deixaram de ter necessidade de se financiar nos mercados, como acontecia até então. O problema é que o dinheiro barato do BCE não vai durar para sempre.

“O maior efeito [do fim das TLTRO] será no custo de financiamento dos bancos, especialmente dos mais fracos”, consideram os especialistas. “É incerto se os bancos deverão ser capazes de substituir este financiamento barato por financiamento no mercado a custos razoáveis”, dizem ainda.

"O maior efeito do fim das TLTRO será no custo de financiamento dos bancos, especialmente dos mais fracos.”

Fundo Monetário Internacional

Por outro lado, o Fundo alerta para o fim dos programas de compras de títulos (PSPP, CBPP, CSPP, entre outros) e como isso vai ter impacto negativo na composição do balanço dos bancos. Os títulos que outrora estavam nas mãos do BCE (dívida pública e privada, obrigações hipotecárias, entre outros títulos) vão passar para as instituições financeiras, reduzindo-lhes a sua posição de liquidez.

Os técnicos do FMI lembram, porém, que não foram tidos em conta alguns fatores, como a rapidez da normalização da política monetária. “Na prática, isto deverá demorar vários anos, conferindo aos bancos tempo para se ajustarem”, admitem.

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FMI quer custos mais baixos de energia. Veja as cinco recomendações do Fundo para Portugal

Num relatório sobre a Zona Euro, o FMI deixa recomendações para vários países do bloco do euro. Portugal recebe sugestões em áreas-chave: laboral, serviços públicos e justiça são algumas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que os custos da energia devem continuar a baixar em Portugal e que não devem ser feitos novos investimentos nas infraestruturas energéticas enquanto o setor tiver uma dívida para pagar. O aviso faz parte de um pacote mais alargado de recomendações a Portugal em áreas-chave.

A instituição liderada por Christine Lagarde publicou esta quinta-feira o relatório a abrigo do artigo IV para a Zona Euro, onde analisa a evolução da economia no espaço da moeda única e destaca um conjunto de recomendações para vários estados-membros, entre eles Portugal.

  • “Continuar a reduzir os custos da energia e não fazer novos investimentos em infraestruturas enquanto a dívida não estiver paga.” Esta recomendação dirigida ao setor energético acontece numa altura em que o Parlamento tem em funcionamento uma comissão de inquérito às rendas pagas nos últimos anos aos produtores de energia elétrica, por iniciativa do Bloco de Esquerda, que quer baixar a fatura dos consumidores com a conta da luz. Além disso, o partido liderado por Catarina Martins mantém em agenda a ideia de propor uma taxa sobre os produtores de energia renovável — matéria que foi adiada para o próximo Orçamento do Estado. No plano dos negócios, está em cima da mesa uma OPA à EDP por parte dos chineses da China Three Gorges.
  • Na área laboral, o Fundo assinala, na linha do que tem vindo a defender, a necessidade de “preservar as reformas recentes no mercado de trabalho” e chama a atenção para alguns aspetos específicos como ligar a evolução do salário mínimo nacional ao crescimento da produtividade e usar outras alternativas nas políticas de combate à pobreza, bem como “reduzir a dualidade [do mercado de trabalho] tornando os contratos permanentes mais flexíveis”. Esta quarta-feira, a proposta do Governo que altera o Código do Trabalho, foi aprovada na generalidade no Parlamento — com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD, CDS e PAN e os votos contra do Bloco de Esquerda, PCP e Verdes. Esta proposta alarga o período experimental e, ao mesmo tempo, limita as regras de recurso aos contratos a prazo.
  • A justiça é outra das áreas em que o FMI deixa recomendações a Portugal. “Encomendar um estudo aprofundado sobre a eficiência do sistema judicial a uma empresa externa para fazer uma avaliação sobre o que se passa no terreno e propor soluções”, lê-se no relatório divulgado.
  • Melhorar a qualidade dos serviços públicos e aumentar a disciplina na gestão dos pagamentos em atraso é outro dos reparos feitos pelo Fundo.
  • Revisitar as reformas que não tiveram resultados esperados, implementar completamente as reformas já iniciadas e resolver os estrangulamentos identificados nas reformas recentemente adotadas.

O objetivo deste cardápio de recomendações a Portugal é aumentar o crescimento potencial e a competitividade externa da economia nacional, continuar a introduzir melhorias no funcionamento dos mercados de trabalho e de produto e melhorar a eficiência do sistema judicial português.

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FMI: Pico da retoma na Zona Euro já passou e riscos são “particularmente sérios”. Aterragem será “suave”

Falta de avanços no Brexit, tensões comerciais e complacência no ajustamento orçamental e nas reformas estruturais preocupam Fundo. Pico da retoma já passou, mas aterragem da Zona Euro será "suave".

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que o pico da recuperação da Zona Euro já passou e que o bloco da moeda única está perante riscos “particularmente sérios“. A instituição liderada por Christine Lagarde argumenta que, apesar de a expansão da economia da Zona Euro ainda se apresentar com “vigor”, está a perder ritmo.

A análise à economia da Zona Euro e às políticas desenvolvidas pelas autoridades do bloco da moeda única consta do relatório publicado esta quinta-feira pelo FMI ao abrigo do Artigo IV. Neste relatório são mantidas as previsões atualizadas este mês pelo Fundo. O PIB do euro deverá crescer 2,2% este ano, uma revisão em baixa face à projeção de abril. Para 2019, o Fundo espera um crescimento do PIB de 1,9%. Se estas previsões previsões se confirmarem 2017 terá sido o ano do pico da retoma, com o conjunto das economias da Zona Euro a crescer 2,4%.

Para o FMI, a Zona Euro ainda está a beneficiar dos esforços feitos pelas autoridades para tirar a economia da crise. “O crescimento permanece forte, transversal, e amigo da criação de emprego, mas já passou o seu pico”, lê-se no relatório divulgado pelo Fundo, que está convencido de que os dados do segundo trimestre vão apontar novamente para uma desaceleração do crescimento do PIB face aos registos verificados no ano passado.

No entanto, o Fundo não antecipa uma quebra de atividade abrupta. “Há boas razões, ainda assim, para esperar uma aterragem suave“, acredita a instituição sediada em Washington, antecipando que o consumo das famílias deve continuar a crescer apoiado numa”sólida criação de emprego” e “numa subida gradual dos salários”. Além disso, o FMI não vê o Banco Central Europeu (BCE) a subir as taxas de juro tão cedo.

A revisão em baixa das previsões para a Zona Euro resulta do facto de o FMI considerar que, no momento atual, “os riscos são particularmente sérios”.

O Fundo identifica como riscos para a Zona Euro a “complacência” com o ajustamento orçamental e as reformas estruturais necessárias — quando os países deviam estar a aproveitar para construir almofadas para os tempos difíceis –, a falta de progressos na saída do Reino Unido da União Europeia — que põe e cima da mesa o cenário de uma saída “disruptiva”, a diferença entre os EUA e a UE no ritmo de correção da política monetária – que pode levar a uma depreciação do euro –, e as tensões comerciais a nível mundial, geradas pela imposição de tarifas às importações dos EUA.

No capítulo orçamental, o FMI chega a dizer que, “infelizmente, os planos orçamentais dos estados-membros indicam que os países estão a fazer pouco ou a ir na direção errada” no que toca à redução da dívida. “Vários países com um endividamento elevado, incluindo Itália, Portugal e Espanha vão continuar a ajustar apenas ligeiramente ou nada mesmo este ano.”

 

 

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Wall Street desliza com fracos resultados. eBay afunda

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Julho 2018

A retalhista eBay registou receitas abaixo do previsto, tendo ficado nos 2,6 mil milhões de dólares. As ações seguem a cair perto de 9%.

A época de resultados trimestrais continua, mas os números divulgados esta quinta-feira não estão a animar os investidores. Com as contas a pressionarem os principais índices, mas também os temores em torno das relações comerciais do país a agudizarem-se, os índices norte-americanos estão em queda.

A retalhista eBay registou receitas abaixo do previsto, tendo ficado nos 2,6 mil milhões de dólares. Já a empresa de cartões de crédito American Express viu as suas despesas aumentarem devido a um programa de recompensas que instalou. As ações da retalhista seguem assim a cair perto de 9%, enquanto as da American Express caem mais de 2%.

Assim, o industrial Dow Jones abriu a cair 0,32% para 25.117,72 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,26% para 2.808,34 pontos. O tecnológico Nasdaq desvalorizava 0,29% para 7.831,47 pontos.

A guerra comercial continua a ser um dos assuntos que marcam a atualidade, com o presidente norte-americano a afirmar que está disposto a estender as tarifas aos carros europeus e acessórios.

“O tema de hoje é a guerra comercial, com todos à espera que a União Europeia retalie as tarifas”, disse à Reuters, Peter Cardillo, analista da Spartan Capital Securities. “O mercado está na defensiva ainda que esteja à espera de boas notícias em relação aos indicadores económicos.”

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Frente Comum diz que descentralização pode ser inconstitucional

  • Lusa
  • 19 Julho 2018

Frente Comum diz que descentralização aprovada esta quarta-feira não é a que está prevista na Constituição e pede, por isso, que tal processo seja fiscalizado.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública anunciou, esta quinta-feira, que vai pedir a órgãos de soberania que iniciem o processo de fiscalização sucessiva da constitucionalidade da lei da descentralização de competências para as autarquias.

Em conferência de imprensa, após uma reunião do secretariado da Frente Comum, a sindicalista Ana Avoila considerou que a descentralização aprovada na quarta-feira não é a que está prevista na Constituição, mas antes uma municipalização de responsabilidades que são do Estado central, o que não garante a universalidade de serviços.

“Isto preocupa-nos muito. É uma das coisas que mais nos preocupa. Achamos que é uma machadada grande nas funções sociais do Estado – mas muito grande – e, por isso, o que nós aprovámos ainda agora nesta reunião do secretariado é pedir a fiscalização sucessiva da lei aos órgãos de soberania: ao Provedor de Justiça, ao Procurador, aos Grupos Parlamentares, também no sentido de se verificar se isto poderia ser feito assim. Se tem pés para andar”, afirmou.

A Frente Comum considera que a verdadeira descentralização não é possível sem a regionalização e tem receio do que vai acontecer aos trabalhadores que vão ser transferidos do Estado central para as autarquias.

“Falando em Educação, há desde logo uma coisa que não é assegurada que é a opção do trabalhador de ficar no sítio onde está ou ir para outro lado. Não se lhe dá opção. É uma transferência automática ou, se não for transferência, não sabemos o que vai acontecer a muitos trabalhadores. Mas, principalmente para as populações, pode vir a ser desastroso”, salientou.

Avoila defendeu que “as funções sociais do Estado têm de estar no âmbito da administração central” e que é uma “descentralização diferente a que está na constituição”.

“Menos se justifica num quadro político em que há uma maioria na Assembleia da República que está no sentido de alterar positivamente tudo aquilo que é necessário alterar e de acolher as propostas dos trabalhadores e das populações. E em que essa maioria parlamentar, nos partidos que a compõe, designadamente o PCP, o Bloco de Esquerda e o PEV, estão totalmente contra esta lei que foi aprovada ontem [quarta-feira] pelo PS e pelo PSD”, destacou.

Junto a Ana Avoila estavam representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e da Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

O parlamento aprovou na quarta-feira em votação final global a lei-quadro da descentralização de competências do Estado central para as autarquias locais e entidades intermunicipais.

A nova lei, proposta pelo Governo, teve os votos a favor do PS e do PSD, conforme um acordo para viabilizar o diploma, assinado em abril.

O processo de transferência de competências inicia-se em 2019 e será progressivo, implicando a transferência de “recursos humanos, patrimoniais e financeiros”, prevendo-se que esteja completo até 2021, de forma a acompanhar o atual ciclo autárquico.

As principais áreas onde as autarquias devem ter competências próprias são na educação, na ação social, na saúde, na proteção civil, na cultura, no património e na habitação.

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Espanha rejeita extradição de Puigdemont apenas por peculato

  • Lusa
  • 19 Julho 2018

A Justiça espanhola recusou, esta quinta-feira, aceitar a extradição de Puigdemont apenas por peculato. No Twitter, o político diz que decisão revela "extrema fraqueza" do processo.

O Tribunal Supremo espanhol decidiu, esta quinta-feira, cancelar o mandado europeu de detenção do ex-presidente do Governo catalão Carles Puigdemont, recusando-se a julgar o independentista em fuga apenas pelo alegado delito de peculato e não pelo de rebelião.

O juiz Pablo Llarena responde assim à decisão tomada na semana passada pelo tribunal alemão de Schleswig-Holstein de extraditar para Espanha Carles Puigdemont apenas por um alegado delito de peculato (desvio de fundos), mas não pelo de rebelião, muito mais grave, que era solicitado pela justiça espanhola.

O cancelamento do mandado europeu de detenção significa que Puigdemont vai continuar em liberdade, mas não poderá regressar durante 20 anos a Espanha, onde seria imediatamente detido para responder pelo crime de rebelião, que só prescreve passado este período.

Puigdemont reage: recusa demonstra “fraqueza”

Carles Puigdemont acredita que a decisão do Tribunal Supremo Espanhol de cancelar o mandato europeu de extradição apenas por peculato “é a demonstração da imensa fraqueza” do processo.

Na rede social Twitter, Carles Puigdemont pediu também que a justiça espanhola “suspenda a prisão preventiva” dos outros nove líderes independentistas que continuam presos em Espanha e que “comece a agir de acordo com a justiça europeia”.

A equipa de advogados que defendeu o ex-líder independentista na Alemanha congratulou-se com a decisão do juiz espanhol Pablo Llarena de retirar a ordem de extradição.

Num breve comunicado, citado pela agência de notícias EFE, a defesa de Puigdemont apela à resolução do conflito por vias políticas. “É uma decisão razoável. É a consequência lógica dos nossos esforços nas últimas semanas e nos últimos meses”, escreveram os advogados.

O documento acrescenta ainda que “chega agora ao fim a perseguição europeia a Carles Puigdemont por parte de Espanha”.

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Ministro confirma: Portugal vende cinco caças F-16 à Roménia

  • Lusa
  • 19 Julho 2018

O Ministério da Defesa confirmou hoje que vai vender mais cinco F-16 à Roménia e adiantou que as aeronaves a alienar sairão do “inventário nacional”.

O Ministério da Defesa confirmou esta quinta-feira que vai vender mais cinco F-16 à Roménia e adiantou que as aeronaves a alienar sairão do “inventário nacional”, sendo repostas por outras compradas aos EUA e atualizadas em Portugal.

“Tal como no programa anterior, as aeronaves a alienar fazem parte do inventário nacional, sendo repostas por aeronaves adquiridas aos EUA que são sujeitas a um programa de atualização, `Mid-Life Upgrade´, conduzido pela Força Aérea Portuguesa e pela Indústria de Defesa Nacional”, respondeu o Ministério da Defesa, a uma pergunta enviada pela agência Lusa.

Após um “pedido de informação” da Força Aérea da Roménia, o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, deu despacho favorável ao seguimento do processo e a “Força Aérea Portuguesa respondeu à congénere romena” que “haveria a possibilidade de fornecer até cinco aeronaves adicionais”, é referido na resposta do Ministério da Defesa.

A alienação daquelas aeronaves exigirá um processo negocial com os EUA, fabricante, que ainda não está concluído, admitiram à Lusa fontes militares e da Defesa Nacional.

Por essa razão, segundo as mesmas fontes, não está ainda definido o planeamento ou a calendarização do novo processo de alienação das aeronaves, sendo certo que a Roménia já manifestou que quer concretizar a compra o mais rapidamente possível.

A intenção foi reforçada junto do Governo português pelo secretário de Estado romeno Mircea Dusa, que esteve na semana anterior em Portugal.

Na resposta enviada à Lusa, o Ministério da Defesa português sublinha que o anterior processo de alienação de 12 aeronaves F-16 para a Roménia, nove monolugares e três bi-lugares, conduzido por Portugal e com o apoio dos EUA, conheceu um sucesso notável” que foi “amplamente reconhecido por todas as partes”.

Após o programa de alienação dos 12 F-16 à Roménia, Portugal ficou com 30 destas aeronaves.

Citado na imprensa internacional, o ministro da Defesa da Roménia, Mihai Fifor, afirmou na segunda-feira, em conferência de imprensa no Ministério, que irá apresentar até ao fim do ano uma iniciativa legislativa no parlamento romeno visando a compra de mais cinco caças, quatro mono-lugares e um bi-lugar, para completar a esquadra de 12 F-16 comprados a Portugal.

O ministro romeno disse que, além dos cinco novos F-16, quer comprar mais 36, visando a substituição integral dos caças de origem russa MiG-21, cujos voos estão, aliás, suspensos até se concluírem as investigações a um acidente com um MiG-21 Lancer que vitimou o piloto, durante um festival aéreo na Roménia no passado dia 07.

O programa da venda de 12 F-16 à Roménia incluiu a formação e treino de cerca de 84 militares romenos, entre pilotos, técnicos e mecânicos entre 2014 e 2018, a preparação e modernização das aeronaves e o envio de uma equipa portuguesa de formação e suporte para apoiar a Força Aérea romena durante dois anos.

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Fundo Revita não recebeu queixas, mas vai avaliar esquemas suspeitos na reconstrução de Pedrógão

  • Lusa
  • 19 Julho 2018

O Fundo Revita afirma que não recebeu qualquer queixa de incumprimento das regras no apoio à reconstrução de casas destruídas nos incêndios de 2017. Mas garante que vai avaliar as denúncias.

O Fundo Revita não recebeu qualquer queixa de incumprimento das regras no apoio à reconstrução de casas destruídas nos incêndios de 2017, garantiu o presidente do conselho de gestão, sublinhando já ter pedido uma avaliação dos casos denunciados.

“Não recebi nenhuma queixa que identificasse uma situação concreta [de incumprimento]”, afirmou à Lusa o presidente do conselho de gestão do Fundo Revita (Fundo de Apoio às Populações e à Revitalização das Áreas Afetadas pelos incêndios ocorridos em junho de 2017), que é também presidente do Instituto da Segurança Social.

A revista Visão, publicada esta quinta-feira, denuncia “Esquemas suspeitos na reconstrução de Pedrógão” e diz que meio milhão de euros de donativos destinados à reconstrução de casas de primeira habitação afetadas pelos fogos em Pedrógão Grande sido foram desviados para casas não prioritárias, isto é, de segunda habitação.

"Não recebi nenhuma queixa que identificasse uma situação concreta [de incumprimento].”

Rui Fiolhais

Presidente do conselho de gestão do Fundo Revita

A Visão refere casos de pessoas que mudaram a morada fiscal após o incêndio, de forma a conseguirem o apoio do Fundo Revita ou de outras instituições, como a Cáritas, SIC Esperança, Cruz Vermelha, La Caixa, Gulbenkian ou Misericórdias.

“Já assinei o ofício solicitando de imediato uma avaliação caso a caso para perceber se as declarações foram as corretas ou não foram“, disse Rui Fiolhais. O trabalho desenvolvido pelas equipas que avaliam os pedidos de ajuda “foi, de facto, muito exigente, muito intenso porque obrigou a uma visita ao terreno em diversos concelhos. Estou convencido que agiram da melhor forma e com toda a boa-fé”, defendeu o responsável.

Como presidente do conselho de gestão do Fundo Revita “não tinha conhecimento de alguma situação concreta que tenha existido, ou seja, até hoje nunca foi relatado ao conselho de gestão qualquer situação concreta em que houvesse sombra de dúvida”, esclareceu Rui Fiolhais.

A fiscalização e a aplicação das regras para atribuição de financiamento à reconstrução das casas através dos donativos recebidos são feitas pela comissão técnica, que verifica se a morada é correta, se a casa tem vindo a ser habitada, nomeadamente através da análise da conta de eletricidade de maio de 2017, e quando necessário visita os imóveis.

A avaliação “foi feita na altura e, em caso de dúvida, seria feita “uma avaliação posterior para perceber se a avaliação da elegibilidade foi efetivamente bem conduzida”, referiu o presidente do Instituto da Segurança Social.

Para verificação dos casos agora denunciados, “é aplicar os mesmos valores que têm norteado a reconstrução deste património habitacional que é com rigor, com clareza e com toda a responsabilidade serão avaliadas cada uma dessas situações para perceber se houve da parte dos beneficiários a prestação de declarações que possam não ter sido corretas”, resumiu Rui Fiolhais.

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Raize já disparou 20% desde a estreia em bolsa. “Está a correr bem”, diz o cofundador ao ECO

A Raize já vale mais dois milhões de euros desde que entrou em bolsa esta quarta-feira. As ações já subiram 20% em duas sessões e há motivos para celebrar na empresa.

Ao segundo dia de negociações, a Raize continua a subir na bolsa e vale agora mais dois milhões de euros do que antes da operação. Isto depois de um IPO em que a procura dos investidores superou a oferta em quase quatro vezes. Na administração da empresa, não faltam motivos para celebrar.

“A ação está a ter uma boa performance e isso, naturalmente, deixa-nos satisfeitos”, comenta ao ECO José Maria Rego, cofundador da Raize. É cauteloso nas palavras, para não entrar pelos caminhos da especulação. Mas é rápido a assumir a vontade de levar a Raize ainda mais além. “Queremos continuar a trabalhar para dar bons resultados à empresa”, diz o jovem gestor.

Neste que é o segundo dia da Raize na bolsa de Lisboa, as ações da empresa valem mais 40 cêntimos do que aquando da oferta pública inicial de venda. Ou seja, um investidor que tenha disposto de 1.000 euros para comprar 500 ações da Raize tem agora um lucro potencial de 200 euros se vender os seus títulos no mercado.

Quando apresentou os resultados da operação de IPO, na sede da Euronext Lisbon, José Maria Rego alertou para o “dinamismo” que deveria tomar conta das ações da empresa nesta fase de admissão à bolsa. Até ao momento, a Raize ainda não viu o vermelho. Após a chamada da manhã, o título subiu 0,84%. Mas a valorização foi de 19% na primeira sessão, esta quarta-feira.

Agora, questionado pelo ECO se ainda prevê que o dinamismo se prolongue por mais algumas sessões, José Maria Rego opta por chutar para canto. “Não temos perspetivas sobre isso”, diz. E remete apenas para o processo do IPO, que teve “grande adesão por parte dos investidores”.

Ainda assim, numa altura em que são mais as empresas que optam por sair da bolsa, a Raize faz um balanço positivo da operação, que já lhe subiu o valor para os 12 milhões de euros. “Está tudo a correr bem”, diz o cofundador da primeira bolsa portuguesa de empréstimos a pequenas e médias empresas (PME).

Com um free float de 15%, a Raize deverá dispersar mais capital em bolsa nos próximos tempos. Está prevista uma oferta de venda subsequente, na qual a Raize está autorizada a dar “ordens permanentes e irrevogáveis de venda” de até 500 mil ações, ou seja, pode dispersar na bolsa mais 10% do capital da empresa. Estas ordens “compreendem blocos de 50 mil ações a cada múltiplo de 0,20 euros entre 2,20 euros e quatro euros”, de acordo com informações da Euronext Lisbon.

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Bruxelas avisa Estados-membros para acelerarem preparativos para “qualquer cenário” do Brexit

  • ECO
  • 19 Julho 2018

A Comissão Europeia publicou vários documentos para ajudar os Estados-membros a prepararem a saída do Reino Unido, que está cada vez mais próxima.

A Comissão Europeia continua preocupada com as consequências que o Brexit terá “para os cidadãos, empresas e organismos” europeus. E numa altura em que o dia do divórcio já está próximo, Bruxelas decidiu avisar os Estados-membros para acelerarem os preparativos para a saída do Reino Unido da União Europeia.

“A 30 de março de 2019, o Reino Unido vai deixar a União Europeia”, começa por dizer a Comissão Europeia, num comunicado onde pressiona os países a prepararem-se para a separação. “O comunicado de hoje pede aos Estados-membros e às entidades privadas que intensifiquem os preparativos e surge na sequência de um pedido do Conselho Europeu no mês passado para intensificar a preparação em todos os níveis e para todos os cenários“, disse o executivo da UE.

“Enquanto a UE está a trabalhar dia e noite para um acordo que garanta uma saída ordenada, a saída do Reino Unido, sem dúvida, causará rutura — por exemplo, nas cadeias de fornecimento às empresas — haja ou não um acordo“, acrescentou a Comissão.

Desta forma, “visto que ainda não há certeza de que existirá um acordo de saída ratificado na data prevista, nem das suas eventuais implicações, estão a decorrer preparativos para procurar assegurar que as instituições da UE, os Estados-Membros e as entidades privadas estão preparados para a saída do Reino Unido”, reconhece Bruxelas. E alerta: “Mesmo na eventualidade de ser alcançado um acordo, com a sua saída, o Reino Unido deixará de ser um Estado-Membro após a sua saída.”

Para ajudar nos preparativos, a Comissão Europeia publicou documentos com informações sobre o processo. Anteriormente, já publicado mais de 60 avisos específicos a vários setores, como o do comércio eletrónico, da energia e da pesca. O objetivo passou por informar o público sobre como esta separação pode afetar cada área.

As negociações do Brexit não estão a ser fáceis para ambas as partes, mas sobretudo para Theresa May. A primeira-ministra britânica enfrenta oposição dentro do próprio partido ao plano atualmente em cima da mesa, por defender a manutenção de uma relação comercial próxima com o bloco europeu. Recentemente, o plano fez três baixas no governo britânico, incluindo a de Boris Johnson.

(Notícia atualizada às 13h06 com mais informação)

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

O Banco de Fomento já tem equipa completa. O presidente executivo, Henrique Cruz, terá na equipa Frederico Serras Gago e Eduarda Vicente. Já o chairman Nuno Sousa Pereira terá como vogais Ana Beatriz Freitas, Filipe Cartaxo e Jorge Farinha. O endividamento da economia voltou a aumentar em maio, tendo atingido um novo recorde. O total do endividamento do Estado, empresas e famílias superou os 724 mil milhões de euros naquele mês.

A equipa que vai liderar a Instituição Financeira de Desenvolvimento já está fechada e já tem luz verde da Cresap, apurou o ECO junto de várias fontes. O último passo é o Banco de Portugal, que também deverá pronunciar-se sobre os nomes escolhidos pelo Ministério da Economia.

O endividamento da economia voltou a aumentar em maio, tendo atingido um novo recorde. O total do endividamento do Estado, empresas e famílias portuguesas superou os 724 mil milhões de euros naquele mês, o valor mais elevado de sempre, revelam os dados do Banco de Portugal.

Os bancos passam a partir desta quinta-feira a ser obrigados a refletir as taxas negativas das Euribor na totalidade sobre os contratos de crédito à habitação. A lei que entra em vigor chega às famílias, que vão beneficiar na totalidade do contexto de juros negativos proporcionado pela política monetária de Mario Draghi, algo que não acontecia até agora. A medida não é do agrado dos bancos, mas poderá representar para algumas famílias uma redução no valor das prestações mensais do crédito da casa. O ECO compilou, em cinco respostas, as principais alterações e implicações que esta nova lei vai trazer.

A Raize já ganhou dois milhões de euros na bolsa de Lisboa. Ao segundo dia de negociações, a empresa está a subir 0,84% para 2,40 euros por ação. O preço do IPO foi de dois euros por título e a procura superou a oferta em quase quatro vezes. Nesta primeira chamada da sessão, foram transacionados mais de 36.500 títulos. A companhia tem agora um valor de mercado de 12 milhões de euros.

Cerca de meio milhão de euros podem ter sido desviados para obras não urgentes e secundárias, na sequência do incêndio de junho de 2017 em Pedrógão Grande, revelou uma investigação da Visão. A revista garante que terão sido recuperadas casas que não eram de primeira habitação, outras que estavam desabitadas e, em alguns casos, habitações que nem sequer terão sido afetadas pelas chamas.

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Autoeuropa. Parte dos operários aprova caderno de reivindicações que incluem aumentos até 4%

  • Lusa
  • 19 Julho 2018

A maioria dos primeiros dois turnos da Autoeuropa já aprovou, esta manhã, o caderno reivindicativo que reclama aumentos salariais e o pagamento ao domingo a 100%. Ainda vai decorrer mais um plenário.

A maioria dos trabalhadores dos dois primeiros turnos da Autoeuropa aprovou, esta quinta-feira, o caderno reivindicativo que reclama aumentos salariais de 4% e o pagamento do trabalho ao domingo a 100%, revelou à Lusa fonte da Comissão de Trabalhadores (CT).

Segundo a mesma fonte, nos primeiros dois plenários realizados esta manhã, em que participaram cerca de 2.000 trabalhadores, “houve apenas duas ou três abstenções” no primeiro, e no segundo “também houve algumas abstenções e muito poucos votos contra”.

O diferendo entre os trabalhadores e a administração da Autoeuropa passa essencialmente pela remuneração do trabalho ao domingo com implementação da laboração contínua a partir do final de agosto, que os trabalhadores querem que seja pago a 100%, tal como já é pago o trabalho ao sábado, mas a empresa pretende remunerar como um dia normal de trabalho.

Durante esta tarde ainda vai decorrer o terceiro plenário.

No caderno reivindicativo para 2019, a CT não só defende um aumento salarial de 4%, com um mínimo de 36 euros para cada trabalhador, como também reclama o pagamento do trabalho ao domingo a 100%, tal como o trabalho ao sábado, a par de outras reivindicações pecuniárias que passam pela melhoria de alguns prémios atribuídos pela empresa, e mais dois ou três dias de descanso, além dos 22 dias de férias.

Além destas reivindicações, a CT defende ainda a integração no quadro de pessoal, até setembro de 2019, de mais 400 trabalhadores com contrato a termo, a garantia da empresa de que não fará nenhum despedimento coletivo durante a vigência do acordo, bem como a entrega extraordinária da quantia de 100 mil euros para o Fundo de Pensões, a dividir de forma igual por todos os trabalhadores aderentes.

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