Facebook remove informações falsas que potenciem violência

  • Lusa
  • 19 Julho 2018

O Facebook vai remover informações falsas publicadas naquela rede social que possam contribuir para atos de violência iminente, anunciou a empresa, que já testou essa medida no Sri Lanka.

O Facebook vai remover informações falsas publicadas naquela rede social que possam contribuir para atos de violência iminente, anunciou quarta-feira a empresa, que já testou essa medida no Sri Lanka, recentemente abalado pelos conflitos inter-religiosos.

“Estamos a começar a implementar essa nova política em países onde vemos exemplos em que a desinformação levou à violência”, disse a gestora de produtos do Facebook, Tessa Lyons, citando o caso do Sri Lanka, em declarações aos jornalistas na sede da empresa no oeste da Califórnia.

A rede social pode remover, por exemplo, conteúdo impreciso ou enganoso, como fotos falsas, criadas ou compartilhadas para contribuir ou exacerbar a violência física.

O Facebook contará com a ajuda de organizações locais ou agências especializadas para determinar se essas publicações podem causar violência iminente e que, portanto, justifiquem a sua remoção.

Discursos de ódio e apelos diretos à violência já violam as regras do Facebook. A nova política é examinar e remover outro tipo de conteúdo, menos explicitamente violento, mas que ainda assim sejam suscetíveis de potenciar conflitos.

Tessa Lyons acrescentou que essa mudança na política do Facebook seria colocada em prática gradualmente nos próximos meses.

Também na quarta-feira, o sítio de notícias de tecnologia e ‘media’ digital Recode publicou uma entrevista com o CEO do Facebook, na qual Mark Zuckerberg defende que apesar de achar que a negação do Holocausto é “profundamente ofensiva”, não acredita que tal conteúdo deva ser banido da rede social.

As declarações provocaram críticas, inclusive da Liga Anti-Difamação, que afirmou em comunicado que o Facebook tem uma “obrigação moral e ética” de não permitir que as pessoas divulguem a negação do Holocausto na sua plataforma.

Zuckerberg, que é judeu, disse que o conteúdo ofensivo não tem que ser necessariamente proibido, a menos que seja para planear danos ou atacar alguém.

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Revista de imprensa internacional

Salário mínimo em Espanha deverá subir para os 1.000 euros já em 2020. Trabalhadores da falida Toys R Us pressionam os acionistas. Estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

O Governo de Pedro Sánchez em Espanha alcançou um ambicioso acordo de concertação social, com os sindicatos e as entidades patronais, para subir para os 1.000 euros o salário mínimo nacional a partir de 2020, uma subida de 36% face ao valor atual. Nos Estados Unidos, os trabalhadores da falida Toys R Us estão a pressionar os acionistas da empresa para que seja criado um fundo de compensação. Conheça estas e outras notícias que estão a marcar a atualidade internacional.

El Confidencial

Espanha chega a acordo para subir salário mínimo até 1.000 euros em 2020

O Governo, os sindicatos e os representantes das entidades patronais chegaram a um ambicioso acordo de concertação social em Espanha. A intenção é subir o salário mínimo em 36% até 2020, o que, a verificar-se, fará com que os trabalhadores recebam um vencimento mínimo de 1.000 euros mensais, pagos em 14 prestações (12 mensais, mas subsídio de férias e de Natal), já no início da próxima década. Esta será a maior subida de sempre do salário mínimo espanhol. Atualmente, os espanhóis recebem um vencimento mínimo de 736 euros mensais, valor que compara com os 580 euros em Portugal. Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso gratuito/conteúdo em espanhol).

Expansión

Mercadona aposta em Portugal e no comércio eletrónico

A empresa espanhola Mercadona já tem a estratégia definida para a próxima temporada: vai apostar no mercado português e tirar partido das vantagens do comércio eletrónico. Em Portugal, a companhia prepara-se para abrir sede no Porto e quer ter quatro lojas até ao final deste ano, bem como instalar no país um centro logístico. Quanto ao comércio online, a empresa planeia começar a vender produtos na internet a partir das lojas físicas, ou seja, deverá gerir as encomendas como se fossem entregas ao domicílio. Planos apresentados pelo próprio gestor Juan Roig, que é o presidente da Mercadona. Leia a notícia completa no Expansión (acesso gratuito/conteúdo em espanhol).

Financial Times

Trabalhadores da Toys R Us pressionam acionistas para novo fundo de compensação

Ex-funcionários da Toys R Us nos Estados Unidos estão a pressionar os investidores para que seja criado um fundo de compensação. Cerca de 30 mil trabalhadores perderam o emprego este ano, depois de os credores terem tomado o controlo da companhia numa altura em que a dívida já ia nos cinco mil milhões de dólares. Os antigos trabalhadores enfrentam dificuldades financeiras e não foram compensados por isso, pelo estão a tentar convencer os acionistas a criarem um fundo de compensação. O grupo KKR e o grupo Bain estão já a ponderar participar neste esforço, mas o fundo de imobiliário Vornado Realty Trust, que também entrou no capital da retalhista em 2005, nem sequer está a responder aos emails. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

The Washington Post

Tarifas de Trump sobre o México estão a destruir emprego… nos EUA

As tarifas norte-americanas de 25% sobre as importações de aço do México estão a criar dificuldades a empresas sedeadas nos Estados Unidos. A Mid Continent Nail Corp., uma empresa que fabrica pregos e foi comprada em 2012 por um grupo mexicano, tem investido na criação de emprego nos Estados Unidos, mas está agora a ultrapassar dificuldades com as medidas protecionistas impostas pelo próprio país. As tarifas impostas pelo Presidente Donald Trump têm como objetivo obrigar as empresas mexicanas a criarem emprego dentro dos Estados Unidos, mas estarão a provocar o efeito oposto. Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Fundador do SoftBank: Japão é “estúpido” por não permitir aplicações de transporte

“As aplicações de transporte partilhado estão proibidas por lei no Japão. Mal posso acreditar que ainda existe um país assim tão estúpido”, disse Masayoshi Son, japonês e fundador do SoftBank, um dos principais acionistas da Uber. O grupo SoftBank tem feito apostas significativas no mercado das aplicações de transporte, mas a atividade é considerada ilegal no país de origem e não é por falta de lei. Leia a notícia completa na Reuters (acesso gratuito/conteúdo em inglês).

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Portugal é pilar na estratégia de crescimento da Mercadona

  • ECO
  • 19 Julho 2018

Juan Roig, presidente da Mercadona, aposta todas as fichas da empresa em dois pilares de crescimento: internacionalização para Portugal e o comércio online.

A estratégia de crescimento da Mercadona, a gigante espanhola no setor da distribuição, passa por Portugal. É o primeiro passo na internacionalização da empresa e está a ser visto, dentro da organização como um fator decisivo.

Segundo o Expansion, na edição desta quinta-feira, o presidente do grupo Juan Roig, já definiu os objetivos imediatos para a empresa de distribuição e estes passam por Portugal e pelo e-commerce.

Depois de uma tentativa frustrada de entrar em Itália, há uns anos atrás, a líder do setor de distribuição em Espanha, voltou as atenções para Portugal, mais concretamente para o norte do país, uma vez que a sede vai situar-se no Porto.

A empresa tem prevista a abertura de 9 lojas lojas em Portugal. Às quatro que faziam parte do plano inicial (Gaia, Matosinhos, Gondomar e Maia) e que representavam um investimento de 25 milhões de euros, a que se juntava ainda um centro de logística, Juan Roig juntou, num segundo momento, mais cinco: Porto, Braga, Penafiel, Barcelos e Vila Nova de Gaia (com uma segunda loja).

Mas a internacionalização não é o único caminho escolhido para crescer. A Mercadona está também apostada nas vendas online. A ideia é reproduzir os modelos dos gigantes do comércio eletrónico, nesse sentido, Mercadona abriu há cerca de um mês um armazém em Valência, que numa primeira fase serve apenas aquela comunidade, mas que rapidamente se irá estender no território.

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Adicional ao IMI rendeu 136 milhões de euros

  • ECO
  • 19 Julho 2018

O adicional ao IMI foi pago por 6,5% dos imóveis que habitualmente são chamados a pagar o imposto sobre os imóveis. Em termos de receita vale quase 10% do IMI. Empresas suportaram maior fatia.

O adicional ao IMI (AIMI) o novo imposto sobre os imóveis com valor patrimonial superior a 600 mil euros — foi pago por 6,5% dos imóveis que habitualmente são chamados a pagar o imposto municipal sobre os imóveis. Rendeu um total de 136 milhões de euros, no ano passado, de acordo com o Diário de Notícias.

Segundo o jornal, foram as empresas que suportaram a maior parte do AIMI, num total de 103,8 milhões de euros, imposto este que valeu, no ano passado, quase 10% do IMI. O montante total segue diretamente para os cofres da estabilização financeira da Segurança Social.

No total, entre particulares e empresas, 68.252 contribuintes que entraram no radar do adicional do IMI, que veio substituir o imposto de selo sobre os prédios de luxo (avaliados em mais de um milhão de euros), incidindo no entanto sobre a soma do valor patrimonial dos prédios detidos por cada proprietário.

A alteração do imposto de selo sobre os prédios de luxo pelo AIMI, também conhecido por “Imposto Mortágua”, levou ao aumento do número de contribuintes pagadores, mas também do volume de receita arrecadada.

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ViaCTT: Fisco não suspendeu todas as cobranças

  • ECO
  • 19 Julho 2018

Os serviços das Finanças continuam a dizer aos contribuintes que apenas são suspensos os processos em que há defesa. Finanças sossega contribuintes e diz que execução vai mesmo ser suspensa.

Continua a polémica à volta dos processos de contraordenação abertos a contribuintes que não tinham a caixa postal eletrónica da ViaCTT. Apesar de as Finanças terem vindo dizer que esses processos estavam suspensos, a informação que continua a ser transmitida aos contribuintes é a de que os processos continuam, apenas se encontrando suspensos aqueles em que os visados, uma vez recebida a notificação, apresentaram uma defesa, escreve o Jornal de Negócios, na edição desta quinta-feira.

Apesar de os fiscalistas aconselharem os contribuintes a apresentarem uma defesa pedindo o afastamento da coima, o Ministério das Finanças sossega os contribuintes e garante que o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, já “determinou, por despacho” a suspensão de todos os processos de contraordenação e que essa suspensão “foi executada”.

Mais, o ministério de Mário Centeno, acrescenta : “sempre que um contribuinte creia que o seu processo não está suspenso, deverá contactar a AT através do e-balcão com as informações necessárias à identificação do processo”.

Mendonça Mendes, na última ida ao Parlamento, tinha já garantido que estavam a trabalhar no sentido de que os pagaram tenham tratamento idêntico aos que não pagaram, tendo ainda adiantado que o Governo estava estudar alternativas à ViaCTT.

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Meio milhão em donativos para Pedrógão Grande foram desviados

  • ECO
  • 19 Julho 2018

Uma investigação da Visão expôs um esquema em que proprietários alteraram a morada fiscal meses após o incêndio de Pedrógão Grande para beneficiarem dos donativos. Cerca de meio milhão foi desviado.

Cerca de meio milhão de euros podem ter sido desviados para obras não urgentes e secundárias, na sequência do incêndio de junho de 2017 em Pedrógão Grande, revelou uma investigação da Visão. A revista garante que terão sido recuperadas casas que não eram de primeira habitação, outras que estavam desabitadas e, em alguns casos, habitações que nem sequer terão sido afetadas pelas chamas.

Em causa terá estado um esquema que se aproveitou dos critérios para se aceder aos apoios à reconstrução. Segundo conta a revista, as regras não definiam que a morada válida era a da data da ocorrência do incêndio, pelo que alguns proprietários terão alterado as respetivas moradas fiscais nas Finanças meses depois do fogo, para casas de férias na região ou locais abandonados.

Num dos casos, a morada fiscal terá sido alterada três meses depois da tragédia em Pedrógão Grande e, segundo a revista, há mesmo um caso em que a morada fiscal do proprietário que beneficiou dos donativos foi alterada já em fevereiro deste ano.

Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), admite que podem ter sido intervencionadas casas que nem sequer arderam no fogo de Pedrógão Grande, que matou dezenas de pessoas e destruiu centenas de habitações na região de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos. No entanto, garante que o trabalho tem sido feito com transparência e clareza.

Já depois da publicação desta investigação, a Antena 1 confirmou junto da CCDRC que estas suspeitas e eventuais denúncias vão ser encaminhadas para o Ministério Público. Além disso, de acordo com a revista Visão, será a própria presidente, Ana Abrunhosa, a fazer seguir os sete casos para as mãos dos procuradores. O ECO contactou a Procuradoria-Geral da República e questionou se vai ser aberto um inquérito, mas ainda não foi possível obter resposta.

(Notícia atualizada às 12h31 com mais informações)

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Hoje nas notícias: Desvio nas verbas de Pedrógão e Via CTT

  • ECO
  • 19 Julho 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Continua a polémica à volta dos processos de contraordenação abertos a contribuintes que não tinham caixa postal via eletrónica. As Finanças garantem que cobranças estão todas suspensas, mas os serviços continuam a dar informação diferente aos contribuintes. Por falar em polémicas, o fatídico incêndio de Pedrógão Grandes, que o ano passado, vitimou 66 pessoas continua na ordem do dia. Agora é tempo de se falar nos esquemas para desviar 500 mil euros para obras que não eram prioritárias. Entretanto, a nível fiscal fica a saber-se que o adicional ao IMI rende 136 milhões de euros enquanto o passe social único para a Área Metropolitana de Lisboa vai ter um custo de 65 milhões de euros.

Via CTT: Fisco não suspendeu todas as cobranças

Continua a polémica à volta dos processos de contraordenação abertos a contribuintes que não tinham caixa postal eletrónica Via CTT. Apesar de as Finanças terem anunciados que todos os processos estavam suspensos a informação prestada pelos serviços aos contribuintes é diferente. Segundo aqueles serviços apenas se encontram suspensos os processos em que os visados, uma vez recebida a notificação, apresentaram defesa. Mas as Finanças sossegam os contribuintes e garantem que o secretário dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, já determinou, por despacho, a suspensão de todos os processos de contraordenação e que essa suspensão foi executada. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios.

Saúde quer reduzir ainda mais os pacotes de açúcar

Continua a luta contra o açúcar. O Governo quer reduzir de oito gramas para quatro gramas a quantidade de açúcar nos pacotes individuais de açúcar. Numa fase inicial a medida avança apenas nas cafetaria e restaurantes das grandes superfícies, depois de esta quinta-feira ser assinado um protocolo com as empresas de distribuição. A medida deve estar no terreno até ao final de 2019 e pode mesmo ser extensível a todos os setores. A estratégia que arrancou há dois anos, está prevista no relatório Alimentação Saudável-Desafios e Estratégias 2017/2018, divulgado no site da Direção-Geral da Saúde (DGS), “a revisão do protocolo celebrado com os industrias do café para a redução do volume dos pacotes de açúcar para um máximo de quatro gramas”. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Adicional do IMI rendeu 136 milhões de euros no ano passado

O adicional ao IMI — o novo imposto sobre os imóveis com valor patrimonial superior a 600 mil euros — foi pago por 6,5% dos imóveis que habitualmente são chamados a pagar o imposto municipal sobre os imóveis. Já o alcance em termos de receita atinge quase os 10% do IMI totalizando os 131,7 milhões de euros, a que se somam cinco milhões cobrados pelos prédios em verbete. No total, entre empresas e particulares houve 68252 contribuintes abrangidos pelo novo imposto. Leia a notícia completa no Diário de Notícias.

Pedrógão Grande: 500 mil euros desviados para obras que não eram urgentes

São cada vez mais visíveis os esquemas suspeitos na reconstrução de Pedrógão Grande depois do fatídico incêndio de 17 de junho de 2017 que tirou a vida a 66 pessoas e, que terão levado ao desvio de 500 mil euros. Entre os esquemas utilizados está a alteração das moradas fiscais que levaram a que casas que não eram prioritárias fossem tratadas como tal. Há mesmo o caso de casas que foram reabilitadas que já estavam em ruínas antes dos fogos. A CCDR Centro admite mesmo que podem ter sido recuperadas habitações que nem tenham ardido, embora o Governo garanta que não recebeu denúncias de irregularidades. Leia a notícia completa na Visão.

Lisboa: Passe social único custa 65 milhões de euros

A área metropolitana de Lisboa vai ter nova rede de transportes e menos bilhetes diferenciados, mas isso vai ter um custo de 65 milhões de euros. Os executivos das 18 câmaras que integram a Área Metropolitana de Lisboa (AML) têm quase pronta a proposta para o desenho futuro dos serviços de mobilidade e que entre outras coisas prevê alargar a coroa do passe social e uniformizar a bilhética, numa região onde existem cerca de 7 mil títulos de transportes diferentes. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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EDP Renováveis cai 1%. Galp trava perdas em Lisboa

A bolsa de Lisboa abriu em queda, acompanhando as congéneres europeias. O principal índice está a ser pressionado pela queda nas ações da EDP Renováveis, após os esclarecimentos da CMVM sobre a OPA.

A bolsa de Lisboa abriu em terreno negativo, acompanhando a tendência das principais praças europeias. O índice nacional está a ser pressionado pela queda expressiva das ações da EDP Renováveis, um dia depois de a CMVM ter informado que uma nova OPA pode passar à frente da oferta lançada pelos chineses da CTG.

Enquanto o Stoxx 600 permanece na linha de água numa sessão que está a ser negativa na generalidade dos índices do Velho Continente, o PSI-20 recua 0,10% para 5.617,85 pontos, pressionado pela EDP Renováveis.

A empresa liderada por Manso Neto derrapa 1,23% para 8,865 euros por ação, isto apesar de a CMVM ter vindo esclarecer que uma nova oferta pública de aquisição pode ser registada antes da oferta da China Three Gorges. As perdas também se estendem à EDP, que recua 0,06% para 3,45 euros.

A bolsa de Lisboa é ainda prejudicada pelo fraco desempenho dos CTT, um dia depois de se saber que a empresa terá critérios de qualidade mais exigentes na prestação do serviço público do correio. Os CTT estão a ponderar avançar para tribunal contra a Anacom, cenário que está a dar perdas de 0,07% para 2,954 euros. Desde o início do ano, a empresa já perdeu 15,77% do seu valor em bolsa.

Em sentido inverso, as ações da Galp Energia e do BCP estão a travar o recuo do principal índice português. A petrolífera soma 1,04% esta sessão, para 17 euros cada título, num dia em que o preço do petróleo continua a cair nos mercados internacionais. Quanto ao banco liderado por Nuno Amado, valoriza 0,46% para 26,33 cêntimos por ação.

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Trump ameaça castigar a UE se não ceder no comércio

  • Lusa
  • 19 Julho 2018

O líder dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou a União Europeia (UE) com uma "tremenda" capacidade de castigo se Bruxelas não ceder nas negociações comerciais. Sobretudo no setor automóvel.

O presidente norte-americano ameaçou a União Europeia (UE) com uma “tremenda” capacidade de castigo em matéria comercial, especialmente no setor automóvel, uma semana antes de receber o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

“Dizemos que se não negociarmos algo justo, temos uma tremenda capacidade de castigo que não queremos usar, mas temos grandes poderes”, declarou Donald Trump, durante uma reunião com os seus ministros na Casa Branca, para preparar a reunião com o líder europeu. “Incluídos os automóveis. Os automóveis são o mais importante. E sabem do que estamos a falar a propósito de automóveis e taxas alfandegárias”, acrescentou.

Trump insistiu na necessidade de a UE ceder às suas exigências de facilitar o acesso dos produtos norte-americanos ao mercado europeu e ameaçou com a aplicação de taxas alfandegárias de até 20% sobre as importações de automóveis provenientes da UE.

O governo de Trump já aplicou taxas alfandegárias às importações de aço e alumínio provenientes da UE como parte da sua agenda protecionista agressiva, medida a que Bruxelas respondeu com ações similares de represália comercial, aumentando as taxas alfandegárias sobre várias importações oriundas dos EUA.

As declarações de Trump foram feitas uma semana antes de receber Juncker, na Casa Branca, em 25 de julho, para discutir um amplo conjunto de assuntos, incluindo políticas internacionais e de segurança, segurança energética e crescimento económico.

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Pacotes individuais vão ter (ainda) menos açúcar a partir de 2020

  • Lusa
  • 19 Julho 2018

A partir de 2020, vão deixar de ser produzidos pacotes individuais de açúcar com mais de quatro gramas. A medida evita o desperdício, o risco de doença e reduz a necessidade de importação de açúcar.

Os pacotes individuais de açúcar vendidos nas prateleiras e nos espaços de restauração dos supermercados vão ter menos quantidade a partir de 2020, segundo um acordo entre a Direção-Geral de Saúde e o setor da distribuição. O compromisso de redução dos atuais cinco/seis gramas para quatro será assinado hoje com o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Fernando Araújo.

O diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, Pedro Graça, disse à agência Lusa que se esperam efeitos na redução do consumo e de doenças como a diabetes, menos desperdício de “toneladas de açúcar deitadas fora” em pacotes que ficam com restos e menor necessidade de importação. “O objetivo é envolver a indústria da distribuição na promoção da saúde, não só pelo que se consome dentro dos próprios supermercados, mas também nos pacotes de açúcar”.

Para a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, a mudança “em nada está relacionada com questões comerciais” e está a ser preparada com “os procedimentos e ajustes necessários” no processo de embalagem a serem “adotados individualmente pelas insígnias que já aderiram a este acordo e as que poderão ainda vir a aderir”. “Até lá, serão ainda escoados os produtos e embalagens já existentes”, referiu à Lusa.

No protocolo, estabelece-se que a partir de 31 de dezembro de 2019 deixam de ser produzidas doses individuais de açúcar que excedam os quatro gramas.

Em 2016, o Ministério da Saúde e as associações da indústria alimentar já tinham adotado um limite de volume, passando de oito gramas para um máximo de cinco a seis gramas. Pedro Graça indicou que fora do compromisso estão ainda fabricantes de produtos como bolachas ou biscoitos, mas que no prazo de “dois a três anos” se espera que também comecem a reduzir a quantidade de açúcar.

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CTT ponderam contestar em tribunal decisão da Anacom

  • Lusa
  • 19 Julho 2018

Os CTT estão a analisar os novos critérios de qualidade definidos pela Anacom e está a ponderar recorrer a "meios legais" para reclamar os seus "direitos".

Os CTT CTT 0,40% consideram que os indicadores de qualidade definidos pelo regulador para avaliar o seu serviço vão “muito além” do que têm sido aplicados dos últimos anos e que avaliará os meios legais ao seu dispor.

“A empresa procederá a uma cuidadosa e detalhada análise do teor e alcance desta decisão da Anacom hoje [quarta-feira] conhecida e à ponderação dos meios legais disponíveis para a tutela dos seus legítimos direitos, em particular face aos novos parâmetros de qualidade de serviço igualmente aprovados pela Anacom que vão muito além dos que têm sido aplicados ao longo dos quase 19 anos de vigência do Contrato de Concessão do Serviço Postal Universal”, lê-se no comunicado feito pelos CTT à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na quarta-feira à noite.

Na quarta-feira à tarde, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou que aprovou os indicadores de qualidade do serviço universal que os CTT vão ter de cumprir em 2019 e 2020 enquanto prestador do serviço postal universal. Segundo a Anacom, o objetivo deste novo conjunto de indicadores “é criar condições para que seja assegurado um maior nível de qualidade do serviço postal universal, invertendo a situação de progressivo agravamento dessa qualidade e de crescente insatisfação dos utilizadores que se observou nos últimos anos, embora sem colocar em causa a respetiva sustentabilidade e viabilidade económico-financeira”.

Entre as alterações introduzidas está o facto de passar a ser “obrigatório o cumprimento do valor do objetivo fixado para cada indicador, deixando de ser considerada a existência de um valor mínimo, inferior ao valor objetivo, que no anterior sistema de indicadores era usado como o limiar abaixo do qual era automaticamente aplicada uma penalização, e terem sido fixadas metas mais exigentes para alguns indicadores”,

Além disso, para todos os indicadores, além da avaliação da qualidade de cada serviço em termos da velocidade de entrega, a Anacom estabeleceu “uma meta de fiabilidade que varia entre os 99,9%, para os casos em que a rapidez e segurança são determinantes (correio azul, correio registado e jornais diários e semanais) e de 99,7% para o restante correio (correio normal, encomendas e jornais mensais e quinzenais)”.

Diz o regulador que, “com as novas metas estabelecidas, 99,9% do tráfego de correio azul, de correio registado e de jornais diários e semanais tem que ser entregue no prazo máximo de três dias úteis dentro do Continente e de quatro dias úteis quando destinados às ou com origem nas Regiões Autónomas e 99,7% do tráfego de correio normal, de encomendas e de jornais mensais e quinzenais no prazo de cinco dias úteis”. Foram ainda definidos novos indicadores para o tempo em fila de espera no atendimento nas estações e postos dos CTT, que “deverá ser inferior a 10 minutos em 90% dos casos e não poderá ultrapassar os 30 minutos em 99,5% dos casos”.

Ainda na quarta-feira à tarde, a Anacom divulgou também que aprovou os critérios a que obedece a formação pelos CTT de preços dos serviços postais que compõem o serviço universal no triénio 2018-2020, com exceção da metodologia de previsão de tráfego do cabaz de serviços não reservados para o triénio 2018-20, a qual é submetida a audiência prévia dos CTT e das organizações representativas dos consumidores, bem como a consulta pública, durante 20 dias úteis. De acordo com o definido, em 2019 e 2020, a variação máxima dos preços dos serviços não reservados, a confirmar ainda na sequência da referida audiência prévia e consulta pública, não poderá ser superior ao valor da inflação deduzido de 1,33 pontos percentuais.

No mesmo período, a evolução do preço do selo do correio normal até 20g passará a estar também limitada por aquela variação máxima. Em 2018 continuarão a ser aplicadas as regras de preços e de qualidade de serviço em vigor, definidas pela Anacom no final de 2014, conclui o regulador.

É tanto para os indicadores de qualidade como para os critérios de formação de preços que, em comunicado ao mercado divulgado na quarta-feira à noite, os CTT indicam que vão analisar em detalhe a decisão da Anacom e ponderar eventuais meios legais para defenderem os “seus legítimos direitos”. Contudo, refere o comunicado ao mercado assinado pelo representante para as relações com o mercado dos CTT, Guy Pacheco, que a avaliação dos meios legais visa sobretudo “os novos parâmetros de qualidade de serviço”.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Juliana Nogueira Santos
  • 19 Julho 2018

Os lesados do BES e do Banif vão manifestar-se em Lisboa e no Porto, enquanto os trabalhadores da Autoeuropa se juntam para discutir as propostas a apresentar à administração.

Os lesados do BES e do Banif vão manifestar-se em Lisboa e no Porto, enquanto os trabalhadores da Autoeuropa se juntam para discutir as propostas a apresentar à administração. Na bolsa, os olhos vão estar virados para a EDP Renováveis, que poderá receber uma segunda proposta de compra.

Como se financiou Portugal do segundo trimestre?

O Banco de Portugal divulga as contas nacionais trimestrais relativas ao segundo trimestre do ano, refletindo como a economia portuguesa se financiou. No trimestre anterior, a capacidade de financiamento da economia portuguesa foi de 1,4 por cento do PIB.

Lesados do BES e BANIF manifestam-se

Em Matosinhos, o Grupo de Lesados do Novo Banco vai concentrar-se juntos às imediações do edifício da Rua 1.º de Maio para continuar a luta pela restituição do capital que perderam com a queda do Banco Espírito Santo. Já em Lisboa, os representantes da ALBOA, Associação dos Lesados do Banif, vão estar reunidos com o Governo e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

Plenário de trabalhadores da Autoeuropa

Os trabalhadores da Autoeuropa vão reunir-se em plenário para analisar o Caderno Reivindicativo para 2019, onde defendem um aumento salarial de 4%, e o pagamento do trabalho ao sábado e domingo a 100%. Além destas reivindicações, querem a integração no quadro de pessoal de mais 400 trabalhadores com contrato a termo e a garantia da empresa de que não fará nenhum despedimento coletivo durante a vigência do acordo.

Comissão dos CMEC recebe especialista

A Comissão Parlamentar às rendas da energia vai receber um especialista em energia e tecnologia, João Peças Lopes, professor da Universidade do Porto. Foram aprovados 96 nomes para responder às perguntas dos deputados sobre os Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual, entre os quais governantes, gestores, reguladores e especialistas.

Haverá mais interessados na EDP Renováveis?

A CMVM respondeu às dúvidas da EDP Renováveis e deixou a pergunta no ar. A empresa de Manso Neto quis saber, se no caso de uma segunda OPA preliminar for apresentada, esta pode passar à frente da já existente no registo. O regulador dos mercados disse que sim, o que pode abrir caminho a outros interessados na empresa. Nos mercados, espera-se a reação dos investidores.

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