Governo assegura que novas licenças para TDT avançam este ano

  • Lusa
  • 5 Junho 2018

O ministro da Cultura disse que "certamente que será este ano" que avança a atribuição de duas novas licenças para a Televisão Digital Terrestre (TDT).

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, disse esta terça-feira que “certamente” avança este ano a atribuição de duas novas licenças para a Televisão Digital Terrestre (TDT), prazo que dependerá da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).

Certamente que será este ano”, afirmou o governante, que falava numa audição regimental na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto. Respondendo a questões levantadas pelos deputados, o Luís Filipe Castro Mendes disse que, “uma vez resolvida a questão da ERC, uma vez que a nova ERC tomou posse”, será entregue a este regulador a “regulamentação e o caderno de encargos […] para apreciação”. Depois desse passo, o prazo para avançar com as novas licenças da TDT “dependerá da decisão e da apreciação que será feita pela ERC”, acrescentou.

Em meados de abril, e também ouvido nesta comissão parlamentar, Luís Filipe Castro Mendes disse que “muito brevemente” seria entregue à ERC o regulamento para a atribuição destas duas novas licenças para a TDT. Estas duas novas licenças, segundo afirmou na altura, irão contribuir “decisivamente” para a sustentabilidade dos operadores de televisão, uma vez que o aumento do número de canais em sinal aberto “reduzirá os custos da TDT”. Ou seja, irá diminuir os custos da RTP, SIC e TVI com a Televisão Digital Terrestre.

Em 23 de junho de 2016, o Conselho de Ministros aprovou o alargamento da oferta da TDT em Portugal, o que previa dois canais da RTP sem publicidade e outros dois reservados para os privados, estes últimos atribuídos mediante concurso. As emissões da RTP3 e da RTP Memória na TDT arrancaram a 1 de dezembro de 2016, passando a oferta de televisão em sinal aberto (gratuita) a ser composta pela RTP1, RTP2, SIC, TVI, RTP3, RTP Memória e ainda o canal parlamento (AR TV).

Na audição regimental desta terça-feira, Luís Filipe Castro Mendes foi também abordado pela bancada do PSD sobre outra questão na área da comunicação social, mais precisamente a situação do repórter da RTP agredido durante a final da Taça de Portugal, que decorreu no Estádio do Jamor, em Oeiras. Desde março passado, o Código Penal considera crime público as agressões contra jornalistas no exercício das suas funções, além de que estes profissionais passaram a estar incluídos na lista de profissões com direito a proteção acrescida.

Temos uma nova lei, mas, infelizmente, não deixa de haver crimes. Podem existir condições de segurança, mas isso é uma questão que transcende o Ministério [da Cultura]”, indicou o governante. Reconhecendo a “competente e eficiente atuação” das forças de segurança naquele evento, Luís Filipe Castro Mendes reforçou que “a lei não anula a existência de crime”, frisando que “a prevenção é da responsabilidade do Ministério da Administração Interna”.

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Regularização de precários na Lusa e RTP “está em curso”. 51 casos já tiveram ‘luz verde’

  • Lusa
  • 5 Junho 2018

Na agência Lusa, “apenas 48” requerimentos foram apresentados, referiu o ministro da Cultura, notando que esses casos “estão a ser tratados e analisados”. “A RTP é que é o maior problema”, reconhece.

O Governo recebeu 404 requerimentos no âmbito da regularização de precários na estação pública televisiva RTP e na agência de notícias Lusa, dos quais 51 já tiveram ‘luz verde’, estando o processo “em curso”, foi anunciado esta terça-feira.

“O PREVPAP [Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública] está a decorrer na área da Cultura, em geral. No Setor Empresarial do Estado, foram apresentados 404 requerimentos e o processo está em curso”, afirmou o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, que falava numa audição regimental na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.

Respondendo a questões levantadas pela bancada do PCP, o responsável especificou que “51 [casos] tiveram parecer favorável e 11 parecer desfavorável”. “Temos de distinguir o que é efetivamente trabalho precário, os falsos recibos verdes e o trabalho temporário das várias formas de prestação de serviços que também existem nesta área”, sublinhou Luís Filipe Castro Mendes. “É esse trabalho de distinção que estamos a fazer”, acrescentou.

Na agência de notícias Lusa, “apenas 48” requerimentos foram apresentados, referiu o ministro da Cultura, notando que esses casos “estão a ser tratados e analisados”. “A RTP é que é o maior problema”, adiantou Luís Filipe Castro Mendes.

O ministro da Cultura garantiu ainda que as administrações da estação pública televisiva RTP e da agência de notícias nacional Lusa estão “estabilizadas”, e já em funções. “Encontra-se, neste momento, estabilizada a administração da RTP, encontra-se concluído o processo que a lei exige, e encontra-se também estabilizada a situação na Lusa”, disse. O novo Conselho de Administração da RTP, constituído por Gonçalo Reis (presidente), Hugo Figueiredo e Ana Fonseca, foi eleito em assembleia-geral no início deste mês para o mandato 2018-2020.

Questionado na audição pela bancada parlamentar do PSD sobre a nomeação desta administração, Luís Filipe Castro Mendes explicou que “o que se passou foi que a proposta do CGI [Conselho Geral Independente, que escolhe os membros] não foi aceite pelo Ministério das Finanças, pelo que se teve de nomear, em conjunto com o CGI, uma pessoa para a área financeira”. Ainda assim, o governante disse que não faz parte das “intenções” nem dos “projetos legislativos” deste executivo uma alteração à lei para mudar o modelo de nomeação da administração da RTP. “No sistema não tocamos, não o vamos abolir, e sempre o respeitámos”, vincou.

No que toca à Lusa, em meados de março, a nova administração, liderada pelo jornalista Nicolau Santos, foi aprovada por unanimidade pela assembleia-geral da agência de notícias. Nicolau Santos substituiu Teresa Marques no cargo.

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Itália: Giuseppe Conte quer sistema obrigatório de repartição de migrantes na UE

  • Lusa
  • 5 Junho 2018

O primeiro-ministro indigitado de Itália vai exigir a criação de um sistema “automático” e “obrigatório” de distribuição de refugiados na União Europeia (UE).

O primeiro-ministro indigitado de Itália, Giuseppe Conte, afirmou esta terça-feira que vai exigir a criação de um sistema “automático” e “obrigatório” de distribuição de refugiados na União Europeia (UE).

Vamos exigir com firmeza que seja ultrapassado o Protocolo de Dublin para assegurar o respeito efetivo de uma repartição equitativa das responsabilidades e para criar sistemas automáticos de repartição obrigatória dos candidatos a asilo”, disse Conte na sua primeira declaração política no Senado. O Protocolo de Dublin estabelece que os pedidos de asilo devem ser analisados no Estado pelo qual o refugiado entrou no espaço europeu. Itália é, depois da Grécia, o segundo principal ponto de entrada de migrantes na UE.

Conte qualificou como “um fracasso” a política de imigração da UE e defendeu que os 28 assumam maiores responsabilidades na matéria, incluindo através de negociações com os países de origem dos migrantes e do repatriamento dos que não preenchem as condições para obter asilo.

No discurso, Conte defendeu por outro lado que Itália tem de reduzir a sua enorme dívida pública, a segunda maior na UE, mas através de crescimento e não de medidas de austeridade. “Queremos reduzir a nossa dívida pública, mas vamos fazê-lo com crescimento e não com medidas de austeridade”, disse. A dívida, sustentou, “é plenamente sustentável, mas deve ser reduzida, numa perspetiva de crescimento económico”. A diferença de crescimento entre Itália e o conjunto da UE deve ser reduzida, disse. “É o nosso objetivo”.

“A Europa é a nossa casa”, assegurou Conte, que chefia um governo populista integrado pela Liga (extrema-direita) e o Movimento 5 Estrelas (antissistema). “Queremos uma Europa mais forte, mas também mais justa”, acrescentou.

Em matéria de política externa, Conte defendeu “uma revisão” das sanções impostas à Rússia e reafirmou “a pertença convicta” do país à NATO. “Vamos promover uma revisão do sistema de sanções. Somos partidários de uma abertura em relação à Rússia, que nos últimos anos reforçou o seu papel internacional em diversas crises geopolíticas” e que é um parceiro económico importante das empresas italianas. “Queremos sublinhar acima de tudo a pertença convicta do nosso país à Aliança Atlântica, com os Estados Unidos como parceiro privilegiado”, disse.

Giuseppe Conte, que discursa esta terça-feira no Senado e quarta-feira na Câmara dos Deputados, deverá conseguir os votos necessários para ser empossado primeiro-ministro.

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A Tesla está no Top10 das melhores empresas? Não consta na lista de muitos investidores

  • ECO
  • 5 Junho 2018

A Tesla atravessa um período conturbado com investidores a duvidar do seu desempenho em termos de responsabilidade social. Hoje, os acionistas têm oportunidade de forçar mudanças.

Há uma década, Elon Musk, presidente executivo da Tesla, expôs uma visão ideal: acelerar a transformação para uma economia elétrica solar. Se há empresa que deveria ser adorada pelos investidores, provavelmente seria a Tesla, pela sua forte responsabilidade social e ecológica.

No entanto, a consciência ambiental parece não chegar: 86 dos cerca de 1.200 fundos de investimento socialmente responsáveis, seguidos pela Bloomberg, detém ações da Tesla. E destes 86 apenas sete colocam a empresa de Musk no top 10. Uma receção muito menos calorosa do que a obtida pelo próprio Facebook que, apesar das questões de privacidade de dados, ou falta dela, é detido por 126 desses fundos.

“Desempenho médio” em questões sociais e de governação

Os investidores em empresas social e ambientalmente responsáveis, mas também atentas às questões de governance (ESG na sua sigla em inglês) temem que o desempenho da empresa de carros elétricos não justifique a avaliação elevada que tem. Atrasos na produção, o facto de Elon Musk ter muitos amigos no conselho de administração e a inexistência de um relatório de sustentabilidade, que, segundo os próprios investidores, dificulta o controlo das questões relacionadas com a força de trabalho, são algumas das críticas.

A par destes problemas, os investidoresa pontam ainda o dedo às questões relacionadas com segurança e receiam que a Tesla não consiga efetuar mudanças de infraestruturas que envolvam veículos elétricos e carros de direção autónoma.

A assembleia geral anual, na qual os acionistas têm a oportunidade de forçar alterações no conselho de administração, trará certamente para cima da mesa estas questões. Os fundos de pensão estatais com fortes mandatos socialmente responsáveis, incluindo do estado de Oregon e da cidade de Nova Iorque, estarão a pressionar uma revisão dos quadros, nomeadamente opondo-se à permanência de três diretores, avança a Reuters. Da mesma forma, o CtW Investment Group está a tentar derrubar os três últimos diretores a serem eleitos, incluindo Antonio Gracias, diretor independente; James Murdoch, CEO da Twenty-First Century Fox Inc; e o executivo Kimbal Musk, irmão de Elon Musk.

Outra das sugestões dos investidores e conselheiros é que sejam divididos os cargos de presidente e de CEO, agora ambos nas mão de Elon Musk.

A decisão, que exige maioria dos votos, poderá pôr em causa a liderança de Musk, num momento em que o presidente está a contar com os trabalhadores para aumentar a produção do sedan Model 3. Alguns analistas esperam que, com o aumento, a empresa levante mais capital, num período em que as ações caíram cerca de 7% no acumulado do ano.

Alguns grandes gestores de fundo são fãs de Musk

O empresário sul-africano terá, no entanto, alguns amigos poderosos a apoiá-lo na reunião de acionistas. Segundo analistas e investidores, o que mais influenciou a decisão destes acionistas de comprar e manter as ações que detêm da Tesla foi a forte personalidade pública do atual presidente da fabricante de automóveis.

“Estamos a apostar no Elon Musk”, disse um dos 20 principais investidores. “Estas pessoas são génios. Ou se acredita nele ou não”, acrescentou, comparando Musk ao fundador da Apple, Steve Jobs.

Kamran Mumtaz, porta-voz da Tesla, diz que a empresa não precisa de novos fundos e que a sua estrutura de governação permite-lhe evitar a pressão dos investidores de curto prazo.

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A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Os Americanos da Bain & Company vieram a Lisboa para ajudar Carlos Tavares a operar uma transformação da Caixa Económica Montepio em seis meses. A empresa de low code OutSystems ultrapassou os mil milhões de dólares de avaliação com os investimentos do KKR e do Goldman Sachs.

Uma equipa da consultora norte-americana Bain & Company está a trabalhar com o conselho de administração da Caixa Económica Montepio Geral na elaboração do plano de transformação do banco, previsto para ser apresentado em setembro, apurou o ECO.

E como por magia, apareceu outro unicórnio em Portugal. A startup OutSystems transformou-se nesta criatura mítica ao ultrapassar os mil milhões de dólares de avaliação, depois de o fundo de investimento KKR e o banco Goldman Sachs terem investido 360 milhões de dólares na empresa.

A Sonae quer colocar mais uma empresa em bolsa. Está a preparar a oferta pública inicial (IPO, na sigla inglesa) do negócio do retalho, estando já a realizar contactos com investidores. Numa das apresentações, enviada à CMVM, a empresa co-liderada por Paulo Azevedo aponta este negócio como uma “proposta de investimento sólida”. Valoriza a liderança em Portugal, mas diz também que há muito para crescer.

Durão Barroso, Paula Amorim e Isabel Mota são as personalidades portuguesas a marcarem presença em mais um encontro de Bilderberg, que este ano será em Turim. Enquanto Barroso é repetente, as duas gestoras estreiam-se neste “clube secreto”.

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) prevê lançar em julho o Orçamento Participativo (OP) de Lisboa de 2018. Serão disponibilizados 2,5 milhões de euros para os projetos vencedores, disse à Lusa o vereador João Paulo Saraiva.

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EUA pedem à OPEP para produzir mais petróleo

  • ECO
  • 5 Junho 2018

As preocupações com os elevados preços do petróleo levaram a administração de Trump a pedir mais produção da matéria-prima à OPEP.

Os EUA pediu à Arábia Saudita e outros países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para aumentarem a produção da matéria-prima em um milhão de barris por dia, apurou a Bloomberg (acesso condicionado) junto de fontes próximas.

Donald Trump diz que a OPEP subiu demasiado os preços da matéria-prima, que são os mais altos dos últimos três anos, em torno dos 80 dólares por barril. E terá, por isso, pedido que a produção aumente em um milhão de barris, perspetiva que está a pesar nas cotações, levando o WTI a ceder 2%, para menos de 65 dólares. O Brent está a 73,91 dólares.

Em meados de abril, Trump já se tinha queixado sobre as elevadas cotações do petróleo através da sua rede social preferida, o Twitter. “Parece que a OPEP continua… Os preços do petróleo estão artificialmente muito altos! Não é bom e não vai ser aceite”, atirou.

A OPEP e os seus aliados têm agendada para o final de junho uma reunião onde irão debater as quotas de produção. Num encontro não oficial, no fim de semana passado, expressaram a necessidade de cooperar para conseguirem mais investimento, de forma a conseguir um fornecimento estável de petróleo.

No mês passado, a Arábia Saudita e a Rússia propuseram um aumento gradual na produção de petróleo, e o ministro saudita do petróleo, Khalid Al-Falih, reiterou que era provável que o grupo aumentasse a produção.

O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, disse que Washington “teve várias conversas com diversos partidos sobre outros partidos que estariam dispostos a aumentar o abastecimento de petróleo para compensar” o impacto das sanções americanas ao petróleo iraniano.

As sanções nas exportações de petróleo do Irão já retiraram cerca de um milhão de barris por dia dos mercados globais. O colapso da indústria de energia da Venezuela também tem afetado a oferta da matéria-prima no mercado, puxando pelos preços.

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Cuatrecasas com nova coordenadora de propriedade intelectual, dados pessoais e TMT

Sónia Queiroz Vaz assumiu a coordenação da área de propriedade intelectual, dados pessoais, telecomunicações, media e tecnologias da informação da Cuatrecasas em Portugal.

A advogada Sónia Queiroz Vaz assumiu a coordenação da área de propriedade intelectual, dados pessoais, telecomunicações, media e tecnologias da informação da Cuatrecasas em Portugal.

Sónia Queiroz Vaz tem 17 anos de experiência como advogada e está na Cuatrecasas desde 2007, tendo anteriormente exercido na Sérvulo. A sua atividade foca-se sobretudo em propriedade intelectual, proteção de dados pessoais e novas tecnologias, e ainda em propriedade industrial, direito da publicidade e da comunicação social. Tem apoiado clientes nos setores da distribuição, consumo, tecnologias de informação, media, publicidade, artes e desporto. É pós-graduada em Direito da Sociedade da Informação pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

A equipa vê-se também agora reforçada com a entrada de Francisco Branco Pardal, vindo da Antas da Cunha Ecija & Associados. Francisco Branco Pardal é licenciado e mestre pela Faculdade de Direito de Lisboa da Universidade Católica Portuguesa e fez o estágio curricular na SRS Advogados.

No final do ano passado a Cuatrecasas já tinha reforçado a sua equipa de PI e TMT, quer em Lisboa, quer no Porto, com as advogadas Maria Luísa Cyrne e Joana Campos e Matos, vindas, respetivamente, da Associação DNS.pt e da Sonae SGPS.

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Novo unicórnio português está a recrutar. OutSystems tem 130 vagas, do marketing à engenharia

  • Juliana Nogueira Santos
  • 5 Junho 2018

A OutSystems está à procura de 130 pessoas para mais de 20 cidades espalhadas por todo o mundo. Do marketing à engenharia, veja se há uma vaga para si.

A OutSystems tornou-se, esta terça-feira, a segunda empresa portuguesa a valer mais de mil milhões de dólares após um investimento de 360 milhões do KKR e do Goldman Sachs. Em comunicado, o presidente executivo da empresa, Paulo Rosado, afirmou que o montante levantado vai ser aplicado na expansão do negócio e em investigação e desenvolvimento.

Para fazer tudo isto, a empresa está a contratar em Portugal, tendo mais de 72 vagas disponíveis em três localizações diferentes: Braga, Proença-a-Nova e Lisboa. Na capital portuguesa são 59 as vagas, por entre os departamentos de marketing, gestão de produto, vendas, engenharia, entre outros.

Já em Braga, são precisas oito novas pessoas para os serviços ao cliente e para o departamento de engenharia. No Centro de Competências e Inovação de Proença-a-Nova, que foi expandido no ano passado, tem três vagas abertas para serviços ao cliente.

Para além das posições em Portugal, há oportunidades em todos os continentes do mundo. A empresa em vagas em 20 cidades, desde Sidney, a Miami, passando por Jacarta, Dubai, Londres ou Kuala Lampur. São, ao todo, 130 vagas. As candidaturas podem ser feitas através do site oficial da empresa.

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Botija de gás solidária avança este ano. Desconto vai ser suportado pelas empresas

  • Lusa
  • 5 Junho 2018

Há várias empresas que já mostraram interesse em suportar a tarifa solidária no gás de botija, adiantou o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.

O secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, afirmou esta terça-feira no parlamento que a tarifa social no gás de garrafa será uma realidade em 2018, realçando que as empresas estão disponíveis para “suportar a tarifa”.

“Estamos a trabalhar com as autarquias para que a tarifa solidária seja uma realidade este ano. Há várias empresas que já mostraram interesse em participar. Estão elas próprias disponíveis para suportar a tarifa solidária. É algo que concretizaremos este ano, seguramente”, afirmou o governante, em resposta ao deputado socialista Hugo Costa.

Em setembro do ano passado, o PS admitiu criar no país uma tarifa social para o gás de botija, à semelhança do que existe atualmente para os consumidores economicamente vulneráveis da eletricidade e do gás natural. Mais tarde, em outubro de 2017, o secretário de Estado da Energia anunciou que a botija de gás social, dedicada às famílias economicamente vulneráveis, iria avançar este ano através de um projeto-piloto, em parceria com a petrolífera espanhola Cepsa.

Esta rede de distribuição do gás solidário terá de ser equacionada juntamente com as autarquias, isto é, terá de ser projetada à margem da tradicional rede de distribuição, enquanto os critérios de atribuição deverão ser semelhantes aos da tarifa social da luz e do gás natural, que atualmente beneficiam cerca de 840 mil famílias.

Entretanto, no final de maio, a Cepsa disse estar à espera de aval do Governo para arrancar com o projeto-piloto da botija de gás social, mas espera que a medida avance este ano, a um preço que rondará os 18 euros por garrafa.

“Nós estamos preparados para começar. Temos os sistemas, já comercializamos a botija em Portugal e estamos à espera que o Governo finalize os detalhes administrativos do projeto”, disse à Lusa o presidente da Cepsa em Portugal, Álvaro Díaz Bild.

Jorge Seguro Sanches está a ser ouvido na Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, na sequência de requerimentos de vários partidos, sobre rendas no setor elétrico, gás de botija e interligações no setor.

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10 anos de Rock ‘n’ Law: donativos vão para Associação Portuguesa Contra a Leucemia

Donativos irão para a Casa Porto Seguro, da Associação Portuguesa Contra a Leucemia, destinada a doentes e familiares deslocados das suas zonas de residência para fazer tratamentos.

“A realidade é dura e já lidei com casos em que há doentes e respetivos familiares que têm de se deslocar para fazer os tratamentos e as condições são de tal forma escassas que nem dinheiro têm para um hotel ou para mais do que uma refeição diária”. Carlos Horta e Costa, da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) explica assim a importância que os donativos daquela que é já a 10ª edição do Rock ‘n’ Law terão na vida de alguns dos doentes de leucemia que, todos os anos, aumentam entre 60 a 100. E relembra um caso em que mãe e filha “dormiam no carro e só tinham dinheiro para uma refeição diária para poderem acompanhar a Lisboa o marido/pai que estava doente”.

O Rock ‘n’ Law de 2018 já está marcado para outubro e o donativo deste ano será entregue à Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL). Mais concretamente, para o projeto “Casa Porto Seguro”, localizada em Lisboa para doentes hemato-oncológicos e familiares, deslocados das suas zonas de residência para fazer tratamentos.

“As famílias são fundamentais para apoiar doentes e muitas vezes não têm condições para estar num hotel”, explica Carlos Horta e Costa, que há duas semanas fez a apresentação da sua candidatura na sede da Garrigues, em Lisboa, perante a plateia do comité de causas e da organização do evento.

O donativo financiará parcialmente a reabilitação de um prédio junto ao Instituto Português de Oncologia. Através da APCL, vamos contribuir para a construção da casa “Porto Seguro” em Lisboa, que permitirá a doentes hemato-oncológicos deslocados e com carência económica e respetivos familiares, ter o alojamento necessário na fase do tratamento”, segundo fonte da organização explicou à Advocatus.

O Rock’n’Law é uma iniciativa de promovida por um grupo de sociedades de advogados que organiza anualmente um concerto solidário que visa angariar fundos para projetos de solidariedade social.

O ano de 2018 assinala a 10ª edição do evento. Desde 2009, o Rock’n’ Law já angariou mais de 500 mil euros para apoiar um total de 16 projetos de solidariedade social, com um impacto real na vida das pessoas ajudadas.

Só no ano passado foram 115 mil euros angariados, 67 mil dos quais para o projeto “Casas Primeiro”, da Associação Estudo e Integração Psicossocial, que ajuda os sem abrigo. O evento teve inclusive o Alto Patrocínio de Marcelo Rebelo de Sousa.

Este ano são 14 escritórios de advogados organizadores e nove bandas em palco. Mais duas que se voltarama associar – Abreu e Sérvulo – e mais uma banda que em 2017. Composta por advogados da DLA Piper e FCB.

As sociedades envolvidas são a Abreu Advogados; CMS Rui Pena & Arnaut; Cuatrecasas; DLA Piper ABBC; F. Castelo Branco & Associados; Garrigues; Gómez – Acebo & Pombo; Linklaters; Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; PLMJ ; Rebelo de Sousa & Associados; Sérvulo & Associados; Uría Menéndez Proença de Carvalho e Vieira de Almeida.

“Todos os anos, estas sociedades elegem uma causa e trabalham ao longo de vários meses para angariar o máximo de donativos para o projeto a apoiar, culminando numa noite de música, com um concerto que junta as suas próprias bandas e cerca de duas mil pessoas, entre advogados, clientes, amigos, parceiros e a Associação que o evento visa apoiar, numa noite de festa e de solidariedade”, explica a mesma fonte.

O final da obra da “Casa Porto Seguro” está prevista para 2020 e custará um total de 380 mil euros. “Até aqui já conseguimos cerca de 160 mil euros. Contamos com 70 mil euros do Rock ‘n’ Law”, explica Carlos Horta e Costa. A casa tem uma superfície total de 380 m2 e localiza-se ao lado do Instituto Português de Oncologia.

 

 

 

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Depois de perder o Governo espanhol, Mariano Rajoy deixa liderança do Partido Popular

Mariano Rajoy acaba de anunciar a sua demissão da presidência do Partido Popular. O partido ficará agora nas mãos de um líder interino até que seja marcado um congresso extraordinário.

Com lágrimas nos olhos, Mariano Rajoy acaba de anunciar a sua demissão da presidência do Partido Popular, avança o El País. O partido do antigo primeiro-ministro espanhol ficará agora nas mãos de um líder interino até que seja marcado um congresso extraordinário, durante o qual será eleito um novo presidente e o candidato do PP para as eleições.

Poucos dias depois ter perdido o Governo espanhol para o socialista Pedro Sánchez, Rajoy decidiu, esta terça-feira, abandonar a liderança do partido. “É o melhor para mim, para o PP e, creio, também para a Espanha”, sublinhou o político, numa reunião com o comité executivo do partido.

Mariano Rajoy ocupava a presidência do Partido Popular desde 2011. “Continuarei convosco, porque não imagino a minha vida fora do PP. Não vou entregar o cartão de militante“, garantiu o político.

À chegada ao encontro, Mariano Rajoy foi recebido com uma grande ovação, tendo agradecido, logo no início da sua intervenção, esse apoio. O ex-presidente do Governo espanhol disse-se mesmo “reconfortado”.

Mariano Rajoy era líder do PP desde 2011.

Sánchez com “péssimos companheiros de viagem”

Durante a intervenção na qual anunciou a sua saída do PP, Mariano Rajoy deixou também algumas notas sobre o Executivo de Pedro Sánchez. O ex-primeiro-ministro defendeu que o Executivo socialista nasceu “com debilidade extrema” e, pior, com “péssimos companheiros de viagem”, referindo-se ao Podemos e aos independentistas catalães e nacionalistas bascos, que fizeram a moção apresentada pelo PSOE ser aprovada.

“Defendi a minha honra e a deste partido. Saímos deixando o maior pacote completo de leis contra a corrupção. Tentei ser justo, proteger o bom nome do nosso partido, assumi os meus erros e os que não eram meus”, reforçou.

Na sexta-feira, o Parlamento espanhol aprovou a moção de censura apresentada pelo PSOE contra Mariano Rajoy, derrubando o Executivo do PP. Rajoy esteve seis anos à frente dos destinos desse país.

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PRA — Raposo, Sá Miranda com novo conselho de administração 2018/2020

A PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados aprovou nova composição do conselho de administração para o triénio 2018/2020.

A PRA — Raposo, Sá Miranda & Associados aprovou, no passado mês de abril, em sede de Assembleia Geral, a nova composição do conselho de administração para o triénio 2018/2020. Pedro Raposo mantém-se como presidente do conselho de administração e como responsável pela área financeira e pela equipa administrativa e Miguel Miranda como responsável pela área de recursos humanos e da qualidade.

Os sócios David Coelho e Pedro Sá são os membros mais recentes do conselho de administração desta sociedade, e serão responsáveis pelas áreas de sistemas de informação e instalações e de comunicação, respetivamente.

“As áreas técnicas da PRA são cruciais por nos permitirem crescer estrategicamente e de uma forma sustentável” referiu Miguel Miranda numa nota enviada à Advocatus. “Foi neste sentido que investimos também este ano na área de recursos humanos, para que a estrutura da PRA cresça de modo cada vez mais sólido”, acrescentou.

A PRA conta, atualmente, com 15 sócios e mais de uma centena de profissionais, organizados por 10 áreas de prática.

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