Para os amantes das viagens há o Geographia

O restaurante é um tributo à cultura, gastronomia, e em especial, à língua portuguesa.

Tem por base um conceito simples, servir em Lisboa comida que fala português. Mas o Geographia é muito mais do que um simples restaurante. Convida a uma viagem através de uma seleção de pratos, de ingredientes e de técnicas culinárias que evocam a fusão de culturas e tradições dos portugueses com o mundo. A própria marca, com a grafia antiga, remete para a época em que Portugal estabelecia relações diplomáticas, económicas, políticas, sociais e comerciais pelos quatro cantos do mundo.

Entre três bairros tradicionais de Lisboa — Lapa, as Janelas Verdes e Santos –, é um lugar pensado para celebrar a lusofonia e projetado por três sócios Ruben Obadia, antigo jornalista, Miguel Júdice, empresário com diversos negócios em Portugal como o Naked (em Lisboa) ou a Quinta das Lágrimas (em Coimbra), e Lucyna Szymanska, responsável de uma agência de modelos na Polónia, a D’Vision.

“A ideia do Geographia nasceu de uma paixão combinada da paixão pelas viagens, a sedução pela antropologia e o interesse pela história de Portugal, nomeadamente da nossa epopeia marítima. Junta-se a isto o amor à comida e aos sabores de uma forma geral. Quando conseguimos o espaço começámos a pensar o que fazia sentido naquele local e que Lisboa ainda não tivesse; queríamos apresentar uma proposta de valor diferente, acrescentar algo. E assim surgiu o conceito do Geografia, uma cozinha de fusão que fala português”, explica Ruben Obadia, um dos sócios.

A marca é reconhecida também pela imagem, um desenho de Albrecht Dürer do rinoceronte Ulisses, um símbolo do cruzamento de culturas de expressão portuguesa. Como conta Ruben Obadia, “o animal foi oferecido pelo Sultão do Gujarat ao governador da Índia portuguesa, Afonso de Albuquerque, que o enviou, depois, ao rei Dom Manuel I. Decorria o ano de 1515 e o rei, como forma de manter as concessões papais de posse exclusiva das novas terras que as forças navais exploravam no Extremo Oriente, decidiu oferecer o rinoceronte ao papa Leão X”, recorda o sócio.

“Não direi que o nosso conceito seja global, mas pode ser globalizado. Facilmente vejo um Geographia a abrir em Macau ou em São Paulo. O que nos une é o amor à comida e uma história universal de sabores que queremos partilhar com o mundo”, acrescenta Ruben Obadia.

Da cozinha — com origem e influencias vindas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Goa, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste — ao ambiente tudo remete para o mundo das viagens e descobertas, até a música tem a curadoria da empresa especializada em marketing sensorial, Mufyn, e acompanha cada almoço ou jantar num tom próprio.

E todos os meses, as viagens são o mote para um Jantar de Viajantes que se reúnem em mesas compridas para partilhar sabores de outras paragens desenvolvidos para ouvir e contar histórias. O último foi sobre Israel e teve como convidado, ou seja, como contador de histórias, Isaac Assor, que ao longo da noite partilhou curiosidades sobre o destino. “Julgo que vamos já na quinta ou sexta edição dos Jantares dos Viajantes. Há uns mais conseguidos do que outros. Para que resulte em pleno, temos não só de ter um bom menu adaptado mas um convidado que, mais do que especialista de um determinado destino, tem de ser um bom comunicador”.

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Governo britânico adia publicação da proposta de lei para o Brexit

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

O Governo britânico adiou a publicação da nova proposta de lei para o Brexit, inicialmente prevista para sexta-feira, para que fosse votada na semana que se inicia a 3 de junho. 

O Governo britânico adiou a publicação da nova proposta de lei para o Brexit, inicialmente prevista para sexta-feira para que fosse votada na semana que se inicia a 3 de junho. A proposta de lei não consta do programa legislativo anunciado esta quinta-feira pelo Governo da primeira-ministra Theresa May aos deputados.

“Informaremos a câmara sobre a publicação e a introdução da proposta de lei sobre o acordo de saída depois da pausa parlamentar”, até 4 de junho, afirmou o representante do executivo Mark Spencer aos deputados. A proposta define os termos da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e May assegura que é “a última oportunidade” de garantir uma saída ordenada.

A primeira-ministra está sob intensa pressão para se demitir devido à dificuldade em apresentar um plano satisfatório para fazer o Reino Unido sair da UE. A pressão agravou-se na quarta-feira com a demissão da ministra dos Assuntos Parlamentares, Andrea Leadsom, eurocética e pró-Brexit. Leadsom justificou a demissão afirmando “já não acreditar” que o Governo esteja em condições de concretizar o resultado do referendo de junho de 2016 que ditou o Brexit.

O adiamento hoje anunciado ocorre no mesmo dia em que o Reino Unido realiza eleições para o Parlamento Europeu (PE), um escrutínio em que os conservadores deverão registar uma perda acentuada de votos.

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Estivadores do porto de Setúbal aprovam novo contrato coletivo de trabalho

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

Segundo o presidente do Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL), trata-se de um acordo "vantajoso para os trabalhadores” e que irá contribuir para a paz social no porto.

Os estivadores do porto de Setúbal aprovaram esta quinta-feira, por unanimidade, o acordo do novo contrato coletivo de trabalho negociado entre o sindicato e as entidades patronais.

Segundo o presidente do Sindicato dos Estivadores e Atividade Logística (SEAL), António Mariano, trata-se de um acordo “vantajoso para os trabalhadores” e que irá contribuir para a paz social no porto de Setúbal desde que “as entidades patronais cumpram o que foi acordado”.

Questionado pela Lusa, António Mariano disse que, desde que os patrões cumpram, “a única situação que poderá provocar algum conflito laboral será uma eventual forma de luta em solidariedade com trabalhadores de outros portos nacionais”, lembrando que, neste momento, há um conflito no porto da Figueira da Foz, com perseguição e discriminação a alguns estivadores filiados no SEAL.

António Mariano assegurou, no entanto, que, da parte do sindicato, existirá sempre “total disponibilidade” para resolver qualquer diferendo pela via negocial, face à confiança que se estabeleceu entre as partes durante o processo negocial, sob mediação do Governo.

A paz social em Setúbal fica assegurada não só pelo teor do novo Contrato Coletivo, mas também pelas relações de lealdade e confiança mútua que, no decurso da negociação, foram criadas entre todos aqueles que estiveram presentes nas negociações, incluindo o próprio mediador, tendo tal circunstância sido essencial quer para o bom resultado da negociação, quer para a criação de um bom clima de relacionamento institucional futuro entre as partes, associações e sindicato.

No que respeita ao porto de Setúbal, o contrato coletivo de trabalho alcançado hoje de madrugada, para além da integração nos quadros dos operadores portuários de 56 trabalhadores — que já tinha sido assegurando em dezembro de 2018 –, garante também o direito a um turno diário aos cerca de 80 trabalhadores eventuais que não foram integrados nos quadros de pessoal nos diferentes operadores portuários de Setúbal.

De acordo com o referido Contrato Coletivo de Trabalho, estes 80 trabalhadores terão o direito de fazer um turno de trabalho diário, desde que o volume de trabalho portuário o justifique, antes que qualquer outro trabalhador seja convocado para trabalho extraordinário, para além de terem prioridade na eventual integração futura nos quadros de pessoal dos diferentes portuários.

Em termos salariais, está prevista uma atualização anual dos vencimentos equivalente à taxa de inflação de cada ano, acrescida de 1,3%, ao longo dos próximos seis anos, período de vigência do Contrato Coletivo de Trabalho assinado hoje entre o sindicato e as associações patronais do porto de Setúbal. De referir ainda que os trabalhadores eventuais que foram integrados nos quadros de pessoal dos operadores portuários, vão ter um vencimento ilíquido próximo dos 1.400 euros mensais, valor superior ao que recebiam anteriormente (pouco mais de 900 euros) por um turno de trabalho diário durante um mês.

Em dezembro do ano passado, quando foi celebrado o acordo que viabilizou o regresso ao trabalho dos trabalhadores eventuais do porto de Setúbal que paralisaram a atividade portuária durante um mês, tinha sido acordado um prazo para negociação de um contrato coletivo de trabalho, prazo esse que foi prorrogado várias vezes e que culminou com esta última ronda.

Na origem do conflito esteve a situação de precariedade de cerca de 90% dos estivadores do porto de Setúbal, contratados ao turno e sem quaisquer regalias sociais durante mais de duas décadas. A recusa dos estivadores contratados à jorna em se apresentarem ao trabalho, no final de novembro do ano passado, provocou atrasos significativos nas exportações de algumas das maiores empresas da região e do país, designadamente da fábrica de automóveis da Autoeuropa.

(Notícia atualizada às 16h23 com mais informação)

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Lesados do BES com mais 15 dias para reclamar investimentos perdidos

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

À semelhança do que aconteceu com os lesados do Banif, o prazo para reclamar os investimentos perdidos foi agora prolongado até dia 8 de junho.

Os lesados do BES vão ter mais 15 dias para apresentarem reclamações às comissões de peritos da Ordem dos Advogados e serem eventualmente incluídos numa solução que os compense, disse fonte próxima do processo à Lusa.

Para os lesados do BES “o prazo também foi prorrogado por 15 dias”, à semelhança do que aconteceu com os lesados do Banif, cujo prolongamento foi dado a conhecer na segunda-feira. O prazo agora definido é dia 8 de junho para ambos os lesados, disse a mesma fonte. Até ao último sábado, dia 18 de maio, tinham apresentado reclamações 717 lesados do Banif e 288 do Banco Espírito Santo (BES).

Em causa estão cerca de 3.500 lesados (cerca de 2.000 a 3.000 do Banif e mais 500 relacionados com o BES) que perderam um valor aproximado de 410 milhões de euros em investimentos em títulos de dívida no BES e Banif, segundo informações avançadas em 22 de abril na tomada de posse na Ordem dos Advogados, em Lisboa, das duas comissões de peritos que vão decidir os lesados elegíveis para serem integrados numa solução.

O objetivo da referida ação é que, depois desta fase, seja constituído um fundo de recuperação de créditos e que os lesados elegíveis pelas comissões de peritos sejam indemnizados.

Os lesados elegíveis para apresentar reclamações são investidores não qualificados (investidores não profissionais), tanto particulares como pequenas empresas, que investiram no Banif em títulos de dívida do próprio banco e da holding Rentipar (que detinha parte do Banif) e ainda clientes que investiram em títulos de dívida do grupo do BES através das sucursais exteriores (que são sobretudo emigrantes da Venezuela e África do Sul) e através do Banque Privée (pertencia ao BES).

Podem apresentar reclamações todos os clientes abrangidos pelas condições, sejam ou não associados de associações de lesados. No caso dos lesados do BES apenas podem reclamar aqueles que não foram abrangidos pela solução para o papel comercial. Aqueles lesados que podiam ter sido abrangidos por aquela solução mas decidiram não o fazer, muitos dos quais por a considerarem injusta, não podem concorrer agora a esta solução.

Devem ainda apresentar a cópia da reclamação de créditos feita junto do BES ou alguma entidade do grupo ou Banif, uma vez que lesados que não tenham a reclamação de créditos feita não podem ser abrangidos por este mecanismo. As reclamações podem ainda ser acompanhadas de até três depoimentos escritos. Estes depoimentos devem dar conta da forma como foram feitas as vendas e podem ser decisivos para se provar a tese dos lesados de que foram vítimas de vendas ilícitas.

As comissões de peritos para os casos Banif e BES vão decidir os lesados que terão direito a ser compensados com base em se foram vítimas ou não de práticas ilícitas na comercialização de instrumentos de dívida (obrigações, papel comercial, eventualmente ações preferenciais).

O regulamento das reclamações (que podem ser feitas em suporte informático ou em papel) está disponível no site da Ordem dos Advogados, assim como um formulário que facilita a apresentação da reclamação, ainda que cada lesado possa ter a ajuda de um advogado. Cada lesado tem de pagar um encargo de 30,75 euros por processo.

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Proteção Civil garante que meios usados em novela televisiva eram de reserva

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

Bombeiros de Leiria, INEM, militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro, a Força Especial de Bombeiros e o SIRESP receberam ordens para participar em filmagens de uma telenovela.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) garantiu esta quinta-feira que os meios mobilizados para as filmagens de uma novela, em Leiria, não foram retirados da resposta operacional e que não esteve em causa o socorro à população.

“Em nenhum momento esteve em causa o socorro à população, porquanto os meios mobilizados, na sua maioria, meios de apoio e não de combate direto, não foram retirados dos dispositivos de resposta operacional, sendo meios de reserva”, garante a ANEPC. O esclarecimento surge na sequência de uma notícia do Jornal de Notícias com o título “Proteção Civil põe forte contingente a fazer novela da SIC”.

Segundo o Jornal de Notícias, todas as corporações de bombeiros de Leiria, o INEM, os militares do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), os “canarinhos” da Força Especial de Bombeiros (FEB) e SIRESP receberam ordens para rumarem às filmagens para recriar os incêndios de outubro de 2017 que provocaram a destruição quase total do Pinhal de Leiria e nos quais morreram 49 pessoas.

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Em comunicado a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil garante ainda que “em caso de acionamento de algum tipo de alerta preventivo, ou em caso de ocorrência real, os meios seriam obviamente desmobilizados e a participação em causa automaticamente cancelada, pressupostos estes acordados previamente com a produtora”.

Por outro lado, a ANEPC assegura que a avaliação da participação dos meios da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil numa ação de produção de um produto televisivo “foi feita exclusivamente com base no interesse informativo, da construção de mensagens de informação pública, que, no conjunto, poderão trazer um ganho expressivo no que respeita à sensibilização do público em geral para a matéria dos incêndios florestais”.

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Confiança na empresa tem impacto na competitividade

  • Ricardo Vieira
  • 23 Maio 2019

Estudo da Accenture Strategy mostra que a perda de confiança custou milhões de dólares às empresas.

Uma empresa B2C promoveu um evento orientado para a sustentabilidade que por não ter resultado bem levou a uma perda de confiança dos seus stakeholders. Daí resultou publicidade negativa que fez cair o Índice de Agilidade Competitiva, as receitas diminuíram em 400 milhões de dólares e o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) diminuiu em 200 milhões. Outra empresa B2B mencionada em alegações de branqueamento de capitais, registou também uma perda de confiança que fez as receitas baixarem em 1,8 mil milhões de dólares, com o EBITDA a cair 500 milhões de dólares.

São apenas dois exemplos citados no “The Bottom Line on Trust”, um relatório da Accenture Strategy que mostra que uma diminuição na confiança dos stakeholders (clientes, investidores, colaboradores, fornecedores, analistas e media) pode ter um impacto substancial na competitividade das empresas. Aliás, dados indicam que 54% das empresas analisadas sofreram uma queda no grau de confiança, o equivalente à perda de 180 mil milhões de dólares de potenciais receitas.

“A confiança já não pode ser levada de forma “leviana” nas organizações. Atualmente podemos quantificar o impacto da confiança, especialmente o da perda desta na receita das empresas e no crescimento do EBITDA. Desde recolhas de produto e violações de dados ou erros da equipa executiva, as quebras de confiança representam um risco cada vez maior para a saúde financeira das empresas. Os líderes atuais devem cumprir as promessas da sua empresa de forma a limitar o impacto duradouro que um grande incidente de confiança pode ter sobre a sua competitividade”, atesta Pedro Galhardas, managing director responsável pela Accenture Strategy em Portugal.

O relatório sobre o Accenture Strategy Competitive Agility Index, que quantifica o impacto que a confiança tem numa empresa, refere que a capacidade de gerir e medir a confiança como parte da estratégia de uma empresa tornou-se uma vantagem competitiva fundamental. “A nossa análise mostra que as empresas não podem mais depender apenas de indicadores tradicionais ou históricos, como o valor de mercado e o retorno total ao acionista para um enquadramento completo da sua competitividade futura”, lê-se no relatório da consultora.

Para este estudo foram analisadas 7.030 organizações em 20 setores, quantificando o impacto que a confiança tem numa empresa, para isso foram utilizados dados disponíveis ao público, incluindo dados históricos e dados futuros estimados, bem como outras medidas de sustentabilidade e confiança.

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Madeira garante seguro de saúde aos funcionários públicos

  • ECO Seguros
  • 23 Maio 2019

Os 19 mil trabalhadores, da administração pública e do setor empresarial público, poderão aderir ao seguro.

O vice-presidente do governo regional da Madeira assinou, esta terça-feira, um protocolo com a MGEN Seguros de Saúde Mutualista e a corretora de seguros SABSEG, que permite aos funcionários públicos da Região o acesso a um seguro de saúde. A MGEN é uma entidade sem fins lucrativos, criada logo após a II Guerra Mundial e que tem grande implantação em França, Itália, Espanha e Portugal.

Pedro Calado, relata o Diário de Notícias da Madeira, recordou que este protocolo apenas vem reforçar o acordo já existente. Os 19 mil trabalhadores, da administração pública e do setor empresarial público, bem como as suas famílias, poderão aderir a este seguro.

O vice-presidente do governo regional considera que “já não chega” melhorar as condições de trabalho, devolver rendimentos, baixar impostos ou garantir promoções nas carreiras. “É preciso ir mais além e ajudar a mudar mentalidades”, como acontece em relação aos seguros de saúde.

Na saúde, afirma, o setor privado é um “complemento importante” e destaca os investimentos recentes que permitem mais opções aos madeirenses.

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Britânicos votam para a Europa com May “por um fio” em Londres

  • Bernardo da Mata, em Londres
  • 23 Maio 2019

Os britânicos não pensavam que seriam convocados às urnas para o Parlamento Europeu, muito menos teriam pensado há um ano que o processo do Brexit se estenderia para lá de 29 de março. É dia de votar.

O sol tímido desta manhã de 23 de maio antecipa a expectativa de mais um dia longo, agitado e imprevisível em Londres, com eleições europeias a decorrerem nas mais de 50.000 estações de voto espalhadas pelo Reino Unido. São 12 as regiões que elegerão os 73 deputados europeus reservados ao país que em 2016 indicou por referendo a vontade de sair da União Europeia.

Mas nem tudo é matemático nestas eleições. Se os britânicos não pensavam que seriam convocados às urnas para o Parlamento Europeu nesta quinta-feira, muito menos teriam pensado há um ano que o processo do Brexit se estenderia para lá da data inicialmente acordada para a saída, 29 de março, e que Theresa May sobreviveria ao vários chumbos do seu plano e à crescente erosão do seu capital político dentro do Partido Conservador e junto do público.

Neste contexto, ainda mais surpreendente fora o regresso de Nigel Farage com o seu novo partido, Brexit Party, que nas mais recentes sondagens se assume como o putativo vencedor destas eleições de 23 de maio. Apesar das receções menos amigáveis, com arremessos de batidos e ovos à mistura, o antigo líder do UKIP e ainda deputado europeu, rosto incontestável do euroceticismo e daqueles que defendem um “hard Brexit” (saída imediata e sem acordo), lidera as intenções de voto com 32,97%, o que equivaleria a 35 dos 73 assentos no Parlamento Europeu.

Esta tendência é “demonstrativa de como o Brexit ainda domina a política britânica”, diz o investigador associado do Dahrendorf Forum e sediado na London School of Economics, Benjamin Martill, ao ECO. O fracasso na condução tanto das negociações como na gestão política do próprio acordo por parte de Theresa May fez “com que o Partido de Farage – que não tem manifesto e que centra a sua campanha num só assunto (o Brexit) – florescesse”.

O Partido Conservador de May estima-se que não conseguirá eleger mais do que 7 eurodeputados, com apenas 9,59% dos votos, pesando a agravante de nas últimas horas a primeira-ministra ter equacionado um segundo referendo no caso de o seu acordo ser novamente rejeitado em junho. Este recuo fez ressoar os alarmes da fação conservadora que quer sair da União Europeia e a mais recente baixa política fora a líder da bancada dos Conservadores na Câmara dos Comuns, Andreas Leadsom, que afirmou que o novo plano “(…) continha elementos que não poderia apoiar, que não eram Brexit.”

Os trabalhistas de Jeremy Corbyn vêm em segundo lugar, com 15 eurodeputados e 18,12%, nas mais recentes sondagens, atrás do novo Partido de Farage, não conseguindo angariar com sucesso o voto daqueles que não querem que o Reino Unido saída da União Europeia e que pedem um novo referendo. Deste conjunto de eleitores, é o Partido Liberal Democrata liderado por Sir Vince Cable, antigo Secretário de Estado para o Comércio e Indústria no governo de coligação de Cameron, que tem conseguido capitalizar o voto dos “remainers tanto nas sondagens como nas últimas eleições locais. Estima-se que conseguirá eleger 12 eurodeputados com 15,52% dos votos.

Existe, no entanto, a possibilidade de os liberais democratas ultrapassarem os trabalhistas na contagem dos votos, o que para Benjamin Martill é resultado da “reticência dos trabalhistas em apoiarem um segundo referendo”. Para o investigador do Dahrendorf Forum, “o problema fundamental da política britânica permanece, não havendo solução política para a grande questão que foi deixada em aberto pelo resultado do referendo.” Martill refere que o facto de o referendo não ter sido conclusivo sobre qual o modelo a adotar para essa mesma saída, o que originou grande parte do imbróglio político que assistimos.

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E se trocar um MBA por um MLA?

  • ECO
  • 23 Maio 2019

Catarina Holstein fala sobre o seu Master in Life Adventures, na talk que inaugura o ciclo Work Café Talks, uma iniciativa do Santander com o Ecoolhunter.

Despediu-se de um emprego de sonho onde geria diferentes marcas a nível global e partiu pelo mundo à procura das suas paixões, dos seus verdadeiros talentos e encontrou a sua real vocação. Catarina Holstein é uma jovem empreendedora, tem em si o espírito da geração “Millennials” e, no seu regresso a Portugal, criou o “MLA – Master in Life Adventures”.

É sobre este conceito transformado num Modelo de Desenvolvimento Pessoal — que usa o mundo como sala de aula — que a “Talent Strategist” vai falar na primeira Work Café Talks, agendada para o próximo dia 4 de junho, das 17h00 às 18h00.

A primeira de seis talks agendadas para este ano e onde se irá falar de tendências, de marcas, de criatividade e se irá procurar novas visões e perspetivas nas mais diversas dimensões — da vida aos negócios.

Moderadas por Vanda Jorge, decorrem no Work Café Santander Amoreiras, em Lisboa, o primeiro balcão da marca inaugurado com o novo conceito – para além dos serviços bancários é também uma cafetaria e um espaço de cowork.

A segunda talk está marcada para dia 27 de junho, com a artista Joana Astolfi, que tem trabalhado com marcas como Hermès, Casa Pau Brasil, Chef José Avillez, Claus Porto, Sonae, entre muitas outras, e terá como tema “Let’s Make Better Mistakes Tomorrow”.

Para Inscrições, clique Aqui

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Europeias: CDS acusa Governo de esconder decreto-Lei de execução orçamental para não prejudicar PS

  • Lusa e ECO
  • 23 Maio 2019

Nos quatro anos de mandato do atual Governo, 2019 já é aquele em que o Governo aprovará mais tarde o Decreto-lei de Execução Orçamental. DLEO mais tardio até agora tinha sido aprovado a 15 de maio.

O cabeça de lista do CDS às europeias, Nuno Melo, acusou esta quinta-feira o Governo de ser “absolutamente taticista” ao não mostrar as disposições para a execução orçamental de 2019 para “esconder as más notícias” que possam “fazer dano” ao PS nas eleições.

O tema foi lançado por Nuno Melo depois de visitar a feira de Barcelos, Braga, a última na campanha para as europeias de domingo, e acusou os socialistas de não quererem mostrar onde vão acontecer as cativações orçamentais.

“Manifestamente, o Governo, se não tem nada esconder em relação a um decreto de execução orçamental que normalmente é publicado nos primeiros três meses do ano, é porque quer esconder as más notícias que do ponto de vista eleitoral lhe possam fazer dano. De outra forma, assumia”, disse.

Para os orçamentos de 2018, 2017 e 2016, os decretos com as disposições necessárias à execução dos orçamentos foram publicados a 15 de maio, 3 de março e 13 de abril, respetivamente, segundo os documentos presentes no site da direção-geral do Orçamento. Nos quatro anos de mandato do atual Governo, 2019 fica então como aquele em que o Governo aprovará mais tarde o Decreto-lei de Execução Orçamental.

E insistiu na ideia de que “se o Governo não publica [o decreto para a execução orçamental] é porque quer esconder”, dado que, acusou, “este é um Governo absolutamente taticista”.

O dia de campanha do CDS é passado hoje nos distritos de Braga e do Porto, terminando com um jantar em que também discursará a presidente do partido, Assunção Cristas.

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Emirates continua a recrutar em Portugal. Este mês vai aterrar em Lisboa e Faro

Desta vez, o avião da Emirates vai aterrar na capital portuguesa e em Faro. A companhia aérea quer recrutar portugueses para a equipa de tripulação de cabine.

Depois de, em abril, ter estado a recrutar em Lisboa, Coimbra e Braga, a Emirates volta, este mês, a Portugal para encontrar reforços para a equipa de tripulação de cabine. Desta vez, a companhia aérea vai descolar com destino a Faro e, de novo, diretamente para a capital portuguesa.

Vão ser dois dias de open days, sendo que o primeiro acontece já no dia 25 de maio (sábado), em Lisboa, às 9h00, no Lisbon Marriot Hotel. Os interessados mais a sul deverão dirigir-se, dois dias depois (dia 27 de maio), ao Hotel Faro, na Praça D. Francisco Gomes, também às 9h00, de acordo com o comunicado da Emirates.

Para participar, os candidatos apenas precisam de comparecer num dos open day e levar consigo um currículo atualizado em inglês, bem como uma fotografia recente. Embora não seja obrigatório, os candidatos são aconselhados a preencher um formulário no site de carreiras do Emirates Group antes de participar no evento.

Outra das exigências da companhia aérea com sede no Dubai é que os participantes tenham, pelo menos, 21 anos no momento de inscrição, tal como um alcance de braço de 212 centímetros quando estão em ponta dos pés. Poderá aceder ao site da Emirates para ficar a par de todas as condições para o processo de seleção.

“Os candidatos pré-selecionados serão, posteriormente, informados dos horários para novas avaliações e entrevistas”, lê-se no comunicado. De acordo com a Emirates, os selecionados irão beneficiar de “uma série de vantagens”, que vão desde o pacote salarial a um rendimento livre de impostos ou uma casa moderna gratuita no Dubai para partilhar.

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Uber chega a Coimbra. Está presente “nas 19 maiores cidades” portuguesas

  • ECO
  • 23 Maio 2019

A Uber lançou o serviço de transporte uberX na cidade de Coimbra, passando a dar cobertura a 60% da população portuguesa.

A Uber está agora presente em Coimbra.Uber

A Uber lançou operações na cidade de Coimbra. A histórica cidade portuguesa junta-se, assim, às regiões da Grande Lisboa e Grande Porto, Algarve, Braga e Guimarães, onde já está presente a aplicação norte-americana de transporte privado.

“A aplicação passa agora a disponibilizar a sua opção de viagem mais económica, uberX, que trará os habitantes e visitantes de Coimbra uma alternativa de mobilidade simples, segura e conveniente na cidade”, refere a Uber num comunicado.

Fonte oficial da empresa reconhece que já existia interesse em Coimbra “há vários meses”, com “milhares de utilizadores” a abrirem “regularmente” a aplicação. Além disso, a Uber já tinha lançado em Coimbra o serviço de entrega de refeições Uber Eats.

Com o lançamento na cidade de Coimbra, a Uber passa a dar cobertura a “mais de 60% da população portuguesa”. Está agora presente “nas 19 maiores cidades do país”.

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