Sabe quem é o maior produtor de gelados da União Europeia?

O pódio de 2017 começava na Alemanha, seguia para Itália e terminava em França. Uma pista: os países do ranking de 2018 mantiveram-se. Mas será que assumem a mesma ordem?

As vendas de gelados aumentam consideravelmente durante os meses de verão, sobretudo graças à praia, ao calor e às férias, que convidam a entrar nas geladarias. Mas, sabe quem é o maior produtor de gelados na União Europeia? Uma pista: se está a pensar nos gelados italianos, engana-se.

A Alemanha é, sim, o país europeu que produz maiores quantidades de gelado. E a maior surpresa é que Itália está a perder terreno.

Segundo os dados publicados esta segunda-feira pelo gabinete de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, os alemães produziram 494 milhões de litros de gelado em 2018. Face a 2017 — ano em que também ocupou o primeiro lugar do pódio — a Alemanha registou uma quebra de mais de 20 milhões de litros. Ainda assim, a diminuição não foi suficiente para fazer o país sair da liderança.

França e Itália é que não se mantiveram nas mesmas posições verificadas em 2017. Desta vez, Itália, tão conhecida pelos seus famosos gelados, caiu para o terceiro lugar do pódio. A França foi o segundo país maior produtor de gelados, totalizando 451 milhões de litros.

Quando comparado com os números de 2017, é possível perceber que os três países diminuíram as suas produções, mas a maior quebra coube mesmo a Itália, que passou de uma produção anual de 511 milhões de litros para apenas 435 milhões.

Os dados do Eurostat não apresentam valores para Portugal mas revelam que, no país vizinho, em Espanha, foram produzidos cerca de 307 milhões de litros de gelado. Já a Áustria pouco passou dos dois milhões de litros, enquanto a Eslováquia ficou nos 176 mil litros de gelado.

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Costa sobre elogios do FT: “É o reconhecimento internacional das boas políticas económicas”

Costa diz que elogios feito pelo FT resultam da recuperação "muito grande" que o país viveu ao longo dos últimos anos e que se traduziu sobretudo no reconhecimento "daqueles que investem".

São muitos os elogios deixados pelo britânico Financial Times, no editorial deste domingo, a Portugal, a António Costa e ao acordo político que possibilitou a formação do Executivo atual. Em declarações aos jornalistas esta segunda-feira, o primeiro-ministro sublinha que foi a recuperação económica registada pelo país ao longo dos últimos anos que levou a esse reconhecimento da imprensa internacional “e sobretudo daqueles que investem”.

“As perspetivas promissoras de Portugal dão alguma esperança à Europa”. Foi este o título escolhido para o editorial publicado este fim de semana, no qual o jornal britânico frisa que a atual situação portuguesa é resultado de um mix de “escolhas políticas acertadas” e de uma “boa dose de sorte”.

Ainda que sublinhe que a dívida pública continua a ser um problema para Portugal, o Financial Times considera que António Costa “tem razões para estar mais otimista do que muitos outros líderes europeus”. Isto num momento em que a Alemanha se preparar para entrar em recessão e o Reino Unido para sair “desastrosamente” e sem acordo da União Europeia.

Em reação a estes elogios, o primeiro-ministro afirmou, esta segunda-feira, que tal corresponde “àquilo que genericamente a imprensa internacional tem sinalizado sobre Portugal e a recuperação muito grande que o país teve ao longo dos últimos anos”. Segundo o chefe de Executivo, foi exatamente essa evolução positiva da economia lusa que levou ao reconhecimento espelhado no editorial em causa e sobretudo ao reconhecimento “daqueles que investem”.

“Tivemos níveis recorde de atração de investimento estrangeiro”, indica Costa, referindo ainda a “redução significativa” da taxa de juro da dívida pública portuguesa, que tem estado em mínimos históricos. Na semana passada, Portugal colocou mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (dívida de curto prazo), a três e a 11 meses, com os investidores a cobrarem as taxas mais baixas de sempre.

“Isto resulta do reconhecimento internacional das boas políticas económicas que têm sido seguidas, da estabilidade que tem sido conquistada e da estabilidade que é importante manter, de modo a continuar esta trajetória”, rematou o primeiro-ministro, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

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Media Capital dispara 34% na primeira reação à compra da TVI pela Cofina

É a primeira reação ao eventual negócio da compra da Media Capital por parte da Cofina. Os títulos da dona da TVI lideraram os ganhos em bolsa com uma subida de 34% para 2,54 euros.

É a primeira reação ao negócio da compra da Media Capital por parte da Cofina. Os títulos da dona da TVI lideraram os ganhos em bolsa com um ganho de 34,4% para 2,54 euros. Foram negociados 2,2 mil títulos.

No dia 14 de agosto, o Expresso deu conta de que a Cofina, dona do Correio da Manhã, assinou há cerca de um mês com a Prisa um memorando de entendimento com vista à compra da Media Capital. A notícia foi, entanto, confirmada por ambas as empresas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Em relação às notícias publicadas em alguns meios de comunicação, e em conformidade com o assinalado pela Cofina no facto relevante comunicado em Portugal à CMVM pela Cofina, a Prisa comunica que mantém negociações em regime de exclusividade com a Cofina em relação a uma potencial venda da participação acionista que a Prisa detém na sua filial cotada portuguesa Media Capital”, escreveu a empresa no comunicado enviado à CMVM.

Também a Cofina confirmou quase imediatamente, num outro comunicado à CMVM, que está em negociações para a compra da TVI. Negociações essas que deverão durar 30 dias, disse. “Conforme anunciado a 14 de agosto de 2019, a Cofina e a Prisa encontram-se atualmente a negociar, em regime de exclusividade que vigora durante um período de 30 dias, que pode ser prorrogado por vontade das partes, os termos e condições de uma potencial aquisição, pela Cofina, da participação da Prisa na Grupo Media Capital”, lê-se no comunicado enviado à CMVM.

Media Capital dispara em bolsa

No âmbito destas negociações, diz a Cofina, prevê-se que esta venha a “adquirir à Prisa a totalidade do capital social na Vertix, sociedade comercial através do qual a Prisa detém ações representativas de 94,69% do capital social e dos direitos de voto da Media Capital, ao invés de proceder diretamente à aquisição da participação na Media Capital”.

Caso as negociações terminem com a celebração de um contrato de compra e venda, a dona do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios vai proceder à divulgação de um anúncio preliminar de oferta pública de aquisição (OPA) sobre as ações remanescentes da Media Capital.

Esta segunda-feira, os mercados exibiram a primeira reação dos investidores à eventual compra da TVI por parte da Cofina e os títulos da Media Capital dispararam, depois de uma semana sem negociação. E, enquanto a Media Capital disparou 34,39% para 2,54 euros, a interessada na compra, a Cofina, recuou 0,40% para 0,498 euros. Já as ações da rival Impresa desvalorizaram, 1,71% para 0,23 euros.

(Notícia atualizada às 16h41)

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França e EUA chegam a acordo preliminar sobre taxa aplicada a gigantes tecnológicos

  • ECO e Lusa
  • 26 Agosto 2019

A GAFA pretende taxar em 3% as empresas digitais com receitas globais superiores a 750 milhões de euros ou ganhos superiores a 50 milhões na Europa. O acordo vai ser analisado por Trump e Macron.

Os negociadores franceses e dos Estados Unidos da América (EUA) chegaram a um acordo preliminar sobre a taxa aplicada aos gigantes tecnológicos norte-americanos Google, Amazon, Facebook e Apple.

O compromisso foi alcançado com o acordo entre o ministro das Finanças francês Bruno Le Maire, o secretário de Estado do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e o conselheiro económico da Casa Branca, Larry Kudlow, avança a Reuters, citando fontes próximas do processo. Este acordo será agora a analisado pelo presidente francês Emmanuel Macron e o seu homólogo, Donald Trump.

Definitivamente adotado a 11 de julho em França, o imposto chamado GAFA (acrónimo que designa os gigantes tecnológicos Google, Amazon, Facebook e Apple) cria uma imposição sobre aquelas empresas, incidindo não sobre os lucros — que são consolidados em países de baixa fiscalidade, como a Irlanda — mas sobre o volume de negócios, enquanto se espera por uma harmonização das regras ao nível da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). Estas empresas (Google, Amazon, Facebook e Apple) são acusadas de utilizarem paraísos fiscais para fugirem aos impostos na Europa. Alguns estudos indicam que a nova taxa pode representar a entrada de cinco mil milhões de euros por ano nos cofres da União Europeia.

Ainda esta segunda-feira, Donald Trump tinha afirmado que estava “perto” de chegar a um acordo com a França. “Estamos a aproximar-nos. Eles querem um acordo e veremos se chegaremos lá. Estamos perto“, afirmou Donald Trump quando questionado sobre um eventual acordo com a França sobre esta delicada questão, que levou o Presidente norte-americano a ameaçar taxar o vinho francês como represália.

Trump falava na cimeira do G7, os sete países mais industrializados do mundo, que decorre desde este fim de semana, em Biarritz, sudoeste de França.

O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, recebeu o seu homólogo do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, na sua casa em Saint-Pée-sur-Nivelle, uma vila não muito distante de Biarritz, para discutir este dossiê.

No sábado, também em Biarritz, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, defendeu que os gigantes tecnológicos norte-americanos devem ser taxados de forma “justa e apropriada”, aproveitando a crescente tensão entre França e os Estados Unidos sobre esta matéria.

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Serviços mínimos: Sindicato não vê necessidade, Antram quer ao fim de semana e feriados

Sindicato confirma que motoristas apenas vão trabalhar em dias úteis e não mais de oito horas por dia e que não vê qualquer necessidade de serviços mínimos. "Vamos cumprir o horário previsto pela Lei"

O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) não vê qualquer necessidade de se decretarem serviços mínimos na greve agendada para 7 a 22 de setembro, durante a qual estes profissionais apenas cumprirão as oito horas — excluindo hora de refeição — previstas como ‘horário normal’ da função, apontou Francisco São Bento, presidente do SNMMP à entrada do ministério do Trabalho para uma reunião com a Antram para tentativa de definição por acordo de serviços mínimos. Esse acordo, porém, dificilmente ocorrerá.

“A nossa proposta será a de não haver serviços mínimos, pois vamos fazer o que estipula a Lei: oito horas diárias, 40 horas por semana. Esperamos que do lado da Antram também seja mostrada alguma coerência, e declare não haver necessidade de serviços mínimos”, referiu São Bento aos jornalistas. Mas do lado da Antram a visão é outra.

“Não serão pedidos serviços mínimos durante a semana. O pré-aviso de greve entregue é dúbio, não é claro, terá de ser esclarecido, mas a garantia que podemos dar é que não serão pedidos serviços mínimos durante a semana”, avançou André Matias de Almeida, representante da Antram, também à entrada do ministério. Ou seja, a Antram vai solicitar a realização de serviços mínimos ao trabalho aos fins de semana.

Em relação ao caráter “dúbio” do aviso prévio, em causa estão duas interpretações distintas feitas ao aviso prévio de greve apresentado pelo SNMMP. Para a associação, o pré-aviso diz respeito a todas as horas acima das 48 horas semanais previstas como máximo pelo contrato coletivo. Contudo, e conforme o ECO escreveu esta manhã, o pré-aviso deixa claro que os motoristas vão fazer greve a todo o trabalho que vá além do definido como “horário normal de trabalho” na cláusula 19ª do contrato coletivo do setor (CCTV).

Assim, e tal como define esta cláusula, os motoristas vão cumprir “quarenta horas semanais divididas por cinco dias de oito horas” e não mais do que isso, ficando assim de fora também o trabalho aos fins de semana e feriados.

Questionado sobre a hipótese de serem decretados serviços mínimos para fins de semana e feriados, São Bento apontou não ver qualquer necessidade que tal aconteça, já que todo o trabalho desenvolvido nesses dias por estes profissionais é igualmente extraordinário e a partir do momento em que cumprem as exigências legais em relação aos horários, então não há qualquer necessidade de mínimos em qualquer dia, defendem.

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Ministro do Ambiente diz que lítio é essencial para as metas da descarbonização

  • Lusa
  • 26 Agosto 2019

Segundo o ministro do Ambiente, as baterias de lítio são fundamentais para armazenar energia de fontes renováveis, dado que só assim será possível o país cumprir as metas de descarbonização.

O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, garantiu esta segunda-feira “não ter nenhum projeto de fomento mineiro”, mas defendeu a necessidade de aproveitar o potencial de lítio para cumprir as metas da neutralidade carbónica.

“Devemos dar todos os passos para ir além da exploração do lítio, do ponto de vista da extração geológica, procurando estruturar todo um ‘cluster’ e uma fileira industrial que, beneficiando desse recurso, vá o mais longe possível na cadeia de valor, mas não temos para Portugal nenhum projeto de fomento mineiro”, disse. Matos Fernandes falava em S. Jacinto, Aveiro, onde presidiu à inauguração da obra de requalificação das áreas de acolhimento da Reserva Natural das Dunas.

Segundo o ministro, para quem a alternativa à exploração do lítio em Portugal é a sua importação, as baterias de lítio são fundamentais para armazenar energia de fontes renováveis, e só assim será possível o país cumprir as metas de descarbonização: em 2030 cerca de 80% de eletricidade com origem em fontes renováveis e em 2050 atingir os 100%.

O governante assegurou que o concurso para a prospeção exploração do lítio é rodeado de “todos os cuidados ambientais”, sendo a ponderação feita caso a caso, entre o contributo para a descarbonização e os ecossistemas locais a preservar, na avaliação de impacto ambiental.

O ministro do Ambiente aproveitou para referir que existem em Portugal 56 explorações de feldspato, usado na indústria cerâmica, cujo impacto é semelhante.

“Em que é que a exploração de lítio é diferente da de feldspato? Em nada. Trata-se de uma pedreira, onde se faz o desmonte de pedra e uma parcela dessa pedra é minério de lítio”, questionou.

De visita à Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto, o ministro aproveitou para refutar críticas ao novo modelo de cogestão das reservas e parques naturais, salientando que o Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF) não perde nenhuma das suas competências, inclusive o licenciamento.

Aquele instituto público recebeu esta segunda-feira da Sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro o novo Centro Interpretativo e de Acolhimento da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, obra iniciada em janeiro de 2017 e que custou cerca de um milhão de euros.

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Nova reviravolta na posição de Trump face à China anima Wall Street

Numa guerra comercial que parece ter novos episódios e reviravoltas a cada dia que passa, Donald Trump mudou a sua postura para um tom mais conciliador e os investidores ficaram mais otimistas.

Donald Trump voltou a mudar a sua postura em relação à China e os mercados acompanharam. A Bolsa de Nova Iorque abriu em alta, depois ter sido muito castigada nas últimas semanas. As palavras do Presidente norte-americano, que disse que responsáveis do Governo chinês terão entrado em contacto com a administração norte-americana para retomarem as negociações tendo em vista um acordo comercial, animaram os investidores mais uma vez.

O índice industrial Dow Jones abriu a valorizar 1,02% e o alargado S&P 500 subia 0,84%. Já o tecnológico Nasdaq valorizou 1,04%.

Entre os beneficiados estão grandes empresas mais dependentes do mercado chinês, como é o caso da Apple e da Boeing, mas também outras empresas do setor da tecnologia como a Intel e a Nvidia.

No final da semana passada, a administração norte-americana voltou a ameaçar com novas taxas aduaneiras sobre os restantes 300 mil milhões de dólares de importações chinesas para os EUA, com alguma confusão em torno da postura do Presidente, que rapidamente foi esclarecida pela Casa Branca em tom de ameaça: Donald Trump só terá tido dúvidas sobre se aplicava taxas ainda superiores às que foram decididas.

A confusão gerada pelas palavras contraditórias de Donald Trump parece não ter afetado os investidores norte-americanos no arranque da semana, que preferiram ignorar os comentários durante a reunião do G7, em que Trump se demonstrou empenhado na guerra comercial em curso com a China, preferindo ver as palavras de hoje como um sinal de esperança de que a reunião prevista para setembro com os responsáveis chineses venha mesmo a acontecer.

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Legislativas: Aliança, Livre e PCTP-MRPP entregaram listas por Lisboa

  • Lusa
  • 26 Agosto 2019

Aliança não põe a hipótese de não eleger nenhum deputado. Livre tem como prioridade a justiça social, a igualdade e o aumento do ordenado mínimo nacional. Já o PCTP-MRPP não quis prestar declarações.

Os partidos Aliança, Livre e PCPTP-MRPP entregaram esta segunda-feira de manhã as listas de candidatos às legislativas de 6 de outubro pelo círculo de Lisboa, no último dia do prazo.

Sem a presença do presidente do partido e número um por Lisboa, Pedro Santana Lopes, o partido Aliança procedeu à entrega da lista pelo círculo da capital pelas 11h00 no Palácio da Justiça.”É um momento de muito orgulho num dia em que, em Lisboa e por todo o país, completamos a entrega das listas por todos os círculos eleitorais a que a Aliança concorrerá“, afirmou aos jornalistas Ana Pedrosa Augusto, vice-presidente e mandatária nacional do partido criado no ano passado.

Questionada sobre as expectativas do partido para as eleições de 6 de outubro, a dirigente afirmou que a Aliança “nem sequer põe a hipótese” de não eleger qualquer deputado, mas considerou que a continuidade da formação política não está em risco se tal não acontecer. “De forma alguma, a Aliança é um partido novo que veio para singrar e mostrar aos portugueses que quer fazer diferente”, afirmou.

À mesma hora, o Livre procedeu também à entrega da lista pelo círculo de Lisboa, encabeçada por JoacineKatar Moreira, que esteve acompanhada por Rui Tavares, o mandatário da candidatura. “Nós consideramos inevitável nós elegermos alguém nestas eleições e hoje estamos orgulhosamente a entregar uma candidatura totalmente paritária em todos os círculos eleitorais“, destacou a candidata, em declarações à comunicação social presente.

Joacine Katar Moreira destacou o enfoque da candidatura “na justiça social, na igualdade e no aumento do ordenado mínimo nacional”.

“Nós consideramos que o ordenado mínimo nacional não nos dignifica minimamente enquanto país que faz parte da União Europeia e é internacionalmente considerado um país desenvolvido”, afirmou, considerando que este não pode ter como único objetivo a sobrevivência das famílias.

A candidata do Livre por Lisboa destacou ainda a prioridade ao ambiente do partido, salientando que “não existe ecologia sem ideologia e não existe um ambientalismo que não tenha imediatamente em conta a necessidade de redistribuição da riqueza“.

Também o PCTP-MRPP entregou esta segunda-feira pelas 11h00 a sua lista às legislativas por Lisboa, mas os dirigentes presentes deixaram o Palácio da Justiça sem prestar declarações aos jornalistas.

Termina esta segunda-feira o prazo para os partidos políticos e coligações que pretendam concorrer às eleições legislativas de 6 de outubro entregarem as respetivas candidaturas, dia que marca também o prazo para apresentação dos orçamentos de campanha.

De acordo com a legislação eleitoral, os partidos e coligações têm até ao 41.º dia anterior à data das eleições – ou seja, 26 de agosto -, para apresentar as candidaturas perante o juiz presidente do tribunal de comarca de cada círculo eleitoral.

As listas serão afixadas à porta do tribunal, que terá de verificar a regularidade do processo, a autenticidade dos documentos e a elegibilidade dos candidatos nos dois dias subsequentes ao final do prazo. No dia seguinte ao prazo limite para apresentação das candidaturas, é feito o sorteio da ordem em que vão aparecer nos boletins de voto.

A campanha eleitoral decorrerá entre os dias 22 de setembro e 4 de outubro, uma vez que está estipulado que se inicia no 14.º dia anterior às eleições e termina à meia-noite da antevéspera do sufrágio.

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Amazónia: G7 anuncia ajuda de 22 milhões de euros para envio de aviões para combater incêndios

  • Lusa
  • 26 Agosto 2019

Além do envio da frota de aviões, o G7 concordou em disponibilizar um fundo de longo prazo para o reflorestamento da Amazónia, cujo projeto será apresentado à ONU no final de setembro.

Os países do G7 decidiram desbloquear uma ajuda de emergência de 20 milhões de dólares (cerca de 22 milhões de euros) para o envio de aviões Canadair para combater os incêndios na Amazónia, disse esta segunda-feira a presidência francesa.

Além do envio da frota de aviões, o grupo dos sete países mais ricos (G7), que está reunido em cimeira na cidade francesa de Biarritz, concordou em disponibilizar um fundo de longo prazo para o reflorestamento da Amazónia, cujo projeto será apresentado à Assembleia Geral da ONU no final de setembro.

O gabinete do Presidente francês, Emmanuel Macron, explicou que este plano de reflorestamento precisa ainda do acordo do Governo brasileiro e deverá ser articulado com as organizações não-governamentais no terreno, bem como com a população local.

A presidência francesa considera que a Amazónia é o “pulmão do planeta”, mas considera que também em África o problema da florestação é de resolução urgente, esclarecendo que está empenhada em mobilizar a comunidade internacional para estudar plano similares para o combate os incêndios nas suas florestas tropicais.

Emmanuel Macron disse que os EUA apoiam estas iniciativas, embora admitisse que o Presidente Donald Trump não esteve presente na sessão de trabalho da cimeira do G7 dedicada às questões ambientais.

Os satélites registaram mais de 41 mil incêndios na região da amazónia, durante este ano, com mais de metade a ocorrerem no mês de agosto.

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Fidelidade é a Seguradora Oficial do Cascais Padel Masters

  • ECO Seguros
  • 26 Agosto 2019

A seguradora junta a Multicare no apoio do torneio para associar o desporto à saúde e ativar as marcas em grandes eventos nacionais e internacionais.

A Fidelidade, juntamente com a Multicare, é a Seguradora Oficial do Cascais Padel Masters, competição que integra o circuito profissional do World Padel Tour e que se realiza entre 17 e 22 de setembro, nos Jardins do Casino do Estoril.

Reunindo, segundo a organização, as melhores duplas do mundo, o Cascais Padel Masters é o maior evento nacional dedicado a esta modalidade, que tem vindo a conquistar cada vez mais adeptos.

A associação da Fidelidade e da Multicare a esta iniciativa reforça “a estratégia de inovação, mas sobretudo de aproximação da Marca, que procura estar sempre presente na vida dos seus clientes” afirma a Fidelidade em comunicado.

Para Sérgio Carvalho, Diretor de Marketing da Fidelidade, “a presença da Fidelidade e da Multicare no Cascais Padel Masters permite-nos ativar a nossa marca em eventos de referência nacional e internacional, que promovem a prática do desporto e o bem-estar, promovendo uma maior aproximação a estes públicos”.

Para João Martins, CEO da SW19, empresa que promove a competição em Portugal, “a Fidelidade e a Multicare são duas marcas de referência em Portugal, que em muito credibilizam este evento – tal como o padel, estão presentes no dia-a-dia dos portugueses”.

Na qualidade de Parceiro Oficial do Cascais Padel Masters a Fidelidade marcará presença no recinto da competição, em contacto direto com o público e com diversas iniciativas de ativação da marca.

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Rui Rio critica “maior carga fiscal de sempre” com “piores serviços públicos”

  • Lusa
  • 26 Agosto 2019

Para Rui Rio, "há uma falha completa na organização dos serviços públicos", assinalando que essa é, "a par do aumento dos impostos, a marca mais negativa deste Governo".

O presidente do PSD, Rui Rio, responsabilizou esta segunda-feira a governação socialista por haver em Portugal “a maior carga fiscal de sempre”, numa altura em que o país tem “os piores serviços públicos”.

Este Governo falhou notoriamente nos serviços públicos. Temos a carga fiscal máxima, que nunca foi tão pesada, pagamos impostos como nunca pagamos e devíamos ter melhores serviços“, referiu o líder social-democrata, acrescentando: “Damos mais dinheiro em impostos e temos piores serviços públicos”.

Para Rui Rio, “há uma falha completa na organização dos serviços públicos”, assinalando que essa é, “a par do aumento dos impostos, a marca mais negativa deste Governo”.

Falando aos jornalistas em Alpendurada, no concelho de Marco de Canaveses, distrito do Porto, onde hoje visitou as instalações da Cercimarco, o presidente do PSD insistiu na ideia de haver em Portugal “uma completa degradação dos serviços públicos”, dando como exemplo os atrasos na emissão do Cartão do Cidadão e o tempo que se demora para se deferir a reforma depois de efetuado o pedido.

“Na verdade, alguém que se reforme com 66 anos e meio mete os papéis e demora praticamente um ano em muitos casos, apenas porque os serviços administrativos não funcionam como deve ser”, criticou, lembrando que a maior parte das pessoas precisa do salário ou da reforma para viver”, referiu.

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Quer mudar de emprego? Saiba como evitar arrependimentos

Mudar de trabalho pode parecer assustador mas não é o fim do mundo. A revista norte-americana Forbes revela algumas estratégias que vão ajudá-lo a evitar arrependimentos no futuro.

Se está na altura de mudar a sua vida e sente que é o momento perfeito para mudar de emprego, o ideal é traçar um plano de transição para evitar arrependimentos no futuro.

Segundo a publicação norte-americana Forbes, o trabalhador comum pensa em desistir do seu trabalho mais de dez vezes por ano. Nem sempre as pessoas arriscam na mudança, porque têm medo de se arrepender. A Forbes sugere seis estratégias que vão ajudá-lo a tomar a decisão com confiança.

  • Teste a sua ideia

Para evitar arrependimentos, “teste” a possibilidade de mudar de emprego. Visualize essa possibilidade, por exemplo, integrando outro tipo de atividades ou alterando a rotina diária. Quem sabe não muda de ideias e encontra novas formas de evoluir no seu atual trabalho, evitando assim um grande arrependimento no futuro.

  • Crie um “plano B”

A mudança pode trazer o medo do desconhecido, por isso os especialistas acreditam que uma das melhores estratégias é criar um “Plano B”, para o caso de as coisas não correrem exatamente como planeado. Assim, poderá ter uma salvaguarda para o pior dos cenários e sentirá mais confiança para dar um novo passo na sua carreira profissional.

  • Tente todas as opções no seu atual emprego

Antes de dar o próximo passo, garanta que testou todas as possibilidades no seu atual emprego. É uma forma de não se arrepender no futuro. Fale com o seu chefe, explique a razão do seu descontentamento e o que precisa de mudar, e analise a abertura da empresa para o ajudar a dar um novo passo na sua carreira profissional. Peça uma promoção, se sentir que está na altura.

  • Se quer mesmo despedir-se, e mudar de emprego, faça-o!

Muito provavelmente, o arrependimento de não ter seguido o seu instinto poderá assombrá-lo mais do que o facto de ter desistido desse emprego. A mudança pode ser assustadora, e a maior parte dos trabalhadores prefere ter uma vida profissional estável mas infeliz, do que lutar por uma nova vida profissional cheia de incertezas.

Não hesite, porque é provável que o arrependimento de não ter seguido o seu instinto, o assombre mais do que o facto de ter deixado o seu emprego. Peça apoio aos colegas de trabalho, amigos e familiares para a decisão se tornar mais fácil.

  • Mantenha o contacto com colegas e chefia

Segundo a Forbes, uma das maiores razões para o arrependimento é deixar para trás colegas ou chefia, com quem mantinha uma boa relação. Depois de anunciar a saída, continue a manter o contacto regular com os seus colegas e uma boa relação com as chefias, para não sentir arrependimento.

  • Não tenha medo de admitir que foi um erro (se for o caso)

Nada é definitivo. Aceitar essa máxima pode ser uma boa forma para não se arrepender de mudar de emprego. Aceite que a decisão poderá sofrer uma reviravolta e, no futuro, poderá querer recuperar o seu emprego ou voltar a integrar aquela equipa. Os designados trabalhadores “boomerang” são aqueles que deixam um emprego e, mais tarde, acabam por regressar à empresa.

Quem sabe a mudança não acaba por ajudá-lo a redefinir os sonhos que já tinha projetados para a sua carreira profissional. Mantenha uma “mente aberta”, sem medo de errar e de arriscar.

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