Assistente tecnológico vai ajudar idosos do Alentejo e da Estremadura espanhola

  • Lusa
  • 6 Novembro 2019

O dispositivo, para já, serve para "avisar os utilizadores de que têm de tomar a medicação e de que têm consultas médicas", tendo em conta que os idosos "normalmente são pessoas polimedicadas".

Idosos do Alentejo e da Estremadura espanhola vão poder comunicar com um “assistente pessoal”, através de um pequeno dispositivo tecnológico, para os recordar sobre a medicação a tomar e consultas agendadas, devido a um projeto transfronteiriço.

“É um protótipo, [mas] estamos a submetê-lo ao Comité Ético para começar a fazer ensaios com idosos fora do laboratório”, revela à agência Lusa José Manuel García Alonso, professor da Universidade da Estremadura, na cidade raiana de Badajoz (Espanha).

Caso seja aprovado, realça, o assistente de voz vai ficar “em casa de pessoas na Estremadura e no Alentejo” para a realização de ensaios em “ambiente real”, talvez “em princípios de 2020, em janeiro ou fevereiro”.

Esta foi uma das soluções desenvolvidas pelo Instituto Internacional de Investigação e Inovação do Envelhecimento (4ie), que envolve as universidades de Évora e da Estremadura e os politécnicos de Portalegre e Beja, além da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.

A primeira fase do projeto, que termina em dezembro, contou com um financiamento de cerca de 1,2 milhões de euros proveniente da União Europeia, no âmbito do Programa Europeu de Cooperação Transfronteiriça INTERREG VA Espanha-Portugal (POCTEP), estando já prevista uma segunda fase que vai prolongar os trabalhos até 2021.

Também em declarações à Lusa, o coordenador do 4ie, Manuel Lopes, afirma que o projeto tem como foco o envelhecimento, que é “uma das características mais importantes” das duas regiões, e “tudo o que lhe está associado”, nomeadamente “a necessidade de cuidados”.

A iniciativa, refere, conta com “uma equipa vasta multidisciplinar e trabalha com vários subprojetos em simultâneo“, abrangendo as áreas das políticas públicas, dos modelos de cuidados e do desenvolvimento de dispositivos tecnológicos.

Quanto ao assistente de voz, nota José Manuel García Alonso, “não necessita de conexão à Internet” e “a comunicação que os idosos mantêm com o dispositivo processa-se no próprio dispositivo, não se envia a nenhum servidor de nenhuma empresa”.

Segundo o responsável, o dispositivo, para já, serve para “avisar os utilizadores de que têm de tomar a medicação e de que têm consultas médicas”, tendo em conta que os idosos “normalmente são pessoas polimedicadas” e “têm de tomar diversos comprimidos diariamente, com diferentes doses”.

“Além de emitir avisos sobre a medicação e de recordar os nomes dos medicamentos, que às vezes são complexos, o que podemos fazer é atribuir sinónimos a cada medicamento que sirvam para que essa pessoa consiga identificar corretamente que medicação é que tem de tomar, como a cor do comprimido, cor da caixa, onde a tem guardada, esse tipo de coisas que facilitam a tarefa”, sublinha.

O assistente, salienta, “permite também fazer o seguimento e o registo da toma de medicação para tentar melhorar o processo”, porque “os idosos tomam os medicamentos de forma adequada e nas doses que estão prescritas”.

García Alonso adianta que foi também desenvolvida uma plataforma de avaliação multidimensional da funcionalidade dos idosos, que permite “definir que capacidades tem um idoso, se se pode lavar ou vestir sozinho, se pode cozinhar e também a nível intelectual”.

“O que fizemos foi integrar tudo isto numa plataforma simplificada para os cuidadores de forma a que seja muito fácil proporcionar essa informação e poder ir acompanhando e dando seguimento a essa informação”, observa.

Essa plataforma pode também integrar de forma automática a informação proveniente de dispositivos tecnológicos, como pulseiras, que medem os passos, ou balanças inteligentes, que dizem a percentagem de gordura corporal.

De acordo com o coordenador do 4ie, Manuel Lopes, um outro instrumento desenvolvido no âmbito do projeto é uma aplicação para telemóveis inteligentes que permite avaliar o tipo de alimentação de uma determinada pessoa.

“Se fotografar [através da aplicação] o conteúdo do frigorífico, do prato ou de uma mesa posta, desse modo, por essa via, conseguimos compreender os hábitos alimentares, mas inclusivamente o tipo de alimentação e a quantidade de proteínas e de hidratos de carbono que aquela pessoa consome”, conta.

O também professor da Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus da Universidade de Évora (UÉ) revela que um novo sistema de informação, criado no âmbito do projeto, “totalmente inovador” e que “não está testado em lado nenhum”, vai ser testado no Hospital do Espírito Santo de Évora.

“É um plano individual de cuidados que permite que o planeamento de cuidados seja feito de forma integrada entre todos os cuidadores e que acompanha o doente para onde quer que ele vá. Ou seja, não interessa se ele está no hospital, se está nos cuidados de saúde primários ou se ele está em casa”, adianta.

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Wall Street recua com adiamento do acordo parcial no comércio

  • ECO
  • 6 Novembro 2019

Acordo parcial entre EUA e China para resolver disputa no comércio só deverá acontecer em dezembro, o que acabou por frustrar as expectativas dos investidores americanos.

Foi mais uma sessão com os principais índices norte-americanos a negociar entre ganhos e perdas, mas o saldo final em Wall Street acabou mesmo por ser negativo, com os investidores frustrados com o adiamento da assinatura de um acordo parcial no comércio entre Washington e Pequim.

O índice de referência mundial S&P 500, que terminou em alta de 0,07%, fechando a sessão desta quarta-feira nos 3.076,73 pontos. Do lado negativo, o industrial Dow Jones caiu 0,04% e o tecnológico Nasdaq recuou 0,27%, isto após ter fixado um máximo intradiário na última sessão.

Este desempenho aconteceu depois de algumas notícias a dar conta de que havendo algum acordo parcial entre EUA e China sobre a disputa comercial, este cenário não vai acontecer pelo menos até dezembro.

“Parece que os mercados estão realmente a caminhar na água aqui, tentando decidir para onde ir em função do que está a acontecer com na guerra comércio e do que está a acontecer na temporada de resultados empresariais”, referiu Chris Zaccarelli, analista da Independent Advisor Alliance, citado pela Bloomberg.

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Web Summit: o terceiro dia em imagens

Da visita de António Costa ao pedido de libertação de Julian Assange, recorde os principais momentos do terceiro dia do Web Summit.

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O mundo todo cabe em Lisboa: os rostos do Web Summit

Mais de 70 mil pessoas de 163 países espalhados pelo globo. O ECO foi descobrir de onde vêm alguns dos participantes do Web Summit.

O Web Summit traz a Lisboa mais de 70 mil pessoas de todo o mundo. Por estes dias, no Parque das Nações, a geografia não tem limites. Estima-se que participem na edição deste ano pessoas vindas de mais de 160 países.

Esta terça-feira, Paddy Cosgrave, CEO e cofundador do evento, falava mesmo num cenário de “melting pot” tecnológico.

O ECO foi dar uma volta pelos pavilhões da FIL e descobrir de onde vêm alguns dos participantes deste evento verdadeiramente multinacional. Do Japão ao Brasil, passando pela Suécia ou Moçambique, siga a “viagem” na fotogaleria abaixo.

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Ana Gomes diz que levará a tribunal elementos sobre investimentos de Isabel dos Santos

  • Lusa
  • 6 Novembro 2019

"Mantenho tudo aquilo que disse. E tenho fornecido a várias instâncias, europeias e nacionais, muita informação que deveria levar a questionar a idoneidade" de Isabel dos Santos, disse Ana Gomes.

A ex-eurodeputada socialista Ana Gomes afirmou esta quarta-feira que vai apresentar na Justiça “todos os elementos” que possui, envolvendo as dúvidas que tem lançado à origem dos investimentos da empresária angolana Isabel dos Santos, caso seja levada a tribunal.

Em entrevista à Lusa, a antiga diplomata portuguesa afirmou que mantém todas as acusações feitas recentemente e que já levaram o banco EuroBic a anunciar que a vai processar, por ter dito que a instituição faz parte de um esquema de “lavagem de dinheiro” envolvendo Isabel dos Santos. A empresária angolana, por sua vez, entre várias críticas e acusações, afirmou que Ana Gomes não faz prova das denúncias que tem assumido publicamente.

“Mantenho tudo aquilo que disse. E disse que tenho fornecido a várias instâncias, europeias e nacionais, muita informação que deveria levar a questionar a idoneidade da senhora dona Isabel dos Santos”, afirmou, na entrevista à Lusa.

Mantenho tudo aquilo que disse. E disse que tenho fornecido a várias instâncias, europeias e nacionais, muita informação que deveria levar a questionar a idoneidade da senhora dona Isabel dos Santos.

Ana Gomes

Ex-eurodeputada do PS

Para Ana Gomes, a queixa anunciada pelo EuroBic, liderado por Teixeira dos Santos e no qual a empresária Isabel dos Santos é acionista principal (grupo angolano BIC), será uma forma de responder com os elementos que afirma possuir e que “só não vê quem não quer”.

“Aí terei o ensejo de responder em detalhe a uma e a outra nota [processo EuroBic e críticas de Isabel dos Santos]. Mas mantenho tudo o que disse”, afirmou a ex-eurodeputada socialista, que há vários anos crítica a liderança de José Eduardo dos Santos em Angola (Presidente da República entre 1979 e 2017) e pai de Isabel dos Santos.

Não estou nada preocupada com a senhora engenheira Isabel dos Santos. Estou, e desde há muito tempo, é preocupada com as facilidades e as cumplicidades que a senhora engenheira encontrou para investir em Portugal“, com “dinheiro que obviamente pertencia, pertence, ao povo angolano”, disse ainda.

Em comunicado de 31 outubro, o banco liderado por Teixeira dos Santos queixou-se das “afirmações e insinuações” de Ana Gomes, dias antes, na SIC Notícias, por lesarem o “bom-nome e a reputação do EuroBic, pelo que decidiu avançar com os “procedimentos judiciais adequados com vista à salvaguarda dos seus direitos”.

Para além de considerar as afirmações de Ana Gomes “falsas”, o banco apontou também como não verdadeiro que a socialista “tenha apresentado provas destas suas alegações, ao contrário do que referiu no mesmo programa”. O EuroBic afirma que o que Ana Gomes apresentou foram apenas “cartas por si assinadas” sem sustentação probatória.

Essa mesma argumentação foi utilizada num extenso direito de resposta publicado por Isabel dos Santos, terça-feira, também no canal SIC Notícias, em resposta às posições de Ana Gomes, insistindo que as mesmas são feitas publicamente sem provas e sem o devido contexto, entre outras.

Na origem da polémica está a entrevista de Isabel dos Santos à Lusa, no dia 14 de outubro, que então garantiu que as recorrentes dúvidas sobre a origem dos seus investimentos resultam de “narrativa negativa”, alegando que se tem endividado, para poder investir, sem recorrer ao erário público angolano.

Questionada pela Lusa sobre as recorrentes dúvidas sobre a origem dos seus investimentos, a empresária angolana afirmou que está habituada a passar por complexos processos de avaliação de idoneidade, até tendo em conta as relações, nos negócios, com parceiros internacionais.

Enquanto afirma ficar a “aguardar os próximos capítulos” deste caso, Ana Gomes aponta ainda um processo que, no seu entender, não tem sido devidamente divulgado em Portugal. Recorda que “depois de um ano e meio de inquérito”, que incluiu convocatórias a Isabel dos Santos “a que ela entendeu nunca responder”, a Procuradoria-Geral da República de Angola instaurou-lhe um processo-crime, pela transferência de 38 milhões de dólares (34 milhões de euros) da Sonangol, concretizada após ter sido exonerada da presidência da petrolífera estatal angolana.

Na mesma entrevista, cinco dias antes de divulgado este processo-crime em Angola, a empresária angolana afirmou à Lusa que aceitou liderar a Sonangol porque era “preciso salvar” a petrolífera e não para “resolver problemas financeiros” seus ou da família, negando ainda ter ordenado qualquer transferência depois de afastada de funções.

Na entrevista, Isabel dos Santos revelou pela primeira vez a cópia de um comprovativo da ordem de pagamento para a transferência da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) a favor da Mater Business Solutions, nos Emiratos Árabes Unidos, efetivada com data de 15 de novembro de 2017 e ordenada antes de ser exonerada.

Acho que houve um aproveitamento e má-fé por parte do meu sucessor [na Sonangol, Carlos Saturnino], que quis em algum momento, por razões muito próprias suas, eu acho que foram razões pessoais não foram razões empresariais, criar um clima de desconfiança sobre a anterior gestão”, criticou Isabel dos Santos, garantindo que apesar de efetivada naquele dia, a transferência internacional não foi imediata, tendo a ordem sido dada a “13 ou 14 de novembro”, ficando em processamento até ao dia 15 de novembro, dia em que foi afastada.

“E não tínhamos a mínima ideia que não haveríamos de continuar na Sonangol, e em que data seria dada ordem de exoneração. Aliás, fomos apanhados de surpresa. Não era de não esperar, porque sabíamos que talvez, possivelmente, teríamos perdido a confiança do acionista e que o novo Governo podia ter outros planos para a Sonangol”, recordou.

Em 28 de fevereiro de 2018, Carlos Saturnino, então presidente do conselho de administração da Sonangol, denunciou a existência de uma transferência de 38 milhões de dólares (34,4 milhões de euros) feita pela administração cessante, liderada por Isabel dos Santos, após a sua exoneração.

Em causa naquela transferência, assegura agora Isabel dos Santos, estavam trabalhos de consultoria encomendados no âmbito da reestruturação da Sonangol.

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Pitch a bordo de um barco e beber copos com investidores. As mil e uma atividades paralelas durante o Web Summit

Fazer um pitch a bordo num barco, andar de trotineta à beira rio, jogar com empreendedores e, claro, beber copos. Estas são algumas das atividades paralelas ao Web Summit.

São quatro dias de Web Summit mas, durante toda a semana, haverá muito mais para ver e fazer do que “apenas” acompanhar os oradores em palco.

Fora de horas e, fora do Altice Arena, haverá dezenas de eventos paralelos, promovidos pelas startups para despertar o bichinho do empreendedorismo e, claro, conhecer pessoas. O ECO preparou uma lista com os side events que não pode perder durante estes dias.

6 de novembro, quarta-feira

  • The Official Game Dev Party: Este é o melhor evento de jogos do Web Summit. Das 17h30 às 18h30, no Bowls & Bar, na Rua de São Bento, vão estar reunidos os principais organizadores de jogos, investidores e jogadores. Haverá um pré-jogo com os participantes, com oferta de duas bebidas.
  • Machine Learning in the Browser: Este é um side event para os apaixonados pela programação. Organizado pela Altar.io, o Machine Learning in the Browser vai acontecer à volta do JavaScript, na rua Adriano Correia de Oliveira, 4A, e vai oferecer aos participantes cervejas e pizzas.
  • Blockchain Meetup: Às 18h30 desta quarta-feira vai decorrer no Restaurante Peking, na zona do Altice Arena, um evento organizado pela Latoken para discutir o mundo das criptomoedas e, quem sabe, uma parceria com a empresa. Convidados estão fundadores e gestores, investidores, corretores e executivos de hedge funds.
  • MedTech Bootcamp: Arranca às 14h a sessão final de pitch das 11 startups finalistas europeias do EIT Health MEDTECH Bootcamp 2019. Esta iniciativa faz parte do EIT Health Accelerator.
  • Hiring in Portugal: a startup portuguesa Landing.jobs aproveita o Web Summit para desafiar gestores e outros administradores que estão a considerar mudar-se para Portugal a conhecer melhor o processo de contratação de equipas. O evento arranca às 17h30 e vai servir também para o lançamento do primeiro guia “Hiring in Portugal”, que conta com o apoio da revista Pessoas.
  • BlockStart On a Boat: Já imaginou como será fazer um pitch a bordo de um barco? Foi isso mesmo que a BlockStart pensou e tornou realidade. Esta quarta-feira, às 17h30, as startups de blockchain poderão subir a bordo para lutarem por uma oportunidade de serem selecionadas para o programa BlockStart. Esta iniciativa vai permitir às startups concorrer por um prémio de 20.000 euros e ter acesso aos melhores investidores e potenciais clientes. É necessário efetuar registo.
  • Night Summit: E após um dia de Web Summit, é altura da Night Summit, a maior festa do evento. Esta quarta-feira acontece a partir das 20h no Lx Factory, em Alcântara. Haverá música ao vivo, DJ’s nacionais e internacionais e vários artistas. A entrada é gratuita.
  • Web Summit 2019 After Party: Das 19h às 21h, no Aquele Lugar Que Não Existe, em Marvila, a Câmara de Comércio Sueco-Portuguesa (CLS) e a Digital Venture vão organizar um After Party fechado, com bar aberto. O evento, que funcionará apenas com convite, vai reunir os melhores investidores e startups da Suécia e de Portugal para uma festa num local subterrâneo em Lisboa.

7 de novembro, quinta-feira

  • WiiT Lisbon Networking Drinks Reception: Neste evento organizado pela Women in Immersive Tech Europe (WiiT) haverá um painel especial sobre as tecnologias emergentes, com a presença de vários especialistas do setor. O evento vai decorrer das 17h às 19h no Manicómio Based on a true Story, no Beato, e é de entrada livre.
  • #HELLYES! NOMADX Unofficial Closing Party: A festa de encerramento não oficial do Web Summit vai acontecer na quinta-feira, a partir das 22h no Ministerium Club, na Praça do Comércio. Neste evento, organizado pela NOMADX, o lema vai ser “curtir, suar, fazer networking e festejar a noite toda”. A festa acaba às 5h e tem um custo entre dez e 25 euros por pessoa.
  • Led Innovation Alumni Shocase: Das 9h às 15h de quinta-feira, no Pavilhão do Conhecimento, no Parque das Nações, vai decorrer um showcase de ex-alunos da EIT Health Innovation Fellowship Network. Este evento anual reúne os principais ex-alunos dos vários programas de inovação direcionados às necessidades do EIT. Haverá uma sessão de pitch com prémios para o melhor empreendedor júnior e sénior.
  • GlassofOpportunities: É a primeira edição do Glass of Opportunities! organizada pelo European Institute of Innovation & Technology (EIT). Durante este evento, que vai reunir uma comunidade de ex-alunos do EIT e oradores especiais, o objetivo será explorar os diferentes caminhos da inovação no setor da saúde.
  • Web Summit Startup Pitch Competition: Termina esta quinta-feira, às 15h00, a TAIKAI Blockchain Side Pitch Competition, uma competição de startups que decorre em paralelo com a competição de startups do Web Summit. A startup selecionada como a melhor da competição receberá um prémio de 1.500 euros em serviços patrocinados pela Bright Pixel.

8 de novembro, sexta-feira

  • WebSummit Hangover Brunch: E para quem ainda fique em Lisboa após o fim do Web Summit, a Demium Lisbon vai organizar um Hangover Brunch na sexta-feira. Das 10h30 às 12h30, no NOW_Beato, este promete ser um verdadeiro brunch de ressaca Web Summit. Na presença de vários oradores convidados, a ideia é discutir a semana da cimeira, conhecer investidores e empreendedores de todo o mundo, comer e beber. Haverá ainda uma atividade surpresa.

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Rui Rio eleito líder da bancada do PSD por 89,87% dos votos

  • ECO e Lusa
  • 6 Novembro 2019

O presidente do PSD foi eleito líder parlamentar dos social-democratas com 89,87% dos votos. Na votação, 71 deputados deram luz-verde a Rui Rio, seis votaram em branco e houve ainda dois votos nulos.

O presidente do PSD, Rui Rio, foi esta quarta-feira eleito líder parlamentar do partido com 89,87% dos votos, cargo a que concorria sem oposição.

De acordo com fonte oficial do partido, votaram os 79 deputados do PSD, tendo 71 votado “sim” e registando-se seis votos brancos e dois nulos.

Rui Rio substitui assim Fernando Negrão na bancada do PSD. O social-democrata manter-se-á ao mesmo tempo na liderança do partido até às diretas, em meados fevereiro, altura em que se decide o presidente do partido. Além de Rui Rio há mais dois candidatos à liderança do partido: Luís Montenegro, que foi já líder parlamentar do PSD, e Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara de Cascais.

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Benfica Play. Encarnados vão lançar “uma espécie de Netflix” em dezembro

  • Lusa
  • 6 Novembro 2019

Plataforma de streaming será exclusivamente dedicada a conteúdos do Benfica. O objetivo é aproximar os adeptos do clube.

O administrador executivo da Benfica SAD, Domingos Soares de Oliveira, avançou est quarta-feira na Web Summit que o clube da Luz se prepara para lançar o Benfica Play, que apelidou de “uma espécie de Netflix” já no próximo mês.

“Vamos lançar o Benfica Play, uma espécie de Netflix [plataforma de streaming] só com conteúdos do Benfica“, revelou o responsável, durante a sua intervenção num painel da cimeira tecnológica que decorre em Lisboa.

Segundo Soares de Oliveira, o objetivo é aproximar ainda mais os adeptos e o clube, através da divulgação de conteúdos diferenciados, como os bastidores de um jogo, de uma sessão de treino, ou de momentos no balneário da equipa, que apenas vão estar disponíveis na nova plataforma.

“Queremos que o conteúdo seja suficientemente interessante para justificar que as pessoas paguem por isso”, sublinhou, sem adiantar os valores que vão ser cobrados por este serviço, que vai ser lançado em dezembro.

Certo é que este é um projeto distinto da Benfica TV, sobre a qual Domingos Soares de Oliveira deixou algumas revelações.

“Quando falávamos em lançar o nosso canal de televisão e transmitir os nossos jogos, 99% das pessoas diziam-nos que era um erro. Mas as receitas com as transmissões dos jogos aumentaram 400%“, realçou o dirigente ‘encarnado’.

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Não sabe o que aconteceu nos mercados? Veja o vídeo

  • ECO + DIF
  • 6 Novembro 2019

Dos índices europeus aos americanos, das matérias-primas ao cambial, saiba o que está a acontecer nos mercados. Veja o vídeo dos destaques do dia, por Bernardo Barcelos, analista da DIF Broker.

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Costa quer que taxas a big tech compensem impacto do Brexit no orçamento europeu

O primeiro-ministro anunciou que está para próximo um acordo para taxar gigantes tecnológicas na OCDE. Na UE, esse trabalho também está a avançar.

A taxação de gigantes tecnológicas pode vir a compensar o buraco deixado no orçamento europeu pela saída do Reino Unido. É esta a expectativa do primeiro-ministro, António Costa. Os impostos a estas empresas deverão estar próximos na OCDE, mas a UE também esta a avançar nesse caminho.

“A ideia não é cada Governo atuar isoladamente. É que, a nível europeu, devia haver avanços. E isso permitirá criar novos recursos para a União Europeia, o que, num momento em que o Reino Unido sai, é muito importante para suprir a diminuição. Está para breve uma iniciativa da própria OCDE para que possa haver essa taxação a nível global”, anunciou Costa, numa visita ao Web Summit.

No ano passado, a contribuição do Reino Unido para a UE totalizou os 15,5 mil milhões de libras (cerca de 18 mil milhões de euros). Com o Brexit, a união poderá ver cerca de 10% das receitas totais serem retiradas, depois de 2020 (já que o Reino Unido irá contribuir pelo menos até então).

Na perspetiva de António Costa, este buraco poderá ser colmatado com impostos a gigantes tecnológicas, como Google, Amazon, Apple, Facebook ou Microsoft.

“Vemos aqui uma série de grandes empresas, mas também vemos pequenas e médias empresas ou startups que se propõem a ser isso. Ora, a concorrência é muito desleal porque estas startups têm de pagar os seus impostos nos países onde estão e as gigantes tecnológica acabam por não pagar impostos no sítio onde produzem rendimento”, afirmou Costa.

“É claro que é difícil taxar isoladamente a nível de cada país, como por exemplo em Portugal. Torna-se mais fácil se o fizermos ao nível da União Europeia ou à escala da OCDE”, acrescentou.

A posição é partilhada pela comissária europeia da Concorrência e futura vice-presidente executiva da Comissão liderada por Ursula Von der Leyen, Margrethe Vestager, o que poderá acelerar o processo.

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Lucro da Sonaecom cai para 33,9 milhões de euros até setembro com aumento de custos com pessoal

O volume de negócios consolidado da Sonaecom, até setembro, foi de 102,6 milhões de euros.

O lucro da Sonaecom, atribuível ao grupo, nos primeiros nove meses do ano caiu 41,4% para os 33,9 milhões de euros, face ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a informação comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Já o volume de negócios consolidado, até setembro, foi de 102,6 milhões de euros.

Os custos operacionais cresceram 33,2% face ao ano anterior, fixando-se nos 110,9 milhões de euros. Estes foram impulsionados nomeadamente pela consolidação da Nextel e da Excellium, que fizeram os custos com pessoal aumentar 51,2%, devido ao maior número de colaboradores.

A empresa salienta ainda que, durante os primeiros nove meses do ano, a área de Tecnologia reforçou a participação em algumas empresas do portefólio e entrou no capital de seis novas empresas. Por outro lado, a Sonae IM vendeu as ações da Saphety e da WeDo.

No portefólio da Sonaecom inclui-se também o jornal Público, que através do “desempenho positivo das subscrições online, venda de jornais e publicidade online” viu as receitas crescer 5,6% até setembro, face ao mesmo período do ano anterior, destacou o grupo.

(Notícia atualizada às 18h30)

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Novo pavilhão para o Web Summit? “Negociação há-de chegar a bom porto”, diz Costa

Depois de conversar com Paddy Cosgrave, o primeiro-ministro passeou pelo espaço da conferência. Garantiu que o Governo e o Web Summit estão satisfeitos com a relação.

A relação é duradoura e vai ganhar uma casa. O primeiro-ministro, António Costa, visitou esta quarta-feira o Web Summit e garantiu estar satisfeito com a organização do evento de tecnologia em Portugal. Quanto à construção de um espaço específico, pedida por Paddy Cosgrave, o chefe do Governo mostrou-se confiante.

“Está um contrato feito e ele disse-me que está muito satisfeito, porque este ano tem sido uma excelente edição e que vai continuar a crescer”, começou por dizer o primeiro-ministro acerca do encontro com o fundador do evento.

Em abril, o irlandês anunciou que andava a visitar espaços em Lisboa com o maior construtor e operador de espaços de conferências a nível mundial, devido à falta de capacidade da FIL. E tem vindo a pedir a construção de um novo espaço, que deverá situar-se na mesma zona do Parque das Nações. “É uma negociação que está em curso com a Fundação AIP e que há-de chegar a bom porto“, garantiu agora Costa.

Criada em 2010 na Irlanda, a cimeira tecnológica, de inovação e empreendedorismo mudou-se para Lisboa, em 2016. Após o contrato celebrado no ano passada, o Web Summit irá manter-se em Portugal até, pelo menos, 2028.

“Cada ano há uma dinâmica maior neste nosso ecossistema e felizmente há mais pessoas não só a virem ao Web Summit, mas também virem para Portugal criar os seus negócios e as suas empresas”, disse Costa. “Graças muito ao Web Summit, estamos a ser reconhecidos internacionalmente como uma plataforma do empreendedorismo e da inovação a nível mundial“, acrescentou.

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